SEQUÊNCIASDIDÁTICASEPROJETOS1ANO pdf

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Sequências e Projetos ‐ 1º ano
Língua Portuguesa
Dimensões:
‐ Aquisição do Sistema de Escrita Alfabética
‐ Aprendizagem da linguagem que se escreve
PREFEITURA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CIDADANIA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL
MATERIAL ORGANIZADO POR PROFª SHEILA CRISTIANA DA COSTA KELLY CRISTINA TEODORO
PROFª MARIA CECÍLIA FERREIRA DA SILVA
REVISÃO E PROJETO GRÁFICO
COORDENADORIA DE PUBLICAÇÕES TÉCNICAS
IMPRESSÃO
GRÁFICA SEC
MATERIAL PEDAGÓGICO 2017
INTRODUÇÃO
Organizar a rotina é um grande desafio e, nas classes de alfabetização, ainda maior, momento em que precisamos achar o equilíbrio, pois é essencial mergulhar no funcionamento do sistema de escrita em meio às práticas sociais de linguagem em que ele se expressa.
Apresentamos a seguir uma modalidade organizativa que pode nos ajudar, e muito, nessa tarefa.
Sequência Didática (SD)
São situações didáticas articuladas, que possuem uma sequência de realização, cujo critério principal são os níveis de dificuldade.
As sequências didáticas funcionam de forma parecida com os projetos e podem integrá‐los, mas não fornecem um produto final predeterminado.
Essa modalidade organizativa é caracterizada por uma série de atividades focadas num conteúdo específico, em que uma etapa está ligada à outra e tem ordem crescente de dificuldade.
Na alfabetização, as sequências podem ser usadas tanto para focar aspectos da aprendizagem da linguagem que se escreve, como do sistema de escrita alfabética, possibilitando aos alunos avançarem na construção do conhecimento dessas duas dimensões da língua, e, ao professor, organizar melhor o trabalho pedagógico, otimizando assim o precioso tempo didático.
Os erros mais comuns nas sequências didáticas são: prever atividades sem ligação entre si ou sem continuidade, considerando que uma atividade deve sempre preparar para a outra; e não ter clareza dos objetivos da sequência didática.
 (
10
)
Sequência de Quadrinhas
Expectativas de Aprendizagem
· Retomar o texto para saber o que já foi escrito e o que ainda falta escrever na transcrição de textos de memória.
· Antecipar o conteúdo do texto pela observação da apresentação gráfica, ilustração, título, autoria, suporte.
· Observar os recursos rítmicos e sonoros e seus efeitos de sentido.
· Ouvir a leitura, recrear‐se, apreciar e apreender o sentido geral do texto lido.
· Reescrever texto conhecido (quadrinha), mantendo as rimas.
· Organizar versos soltos de quadrinha conhecida.
· Ler quadrinhas conhecidas, recorrendo à memória.
· Recitar quadrinhas conhecidas com expressividade, pausas e entonação adequadas.
· Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas.
· Reconhecer e nomear as letras do alfabeto.
· Reconhecer unidades fonológicas ou morfológicas, como sílabas, rimas, terminações das palavras (sufixos, desinências).
· Interpretar a própria escrita (procedimentos de ajuste entre o escrito e o que se queria escrever).
· Reconhecer palavras em frases e em textos conhecidos.
· Escrever controlando a produção pela hipótese silábica, com ou sem valor sonoro convencional.
Conteúdos
· Conhecimento da estrutura das quadrinhas.
· Memorização de quadrinhas.
· Participação de situações de leitura e escrita.
· Interação nas produções coletivas.
Atividades
1. Levantamento de conhecimentos prévios.
Orientação Didática:
‐ Conversar com as crianças sobre o trabalho a ser desenvolvido e oferecer algumas quadrinhas para recitação coletiva.
2. Quadrinhas:
2.1 REI CAPITÃO / SOLDADO LADRÃO / MOÇA BONITA / DO MEU CORAÇÃO;
2.2 COCO PELADO / CAIU NO MELADO / QUEBROU UMA PERNA / FICOU ALEIJADO;
2.3 LÁ EM CIMA DO PIANO / TEM UM COPO DE VENENO / QUEM BEBEU MORREU / O AZAR FOI SEU;
2.4 BATEU MEIO DIA / MACACO ASSOBIA / PANELA NO FOGO / BARRIGA VAZIA;
2.5 PEDI UM COPO D’ÁGUA / ME TROUXERAM NA CANECA / ISSO MESMO QUE EU QUERIA / CINTURINHA DE BONECA;
2.6 A CASINHA DA VOVÓ / CERCADINHA DE CIPÓ / O CAFÉ TÁ DEMORANDO / COM CERTEZA NÃO TEM PÓ;
2.7 QUE SUJEIRA: CASA DE BRUXA TEM RATO / SAPO, MORCEGO E CORUJA / PRA QUE É QUE SERVE A VASSOURA / SE A CASA DELA É TÃO SUJA?
Orientações Didáticas:
‐ Garantir a memorização da quadrinha;
‐ Oferecer o texto escrito na lousa para leitura coletiva;
‐ Depois de algum tempo, ler o texto parando em algumas palavras e ir instigando as crianças quanto: letra inicial, letra final, nome das letras; relacionar a letra inicial com a letra do nome de alguma criança do grupo etc.;
‐ Oferecer o texto xerocado para que cada criança faça a leitura individual, tentando acompanhar a leitura com o dedo, fazendo o ajuste entre o falado e o escrito.
3. Avaliação Inicial:
Orientação Didática:
‐ Seguir a pauta de observação.
4. Montagem das quadrinhas:
Orientações Didáticas:
‐ Primeiro, montar o texto coletivamente em palavras: cada dupla ganha uma palavra do texto. O grupo vai cantando a quadrinha palavra por palavra. Em cada palavra recitada, a professora pede para que a dupla que estiver com a mesma palavra, leve‐a até a lousa para completar a quadrinha.
‐ Depois, em duplas, as crianças montam o texto:
· em palavras: SCV x SCV (silábico com valor sonoro x silábico com valor sonoro);
· em frases: SSV x PS (silábico sem valor sonoro x pré‐silábico).
5. Atividades de leitura:
5.1 Na quadrinha “BATEU MEIO DIA / MACACO ASSOBIA / PANELA NO FOGO / BARRIGA VAZIA”, além das orientações didáticas da sequência acima descrita, realizar a atividade de leitura:
Orientações Didáticas:
‐ Preencher o texto lacunado com banco para consulta:
· SCV x SSV (silábico com valor sonoro x silábico sem valor sonoro)
· SSV x PS (silábico sem valor sonoro x pré‐silábico).
Palavras: MACACO / PANELA
5.2 Na quadrinha “PEDI UM COPO D'ÁGUA / ME TROUXERAM NA CANECA / ISSO MESMO QUE EU QUERIA/ CINTURINHA DE BONECA”, além das orientações didáticas da sequência descrita nos itens anteriores, realizar a atividade de leitura:
Orientações Didáticas:
‐ Preencher o texto lacunado com banco para consulta:
· SCV x SSV (silábico com valor sonoro x silábico sem valor sonoro);
· SSV x PS (silábico sem valor sonoro x pré‐silábico).
Palavras: CANECA / BONECA
‐ Na sequência, como atividade de escrita e leitura: no coletivo, a professora como escriba ‐ fazer uma listagem de brinquedos. Deixar a listagem em lugar visível para consulta e leitura.
6. Na quadrinha "A CASINHA DA VOVÓ / CERCADINHA DE CIPÓ / O CAFÉ TÁ DEMORANDO / COM CERTEZA NÃO TEM PÓ" além das orientações didáticas da sequência descrita nos itens anteriores, realizar a atividade de escrita em duplas:
· SA x ALF (silábico alfabético x alfabético);
· escrever o texto (sugestão: oferecer o texto em letras justas).
Orientações Didáticas:
‐ Em duplas, fazer uma listagem de quitutes:
· SCV x SSV (silábico com valor sonoro x silábico sem valor sonoro;
· SSV x PS (silábico sem valor sonoro x pré‐silábico).
7. Na quadrinha “QUE SUJEIRA”: CASA DE BRUXA TEM RATO / SAPO, MORCEGO E CORUJA / PRA QUE É QUE SERVE A VASSOURA / SE A CASA DELA É TÃO SUJA?, além das orientações didáticas da sequência descrita nos itens anteriores, realizar a atividade de escrita:
Orientações Didáticas:
‐ Em duplas, fazer uma listagem do que pode ter na casa da bruxa:
· SCV x SSV (silábico com valor sonoro x silábico sem valor sonoro);
· SSV x PS (silábico sem valor sonoro x pré‐silábico).
· escrita em duplas: SA x ALF (silábico‐alfabético x alfabético);
· escrever o texto (sugestão; oferecer o texto em letras justas).
‐ Atividade de leitura:
Orientações Didáticas:
‐ Preencher o texto lacunado com banco para consulta:
· SCV x SSV (silábico com valor sonoro x silábico sem valor sonoro);
· SSV x PS (silábico sem valor sonoro x pré‐silábico)
· Sem banco para SA x ALF (silábico alfabético x alfabético).
Palavras: CASA / BRUXA / RATO / SAPO / MORCEGO / CORUJA / VASSOURA
Sequência de Adivinhas
“Responda o que puder”
Objetivo Compartilhado: elaborar uma coletânea de adivinhas.
Objetivos Didáticos:
· Ampliar o repertório de adivinhas;
· Ler e escrever as adivinhas antes mesmo de saberconvencionalmente;
· Ajustar a fala da adivinha à sua escrita no momento de leitura, ou de ditá‐la ao professor;
· Valorizar o processo mental pelo qual a criança passa, adequando a resposta à adivinha.
Conteúdos:
· Reconhecimento da estrutura desse tipo de texto;
· Ampliação de seus conhecimentos relativos ao Sistema de Escrita Alfabética;
· Utilização de suas estratégias de leitura;
· Valorização desse tipo de texto como patrimônio da cultura popular.
Etapas:
1‐ Trazer o livro “O que é, o que é?” da autora Ruth Rocha e propor a brincadeira com as crianças;
2‐ Perguntar aos alunos se já conhecem algumas adivinhas. Registrar no sulfitão as adivinhas já conhecidas pelos alunos;
3‐ Propor a realização da pesquisa de adivinhas para fazer parte da coletânea;
4‐ Enviar bilhete para os pais solicitando uma pesquisa sobre adivinhas e enviar para a escola até o dia	/	;
5‐ O professor registrará as pesquisas orais e as escritas em sulfitão; 6‐ Brincar com as adivinhas registradas no sulfitão;
7‐ Dentre três filipetas com respostas de adivinhas, os alunos deverão realizar a leitura identificando a resposta da adivinha lida pelo professor;
8‐ Dado quatro adivinhas com três respostas cada uma, a criança deverá ler e circular a resposta correta; 9‐ Entregar duas adivinhas a cada dupla, para completar nas adivinhas as palavras que faltam e
acrescentarem na sua coletânea;
Variações:
1) 	, O QUE É, QUE CAI EM PÉ E CORRE DEITADO RESPOSTA: 		
2) O QUE É, O QUE É, QUE SOBE E DESCE E NUNCA SAI DO 	
RESPOSTA: 	
3) 	,	, QUE TEM LINHA, MAS NÃO É CARRETEL; FALA, MAS NÃO TEM BOCA; OUVE, MAS NÃO TEM OUVIDO.
RESPOSTA: 	
4) O QUE É, O QUE É, QUE FOI FEITO PARA ANDAR, MAS NÃO ANDA RESPOSTA: 	
5) 	
RESPOSTA: BULE
10‐ Entregar, aos trios, o texto da adivinha recortado, onde as crianças deverão ordenar as palavras, formando a adivinha.
11‐ Fazer intercâmbio de adivinhas por escrito entre as salas, para a ampliação da coletânea. 12‐ O professor registrará no blocão as atividades selecionadas.
13‐ Organizar a coletânea:
· Recolher as adivinhas trabalhadas;
· Definir com as crianças a sequência da coletânea para que eles enumerem de próprio punho;
· Elaborar a folha de resposta das adivinhas que deverá estar na última página da coletânea;
· As crianças, de posse das adivinhas já enumeradas, irão ditar a professora uma a uma, as respostas das adivinhas que serão registradas na lousa. Posteriormente, as respostas serão digitadas e colocadas na última página da coletânea;
· Definir com as crianças o que deverá ser escrito na capa e fazer a ilustração.
Orientações Didáticas:
1‐ Selecionar os livros adequados e escolher previamente as adivinhas.
2‐ O professor sendo escriba, deve retornar ao texto relendo o que escreveu e reestruturar quando necessário.
3‐ Definir os parceiros e o papel a ser desempenhado, em função do que sabem acerca do conhecimento que tem sobre a leitura e a escrita. Organizar em pequenos grupos.
4‐ Na organização das coletâneas, garantir que na última página tenha as respostas registradas de forma convencional.
5‐ Selecionar palavras que comecem ou terminem com a mesma letra, permitindo a observação das letras finais ou intermediárias. O professor deverá realizar a leitura das respostas, sem apontar onde está lendo.
6‐ Garantir a máxima circulação de informação, promovendo a socialização das respostas e dos procedimentos utilizados pelos grupos.
7‐ As atividades da sequência, precisam ser graduadas de acordo com o nível de conhecimento da criança acerca da escrita.
8‐ Selecionar as adivinhas considerando o conhecimento dos alunos. O professor deverá dizer ao grupo qual é a adivinha recebida.
Avaliação: o professor observará se houve ampliação do repertório de adivinhas nas brincadeiras das crianças e se houve avanços, através da comparação das escritas antes e depois.
Fontes:
· Adivinhas do repertório popular
· RCNEI (versão preliminar)
· PCN Alfabetização
· Coleção 100 Adivinhas
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
ESCREVA O NOME DAS FIGURAS, DE ACORDO COM A PARLENDA:
COLE O NOME DAS FIGURAS:
REI	CAPITÃO SOLDADO LADRÃO	MOÇA BONITA	DO MEU CORAÇÃO
	
