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1 SISTEMAS DE GESTÃO DE SEGURANÇA PELA NORMA ISO 45001 2 Sumário NOSSA HISTÓRIA ......................................................................................... 3 1. INTRODUÇÃO 4 2. NORMAS DE REFERÊNCIA PARA OS SGSSTS ................................ 6 2.1 Organização Internacional para Normalização – ISO ............................ 9 2.2 Onde tudo começou: OHSAS 18001 ................................................... 10 2.3 A nova ISO 45001:2016....................................................................... 13 3. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001 X OHSAS 18001 ............. 18 4. REQUISITOS DA NORMA ISO 45001 QUE SE REQUER PARA INFORMAÇÃO DOCUMENTADA ....................................................... 24 5. ETAPAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA ISO 45001........................... 26 6. SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL ......................................... 28 6.1 Segurança no Trabalho, Riscos, Acidente de trabalho e Saúde ocupacional 29 6.2 Dados estatísticos sobre acidentes de trabalho no Brasil .................... 31 6.3 Normas Regulamentadoras no Brasil .................................................. 33 7. ESOCIAL 35 8. REFERÊNCIAS ................................................................................... 43 3 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 4 1. INTRODUÇÃO Os dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre os acidentes de trabalho no mundo são alarmantes. Segundo Laís Abramo, Diretora do Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil: “No mundo todo, ocorrem anualmente 337 milhões de acidentes de trabalho não fatais, que resultam, no mínimo, em três dias de afastamento do trabalho. Além disso, a cada ano, surgem 160 milhões de casos novos de doenças relacionadas ao trabalho. E ocorrem 2,31 milhões de mortes relacionadas por acidentes e doenças, das quais 1,95 milhão por doenças e 358 mil por acidentes. ” Esses dados emergem a necessidade urgente de mudanças na condução dos Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança do Trabalho (SGSST) não só das suas práticas, mas de seu gerenciamento. É conhecido que os SGSST visam a antecipação, a identificação, a avaliação e o controle de riscos com origem no local de trabalho e isso têm sido feito continuamente, entretanto os dados dizem que algo não está funcionando bem. No intuito de compreender este tema de suma importância buscou-se através da literatura conhecida, em livros, sites, artigos, periódicos e entrevistas um arcabouço sobre a nova ISO 45001:2016 e suas contribuições, com vistas às mudanças potenciais sobre os SGSST. A Organização Internacional de Normalização (ISO) que trata dos sistemas de gestão de saúde e segurança do trabalho atualmente. O objetivo é desenvolver uma norma ISO compatível com as demais já existentes numa estrutura que permita a integração da gestão e dos resultados em saúde e segurança do trabalho. Sendo assim, este estudo traz em seu referencial os aspectos históricos e de evolução das normas que permitiram a gestão de sistemas importantes das organizações. Muitas organizações internacionais desenvolveram normas padronizadas com o intuito de auxiliar as organizações no desenvolvimento de práticas sustentáveis de gestão dos sistemas. Assim a OHSAS 18001 e a nova ISO 45001, em fase de desenvolvimento, contribuíram significativamente para uma gestão eficiente. Entretanto, num ambiente global de exaustivas mudanças, para as normas não seria diferente, logo, atualmente 5 a organização ISO está em pleno desenvolvimento de uma nova norma ISO 45001, que atue sinergicamente com as demais normas da organização. As contribuições efetivas desta norma estão em seu caráter mais abrangente que inclui a saúde e segurança do trabalho em nível de importância dos demais sistemas, e por sua compatibilidade, a facilidade no gerenciamento. De certa maneira as empresas estão cada vez mais dispostas a aumentar a sua participação no mercado e conseguir um maior número de clientes. Para isso é necessário estar atento as mudanças de mercado, com a finalidade de moldar-se a elas e poder lutar pela sua sobrevivência. A missão da organização deve representar para o consumidor, as vantagens que ele terá na aquisição de seus produtos ou serviços, assim como, a visão procura evidenciar o foco no relacionamento, tendo em vista que, proporciona o entendimento da relação com o cliente, pois dessa relação, se gera valor para ambos. Já a identificação dos valores de uma organização, são decorrentes do modelo de cultura adotado pela organização e se estes valores estão incorporados na cultura e nas práticas diárias de gestão. Segundo Lima e Heineck (1995 apud Araújo 2002) o trabalhador em geral recebe pouca atenção dos administradores e empresários que subestimam a necessidade de preparação para executar as atividades, resultando em baixa produtividade, altos índices de absenteísmo e acidentes de trabalho. Percebe-se das empresas que possuem produtos certificados e normalizados, prospecção de oportunidades e destaque no mercado competitivo, cada vez mais exigente, além de proporcionar junto a instituições financeiras, melhores condições e taxas para financiamento de projetos. Dentro das organizações, surgem necessidades de criarem formas de melhor realizar sua gestão, neste caso a segurança e saúde no trabalho, como melhoria da qualidade de vida no trabalho adequados aos valores sociais emergentes, pois segundo Miranda Junior (1995 apud Araújo 2002) é improvável que uma organização alcance a sua excelência em seus produtos/serviços, negligenciando a qualidade de vida daqueles que os produzem. 6 Nos últimos anos, a adoção de um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (SGSST) tornou-se gradualmente importante para as empresas e organizações que almejam realizar uma gestão de riscos eficaz e integrada aos seus processos de Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança (QSMS) reduzindo o número e o impacto de acidentes, incidentes, danos de imagem, reputação, entre outros, no ambiente de negócios. Utilizando como referência outros documentos da área de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) e as Diretrizes Internacionais da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para a SST, a ISO 45001:2018 - Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SGSSO), foi projetada para se integrar com outros padrões de gerenciamento ISO, garantindo um nível elevado de compatibilidade com as novas versões da ISO 9001:2015, Gerenciamento de Qualidade e ISO 14001:2015 Gerenciamento Ambiental. Para as empresas que já implementam um padrão ISO e decidiremtrabalhar em direção a ISO 45001, as dificuldades de interpretação serão menores devido a esta similaridade entre as normas de gestão. Razões pelas quais a ISO 45001 é considerada uma melhoria significativa em referência a BS OHSAS 18001:2007 - Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho, que será substituída pela nova norma ISO em um intervalo de três anos a partir de sua publicação. 2. NORMAS DE REFERÊNCIA PARA OS SGSSTS A finalidade de um SGSST é fornecer uma estrutura para gerenciar os riscos de SST, e com a crescente demanda por modelos que permitissem às empresas estabelecerem seus SGSSTs, diversas instituições privadas e públicas de vários países desenvolveram normas e guias para o assunto. Dentro desse processo pode ser citado, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a Organização Internacional de Normalização (ISO), órgão de padronização internacional responsável pelo desenvolvimento de padrões e normas técnicas, com destaque para a participação da Grã-Bretanha, que, por intermédio de seu organismo normalizador British Standards (BS), sempre foi considerada o berço das normas de gestão. Em 1998, a OIT com a cooperação da Associação Internacional de Higiene no Trabalho 7 (AITH), iniciou um trabalho de elaboração de um guia internacional, recomendando uma série de requisitos que deveria compor um SGSST. Apesar do guia apresentar características extremamente positivas, o seu processo de desenvolvimento foi lento em relação às necessidades das empresas, sendo concluído e aprovado somente em abril de 2001 e denominado Guia ILO-OSH. Em razão do referido fato, em 1999 foi formado um grupo liderado pelo British Standards Institution (BSI), com a participação de entidades normalizadoras e de vários organismos certificadores internacionais, que desenvolveu e aprovou a norma BSI-OHSAS-18001 Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho. Essa norma foi elaborada em apenas nove meses e considerou como base a norma BS- 8800, visto que já se encontrava disseminada e implementada em um grande número de empresas no mundo. É bastante comum e utilizado o termo “sistema”, todas as vezes que é referido ao conjunto de partes que estejam interligadas de alguma maneira de aplicar esta palavra, é assim com sistema circulatório, sistemas de informação, sistemas integrados, entre outros. Um sistema é um conjunto de partes coordenadas para