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Infertilidade Conjugal

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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Infertilidade Conjugal 
 Infertilidade é considerada a ausência de concepção após um ano de tentativas sem a utilização de um método 
contraceptivo ou a presença de outras morbidades. 
 Incapacidade de concepção após 12 meses de vida sexual ativa e regular, sem a utilização de método contraceptivo 
(idade cronológica ≤ 36 anos). 
 A propedêutica pode também ser antecipada para apenas seis meses de tentativa de gravidez, em mulheres acima 
de 35 anos. 
 Pelo menos 2-3 relações sexuais por semana. 
 Infertilidade é sempre do casal, não damos diagnóstico de alguém sozinho. 
 Existem cerca de 50 a 80 milhões de casais inférteis  7 a 15% de todos os casais em idade reprodutiva (15 a 45 anos 
de idade). 
 
 
 
Infertilidade Feminina 
Infertilidade causada principalmente por fatores femininos, que englobam: 
distúrbios ovulatórios; diminuição da reserva ovariana; alterações 
anatômicas, endócrinas, genéticas, funcionais ou imunológicas do sistema 
reprodutivo; doença crônica; e condições sexuais incompatíveis com o coito. 
Infertilidade Feminina 
Primária 
Uma mulher que nunca teve diagnóstico de gestação clínica e preenche 
critérios de infertilidade. 
Infertilidade Feminina 
Secundária 
Uma mulher incapaz de estabelecer uma gravidez clínica, mas que 
previamente teve diagnóstico de gravidez clínica. 
 
 
Infertilidade Masculina 
Infertilidade causada principalmente por fatores masculinos que englobam: 
parâmetros ou função anormal do sêmen; alterações anatômicas, 
endócrinas, genéticas, funcionais ou imunológicas do sistema reprodutivo; 
doença crônica; e condições sexuais incompatíveis com a capacidade de 
depositar sêmen na vagina. 
Infertilidade Masculina 
Primária 
Um homem que nunca iniciou uma gestação clínica e que preenche critérios 
para classificação de infertilidade. 
Infertilidade Masculina 
Secundária 
Um homem incapaz de iniciar uma gravidez clínica, mas que previamente 
iniciou uma gravidez clínica. 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
Anamnese Específica 
 O tempo de infertilidade e os resultados de tratamentos anteriores; 
 A história menstrual: menarca, a duração e características dos ciclos menstruais, a presença, o início e a severidade 
da dismenorreia; 
 O histórico das gravidezes prévias; 
 O uso de métodos contraceptivos anteriores; 
 A frequência de relações sexuais e suas disfunções; 
 Passado de DIP, de outras DSTs e de cirurgias pélvicas; 
 Presença de enfermidades da tireoide, galactorreia, hirsutismo, dor abdominal e pélvica; 
 Citologias oncóticas alteradas e sua abordagem; 
 Uso de medicamentos e alergias; 
 História familiar de defeitos congênitos, menopausa precoce ou problemas reprodutivos; 
 Exposição a medicamentos e tóxicos, além do tabagismo, uso de álcool e drogas ilícitas. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
A idade da mulher isolada tem 
efeito marcante em sua fertilidade, 
já que é considerado um fator 
determinante de predição de 
sucesso em todos os tratamentos 
propostos. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Exames Complementares 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
1. Fator Ovulatório 
Responsáveis por cerca de 25% a 40% dos casos de infertilidade. A anovulação ou a oligovulação podem ser devidas 
a problemas centrais (hipotálamo ou hipófise), ovarianos ou serem multicausais. As causas mais comuns são síndrome 
dos ovários policísticos (SOP), hiperprolactinemia, disfunção hipotalâmica e insuficiência ovariana primária. 
 Idade** (único fator de predicado da qualidade oocitária). 
 Regularidade do ciclo menstrual  ciclos regulares = ovulação. 
 As causas mais frequentes incluem a síndrome dos ovários policísticos (SOP), obesidade, ganho ou perda importante 
de peso, exercícios físicos extenuantes, disfunção tireoidiana e hiperprolactinemia. 
 
 
 
 
 
Biópsia de endométrio: 
indica se houve a 
ovulação, ao fornece 
dados sobre a qualidade 
da segunda fase do ciclo 
(fase lútea) pela ação 
cumulativa da 
progesterona no 
endométrio. 
 Atualmente, não se 
recomenda a realização 
de biópsia endometrial 
para avaliação de função 
ovulatória ou de fase 
lútea em mulheres 
inférteis, devendo ser 
limitada a mulheres com 
forte suspeita de 
patologias endometriais. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
- Curva bifásica: significa que a paciente ovula. 
 