P
	
V
	
W
	
R
	
E
	
I
	
H
	
H
	
B
	
B
	
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X
	
L
	
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X
	
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C
	
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H
	
B
	
B
	
Y
 (
CAÇA
 
PALAVRAS
 
–
 
SEM
 
BANCO
)
 (
11
)
	P
	V
	W
	R
	E
	I
	H
	H
	B
	B
	A
	X
	L
	A
	D
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	Ã
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	X
	Z
	Z
	X
	W
	V
	W
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	G
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	M
	O
	Ç
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	H
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	A
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	I
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	O
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	Q
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	V
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	O
	L
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	A
	D
	O
	C
	O
	R
	A
	Ç
	Ã
	O
	H
	B
	B
	Y
	CÉU
	PRATA
	MOÇA
	ESTEIRA
	CULTURA
	CARCAÇA
	REI
	VEIA
	ILHA
	ANEDOTA
	SOLDADO
	CORAÇÃO
	ALA
	LADRÃO
	OSSO
	CAPITÃO
	OLÍMPIA
	ORIENTE
 (
CAÇA
 
PALAVRAS
 
–
 
COM
 
BANCO
)
 (
12
)
QUE SUJEIRA!
CASA DE BRUXA TEM 	
SAPO, MORCEGO E 	
PRA QUE É QUE SERVE A VASSOURA
SE A	 	 DELA É TÃO SUJA?
	
	
	
	RATO
	CANELA
	CASA
	RALO
	CORUJA
	COPA
	RETO
	CANETA
	COLA
 (
13
)
	A
	U
	B
	R
	X
	A
	A
	C
	S
	O
	A
	S
	P
	J
	C
	R
	U
	A
	O
	O
	A
	R
	T
	C
	M
	R
	G
	E
	O
	O
	A
	O
	G
	T
	A
	O
	A
	U
	V
	S
	S
	R
 (
LETRAS
 
JUSTAS
 
DA
 
QUADRINHA
 
“QUE
 
SUJEIRA!”
 
PARA
 
MONTAR:
)
 (
14
)
 (
RECORTE
 
AS
 
PALAVRAS
 
SEGUINTES E
 
COLE,
 
DE
 
ACORDO
 
COM
 
A
 
FIGURA:
)
 (
15
)
 (
VASSOURA
)
 (
SAPO
)
 (
RATO
)
 (
CASA
)
 (
GATO
)
 (
BRUXA
)
 (
CORUJA
)
 (
MORCEGO
)
 (
16
)
 	 ASSOBIA
 	 NO	 	
BARRIGA VAZIA.
	MALETA
	PEDAÇO
	ELFO
	ARGOLA
	ÁRVORE
	ORLA
	MACACO
	ESCOLA
	FOGO
	IGREJA
	PANELA
	FIGA
 (
BATEU
 
MEIO
 
DIA
)
 (
17
)
A	DA 	
CERCADINHA DE CIPÓ
O	ESTÁ DEMORANDO COM CERTEZA NÃO TEM PÓ!
	