realizar um conjunto de finalidades. Ele surge para atender uma ou mais finalidades 8 e para tal necessita ter seu ambiente, componentes ou subsistemas e recursos administrados, segundo Carvalho (2005, pag 156): “A administração de um sistema é a parte do sistema que faz o planejamento e a gestão do sistema, considerando os objetivos globais, o ambiente, os recursos e os componentes”. Portanto, isto requer um planejamento, que por ser muitas vezes complexo, exige um conjunto mais abrangente de controles. Mas quanto maior a organização, maior a probabilidade de que os procedimentos precisem ser registrados para garantir que está claro para todos sobre quem faz o quê. Este processo de sistematização, ou o “como” as coisas são feitas, é conhecido como um sistema de gestão. Para fins deste trabalho convém definir um Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho - SGSST que se baseia em critérios relevantes de Saúde e Segurança do Trabalho, em normas e em comportamentos (OIT, 2011). Dada a complexidade cada vez maior dos sistemas de gestão surge a necessidade do uso dos documentos normativos, que é um termo genérico que denomina documentos tais como regulamentos, especificações, relatórios e normas técnicas. Ou nas palavras da ABNT: “Documento que estabelece regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados. “Documento Normativo” é um termo genérico que engloba documentos como normas, especificações técnicas, códigos de prática e regulamentos. Os termos para diferentes tipos de documentos normativos são definidos considerando o documento e seu conteúdo como uma entidade única. ” Então, uma norma surge neste contexto de adequação e do estabelecimento de regras que conduzem ao planejamento, organização, controle e melhoria de um determinado sistema de gestão. Uma norma é um documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. Elas podem ser internacionais (normas ISO), regionais (por exemplo, MERCOSUL), nacionais (ABNT, DIN) etc. Uma norma é estabelecida com base na experiência de uma determinada sociedade, sendo nacional, reflete aquilo que é consenso para 9 aquele país. Porém, o que é bom para uma nação pode não ser para outra. Assim, uma norma internacional reflete o consenso de um número maior de pessoas e organismos. Neste contexto, em 1947 estabeleceu-se um fórum internacional de normalização, que intencionava influenciar as normas nacionais com suas recomendações. 2.1 Organização Internacional para Normalização – ISO O International Organization for Standardization ou Organização Internacional para Normalização, ou simplesmente ISO, é uma organização de membros não- governamental independente, que conta com 165 países-membros, com sede em Genebra, na Suíça. A ISO começou em 1946, quando delegados de 25 países se reuniram no Instituto de Engenheiros Civis em Londres e decidiram criar uma nova organização internacional “para facilitar a coordenação internacional e unificação dos padrões industriais”. Em fevereiro de 1947, a nova organização, ISO, iniciou oficialmente suas operações. O Brasil participa da ISO como país-membro desde a sua criação, através da entidade Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. A ISO possui uma estrutura de governo que determina sua forma de funcionamento e a participação de seus membros. Anualmente os membros se reúnem para deliberar sobre suas próprias necessidades. Na figura temos a estrutura de governo da ISO, com destaque para a Assembleia Geral que é a autoridade máxima, e para fins deste trabalho a Comissão Técnica, esta é responsável pelo desenvolvimento dos padrões e outros conselhos consultivos estratégicos em matéria técnica. A Assembleia Geral e o Conselho são responsáveis por mapear a direção estratégica da ISO. As comissões técnicas realizam suas reuniões e deliberações, e submetem-nas ao Conselho de Administração Técnica, e em seguida ao Conselho onde serão analisadas, tendo a Comissão Presidente e o Conselho permanente das 10 Comissões como órgãos consultivos, até que os pareceres sejam enviados para a Assembleia Geral. Então, uma Norma de sistema de gestão ISO surge de um consenso entre os especialistas, que atuam em diversas Comissões Técnicas no seu desenvolvimento. 2.2 Onde tudo começou: OHSAS 18001 No início de 2013, a ISO iniciou o desenvolvimento de uma nova Norma de Sistema de Gestão, com foco em Saúde e Segurança Ocupacional. A futura Norma será publicada como ISO 45001 e será uma alternativa à OHSAS 18001 (ATGS, 2013). A Occupational Health and Safety Assessment Series (OHSAS) ou Série de Avaliação da Segurança e Saúde Ocupacional fornece os requisitos para um Sistema de Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional (SGSSO), permitindo a uma organização controlar seus riscos de acidentes e doenças ocupacionais e melhorar seu desempenho (OHSAS 18001:1999). A British Standards Institution (BSI) publicou em 1996 o primeiro documento de aplicação internacional de sistemas de gestão de Serviço de Segurança do Trabalho. 11 Apesar de ter desenvolvido a sua própria norma, a BSI tomou a iniciativa e convidou outras organizações de normalização e certificação para desenvolvimento do modelo.Desta forma, em 1999 publicou a especificação OHSAS 18001:1999. A especificação OHSAS 18001 não é um documento da ISO, porém a adoção ao menos 25.00 instalações, em mais de 80 países, colocam-na em destaque como um dos documentos normativos mais adotados em todo o mundo. Tanto foi assim que em 2006 foi realizado um inquérito mundial liderado pela BSI, o qual deixou clara a necessidade da revisão deste documento normativo. As principais melhorias potenciais identificadas foram: ”Uma melhor compatibilidade com a ISO 14001:2004 e com a ISO 9001:2000”. Sendo assim nasceu a OHSAS 18001:2007, que foi desenvolvida para ser compatível com as normas para sistemas de gestão ISO 9001:2000 (Qualidade) e ISO 14001:2004 (Meio Ambiente), a fim de facilitar a integração dos sistemas de gestão da Qualidade, Ambiental e da Segurança e Saúde no Trabalho, se assim as organizações desejassem. A OHSAS 18001:2007 chega carregada de inovações em relação à versão de 1999, como: • Maior ênfase na importância da “saúde” em equilíbrio com a “segurança”. • Foco na segurança ocupacional, sem a distorção da segurança patrimonial e bens etc. • Uso do termo “incidente” como referência em vez de “acidente”. • A inclusão de comportamento, capacidades e outros fatores humanos como elementos a serem considerados na identificação de perigos, análise de riscos e determinação de pontos de controle e finalmente em competência, treinamento e conscientização. • Inclusão de novo requisito para delegação de “controle” como parte do planejamento de OHS. • Melhor explicitação da forma de endereçamento das Mudanças de Gestão. 12 • Novo requisito de “avaliação de conformidade” alinhado com a ISO 14001 foi introduzido. • Introdução de novos requisitos para participação e consulta. • Introdução de novos requisitos para investigação de incidentes. Ela chega então com status de norma internacional, dada a sua aceitação e credibilidade, sua estrutura compatível com as ISO 9001 e 14001 a aproximou mais do organismo ISO, até que em agosto de 2013, este anunciou a formação do Comitê Técnico (TC) 283 ISO PC que ficaria encarregado das questões de Segurança e Saúde Ocupacional, e, assim, criando a norma ISO 45001:2016, que substituirá a OHSAS 18001: 2007. A Occupational Health and Safety Assessment Series (OHSAS) ou Série de Avaliação da Saúde e Segurança no Trabalho, tem sua origem na Grã- Bretanha, e mesmo não sendo um documento da ISO, foi aceita por cerca de 90.000 organizações, em mais de 127 países, este número, a coloca em destaque como um dos documentos normativos mais adotados em todo o mundo. Apesar do êxito global da OHSAS 18001, em 2006 foi realizado um inquérito mundial conduzido pelo BSI, deixando clara a necessidade da revisão deste documento normativo. Após um intenso trabalho de revisão e de consenso, em julho de 2007 o BSI publicou a nova OHSAS 18001:2007, que foi desenvolvida para ser compatível com as normas para sistemas de gestão ISO 9001:2000 e ISO 14001:2004, a fim de facilitar a integração dos sistemas de gestão da Qualidade, Ambiental e da Segurança e Saúde no Trabalho, se assim as organizações desejassem. Dada a sua aceitação e credibilidade, sua estrutura compatível com as ISO 9001 e 14001 a aproximou mais do organismo ISO, até que em junho de 2013, o BSI propôs a ISO que a OHSAS 18001 fosse considerada como base no desenvolvimento de um novo padrão ISO. Este aprovou a solicitação e estabeleceu a formação do Comitê Técnico (ISO PC 283), que ficaria encarregado das questões de SSO, no qual o BSI assumiu o papel de Secretariado com o objetivo de desenvolver a ISO 45001. 13 2.3 A nova ISO 45001:2016 No final do mês de outubro de 2013, após uma reunião do ISO Project Committee (PC) 283 realizada em Londres, foram iniciados os trabalhos para o desenvolvimento da futura ISO 45001. Foi confirmado que a estrutura básica da Norma ISO de SGSSO será a mesma das futuras ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015. 