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TICS - Abdome Agudo (4 período)

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Abdome Agudo
Júlia Adriângela Ferreira do Nascimento
Defina, citando exemplos, os cinco tipos de abdome agudo.
São tidos cinco tipos de abdome agudo de acordo com classificação, para melhor
auxiliar no diagnóstico e na conduta terapêutica.
● INFLAMATÓRIO: é a causa mais frequente de abdome agudo cirúrgico. Se
desenvolve a partir de um processo inflamatório intra abdominal; a dor é inicialmente
leve e tende a piorar progressivamente com o decorrer do tempo. Normalmente está
associado a apendicite, diverticulite, colecistite e pancreatite. Como causas extra
abdominais podemos citar endometriose, cisto ovariano e necrose tumoral.
● HEMORRÁGICO: decorre de sangramentos na cavidade abdominal. Dentre as
causas mais comuns temos a gravidez ectópica rota e a rotura de aneurisma da aorta
abdominal.
● PERFURATIVO: a terceira causa mais comum de abdome agudo. Em geral é a
progressão de causas infecciosas, inflamatórias, neoplásicas ou por ingestão de corpo
estranho. As principais causas são: úlcera gastroduodenal, neoplasias, amebíase.
● ISQUÊMICO: também denominado “vascular”, acontece quando uma víscera sofre
interrupção súbita de irrigação. As principais causas são: isquemia intestinal, trombose
mesentérica, torção do omento.
● OBSTRUTIVO: possui causas variadas, mas pode ser subdivido em funcional e
mecânico. A primeira seria o distúrbio de motilidade do intestino, já a segunda decorre
de obstrução da luz intestinal por massa luminal. Essa distinção é importante para
entender a conduta terapêutica que deve ser adotada. Com mais frequência ocorre
devido aderências, hérnias, doença de Crohn.
Além dessa classificação, o abdome agudo pode ainda ser classificado
anatomicamente de acordo com a localização da dor, pelo processo desencadeante ou como
causas abdominais ou extra abdominais.
Referências:
NORRIS, Tommie L. Porth Fisiopatologia. Guanabara Koogan, 10 ed.: Rio de Janeiro, 2021.
QUILICI, Flávio A.; SANTANA, Nelma Pereira D.; GALVÃO-ALVES, José. A gastroenterologia no
século XXI: manual do residente da Federação Brasileira de Gastroenterologia. Manole, 1 ed.:
Barueri - SP, 2019.

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