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557757345-Caderno-Legislativo-QLR-40D-S4-1

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caderno
SEMANA 04
por @viciodeumaestudante
DE LEIS E 
SÚMULAS 
DE LEIS E
SÚMULAS
Licensed to Jaqueline Lopes Bastos - jaquelopp@outlook.com
Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
0 
SEMANA	04	
	
DIA	22	
 
CONSTITUCIONAL	
 
PODER	EXECUTIVO		
Art.	80	CF.	Em	caso	de	impedimento	do	Presidente	
e	 do	 Vice-Presidente,	 ou	 vacância	 dos	 respectivos	
cargos,	 serão	 sucessivamente	 chamados	 ao	
exercício	da	Presidência	o	Presidente	da	Câmara	dos	
Deputados,	 o	 do	 Senado	 Federal	 e	 o	 do	 Supremo	
Tribunal	Federal.	
Art.	81	CF.	Vagando	os	cargos	de	Presidente	e	Vice-
Presidente	 da	 República,	 far-se-á	 eleição	 noventa	
dias	depois	de	aberta	a	última	vaga.	
§	1º	Ocorrendo	a	vacância	nos	últimos	dois	anos	do	
período	presidencial,	a	eleição	para	ambos	os	cargos	
será	 feita	 trinta	 dias	 depois	 da	 última	 vaga,	 pelo	
Congresso	Nacional,	na	forma	da	lei.	
§	 2º	 Em	 qualquer	 dos	 casos,	 os	 eleitos	 deverão	
completar	o	período	de	seus	antecessores.	
Art.	 83	 CF.	 O	 Presidente	 e	 o	 Vice-Presidente	 da	
República	não	poderão,	sem	licença	do	Congresso	
Nacional,	ausentar-se	do	País	por	período	superior	
a	quinze	dias,	sob	pena	de	perda	do	cargo.	
Art.	84	CF.	Compete	privativamente	ao	Presidente	
da	República:	
I	-	nomear	e	exonerar	os	Ministros	de	Estado;	
II	-	exercer,	com	o	auxílio	dos	Ministros	de	Estado,	a	
direção	superior	da	administração	federal;	
III	 -	 iniciar	 o	 processo	 legislativo,	 na	 forma	 e	 nos	
casos	previstos	nesta	Constituição;	
IV	 -	 sancionar,	 promulgar	 e	 fazer	 publicar	 as	 leis,	
bem	como	expedir	decretos	e	regulamentos	para	sua	
fiel	execução;	
V	-	vetar	projetos	de	lei,	total	ou	parcialmente;	
VI	-	dispor,	mediante	decreto,	sobre:											
a)	 organização	 e	 funcionamento	 da	 administração	
federal,	 quando	 não	 implicar	 aumento	 de	 despesa	
nem	criação	ou	extinção	de	órgãos	públicos;											
b)	extinção	de	 funções	ou	cargos	públicos,	quando	
vagos;											
	
VII	 -	 manter	 relações	 com	 Estados	 estrangeiros	 e	
acreditar	seus	representantes	diplomáticos;	
VIII	 -	 celebrar	 tratados,	 convenções	 e	 atos	
internacionais,	 sujeitos	 a	 referendo	 do	 Congresso	
Nacional;	
IX	-	decretar	o	estado	de	defesa	e	o	estado	de	sítio;	
X	-	decretar	e	executar	a	intervenção	federal;	
XI	 -	 remeter	 mensagem	 e	 plano	 de	 governo	 ao	
Congresso	 Nacional	 por	 ocasião	 da	 abertura	 da	
sessão	 legislativa,	 expondo	 a	 situação	 do	 País	 e	
solicitando	as	providências	que	julgar	necessárias;	
XII	 -	 conceder	 indulto	 e	 comutar	 penas,	 com	
audiência,	se	necessário,	dos	órgãos	instituídos	em	
lei;	
XIII	 -	 exercer	 o	 comando	 supremo	 das	 Forças	
Armadas,	 nomear	os	Comandantes	da	Marinha,	 do	
Exército	 e	 da	Aeronáutica,	 promover	 seus	 oficiais-
generais	 e	 nomeá-los	 para	 os	 cargos	 que	 lhes	 são	
privativos;															
XIV	-	nomear,	após	aprovação	pelo	Senado	Federal,	
os	 Ministros	 do	 Supremo	 Tribunal	 Federal	 e	 dos	
Tribunais	 Superiores,	 os	 Governadores	 de	
Territórios,	 o	 Procurador-Geral	 da	 República,	 o	
presidente	e	os	diretores	do	banco	central	e	outros	
servidores,	quando	determinado	em	lei;	
XV	 -	 nomear,	 observado	 o	 disposto	 no	art.	 73,	 os	
Ministros	do	Tribunal	de	Contas	da	União;	
XVI	 -	 nomear	 os	magistrados,	 nos	 casos	 previstos	
nesta	Constituição,	e	o	Advogado-Geral	da	União;	
XVII	-	nomear	membros	do	Conselho	da	República,	
nos	termos	do	art.	89,	VII;	
XVIII	-	convocar	e	presidir	o	Conselho	da	República	
e	o	Conselho	de	Defesa	Nacional;	
XIX	 -	 declarar	 guerra,	 no	 caso	 de	 agressão	
estrangeira,	autorizado	pelo	Congresso	Nacional	ou	
referendado	por	 ele,	 quando	ocorrida	no	 intervalo	
das	 sessões	 legislativas,	 e,	 nas	 mesmas	 condições,	
decretar,	 total	 ou	 parcialmente,	 a	 mobilização	
nacional;	
XX	-	celebrar	a	paz,	autorizado	ou	com	o	referendo	
do	Congresso	Nacional;	
XXI	 -	 conferir	 condecorações	 e	 distinções	
honoríficas;	
XXII	 -	 permitir,	 nos	 casos	 previstos	 em	 lei	
complementar,	que	forças	estrangeiras	transitem	
	
Licensed to Jaqueline Lopes Bastos - jaquelopp@outlook.com
Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
1 
pelo	 território	 nacional	 ou	 nele	 permaneçam	
temporariamente;	
XXIII	 -	 enviar	 ao	 Congresso	 Nacional	 o	 plano	
plurianual,	 o	 projeto	 de	 lei	 de	 diretrizes	
orçamentárias	 e	 as	 propostas	 de	 orçamento	
previstos	nesta	Constituição;	
XXIV	-	prestar,	anualmente,	ao	Congresso	Nacional,	
dentro	de	 sessenta	dias	 após	 a	 abertura	da	 sessão	
legislativa,	 as	 contas	 referentes	 ao	 exercício	
anterior;	
XXV	-	prover	e	extinguir	os	cargos	públicos	federais,	
na	forma	da	lei;	
XXVI	-	editar	medidas	provisórias	com	força	de	lei,	
nos	termos	do	art.	62;	
XXVII	 -	 exercer	 outras	 atribuições	 previstas	 nesta	
Constituição.	
XXVIII	-	propor	ao	Congresso	Nacional	a	decretação	
do	estado	de	calamidade	pública	de	âmbito	nacional	
previsto	 nos	 arts.	 167-B,	 167-C,	 167-D,	 167-E,	
167-F	e	167-G	desta	Constituição.								
Parágrafo	único.	O	Presidente	da	República	poderá	
delegar	as	atribuições	mencionadas	nos	incisos	VI,	
XII	e	XXV,	primeira	parte,	aos	Ministros	de	Estado,	
ao	Procurador-Geral	da	República	ou	ao	Advogado-
Geral	da	União,	que	observarão	os	limites	traçados	
nas	respectivas	delegações.	
Art.	85	CF.	São	crimes	de	responsabilidade	os	atos	
do	 Presidente	 da	 República	 que	 atentem	 contra	 a	
Constituição	Federal	e,	especialmente,	contra:	
I	-	a	existência	da	União;	
II	-	o	livre	exercício	do	Poder	Legislativo,	do	Poder	
Judiciário,	 do	 Ministério	 Público	 e	 dos	 Poderes	
constitucionais	das	unidades	da	Federação;	
III	-	o	exercício	dos	direitos	políticos,	 individuais	e	
sociais;	
IV	-	a	segurança	interna	do	País;	
V	-	a	probidade	na	administração;	
VI	-	a	lei	orçamentária;	
VII	-	o	cumprimento	das	leis	e	das	decisões	judiciais.	
Parágrafo	único.	Esses	crimes	serão	definidos	em	
lei	especial,	que	estabelecerá	as	normas	de	processo	
e	julgamento.	
Art.	86	CF.	Admitida	a	acusação	contra	o	Presidente	
da	 República,	 por	 dois	 terços	 da	 Câmara	 dos	
Deputados,	será	ele	submetido	a	julgamento	perante	
o	 Supremo	 Tribunal	 Federal,	 nas	 infrações	
penais	comuns,	ou	perante	o	Senado	Federal,	nos	
crimes	de	responsabilidade.	
§	1º	O	Presidente	ficará	suspenso	de	suas	funções:	
I	 -	 nas	 infrações	 penais	 comuns,	 se	 recebida	 a	
denúncia	 ou	 queixa-crime	 pelo	 Supremo	 Tribunal	
Federal;	
II	 -	 nos	 crimes	 de	 responsabilidade,	 após	 a	
instauração	do	processo	pelo	Senado	Federal.	
§	2º	Se,	decorrido	o	prazo	de	cento	e	oitenta	dias,	
o	 julgamento	 não	 estiver	 concluído,	 cessará	 o	
afastamento	do	Presidente,	sem	prejuízo	do	regular	
prosseguimento	do	processo.	
§	3º	Enquanto	não	sobrevier	sentença	condenatória,	
nas	infrações	comuns,	o	Presidente	da	República	não	
estará	sujeito	a	prisão.	
§	4º	O	Presidente	da	República,	na	vigência	de	seu	
mandato,	não	 pode	 ser	 responsabilizado	 por	 atos	
estranhos	ao	exercício	de	suas	funções.	
Art.	88	CF.	A	lei	disporá	sobre	a	criação	e	extinção	
de	Ministérios	e	órgãos	da	administração	pública.	
Art.	 89	 CF.	 O	 Conselho	 da	 República	 é	 órgão	
superior	de	consulta	do	Presidente	da	República,	e	
dele	participam:	
I	-	o	Vice-Presidente	da	República;	
II	-	o	Presidente	da	Câmara	dos	Deputados;	
III	-	o	Presidente	do	Senado	Federal;	
IV	-	os	líderes	da	maioria	e	da	minoria	na	Câmara	dos	
Deputados;	
V	 -	 os	 líderes	 da	maioria	 e	 da	minoria	 no	 Senado	
Federal;	
VI	-	o	Ministro	da	Justiça;	
VII	 -	 seis	 cidadãos	 brasileiros	 natos,	 com	mais	 de	
trinta	e	cinco	anos	de	idade,	sendo	dois	nomeados	
pelo	 Presidente	 da	 República,	 dois	 eleitos	 pelo	
Senado	 Federal	 e	 dois	 eleitos	 pela	 Câmara	 dos	
Deputados,	 todos	 com	 mandato	 de	 três	 anos,	
vedada	a	recondução.Art.	 90	 CF.	 Compete	 ao	 Conselho	 da	 República	
pronunciar-se	sobre:	
I	-	intervenção	federal,	estado	de	defesa	e	estado	de	
sítio;	
II	 -	 as	 questões	 relevantes	para	 a	 estabilidade	das	
instituições	democráticas.	
	
	
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2 
§	 1º	 O	 Presidente	 da	 República	 poderá	 convocar	
Ministro	 de	 Estado	 para	 participar	 da	 reunião	 do	
Conselho,	 quando	 constar	 da	 pauta	 questão	
relacionada	com	o	respectivo	Ministério.	
§	2º	A	lei	regulará	a	organização	e	o	funcionamento	
do	Conselho	da	República.		
Art.	91	CF.	O	Conselho	de	Defesa	Nacional	é	órgão	
de	consulta	do	Presidente	da	República	nos	assuntos	
relacionados	com	a	soberania	nacional	e	a	defesa	do	
Estado	 democrático,	 e	 dele	 participam	 como	
membros	natos:	
I	-	o	Vice-Presidente	da	República;	
II	-	o	Presidente	da	Câmara	dos	Deputados;	
III	-	o	Presidente	do	Senado	Federal;	
IV	-	o	Ministro	da	Justiça;	
V	-	o	Ministro	de	Estado	da	Defesa;											
VI	-	o	Ministro	das	Relações	Exteriores;	
VII	-	o	Ministro	do	Planejamento.	
VIII	-	os	Comandantes	da	Marinha,	do	Exército	e	da	
Aeronáutica.											
§	1º	Compete	ao	Conselho	de	Defesa	Nacional:	
I	-	opinar	nas	hipóteses	de	declaração	de	guerra	e	de	
celebração	da	paz,	nos	termos	desta	Constituição;	
II	-	opinar	sobre	a	decretação	do	estado	de	defesa,	
do	estado	de	sítio	e	da	intervenção	federal;	
III	-	propor	os	critérios	e	condições	de	utilização	de	
áreas	 indispensáveis	 à	 segurança	 do	 território	
nacional	 e	 opinar	 sobre	 seu	 efetivo	 uso,	
especialmente	 na	 faixa	 de	 fronteira	 e	 nas	
relacionadas	com	a	preservação	e	a	exploração	dos	
recursos	naturais	de	qualquer	tipo;	
IV	 -	 estudar,	 propor	 e	 acompanhar	 o	
desenvolvimento	 de	 iniciativas	 necessárias	 a	
garantir	 a	 independência	 nacional	 e	 a	 defesa	 do	
Estado	democrático.	
§	2º	A	lei	regulará	a	organização	e	o	funcionamento	
do	Conselho	de	Defesa	Nacional.	
SUMULA	VINCULANTE	46	-	A	definição	dos	crimes	
de	 responsabilidade	 e	 o	 estabelecimento	 das	
respectivas	normas	de	processo	e	julgamento	são	da	
competência	legislativa	privativa	da	União.	
 