13 O desenvolvimento da norma conta atualmente com 53 países-membros participantes e outros 16 países observadores, dentre esses últimos está o Brasil. Segundo o padrão utilizado pela ISO para os seus sistemas podemos esperar que a ISO 45001:2016 tenha a seguinte estrutura abaixo, conforme o ciclo de PDCA: A metodologia conhecida como ciclo de PDCA ou "Plan-Do-Check-Act" pode ser aplicada para todos os processos e para Sistemas de Gestão. Segundo OLIVEIRA (2014) o ciclo é composto pelos itens Plan (planejar), Do (fazer/realizar), Check (verificar) e Act (agir). Isto posto, conforme o cronograma provisório de 14 desenvolvimento da ISO 45001, divulgado pelo PC 283, em maio de 2014 foi liberado o primeiro rascunho (Committee Draft) da nova norma com a seguinte estrutura: 1. Prefácio Introdução 1. Escopo 2. Referências normativas 3. Termos e definições 4. Contexto da organização 1.1 Entendendo a organização e seu contexto 1.2 Entendendo as necessidades e expectativas das partes interessadas 1.3 Determinação do escopo do sistema de gestão da SST 1.4 Sistema de gestão da SST 2. Liderança 2.1 Liderança e comprometimento 2.2 Política 2.3 Funções, responsabilidades, accountabilities e autoridades organizacionais. 3. Planejamento 3.1 Ações para tratar riscos e oportunidades 3.1.1 Generalidades 3.1.2 Identificação de perigos 3.1.3 Determinação de requisitos legais e outros requisitos 3.1.4 Avaliação de riscos de SST 15 3.1.5 Planejamento de mudanças 3.1.6 Planejamento para tomar ações 3.1.7 Objetivos de SST e planejamento de como alcançá-los 3.1.8 Objetivos de SST 3.1.9 Planejamento para alcançar os objetivos de SST 4. Suporte 4.1 Recursos 4.2 Competência 4.3 Conscientização 4.4 Informação, comunicação, participação e consulta 4.4.1 Informação e comunicação 4.4.2 Participação, consulta e representação 4.5 Informação documentada 4.5.1 Generalidades 4.5.2 Criação e atualização 4.5.3 Controle da informação documentada 5. Operação 5.1 Planejamento e controle operacional 5.1.1 Generalidades 5.1.2 Hierarquia de controle 5.2 Gestão de mudanças 5.3 Terceirização 16 5.4 Aquisição 5.5 Contratados 5.6 Preparação e resposta a emergências 6. Avaliação do desempenho 6.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação 6.1.1 Generalidades 6.1.2 Avaliação de compliance 6.2 Auditoria interna 6.2.1 Objetivos da auditoria interna 6.2.2 Processo da auditoria interna 6.3 Análise crítica pela direção 7. Melhoria 7.1 Incidente, não-conformidade e ação corretiva 7.2 Melhoria contínua Anexo A (informativo) Orientações para uso desta Norma. É possível observar que a estrutura segue o padrão da estrutura de alto nível, que já vem sendo usada pelo organismo ISO como forma de facilitar a memorização, comunicação interna, auditoria, bem como implementação dos sistemas de gestão, uma vez que os requisitos serão similares entre as normas ISO 9001, ISO 14001 e a nova ISO 45001, esta integração é demonstrada na figura abaixo. 17 Esta integração permite uma melhor adequação, pois as normas seguem as mesmas diretrizes facilitando a implantação de sistemas de gestão. Para Ribeiro Neto apud Oliveira (2014) são muitos os benefícios desta integração, na medida em que as empresas obtêm múltiplas certificações cresce a necessidade de se desenvolver um sistema único, que coordene todos os requisitos e reduza as redundâncias. Assim Sistemas de Gestão Integrados (SGI) têm permitido integrar os processos de qualidade com os de saúde e segurança, gestão ambiental e responsabilidade social. A nova ISO 45001 vem atender essa necessidade de integração com uma estrutura compatível às demaisnormas ISO existentes, o que confere eficácia e eficiência do sistema de gestão como todo, visando atender prioritariamente as necessidades do negócio. Nas palavras de Corrie, Secretário de OHSAS Group, podemos esperar ainda outros avanços na nova ISO 45001: • A renegociação da definição de risco, uma vez que existem várias definições hoje. Por exemplo, ISO 9001: 2015 e ISO 31000 trazem conceitos de risco; • O conceito de "local de trabalho", será que o local de trabalho é apenas a organização na qual você trabalha? Qual seria a sua responsabilidade, sobre a questão da segurança no trabalho em uma organização em que você fornecer um serviço? Além disso, rever o conceito de "trabalhador" por causa de algumas 18 dificuldades que a definição atual, em alguns países, e as responsabilidades da organização em um contratante ou de terceiros (outsourcing). • O conceito de "identificação do perigo" está intimamente associado com a indústria de manufatura e hoje temos visto surgir muitas empresas de serviço. É por isso que a próxima norma estará falando sobre identificação e controle de riscos, em vez de perigos. • Finalmente o comitê tem como objetivo mudar a mentalidade de que é uma norma de certificação para de ser uma norma de negócios. As empresas precisam entender que acidentes podem danificar sua imagem e reputação. A nova ISO 45001, portanto, traz uma série de expectativas, lacunas que precisam ser preenchidas a fim de conferir compromisso com a gestão da saúde e segurança do trabalho, além de competitividade aos negócios. Nas palavras de Smith (2014) há um destaque para o papel da gestão e da liderança: “Bem, ISO 45001 insiste em que estes aspectos de saúde e segurança no trabalho agora devem ser incorporados ao sistema de gestão global da organização, exigindo um buy-in20 muito mais forte de sua gestão e liderança. Esta será uma grande mudança para os usuários que atualmente podem delegar as suas responsabilidades para um gestor de segurança, em vez de integrar está inteiramente em operações da organização. ISO 45001 requer aspectos de saúde e segurança para fazer parte de um sistema global de gestão, e não mais apenas um adicional extra. ” Em outras palavras, a ISO 45001 deve reforçar aquilo que as outras normas já tratam quanto ao comprometimento da alta direção, o que torna o sistema de gestão mais suscetível ao sucesso em sua implantação e manutenção. 3. PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DA ISO 45001 X OHSAS 18001 Com base na análise comparativa da estrutura e requisitos abordados pelas duas normas, foi possível sintetizar as principais exigências que a ISO 45001 dispõe em relação a OHSAS 18001. As Cláusulas abordadas foram: • Contexto da organização; 19 • Liderança e participação do trabalhador; • Planejamento; • Suporte; • Operação; • Avaliação de desempenho; • Melhoria. Para auxiliar na interpretação dessas cláusulas e seus requisitos é necessário o entendimento de alguns termos usados no texto da norma conforme definições da própria ISO 45001. “Deve” indica um requisito; “É conveniente que” indica uma recomendação; “Pode” indica permissão / possibilidade ou capacidade. Cláusula 1: Escopo Esta cláusula detalha o escopo da norma internacional, a qual especifica os requisitos para um sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional (SSO), com orientações para a sua utilização. Ela permite às organizações fornecer condições de trabalho seguras e saudáveis para a prevenção de lesões e problemas de saúde relacionados com o trabalho e proativamente melhorar o desempenho SSO. Cláusula 2: Referências normativas Não existem referências normativas dentro da norma. A cláusula é mantida, a fim de manter o mesmo esquema de numeração, como todas as outras normas ISO para sistema de gestão. Cláusula 3: Termos e definições À primeira vista, a lista de termos e definições parece confusa, pois eles não estão listados em ordem alfabética. Pelo contrário, os termos são listados em relação à sua importância conceitual (e, portanto, onde eles ocorrem na norma). Termos e definições foram ampliados de 23 na OHSAS 18001 para 37 na ISO / DIS 45001 e fornecem mais orientação e clareza para evitar mal-entendidos. Uma série de novas definições foi adicionada e algumas definições existentes foram revisadas incluindo 20 aquelas relativas à participação dos trabalhadores, a consulta, risco de SSO, oportunidade de SSO, desempenho de SSO, lesões e problemas de saúde, entre outros Cláusula 4 - Contexto da organização Novidade na nova norma, esta cláusula determina porque a organização está aqui, como parte da resposta a esta pergunta, a organização deve identificar o cenário e estabelecer os limites e aplicabilidade do SGSSO dentro do escopo da organização. Deve ser considerado as questões internas e externas que podem afetar a capacidade da organização de atingir os resultados pretendidos para o SGSSO. Também devem ser avaliados os fatores que coloquem em risco a segurança e saúde dos trabalhadores e suas expectativas, assim como, a de outras partes interessadas, priorizando melhorar continuamente o ambiente de trabalho e o SGSSO. Cláusula 5 - Liderança e participação do trabalhador A ISO 45001 dá uma ênfase especial à liderança. A nova norma amplia a responsabilidade e o envolvimento da alta direção no processo de implantação do SGSSO da organização, bem como por proporcionar locais de trabalho mais seguros e saudáveis. As responsabilidades devem ser atribuídas de acordo com os aspectos do SGSSO e assumidas por trabalhadores que possuam controle sobre