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Em geral, um dos fatores que explicam esse aumento é atribuído a tendência masculina de não considerar as mulheres como indivíduos independentes e com direito à autodeterminação. Ou seja, isso está associado ao fato de estarmos vivendo uma mudança na identidade feminina, sendo, portanto, vivenciada pelos homens como uma ameaça à sua própria masculinidade. Outra causa está relacionada a impulsividade que é caracterizado por algumas peculiaridades como a ameaça de perda de algo que pertence, a raiva explosiva e a impulsividade que transforma a raiva em ataques e violência expressa. Um exemplo disso é o sentimento de ameaça de abandono que o homem sente quando percebe que “sua” mulher quer deixa-lo, nessa situação algumas pessoas são incapazes dessa aceitação e isso resulta em um comportamento impulsivo. Do ponto de vista cultural, o estado deveria dedicar muito mais tempo e mais recursos à construção de espaços de escuta das mulheres, de investigação e de proteção. Centros antiviolência são extremamente importantes e devem ser colocados em condições de funcionar bem. No campo da legislação, a introdução do conceito de feminicídio como circunstância agravante, que está em discussão nos dias de hoje, seria um importante avanço. O feminicídio deve se tornar um problema que não pode ser ignorado. Deve-se conscientizar os homens e torna-los conscientes e envolvidos sobre o assunto. Referências PORFíRIO, Francisco. "Feminicídio"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/feminicidio.htm. Acesso em 13 de maio de 2022.
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