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FOLHA DE RESPOSTA ESTUDO DIRIGIDO Curso: PSICOLOGIA Disciplina: Teoria e prática em dinâmica de grupo Turma: D1 e N1 Professor: Rogério Lourenço de Moraes Aluno: Rhayssa Gomes Cascão Nacaxe Matrícula:600887611 Data de entrega :18 de setembro de 2022 INSTRUÇÕES: 1) O estudo dirigido é uma ferramenta de ensino aprendizagem que procura o desenvolvimento do processo reflexivo e da análise crítica sobre determinado assunto. 2) Com base no material de estudo disponibilizado para essa aula, responder individualmente, às questões abaixo, que deverão ser entregues: 18 de setembro de 2022 1.O que é, qual sua importância na intervenção em grupo e quais as fases do CAV? O Ciclo de Aprendizagem Vivencial é um método de ensino para potencializar a aplicação prática do que é aprendido. Ele conduzirá com os participantes um diálogo embasado nas experiências, comportamentos, sentimentos e aprendizados que a atividade proporcionou. Pfeiffer e Jones assim nomearam as cinco fases do Ciclo de Aprendizagem Vivencial: Vivência, Relato, Processamento,Generalização e Aplicação. As fases do CAV e sua localização nos hemisférios cerebrais: • Vivência e Relato: hemisfério direito. • Processamento e Generalização: hemisfério esquerdo. • Aplicação: nos dois hemisférios. 2.Cite três autores expostos em aulas ou nos materiais diáticos especificando suas contribuições na teoria e prática em dinâmica de grupo? Kurt Lewin, considerado como um dos maiores teóricos no estudo com grupos, em 1935 já realizava pesquisas sobre o comportamento social, mas foi a partir de1945 que o mesmo introduziu a expressão Dinâmica dos Grupos. A principal contribuição deste foi postular que o indivíduo e o entorno nunca devem ser vistos como duas realidades separadas. Na prática, são duas instâncias que sempre estão interagindo entre si e que se modificam mutuamente, em tempo real. Jacob Levy Moreno criou o Psicodrama com base em sua própria visão de que cada indivíduo é um ser em relação. O Psicodrama é uma abordagem psicoterápica em grupo, de determinada situação relativa a um indivíduo ou mesmo ao próprio grupo, visando à exploração da mente. Schutz destacou as implicações de suas descobertas como a interdependência e a estreita correlação que existe em todo grupo de trabalho entre seu grau de integração e seu nível de criatividade. No entanto, Schutz vai mais além nesse fenômeno e inova com sua teoria das “Necessidades Interpessoais” na formação e desenvolvimento de um grupo. Conceito usado para especificar que a integração dos membros de um grupo acontece quando certas necessidades fundamentais são satisfeitas. 3.Qual a diferença, citando algumas peculiaridades entre o grupo terapêutico e o grupo de sensibilização: O laboratório de sensibilidade distingue-se da psicoterapia de grupo - com a qual, evidentemente, tem muita semelhança - principalmente pelo tato de ater-se ao comportamento presente, aqui e agora, e por (não investigar as suas raízes inconscientes. 4.Escreva com suas palavras , baseando nas contribuições do texto o conceito de Dinâmicas de Grupo. Dinâmica de grupos são exercícios realizados com um conjunto de pessoas para que seja possível analisar ou desenvolver determinados comportamentos. 5.Quais requisitos importantes para um coordenador de grupo: Podemos dizer que são posturas esperadas pelo coordenador de grupos: - A competência técnica que seria o domínio dos conceitos científicos da área, dos instrumentos a serem aplicados e de habilidade para intervir e administrar as questões grupais, de tal forma que as pessoas envolvidas continuem trabalhando efetivamente; - A competência interpessoal para conduzir o grupo com espontaneidade, propiciando um ambiente propício à integração grupal; - A responsabilidade ética com o grupo, que deve ser de uma dimensão humanística, anti autoritária e universal. A ética é inalienável, não se flexibiliza, não se desdobra, não existe nenhum talvez, nem se conjuga o verbo no passado e nem no futuro, está sempre no tempo presente. É uma questão de atitude; - Procura-se colocar entre parênteses os conceitos adquiridos durante a formação acadêmica, para não enquadrar as pessoas em determinadas teorias prontas, acabadas e padronizados, marginalizando-as. - Como profissional não é possível emitir diagnósticos e leituras que generalizam o comportamento do grupo, porque cada um é singular é ímpar; - Evitar os juízos para científicos e observações provenientes das crenças populares e mitos que não condizem com o universo grupal; - Não permitir que idéias preconcebidas de uma racionalidade unidimensional decorrentes de seu convívio social interfiram em sua percepção grupal, como: idade, sexo, cor, raça, cultura, religião, traços físicos, trejeitos pessoais, outros; - Orientar-se por meio do próprio tempo das pessoas, evitando atropelo e acima de tudo, observar os ritmos, perceber os rituais e as crenças inerentes ao grupo; - É fundamental evitar os conceitos, os preconceitos e os para-conceitos, o que torna vital a necessidade de colocar em parêntese as emoções, ansiedades de expor um discurso, o temor de errar, o desejo de não perder o (s) membro (s) do grupo, o temor da crítica dos participantes, o medo de não obter uma avaliação positiva do trabalho realizado, o receio de perder toda a afetividade nascida do encontro e articulada na relação com o grupo.
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