tais aspectos, de forma a assegurar o atendimento aos requisitos e garantir o pleno conhecimento em todos os níveis da organização. Esse compromisso deve ser estabelecido e documentado na política de SSO, que foi aprimorada de maneira significativa a partir da OHSAS 18001, incorporando o compromisso com a consulta e participação dos trabalhadores. Na ISO 45001, as consultas compreendem uma comunicação clara na busca por entendimentos prévios a tomada de uma decisão, enquanto a participação está relacionada ao envolvimento na tomada de decisão. Esta cláusula é o pilar para que a organização alcance os resultados esperados do SGSSO. Cláusula 6 - Planejamento 21 A nova norma, mantem os elementos já conhecidos da OHSAS 18001, como identificação, avaliação, controle de perigos, exigências legais e definição de objetivos, mas a fim de integrar a estrutura de alto nível, o planejamento destaca a identificação de riscos e oportunidades e como estes serão tratados à medida que eles representam um impacto sobre o escopo do SGSSO. Riscos e oportunidades foram divididos em dois princípios: a) Avaliação dos riscos de SSO e de outros riscos para o SGSSO • Os riscos de SSO podem ser elencados pela já conhecida probabilidade x gravidade; • Os riscos para o SGSSO são associados ao efeito de incerteza para os negócios. b) Avaliação das oportunidades de SSO e outras oportunidades para o SGSSO • As oportunidades de SSO são as possibilidades da organização de aperfeiçoar o seu desempenho em SSO, isso compreende eliminar os perigos e reduzir os riscos, adaptar o ambiente e o trabalho aos trabalhadores e outras oportunidades de melhorar o SGSSO. A metodologia para identificação e avaliação dos riscos e oportunidades deve ser proativa, e ter seu início no estágio conceitual do projeto, de forma a garantir ações para eliminar perigos e reduzir os riscos antes da mudança planejada, e se expandir ao longo do ciclo de vida contínuo do ambiente de trabalho. As ações devem ser planejadas considerando as melhores práticas, novos conhecimentos e informações, esta abordagem proativa sobrepõe a ação preventiva minimizando a adoção de ações corretivas posteriormente. Com poucas alterações, mas a mesma importância dentrode um SGSSO, o tema Requisitos Legais e Outros Requisitos, determina que a organização deve estabelecer, implementar e manter processos, além de reter informação documentada de seus requisitos legais e outros requisitos, garantindo que sejam atualizados e que reflitam qualquer mudança, inclusive as que possam resultar em riscos e oportunidades para a organização. 22 Cláusula 7 - Suporte Depois de abordar o contexto, responsabilidades e planejamento, as organizações devem analisar o suporte necessário para atingir os resultados esperados. Isso compreende todos os recursos, comunicação interna e externa, bem como informações documentadas, necessários para o SGSSO. Muito semelhante a OHSAS 18001, a subcláusula Competência na nova norma, dá maior relevância àquelas pessoas que afetem ou possam afetar o desempenho de SSO. Também dá maior ênfase à Comunicação, este elemento foi desmembrado em conscientização, comunicação, comunicação interna e externa. A organização deve assegurar que a informação de SSO seja comunicada de forma coerente e confiável, refletindo os modelos de gestão atuais. A ISO 45001 inova ao adotar o termo Informação Documentada, compreendendo tipos modernos de uso de informação baseadas em nuvem, multimídia, etc. (ISO 45001, 2018; BS OHSAS 18001, 2007; BSI, 2018). Cláusula 8 - Operação A ISO 45001 incorpora novas subcláusulas sobre Gestão de Mudanças e Aquisições, e torna a Hierarquia de Controles uma exigência específica. Esses temas foram aprimorados consideravelmente a partir da OHSAS 18001, e exige que a organização estabeleça, mantenha e implemente processos necessários para atender aos requisitos do SGSSO. A ISO 45001 reconhece que as mudanças (temporárias e permanentes) apresentam riscos e oportunidades reais para a organização e trata o tema em uma subcláusula específica sobre o Gerenciamento de Mudanças, estabelecendo que a organização deve planejar como implementar as mudanças e os resultados que possam afetar o desempenho da gestão de SSO. Sobre Aquisição, a nova subclaúsula determina que a organização considere na primeira etapa do processo, referente à cadeia de suprimentos, o reconhecimento dos riscos de SSO de forma a gerencia-los efetivamente. O processo de aquisição, deve incluir também a definição e critérios de SSO para a seleção de empresas contratadas e assegurar o seu pleno atendimento. Nesta cláusula, a ISO 45001 apresenta também o elemento Terceirização, requisito novo que enfatiza a responsabilidade da organização em 23 estabelecer formas de controle das funções e processos terceirizados, assegurando que os requisitos contratuais sejam consistentes com os requisitos legais e resultados pretendidos de seu SGSSO. Cláusula 9 - Avaliação de desempenho De acordo com Krause (1995), só é possível gerenciar aquilo que se pode medir. Muito semelhante a OHSAS 18001, a ISO 45001 determina que a organização deve identificar os elementos chave para o desempenho do seu SGSSO. Para isso, a organização precisa estabelecer, implementar e manter processos para monitorar, medir, analisar e avaliar o seu desempenho em SSO. Como forma de medição e monitoramento, a ISO 45001 dispõe o uso de indicadores de desempenho para acompanhar os resultados e assegurar que a melhoria contínua seja parte central da organização. Neste processo, a organização deve garantir a confiabilidade das medições realizadas. Para assegurar que o SGSSO esteja em conformidade, a organização deve implementar e manter um programa de auditoria interna bem estruturado e seus resultados analisados criticamente pela alta direção para assegurar a contínua adequação, suficiência e eficácia do seu SGSSO (ISO 45001, 2018; BS OHSAS 18001, 2007; BSI, 2018). Cláusula 10 - Melhoria O objetivo da ISO 45001 é agir como instrumento de prevenção, portanto a exigência referente a ação preventiva encontrada na OHSAS 18001 não é abordada na nova norma. O conceito de prevenção é tratado nas cláusulas 4 – Contexto da Organização e 6 – Planejamento, avaliando riscos e oportunidades de forma abrangente ao escopo da organização e não pontual. Logo, a organização deve gerenciar o seu SGSSO de forma proativa, determinando as oportunidades para melhoria e implementando as ações necessárias para eliminar a causa (ou causas) raiz de incidentes e não - conformidades e alcançar os resultados pretendidos para o seu SGSSO, refletindo o objetivo da nova norma de prevenir lesões e doenças e oferecer locais de trabalho seguros e saudáveis aos trabalhadores. 24 4. REQUISITOS DA NORMA ISO 45001 QUE SE REQUER PARA INFORMAÇÃO DOCUMENTADA A necessidade de informação documentada é fundamentada pela ISO 45001 em dois requisitos principais: informação documentada requerida por esta norma, e informação documentada determinada pela organização como sendo necessária para a eficácia de seu SGSSO. Podemos observar também que a ISO 45001 adota duas expressões para definir o conceito de informação documentada, manter e reter. Neste contexto podemos distinguir estes termos da seguinte forma: a) Manter informação documentada, se refere a documentos, incluindo procedimentos; b) Reter informação documentada como evidência, se refere a registros e se destina a estabelecer os tipos que precisam ser retidos. 25 Os requisitos para informação documentada estão disseminados por toda norma. No Quadro, apresentamos em resumo as informações documentadas que devem ser retidas e/ou mantidas pela organização. 26 Como forma de gerenciar a informação documentada requerida pela ISO 45001 e determinada como necessária ao SGSSO, a organização deve criar e manter atualizados controles, de forma a garantir: a identificação e descrição, formato e meio, disponibilidade e confidencialidade, distribuição e acesso, armazenamento e preservação, alterações e tempo de retenção. Todo esse processo deve ser analisado criticamente e aprovado pela alta direção quanto à adequação, suficiência e eficácia do seu SGSSO. 