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COLETANEA-DE-DINAMICAS-DE-GRUPO[1]

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2 
SUMÁRIO 
 
 
 
APRESENTAÇÃO.............................................................09 e 10 
DINÂMICAS......................................................................11 e 12 
DINÂMICAS DE APRESENTAÇÃO......................................13 
1- MEMORIZAR NOMES ...........................................................................................14 
2- “RESPEITANDO AS DIFERENÇAS”...................................................................14 
3- APRESENTAÇÕES PESSOAIS .......................................................................15 e 16 
4-CARTÕES E BALÕES.............................................................................................. 17 
5- ENCONTRO..............................................................................................................18 
6-TEIA DA AMIZADE.................................................................................................19 
7- TROCANDO OS CRACHÁS....................................................................................19 
8- RÓTULOS.................................................................................................................20 
9- VIRAR PELO AVESSO............................................................................................21 
10-CARTAZ..................................................................................................................22 
11- EXPECTATIVAS E METAS..................................................................................23 
12- ESTE SOU EU.........................................................................................................24 
13- A ÁRVORE..............................................................................................................25 
14-DINÂMICA DO NOME...........................................................................................26 
15- CÍRCULO MÁGICO...............................................................................................27 
16- CARROSSEL MUSICAL........................................................................................28 
 
DINÂMICAS DE INTEGRAÇÃO E 
CONHECIMENTO....................................................................29 
1-AQUÁRIO...........................................................................................................30 e 31 
2- DINÂMICA PARA OS PAIS....................................................................................32 
3-VENCENDO OS DESAFIOS.............................................................................33 e 34 
4-PUNHO FECHADO............................................................................................35 e 36 
 3 
5- A FLOR E OS ESPINHOS.........................................................................................37 
6- A FONTE....................................................................................................................38 
7- EXCLUSÃO/INCLUSÃO..........................................................................................39 
8- MEDIANDO CONFLITOS........................................................................................40 
9- "PARA QUEM VOCÊ TIRA O CHAPÉU"...............................................................41 
10 - ABRIGO SUBTERRÂNEO ...................................................................................42 
11- INTEGRAÇÃO MUSICAL......................................................................................43 
12- GUIAR E SER GUIADO.........................................................................................44 
13-PORQUE EU AMO VOCÊ.......................................................................................45 
14- MINHA ILHA...........................................................................................................46 
15-AUTOPROPAGANDA.............................................................................................47 
16-COMPRA E VENDA................................................................................................47 
17-VALORES NEGATIVOS E VALORES POSITIVOS................................48,49 e 50 
18- FORMAS COM O CORPO.....................................................................................51 
19-TRANSPORTE SEM MÃOS...................................................................................52 
20-PERSONAGENS......................................................................................................52 
21- " RECITAL DAS ALMAS GÊMEAS"...................................................................53 
22- DESAFIO DAS CORES..............................................................................54,55 e 56 
23- MEU BARQUINHO DE PAPEL.....................................................................57 a 63 
24- “TRABALHANDO A AUTOESTIMA”..................................................................64 
25- “INTERAGINDO COM O OUTRO”.......................................................................64 
26-GOSTO DE VOCÊ....................................................................................................65 
27-OS PÁSSAROS..........................................................................................................66 
28-OS SEGREDOS DA CAIXA........................................................................67,68 e 69 
29- DINÂMICA DO CORAÇÃO...................................................................................70 
30-A PALAVRA IMÃ....................................................................................................70 
31-O OUTRO LADO......................................................................................................71 
32-DINÂMICA DA PIZZA............................................................................................72 
33-QUEM SOU EU.........................................................................................................73 
34-DINÂMICA: QUALIDADES....................................................................................74 
35- AS GRAVURAS.......................................................................................................75 
36-O ESPELHO..............................................................................................................76 
37- AS PEDRAS.............................................................................................................77 
 4 
38- MINHAS QUALIDADES........................................................................................78 
39-DINÂMICA DOS CARTÕES...........................................................................79 e 80 
40-A LIÇÃO DOS GANSOS.............................................................................81,82 e 83 
41-AUTÓGRAFOS.................................................................................................84 e 85 
42-AVALIANDO............................................................................................................86 
43-AUTOCONFIANÇA.................................................................................................87 
44-AUTO – RETRATO..................................................................................................88 
45-O DESEJO MÁGICO................................................................................................88 
46-SEU OLHAR......................................................................................................89 e 90 
47-O PRESENTE .................................................................................91,92 e 93 
48-O BEM COMUM: A DINÂMICA DOS QUADRADOS.................................94 e 95 
 