	
	
	CASINHA
	VOVÓ
	CAFÉ
VAMOS LER A QUADRINHA ABAIXO:
COCO PELADO CAIU NO MELADO
QUEBROU UMA PERNA FICOU ALEIJADO
AGORA, CIRCULE AS PALAVRAS QUE A PROFESSORA PEDIR: ESCREVA DO TEXTO UMA PALAVRA COM:
C 	
M 	
P 	
 (
COMPLETE
 
AS
 
PALAVRAS
 
QUE
 
FALTAM,
 
OBSERVANDO
 
AS
 
FIGURAS:
)
 (
18
)
ESPERO QUE GOSTE DAS ADIVINHAS:
1) O QUE É, O QUE É, QUE FOI FEITO PRA ANDAR MAS NÃO ANDA?
RODA	RUA	REI
2) O QUE É, O QUE É, QUE TEM LINHA MAS NÃO É CARRETEL, FALA MAS NÃO TEM BOCA, OUVE MAS NÃO TEM OUVIDO?
TATU	TAPETE	TELEFONE
3) O QUE É, O QUE É, QUE TEM CABEÇA MAS NÃO TEM CABELO, TEM TEMPO MAS NÃO TEM FOLGA?
RELÓGIO	RETALHO	RIQUEZA
4) O QUE É, O QUE É, QUE SOBE E DESCE E NÃO SAI DO LUGAR?
ESCOLA	ESCADA	ESPADA
Orientações Didáticas:
· Garantir que as adivinhas sejam conhecidas por todos os alunos;
· Relembrar as adivinhas utilizadas na atividade;
· Organizar agrupamentos produtivos, em função do que os alunos sabem e da atividade que devem realizar;
· Garantir a máxima circulação de informações promovendo a socialização das respostas e dos procedimentos utilizados pelos grupos;
· Para resolver estas advinhas siga estes passos:
· Ler as perguntas e as respostas;
· Peça aos alunos para escolher a que pareça certa;
· Peça aos alunos que discutam e socializem entre eles a escolha;
· Peça aos alunos que circulem a palavra escolhida.
 (
NOME:
DATA:
1º
 
ANO 
 
 
)
 (
19
)
LEIA AS ADIVINHAS ABAIXO E DISCUTA COM SEU AMIGO A RESPOSTA QUE LHE PAREÇA CERTA E ESCREVA‐A ABAIXO:
1) O QUE É, O QUE É, QUE FOI FEITO PARA ANDAR MAS NÃO ANDA?
RESPOSTA: 	
2) O QUE É, O QUE É, QUE TEM LINHA MAS NÃO É CARRETEL; FALA MAS NÃO TEM BOCA; OUVE MAS NÃO TEM OUVIDO?
RESPOSTA: 	
3) O QUE É, O QUE É, QUE TEM CABEÇA MAS NÃO TEM CABELO, TEM TEMPO MAS NÃO TEM FOLGA?
RESPOSTA: 	
4) O QUE É, O QUE É, QUE SOBE E DESCE E NÃO SAI DO LUGAR?
RESPOSTA: 	
Orientações Didáticas:
· Garantir que as adivinhas sejam conhecidas por todos os alunos;
· Organizar agrupamentos produtivos, em função do que os alunos sabem e da atividade que devem realizar;
· Garantir a máxima circulação de informações promovendo a socialização das respostas da adivinha pelo grupo.
LEIA AS ADIVINHAS E LIGA AS RESPOSTAS CORRETAMENTE:O QUE É, O QUE É, QUE FOI FEITO PARA ANDAR MAS NÃO ANDA?	BOLA
O QUE É, O QUE É, TEM COROA MAS NÃO É REI, TEM ESCAMAS MAS NÃO É PEIXE?	ESCADA
O QUE É, O QUE É, QUE SOBE E DESCE E NÃO SAI DO LUGAR?	ABACAXI
O QUE É, O QUE É, QUE SÓ VIVE LEVANDO PONTAPÉ?	RUA
Orientações Didáticas:
· Garantir que as adivinhas sejam conhecidas por todos os alunos;
· Relembrar as adivinhas utilizadas na atividade;
· Organizar agrupamentos heterogêneos produtivos, em função do que os alunos sabem sobre a escrita e do conteúdo da tarefa que devem realizar;
· O professor circulará pela sala observando qual procedimento o aluno está utilizando para realizar a atividade, intervindo sempre que necessário.
ESCREVA AS ADIVINHAS DE ACORDO COM AS RESPOSTAS:
RUA
TELEFONE
RELÓGIO
ESCADA
Orientações Didáticas:
· Garantir que as adivinhas sejam conhecidas por todos os alunos;
· Ajustar o nível de desafio às possibilidades dos alunos, para que realmente tenham problemas a resolver;
· Organizar agrupamentos heterogêneos produtivos, em função do que os alunos sabem sobre a escrita e do conteúdo da tarefa que devem realizar;
· Ter um repertório de adivinhas conhecidas para serem consultadas pelos alunos;
· O professor circulará pela sala observando qual procedimento o aluno está utilizando para realizar a atividade, intervindo sempre que necessário.
ESTAVA ESCREVENDO UMA ADIVINHA, MISTUREI TODAS AS PARTES. VOCÊ PODERIA ORDENÁ‐LAS?
RECORTE E COLE AQUI:
RECORTE
 (
QUANTO
 