 
 
 
 
PROCESSO	DO	TRABALHO	
DOS	RECURSOS		
Art.	636	CLT.	Os	recursos	devem	ser	interpostos	no	
prazo	de	10	(dez)	dias,	 contados	do	recebimento	
da	 notificação,	 perante	 autoridade	 que	 houver	
imposto	 a	 multa,	 a	 qual,	 depois	 de	 os	 informar	
encaminhá-los-á	 à	 autoridade	 de	 instância	
superior.																				
§	1º	-	O	recurso	só	terá	seguimento	se	o	interessado	
o	 instruir	 com	 a	 prova	 do	 depósito	 da	
multa.																					
§	2º	-	A	notificação	somente	será	realizada	por	meio	
de	 edital,	 publicada	 no	 órgão	 oficial,	 quando	 o	
infrator	 estiver	 em	 lugar	 incerto	 e	 não	
sabido.																								
§	3º	 -	 A	notificação	de	que	 trata	 este	 artigo	 fixará	
igualmente	 o	prazo	 de	 10	 (dez)	 dias	 para	 que	 o	
infrator	 recolha	 o	 valor	 da	 multa,	 sob	 pena	 de	
cobrança	executiva.																							
§	4º	 -	As	 guias	de	depósito	 eu	 recolhimento	 serão	
emitidas	em	3	(três)	vias	e	o	recolhimento	da	multa	
deverá	 preceder-se	 dentro	 de	 5	 (cinco)	 dias	 às	
repartições	 federais	competentes,	que	escriturarão	
a	 receita	 a	 crédito	 do	 Ministério	 da	 Trabalho	 e	
Previdência	Social.												
§	5º	 -	A	segunda	via	da	guia	do	recolhimento	será	
devolvida	pelo	infrator	à	repartição	que	a	emitiu,	até	
o	 sexto	 dia	 depois	 de	 sua	 expedição,	 para	 a	
averbação	no	processo.																							
§	6º	-	A	multa	será	reduzida	de	50%	se	o	infrator,	
renunciando	 ao	 recurso	 a	 recolher	 ao	 Tesouro	
Nacional	 dentro	 do	 prazo	 de	 10	 (dez)	 dias	
contados	 do	 recebimento	 da	 notificação	 ou	 da	
publicação	do	edital.																						
§	 7º	 -	 Para	 a	 expedição	 da	 guia,	 no	 caso	 do	§	 6º,	
deverá	o	infrator	juntar	a	notificação	com	a	prova	da	
data	do	seu	recebimento,	ou	a	folha	do	órgão	oficial	
que	publicou	o	edital.	
Art.	 769	 CLT	 -	 Nos	 casos	 omissos,	 o	 direito	
processual	comum	será	fonte	subsidiária	do	direito	
processual	do	trabalho,	exceto	naquilo	em	que	for	
incompatível	com	as	normas	deste	Título.	
Art.	 789	 CLT.	 	Nos	 dissídios	 individuais	 e	 nos	
dissídios	 coletivos	 do	 trabalho,	 nas	 ações	 e	
procedimentos	 de	 competência	 da	 Justiça	 do	
Trabalho,	 bem	 como	 nas	 demandas	 propostas	
perante	a	Justiça	Estadual,	no	exercício	da	jurisdição	
trabalhista,	as	custas	relativas	ao	processo	de	
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Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
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3 
conhecimento	incidirão	à	base	de	2%,	observado	o	
mínimo	de	R$	10,64	e	o	máximo	de	quatro	vezes	o	
limite	 máximo	 dos	 benefícios	 do	 Regime	 Geral	 de	
Previdência	Social,	e	serão	calculadas:																	
I	 –	 quando	houver	 acordo	ou	 condenação,	 sobre	o	
respectivo	valor;																			
II	 –	 quando	 houver	 extinção	 do	 processo,	 sem	
julgamento	 do	 mérito,	 ou	 julgado	 totalmente	
improcedente	 o	 pedido,	 sobre	 o	 valor	 da	
causa;																					
III	–	no	caso	de	procedência	do	pedido	formulado	em	
ação	 declaratória	 e	 em	 ação	 constitutiva,	 sobre	 o	
valor	da	causa;																							
IV	–	quando	o	valor	for	indeterminado,	sobre	o	que	
o	juiz	fixar.																				
§	 1o	As	 custas	 serão	 pagas	 pelo	 vencido,	 após	 o	
trânsito	em	julgado	da	decisão.	No	caso	de	recurso,	
as	custas	serão	pagas	e	comprovado	o	recolhimento	
dentro	do	prazo	recursal.																				
§	 2o	Não	 sendo	 líquida	 a	 condenação,	 o	 juízo	
arbitrar-lhe-á	o	valor	e	fixará	o	montante	das	custas	
processuais.																					
§	3o	Sempre	que	houver	acordo,	se	de	outra	forma	
não	 for	 convencionado,	 o	 pagamento	 das	 custas	
caberá	em	partes	iguais	aos	litigantes.																		
§	 4o	Nos	 dissídios	 coletivos,	 as	 partes	 vencidas	
responderão	 solidariamente	 pelo	 pagamento	 das	
custas,	calculadas	sobre	o	valor	arbitrado	na	decisão,	
ou	pelo	Presidente	do	Tribunal.	
Art.	 790-A	 CLT.	 São	 isentos	 do	 pagamento	 de	
custas,	 além	 dos	 beneficiários	 de	 justiça	
gratuita:														
I	 –	 a	 União,	 os	 Estados,	 o	 Distrito	 Federal,	 os	
Municípios	 e	 respectivas	 autarquias	 e	 fundações	
públicas	 federais,	estaduais	ou	municipais	que	não	
explorem	atividade	econômica;																				
II	–	o	Ministério	Público	do	Trabalho.																								
Parágrafo	 único.	 A	 isenção	 prevista	 neste	 artigo	
não	alcança	as	entidades	fiscalizadoras	do	exercício	
profissional,	 nem	 exime	 as	 pessoas	 jurídicas	
referidas	no	inciso	I	da	obrigação	de	reembolsar	as	
despesas	judiciais	realizadas	pela	parte	vencedora.			
Art.	884	CLT	-	Garantida	a	execução	ou	penhorados	
os	 bens,	 terá	 o	 executado	 5	 (cinco)	 dias	 para	
apresentar	 embargos,	 cabendo	 igual	 prazo	 ao	
exequente	para	impugnação.			
	
§	1º	-	A	matéria	de	defesa	será	restrita	às	alegações	
de	cumprimento	da	decisão	ou	do	acordo,	quitação	
ou	prescrição	da	dívida.	
§	 2º	 -	 Se	 na	 defesa	 tiverem	 sido	 arroladas	
testemunhas,	 poderá	 o	 Juiz	 ou	 o	 Presidente	 do	
Tribunal,	caso	julgue	necessários	seus	depoimentos,	
marcar	audiência	para	a	produção	das	provas,	a	qual	
deverá	realizar-se	dentro	de	5	(cinco)	dias.	
§	3º	-	Somente	nos	embargos	à	penhora	poderá	o	
executado	 impugnar	 a	 sentença	 de	 liquidação,	
cabendo	 ao	 exequente	 igual	 direito	 e	 no	 mesmo	
prazo.	
§	4o	Julgar-se-ão	na	mesma	sentença	os	embargos	e	
as	 impugnações	 à	 liquidação	 apresentadas	 pelos	
credores	trabalhista	e	previdenciário.																									
§	5o	Considera-se	inexigível	o	título	judicial	fundado	
em	 lei	 ou	 ato	 normativo	 declarados	
inconstitucionais	pelo	Supremo	Tribunal	Federal	ou	
em	 aplicaçãoou	 interpretação	 tidas	 por	
incompatíveis	 com	 a	 Constituição	
Federal.																							
§	 6o	A	 exigência	 da	 garantia	 ou	 penhora	 não	 se	
aplica	 às	entidades	 filantrópicas	e/ou	àqueles	que	
compõem	 ou	 compuseram	 a	 diretoria	 dessas	
instituições.	
Art.	 893	 CLT	 -	 Das	 decisões	 são	 admissíveis	 os	
seguintes	recursos:												
I	-	embargos;																				
II	-	recurso	ordinário;																							
III	-	recurso	de	revista;																				
IV	-	agravo.																							
§	1º	-	Os	incidentes	do	processo	são	resolvidos	pelo	
próprio	Juízo	ou	Tribunal,	admitindo-se	a	apreciação	
do	 merecimento	 das	 decisões	 interlocutórias	
somente	em	recursos	da	decisão	definitiva.																		
§	 2º	 -	 A	 interposição	 de	 recurso	 para	 o	 Supremo	
Tribunal	 Federal	 não	 prejudicará	 a	 execução	 do	
julgado.		
Art.	 895	 CLT	 -	 Cabe	 recurso	 ordinário	 para	 a	
instância	superior:	
I	-	das	decisões	definitivas	ou	terminativas	das	Varas	
e	Juízos,	no	prazo	de	8	(oito)	dias;	e																							
II	 -	 das	 decisões	 definitivas	 ou	 terminativas	 dos	
Tribunais	 Regionais,	 em	 processos	 de	 sua	
competência	originária,	no	prazo	de	8	(oito)	dias,	
quer	nos	dissídios	individuais,	quer	nos	dissídios	
coletivos.																						
Licensed to Jaqueline Lopes Bastos - jaquelopp@outlook.com
Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
4 
§	 1º	 -	 Nas	 reclamações	 sujeitas	 ao	 procedimento	
sumaríssimo,	o	recurso	ordinário:																								
II	 -	 será	 imediatamente	 distribuído,	 uma	 vez	
recebido	no	Tribunal,	devendo	o	relator	liberá-lo	no	
prazo	 máximo	 de	 dez	 dias,	 e	 a	 Secretaria	 do	
Tribunal	 ou	 Turma	 colocá-lo	 imediatamente	 em	
pauta	para	julgamento,	sem	revisor;																				
III	-	terá	parecer	oral	do	representante	do	Ministério	
Público	 presente	 à	 sessão	 de	 julgamento,	 se	 este	
entender	 necessário	 o	 parecer,	 com	 registro	 na	
certidão;																								
IV	-	terá	acórdão	consistente	unicamente	na	certidão	
de	 julgamento,	 com	 a	 indicação	 suficiente	 do	
processo	e	parte	dispositiva,	e	das	razões	de	decidir	
do	 voto	 prevalente.	 Se	 a	 sentença	 for	 confirmada	
pelos	 próprios	 fundamentos,	 a	 certidão	 de	
julgamento,	registrando	tal	circunstância,	servirá	de	
acórdão.																							
§	2º	Os	Tribunais	Regionais,	divididos	em	Turmas,	
poderão	 designar	 Turma	 para	 o	 julgamento	 dos	
recursos	 ordinários	 interpostos	 das	 sentenças	
prolatadas	nas	demandas	sujeitas	ao	procedimento	
sumaríssimo.		
Art.	 896	 CLT	 -	 Cabe	 Recurso	 de	 Revista	 para	
Turma	 do	 Tribunal	 Superior	 do	 Trabalho	 das	
decisões	 proferidas	 em	 grau	 de	 recurso	 ordinário,	
em	dissídio	individual,	pelos	Tribunais	Regionais	do	
Trabalho,	quando:	
a)	 derem	 ao	 mesmo	 dispositivo	 de	 lei	 federal	
interpretação	diversa	da	que	lhe	houver	dado	outro	
Tribunal	 Regional	 do	 Trabalho,	 no	 seu	 Pleno	 ou	
Turma,	 ou	 a	 Seção	 de	 Dissídios	 Individuais	 do	
Tribunal	 Superior	 do	 Trabalho,	 ou	 contrariarem	
súmula	de	 jurisprudência	uniforme	dessa	Corte	ou	
súmula	 vinculante	 do	 Supremo	 Tribunal	
Federal;																										
b)	 derem	 ao	 mesmo	 dispositivo	 de	 lei	 estadual,	
Convenção	 Coletiva	 de	 Trabalho,	 Acordo	 Coletivo,	
sentença	normativa	ou	regulamento	empresarial	de	
observância	 obrigatória	 em	 área	 territorial	 que	
exceda	a	jurisdição	do	Tribunal	Regional	prolator	da	
decisão	 recorrida,	 interpretação	 divergente,	 na	
forma	da	alínea	a;																								
c)	proferidas	com	violação	 literal	de	disposição	de	
lei	federal	ou	afronta	direta	e	literal	à	Constituição	
Federal.	
§	1o	O	 recurso	 de	 revista,	 dotado	de	 efeito	 apenas	
devolutivo,	será	interposto	perante	o	Presidente	do	
Tribunal	Regional	do	Trabalho,	que,	por	decisão	
	