5. ETAPAS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA ISO 45001 A implementação de um SGSSO demonstra um compromisso sólido das organizações no alcance das boas práticas de SSO em todos os níveis e que estes estejam em equilíbrio com a sua própria cultura e complexidade do negócio. Para as organizações que queiram implementar e certificar-se pela ISO 45001, recomenda- se desenvolver um diagnóstico dos processos adotados, identificando as possíveis lacunas no SGSSO. Os passos necessários para que uma organização adeque o seu SGSSO, depende do nível de maturidade em que ela se encontra em relação as práticas de SSO. No entanto, é possível relacionar uma sequência de etapas que 27 ajudará as organizações em qualquer estágio, seja no processo para certificação ou migração para a ISO 45001, seja para organizações que queiram implementar um SGSSO, mas não objetivam a certificação. Veja o passo a passo a seguir: a) Adquirir e interpretar a nova norma, avaliando as principais mudanças e quais são as adequações necessárias para que seja implementada; b) Avaliar os Gaps (Lacunas) no SGSSO frente à nova norma com profissionais qualificados; c) Treinar a alta direção, liderança e trabalhadores quanto aos requisitos da nova norma e requalificar auditores internos para conhecimento e interpretação das novas exigências; d) Elaborar um plano de ação com base nas constatações da Gap Analysis (Análise de Lacunas) e compatível com as necessidades da organização, definindo prazos, custos e responsáveis para cada etapa do processo; e) Adequar os processos e atualizar os documentos existentes, conforme o plano de ação, para atender aos novos requisitos e mudanças; f) Estabelecer de forma efetiva um processo de comunicação sobre a nova norma, mostrando seus benefícios e sua importânciapara a segurança e saúde de todos na organização; g) Realizar a auditoria interna considerando a nova norma como critério, com auditores qualificados para avaliação da eficácia do SGSSO implementado; h) Realizar a análise crítica pela alta direção conforme os novos requisitos; i) Tratar eventuais não conformidades, observações ou oportunidades de melhoria, resultantes do processo de auditoria e análise crítica; j) Estabelecer com o órgão certificador o processo de certificação e migração para a nova norma, determinando o período que será realizada e método da auditoria. 28 As organizações certificadas pela OHSAS 18001, precisam estar atentas ao prazo para adequação e migração de seu SGSSO, que foi fixado em 3 anos a partir da publicação da ISO 45001 (março/18), mas a data que irá determinar quando a auditoria de migração para a ISO 45001 deve ser realizada é a data de vigência de seu certificado atual. Especial atenção deve ser dada as mudanças mais significativas que a nova norma incorpora, como: contexto da organização, questões internas e externas, riscos e oportunidades, comprometimento da liderança, participação e consulta dos trabalhadores. Cumpridas estas etapas, a organização está apta a passar pelo processo de auditoria de certificação e migração da ISO 45001. 6. SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Demonstrar o uso de normas regulamentadoras como, ferramenta para gestão de segurança e saúde ocupacional, estabelecendo critérios de pré-seleção de riscos e medidas de controle e prevenção mais adequadas a realidade das organizações. Pode-se dizer que essa normalização possibilita o acompanhamento periódico do ambiente de risco, promovendo um melhor controle e prevenção destes riscos nos ambientes de trabalho. Inicialmente, quanto ao surgimento da norma 29 regulamentadora. Segundo Kausek a norma OHSAS 18001 foi desenvolvida com base no ciclo PDCA, sendo que seus requisitos podem ser relacionados a cada uma das etapas deste ciclo, e cita-se como referência a definição dada pela BSI - BRITISH STANDARDS INSTITUTION, a OHSAS 18001 apresenta requisitos para o gerenciamento da segurança e saúde ocupacional na organização e foi desenvolvida por uma seleção dos principais organismos de comércio, normas internacionais e organismos de certificação para preencher uma lacuna da falta de uma norma internacional de segurança e saúde ocupacional. De acordo com a ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2018), a norma OHSAS 18001 foi substituída pela norma ISO 45001 em 2018, “Essa norma especifica os requisitos para um sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional (SSO) e fornece orientação para o seu uso, permitindo que as organizações proporcionem locais de trabalho seguros e saudáveis, prevenindo lesões e problemas de saúde relacionados ao trabalho, bem como melhorando pró- ativamente o seu desempenho de SSO”. Para as organizações que possuem a norma anterior OHSAS 18001, e desejem migrar para a atual norma ISO 45001, poderá ser realizado em um prazo de 3 anos da data de publicação da nova norma, ocorrida em março de 2018. A atual norma em vigor, permite a integração com outras normas do sistema de gestão como, ISO 9001/2015 e ISO 14001/2015. 6.1 Segurança no Trabalho, Riscos, Acidente de trabalho e Saúde ocupacional Pode-se dizer que, a segurança no trabalho surge das necessidades de regulamentar as condições de trabalho e prevenir a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais. Segundo Másculo e Mattos (2019) tem-se como um conjunto de técnicas preventivas, de forma a evitar, isolada ou simultaneamente, perdas pessoais, materiais ou de tempo. Segundo Stefano “o tema prevenção e proteção contra os riscos derivados dos ambientes do trabalho e aspectos relacionados à saúde do trabalhador felizmente ganha a cada dia maior visibilidade no cenário 30 mundial. ”. Em acordo com Marras (2000 apud Stefano et al 2013 p.141), “a prevenção de acidentes no trabalho é um programa de longo prazo que tem como finalidade, antes de qualquer coisa, conscientizar o trabalhador a proteger sua própria vida e a dos companheiros por meio de ações seguras e de uma reflexão sobre as condições inseguras de trabalho que poderiam levá-lo a eventuais acidentes. “ De maneira geral, Neto (2019), cita o Artigo 19 da Lei 8.213/91, conceituando acidente do trabalho como, ocorrido pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Sendo assim, muitas organizações elaboram o chamado Mapa de Riscos, onde procura-se demonstrar em figuras, os riscos de cada ambiente laboral, como pode-se observar no quadro seguinte. Portanto, como descrevem Másculo e Mattos (2019) os fatores de riscos no trabalho são circunstâncias causadoras de acidentes, adoecimento e morte e necessitam ser permanente e insistentemente estudados, rastreados e analisados, para que sejam minimizados, tendo em vista que os riscos na forma de produção nunca serão anulados. Por muito tempo no meio organizacional, houve a preocupação apenas com a produção, no que diz respeito ao aumento da 31 produtividade, sem muito se preocupar com a qualidade de vida do trabalhador no ambiente de trabalho. Pode-se dizer que: “... os empregados precisam ser felizes. Para que sejam produtivos, devem saber que o trabalho que executam é adequado à suas habilidades e que vão ser tratados como pessoas...”; “... parte significativa da vida é dedicada ao trabalho...”; ... é natural que almejem identificar-se com o trabalho. ”; “... as empresas são desafiadas a investir no ambiente, tanto para atrair novos talentos quanto para melhorar a produtividade do trabalho. Mais do que isso, são desafiadas a implementar programas de qualidade de vida no trabalho. ” Segundo Campos e Mendes (2004 p.218) “a norma SA 8000 especifica requisitos para possibilitar uma empresa a desenvolver, manter e executar políticas e procedimentos com o objetivo de gerenciar temas de responsabilidade social aos quais ela possa controlar ou influenciar...” “... é clara na visão ampliada do conceito de Gestão da Saúde e Segurança no Trabalho, incluindo, de forma inseparável e obrigatória, o controle dos fornecedores e, quando apropriado, dos subfornecedores. ”, prática denominada como Responsabilidade estendida ao produtor. Amplamente observa-se que o processo de gestão integrada é de monitoramento total da cadeia produtiva, assim como sugere a ISO 45001/2018, mencionado pela SGSGROUP (2019) “quando o fornecimento de produtos e/ou serviços terceirizados está sob o controle da organização, o risco do fornecedor e do terceirizado deve ser gerenciado com eficácia. ” 6.2 Dados estatísticos sobre acidentes de trabalho no Brasil Segundo a OIT – ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (2019), estima-se que 2,3 milhões de pessoas morrem anualmente de doenças e acidentes de trabalho. Afirma-se que os custos de acidentes de trabalho no Brasil no período entre 2012 a 2017, representaram um valor de R$ 26 bilhões, cerca de 315 milhões de dias parados. Somente em 2018 foram R$ 800 milhões, com mais de 100.00 notificações de acidentes de trabalho, contabilizados até março de 2018. As atividades registradas com maior ocorrência de acidentes de trabalho, no período de 2012 a 2017, foram: 32 a) Atendimento hospitalar com 10%; b) Comércio varejista com 3,5%; c) Administração pública com 2,6%; d) Correios com 2,5% e e) Construção e Transportes rodoviários de cargas com 2,4% cada, dentre outras. Ainda segundo a Secretaria da Previdência os acidentes considerados mais graves, ocorrem com: a) Máquinas e equipamentos com 15%; b) Agentes químicos com 14% e c) Quedas com13%, sendo as maiores vítimas com lesões incapacitantes, os trabalhadores de menor remuneração. As principais características do registro de acidentes de trabalho registrado pela Secretária da Previdência, são: a) Acidentes com CAT registrada no INSS; b) Acidentes sem CAT registrada no INSS, por meio de Nexos; c) Acidentes Típicos; d) Acidentes de Trajeto e e) Doença do Trabalho. 