MAIS
 
CRESCE
)
 (
O
 
QUE
 
É,
 
O
 
QUE
 
É?
)
 (
MENOS
 
SE
 
VÊ?
)
Orientações Didáticas:
· Garantir que as adivinhas sejam conhecidas por todos os alunos;
· Relembrar as adivinhas utilizadas na atividade;
· O professor circulará pela sala observando qual procedimento o aluno está utilizando para realizar a atividade, intervindo sempre que necessário.
CRUZADINHA:
1
 (
3
6
5
8
7
)2
4
1. O QUE É, O QUE É, QUE TEM LINHA MAS NÃO É CARRETEL; FALA MAS NÃO TEM BOCA; OUVE MAS NÃO TEM OUVIDO?
2. O QUE É, O QUE É, QUE TEM CABEÇA MAS NÃO TEM CABELO, TEM TEMPO MAS NÃO TEM FOLGA?
3. O QUE É, O QUE É, PARA CIMA É PRATA, PARA BAIXO É OURO?
4. O QUE É, O QUE É, QUE SÓ VIVE LEVANDO PONTAPÉ?
5. O QUE É, O QUE É, QUE SOBE E DESCE E NÃO SAI DO LUGAR?
6. O QUE É, O QUE É, TEM COROA MAS NÃO É REI, TEM ESCAMAS MAS NÃO É PEIXE?
7. O QUE É, O QUE É, TEM ANÉIS, MAS NÃO TEM DEDOS, QUE CORRE MAS NÃO TEM PÉS?
8. O QUE É, O QUE É, QUE FOI FEITA PARA ANDAR MAS NÃO ANDA?
Orientações Didáticas:
· Levar livros de adivinhas e revistas de cruzadinhas para que as crianças conheçam os portadores destes textos;
· Explicar e demonstrar como se preenche uma cruzadinha na lousa, se os alunos não tiverem familiaridade com a atividade;
· Contar o número de quadrinhos para saber quantas letras tem a resposta;
· O professor circulará pela sala observando qual procedimento o aluno está utilizando para realizar a atividade, intervindo sempre que necessário.
 (
26
)
 (
26
)
Sequência de Parlendas
De acordo com os estudos sobre o aprendizado da leitura e da escrita no Ciclo de Alfabetização iniciais, é importante que os alunos tenham oportunidade de participar de práticas de leitura e escrita com textos que conheçam de memória, oferecendo um trabalho continuo semanal atendendo os alunos alfabéticos e não alfabéticos, contribuindo para seus avanços em suas hipóteses de escrita. Com o texto na mão, sabendo de cor, o aluno tem o desafio de ajustar o falado ao escrito, e nessa tentativa, acaba por analisar o texto e buscar relações entre as letras e os sons.
Segundo as orientações já citadas, estes textos, além de propiciar ótimas situações de reflexão sobre o Sistema de Escrita Alfabética, são adequados para esta faixa etária, pois são próprios das brincadeiras de infância, são divertidos e têm um forte componente lúdico.
Expectativas de aprendizagens:
· Ouvir a leitura e apreciar um texto que faça parte do repertório popular de nossa cultura;
· Ler antes de saber ler convencionalmente tentando estabelecer relações entre o oral e o escrito.
· Refletir sobre o sistema de escrita, e sobre suas hipóteses;
· Ampliar a capacidade de tomar decisões sobre a escrita;
· Realizar a leitura e a escrita do texto considerando seu conhecimento sobre o conteúdo, as letras, os sons;
Etapas prováveis:
Atividade 1: Apresentação das Parlendas
· OD: na roda, brincar com as parlendas conhecidas pelas crianças e chamar atenção para as que elas não conhecem;
· Selecionar junto com as crianças as parlendas que serão estudadas no grupo de estudos, anotando no sulfitão, organizando na ordem alfabética.
Atividade 2: Leitura da parlenda. (Escolhida pelo grupo anteriormente)
· OD: Recitar a parlenda várias vezes para que os alunos possam memorizar, utilizando um cartaz onde ela deverá estar escrita, apontando onde está escrito para que os alunos possam acompanhar a leitura;
· Distribuir cópias do texto para que as crianças possam acompanhar a leitura e localizar algumas palavras que forem destacadas oralmente pela professora; ou ouvir a parlenda recitada em CD, podendo localizar, quando a professora pausar o CD.
Agrupamentos: Para esta atividade os alunos podem se sentar sozinhos.
Atividade 3: Quebra cabeça da parlenda:
· OD: Preparar a atividade com antecedência, recortando a parlenda em versos e ou palavras, colocadas dentro de um envelope;
· Retomar oralmente a parlenda que será organizada, explicando que os versos e ou palavras que estão dentro do envelope;
 (
27
)
· Explicar aos alunos como devem proceder na atividade, a qual não pode sobrar e nem faltar nenhum verso e ou palavra.
Agrupamentos: em duplas de acordo com as hipóteses de escrita próximas;
Atividade 4: Localizando o título da parlenda.
· OD: Entregar alguns títulos de parlendas e pedir que as crianças localizem a solicitada.
· Providenciar cópias com as parlendas para que as crianças possam identificar os títulos e colar nas parlendas. Agrupamentos: em duplas com hipóteses de escritas próximas.
Atividade 5: Caça palavras/ cruzadinha
· OD: Garantir que todos os alunos recebam a atividade de acordo com sua hipótese de escrita: com banco de palavras diferentes, porém com a mesma quantidade de letras para os pré silábicos e silábicos, com banco de palavras com a mesma letra inicial/final e quantidade de letras para os silábicos com valor; sem banco para os silábicos alfabéticos e alfabéticos.
Agrupamentos: em duplas pré silábicos e silábicos (podem trocar informações e testar suas hipóteses); individual para os silábicos alfabéticos e alfabético.
Atividade 6: Substituição de rimas.
· OD: Garantir que todos os alunos já tenham memorizado a parlenda trabalhada, propor para as crianças que elaborem a rima final para a parlenda, chamando a atenção para a estrutura do gênero trabalhado.
· Preparar com antecedência cópias da parlenda sem o último verso original, retomar a parlenda oralmente e propor a atividade explicando como devem realizá‐la.
Agrupamentos: em duplas de acordo com as hipóteses de escrita próximas Atividade 7: Escritas de uma parlenda
· OD Preparar com antecedência, impresso para as crianças fazerem a escrita;
· Retomar a parlenda oralmente para que as crianças possam recitar;
· Explicar como deverão proceder na realização da atividade;
Em duplas decidir quem deverá escrever e quem deverá ditar a parlenda. (Importante: que o professor direcione essa tarefa pensando nas competências e hipóteses de escrita dos alunos.
Critérios para seleção de duplas:
· Hipóteses de escrita nem muito próximas, nem muito discrepantes, para garantir que haja intercâmbio de saberes em detrimento de sobreposição de pontos de vista:
· Articular agrupamentos nos quais haja competências complementares.
· Considerar a dinâmica de trabalho da dupla.
As crianças alternarão os papéis de ditar e escrever o texto. O professor deve combinar previamente com as duplas quem começará ditando e quem será o escriba, bem como o momento em que inverterão os papéis, de forma que cadaum esteja bem situado na tarefa que deverá cumprir em cada momento.)
 (
28
)
Obs.: serão trabalhadas seis parlendas escolhidas pelas crianças, e anexadas posteriormente seguindo as mesmas orientações didáticas.
Avaliação:
A observação dos avanços e das dificuldades dos alunos será diária no caderno de registro, sendo instrumento para adequações nas atividades assim como nas intervenções. Observando os agrupamentos selecionados com antecedência.
Importante: Antes de iniciar cada atividade, apresentar e entregar a parlenda completa para cada criança.
Ler para os alunos quantas vezes se fizer necessário para que eles tenham de memória cada parlenda e sejam orientados a seguir a leitura com o dedinho.
(segue anexo banco de atividades)
 (
29
)
 (
30
)
BANCO DE
ATIVIDADES
Sequência de Parlendas
CRUZADINHA
	G
	V
	R
	W
	J
	F
	B
	Q
	L
	B
	Q
	S
	H
	O
	V
	O
	Y
	P
	T
	R
	I
	G
	O
	F
	N
	Q
	M
	X
	W
	F
	V
	Z
	D
	Ç
	R
	L
	F
	T
	G
	A
	L
	I
	N
	H
	A
	H
	K
	F
	R
	C
	B
	U
	B
	N
	Q
	H
	R
	I
	G
	R
	E
	J
	A
 (
OMO
 
OVO
 
OCO
)	 (
TRIGO
 
TRIBO
 
TRUCO
)	 (
GATINHA
 
GALINHA
 
GAIVOTA
)	 (
IGUANA
 
IMAGEM
 
IGREJA
)
NOME: 	
DATA: 	
CAÇA-PALAVRAS
	H
	T
	F
	E
	I
	J
	A
	O
	L
	N
	M
	T
	P
	R
	A
	T
	O
	H
	B
	O
	L
	O
	R
	W
	S
	F
	Q
	C
	P
	A
	S
	T
	E
	I
	S
	G
	F
	R
	W
	L
	A
	R
	R
	O
	Z
	B
	I
	S
	C
	O
	I
	T
	O
	F
 (
FUJÃO
 
FEIJÃO
 
PIRÃO
) (
PRATO
 
PRETO
 
PRIMO
) (
BOLA
 
BELO
 
BOLO
) (
PASTÉIS
 
PAINÉIS
 
PAPÉIS
) (
ALGOZ
 
ARROZ
 
ATROZ
) (
BISNETO
 
BURACO
 
BISCOITO
)
NOME:	DATA: _ 	
	C
	A
	C
	H
	I
	M
	B
	O
	Q
	C
	J
	A
	R
	R
	O
	R
	T
	V
	X
	Z
	B
	C
	T
	O
	U
	R
	O
	P
	S
	O
	G
	E
	N
	T
	E
	K
	L
	Ç
	M
	N
	B
	U
	R
	A
	C
	O
	L
	Ç
	M
	N
NOME: 	
DATA: 	
 (
CAÇA
 
PALAVRA:
)
	M
	V
	E
	N
	E
	N
	O
	E
	K
	U
	C
	O
	P
	O
	C
	P
	P
	A
	O
	V
	E
	O
	M
	T
	M
	P
	A
	P
	I
	A
	N
	O
 (
CAÇA
 
PALAVRA:
)
 (
NOME: 
 
) (
DATA: 
 
)
	M
	V
	E
	N
	E
	N
	O
	E
	K
	U
	C
	O
	P
	O
	C
	P
	P
	A
	O
	V
	E
	O
	M
	T
	M
	P
	A
	P
	I
	A
	N
	O
 (
VENENO
 
VENTAR
 
VENCER
) (
COLA
 
COPO
 
COCO
) (
PINTA
 
PIABA
 
PIANO
)
	C
	A
	C
	H
	I
	M
	B
	O
	Q
	C
	J
	A
	R
	R
	O
	R
	T
	V
	X
	Z
	B
	C
	T
	O
	U
	R
	O
	P
	S
	O
	G
	E
	N
	T
	E
	K
	L
	Ç
	M
	N
	B
	U
	R
	A
	C
	O
	L
	Ç
	M
	N
 (
GÊNIO
 