fundamentada,	 poderá	 recebê-lo	 ou	 denegá-
lo.																					
§	1o-A.	Sob	pena	de	não	conhecimento,	é	ônus	da	
parte:																		
I	 -	 indicar	 o	 trecho	 da	 decisão	 recorrida	 que	
consubstancia	o	prequestionamento	da	controvérsia	
objeto	do	recurso	de	revista;																					
II	 -	 indicar,	 de	 forma	 explícita	 e	 fundamentada,	
contrariedade	 a	 dispositivo	 de	 lei,	 súmula	 ou	
orientação	jurisprudencial	do	Tribunal	Superior	do	
Trabalho	 que	 conflite	 com	 a	 decisão	
regional;																						
III	 -	 expor	 as	 razões	 do	 pedido	 de	 reforma,	
impugnando	 todos	 os	 fundamentos	 jurídicos	 da	
decisão	recorrida,	inclusive	mediante	demonstração	
analítica	de	cada	dispositivo	de	lei,	da	Constituição	
Federal,	 de	 súmula	 ou	 orientação	 jurisprudencial	
cuja	contrariedade	aponte.																					
IV	-	transcrever	na	peça	recursal,	no	caso	de	suscitar	
preliminar	de	nulidade	de	 julgado	por	negativa	de	
prestação	 jurisdicional,	 o	 trecho	 dos	 embargos	
declaratórios	em	que	foi	pedido	o	pronunciamento	
do	 tribunal	 sobre	 questão	 veiculada	 no	 recurso	
ordinário	e	o	trecho	da	decisão	regional	que	rejeitou	
os	 embargos	 quanto	 ao	 pedido,	 para	 cotejo	 e	
verificação,	 de	 plano,	 da	 ocorrência	 da	
omissão.																				
§	 2o	Das	 decisões	 proferidas	 pelos	 Tribunais	
Regionais	 do	 Trabalho	 ou	 por	 suas	 Turmas,	 em	
execução	 de	 sentença,	 inclusive	 em	 processo	
incidente	 de	 embargos	 de	 terceiro,	 não	 caberá	
Recurso	 de	 Revista,	 salvo	 na	 hipótese	 de	 ofensa	
direta	e	literal	de	norma	da	Constituição	Federal.	
§	7o	A	divergência	apta	a	ensejar	o	recurso	de	revista	
deve	 ser	 atual,	 não	 se	 considerando	 como	 tal	 a	
ultrapassada	 por	 súmula	 do	 Tribunal	 Superior	 do	
Trabalho	 ou	 do	 Supremo	 Tribunal	 Federal,	 ou	
superada	por	 iterativa	 e	notória	 jurisprudência	do	
Tribunal	Superior	do	Trabalho.																														
§	 8o	Quando	 o	 recurso	 fundar-se	 em	 dissenso	 de	
julgados,	incumbe	ao	recorrente	o	ônus	de	produzir	
prova	 da	 divergência	 jurisprudencial,	 mediante	
certidão,	 cópia	 ou	 citação	 do	 repositório	 de	
jurisprudência,	oficial	ou	credenciado,	inclusive	em	
mídia	 eletrônica,	 em	 que	 houver	 sido	 publicada	 a	
decisão	 divergente,	 ou	 ainda	 pela	 reprodução	 de	
julgado	 disponível	 na	 internet,	 com	 indicação	 da	
respectiva	fonte,	mencionando,	em	qualquer	caso,	as	
circunstâncias	que	 identifiquem	ou	assemelhem	os	
casos	confrontados.																						
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5 
§	 9o	Nas	 causas	 sujeitas	 ao	 procedimento	
sumaríssimo,	 somente	 será	 admitido	 recurso	 de	
revista	 por	 contrariedade	 a	 súmula	 de	
jurisprudência	 uniforme	 do	 Tribunal	 Superior	 do	
Trabalho	 ou	 a	 súmula	 vinculante	 do	 Supremo	
Tribunal	 Federal	 e	 por	 violação	 direta	
da	Constituição	Federal.																							
§	 10.	 	Cabe	 recurso	 de	 revista	 por	 violação	 a	 lei	
federal,	por	divergência	jurisprudencial	e	por	ofensa	
à	Constituição	Federal	nas	execuções	fiscais	e	nas	
controvérsias	da	 fase	de	execução	que	envolvam	a	
Certidão	Negativa	de	Débitos	Trabalhistas	 (CNDT),	
criada	 pela	Lei	 no	12.440,	 de	 7	 de	 julho	 de	
2011.																							
§	11.		Quando	o	recurso	tempestivo	contiver	defeito	
formal	que	não	se	repute	grave,	o	Tribunal	Superior	
do	 Trabalho	 poderá	 desconsiderar	 o	 vício	 ou	
mandar	saná-lo,	julgando	o	mérito.		
§	 12.	 	Da	 decisão	 denegatória	 caberá	 agravo,	 no	
prazo	de	8	(oito)	dias.																			
§	13.		Dada	a	relevância	da	matéria,	por	iniciativa	de	
um	 dos	 membros	 da	 Seção	 Especializada	 em	
Dissídios	 Individuais	 do	 Tribunal	 Superior	 do	
Trabalho,	aprovada	pela	maioria	dos	integrantes	da	
Seção,	o	julgamento	a	que	se	refere	o	§	3o	poderá	ser	
afeto	ao	Tribunal	Pleno.								
§	 14.	 	O	 relator	 do	 recurso	 de	 revista	 poderádenegar-lhe	 seguimento,	 em	 decisão	 monocrática,	
nas	 hipóteses	 de	 intempestividade,	 deserção,	
irregularidade	de	representação	ou	de	ausência	de	
qualquer	outro	pressuposto	extrínseco	ou	intrínseco	
de	admissibilidade.	
Art.	897	CLT	-	Cabe	agravo,	no	prazo	de	8	(oito)	
dias:																						
a)	de	petição,	das	decisões	do	Juiz	ou	Presidente,	nas	
execuções;											
b)	de	instrumento,	dos	despachos	que	denegarem	a	
interposição	de	recursos.																				
§	1º	-	O	agravo	de	petição	só	será	recebido	quando	o	
agravante	delimitar,	justificadamente,	as	matérias	
e	 os	 valores	 impugnados,	 permitida	 a	 execução	
imediata	 da	 parte	 remanescente	 até	 o	 final,	 nos	
próprios	 autos	 ou	 por	 carta	 de	
sentença.																															
§	2º	-	O	agravo	de	instrumento	interposto	contra	o	
despacho	 que	 não	 receber	 agravo	 de	petição	 não	
suspende	a	execução	da	sentença.		
	
	
§	 3o	Na	 hipótese	 da	 alínea	a	deste	 artigo,	 o	 agravo	
será	 julgado	 pelo	 próprio	 tribunal,	 presidido	 pela	
autoridade	recorrida,	salvo	se	se	tratar	de	decisão	
de	Juiz	do	Trabalho	de	1ª	Instância	ou	de	Juiz	de	
Direito,	quando	o	julgamento	competirá	a	uma	das	
Turmas	 do	 Tribunal	 Regional	 a	 que	 estiver	
subordinado	 o	 prolator	 da	 sentença,	 observado	 o	
disposto	no	art.	679,	a	quem	este	remeterá	as	peças	
necessárias	para	o	exame	da	matéria	controvertida,	
em	autos	apartados,	ou	nos	próprios	autos,	se	tiver	
sido	 determinada	 a	 extração	 de	 carta	 de	
sentença.																							
§	4º	-	Na	hipótese	da	alínea	b	deste	artigo,	o	agravo	
será	 julgado	 pelo	 Tribunal	 que	 seria	 competente	
para	 conhecer	 o	 recurso	 cuja	 interposição	 foi	
denegada.																							
§	 5o	Sob	 pena	 de	 não	 conhecimento,	 as	 partes	
promoverão	a	 formação	do	 instrumento	do	agravo	
de	 modo	 a	 possibilitar,	 caso	 provido,	 o	 imediato	
julgamento	 do	 recurso	 denegado,	 instruindo	 a	
petição	de	interposição:	
I	 -	 obrigatoriamente,	 com	 cópias	 da	 decisão	
agravada,	 da	 certidão	da	 respectiva	 intimação,	das	
procurações	 outorgadas	 aos	 advogados	 do	
agravante	 e	 do	 agravado,	 da	 petição	 inicial,	 da	
contestação,	 da	 decisão	 originária,	 do	 depósito	
recursal	 referente	 ao	 recurso	 que	 se	 pretende	
destrancar,	 da	 comprovação	 do	 recolhimento	 das	
custas	 e	 do	 depósito	 recursal	 a	 que	 se	 refere	 o	§	
7o	do	art.	899	desta	Consolidação;																			
II	 -	 facultativamente,	 com	 outras	 peças	 que	 o	
agravante	 reputar	 úteis	 ao	 deslinde	 da	matéria	 de	
mérito	controvertida																		
§	 6o	O	 agravado	 será	 intimado	 para	 oferecer	
resposta	 ao	 agravo	 e	 ao	 recurso	 principal,	
instruindo-a	 com	 as	 peças	 que	 considerar	
necessárias	 ao	 julgamento	 de	 ambos	 os	
recursos.											
§	7o	Provido	o	agravo,	a	Turma	deliberará	sobre	o	
julgamento	do	recurso	principal,	observando-se,	se	
for	o	caso,	daí	em	diante,	o	procedimento	relativo	a	
esse	recurso.																											
§	8o	Quando	o	agravo	de	petição	versar	apenas	sobre	
as	 contribuições	 sociais,	 o	 juiz	 da	 execução	
determinará	 a	 extração	 de	 cópias	 das	 peças	
necessárias,	 que	 serão	 autuadas	 em	 apartado,	
conforme	 dispõe	 o	§	 3o,	 parte	 final,	 e	 remetidas	 à	
instância	 superior	 para	 apreciação,	 após	
contraminuta.	
	
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6 
Art.	897-A	CLT	Caberão	embargos	de	declaração	
da	 sentença	 ou	 acórdão,	 no	 prazo	 de	 cinco	 dias,	
devendo	 seu	 julgamento	 ocorrer	 na	 primeira	
audiência	 ou	 sessão	 subsequente	 a	 sua	
apresentação,	 registrado	 na	 certidão,	 admitido	
efeito	modificativo	da	decisão	nos	casos	de	omissão	
e	 contradição	 no	 julgado	 e	manifesto	 equívoco	 no	
exame	dos	pressupostos	extrínsecos	do	recurso.		
§	 1o	Os	 erros	materiais	 poderão	 ser	 corrigidos	 de	
ofício	 ou	 a	 requerimento	 de	 qualquer	 das	
partes.																			
§	2o	Eventual	 efeito	modificativo	dos	 embargos	de	
declaração	 somente	 poderá	 ocorrer	 em	virtude	da	
correção	de	vício	na	decisão	embargada	e	desde	que	
ouvida	 a	 parte	 contrária,	 no	 prazo	 de	 5	 (cinco)	
dias.																				
§	 3o	Os	 embargos	 de	 declaração	 interrompem	 o	
prazo	 para	 interposição	 de	 outros	 recursos,	 por	
qualquer	das	partes,	salvo	quando	intempestivos,	
irregular	a	representação	da	parte	ou	ausente	a	
sua	assinatura.	
Art.	 899	 CLT	 -	 Os	 recursos	 serão	 interpostos	 por	
simples	 petição	 e	 terão	 efeito	 meramente	
devolutivo,	 salvo	 as	 exceções	 previstas	 neste	
Título,	 permitida	 a	 execução	 provisória	 até	 a	
penhora.												
§	1º	Sendo	a	condenação	de	valor	até	10	(dez)	vezes	
o	salário-mínimo	regional,	nos	dissídios	individuais,	
só	 será	 admitido	 o	 recurso	 inclusive	 o	
extraordinário,	 mediante	 prévio	 depósito	 da	
respectiva	 importância.	 Transitada	 em	 julgado	 a	
decisão	 recorrida,	 ordenar-se-á	 o	 levantamento	
imediato	 da	 importância	 de	 depósito,	 em	 favor	 da	
parte	 vencedora,	 por	 simples	 despacho	 do	
juiz.																	
§	 2º	 Tratando-se	 de	 condenação	 de	 valor	
indeterminado,	o	depósito	corresponderá	ao	que	for	
arbitrado,	para	efeito	de	custas,	pela	Junta	ou	Juízo	
de	Direito,	até	o	limite	de	10	(dez)	vezes	o	salário-
mínimo	da	região.	
§	 4o	O	 depósito	 recursal	 será	 feito	 em	 conta	
vinculada	 ao	 juízo	 e	 corrigido	 com	 os	 mesmos	
índices	da	poupança.	
§	6º	-	Quando	o	valor	da	condenação,	ou	o	arbitrado	
para	 fins	de	 custas,	exceder	o	 limite	de	10	 (dez)	
vezes	o	salário-mínimo	da	região,	o	depósito	para	
fins	de	recursos	será	limitado	a	este	valor.				
§	 7o	No	 ato	 de	 interposição	 do	 agravo	 de	
instrumento,	o	depósito	recursal	corresponderá	a	
	