33 De acordo com a Secretaria da Previdência (2017) “os dados de acidentes sem CAT – COMUNICADO DE ACIDENTE DE TRABALHO registrada são obtidos pelo levantamento da diferença entre o conjunto de benefícios acidentários concedidos pelo INSS com data de acidente no ano civil e o conjunto de benefícios acidentários concedidos com CAT vinculada, referente ao mesmo ano. Os dados de caracterização do acidentado são obtidos do Sistema Único de Benefícios – SUB. Cabe ressaltar que os dados relativos ao ano de 2017 são preliminares, ou seja, tabulações posteriores podem gerar números diferentes, uma vez que algumas CAT poderão ser registradas posteriormente à data da leitura inicial. ” 6.3 Normas Regulamentadoras no Brasil As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. E seguindo a definição da Secretaria de Inspeção do Trabalho, (2019), “As Normas Regulamentadoras (NR) são disposições complementares ao capítulo V da CLT, consistindo em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho. A elaboração/revisão das NR é realizada pelo Ministério do Trabalho adotando o sistema tripartite paritário por meio de grupos e comissões compostas por representantes do governo, de empregadores e de empregados. ” De maneira geral, percebe-se que são inúmeras as práticas que podem ser adotadas pelas organizações, para melhoria da gestão organizacional. Define-se na própria norma, que uma organização é responsável pela saúde e segurança ocupacional dos trabalhadores e outros que podem ser afetados por suas atividades. Esta responsabilidade inclui promover e proteger sua saúde física e mental. Para Marcella Villas Boas (2019), engenheira ambiental pela Unicamp e auditora líder em sistemas 34 de gestão integrada pela Loyd´s Register Brazil, “A estrutura do sistema de gestão integrada da ISO 45001, baseia-se em: a) Escopo; b) Referência normativa; c) Termos e definições; d) Contexto de organização; e) Liderança; f) Planejamento; g) Apoio; h) Operação; i) Avalição de desempenho e j) Melhoria. Além de “fatores-chaves, como: a) Liderança e comprometimento da alta direção; b) Participação e dedicação dos trabalhadores; c) Integração do sistema de saúde e segurança no trabalho e d) Contínua avaliação e monitoramento do sistema de saúde ocupacional, para melhorar seu desempenho. Para a obtenção de certificação, é necessário a busca por uma empresa certificadora, registrada e autorizada pelo INMETRO, representante do IAF – INTERNATIONAL ACCREDITATION FORUM, órgão internacional de certificação, e como mencionado anteriormente, a migração de organizações que possuem a norma anterior OHSAS 18001, deve ocorrer em no máximo 3 anos a partir de março de 2018. 35 7. ESOCIAL O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) é um novo sistema de prestação de informações ao Governo Federal que tem como objetivo de tornar os processos dentro das empresas mais transparentes e menos complexos. Apesar de ser confundindo com um novo regime tributário, a realidade é que trata-se apenas de uma unificação das informações trabalhistas. Ou seja, trabalhadores celetistas, estatutários, autônomos, avulsos, cooperados, estagiários e sem vínculo empregatício terá suas informações registradas no eSocial, ambiente Nacional Virtual. Os princípios do e-Social são: • Dar maior efetividade à fruição dos direitos fundamentais trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores; • Racionalizar e simplificar o cumprimento de obrigações previstas na legislação pátria, relativa a cada matéria; • Eliminar a redundância nas informações prestadas pelas pessoas física e jurídica obrigadas; • Aprimorar a qualidade das informações referentes a relações de trabalho, previdenciárias e fiscais; • Conferir tratamento diferenciado a ME/EPP O eSocial foi criado para transmitir informações agrupadas por meio de eventos, que devem ser encaminhados em uma sequência lógica. Essa sequência pode ser contemplada como um conceito de “empilhamento”, sendo que tais eventos relatam toda a dinâmica das contratações dos trabalhadores, desde o seu início até o término. Por isso, as informações transmitidas nos eventos iniciais são usadas nos eventos seguintes e para alterar um dado de evento antigo, há de se verificar as consequências/repercussões nos eventos posteriores. Quem está obrigado ao eSocial? Segundo o Manual de Orientação do eSocial, os declarantes (empregador, órgão 36 público, órgão gestor de mão de obra) que possuem a obrigatoriedade da entrega das informações, são: • Todo aquele que contratar prestador de serviço pessoa física e possua alguma obrigação trabalhista, previdenciária ou tributária, em função dessa relação jurídica de trabalho, inclusive se tiver natureza administrativa, conforme a legislação pertinente; • O obrigado pode figurar nessa relação como empregador, nos termos definidos pelo art. 2º da CLT ou como contribuinte, conforme delineado pela Lei nº 5.172, de 1966 (CTN), na qualidade de empresa, inclusive órgão público, ou de pessoa física equiparada à empresa, conforme prevê o art. 15 da Lei nº 8.212, de 1991; • Os contribuintes que comercializam produção rural nas situações descritas no Capítulo III do Manual; • Também devem enviar informações ao Ambiente Nacional do eSocial os contribuintes na situação “Sem Movimento”, detalhada no item 12 do Capítulo I do Manual. Excetuam-se dessa obrigação: a) A pessoa física que, no início da obrigatoriedade do eSocial, encontra-se na situação “Sem Movimento”, enquanto essa situação perdurar; b) O MEI sem empregado, que não possua obrigação trabalhista, previdenciária ou tributária; c) Os Fundos de Investimento, os quais não são revestidos de personalidade jurídica e, portanto, não podem contratar. As informações devem ser prestadas pela instituição financeira administradora do fundo. “Faseamento” da entrega Para garantir a segurança e eficiência da entrada em operação do eSocial, definiu-se uma implementação progressiva por grupos para envio das obrigações. Este “faseamento” é dividido por grupos de obrigados e, dentro de cada grupo, por tipo de evento: • na primeira fase, devem ser enviados os eventos de tabela; • na segunda, os não periódicos; • na terceira, os eventos periódicos; • na quarta fase, os eventos de Segurança e Saúde no Trabalho. 37 Cada período de obrigatoriedade de eventos, dividido por grupo de obrigados, é definido em legislação específica. Definição dos grupos: Grupo 01 - Empresas com faturamento superior a R$78 milhões Grupo 02 - Empresas com faturamento inferior a R$78 milhões, exceto as optantes pelo SIMPLES Grupo 03 - ME e EPP optantes pelo SIMPLES, MEI, empregadores pessoas físicas (exceto domésticos), entidades sem fins lucrativos Grupo 04 - ME e EPP optantes pelo SIMPLES, MEI, empregadores pessoas físicas (exceto domésticos), entidades sem fins lucrativos.Apesar de ter o objetivo de desburocratizar o sistema de obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias, o eSocial exigiu das empresas brasileiras um esforço significativo para adequar todas as suas informações. Eventos do eSocial Com a substituição de uma quantidade enorme de documentos, é de se esperar que o eSocial contemple muitas informações, de diferentes tipos, periodicidades e frequência de reutilização. Estas informações são organizadas em eventos, cada um contendo seu layout próprio e os campos com informações pertinentes à ele. Os 48 eventos do eSocial são classificados em 4 tipos: Eventos Iniciais, Eventos de Tabelas, Eventos Não-periódicos e Eventos Periódicos. Esses eventos possuem uma sequência lógica de envio. Eventos Iniciais Esses eventos contém informações sobre o empregador, como classificação fiscal e estrutura administrativa. Os dados enviados nestes eventos são aproveitados em eventos periódicos e não-periódicos. No momento da implantação do eSocial na empresa, deve-se enviar eventos deste tipo para cadastramento inicial dos vínculos dos empregados ativos. Na versão 2.2 do eSocial, existia o evento “S-2100: Cadastramento Inicial do Vínculo”. Com a versão 2.3 do layout, as informações contidas neste evento foram absorvidas pelo evento “ S-2200: Admissão do Trabalhador”. Assim sendo, o S-2100 foi removido e restou somente um Evento Inicial: • S-1000 – Informações do Empregador/Contribuinte/Órgão Público https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740513-S-1000-Informa%C3%A7%C3%B5es-do-Empregador-Contribuinte-%C3%93rg%C3%A3o-P%C3%BAblico 38 Eventos de Tabela Complementando os eventos iniciais, os Eventos de Tabelas incluem informações importantes, que se repetem em diversos eventos periódicos e não-periódicos, aparecendo várias vezes no layout. Devem ser transmitidos imediatamente após os Eventos Iniciais, pois as informações aqui contidas são imprescindíveis para a composição do restante dos eventos do eSocial. Uma vez enviadas as informações para preenchimento destas tabelas, é necessário mantê-la perfeitamente atualizada, enviando eventos de retificação conforme ocorram alterações. Os Eventos de Tabelas possuem um campo chamado “data de início de validade” e “data de fim de validade” que estabelecem a validade das informações. Sempre que necessário enviar um evento de alteração das tabelas, deve-se alterar a data de validade. Os Eventos de Tabelas são: • S-1005 – Tabela de Estabelecimentos, Obras ou Unidades de Órgãos Públicos • S-1010 – Tabela de Rubricas • S-1020 – Tabela de Lotações Tributárias • S-1030 – Tabela de Cargos/Empregos Públicos • S-1035 – Tabela de Carreiras Públicas • S-1040 – Tabela de Funções/Cargos em Comissão • S-1050 – Tabela de Horários/Turnos de Trabalho • S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho • S-1070 – Tabela de Processos Administrativos/Judiciais • S-1080 – Tabela de Operadores Portuários Eventos Não-Periódicos Como o nome sugere, são eventos que acobertam acontecimentos que não tem uma data pré-fixada para acontecer, relacionados à direitos e deveres trabalhistas, previdenciários e fiscais. Por exemplo, a admissão de um novo empregado, alteração salarial, acidente de trabalho, demissão, entre outros eventos sem periodicidades fixas para ocorrer. Os Eventos Não-Periódicos são: https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614734-S-1005-Tabela-de-Estabelecimentos-Obras-ou-Unidades-de-%C3%93rg%C3%A3os-P%C3%BAblicos https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740613-S-1010-Tabela-de-Rubricas https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740533-S-1020-Tabela-de-Lota%C3%A7%C3%B5es-Tribut%C3%A1rias https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740393-S-1030-Tabela-de-Cargos-Empregos-P%C3%BAblicos https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614614-S-1035-Tabela-de-Carreiras-P%C3%BAblicas https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614674-S-1040-Tabela-de-Fun%C3%A7%C3%B5es-Cargos-em-Comiss%C3%A3o https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614694-S-1050-Tabela-de-Hor%C3%A1rios-Turnos-de-Trabalho https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614754-S-1060-Tabela-de-Ambientes-de-Trabalho https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740453-S-1070-Tabela-de-Processos-Administrativos-Judiciais https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740353-S-1080-Tabela-de-Operadores-Portu%C3%A1rios 39 • S-2190 – Admissão de Trabalhador – Registro Preliminar • S-2200 – Cadastramento Inicial do Vínculo e Admissão/Ingresso de Trabalhador • S-2205 – Alteração de Dados Cadastrais do Trabalhador • S-2206 – Alteração de Contrato de Trabalho • S-2210 – Comunicação de Acidente de Trabalho • S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador • S-2221 – Exame Toxicológico do Motorista Profissional • S-2230 – Afastamento Temporário • S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho – Fatores de Risco • S-2245 – Treinamentos, Capacitações, Exercícios Simulados e Outras Anotações • S-2250 – Aviso Prévio • S-2260 – Convocação para Trabalho Intermitente • S-2298 – Reintegração • S-2299 – Desligamento • S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Início • S-2306 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Alteração Contratual • S-2399 – Trabalhador Sem Vínculo de Emprego/Estatutário – Término • S-2400 – Cadastro de Benefícios Previdenciários – RPPS • S-3000 – Exclusão de eventos • S-5001 – Informações das contribuições sociais por trabalhador • S-5002 – Imposto de Renda Retido na Fonte • S-5003 – Informações do FGTS por Trabalhador • S-5011 – Informações das contribuições sociais consolidadas por contribuinte • S-5012 – Informações do IRRF consolidadas por contribuinte • S-5013 – Informações do FGTS consolidadas por contribuinte Eventos Periódicos Eventos Periódicos são eventos relacionados à acontecimentos com datas fixas para acontecer, como por exemplo, a folha de pagamentos. Os Eventos Periódicos são: S-1200 – Remuneração de trabalhador vinculado ao Regime Geral de Previd. Social S-1202 – Remuneração de servidor vinculado a Regime Próprio de Previd. Social S-1207 – Benefícios previdenciários – RPPS https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740373-S-2190-Admiss%C3%A3o-de-Trabalhador-Registro-Preliminar https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614834-S-2200-Cadastramento-Inicial-do-V%C3%ADnculo-e-Admiss%C3%A3o-Ingresso-de-Trabalhador https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740793-S-2205-Altera%C3%A7%C3%A3o-de-Dados-Cadastrais-do-Trabalhador https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740773-S-2206-Altera%C3%A7%C3%A3o-de-Contrato-de-Trabalho https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012615114-S-2210-Comunica%C3%A7%C3%A3o-de-Acidente-de-Trabalho https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614934-S-2220-Monitoramento-da-Sa%C3%BAde-do-Trabalhador https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012755334-S-2221-Exame-Toxicol%C3%B3gico-do-Motorista-Profissional https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740733-S-2230-Afastamento-Tempor%C3%A1rio https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740853-S-2240-Condi%C3%A7%C3%B5es-Ambientais-do-Trabalho-Fatores-de-Risco https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012887053-S-2245-Treinamentos-Capacita%C3%A7%C3%B5es-Exerc%C3%ADcios-Simulados-e-Outras-Anota%C3%A7%C3%B5es https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614894-S-2250-Aviso-Pr%C3%A9vio https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614954-S-2260-Convoca%C3%A7%C3%A3o-para-Trabalho-Intermitente https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614914-S-2298-Reintegra%C3%A7%C3%A3ohttps://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740833-S-2299-Desligamento https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740813-S-2300-Trabalhador-Sem-V%C3%ADnculo-de-Emprego-Estatut%C3%A1rio-In%C3%ADcio https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740713-S-2306-Trabalhador-Sem-V%C3%ADnculo-de-Emprego-Estatut%C3%A1rio-Altera%C3%A7%C3%A3o-Contratual https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614994-S-2399-Trabalhador-Sem-V%C3%ADnculo-de-Emprego-Estatut%C3%A1rio-T%C3%A9rmino https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740753-S-2400-Cadastro-de-Benef%C3%ADcios-Previdenci%C3%A1rios-RPPS https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740693-S-3000-Exclus%C3%A3o-de-eventos https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012615054-S-5001-Informa%C3%A7%C3%B5es-das-contribui%C3%A7%C3%B5es-sociais-por-trabalhador https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614974-S-5002-Imposto-de-Renda-Retido-na-Fonte https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012678794-S-5003-Informa%C3%A7%C3%B5es-do-FGTS-por-Trabalhador https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012615034-S-5011-Informa%C3%A7%C3%B5es-das-contribui%C3%A7%C3%B5es-sociais-consolidadas-por-contribuinte https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740673-S-5012-Informa%C3%A7%C3%B5es-do-IRRF-consolidadas-por-contribuinte https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012845793-S-5013-Informa%C3%A7%C3%B5es-do-FGTS-consolidadas-por-contribuinte https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740553-S-1200-Remunera%C3%A7%C3%A3o-de-trabalhador-vinculado-ao-Regime-Geral-de-Previd-Social https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614854-S-1202-Remunera%C3%A7%C3%A3o-de-servidor-vinculado-a-Regime-Pr%C3%B3prio-de-Previd-Social https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614714-S-1207-Benef%C3%ADcios-previdenci%C3%A1rios-RPPS 40 S-1210 – Pagamentos de Rendimentos do Trabalho S-1250 – Aquisição de Produção Rural S-1260 – Comercialização da Produção Rural Pessoa Física S-1270 – Contratação de Trabalhadores Avulsos Não Portuários S-1280 – Informações Complementares aos Eventos Periódicos S-1295 – Solicitação de Totalização para Pagamento em Contingência S-1298 – Reabertura dos Eventos Periódicos S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos S-1300 – Contribuição Sindical Patronal Eventos removidos S-1030 – Tabela de Cargos/Empregos Públicos; S-1035 – Tabela de Carreiras Públicas; S-1040 – Tabela de Funções/Cargos em Comissão; S-1050 – Tabela de Horários/Turnos de Trabalho; S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho; S-1080 – Tabela de Operadores Portuários; S-1250 – Aquisição de Produção Rural; S-1295 – Solicitação de Totalização para Pagamento em Contingência; S-1300 – Contribuição Sindical Patronal; S-2221 – Exame Toxicológico do Motorista Profissional; S-2245 – Treinamentos, Capacitações, Exercícios Simulados e Outras Anotações; S-2250 – Aviso Prévio; S-2260 – Convocação para Trabalho Intermitente. Eventos incluídos S-2231 – Cessão/Exercício em Outro Órgão; S-2405 – Cadastro de Beneficiário – Entes Públicos – Alteração; S-2410 – Cadastro de Benefício – Entes Públicos – Início; S-2416 – Cadastro de Benefício – Entes Públicos – Alteração; S-2418 – Reativação de Benefício – Entes Públicos; S-2420 – Cadastro de Benefício – Entes Públicos – Término; S-8299 – Baixa Judicial do Vínculo. eSocial Simplificado (S-10) https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614794-S-1210-Pagamentos-de-Rendimentos-do-Trabalho https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740473-S-1250-Aquisi%C3%A7%C3%A3o-de-Produ%C3%A7%C3%A3o-Rural https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740633-S-1260-Comercializa%C3%A7%C3%A3o-da-Produ%C3%A7%C3%A3o-Rural-Pessoa-F%C3%ADsica https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740593-S-1270-Contrata%C3%A7%C3%A3o-de-Trabalhadores-Avulsos-N%C3%A3o-Portu%C3%A1rios