GENRO
 
GENTE
)
 (
BARATA
 
BURACO
 
BIRUTA
) (
TOURO
 
TOUCA
 
POLCA
) (
CARRO
 
JARRO
 
BARRO
) (
CARIMBO
 
CACHIMBO
 
CAMINHO
)NOME: 	
DATA: 	
 (
CAÇA
 
PALAVRA:
)
	P
	Q
	R
	C
	A
	V
	E
	I
	R
	A
	N
	O
	I
	T
	E
	S
	T
	V
	X
	Z
	B
	C
	E
	M
	I
	T
	E
	R
	I
	O
	D
	F
	G
	H
	J
	K
	L
	Ç
	M
	N
 (
COLEIRA
NOIVO
CEMITÉRIO
CADEIRA
NOITE
CEBOLINHA
CAVEIRA
NORTE
CENTENÁRIO
)
 (
CAÇA
 
PALAVRA:
)
 (
NOME:
 
 
) (
DATA:
 
 
)
	P
	Q
	R
	C
	A
	V
	E
	I
	R
	A
	N
	O
	I
	T
	E
	S
	T
	V
	X
	Z
	B
	C
	E
	M
	I
	T
	E
	R
	I
	O
	D
	F
	G
	H
	J
	K
	L
	Ç
	M
	N
 (
COLEIRA
NOIVO
CEMITÉRIO
CADEIRA
NOITE
CEBOLINHA
CAVEIRA
NORTE
CENTENÁRIO
)
	G
	V
	R
	W
	J
	F
	B
	Q
	L
	B
	Q
	R
	A
	B
	O
	L
	Y
	P
	T
	R
	W
	G
	Q
	F
	N
	Q
	M
	X
	W
	F
	P
	Ã
	O
	Ç
	R
	L
	L
	A
	G
	A
	R
	T
	I
	X
	A
	H
	K
	F
	R
	C
	B
	R
	B
	N
	T
	A
	T
	U
	R
	A
	N
	A
	B
NOME: 	
 (
CAÇA
 
PALAVRAS
)
 (
DATA: 
 
)
	G
	V
	R
	W
	J
	F
	B
	Q
	L
	B
	Q
	R
	A
	B
	O
	L
	Y
	P
	T
	R
	W
	G
	Q
	F
	N
	Q
	M
	X
	W
	F
	P
	Ã
	O
	Ç
	R
	L
	L
	A
	G
	A
	R
	T
	I
	X
	A
	H
	K
	F
	R
	C
	B
	R
	B
	N
	T
	A
	T
	U
	R
	A
	N
	A
	B
			
 (
RABO
 
CABO
 
NABO
) (
MÃO
 
CÃO
 
PÃO
) (
PARABRISA
 
LAGARTIXA
 
SALADINHA
) (
GARATUJA
 
TANAJURA
 
TATURANA
)
 (
CAÇA
 
PALAVRAS
)
 (
NOME: 
 
) (
DATA: 
 
)
COMPLETAR AS LACUNAS DA PARLENDA:
FUI NO 	
ERA MEIA 	
VI UMA 	
ELA ERA BONITA
 (
NOME:
 
 
) (
DATA:
 
 
)
COMPLETAR A PARLENDA
HOJE É DOMINGO
PEDE 	
O CACHIMBO É DE BARRO
BATE NO 	
O JARRO É DE OURO
BATE NO 	
O TOURO É VALENTE
BATE NA 	
A GENTE É FRACO
CAI NO 	
O BURACO É FUNDO
ACABOU-SE O 	
 (
NOME:
 
 
) (
DATA:
 
 
)
 (
FUJÃO
 
FEIJÃO
 
PIRÃO
) (
ALGOZ
 
ARROZ
 
ATROZ
)UM, DOIS,	COM 	
TRÊS, QUATRO, FEIJÃO NO 	
 (
PRATO
 
PRETO
 
PRIMO
)
 (
BOLA
 
BELO
 
BOLO
)CINCO, SEIS,	INGLÊS
SETE, OITO, COMER 	
 (
BISNETO
 
BURACO
 
BISCOITO
)
NOVE, DEZ, COMER 	
 (
PASTÉIS
 
PAINÉIS
 
PAPÉIS
)
 (
COMPLETAR
 
A
 
PARLENDA:
)
 (
NOME:
 
 
) (
DATA:
 
 
)
UM, DOIS,	COM 	
TRÊS, QUATRO, FEIJÃO NO 	
CINCO, SEIS,	INGLÊS
SETE, OITO, COMER 	
NOVE, DEZ, COMER 	
COLOQUE O NOME NAS FIGURAS:
 (
NOME:
 
 
) (
DATA:
 
 
)
 (
CADÊ
 
O
 
TOUCINHO
)
 (
O
 
GATO COMEU
)
 (
CADÊ
 
O
 
GATO?
)
 (
FOI
 
PRO
 
MATO
)
 (
CADÊ
 
O
 
MATO?
)
 (
O
 
FOGO
 
QUEIMOU
)
 (
CADÊ
 
O
 
FOGO?
)
 (
A
 
ÁGUA
 
APAGOU
)
 (
CADÊ
 
A
 
ÁGUA?
)
 (
O
 
BOI BEBEU
)
 (
CADÊ
 
O
 
BOI?
)
 (
FOI
 
AMASSAR
)
 (
CADÊ
 
O
 
TRIGO?
)
 (
A
 
GALINHA
)
 (
CADÊ
 
A
 
GALINHA?
)
 (
FOI
 
BOTAR
 
OVO
)
 (
CADÊ
 
O
 
OVO?
)
 (
O
 
PADRE BEBEU
)
 (
CADÊ
 
O
 
PADRE?
)
 (
FOI
 
REZAR
 
A
)
 (
CADÊ
 
A
 
MISSA?
)
 (
ESTÁ
 
DENTRO
 
DA
)
 (
CADÊ
 
A
 
IGREJA?
)
 (
ESTÁ
 
CHEIA
 
DE
)
 (
CADÊ
 
A
 
GENTE?
)
 (
ESTÁ
 
AQUI,
 
ESTÁ
)
 (
DAQUI?
)	 (
IGREJA
)
 (
TRIGO
) (
GENTE
)
 (
MISSA
)
 (
ESPALHOU
)
 (
AQUI,
 
ESTÁ
 
AQUI...
)
CRUZADINHA
	G
	V
	R
	W
	J
	F
	B
	Q
	L
	B
	Q
	S
	H
	O
	V
	O
	Y
	P
	T
	R
	I
	G
	O
	F
	N
	Q
	M
	X
	W
	F
	V
	Z
	D
	Ç
	R
	L
	F
	T
	G
	A
	L
	I
	N
	H
	A
	H
	K
	F
	R
	C
	B
	U
	B
	N
	Q
	H
	R
	I
	G
	R
	E
	J
	A
NOME: 	
DATA: 	
CAÇA PALAVRAS
	H
	T
	F
	E
	I
	J
	A
	O
	L
	N
	M
	T
	P
	R
	A
	T
	O
	H
	B
	O
	L
	O
	R
	W
	S
	F
	Q
	C
	P
	A
	S
	T
	E
	I
	S
	G
	F
	R
	W
	L
	A
	R
	R
	O
	Z
	B
	I
	S
	C
	O
	I
	T
	O
	F
NOME:	DATA: _ 	
	B
	I
	S
	V
	L
	A
	T
	S
	A
	L
	B
	A
	P
	I
	M
	E
	N
	T
	A
	N
	T
	K
	R
	S
	G
	B
	Q
	C
	M
	Z
	C
	E
	B
	O
	L
	I
	N
	H
	A
	L
	M
	D
	S
	A
	L
	A
	D
	A
	N
	H
 (
CAÇA-PALAVRAS
)
 (
NOME
 
) (
DATA:
 
 
)
	B
	I
	S
	V
	L
	A
	T
	S
	A
	L
	B
	A
	P
	I
	M
	E
	N
	T
	A
	N
	T
	N
	R
	W
	S
	C
	Q
	Z
	M
	P
	C
	E
	B
	O
	L
	I
	N
	H
	A
	L
	M
	D
	S
	A
	L
	A
	D
	A
	N
	H
 (
PERNETA
 
PALHETA
 
PIMENTA
)	 (
SAL
 
SOL
 
CAL
)	 (
CEBOLINHA
 
CANETINHA
 
CARETINHA
)	 (
SACADA
 
SALADA
 
SAFENA
)
 (
CAÇA-PALAVRAS
)
 (
NOME
 
) (
DATA:
 
 
)
VOCÊ SE LEMBRA DESSA PARLENDA?
TENTE ESCREVÊ-LA:
 (
NOME: 
 
) (
DATA: 
 
)
VOCÊ SE LEMBRA DESSA PARLENDA?
TENTE ESCREVÊ-LA:
 (
NOME: 
 
