Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Maria Clara Leal Metabolismo dos lipídeos • Gorduras neutras (triglicerídeos) • Fosfolipideos • Colesterol Os lipídeos são se misturam com a água. São armazenados mais facilmente que os carboidratos e possuem mais energia, mas é mais difícil quebra -los. Os fosfolipideos e os triglicerídeos são compostos por ácidos graxos, que são basicamente longas cadeias de hidrocarbonetos. A principal função dos hidrocarbonetos é fornecer energia para os diferentes processos metabólicos, e são usados para formar as membranas da maioria das células • Triglicerideos = monoglicerídeos + ácidos graxos TRANSPORTE DE LIPÍEOS Quase todos os lipídeos são absorvidos do intestino para a linfa intestinal, as pequenas partículas de lipídeos que chegam a linfa pelos quilomicros. Após refeição rica em gordura, o plasma fica rico em quilosmicro, a concentração aumenta entre 1 e 2% no plasma total, o que pode levar a mudança de cor dele (aspecto turvo ou amarelado). Contudo, a meia vida dos quilimícrons é de menos de 1hora, por isso o plasma volta a cor normal poucas horas depois. A medida que os quilomicros passam pelas capilares de diversos tecidos eles passam a ser absorvidos, principalmente no tecido adiposo dos músculos esqueléticos e coração. Dentro das células eles podem ser novamente sintetizados na forma de triglicerídeos ou são usados como combustível. Dentro desses tecidos existe as lipases lipoproteicas. Os ácidos graxos e monoglicerois são transportados por albumina Maria Clara Leal Etapas da oxidação completa dos ácidos graxos: 1. Oxidação de ácidos graxos à acetil-CoA 2. Oxidação de acetil-CoA a CO2 3. Transferencia de elétrons reduzidos à cadeia respiratória mitocondrial Os ácidos graxos de cadeia pequena e media são absorvidos direto pro sangue, já os de cadeia longa são transformados em quilomicros para serem transportados. • Triglicerideos = 3 acidos graxos + 1 monoglicerol As lipoproteínas são proteínas capazes de transportar lipídeos (quilomícrons e proteínas densas) • Proteínas densas: LDV, HDL, VLDL, IDL – fígado VLDL- muito TG e pouco colesterol IDL – perde pouco TG e pouco colesterol e fosfolipideos LDL – pouco TG, muito colesterol e fosfolipideos HDL – muitas proteínas e pouco colesterol e fosfolipideos As lipoproteínas possuem partes hidrofílicos (externo, colesterol+OH, fosfolipideos e apolipoproteina) e hidrofóbicos (interno, TG, colesterol+ester) Maria Clara Leal • Os lipídeos são degradados no duodeno • Viram quilomicros, nesses quilomícrons esta localizado a APOB, que impedi que o quilomícron grude nos vasos linfáticos. • Já nos vasos sanguíneos, os quilomicros ganham a APO E e APO C2 do HDL, virando o quilomícron maduro • Quando os quilonmicrons maduros passam pelos músculos e tecidos adiposos, a LPL (lipase lipoproteica) se liga a APO C2, fazendo a hidrolise do triglicerídeo do quilomícron, liberando acido graxo e glicerol • Os ácidos graxos são armazenados na forma de triglicerídeo novamente ou convertido e energia • Os quilomícrons remanescentes (que “sobram” nos vasos) consegue ir para o fígado por causa da APO E, ligando-se aos receptores do fígado • Há a liberação de colesterol, ácidos graxos... no fígado • No fígado a a produção de VLDL • O VLDL vai estar rico dos triglicerídeos vindos dos quilomícrons remanescente • Quando o VLDL passa pelo endotélio, a LPL hidrolisa o VLDL transformando- o em IDL • O IDL pode doar triglicerídeo para o HDL ou pode entrar em contato novamente com a LPL, transformando em LDL (baixo TG e alto colesterol) • O LDL pode doar energia para os tecidos