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Transtornos de humor - Depressão maior

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- Fabiana Bilmayer I Psiquiatria
Transtorno depressivo maior
Obrigatório ter:
● Alteração do humor
Entristecimento, desanimação
● Alteração do prazer
Anedonia
● Alteração da energia
Fadiga
Critérios diagnósticos da depressão
Duração: pelo menos 2 semanas!
Atinge o doente na maior parte do tempo (não
é às vezes triste, é sempre triste).
Humor deprimido + anedonia + fadiga
Quadro clínico
É extremamente heterogêneo.
Existem 2 tipos de pacientes:
1) Humor entristecido e/ou anedonia,
comendo pouco e dormindo pouco.
2) Humor entristecido e/ou anedonia,
comendo muito e dormindo muito.
Critérios diagnósticos da depressão em
crianças e adolescentes
Levar em consideração a irritabilidade.
Ou seja: humor entristecido OU/e
irritabilidade.
Classificação da gravidade
LEVE
Mantém rotina com dificuldade.
MODERADA
Prejuízos maiores na rotina.
GRAVE
Incapaz de manter a rotina/responsabilidades.
Sintomas psicóticos na depressão?
Comum: delírios de ruína, de fracasso.
Pode ocorrer nos casos de depressão grave.
Subtipos da depressão
● Blues puerperal - não é depressão
Quadro autolimitado.
Surge logo após o parto, sintomas leves,
transitórios. Acolher, oferecer suporte (NÃO
medicar!)
● Depressão periparto
Surge até 6 meses após o parto*, sintomas
mais intensos, duração superior a 14 dias.
Epidemiologia da depressão
Atinge 6-7% da população.
A depressão sofre uma forte influência
genética sendo até 4x mais comum em filhos
de indivíduos com histórico de depressão.
Fatores ambientais, como experiências
traumáticas, desemprego, divórcio, luto, são
considerados fatores de risco. Suporte
familiar, maior escolaridade, vida laboral ativa
e atividade física são considerados fatores de
proteção. Por isso, a depressão é produto de
uma interação entre genética e ambiente.
Curso da depressão
O pico de incidência da depressão ocorre antes
dos 40 anos de idade mas pode surgir pela
primeira vez em qualquer idade, inclusive na
terceira idade. Especialmente em indivíduos
com poucos fatores de risco.
A depressão deve ser encarada como doença
crônica e recorrente. Depressão gera mais
depressão. Média de 6 episódios durante a
vida.
Depressão recorrente
Quando ocorre a recorrência da depressão,
com um intervalo mínimo de 2 meses entre
dois episódios, passamos a denomina-la como
depressão recorrente.
Diagnóstico diferencial
Causas orgânicas da depressão
Tratamento
Casos leves
Psicoterapia (TCC e terapia interpessoal).
Atividades físicas e estilo de vida.
Casos moderados/graves
- ISRS
Em idosos
Sertralina (indicado principalmente se
cardiomiopatia grave pq os ‘lopram’ causam
prolongamento do intervalo QT)
- Escitalopram
- Citalopram
São (as 3 opções) que MENOS interagem
farmacologicamente, é comum idoso estar em
polifarmácia.
Esquema terapêutico
Esperar 2 meses para início do efeito do
antidepressivo.
Se primeira crise de depressão na vida,
classificada como moderada/grave = mesmo
com melhora, manter o antidepressivo por no
mínimo 12 meses (para evitar recidivas).
Depressão refratária
1) Má adesão do paciente ao tratamento.
2) Dosagem insuficiente.
3) Erro diagnóstico - não é depressão (é
transtorno bipolar, transtorno
esquizoafetivo, esquizofrenia)
TTO da depressão refratária verdadeira
- Foguete da califórnia (mirtazapina +
venlafaxina)
- Associações medicamentosas
- ECT
- Cetamina
Internamento na depressão
Ideação + planejamento suicida.
Complicações orgânicas.
Sintomas psicóticos.
DISTIMIA
Depressão mais subjetiva do que objetiva.
- Pessoa sempre ranzinza, de mau
humor. É intrínseco da pessoa.
Depressão leve e arrastada, que dura ao menos
2 anos consecutivos (não tem tanta gravidade)
Tratamento da distimia
É usado antidepressivo na MESMA dosagem da
depressão maior.

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