) (
DATA: 
 
)
VOCÊ SE LEMBRA DESSA PARLENDA?
TENTE ESCREVÊ-LA:
 (
NOME: 
 
) (
DATA: 
 
)
VOCÊ SE LEMBRA DESSA PARLENDA?
TENTE ESCREVÊ-LA:
 (
NOME: 
 
) (
DATA: 
 
)
VOCÊ SE LEMBRA DESSA PARLENDA?
TENTE ESCREVÊ-LA.
 (
NOME: 
 
) (
DATA: 
 
)
 (
UM,
 
DOIS,
 
FEIJÃO
)
 (
COM
 
ARROZ
)
 (
TRÊS,
 
QUATRO,
)
 (
FEIJÃO
 
NO
 
PRATO
)
 (
CINCO,
 
SEIS,
 
BOLO
)
 (
INGLÊS
)
 (
SETE,
 
OITO,
)
 (
COMER
 
BISCOITO
)
 (
NOVE,
 
DEZ,
)
 (
COMER
 
PASTÉIS.
)
TENTAR LER UMA PARTE DA PARLENDA E ESCREVER O TÍTULO:
QUEM RECLAMA O RABO INFLAMA COME PÃO
COM TATURANA.
 (
NOME: 
 
) (
DATA: 
 
)
TENTAR LER UMA PARTE DA PARLENDA E ESCREVER O TÍTULO:
CADÊ O TOUCINHO DAQUI?
O GATO COMEU. CADÊ O GATO?
FOI PRO MATO.
 (
NOME: 
 
) (
DATA: 
 
)
SALADA, SALADINHA BEM TEMPERADINHA COM SAL,
PIMENTA
E CEBOLINHA.
NOME: 	
DATA: 	
 (
SALADA,
)
 (
SALADINHA
)
 (
BEM
)
 (
TEMPERADINHA
)
 (
COM
 
SAL,
)
 (
PIMENTA
)
 (
E
 
CEBOLINHA
.
)
 (
CADÊ
 
A
 
GENTE?
ESTÁ
 
AQUI,
 
ESTÁ
 
AQUI,
 
ESTÁ
 
AQUI...
)
 (
CADÊ
 
A
 
MISSA?
ESTÁ DENTRO DA IGREJA.
 
CADÊ
 
A
 
IGREJA?
ESTÁ
 
CHEIA
 
DE
 
GENTE.
)
 (
CADÊ A ÁGUA?
 
O BOI BEBEU.
 
CADÊ
 
O
 
BOI?
FOI
 
AMASSAR
 
O
 
TRIGO.
)
 (
CADÊ
 
O TOUCINHO
 
DAQUI?
O GATO COMEU
 
CADÊ O GATO?
 
FOI
 
PRO
 
MATO.
)
 (
CADÊ
 
O
 
OVO?
O PADRE BEBEU.
 
CADÊ
 
O
 
PADRE?
FOI
 
REZAR
 
A
 
MISSA.
)
 (
CADÊ
 
O
 
MATO?
O FOGO QUEIMOU.
 
CADÊ
 
O
 
FOGO?
A
 
ÁGUA APAGOU.
)
 (
CADÊ
 
O
 
TRIGO?
A GALINHA ESPALHOU.
 
CADÊ
 
A GALINHA?
FOI
 
BOTAR
 
OVO.
)
RECORTAR AS PALAVRAS ABAIXO E COLAR NAS LACUNAS, COMPLETANDO A PARLENDA:SALADA 	
BEM TEMPERADINHA.
COM	, PIMENTA
E	.
NOME: 	
DATA: 	
 (
SAL
) (
CEBOLINHA
) (
SALADINHA
)
 (
COM
 
SAL,
 
PIMENTA
)
 (
SALADA,
 
SALADINHA
)
 (
E
 
CEBOLINHA.
)
 (
BEM
 
TEMPERADINHA
)
 (
COM
 
SAL,
 
PIMENTA
)
 (
SALADA,
 
SALADINHA
)
 (
E
 
CEBOLINHA.
)
 (
BEM
 
TEMPERADINHA
)
 (
A
 
GENTE
 
É
 
FRACO
)
 (
ACABOU-SE O MUNDO
) (
BATE
 
NA
 
GENTE
) (
BATE
 
NO
 
TOURO
) (
CAI
 
NO
 
BURACO
) (
HOJE
 
É
 
DOMINGO
) (
O BURACO É FUNDO
) (
O
 
CACHIMBO
 
É
 
DE
 
OURO
) (
O
 
TOURO
 
É
 
VALENTE
) (
PEDE
 
CACHIMBO
)
 (
A
 
GENTE
 
É
 
FRACO
) (
ACABOU-SE O MUNDO
) (
BATE
 
NA
 
GENTE
) (
BATE
 
NO
 
TOURO
) (
CAI
 
NO
 
BURACO
) (
HOJE
 
É
 
DOMINGO
) (
O BURACO É FUNDO
) (
O
 
CACHIMBO
 
É
 
DE
 
OURO
) (
O
 
TOURO
 
É
 
VALENTE
) (
PEDE
 
CACHIMBO
)
 (
ELA
 
ERA
 
BONITA
)
 (
ERA
 
MEIA
 
NOITE
)
 (
NITA
NITA
NITA
)
 (
NOITE
 
NOITE
NOITE
)
 (
VEIRA
VEIRA
VEIRA
)
 (
VI
 
UMA
 
CAVEIRA
)
 (
ELA
 
ERA
 
BONITA
)
 (
ERA
 
MEIA
 
NOITE
)
 (
NITA
NITA
NITA
)
 (
NOITE
 
NOITE
NOITE
)
 (
VEIRA
VEIRA
VEIRA
)
 (
VI
 
UMA
 
CAVEIRA
)
PREENCHER AS LACUNAS COMPLETANDO A PARLENDA:
QUEM COCHICHA
O	ESPICHA
COME 	
COM LAGARTIXA. QUEM RECLAMA
O	INFLAMA
COME 	
COM	.
NOME: 	
DATA: 	
HOJE É DOMINGO PEDE CACHIMBO
O CACHIMBO É DE BARRO BATE NO JARRO
O JARRO É DE OURO BATE NO TOURO
O TOURO É VALENTE BATE NA GENTE
A GENTE É FRACO CAI NO BURACO
O BURACO É FUNDO ACABOU-SE O MUNDO
NOME: 	
DATA: 	
SALADA, SALADINHA BEM TEMPERADINHA COM SAL,
PIMENTA
E CEBOLINHA
NOME: 	
DATA: 	
QUEM COCHICHA O RABO ESPICHA COME PÃO
COM LAGARTIXA
QUEM ESCUTA O RABO ENCURTA
QUEM RECLAMA
O RABO INFLAMA COME PÃO
COM TATURANA
NOME: 	
DATA: 	
LÁ EM CIMA DO PIANO TINHA UM COPO DE VENENO QUEM BEBEU MORREU
O AZAR FOI SEU
NOME: 	
DATA: 	
FUI NO CEMITÉRIO
TÉRIO TÉRIO TÉRIO
ERA MEIA NOITE
NOITE NOITE NOITE
VI UMA CAVEIRA
VEIRA VEIRA VEIRA
ELA ERA BONITA
NITA NITA NITA
NOME: 	
DATA: 	
UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ TRÊS, QUATRO, FEIJÃO NO PRATO CINCO, SEIS, BOLO INGLÊS
SETE, OITO, COMER BISCOITO NOVE, DEZ, COMER PASTÉIS.
NOME: 	
DATA: 	
 
NOME: 	
DATA: 	
 (
LOTO
 
LEITURA
)
 (
1
) 
 (
2
)
 (
3
)
 (
4
) (
5
)
	1
	
	2
	
	3
	
	4
	
	5
	CARIMBO
	
	JARRO
	
	TOURO
	
	GÊNIO
	
	BARATA
	CACHIMBO
	
	CARRO
	
	TOUCA
	
	GENRO
	
	BURACO
	CAMINHO
	
	BARRO
	
	POLVO
	
	GENTE
	
	BIRUTA
NOME: 	
DATA: 	
 (
LOTO
 
LEITURA
)
	
NOME: 	
DATA: 	
 (
LOTO
 
LEITURA
)
ESCRITA DAS PALAVRAS:
NOME: 	
DATA: 	
ESCREVA O NOME DAS FIGURAS DE ACORDO COM A PARLENDA ESTUDADA:
 (
NOME: 
 
) (
DATA: 
 