50%	 do	 valor	 do	 depósito	 do	 recurso	 ao	 qual	 se	
pretende	destrancar.																		
§	 8o	Quando	 o	 agravo	 de	 instrumento	 tem	 a	
finalidade	de	destrancar	 recurso	de	 revista	 que	 se	
insurge	 contra	 decisão	 que	 contraria	 a	
jurisprudência	 uniforme	 do	 Tribunal	 Superior	 do	
Trabalho,	consubstanciada	nas	suas	súmulas	ou	em	
orientação	 jurisprudencial,	 não	 haverá	
obrigatoriedade	 de	 se	 efetuar	 o	 depósito	
referido	no	§	7o	deste	artigo.																
§	 9o	O	 valor	 do	 depósito	 recursal	 será	 reduzido	
pela	 metade	 para	 entidades	 sem	 fins	 lucrativos,	
empregadores	 domésticos,	 microempreendedores	
individuais,	microempresas	e	empresas	de	pequeno	
porte.																
§	 10.	 	São	 isentos	 do	 depósito	 recursal	 os	
beneficiários	 da	 justiça	 gratuita,	 as	 entidades	
filantrópicas	 e	 as	 empresas	 em	 recuperação	
judicial.																					
§	11.		O	depósito	recursal	poderá	ser	substituído	por	
fiança	bancária	ou	seguro	garantia	judicial.		
SUMULA	8	TST	-	A	juntada	de	documentos	na	fase	
recursal	 só	 se	 justifica	 quando	 provado	 o	 justo	
impedimento	para	sua	oportuna	apresentação	ou	se	
referir	a	fato	posterior	à	sentença.	
SUMULA	86	TST	-	Não	ocorre	deserção	de	recurso	
da	massa	falida	por	falta	de	pagamento	de	custas	ou	
de	depósito	do	valor	da	condenação.	Esse	privilégio,	
todavia,	não	 se	 aplica	 à	 empresa	 em	 liquidação	
extrajudicial.	
SUMULA	126	TST	-	Incabível	o	recurso	de	revista	ou	
de	 embargos	 (arts.	 896	e	894,	 "b",	 da	CLT)	 para	
reexame	de	fatos	e	provas.	
SUMULA	128	TST	
I	 -	 É	 ônus	 da	 parte	 recorrente	 efetuar	 o	 depósito	
legal,	integralmente,	em	relação	a	cada	novo	recurso	
interposto,	sob	pena	de	deserção.	Atingido	o	valor	da	
condenação,	 nenhum	 depósito	 mais	 é	 exigido	
para	qualquer	recurso.		
II	-	Garantido	o	juízo,	na	fase	executória,	a	exigência	
de	depósito	para	recorrer	de	qualquer	decisão	viola	
os	incisos	II	e	LV	do	art.	5º	da	CF/1988.	Havendo,	
porém,	 elevação	 do	 valor	 do	 débito,	 exige-se	 a	
complementação	da	garantia	do	juízo.		
III	-	Havendo	condenação	solidária	de	duas	ou	maisempresas,	 o	 depósito	 recursal	 efetuado	 por	 uma	
delas	 aproveita	 as	 demais,	 quando	 a	 empresa	 que	
efetuou	o	depósito	não	pleiteia	sua	exclusão	da	lide.	
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7 
SUMULA	 161	 TST	 -	 Se	 não	 há	 condenação	 a	
pagamento	em	pecúnia,	descabe	o	depósito	de	que	
tratam	os	§§	1º	e	2º	do	art.	899	da	CLT	
SUMULA	201	TST	-	Da	decisão	de	Tribunal	Regional	
do	Trabalho	em	mandado	de	segurança	cabe	recurso	
ordinário,	 no	 prazo	 de	 8	 dias,	 para	 o	 Tribunal	
Superior	 do	 Trabalho,	 e	 igual	 dilação	 para	 o	
recorrido	 e	 interessados	 apresentarem	 razões	 de	
contrariedade.	
SUMULA	 214	 TST	 -	 Na	 Justiça	 do	 Trabalho,	 nos	
termos	 do	 art.	 893,	 §	 1º,	 da	 CLT,	 as	 decisões	
interlocutórias	 não	 ensejam	 recurso	 imediato,	
salvo	 nas	 hipóteses	 de	 decisão:	 a)	 de	 Tribunal	
Regional	 do	 Trabalho	 contrária	 à	 Súmula	 ou	
Orientação	Jurisprudencial	do	Tribunal	Superior	do	
Trabalho;	 b)	 suscetível	 de	 impugnação	 mediante	
recurso	 para	 o	 mesmo	 Tribunal;	 c)	 que	 acolhe	
exceção	de	incompetência	territorial,	com	a	remessa	
dos	autos	para	Tribunal	Regional	distinto	daquele	a	
que	 se	 vincula	 o	 juízo	 excepcionado,	 consoante	 o	
disposto	no	art.	799,	§	2º,	da	CLT.	
SUMULA	 245	 TST	 -	 O	 depósito	 recursal	 deve	 ser	
feito	e	comprovado	no	prazo	alusivo	ao	recurso.	A	
interposição	 antecipada	 deste	 não	 prejudica	 a	
dilação	legal.	
SUMULA	266	TST	-	A	admissibilidade	do	recurso	de	
revista	 interposto	de	acórdão	proferido	em	agravo	
de	 petição,	 na	 liquidação	 de	 sentença	 ou	 em	
processo	 incidente	 na	 execução,	 inclusive	 os	
embargos	de	terceiro,	depende	de	demonstração	
inequívoca	 de	 violência	 direta	 à	 Constituição	
Federal.	
SUMULA	283	TST	-	O	recurso	adesivo	é	compatível	
com	o	processo	do	trabalho	e	cabe,	no	prazo	de	8	
(oito)	 dias,	 nas	 hipóteses	 de	 interposição	 de	
recurso	ordinário,	de	agravo	de	petição,	de	revista	e	
de	 embargos,	 sendo	 desnecessário	 que	 a	 matéria	
nele	veiculada	esteja	relacionada	com	a	do	recurso	
interposto	pela	parte	contrária.	
SUMULA	297	TST	
I.	 Diz-se	 prequestionada	 a	 matéria	 ou	 questão	
quando	 na	 decisão	 impugnada	 haja	 sido	 adotada,	
explicitamente,	tese	a	respeito.	
II.	 Incumbe	 à	 parte	 interessada,	 desde	 que	 a	
matéria	 haja	 sido	 invocada	 no	 recurso	 principal,	
opor	 embargos	 declaratórios	 objetivando	 o	
pronunciamento	 sobre	 o	 tema,	 sob	 pena	 de	
preclusão.	
	
	
III.	Considera-se	prequestionada	a	questão	jurídica	
invocada	no	recurso	principal	sobre	a	qual	se	omite	
o	Tribunal	de	pronunciar	tese,	não	obstante	opostos	
embargos	de	declaração.	
SUMULA	333	TST	-	Não	ensejam	recurso	de	revista	
decisões	 superadas	 por	 iterativa,	 notória	 e	 atual	
jurisprudência	do	Tribunal	Superior	do	Trabalho.	
SUMULA	 353	 TST	 -	 Não	 cabem	 embargos	 para	 a	
Seção	de	Dissídios	Individuais	de	decisão	de	Turma	
proferida	em	agravo,	salvo:		
a)	 da	 decisão	 que	 não	 conhece	 de	 agravo	 de	
instrumento	 ou	 de	 agravo	 pela	 ausência	 de	
pressupostos	extrínsecos;		
b)	da	decisão	que	nega	provimento	a	agravo	contra	
decisão	 monocrática	 do	 Relator,	 em	 que	 se	
proclamou	a	 ausência	de	pressupostos	 extrínsecos	
de	agravo	de	instrumento;		
c)	 para	 revisão	 dos	 pressupostos	 extrínsecos	 de	
admissibilidade	do	recurso	de	revista,	cuja	ausência	
haja	sido	declarada	originariamente	pela	Turma	no	
julgamento	do	agravo;		
d)	 para	 impugnar	 o	 conhecimento	 de	 agravo	 de	
instrumento;		
e)	 para	 impugnar	a	 imposição	de	multas	previstas	
nos	arts.	1.021,	§	4º,	do	CPC	de	2015	ou	1.026,	§	2º,	
do	CPC	de	2015	(art.	538,	parágrafo	único,	do	CPC	de	
1973,	ou	art.	557,	§	2º,	do	CPC	de	1973).	
f)	contra	decisão	de	Turma	proferida	em	agravo	em	
recurso	 de	 revista,	 nos	 termos	 do	art.	 894,	 II,	 da	
CLT.	
SUMULA	387	TST	
I	 -	 A	 Lei	 nº	 9.800,	 de	 26.05.1999,	 é	 aplicável	
somente	a	recursos	interpostos	após	o	início	de	sua	
vigência.		
II	-	A	contagem	do	quinquidio	para	apresentação	dos	
originais	 de	 recurso	 interposto	 por	 intermédio	 de	
fac-símile	 começa	 a	 fluir	 do	 dia	 subsequente	 ao	
término	do	prazo	recursal,	nos	termos	do	art.	2º	da	
Lei	nº	9.800,	de	26.05.1999,	e	não	do	dia	seguinte	
à	 interposição	 do	 recurso,	 se	 esta	 se	 deu	 antes	 do	
termo	final	do	prazo.		
III	-	Não	se	tratando	a	juntada	dos	originais	de	ato	
que	dependa	de	notificação,	pois	a	parte,	ao	interpor	
o	recurso,	já	tem	ciência	de	seu	ônus	processual,	não	
se	aplica	a	regra	do	art.	224	do	CPC	de	2015	(art.	
184	 do	 CPC	 de	 1973)	 quanto	 ao	 "dies	 a	 quo",	
podendo	coincidir	com	sábado,	domingo	ou	feriado.		
	
	
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Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
8 
IV	 –	 A	 autorização	 para	 utilização	 do	 fac-símile,	
constante	 do	 art.	 1º	 da	 Lei	 n.º	 9.800,	 de	
26.05.1999,	somente	alcança	as	hipóteses	em	que	
o	 documento	 é	 dirigido	 diretamente	 ao	 órgão	
jurisdicional,	 não	 se	 aplicando	 à	 transmissão	
ocorrida	entre	particulares.	
SUMULA	414	TST	
I	 –	 A	 tutela	 provisória	 concedida	 na	 sentença	 não	
comporta	 impugnação	 pela	 via	 do	 mandado	 de	
segurança,	 por	 ser	 impugnável	 mediante	 recurso	
ordinário.	 É	 admissível	 a	 obtenção	 de	 efeito	
suspensivo	 ao	 recurso	 ordinário	 mediante	
requerimento	dirigido	ao	tribunal,	ao	relator	ou	ao	
presidente	 ou	 ao	 vice-presidente	 do	
tribunal	 recorrido,	 por	 aplicação	 subsidiária	 ao	
processo	do	trabalho	do	artigo	1.029,	§	5º,	do	CPC	
de	2015.	
II	 –	 No	 caso	 de	 a	 tutela	 provisória	 haver	 sido	
concedida	 ou	 indeferida	 antes	 da	 sentença,	 cabe	
mandado	de	segurança,	em	 face	da	 inexistência	de	
recurso	próprio.	
III	 –	 A	 superveniência	 da	 sentença,	 nos	 autos	
originários,	 faz	 perder	 o	 objeto	 do	 mandado	 de	
segurança	 que	 impugnava	 a	 concessão	 ou	 o	
indeferimento	da	tutela	provisória.	
SUMULA	416	TST	 -	 Devendo	 o	 agravo	 de	 petição	
delimitar	 justificadamente	 a	 matéria	 e	 os	 valores	
objeto	 de	 discordância,	não	 fere	 direito	 líquido	 e	
certo	 o	 prosseguimento	 da	 execução	 quanto	 aos	
tópicos	e	valores	não	especificados	no	agravo.	
SUMULA	424	TST	-	O	§	1º	do	art.	636	da	CLT,	que	
estabelece	a	exigência	de	prova	do	depósito	prévio	
do	valor	da	multa	cominada	em	razão	de	autuação	
administrativa	 como	 pressuposto	 de	
admissibilidade	de	recurso	administrativo,	não	 foi	
recepcionado	pela	Constituição	Federal	de	1988,	
ante	a	sua	incompatibilidade	com	o	inciso	LV	do	art.	
5º.	
SUMULA	435	TST	-	Aplica-se	subsidiariamente	ao	
processo	do	trabalho	o	art.	932	do	CPC	de	2015		
SUMULA	 442	 TST	 -	 Nas	 causas	 sujeitas	 ao	
procedimento	 sumaríssimo,	 a	 admissibilidade	 de	
recurso	de	revista	está	limitada	à	demonstração	de	
violação	direta	a	dispositivo	da	Constituição	Federal	
ou	contrariedade	a	Súmula	do	Tribunal	Superior	do	
Trabalho,	 não	 se	 admitindo	 o	 recurso	 por	
contrariedade	 a	 Orientação	 Jurisprudencial	 deste	
Tribunal	 (Livro	 II,	 Título	 II,	 Capítulo	 III,	 do	
RITST),	ante	a	ausência	de	previsão	no	art.	896,	§	
6º,	da	CLT.	
	