periféricos ou voltar para o fígado Contem a Apo B100 que se conecta com a célula. Dentro das células o LDL é clivado, liberando colesterol O HDL remove o excesso do colesterol das células do corpo e do sangue e transportam o colesterol para o fígado para que seja eliminado FUNcaO DO COLESTEROL O colesterol absorvido pelo trato gastro intestinal é chamado de colesterol exógeno, já o formado pelas células do corpo é chamado de colesterol endógeno. Todo o colesterol endógeno que circula nas lipoproteínas do plasma, é formado pelo fígado DEPOSITO DE LIPIDEOS 1. Tecido adiposo marrom (bebes)ou branco (fibroblastos modificados – 80 a 90% de triglicerídeos), podem ser também isolante térmico, secreta leptina que inibi a fome, liberam adipocinas – fatores inflamatórios 2. Fígado Entre os fatores que promovem o armazenamento de lipídeos no fígado são: inanição (déficit proteico), diabetes mellitus. Quando se utiliza muita energia dos lipídeos (jejum prolongado, por exemplo), os ácidos graxos que não são usados, vão para o fígado e são convertidos em ácidos B- hiddroxibutirico, ácido aceto acético e acetona. A união desses três é chamado de corpo cetonico. Maria Clara Leal CORPO CETONICO O corpo cetonico volta para a circulação e é convertido em acetil coA pelos tecidos, e vai para via dos ácidos cítricos. Os neurônios podem utilizar a energia vinda do corpo cetonico (lembrando que quase toda a energia que os neurônios utilizam advém da glicólise) CETOSE Aumento de corpos cetonicos no sangue. Ocorre quando o corpo fica muito tempo ser conseguir energia pelos carboidratos, levando ao aumento da liberação do corpo cetonico pelo fígado. A acetona pode ser liberada pela respiração, ocasionado em hálito com o cheiro de frutas estragadas, já o ácidos B-hiddroxibutirico e ácido aceto acético não conseguem ser eliminadas com facilidade, podendo levar a cetoacidose ENERGIA - Forma 1: Via glicolítica 1- Hidrolise do triglicerídeo (ácidos graxos + monoglicerol) 2- Monoglicerol é convertido em glicerol -3-fosfato e segue na via glicolítica -Forma 2: Entrada no ciclo de Krebs 3- Já os ácidos graxos se unem a carnitina nas células e são carreados para a mitocôndria 4- Na mitocôndria, os ácidos graxos são oxidados (oxidação beta) formando o acilCoA 5- O AcetilCoA segue para o ciclo de Krebs 6- Quantidade de ATP no ciclo de krebs: 9ATPS e pela liberação dos hidrogênios (oxidção); 139TP 7- Saldo de 146 ATP -Síntese de triglicerídeo por meio de carboidratos (na presença de insulina) 1- Excesso de carboidrato (glicose) 2- Conversão dos carboidratos em Acetil-CoA 3- São necessárias duas etapas, usando NADPH como intermediário no processo de polimerização 4- É transportado para o tecido adiposo branco principalmente. CLASSIFICAÇÃO DOS LIPIDEOS: • SIMPLES: Maria Clara Leal Podem ser gorduras (ésteres de ácidos graxos com glicerol. Os óleos são gorduras em estado líquido), ceras (ésteres de ácidos graxos com álcoois monoídricos com peso moléculas mais elevadas) • Complexo: Fosfolipideos (ácidos graxos, álcool e ácido fosforicco), glicolipideos (ácidos graxos, esfingosina e carboidratos), sulfolipideos e aminolipideos Os fosfolipideos (lecitinas, cefalinas e esfingomielina) são os principais constituintes das membranas. Alguns ligam-se com a colina e são chamados de glicerofosfolipideos, esses são os mais abundantes nas membranas celulares. Ácidos graxos são utilizados para sintetizar triglicerídeos e fosfolipideos. Podem ser catabolizados para a formação de ATP. Já os triglicerídeos são mais abundantes no corpo e na dieta. È composto por uma molécula de monoglicerideo e três de