https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614774-S-1280-Informa%C3%A7%C3%B5es-Complementares-aos-Eventos-Peri%C3%B3dicos https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740413-S-1295-Solicita%C3%A7%C3%A3o-de-Totaliza%C3%A7%C3%A3o-para-Pagamento-em-Conting%C3%AAncia https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614634-S-1298-Reabertura-dos-Eventos-Peri%C3%B3dicos https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012740573-S-1299-Fechamento-dos-Eventos-Peri%C3%B3dicos https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/360012614814-S-1300-Contribui%C3%A7%C3%A3o-Sindical-Patronal https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/1500008573441-S-2231-Cess%C3%A3o-Exerc%C3%ADcio-em-Outro-%C3%93rg%C3%A3o https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/1500008546802-S-2405-Cadastro-de-Benefici%C3%A1rio-Entes-P%C3%BAblicos-Altera%C3%A7%C3%A3o https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/1500008546822-S-2410-Cadastro-de-Benef%C3%ADcio-Entes-P%C3%BAblicos-In%C3%ADcio https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/1500008573601-S-2416-Cadastro-de-Benef%C3%ADcio-Entes-P%C3%BAblicos-Altera%C3%A7%C3%A3o https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/1500008546842-S-2418-Reativa%C3%A7%C3%A3o-de-Benef%C3%ADcio-Entes-P%C3%BAblicos https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/1500008546862-S-2420-Cadastro-de-Benef%C3%ADcio-Entes-P%C3%BAblicos-T%C3%A9rmino https://atendimento.tecnospeed.com.br/hc/pt-br/articles/1500008547002-S-8299-Baixa-Judicial-do-V%C3%ADnculo 41 O eSocial Simplificado é uma nova versão do eSocial, que visa facilitar as etapas para o envio das informações. Foi apresentado pelo Governo Federal no final de 2020. O novo sistema busca deixar o sistema mais intuitivo e de fácil utilização nos seus eventos. Ele foi desenvolvido por diversos órgãos e empresas como, por exemplo, as Confederações patronais, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o Sebrae, a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), visando que a nova versão possibilite a integração com outros sistemas. Algumas das diretrizes essenciais que o diferenciam do eSocial 2.5 vigente: • Foco na desburocratização: substituição das obrigações acessórias; • Não solicitação de dados já conhecidos; • Eliminação de pontos de complexidade; • Modernização e simplificação do sistema; • Integridade e continuidade da informação; • Respeito pelo investimento feito por empresas e profissionais. SST no eSocial SST significa Saúde e Segurança do Trabalho. As normas e procedimentos legalmente estabelecidos para Saúde e Segurança do Trabalho (SST) devem ser informados corretamente no eSocial, com objetivo de tornar o ambiente de trabalho mais saudável e seguro para os trabalhadores. Entre os principais eventos de SST no eSocial estão: • S-2210 - Comunicação de Acidente do Trabalho- Evento utilizado para prestação de informações a comunicação do acidente de trabalho pelo empregador/contribuinte/órgão público, ainda que não haja afastamento do trabalhador de suas atividades laborais. • S-2220 - Monitoramento de Saúde do Trabalhador- Evento utilizado para prestação de informações relativas ao monitoramento da saúde do trabalhador (avaliações clínicas), durante todo o vínculo laboral com o empregador/contribuinte/órgão público, por trabalhador, no curso do vínculo ou do estágio, bem como os exames complementares aos quais foi submetido, com respectivas datas e conclusões. 42 • S-2240 - Condições Ambientais do Trabalho - Agentes Nocivos- Evento utilizado para prestação de informações relativas as condições ambientaisde trabalho, bem como da exposição aos fatores de risco aos quais o colaborador está exposto e das condições de insalubridade ou periculosidade, aposentadoria especial. Agora, por meio de apenas uma declaração no eSocial, todas as entidades do governo recebem os dados de uma só vez ao invés de inúmeras obrigações diferentes com as mesmas informações. São eles: CEF, Receita Federal, Ministério da Economia/Secretária Especial de Previdência e Trabalho. Aliás, cada um desses órgãos possuem um representante que juntos, formam o Comitê Gestor do eSocial, responsável pela implantação e transmissão do eSocial. Para maior entendimento sobre o eSocial, veja os vídeos: O que é eSocial?: https://www.youtube.com/watch?v=PAPjIDAFl6o&t=271s ENIT Escola Nacional da Inspeção do Trabalho: (veja os vídeos eSocial ponto a ponto) https://www.youtube.com/channel/UCII0hpg3zsILGJSFQJTxy7A/playlists Material complementar, disponibilizado pelo Governo Federal: (Curso - eSocial Aprenda Ponto a Ponto) https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt- br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de- trabalho/inspecao/escola/e-social-aprenda-ponto-a-ponto https://www.youtube.com/watch?v=PAPjIDAFl6o&t=271s https://www.youtube.com/channel/UCII0hpg3zsILGJSFQJTxy7A/playlists https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/escola/e-social-aprenda-ponto-a-ponto https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/escola/e-social-aprenda-ponto-a-ponto https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/escola/e-social-aprenda-ponto-a-ponto 43 8. REFERÊNCIAS ABNT, Associação de Normas Técnicas. Publicada a ISO 45001, 2018. ARAÚJO, N. M. C. de. Proposta de sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho, baseado na OHSAS 18001, para empresas construtoras de edificações verticais. João Pessoa: UFPB, 2002. BENITE, Anderson Glauco. Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho para Empresas Construtoras. 2004. 236 f. Dissertação (Área de concentração Engenharia de Construção Civil e Urbana) - Universidade de São Paulo, São Paulo. 2004. BSI, British Standards Institution. Apresentando o Anexo SL, A nova estrutura de alto nível para todas as normas de sistema de gestão do futuro. São Paulo, 2015. 4 p. BS OHSAS 18001:2007. Série de Avaliação da Saúde e Segurança no Trabalho. Sistemas de gestão da saúde e segurança no trabalho – Requisitos. BSI, Ago. 2007. Target Engenharia e Consultoria Ltda. 32 p. DAS NEVES. MAURÍCIO. O eSocial e os Eventos de SST – Um Novo Panorama a Partir de 2022. Contabilizar Web. Disponível em: < https://contabilizarweb.com.br/blog/esocial-eventos-sst-novo- panorama/?utm_source=GoogleAds&utm_medium=cpc&utm_campaign=eSocialSS T&gclid=CjwKCAiAvaGRBhBlEiwAiY- yMNDTqf9VfxXQkZryUKwTGy2c2d2hzKQd2n2jC8H5KMqPL2OBB1s4LRoCJVgQAv D_BwE> Acesso em 10 mar.2022. Esocial: o que é, obrigações e tudo o que você precisa saber. Senior. Disponível em: < https://www.senior.com.br/solucoes/esocial>. Acesso em 10 mar.2022. GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. 1ª ed. 7ª reimp. São Paulo: Atlas, 2007. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008. ISO 45001:2018. Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional - Requisitos com Orientação para Uso. ABNT, Mai. 2018. 47 p https://contabilizarweb.com.br/blog/esocial-eventos-sst-novo-panorama/?utm_source=GoogleAds&utm_medium=cpc&utm_campaign=eSocialSST&gclid=CjwKCAiAvaGRBhBlEiwAiY-yMNDTqf9VfxXQkZryUKwTGy2c2d2hzKQd2n2jC8H5KMqPL2OBB1s4LRoCJVgQAvD_BwE https://contabilizarweb.com.br/blog/esocial-eventos-sst-novo-panorama/?utm_source=GoogleAds&utm_medium=cpc&utm_campaign=eSocialSST&gclid=CjwKCAiAvaGRBhBlEiwAiY-yMNDTqf9VfxXQkZryUKwTGy2c2d2hzKQd2n2jC8H5KMqPL2OBB1s4LRoCJVgQAvD_BwE https://contabilizarweb.com.br/blog/esocial-eventos-sst-novo-panorama/?utm_source=GoogleAds&utm_medium=cpc&utm_campaign=eSocialSST&gclid=CjwKCAiAvaGRBhBlEiwAiY-yMNDTqf9VfxXQkZryUKwTGy2c2d2hzKQd2n2jC8H5KMqPL2OBB1s4LRoCJVgQAvD_BwE https://contabilizarweb.com.br/blog/esocial-eventos-sst-novo-panorama/?utm_source=GoogleAds&utm_medium=cpc&utm_campaign=eSocialSST&gclid=CjwKCAiAvaGRBhBlEiwAiY-yMNDTqf9VfxXQkZryUKwTGy2c2d2hzKQd2n2jC8H5KMqPL2OBB1s4LRoCJVgQAvD_BwE https://contabilizarweb.com.br/blog/esocial-eventos-sst-novo-panorama/?utm_source=GoogleAds&utm_medium=cpc&utm_campaign=eSocialSST&gclid=CjwKCAiAvaGRBhBlEiwAiY-yMNDTqf9VfxXQkZryUKwTGy2c2d2hzKQd2n2jC8H5KMqPL2OBB1s4LRoCJVgQAvD_BwE https://www.senior.com.br/solucoes/esocial 44 ISO 45001:2018. Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional (SGSSO). ISO 45001:2018. Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional - Requisitos com orientação para uso. MÁSCULO, F. S; MATTOS, O. A. de O. Higiene e Segurança no trabalho. São Paulo. 2ª ed. Elsevier: 2019. 45 MENDES, R.; CAMPOS, A. C. C. Saúde e Segurança no Trabalho Informal: Desafios e Oportunidades para a Indústria Brasileira. OHSAS 18001:1999. Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional - Requisitos. ABNT/Editora Publicações. VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas,1998. VITORELI, G. A.; CARPINETTI, L. C. R. Análise da integração dos sistemas de gestão normalizados ISO 9001 e OHSAS 18001: Estudo de casos múltiplos. Gestão da Produção, São Carlos, v. 20, n. 1, p. 204-217, 2013. ZAMPIER, M. A.; BERNARDIM, M. L.; STEFANO, S. R. Gestão de talentos. Guarapuava: Unicentro, 2013. 201 p. ISBN 978-85-7891-155-3.
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