)
 (
CRUZADINHA
)
 (
NOME: 
 
) (
DATA: 
 
)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
NOME: 	
DATA: 	
 (
CRUZADINHA
)
CRUZADINHA:
NOME: 	
DATA: 	
CRUZADINHA
 (
NOME: 
 
) (
DATA: 
 
)
CRUZADINHA
 (
NOME:
 
 
) (
DATA:
 
 
)
CRUZADINHA
PRETO PRATO PRIMO
PASTÉIS PAPÉIS PAINÉIS
BISNETO BISCOITO BURACO
ARROZ ALGOZ ATROZ
FEIJÃO FUJÃO PIRÃO
BELO BOLA BOLO
NOME: 	
DATA: 	
CRUZADINHA
 (
SAL
 
SOL
 
CAL
PERNETA
 
PALHETA
 
PIMENTA
CEBOLINHA
 
CANETINHA
 
CARETINHA
) (
SACADA
 
SALADA
 
SAFENA
)
NOME: 	
DATA: 	
 (
GARATUJA
 
TANAJURA
 
TATURANA
)
RABO CABO NABO
 (
PARABRISA
 
LAGARTIXA
 
SALADINHA
)
 (
MÃO
 
CÃO
 
PÃO
)
NOME: 	
DATA: 	
 (
CRUZADINHA
)
	 (
VENENO
 
VENCEU
)
 (
COPA
 
COPO
PIABA
 
PIANO
)
NOME: 	
DATA: 	
 (
CRUZADINHA
)
 (
FUNDO
 
MUNDO
 
DUMBO
)CRUZADINHA:
 (
CARIMBO
 
CACHIMBO
 
CAMINHO
) (
CARRO
 
BARRO
 
JARRO
) (
TOURO
 
TOUCA
 
POLVO
)
 (
ONÇA
 
ÓLEO
 
OURO
) (
BARATA
 
BURACO
 
BIRUTA
)
NOME: 	
DATA: 	
 (
CENTENÁRIO
 
CEBOLINHA
 
CEMITÉRIO
NOITE
 
NOIVO
 
NORTE
COLEIRA
 
CAVEIRA
 
CADEIRA
)CRUZADINHA
 (
NOME:
 
 
) (
DATA:
 
 
)
COMPLETE AS LACUNAS DE ACORDO COM A PARLENDA:
LÁ EM CIMA DO 	
TINHA UM	DE 	
QUEM	MORREU
O AZAR FOI SEU.
 (
NOME: 
 
) (
DATA: 
 
)
Projeto: Reescrita de Chapeuzinho Vermelho ‐ 1° ano
Tarefa: reescrever a versão dos irmãos Grimm do conto Chapeuzinho Vermelho, (deverá ser reescrita a versão escolhida pelos alunos) parte coletivamente, ditada ao professor (poderá ser utilizada a lousa digital), e parte em duplas, de próprio punho ou no computador.
Produto final: um acervo de livros que serão entregues às turmas de Educação Infantil.
Recursos linguísticos e estratégias discursivas (pontuação, gramática etc.): o que será discutido no processo de revisão.
· Vínculo entre as partes do texto
· Cuidado com ambiguidades e repetições desnecessárias na referência aos personagens: uso de pronomes ou substituições lexicais
· Cuidado com a semelhança entre a produção e textos do mesmo gênero: uso de expressões típicas, manutenção da sequência de eventos; manutenção dos episódios mais importantes.
Etapas/encaminhamentos/orientações didáticas
1. Análise literária de versões de Chapeuzinho Vermelho
Chapeuzinho Vermelho é um conto bastante conhecido pelas crianças, embora nem todas tenham familiaridade com a mesma versão, dada a imensa diversidade presente no mercado editorial. As leituras feitas pelo professor, nessa etapa, estão a serviço se uma análise mais refinada da narrativa, observando semelhanças e diferenças entre as versões escritas por Charles Perrault e Irmãos Grimm.
Possibilidades de discussões:
· Diferença entre os finais das versões, considerando a intencionalidade de cada um dos autores;
· Diferenças entre os detalhes das narrativas (o que a menina leva para a avó, como se dá o encontro entre Chapeuzinho e o lobo; quais perguntas são feitas pela personagem principal quando chega à casa da avó etc.)
· Identificação de trechos nos quais se apresenta o lobo, para que se discuta como Chapeuzinho Vermelho não encontra perigo no personagem e nós, sim;
· Como fez o lobo para encontrar a casa da vovó, se não sabia onde era.
2. Apresentação da proposta e escrita de textos intermediários
Nessa etapa, as crianças são informadas sobre a confecção dos livros, seu destinatário e elaboram, coletivamente e com apoio do professor, textos que as apoiarão durante a escrita e revisão dos textos.
Possibilidades de textos intermediários:
· Lista de palavras e expressões que caracterizam os personagens principais (lobo e Chapeuzinho Vermelho);
· Descrição do bosque;
· Lista com os nomes dos personagens que compõem a história.
 (
31
)
3. Planejamento da reescrita
Como se trata de uma aproximação inicial a esse procedimento escritor, a professora apoia a composição de uma lista bastante sucinta dos episódios que compõem a versão eleita para ser reescrita.
Apesar das crianças possivelmente contarem a história detalhadamente nesse momento, é importante que o professor seja um modelo, sintetizando as informações em poucas palavras, centralizando a ideia de cada episódio de modo que facilite a retomada, mas que não seja uma "primeira reescrita".
4. Textualização e revisão coletiva
Em grupos grandes (dois ou três, a depender da quantidade de alunos ou da opção didática do professor), as crianças ditam ao professor a história de acordo com a versão escolhida, desde o início até o momento em que Chapeuzinho Vermelho chega à casa da vovó. A tarefa do professor é apenas a de ser escriba do agrupamento, sem intervenções ou sugestões.
Dada a extensão do relato, essa textualização pode acontecer em dois dias ou mais dias.
O foco de revisão estará relacionado aos aspectos discursivos. A situação inicial é o que chamamos de revisão de ler, e se trata essencialmente de garantir que o texto contenha todos os episódios do original, recorrendo ao planejamento caso seja necessário. Além disso, também cabe a substituição de termos ou expressões que não condigam com gênero textual em questão por outrosmais adequados.
Outras possibilidades interessantes de revisão são as substituições lexicais. Além da problematização da pontuação em discurso direto – como uma primeira aproximação de marcas possíveis para separar as falas dos personagens e narrador.
5. Textualização e revisão em duplas
Logo após a produção em grupos, as crianças darão prosseguimento à reescrita do conto Chapeuzinho Vermelho
a partir do ponto em que a personagem menina chega à casa da vovó: dessa vez, agrupadas em duplas.
Critérios para seleção de duplas:
· Hipóteses de escrita nem muito próximas, nem muito discrepantes, para garantir que haja intercâmbio de saberes em detrimento de sobreposição de pontos de vista:
· Articular agrupamentos nos quais haja competências complementares, considerando aspectos do discurso e notacionais.
· Considerar a dinâmica de trabalho da dupla.
As crianças alternarão os papéis de ditar e escrever o texto. O professor deve combinar previamente com as duplas quem começará ditando e quem será o escriba, bem como o momento em que inverterão os papéis, de forma que cada um esteja bem situado na tarefa que deverá cumprir em cada momento.
Como usuárias inexperientes da língua escrita, terão no professor uma importante fonte de informação acerca da grafia correta das palavras durante a produção. Também é comum que conversem muito entre si para tentar sanar as dúvidas. A fim de distanciar as crianças da produção, para que possam revisar seus textos com olhar de leitores críticos, indica‐se que a revisão seja realizada depois de umas duas semanas. Nessa etapa, abordamos tantos aspectos discursivos ‐ como uma revisão de ler, apoiada pelo professor, com o mesmo intuito da etapa inicial; coesão do discurso e possíveis substituições lexicais ‐ quanto notacionais ‐ escrita convencional de nomes de personagens do conto; grafia igual de palavras de uso frequente (por exemplo, então, de repente, nesse instante; apenas previsto para duplas com demandas específicas).
 (
32
)
Versões dos Irmãos Grimm
· Contos de Grimm ‐ Editora Itatiaia.
· BELlNKY, Tatiana. Os contos de Grimm. Editora Paulus.
· PENTEADO, Maria Heloisa. Contos de Grimm ‐ Chapeuzinho Vermelho/ O Príncipe‐Rã ou Henrique de Ferro. Editora Ática.
(Livro com ambas as versões)
· TATAR, Maria. Conto de fadas ‐ edição comentada e ilustrada. Editora Jorge Zahar.
Versões de Charles Perrault
· ALMEIDA, Fernanda Lopes de. Contos de Perrault. Editora Ática.
· PERRAULT, Charles. Chapeuzinho Vermelho. Companhia das Letrinhas. (Ilustrações belíssimas, que apoiam bastante o trabalho de edição do livro).
Fonte: Material elaborado pela equipe de formadores da Escola da Vila, parte integrante do curso “Repensando o papel das reescritas na formação do leitor e do escritor”, São Paulo, 2012.
Tabulação para reescrita de conto – 1º ano
	