ácidos graxos. São as principais formas de armazenamento dos ácidos graxos. Fornecem mais que o dobro de energia dos carboidratos e proteínas Além de serem importantes para formar hormônios esteroides (hormônios adrenocorticais, progesterona e estrogênio e testosterona), o colesterol é utilizado para formar o acido cólico no fígado. Esse ácido é conjugado com outras substancias para formar os sais biliares HORMoNIOS GH, cortisol, adrenalina e glucagon ativam a lipase para hidrolisar TG PRINCIPAIS FUNÇÕES DO FÍGADO O fígado possuimuito glicogênio, por isso quando a glicose esta baixa ele tem a função de converter glicogênio em glicose e libera-la para a corrente sanguínea. Ele também é responsável pela gliconeogênese As células do fígado, hepatócitos, armazenam alguns triglicerídeos, decompõem ácidos graxos para a produção de ATP, sintetizam lipoproteínas e colesterol, e utilizam o colesterol para a produção dos ácidos biliares. Os hepatócitos removem o grupo amino dos aminoácidos para produzir ATP. Converte amônia (muito toxica), em ureia que é eliminada na urina. Os hepatócitos também sintetizam a maioria das proteínas plasmáticas como as globulinas, albuninas... O fígado armazena vitaminas ( A,D, E e K) e minerais (ferro e cobre), que são liberados quando o corpo necessita. Além disso, desempenha papel importante na ativação da vitamina D Maria Clara Leal Papel do fígado no metabolismo dos lipídeos 1- Sintetizar triglicerídeo, principalmente a partir dos carboidratos, mas também das proteínas 2- Sintetizar outros lipídeos a partir de ácidos graxos, em especial colesterol e fosfolipídio 3- Gliconeogenese 4- Conversão de colesterol e ácidos biliares 5- O que o fígado não quer é excretado pela bile ANATOMIA DO FÍGADO Em um adulto médio, o fígado pesa 1,4kg e, depois da pele, é o segundo maior órgão do corpo humano. Está localizado abaixo do diafragma, em sua maior parte do lado direito do corpo. É revestido pelo peritoneo Os hepatócitos são células importantes do fígado que realizam função endócrina, metabólica e secretora,, os hepatócitos possuem cerca de duas mil mitocôndrias, além de lisossomos e peroxissomos. Os hepatócitos (células funcionais do fígado) são organizados em cordoes anastornonados, que formam as placas hexágonas, formando os lóbulos hepáticos Os canalículos biliferos, são pequenos ductos entre os hepatócitos que coletam a bile que é produzida nos hepatócitos. Dos canalículos biliferos, a bile passa para os ductos biliares. Esses ductos se unem e formam ductos hepáticos esquerdo e direito, se unem novamente e deixxm o fígado pelo ducto hepático comum. O ducto hepático se une ao ducto cístico da vesícula biliar para formar o ducto biliar, entrando na ampola hepatopancreatica no duodeno Os sinusoides hepáticos são capilares altamente permeáveis (fenestrados) entre as fileiras de hepatócitos que recebem sangue oxigenado dos ramos da artéria hepática e sangue desoxigenado rico em nutrientes vindos do fígado. Se separam dos hepatócitos por uma lâmina basal. Permite as trocas rápidas de macromoléculas entre o lumen sinodoidal e os hepatócitos. Possuem células de Kupffer (macrófagos) que metabolizam hemácias, hemoglobina, imunoglobina e destroem bactérias. No espaço de Maria Clara Leal Disse (espaço perissunusoidal ou subendotelial) cotem microvilos hepáticos. As células de ito a o armazenamento de lipídeos ricos em vitamina A Quando os eritrócitos são degradados são decompostos em ferro globina e bilirrubina. A bilirrubina é excretada na bile. A bilirrubina é degradada no intestino em estercobilina que da a cor das fezes.
Compartilhar