OJ	120	SDI	1	
I	 -	 Verificada	 a	 total	 ausência	 de	 assinatura	 no	
recurso,	o	 juiz	ou	o	relator	concederá	prazo	de	5	
(cinco)	 dias	 para	 que	 seja	 sanado	 o	 vício.	
Descumprida	 a	 determinação,	 o	 recurso	 será	
reputado	inadmissível	(art.	932,	parágrafo	único,	
do	CPC	de	2015).	
II	-	É	válido	o	recurso	assinado,	ao	menos,	na	petição	
de	apresentação	ou	nas	razões	recursais.	
OJ	140	SDI	1	-	Em	caso	de	recolhimento	insuficiente	
das	 custas	 processuais	 ou	 do	 depósito	 recursal,	
somente	haverá	deserção	do	recurso	se,	concedido	
o	prazo	de	5	(cinco)	dias	previsto	no	§	2º	do	art.	
1.007	 do	 CPC	 de	 2015,	 o	 recorrentenão	
complementar	e	comprovar	o	valor	devido.	
OJ	 409	 SDI	 1	 -	 O	 recolhimento	 do	 valor	 da	multa	
imposta	como	sanção	por	litigância	de	má-fé	(art.	81	
do	CPC	de	2015	–	art.	18	do	CPC	de	1973)	não	é	
pressuposto	objetivo	para	interposição	dos	recursos	
de	natureza	trabalhista.	
OJ	100	SDI	2	-	Não	 cabe	 recurso	ordinário	para	 o	
TST	de	decisão	proferida	pelo	Tribunal	Regional	do	
Trabalho	 em	 agravo	 regimental	 interposto	 contra	
despacho	que	concede	ou	não	liminar	em	ação	
cautelar	ou	em	mandado	de	segurança,	uma	vez	que	
o	processo	ainda	pende	de	decisão	definitiva	do	
Tribunal	"a	quo".	
DO	ACORDO		
Art.	831	CLT	 -	A	decisão	será	proferida	depois	de	
rejeitada	pelas	partes	a	proposta	de	conciliação.	
Parágrafo	 único.	 No	 caso	 de	 conciliação,	 o	 termo	
que	 for	 lavrado	 valerá	 como	 decisão	 irrecorrível,	
salvo	 para	 a	 Previdência	 Social	 quanto	 às	
contribuições	que	lhe	forem	devidas.																		
Art.	832	CLT	-	Da	decisão	deverão	constar	o	nome	
das	 partes,	 o	 resumo	 do	 pedido	 e	 da	 defesa,	 a	
apreciação	das	provas,	os	fundamentos	da	decisão	e	
a	respectiva	conclusão.	
§	1º	-	Quando	a	decisão	concluir	pela	procedência	do	
pedido,	determinará	o	prazo	e	as	condições	para	o	
seu	cumprimento.	
§	2º	 -	A	decisão	mencionará	sempre	as	custas	que	
devam	ser	pagas	pela	parte	vencida.	
§	 3o	As	 decisões	 cognitivas	 ou	 homologatórias	
deverão	 sempre	 indicar	 a	 natureza	 jurídica	 das	
parcelas	 constantes	 da	 condenação	 ou	 do	 acordo	
homologado,	inclusive	o	limite	de	responsabilidade	
	
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9 
de	 cada	 parte	 pelo	 recolhimento	 da	 contribuição	
previdenciária,	se	for	o	caso.																	
§	3º-A.	 	Para	os	fins	do	§	3º	deste	artigo,	salvo	na	
hipótese	 de	 o	 pedido	 da	 ação	 limitar-se	
expressamente	ao	reconhecimento	de	verbas	de	
natureza	exclusivamente	indenizatória,	a	parcela	
referente	às	verbas	de	natureza	remuneratória	não	
poderá	 ter	 como	 base	 de	 cálculo	 valor	
inferior:																		
I	 -	 ao	 salário-mínimo,	 para	 as	 competências	 que	
integram	 o	 vínculo	 empregatício	 reconhecido	 na	
decisão	cognitiva	ou	homologatória;	ou															
II	 -	 à	 diferença	 entre	 a	 remuneração	 reconhecida	
como	devida	na	decisão	cognitiva	ou	homologatória	
e	a	efetivamente	paga	pelo	empregador,	cujo	valor	
total	referente	a	cada	competência	não	será	inferior	
ao	salário-mínimo.																	
§	3º-B	Caso	haja	piso	salarial	da	categoria	definido	
por	acordo	ou	convenção	coletiva	de	trabalho,	o	seu	
valor	deverá	ser	utilizado	como	base	de	cálculo	para	
os	fins	do	§	3º-A	deste	artigo.	
§	4o	A	União	será	intimada	das	decisões	homologat
órias	de	acordos	que	contenham	parcela	indenizató
ria,	na	forma	do	art.	20	da	Lei	no	11.033,	de	21	de	
dezembro	de	2004,	facultada	a	interposição	de	re
curso	relativo	aos	tributos	que	lhe	forem	devidos.					
§	5o	Intimada	da	sentença,	a	União	poderá	interpor	
recurso	relativo	à	discriminação	de	que	trata	o	§	3o	
deste	artigo.																						
§	6o	O	acordo	celebrado	após	o	trânsito	em	julgado	
da	sentença	ou	após	a	elaboração	dos	cálculos	de	liq
uidação	de	sentença	não	prejudicará	os	créditos	d
a	União.																				
§	7o	O	Ministro	de	Estado	da	Fazenda	poderá,	medi
ante	ato	fundamentado,	dispensar	a	manifestação	d
a	União	nas	decisões	homologatórias	de	acordos	em
	que	o	montante	da	parcela	indenizatória	envolvida	
ocasionar	perda	de	escala	decorrente	da	atuação	do
	órgão	jurídico.	
Art.	 846	 CLT	 -	 Aberta	 a	 audiência,	 o	 juiz	 ou	
presidente	proporá	a	conciliação.																								
§	1º	-	Se	houver	acordo	lavrar-se-á	termo,	assinado	
pelo	presidente	e	pelos	litigantes,	consignando-se	o	
prazo	 e	 demais	 condições	 para	 seu	
cumprimento.																									
	
	
	
§	2º	-	Entre	as	condições	a	que	se	refere	o	parágrafo	
anterior,	poderá	ser	estabelecida	a	de	 ficar	a	parte	
que	 não	 cumprir	 o	 acordo	 obrigada	 a	 satisfazer	
integralmente	 o	 pedido	ou	pagar	 uma	 indenização	
convencionada,	sem	prejuízo	do	cumprimento	do	
acordo.	
Art.	764	CLT	-	Os	dissídios	individuais	ou	coletivos	
submetidos	 à	 apreciação	 da	 Justiça	 do	 Trabalho	
serão	sempre	sujeitos	à	conciliação.	
§	 1º	 -	 Para	 os	 efeitos	 deste	 artigo,	 os	 juízes	 e	
Tribunais	do	Trabalho	empregarão	sempre	os	seus	
bons	ofícios	e	persuasão	no	sentido	de	uma	solução	
conciliatória	dos	conflitos.	
§	 2º	 -	 Não	 havendo	 acordo,	 o	 juízo	 conciliatório	
converter-se-á	 obrigatoriamente	 em	 arbitral,	
proferindo	decisão	na	forma	prescrita	neste	Título.	
§	3º	-	É	 lícito	às	partes	celebrar	acordo	que	ponha	
termo	 ao	 processo,	 ainda	 mesmo	 depois	 de	
encerrado	o	juízo	conciliatório.	
SUMULA	 418	 TST	 -	 A	 homologação	 de	 acordo	
constitui	 faculdade	 do	 juiz,	 inexistindo	 direito	
líquido	 e	 certo	 tutelável	 pela	 via	 do	 mandado	 de	
segurança.	
SUMULA	 259	 TST	 -	 Só	 por	 ação	 rescisória	 é	
impugnável	 o	 termo	 de	 conciliação	 previsto	 no	
parágrafo	único	do	art.	831	da	CLT.	
OJ	 376	 SDI	 1	 -	 É	 devida	 a	 contribuição	
previdenciária	sobre	o	valor	do	acordo	celebrado	e	
homologado	após	o	trânsito	em	julgado	de	decisão	
judicial,	 respeitada	a	proporcionalidade	de	valores	
entre	as	parcelas	de	natureza	salarial	e	indenizatória	
deferidas	 na	 decisão	 condenatória	 e	 as	 parcelas	
objeto	do	acordo.	
OJ	 132	 SDI	 2	 -	 Acordo	 celebrado	 -	 homologado	
judicialmente	 -	 em	 que	 o	 empregado	 dá	 plena	 e	
ampla	 quitação,	 sem	 qualquer	 ressalva,	 alcança	
não	 só	 o	 objeto	 da	 inicial,	 como	 também	 todas	 as	
demais	 parcelas	 referentes	 ao	 extinto	 contrato	 de	
trabalho,	violando	a	coisa	julgada,	a	propositura	de	
nova	reclamação	trabalhista.	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 
DIA	23	
	
PROCESSO	CIVIL	
SENTENÇA	E	COISA	JULGADA		
Art.	 485	 CPC.	 O	 juiz	 não	 resolverá	 o	 mérito	
quando:	
I	-	indeferir	a	petição	inicial;	
II	-	o	processo	ficar	parado	durante	mais	de	1	(um)	
ano	por	negligência	das	partes;	
III	-	por	não	promover	os	atos	e	as	diligências	que	
lhe	incumbir,	o	autor	abandonar	a	causa	por	mais	de	
30	(trinta)	dias;	
IV	 -	 verificar	 a	 ausência	 de	 pressupostos	 de	
constituição	e	de	desenvolvimento	válido	e	regular	
do	processo;	
V	 -	 reconhecer	 a	 existência	 de	 perempção,	 de	
litispendência	ou	de	coisa	julgada;	
VI	 -	 verificar	 ausência	 de	 legitimidade	 ou	 de	
interesse	processual;	
VII	-	acolher	a	alegação	de	existência	de	convenção	
de	arbitragem	ou	quando	o	juízo	arbitral	reconhecer	
sua	competência;	
VIII	-	homologar	a	desistência	da	ação;	
IX	 -	 em	 caso	 de	 morte	 da	 parte,	 a	 ação	 for	
considerada	intransmissível	por	disposição	legal;	e	
X	-	nos	demais	casos	prescritos	neste	Código.	
§	1º	Nas	hipóteses	descritas	nos	 incisos	 II	e	 III,	 a	
parte	será	intimada	pessoalmente	para	suprir	a	falta	
no	prazo	de	5	(cinco)	dias.	
§	2º	No	caso	do	§	1º,	quanto	ao	inciso	II,	as	partes	
pagarão	proporcionalmente	as	custas,	e,	quanto	ao	
inciso	III,	o	autor	será	condenado	ao	pagamento	das	
despesas	e	dos	honorários	de	advogado.	
§	3º	O	juiz	conhecerá	de	ofício	da	matéria	constante	
dos	incisos	IV,	V,	VI	e	IX,	em	qualquer	tempo	e	grau	
de	 jurisdição,	 enquanto	 não	 ocorrer	 o	 trânsito	 em	
julgado.	
§	4º	Oferecida	a	contestação,	o	autor	não	poderá,	
sem	o	consentimento	do	réu,	desistir	da	ação.	
§	5º	A	desistência	da	ação	pode	ser	apresentada	até	
a	sentença.	
§	6º	Oferecida	a	contestação,	a	extinção	do	processo	
por	 abandono	 da	 causa	 pelo	 autor	 depende	 de	
requerimento	do	réu.	
§	7º	Interposta	a	apelação	em	qualquer	dos	casos	de	
que	 tratam	 os	 incisos	 deste	 artigo,	 o	 juiz	 terá	 5	
(cinco)dias	para	retratar-se.	
Art.	 486	CPC.	 O	 pronunciamento	 judicial	 que	não	
resolve	o	mérito	não	obsta	a	que	a	parte	proponha	
de	novo	a	ação.	
§	1º	No	caso	de	extinção	em	razão	de	litispendência	
e	nos	casos	dos	incisos	I,	IV,	VI	e	VII	do	art.	485,	a	
propositura	da	nova	ação	depende	da	correção	do	
vício	que	levou	à	sentença	sem	resolução	do	mérito.	
§	2º	A	petição	inicial,	todavia,	não	será	despachada	
sem	a	prova	do	pagamento	ou	do	depósito	das	custas	
e	dos	honorários	de	advogado.	
§	 3º	 Se	 o	 autor	 der	 causa,	 por	 3	 (três)	 vezes,	 a	
sentença	 fundada	 em	 abandono	 da	 causa,	 não	
poderá	propor	nova	ação	contra	o	réu	com	o	mesmo	
objeto,	 ficando-lhe	 ressalvada,	 entretanto,	 a	
possibilidade	de	alegar	em	defesa	o	seu	direito.	
Art.	487	CPC.	Haverá	resolução	de	mérito	quando	o	
juiz:	
I	-	acolher	ou	rejeitar	o	pedido	formulado	na	ação	ou	
na	reconvenção;	
II	 -	 decidir,	 de	 ofício	 ou	 a	 requerimento,	 sobre	 a	
ocorrência	de	decadência	ou	prescrição;	
III	-	homologar:	
a)	 o	 reconhecimento	 da	 procedência	 do	 pedido	
formulado	na	ação	ou	na	reconvenção;	
b)	a	transação;	
c)	a	renúncia	à	pretensão	formulada	na	ação	ou	na	
reconvenção.	
Parágrafo	 único.	Ressalvada	 a	 hipótese	 do	§	 1º	
do	art.	332,	a	prescrição	e	a	decadência	não	serão	
reconhecidas	 sem	 que	 antes	 seja	 dada	 às	 partes	
oportunidade	de	manifestar-se.	
Art.	 495	 CPC.	 A	 decisão	 que	 condenar	 o	 réu	 ao	
pagamento	de	prestação	consistente	em	dinheiro	e	a	
que	determinar	a	conversão	de	prestação	de	 fazer,	
de	não	fazer	ou	de	dar	coisa	em	prestação	pecuniária	
valerão	 como	 título	 constitutivo	 de	 hipoteca	
judiciária.	
§	1º	A	decisão	produz	a	hipoteca	judiciária:	
I	-	embora	a	condenação	seja	genérica;	
II	 -	 ainda	 que	 o	 credor	 possa	 promover	 o	
cumprimento	 provisório	 da	 sentença	 ou	 esteja	
pendente	arresto	sobre	bem	do	devedor;	
	