Dupla
	
Aluno 1
	
Aluno 2
	Reescreve trechos do conto de fadas considerando a ordem dos acontecimentos
	
	
	Reescreve trechos do conto de fadas considerando o uso de palavras mais adequadas a esse tipo de texto
	
	
	Reescreve trechos do conto de fadas considerando a substituição de nomes de personagens por pronomes, adjetivos ou locuções adjetivas
	
	
	Reescreve trechos do conto de fadas considerando o uso de sinais de pontuação (travessão ou aspas) para apontar a entrada do discurso direto
	
	
	Participa do processo de reescrita e revisão de forma ativa e colaborativa
	
	
	Compartilha seus saberes com a dupla enquanto desempenha o papel de ditante
	
	
	Compartilha seus saberes com a dupla enquanto desempenha o seu papel de escrevente
	
	
	Leva em consideração o planejamento coletivo no momento de retomar os episódios
	
	
	É fiel à versão escolhida para a reescrita
	
	
	Recupera detalhes da narrativa tornando‐a mais rica e coesa
	
	
	Revisa o texto, com apoio da dupla, considerando os aspectos apontados ou discutidos coletivamente
	
	
 (
Versões possíveis:
)
 (
33
)
Conhecimentos de um escritor experiente:
 (
ESCRITA
)
Procedimentos escritores
1. Situações de leitura em função da produção: pensadas para serem reutilizadas num projeto de produção textual
· Todos os projetos começam com situações de leitura, mas são leituras diferentes, não voltadas para a busca de informações ou mesmo para a apreciação, pois estão a serviço da escrita. Esta leitura está focada em "como está contada", "como está dita".
· Quando se trata da literatura, e pensando na produção, o eixo estará na linguagem: como a história é
contada, como diz o autor.
· Perseguir em gênero ‐ o que tem em comum (retomando as relações entre identidade e diferença) Professor precisa realizar intervenções que favoreçam análises de uma dimensão da linguagem a qual às crianças não acessam sozinhas ou mesmo somente quando escutam para apreciar.
Propostas importantes em literatura – favorecem a reflexão sobre como se diz:
· Comparação de versões
· Perseguir um autor ‐ pensar nos personagens que usam, nos gêneros que produz
· Perseguir em gênero ‐ o que tem em comum (retomando as relações entre identidade e diferença)
1.2 Tomar notas: os textos intermediários
· Anotações, textos intermediários, escritas de trabalho...
· Situações de registro escrito que acompanham a leitura e depois acompanham as produções. Os textos intermediários são aqueles que não serão publicados, mas ajudam a escrever.
· A tomada de notas é mais fácil quando o tema é conhecido; é mais fácil quando as notas são feitas e
recuperadas pelo mesmo autor.
 (
Algumas
 
orientações
 
para
 
desenvolvimento
 
do
 
projeto:
 
Chapeuzinho
 
Vermelho
)
 (
34
)
Reescrita do conto Chapeuzinho Vermelho 1º ano
Lista de diferentes marcadores temporais a serem utilizados nos contos:
‐ Quais as maneiras que o autor utiliza para introduzir um novo acontecimento.
‐ Lista realizada coletivamente.
	De noite
	De manhã
	Era uma vez
	Um dia
	Logo
	Depois
	Antes
	Até o fim de seus dias
	À meia noite
	Numa noite
	Em 2010
	Numa bela tarde
	Muitos anos atrás
	Em pouco tempo
	Pouco antes do Natal
	Depois do Natal
	Tempos atrás
	Amanhã
	Na manhã seguinte
	Ontem
	Ano passado
	Dois mil anos atrás
	Hoje
	Naquele dia
	Na noite seguinte
	Naquela noite
	No dia seguinte
	No mês seguinte
	Antes de ontem
	Depois de amanhã
	30 anos depois
	No mês retrasado
	Na tarde seguinte
	Um dia depois daquele
 (
Exemplos:
)
 (
35
)

Apresentação do conto Chapeuzinho Vermelho
Recapitulação de episódios:
· Pedido da mãe
· Encontro no bosque
· Lobo na casa da vovó
· Chegada de Chapeuzinho Vermelho
· Conversa entre a menina e o lobo
· Lobo engole Chapeuzinho
· Chegada do caçador
· Resgate da menina e da avó
· Armadilha para o lobo
· Final feliz
As crianças precisam aprender a planejar e a consultar, elas costumam contar a história e a professora sintetiza. Então vocês estão dizendo que é a apresentação da Chapeuzinho Vermelho?
Estratégia favorável: reescrita
Segundo Ana Teberosky (2001):
"O exercício da reescrita faz parte de um procedimento mais geral que dá lugar à citação, à imitação, à simulação, à paráfrase. Ao propor esses procedimentos em classe nosso objetivo era fazer as crianças imitarem o comportamento do outro, e esse "outro" seria um profissional da redação escrita." (p. 94)
· A reescrita é uma produção textual; não é cópia e nem reprodução do texto, pois há um processo de desconstrução e reconstrução em jogo. Os alunos passam por todas as etapas de produção pelas quais passam um escritor, vivem conflitos e precisam tomar decisões quanto à sua escrita.
· Permite amplas reflexões sobre a linguagem.
· Proposta que favorece uma ampla aproximação ao mundo letrado: leitura e escrita.
· Aproximação ao gênero eleito a ser reescrito: suas características essenciais.
Por que reescrever e não criar um texto?
· Formação na escola: usos sociais da leitura e da escrita e não formação de escritores de literatura;
· Complexidade da criação literária
"Seu objetivo (o da criação) é criar uma nova combinação literária a partir de elementos puramente literários, sendo que o leitor deve "sentir" o ato criador do autorunicamente no campo da maneira literária habitual, sem sair absolutamente do âmbito do contexto dos valores e do sentido da literatura materialmente" concebida.
(MikhaiJ Bakhtin, 2003.)
 (
36
)
· A criação envolve a análise de elementos que muitas vezes estão implícitos no texto ‐ exemplo: contos de fadas.
· Não ter que "criar" um conteúdo permite análises mais sistemáticas sobre a escrita ‐ como escrever as palavras a partir dos princípios alfabético e ortográfico.
Condições para o trabalho com as reescritas
· Cuidado com a escolha dos textos modelo;
· Familiaridade dos alunos com os textos escolhidos;
· Necessidade de apresentar desafios possíveis para cada faixa etária.
Por que contos?
O que aprendem os alunos:
· A narrar;
· A narrar em literatura ‐ desafio está na construção do relato;
· Organizar o relato por meio da inserção de distintas sequências narrativas (situação inicial, situação de conflito, resolução do conflito e desfecho);
· Organizar a trama considerando a sucessão temporal das ações e a relação de causalidade entre os núcleos narrativos (tempos verbais, conectores temporais e causais);
· Estabelecer o plano do conto em função das relações entre os participantes (protagonista, personagens que ajudam o protagonista e oponentes);
· Enriquecer o relato alternando o plano da ação com o plano das intencionalidades dos personagens;
· Criar suspense, deter a ação, tornar mais lento ou acelerar o ritmo do relato mediante a alternância de núcleos narrativos, ações secundárias e descrições;
· Utilizar duas estratégias discursivas: aspectualização (descrição mais evidente e simples) e tematização (descrição mais ampla que abre para subtemas ou outros temas).
Possíveis variações nas propostas de reescrita de textos narrativos.
1º ano
1º semestre
Desafio inicial: em relação à linguagem escrita, predomínio de propostas de reescrita tendo o professor como escriba e o aluno com ditante (professor modelo de escritor).
Foco do aluno: aspectos textuais
2º semestre
Desafio intermediário: em relação à linguagem escrita, predomínio de propostas de reescrita tendo o professor como escriba de parte do texto. A outra parte cabe ao aluno textualizar (em duplas ‐ agrupamento produtivo).
Foco do aluno: aspectos textuais e notacionais.
 (
37
)