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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA xxxx VARA CRIMINAL DA COMARCA DE TERESINA/PI CALEB DE TALL, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, inscrito no CPF XXX, carteira de identidade número XXX, residente e domiciliado na XXX, na cidade de Teresina/PI, vem respeitosamente, através de seu advogado, apresentar Resposta à acusação, art. 396 e 396-A. Pelos motivos de fato e direito seguintes: I- DOS FATOS Caleb, desesperado com a gravidade do estado de saúde de AURORA, que acabara de sofrer um infarto, teve de levar a enferma até o hospital de Teresina/PI, cidade onde residiam. Diante da urgência da situação e o desespero que lhe acometia, já que Aurora poderia falecer, Caleb subtraiu o veículo de Bruno, seu vizinho, já que, no momento, não havia outro meio de levar rapidamente a enferma até o hospital. Ao chegar no hospital, Aurora foi conduzida à Unidade de Tratamento Intensivo pelos enfermeiros Alberto e José, que constataram, de imediato, a gravidade doestado de saúde dela. II- DOS FUNDAMENTOS a) Da legítima defesa de terceiro; Outro fato de absolvição sumária se dá pois o fato praticado pelo acusado visava apenas manter a integridade física de AURORA, que estava Sofrendo por um infarto. Sendo assim o utilizado foi necessário, já que o acusado já que, no momento, não havia outro meio de levar rapidamente a enferma até o hospital. Fica assim provado que o acusado agiu em legítima defesa de terceiro, devendo ser absolvido sumariamente de acordo com os artigos 25 do Código Penal e art. 397, inciso I do Código de Processo Penal. b) Do crime impossível e estado de necessidade ; Superada tal questão caso não seja reconhecida a nulidade há de se falar em crime impossível. Apesar de haver a tipicidade, não seria possível concretizar o delito se AURORA não tivesse um infarto, assim, CALEB agiu em estado de necessidade para salvar terceiro, figurando assim o crime impossível. No qual o réu deve ser absolvido sumariamente, de acordo com os artigos 17 do Código Penal eu art. 397, inciso III do Código de Processo Penal e artigo 24 do CP. c) Da nulidade; Houve nulidade uma vez que a citação por hora certa deve seguir os requisitos do art. 362 do Código de Processo Penal em razão do art. 252 do Código de Processo Civil que é aplicável por causa do art. 1046 do Código de Processo Civil de 1973. É de se afirmar que o acusado não se esquivou da citação, pois encontrava-se embarcado trabalhando, e o oficial de justiça não esperou prazo de três dias. Sendo assim, deve ser reconhecida a nulidade do ato de citação na forma do art. 564, inciso III, alínea “E”. III- DOS PEDIDOS Diante de todo o exposto requer: A) O reconhecimento da nulidade de citação conforme art. 564, inciso III, alínea “E” e Art. 362 do Código de Processo Penal combinado com art. 252 do Código de Processo Civil de 2015 em razão do art. 1042 do Código de Processo Civil de 1973. B) Superada tal questão, deve ser absolvido sumariamente o réu pelo crime impossível e legítima defesa de terceiro e estado de necessidade conforme artigos 17,24 e 25 do Código Penal e art. 397, inciso I e III do Código de Processo Penal. C) Caso haja prosseguimento da instrução, requer o acusado a intimação das testemunhas a seguir: 1- José (end xxx, tel xxx, cpf xxx). 2- Alberto (end xxx,tel xxx, cpf xxx). Neste Termo Pede Deferimento Teresina/PI, 02, de setembro de 2022 Advogado OAB
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