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11 
III	-	mesmo	que	impugnada	por	recurso	dotado	de	
efeito	suspensivo.	
§	 2º	 A	 hipoteca	 judiciária	 poderá	 ser	 realizada	
mediante	 apresentação	 de	 cópia	 da	 sentença	
perante	 o	 cartório	 de	 registro	 imobiliário,	
independentemente	 de	 ordem	 judicial,	 de	
declaração	expressa	do	juiz	ou	de	demonstração	
de	urgência.	
§	3º	No	prazo	de	até	15	(quinze)	dias	da	data	de	
realização	da	hipoteca,	a	parte	informá-la-á	ao	juízo	
da	 causa,	 que	 determinará	 a	 intimação	 da	 outra	
parte	para	que	tome	ciência	do	ato.	
§	 4º	 A	 hipoteca	 judiciária,	 uma	 vez	 constituída,	
implicará,	 para	 o	 credor	 hipotecário,	 o	 direito	 de	
preferência,	 quanto	 ao	 pagamento,	 em	 relação	 a	
outros	credores,	observada	a	prioridade	no	registro.	
§	 5º	 Sobrevindo	 a	 reforma	 ou	 a	 invalidação	 da	
decisão	que	impôs	o	pagamento	de	quantia,	a	parte	
responderá,	 independentemente	 de	 culpa,	 pelos	
danos	que	a	outra	parte	 tiver	 sofrido	em	razão	da	
constituição	 da	 garantia,	 devendo	 o	 valor	 da	
indenização	ser	liquidado	e	executado	nos	próprios	
autos.	
Art.	 496	 CPC.	 Está	 sujeita	 ao	 duplo	 grau	 de	
jurisdição,	não	produzindo	efeito	senão	depois	de	
confirmada	pelo	tribunal,	a	sentença:	
I	 -	 proferida	 contra	 a	União,	 os	Estados,	 o	Distrito	
Federal,	os	Municípios	e	suas	respectivas	autarquias	
e	fundações	de	direito	público;	
II	-	que	julgar	procedentes,	no	todo	ou	em	parte,	os	
embargos	à	execução	fiscal.	
§	1º	Nos	casos	previstos	neste	artigo,	não	interposta	
a	apelação	no	prazo	legal,	o	juiz	ordenará	a	remessa	
dos	autos	ao	tribunal,	e,	se	não	o	fizer,	o	presidente	
do	respectivo	tribunal	avocá-los-á.	
§	 2º	 Em	 qualquer	 dos	 casos	 referidos	 no	 §	 1º,	 o	
tribunal	julgará	a	remessa	necessária.	
§	3º	Não	se	aplica	o	disposto	neste	artigo	quando	a	
condenação	 ou	 o	 proveito	 econômico	 obtido	 na	
causa	for	de	valor	certo	e	líquido	inferior	a:	
I	 -	 1.000	 (mil)	 salários-mínimos	para	 a	União	 e	 as	
respectivas	 autarquias	 e	 fundações	 de	 direito	
público;	
II	 -	 500	 (quinhentos)	 salários-mínimos	 para	 os	
Estados,	o	Distrito	Federal,	as	respectivas	autarquias	
e	fundações	de	direito	público	e	os	Municípios	que	
constituam	capitais	dos	Estados;	
III	 -	 100	 (cem)	 salários-mínimos	 para	 todos	 os	
demais	 Municípios	 e	 respectivas	 autarquias	 e	
fundações	de	direito	público.	
§	4º	Também	não	se	aplica	o	disposto	neste	artigo	
quando	a	sentença	estiver	fundada	em:	
I	-	súmula	de	tribunal	superior;	
II	 -	 acórdão	 proferido	 pelo	 Supremo	 Tribunal	
Federal	 ou	 pelo	 Superior	 Tribunal	 de	 Justiça	 em	
julgamento	de	recursos	repetitivos;	
III	 -	 entendimento	 firmado	 em	 incidente	 de	
resolução	de	demandas	repetitivas	ou	de	assunção	
de	competência;	
IV	 -	 entendimento	 coincidente	 com	 orientação	
vinculante	 firmada	 no	 âmbito	 administrativo	 do	
próprio	ente	público,	consolidada	em	manifestação,	
parecer	ou	súmula	administrativa.	
Art.	 497	 CPC.	 Na	 ação	 que	 tenha	 por	 objeto	 a	
prestação	 de	 fazer	 ou	 de	 não	 fazer,	 o	 juiz,	 se	
procedente	o	pedido,	 concederá	a	 tutela	específica	
ou	 determinará	 providências	 que	 assegurem	 a	
obtenção	 de	 tutela	 pelo	 resultado	 prático	
equivalente.	
Parágrafo	 único.	 Para	 a	 concessão	 da	 tutela	
específica	destinada	a	 inibir	 a	prática,	 a	 reiteração	
ou	a	continuação	de	um	ilícito,	ou	a	sua	remoção,	é	
irrelevante	a	demonstração	da	ocorrência	de	dano	
ou	da	existência	de	culpa	ou	dolo.	
Art.	499	CPC.	A	obrigação	somente	será	convertida	
em	 perdas	 e	 danos	 se	 o	 autor	 o	 requerer	 ou	 se	
impossível	a	tutela	específica	ou	a	obtenção	de	tutela	
pelo	resultado	prático	equivalente.	
Art.	500	CPC.	A	indenização	por	perdas	e	danos	dar-
se-á	sem	prejuízo	da	multa	fixada	periodicamente	
para	compelir	o	réu	ao	cumprimento	específico	da	
obrigação.	
Art.	502	CPC.	Denomina-se	coisa	julgada	material	a	
autoridade	 que	 torna	 imutável	 e	 indiscutível	 a	
decisão	de	mérito	não	mais	sujeita	a	recurso.	
Art.	 503	 CPC.	 A	 decisão	 que	 julgar	 total	 ou	
parcialmente	o	mérito	tem	força	de	lei	nos	limites	da	
questão	principal	expressamente	decidida.	
§	 1º	 O	 disposto	 no	caput	aplica-se	 à	 resolução	 de	
questão	 prejudicial,	 decidida	 expressa	 e	
incidentemente	no	processo,	se:	
I	 -	 dessa	 resolução	 depender	 o	 julgamento	 do	
mérito;	
	
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II	-	a	seu	respeito	tiver	havido	contraditório	prévio	e	
efetivo,	não	se	aplicando	no	caso	de	revelia;	
III	-	o	juízo	tiver	competência	em	razão	da	matéria	e	
da	pessoa	para	resolvê-la	como	questão	principal.	
§	2º	A	hipótese	do	§	1º	não	se	aplica	se	no	processo	
houver	 restrições	 probatórias	 ou	 limitações	 à	
cognição	que	impeçam	o	aprofundamento	da	análise	
da	questão	prejudicial.	
Art.	504	CPC.	Não	fazem	coisa	julgada:	
I	 -	 os	 motivos,	 ainda	 que	 importantes	 para	
determinar	 o	 alcance	 da	 parte	 dispositiva	 da	
sentença;	
II	 -	 a	 verdade	 dos	 fatos,	 estabelecida	 como	
fundamento	da	sentença.	
SUMULA	 318	 STJ	-	 Formulado	 pedido	 certo	 e	
determinado,	 somente	 o	 autor	 tem	 interesse	
recursal	em	arguir	o	vício	da	sentença	ilíquida.	
SUMULA	344	STJ	-	A	liquidação	por	forma	diversa	
da	 estabelecida	 na	 sentença	 não	 ofende	 a	 coisa	
julgada.	
SUMULA	 325	 STJ	-	 A	 remessa	 oficial	 devolve	 ao	
Tribunal	 o	 reexame	 de	 todas	 as	 parcelas	 da	
condenação	 suportadas	 pela	 Fazenda	 Pública,	
inclusive	dos	honorários	de	advogado.	
SUMULA	45	STJ	-	No	reexame	necessário,	é	defeso,	
ao	 Tribunal,	 agravar	 a	 condenação	 imposta	 à	
Fazenda	Pública.	
SUMULA	 423	 STF	-	 Não	 transita	 em	 julgado	 a	
sentença	por	haver	omitido	o	recurso	ex	officio,	que	
se	considera	interposto	ex	lege.	
CUMPRIMENTO	DE	SENTENÇAArt.	 509	 CPC.	 Quando	 a	 sentença	 condenar	 ao	
pagamento	de	quantia	ilíquida,	proceder-se-á	à	sua	
liquidação,	a	requerimento	do	credor	ou	do	devedor:	
I	 -	 por	 arbitramento,	 quando	 determinado	 pela	
sentença,	 convencionado	 pelas	 partes	 ou	 exigido	
pela	natureza	do	objeto	da	liquidação;	
II	 -	 pelo	 procedimento	 comum,	 quando	 houver	
necessidade	de	alegar	e	provar	fato	novo.	
§	1º	Quando	na	sentença	houver	uma	parte	líquida	e	
outra	 ilíquida,	 ao	 credor	 é	 lícito	 promover	
simultaneamente	 a	 execução	 daquela	 e,	 em	 autos	
apartados,	a	liquidação	desta.	
§	2º	Quando	a	apuração	do	valor	depender	apenas	
de	cálculo	aritmético,	o	credor	poderá	promover,	
desde	logo,	o	cumprimento	da	sentença.	
§	3º	O	Conselho	Nacional	de	Justiça	desenvolverá	e	
colocará	à	disposição	dos	interessados	programa	de	
atualização	financeira.	
§	4º	Na	liquidação	é	vedado	discutir	de	novo	a	lide	
ou	modificar	a	sentença	que	a	julgou.	
Art.	510	CPC.	Na	liquidação	por	arbitramento,	o	juiz	
intimará	as	partes	para	a	apresentação	de	pareceres	
ou	documentos	 elucidativos,	 no	prazo	que	 fixar,	 e,	
caso	 não	 possa	 decidir	 de	 plano,	 nomeará	 perito,	
observando-se,	 no	 que	 couber,	 o	 procedimento	 da	
prova	pericial.	
Art.	 511	 CPC.	 Na	 liquidação	 pelo	 procedimento	
comum,	 o	 juiz	 determinará	 a	 intimação	 do	
requerido,	 na	 pessoa	 de	 seu	 advogado	 ou	 da	
sociedade	 de	 advogados	 a	 que	 estiver	 vinculado,	
para,	querendo,	apresentar	contestação	no	prazo	de	
15	 (quinze)	dias,	 observando-se,	 a	 seguir,	 no	que	
couber,	o	disposto	no	Livro	I	da	Parte	Especial	deste	
Código	.	
Art.	512	CPC.	A	liquidação	poderá	ser	realizada	na	
pendência	 de	 recurso,	 processando-se	 em	 autos	
apartados	 no	 juízo	 de	 origem,	 cumprindo	 ao	
liquidante	 instruir	 o	 pedido	 com	 cópias	 das	 peças	
processuais	pertinentes.	
Art.	513	CPC.	O	cumprimento	da	sentença	será	feito	
segundo	 as	 regras	 deste	 Título,	 observando-se,	 no	
que	 couber	e	 conforme	a	natureza	da	obrigação,	 o	
disposto	no	Livro	II	da	Parte	Especial	deste	Código.	
§	1º	O	 cumprimento	da	 sentença	que	 reconhece	o	
dever	de	pagar	quantia,	provisório	ou	definitivo,	far-
se-á	a	requerimento	do	exequente.	
§	 2º	 O	 devedor	 será	 intimado	 para	 cumprir	 a	
sentença:	
I	-	pelo	Diário	da	Justiça,	na	pessoa	de	seu	advogado	
constituído	nos	autos;	
II	 -	 por	 carta	 com	 aviso	 de	 recebimento,	 quando	
representado	 pela	 Defensoria	 Pública	 ou	 quando	
não	 tiver	 procurador	 constituído	 nos	 autos,	
ressalvada	a	hipótese	do	inciso	IV;	
III	-	por	meio	eletrônico,	quando,	no	caso	do	§	1º	do	
art.	246,	não	tiver	procurador	constituído	nos	autos	
IV	-	por	edital,	quando,	citado	na	forma	do	art.	256,	
tiver	sido	revel	na	fase	de	conhecimento.	
§	3º	Na	hipótese	do	§	2º,	incisos	II	e	III,	considera-
se	realizada	a	 intimação	quando	o	devedor	houver	
mudado	de	endereço	sem	prévia	comunicação	ao	
juízo,	observado	o	disposto	no	parágrafo	único	do	
art.	274.	
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13 
§	 4º	 Se	 o	 requerimento	 a	 que	 alude	 o	 §	 1º	 for	
formulado	após	1	(um)	ano	do	trânsito	em	julgado	
da	 sentença,	 a	 intimação	 será	 feita	 na	 pessoa	 do	
devedor,	 por	 meio	 de	 carta	 com	 aviso	 de	
recebimento	 encaminhada	 ao	 endereço	 constante	
dos	autos,	observado	o	disposto	no	parágrafo	único	
do	art.	274	e	no	§	3º	deste	artigo.	
§	 5º	 O	 cumprimento	 da	 sentença	não	 poderá	 ser	
promovido	em	face	do	fiador,	do	coobrigado	ou	do	
corresponsável	que	não	tiver	participado	da	fase	de	
conhecimento.	
Art.	514	CPC.	Quando	o	juiz	decidir	relação	jurídica	
sujeita	 a	 condição	 ou	 termo,	 o	 cumprimento	 da	
sentença	 dependerá	 de	 demonstração	 de	 que	 se	
realizou	a	condição	ou	de	que	ocorreu	o	termo.	
Art.	515	CPC.	 São	 títulos	executivos	 judiciais,	 cujo	
cumprimento	 dar-se-á	 de	 acordo	 com	 os	 artigos	
previstos	neste	Título:	
I	 -	 as	 decisões	 proferidas	 no	 processo	 civil	 que	
reconheçam	 a	 exigibilidade	 de	 obrigação	 de	 pagar	
quantia,	de	fazer,	de	não	fazer	ou	de	entregar	coisa;	
II	 -	 a	 decisão	 homologatória	 de	 autocomposição	
judicial;	
III	 -	 a	 decisão	 homologatória	 de	 autocomposição	
extrajudicial	de	qualquer	natureza;	
IV	 -	 o	 formal	 e	 a	 certidão	 de	 partilha,	
exclusivamente	 em	 relação	 ao	 inventariante,	 aos	
herdeiros	 e	 aos	 sucessores	 a	 título	 singular	 ou	
universal;	
V	-	o	crédito	de	auxiliar	da	justiça,	quando	as	custas,	
emolumentos	ou	honorários	tiverem	sido	aprovados	
por	decisão	judicial;	
VI	 -	 a	 sentença	 penal	 condenatória	 transitada	 em	
julgado;	
VII	-	a	sentença	arbitral;	
VIII	 -	 a	 sentença	 estrangeira	 homologada	 pelo	
Superior	Tribunal	de	Justiça;	
IX	 -	 a	 decisão	 interlocutória	 estrangeira,	 após	 a	
concessão	 do	exequatur	à	 carta	 rogatória	 pelo	
Superior	Tribunal	de	Justiça;	
§	1º	Nos	casos	dos	incisos	VI	a	IX,	o	devedor	será	
citado	 no	 juízo	 cível	 para	 o	 cumprimento	 da	
sentença	 ou	 para	 a	 liquidação	 no	 prazo	 de	 15	
(quinze)	dias.	
§	 2º	 A	 autocomposição	 judicial	 pode	 envolver	
sujeito	estranho	ao	processo	e	versar	sobre	relação	
jurídica	que	não	tenha	sido	deduzida	em	juízo.	
Art.	 523	CPC.	 No	 caso	 de	 condenação	 em	quantia	
certa,	ou	já	fixada	em	liquidação,	e	no	caso	de	decisão	
sobre	 parcela	 incontroversa,	 o	 cumprimento	
definitivo	 da	 sentença	 far-se-á	 a	 requerimento	 do	
exequente,	sendo	o	executado	intimado	para	pagar	o	
débito,	no	prazo	de	15	(quinze)	dias,	acrescido	de	
custas,	se	houver.	
§	1º	Não	ocorrendo	pagamento	voluntário	no	prazo	
do	caput,	o	débito	será	acrescido	de	multa	de	dez	por	
cento	e,	também,	de	honorários	de	advogado	de	dez	
por	cento.	
§	2º	Efetuado	o	pagamento	parcial	no	prazo	previsto	
no	caput,	a	multa	e	os	honorários	previstos	no	§	1º	
incidirão	sobre	o	restante.	
§	 3º	 Não	 efetuado	 tempestivamente	 o	 pagamento	
voluntário,	será	expedido,	desde	 logo,	mandado	de	
penhora	 e	 avaliação,	 seguindo-se	 os	 atos	 de	
expropriação.	
Art.	 524	 CPC.	 O	 requerimento	 previsto	 no	art.	
523	será	instruído	com	demonstrativo	discriminado	
e	atualizado	do	crédito,	devendo	a	petição	conter:	
I	 -	 o	 nome	 completo,	 o	 número	 de	 inscrição	 no	
Cadastro	de	Pessoas	Físicas	ou	no	Cadastro	Nacional	
da	 Pessoa	 Jurídica	 do	 exequente	 e	 do	 executado,	
observado	o	disposto	no	art.	319,	§§	1º	a	3º;	
II	-	o	índice	de	correção	monetária	adotado;	
III	-	os	juros	aplicados	e	as	respectivas	taxas;	
IV	 -	 o	 termo	 inicial	 e	 o	 termo	 final	 dos	 juros	 e	 da	
correção	monetária	utilizados;	
V	-	a	periodicidade	da	capitalização	dos	juros,	se	for	
o	caso;	
VI	 -	 especificação	 dos	 eventuais	 descontos	
obrigatórios	realizados;	
VII	 -	 indicação	 dos	 bens	 passíveis	 de	 penhora,	
sempre	que	possível.	
§	 1º	 Quando	 o	 valor	 apontado	 no	 demonstrativo	
aparentemente	exceder	os	limites	da	condenação,	a	
execução	será	iniciada	pelo	valor	pretendido,	mas	a	
penhora	 terá	 por	 base	 a	 importância	 que	 o	 juiz	
entender	adequada.	
§	2º	 Para	 a	 verificação	dos	 cálculos,	 o	 juiz	 poderá	
valer-se	 de	 contabilista	 do	 juízo,	 que	 terá	 o	prazo	
máximo	de	30	(trinta)	dias	para	efetuá-la,	exceto	
se	outro	lhe	for	determinado.	
§	 3º	 Quando	 a	 elaboração	 do	 demonstrativo	
depender	 de	 dados	 em	 poder	 de	 terceiros	 ou	 do	
executado,	o	juiz	poderá	requisitá-los,	sob	
	