 
 
- ISCA: Infertilidade sem causa aparente. 
 
 USG TV: Além de predizer sobre a qualidade e a quantidade dos folículos, fornece 
dados indiretos sobre a qualidade endometrial. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
O nível de FSH basal (obtido entre o 
segundo e o quarto dia do ciclo) é 
comumente usado como medida de 
reserva ovariana. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
2. Fator Tubário 
Responsável por 30% dos casos de infertilidade, corresponde ao comprometimento da função e da 
permeabilidade tubária – comprometimento do lúmen ou da motilidade das fímbrias – ou a alterações da relação 
anatômica entre tuba e ovário, estas devidas principalmente a aderências. As causas mais comuns são doença inflamatória 
pélvica (DIP), endometriose, cirurgias abdominopélvicas, abortamentos, passado de apendicite, doença inflamatória 
intestinal, tuberculose pélvica ou gravidez ectópica. Apesar disso, metade das pacientes não apresenta dados de 
suspeição na anamnese. 
 
 
 
 Histerossalpingografia: deve ser realizada na fase folicular do ciclo menstrual (6o a 11o dias do ciclo), com contraste 
iodado. Os achados na HSG foram classificados como não oclusão tubária, oclusão tubária unilateral ou oclusão 
tubária bilateral e fluxo de contraste prejudicado, se o contraste não foi mostrado além da porção ístmica da tuba 
uterina. 
 
 
 
 
3. Fator Uterino 
Anormalidades uterinas, congênitas ou adquiridas, têm sido associadas com infertilidade e mau desfecho obstétrico. 
As alterações podem ser anatômicas ou de receptividade endometrial. Dentre as causas anatômicas e estruturais, 
Histerossalpingografia: é o método-padrão para avaliação da 
permeabilidade tubária, sendo considerada como primeira linha de 
investigação feminina mesmo na ausência de comorbidades. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
destacam-se miomas, pólipos, sinequias e malformações. Entre as causas que podem interferir na receptividade 
endometrial, estão endométrio fino, expressão alterada de moléculas de adesão, endometriose e hidrossalpinge. 
 
 Observação de alterações anatômicas – sinéquias, pólipos, miomas (principalmente submucosos), septos, 
malformações mullerianas; 
 Histerossalpingografia e USG 3D ; 
 VLP e RM pelve – exceção; 
 Histeroscopia – principal exame para avaliação da cavidade endometrial, solicitar quando os métodos de triagem mais 
simples apresentarem alterações (ex: USG TV). 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
4. Fator cervical 
A cérvice uterina é de extrema importância para a fertilidade: facilita a ascensão dos espermatozoides para as 
tubas uterinas e impede a ascensão de patógenos da vagina para o útero. O fator cervical pode ser causa de até 3% dos 
casos de infertilidade. Alterações que comprometam a produção do muco – fundamental para a ascensão dos 
espermatozoides –, anatômicas, infecciosas ou funcionais, podem levar à infertilidade. 
As causas anatômicas são malformações congênitas, como os septos e procedimentos cirúrgicos, como a 
conização. As causas infecciosas são as cervicites e a causa funcional é uma produção inadequada de muco, em geral de 
causa desconhecida. Pode haver também má interação entre muco e espermatozoide, mesmo em presença de muco 
aparentemente normal. Uma das hipóteses para essa alteração é a presença de anticorpos antiespermatozoides. 
O teste pós-coito (TPC) é considerado o método tradicional para avaliar o fator cervical. Consiste em obter uma amostra do muco no 
períodopré-ovulatório e verificar microscopicamente a presença de espermatozoides móveis, logo após a ocorrência da relação sexual. 
 
5. Fator masculino – Espermograma (análise do sêmen) 
As causas são baixa qualidade seminal – redução no número (oligospermia e azoospermia), na motilidade 
(astenospermia) ou no número de formas normais (teratospermia) dos espermatozoides – devido principalmente a 
hipofunção testicular idiopática, alterações genéticas e varicocele; impossibilidade de deposição dos espermatozoides 
no fundo da vagina, que ocorre de dificuldades no coito ou de disfunções ejaculatórias; obstrução – azoospermia 
obstrutiva; e alteração funcional dos espermatozoides – fragmentação do DNA, por exemplo. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Tratamento 
 Específico para a causa (depende do protocolo). 
 
 Baixa Complexidade: 
- Relação sexual programada com ou sem estimulação ovariana (CP – coito programado). 
- Inseminação intrauterina (IIU). 
 
 Alta complexidade: 
- Fertilização in vitro (FIV). 
- Injeção citoplasmática de espermatozoide (ICSI).

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