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14 
cominação	do	crime	de	desobediência.	
§	4º	 Quando	 a	 complementação	do	demonstrativo	
depender	 de	 dados	 adicionais	 em	 poder	 do	
executado,	 o	 juiz	 poderá,	 a	 requerimento	 do	
exequente,	 requisitá-los,	 fixando	prazo	 de	 até	 30	
(trinta)	dias	para	o	cumprimentoda	diligência.	
§	5º	Se	os	dados	adicionais	a	que	se	refere	o	§	4º	não	
forem	 apresentados	 pelo	 executado,	 sem	
justificativa,	 no	 prazo	 designado,	 reputar-se-ão	
corretos	 os	 cálculos	 apresentados	 pelo	 exequente	
apenas	com	base	nos	dados	de	que	dispõe.	
Art.	525	CPC.	Transcorrido	o	prazo	previsto	no	art.	
523	sem	o	pagamento	voluntário,	 inicia-se	o	prazo	
de	 15	 (quinze)	 dias	 para	 que	 o	 executado,	
independentemente	 de	 penhora	 ou	 nova	
intimação,	 apresente,	 nos	 próprios	 autos,	 sua	
impugnação.	
§	1º	Na	impugnação,	o	executado	poderá	alegar:	
I	 -	 falta	 ou	 nulidade	 da	 citação	 se,	 na	 fase	 de	
conhecimento,	o	processo	correu	à	revelia;	
II	-	ilegitimidade	de	parte;	
III	-	inexequibilidade	do	título	ou	inexigibilidade	da	
obrigação;	
IV	-	penhora	incorreta	ou	avaliação	errônea;	
V	-	excesso	de	execução	ou	cumulação	indevida	de	
execuções;	
VI	-	incompetência	absoluta	ou	relativa	do	juízo	da	
execução;	
VII	 -	 qualquer	 causa	 modificativa	 ou	 extintiva	 da	
obrigação,	como	pagamento,	novação,	compensação,	
transação	 ou	 prescrição,	 desde	 que	
supervenientes	à	sentença.	
§	 2º	 A	 alegação	 de	 impedimento	 ou	 suspeição	
observará	o	disposto	nos	arts.	146	e	148.	
§	3º	Aplica-se	à	impugnação	o	disposto	no	art.	229.	
§	4º	Quando	o	executado	alegar	que	o	exequente,	em	
excesso	 de	 execução,	 pleiteia	 quantia	 superior	 à	
resultante	 da	 sentença,	 cumprir-lhe-á	 declarar	 de	
imediato	o	valor	que	entende	correto,	apresentando	
demonstrativo	 discriminado	 e	 atualizado	 de	 seu	
cálculo.	
§	 5º	 Na	 hipótese	 do	 §	 4º,	 não	 apontado	 o	 valor	
correto	 ou	 não	 apresentado	 o	 demonstrativo,	 a	
impugnação	 será	 liminarmente	 rejeitada,	 se	 o	
excesso	de	execução	for	o	seu	único	fundamento,	ou,	
se	houver	outro,	a	impugnação	será	processada,	mas	
	
o	 juiz	 não	 examinará	 a	 alegação	 de	 excesso	 de	
execução.	
§	6º	A	apresentação	de	impugnação	não	impede	a	
prática	 dos	 atos	 executivos,	 inclusive	 os	 de	
expropriação,	 podendo	 o	 juiz,	 a	 requerimento	 do	
executado	 e	 desde	 que	 garantido	 o	 juízo	 com	
penhora,	caução	ou	depósito	suficientes,	atribuir-
lhe	 efeito	 suspensivo,	 se	 seus	 fundamentos	 forem	
relevantes	 e	 se	 o	 prosseguimento	 da	 execução	 for	
manifestamente	 suscetível	 de	 causar	 ao	 executado	
grave	dano	de	difícil	ou	incerta	reparação.	
§	7º	A	concessão	de	efeito	suspensivo	a	que	se	refere	
o	 §	 6º	 não	 impedirá	 a	 efetivação	 dos	 atos	 de	
substituição,	de	reforço	ou	de	redução	da	penhora	e	
de	avaliação	dos	bens.	
§	 8º	 Quando	 o	 efeito	 suspensivo	 atribuído	 à	
impugnação	disser	respeito	apenas	a	parte	do	objeto	
da	 execução,	 esta	 prosseguirá	 quanto	 à	 parte	
restante.	
§	9º	A	concessão	de	efeito	suspensivo	à	impugnação	
deduzida	por	um	dos	executados	não	suspenderá	a	
execução	contra	os	que	não	impugnaram,	quando	o	
respectivo	 fundamento	 disser	 respeito	
exclusivamente	ao	impugnante.	
§	 10.	 Ainda	 que	 atribuído	 efeito	 suspensivo	 à	
impugnação,	 é	 lícito	 ao	 exequente	 requerer	 o	
prosseguimento	 da	 execução,	 oferecendo	 e	
prestando,	 nos	 próprios	 autos,	 caução	 suficiente	 e	
idônea	a	ser	arbitrada	pelo	juiz.	
§	11.	As	questões	relativas	a	fato	superveniente	ao	
término	do	prazo	para	apresentação	da	impugnação,	
assim	 como	 aquelas	 relativas	 à	 validade	 e	 à	
adequação	 da	 penhora,	 da	 avaliação	 e	 dos	 atos	
executivos	 subsequentes,	 podem	 ser	 arguidas	 por	
simples	petição,	tendo	o	executado,	em	qualquer	dos	
casos,	o	prazo	de	15	(quinze)	dias	para	 formular	
esta	 arguição,	 contado	 da	 comprovada	 ciência	 do	
fato	ou	da	intimação	do	ato.	
§	12.	Para	efeito	do	disposto	no	 inciso	III	do	§	1º	
deste	 artigo,	 considera-se	 também	 inexigível	 a	
obrigação	 reconhecida	 em	 título	 executivo	 judicial	
fundado	 em	 lei	 ou	 ato	 normativo	 considerado	
inconstitucional	pelo	Supremo	Tribunal	Federal,	ou	
fundado	em	aplicação	ou	interpretação	da	lei	ou	do	
ato	normativo	 tido	pelo	Supremo	Tribunal	Federal	
como	incompatível	com	a	Constituição	Federal	,	em	
controle	 de	 constitucionalidade	 concentrado	 ou	
difuso.	
	
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§	 13.	 No	 caso	 do	 §	 12,	 os	 efeitos	 da	 decisão	 do	
Supremo	Tribunal	Federal	poderão	 ser	modulados	
no	tempo,	em	atenção	à	segurança	jurídica.	
§	 14.	 A	 decisão	 do	 Supremo	 Tribunal	 Federal	
referida	 no	§	 12	 deve	 ser	 anterior	 ao	 trânsito	 em	
julgado	da	decisão	exequenda.	
§	15.	Se	a	decisão	referida	no	§	12	for	proferida	após	
o	trânsito	em	julgado	da	decisão	exequenda,	caberá	
ação	rescisória,	cujo	prazo	será	contado	do	trânsito	
em	 julgado	 da	 decisão	 proferida	 pelo	 Supremo	
Tribunal	Federal.	
Art.	 536	 CPC.	 No	 cumprimento	 de	 sentença	 que	
reconheça	a	exigibilidade	de	obrigação	de	 fazer	ou	
de	 não	 fazer,	 o	 juiz	 poderá,	 de	 ofício	 ou	 a	
requerimento,	para	a	efetivação	da	tutela	específica	
ou	 a	 obtenção	 de	 tutela	 pelo	 resultado	 prático	
equivalente,	 determinar	 as	 medidas	 necessárias	 à	
satisfação	do	exequente.	
§	1º	Para	atender	ao	disposto	no	caput,	o	juiz	poderá	
determinar,	 entre	 outras	medidas,	 a	 imposição	 de	
multa,	a	busca	e	apreensão,	a	remoção	de	pessoas	e	
coisas,	o	desfazimento	de	obras	e	o	impedimento	de	
atividade	 nociva,	 podendo,	 caso	 necessário,	
requisitar	o	auxílio	de	força	policial.	
§	2º	O	mandado	de	busca	e	apreensão	de	pessoas	e	
coisas	 será	 cumprido	 por	 2	 (dois)	 oficiais	 de	
justiça,	observando-se	o	disposto	no	art.	846,	§§	1º	
a	4º,	se	houver	necessidade	de	arrombamento.	
§	3º	O	executado	incidirá	nas	penas	de	litigância	de	
má-fé	 quando	 injustificadamente	 descumprir	 a	
ordem	 judicial,	 sem	 prejuízo	 de	 sua	
responsabilização	por	crime	de	desobediência.	
§	4º	No	cumprimento	de	sentença	que	reconheça	a	
exigibilidade	de	obrigação	de	fazer	ou	de	não	fazer,	
aplica-se	o	art.	525,	no	que	couber.	
§	5º	O	disposto	neste	artigo	aplica-se,	no	que	couber,	
ao	cumprimento	de	sentença	que	reconheça	deveres	
de	fazer	e	de	não	fazer	de	natureza	não	obrigacional.	
Art.	537	CPC.	A	multa	independe	de	requerimento	
da	 parte	 e	 poderá	 ser	 aplicada	 na	 fase	 de	
conhecimento,	em	tutela	provisória	ou	na	sentença,	
ou	na	fase	de	execução,	desde	que	seja	suficiente	e	
compatível	 com	 a	 obrigação	 e	 que	 se	 determine	
prazo	razoável	para	cumprimento	do	preceito.	
§	 1º	 O	 juiz	 poderá,	 de	 ofício	 ou	 a	 requerimento,	
modificar	 o	 valor	 ou	 a	 periodicidade	 da	 multa	
vincenda	ou	excluí-la,	caso	verifique	que:	
I	-	se	tornou	insuficiente	ou	excessiva;	
II	 -	 o	 obrigado	 demonstrou	 cumprimento	 parcial	
superveniente	 da	 obrigação	 ou	 justa	 causa	 para	 o	
descumprimento.	
§	2º	O	valor	da	multa	será	devido	ao	exequente.	
§	 3º	 A	 decisão	 que	 fixa	 a	 multa	 é	 passível	 de	
cumprimento	 provisório,	 devendo	 ser	 depositada	
em	juízo,	permitido	o	levantamento	do	valor	após	o	
trânsito	 em	 julgado	 da	 sentença	 favorável	 à	
parte.															
§	 4º	 A	 multa	 será	 devida	 desde	 o	 dia	 em	 que	 se	
configurar	o	descumprimento	da	decisão	e	incidirá	
enquanto	 não	 for	 cumprida	 a	 decisão	 que	 a	 tiver	
cominado.	
§	5º	O	disposto	neste	artigo	aplica-se,	no	que	couber,	
ao	cumprimento	de	sentença	que	reconheça	deveres	
de	fazer	e	de	não	fazer	de	natureza	não	obrigacional.	
SUMULA	 517	 STJ	-	 São	 devidos	 honorários	
advocatícios	no	cumprimento	de	 sentença,	haja	ou	
não	 impugnação,	 depois	 de	 escoado	 o	 prazo	 para	
pagamento	voluntário,	que	se	inicia	após	a	intimação	
do	advogado	da	parte	executada.	
SUMULA	309	STJ	-	O	débito	alimentar	que	autoriza	
a	prisão	civil	do	alimentante	é	o	que	compreende	as	
três	 prestações	 anteriores	 ao	 ajuizamento	 da	
execução	 e	 as	 que	 se	 vencerem	 no	 curso	 do	
processo.	
SUMULA	410	STJ	 -	A	prévia	 intimação	pessoal	do	
devedor	 constitui	 condiçãonecessária	 para	 a	
cobrança	 de	 multa	 pelo	 descumprimento	 de	
obrigação	de	fazer	ou	não	fazer.	
SUMULA	 517	 STJ	-	 São	 devidos	 honorários	
advocatícios	no	cumprimento	de	 sentença,	haja	ou	
não	 impugnação,	 depois	 de	 escoado	 o	 prazo	 para	
pagamento	voluntário,	que	se	inicia	após	a	intimação	
do	advogado	da	parte	executada.	
SUMULA	 519	 STJ	-	 Na	 hipótese	 de	 rejeição	 da	
impugnação	ao	cumprimento	de	sentença,	não	são	
cabíveis	honorários	advocatícios.		
PROCESSO	DE	EXECUÇÃO		
Art.	771	CPC.	Este	Livro	regula	o	procedimento	da	
execução	 fundada	 em	 título	 extrajudicial,	 e	 suas	
disposições	aplicam-se,	também,	no	que	couber,	aos	
procedimentos	 especiais	 de	 execução,	 aos	 atos	
executivos	 realizados	 no	 procedimento	 de	
cumprimento	de	sentença,	bem	como	aos	efeitos	de	
atos	ou	 fatos	processuais	 a	que	a	 lei	 atribuir	 força	
executiva.	
	
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Parágrafo	 único.	 Aplicam-se	 subsidiariamente	 à	
execução	as	disposições	do	Livro	I	da	Parte	Especial.	
Art.	774	CPC.	Considera-se	atentatória	à	dignidade	
da	 justiça	 a	 conduta	 comissiva	 ou	 omissiva	 do	
executado	que:	
I	-	frauda	a	execução;	
II	-	se	opõe	maliciosamente	à	execução,	empregando	
ardis	e	meios	artificiosos;	
III	-	dificulta	ou	embaraça	a	realização	da	penhora;	
IV	-	resiste	injustificadamente	às	ordens	judiciais;	
V	 -	 intimado,	 não	 indica	 ao	 juiz	 quais	 são	 e	 onde	
estão	 os	 bens	 sujeitos	 à	 penhora	 e	 os	 respectivos	
valores,	nem	exibe	prova	de	sua	propriedade	e,	se	for	
o	caso,	certidão	negativa	de	ônus.	
Parágrafo	único.	Nos	casos	previstos	neste	artigo,	o	
juiz	fixará	multa	em	montante	não	superior	a	vinte	
por	 cento	 do	 valor	 atualizado	 do	 débito	 em	
execução,	 a	 qual	 será	 revertida	 em	 proveito	 do	
exequente,	exigível	nos	próprios	autos	do	processo,	
sem	 prejuízo	 de	 outras	 sanções	 de	 natureza	
processual	ou	material.	
Art.	775	CPC.	O	exequente	tem	o	direito	de	desistir	
de	 toda	 a	 execução	 ou	 de	 apenas	 alguma	 medida	
executiva.	
Parágrafo	 único.	 Na	 desistência	 da	 execução,	
observar-se-á	o	seguinte:	
I	-	serão	extintos	a	impugnação	e	os	embargos	que	
versarem	 apenas	 sobre	 questões	 processuais,	
pagando	 o	 exequente	 as	 custas	 processuais	 e	 os	
honorários	advocatícios;	
II	 -	 nos	 demais	 casos,	 a	 extinção	 dependerá	 da	
concordância	do	impugnante	ou	do	embargante.	
Art.	 780	 CPC.	 O	 exequente	 pode	 cumular	 várias	
execuções,	 ainda	 que	 fundadas	 em	 títulos	
diferentes,	 quando	 o	 executado	 for	 o	 mesmo	 e	
desde	que	para	todas	elas	seja	competente	o	mesmo	
juízo	e	idêntico	o	procedimento.	
Art.	784	CPC.	São	títulos	executivos	extrajudiciais:	
I	-	a	letra	de	câmbio,	a	nota	promissória,	a	duplicata,	
a	debênture	e	o	cheque;	
II	-	a	escritura	pública	ou	outro	documento	público	
assinado	pelo	devedor;	
III	-	o	documento	particular	assinado	pelo	devedor	e	
por	2	(duas)	testemunhas;	
	
	
IV	 -	 o	 instrumento	 de	 transação	 referendado	 pelo	
Ministério	 Público,	 pela	 Defensoria	 Pública,	 pela	
Advocacia	Pública,	pelos	advogados	dos	transatores	
ou	 por	 conciliador	 ou	 mediador	 credenciado	 por	
tribunal;	
V	 -	 o	 contrato	 garantido	 por	 hipoteca,	 penhor,	
anticrese	ou	outro	direito	real	de	garantia	e	aquele	
garantido	por	caução;	
VI	-	o	contrato	de	seguro	de	vida	em	caso	de	morte;	
VII	-	o	crédito	decorrente	de	foro	e	laudêmio;	
VIII	 -	 o	 crédito,	 documentalmente	 comprovado,	
decorrente	 de	 aluguel	 de	 imóvel,	 bem	 como	 de	
encargos	acessórios,	tais	como	taxas	e	despesas	de	
condomínio;	
IX	-	a	certidão	de	dívida	ativa	da	Fazenda	Pública	da	
União,	 dos	 Estados,	 do	 Distrito	 Federal	 e	 dos	
Municípios,	 correspondente	 aos	 créditos	 inscritos	
na	forma	da	lei;	
X	-	o	crédito	referente	às	contribuições	ordinárias	ou	
extraordinárias	de	condomínio	edilício,	previstas	na	
respectiva	convenção	ou	aprovadas	em	assembleia	
geral,	 desde	 que	 documentalmente	
comprovadas;	
XI	-	a	certidão	expedida	por	serventia	notarial	ou	de	
registro	relativa	a	valores	de	emolumentos	e	demais	
despesas	 devidas	 pelos	 atos	 por	 ela	 praticados,	
fixados	nas	tabelas	estabelecidas	em	lei;	
XII	 -	 todos	 os	 demais	 títulos	 aos	 quais,	 por	
disposição	expressa,	a	lei	atribuir	força	executiva.	
§	1º	A	propositura	de	qualquer	ação	relativa	a	débito	
constante	de	título	executivo	não	inibe	o	credor	de	
promover-lhe	a	execução.	
§	2º	Os	títulos	executivos	extrajudiciais	oriundos	de	
país	 estrangeiro	 não	 dependem	 de	 homologação	
para	serem	executados.	
§	3º	O	 título	 estrangeiro	 só	 terá	 eficácia	 executiva	
quando	 satisfeitos	 os	 requisitos	 de	 formação	
exigidos	pela	lei	do	lugar	de	sua	celebração	e	quando	
o	Brasil	for	indicado	como	o	lugar	de	cumprimento	
da	obrigação.	
Art.	786	CPC.	A	execução	pode	ser	instaurada	caso	
o	devedor	não	satisfaça	a	obrigação	certa,	líquida	e	
exigível	consubstanciada	em	título	executivo.	
Parágrafo	 único.	 A	 necessidade	 de	 simples	
operações	 aritméticas	 para	 apurar	 o	 crédito	
exequendo	 não	 retira	 a	 liquidez	 da	 obrigação	
constante	do	título.	
	
Licensed to Jaqueline Lopes Bastos - jaquelopp@outlook.com
Caderno	legislativo	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
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Art.	 787	 CPC.	 Se	 o	 devedor	 não	 for	 obrigado	 a	
satisfazer	 sua	 prestação	 senão	 mediante	 a	
contraprestação	do	credor,	este	deverá	provar	que	a	
adimpliu	 ao	 requerer	 a	 execução,	 sob	 pena	 de	
extinção	do	processo.	
Parágrafo	único.	O	executado	poderá	eximir-se	da	
obrigação,	 depositando	 em	 juízo	 a	 prestação	 ou	 a	
coisa,	caso	em	que	o	juiz	não	permitirá	que	o	credor	
a	 receba	 sem	 cumprir	 a	 contraprestação	 que	 lhe	
tocar.	
Art.	 788	 CPC.	 O	 credor	 não	 poderá	 iniciar	 a	
execução	ou	nela	prosseguir	se	o	devedor	cumprir	a	
obrigação,	 mas	 poderá	 recusar	 o	 recebimento	 da	
prestação	 se	 ela	 não	 corresponder	 ao	 direito	 ou	 à	
obrigação	estabelecidos	no	título	executivo,	caso	em	
que	 poderá	 requerer	 a	 execução	 forçada,	
ressalvado	ao	devedor	o	direito	de	embargá-la.	
Art.	792	CPC.	A	alienação	ou	a	oneração	de	bem	é	
considerada	fraude	à	execução:	
I	 -	 quando	 sobre	 o	 bem	 pender	 ação	 fundada	 em	
direito	real	ou	com	pretensão	reipersecutória,	desde	
que	a	pendência	do	processo	tenha	sido	averbada	no	
respectivo	registro	público,	se	houver;	
II	-	quando	tiver	sido	averbada,	no	registro	do	bem,	
a	 pendência	 do	 processo	 de	 execução,	 na	 forma	
do	art.	828;	
III	-	quando	tiver	sido	averbado,	no	registro	do	bem,	
hipoteca	 judiciária	 ou	 outro	 ato	 de	 constrição	
judicial	 originário	 do	 processo	 onde	 foi	 arguida	 a	
fraude;	
IV	-	quando,	ao	tempo	da	alienação	ou	da	oneração,	
tramitava	contra	o	devedor	ação	capaz	de	reduzi-lo	
à	insolvência;	
V	-	nos	demais	casos	expressos	em	lei.	
§	1º	A	alienação	em	fraude	à	execução	é	ineficaz	em	
relação	ao	exequente.	
§	 2º	 No	 caso	 de	 aquisição	 de	 bem	 não	 sujeito	 a	
registro,	o	terceiro	adquirente	tem	o	ônus	de	provar	
que	adotou	as	cautelas	necessárias	para	a	aquisição,	
mediante	 a	 exibição	 das	 certidões	 pertinentes,	
obtidas	no	domicílio	do	vendedor	e	no	local	onde	se	
encontra	o	bem.	
§	3º	Nos	casos	de	desconsideração	da	personalidade	
jurídica,	a	 fraude	à	execução	verifica-se	a	partir	da	
citação	 da	 parte	 cuja	 personalidade	 se	 pretende	
desconsiderar.	
§	4º	 Antes	 de	 declarar	 a	 fraude	 à	 execução,	 o	 juiz	
deverá	intimar	o	terceiro	adquirente,	que,	se	quiser,	
	poderá	opor	embargos	de	terceiro,	no	prazo	de	15	
(quinze)	dias.	
Art.	 798	 CPC.	 Ao	 propor	 a	 execução,	 incumbe	 ao	
exequente:	
I	-	instruir	a	petição	inicial	com:	
a)	o	título	executivo	extrajudicial;	
b)	o	demonstrativo	do	débito	atualizado	até	a	data	
de	 propositura	 da	 ação,

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