HISTÓRIAS E TEXTOS PARA REFLEXÃO.......................96 
TEXTOS......................................................................................97 
1-QUALIDADES DO PROFESSOR................................................................97, 98 e 99 
2-DE BEM COMA VIDA...............................................................100, 101 e 102 
3-A ESTAÇÃO...................................................................................................103 e 104 
4-PACIÊNCIA..............................................................................................................105 
5-SE EU FOSSE CRIAR MEU FILHO DE NOVO.....................................................106 
6- O EXEMPLO............................................................................................................107 
7-COMECE POR VOCÊ MESMO...............................................................................108 
8-O JOVEM LENHADOR...........................................................................................109 
9- O TRABALHO DA BORBOLETA.........................................................................110 
10- SUGESTÕES DE COMO OS PAIS PODEM AJUDAR NA VIDA ESCOLAR 
DOS FILHOS...............................................................................................111,112 e 113 
11-A HISTÓRIA DO LÁPIS.............................................................................114 e 115 
12-O SEGREDO DO SUCESSO É A CONSTÂNCIA DE PROPÓSITO........116 a 118 
13-PAI..........................................................................................................................119 
14-VOSSOS FILHOS..........................................................................................120 e 121 
15- PAI... NÃO ME DÊS TUDO.......................................................................122 e 123 
16- APENAS UMA PONTE.......................................................................124,125 e 126 
17- FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES................................127 e 128 
 5 
18 – CALCANHAR DE AQUILES..............................................................................129 
MENSAGENS EM SLIDES....................................................130 
1-UM DIA “DAQUELES”............................................................................................131 
2-TEMPO PARA OS FILHOS: UMA MENSAGEM AOS PAIS................................131 
3-COISAS QUE APRENDI COM VOCÊ....................................................................132 
4-QUERO SER UMA TELEVISÃO............................................................................132 
5-PAIS MAUS..............................................................................................................133 
6-HISTÓRIA CURTA..................................................................................................133 
7- ALMAS PERFUMADAS.........................................................................................134 
8- GIRASSÓIS E MIOSÓTIS.......................................................................................134 
9-CINCO BOLAS.........................................................................................................135 
10-A LIÇÃO DO BAMBU CHINÊS...........................................................................135 
11- ATRITOS...............................................................................................................136 
12-ACREDITAR E AGIR............................................................................................136 
13-A ARTE DE CALAR..............................................................................................137 
14-CONHECIMENTO E SABEDORIA.....................................................................137 
15-LOJA DO CÉU......................................................................................................138 
16-A VIAGEM DE TREM..........................................................................................138 
17-POR QUE O DEFEITO É SEMPRE DO OUTRO?...............................................139 
18-ESTRELINHAS VERDES......................................................................................139 
19- A OSTRA E A PÉROLA.......................................................................................140 
20- MINHA LISTA DE NUNCA MAIS......................................................................140 
21- A DIFERENÇA É A ATITUDE.............................................................................141 
22- PODEMOS FAZER A DIFERENÇA.....................................................................141 
23-10 PALAVRAS........................................................................................................142 
23-CARROÇA VAZIA.................................................................................................142 
24- O DOCE AROMA DO CAFÉ................................................................................143 
25-PROFESSORES APAIXONADOS.........................................................................143 
26- QUE DEUS NÃO PERMITA QUE EU PERCA...................................................144 
27-OLHE!!!...................................................................................................................144 
 6 
28- A-COR-DAR...........................................................................................................145 
29-REFORMA ORTOGRÁFICA.................................................................................145 
30-A CANOA...............................................................................................................146 
31-APRENDENDO A ORAR COM AS FORMIGAS.................................................146 
32- A VERDADE SOBRE OS ABRAÇOS..................................................................147 
33- O MESTRE DOS MESTRE...................................................................................147 
34- NAVEGUE..............................................................................................................148 
35-APRENDIZAGEM..................................................................................................148 
36- O PACOTE DE BISCOITO...................................................................................149 
37- CUIDAR DE SI MESMO......................................................................................149 
38- DEPENDE DE MIM..............................................................................................150 
39-A HORA CERTA....................................................................................................150 
40-A IMPORTÂNCIA DO ENTUSIASMO.................................................................151 
41-A HISTÓRIA DO LÁPIS........................................................................................151 
MENSAGENS EM VÍDEO.....................................................152 
1- MOTIVAÇÃO..........................................................................................................153 
2-SUCESSO..................................................................................................................153 
3- SALMO 23...............................................................................................................154 
4-O FUTURO EM NOSSAS MÃOS...........................................................................154 
5-CONQUISTANDO O IMPOSSÍVEL.......................................................................155 
6- DESAFIANDO GIGANTES: SUPERAÇÃO.........................................................155 
7-ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO E QUALIDADE DE VIDA x TRABALHO....156 
8-RECOMEÇAR - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE..................................156 
9- DEUS PERGUNTA AOS PAIS..............................................................................157 
10- VOCÊ APRENDE.................................................................................................157 
11- CRIANÇA VÊ, CRIANÇA APRENDE...............................................................158 
12-TEM ALGO TE INCOMODANDO?....................................................................158BIBLIOGRAFIA...................................................................................159 
SITOLOGIA..........................................................................................160 
 
 
 
 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A dinâmica de grupo constitui um 
valioso instrumento educacional que 
pode ser utilizado para trabalhar o 
ensino-aprendizagem quando opta-se 
por uma concepção de educação que 
valoriza tanto a teoria como a prática e 
considera todos os envolvidos neste 
processo como sujeitos. 
 
 
 Susan Chiode Perpétuo e Ana Maria Gonçalves, 
livro “Dinâmicas de Grupos na formação de lideranças”. 
 
 
 
 
 
 
 8 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 A atuação do Orientador Educacional, no contexto atual, é 
caracterizada por um trabalho mais abrangente, possuindo caráter mediador 
junto aos demais educadores e atuando com todos os protagonistas da 
escola no resgate de uma ação mais efetiva e de uma educação de 
qualidade, buscando conhecer a realidade e transformá-la, para que seja 
mais justa e humana. Ele deve romper com a tradição de isolamento e 
passar a tratar as questões da escola de forma mais ampla e coletiva, tendo 
como propósito atuar como elo entre escola e família, buscando sempre um 
bom ajustamento do educando para alcançar o bom desenvolvimento de 
suas competências. Deve assumir funções de assistência ao professor, aos 
pais, às pessoas da escola com as quais os educandos mantêm contatos 
significativos, no sentido de que estes se tornem mais preparados para 
entender as necessidades dos educandos tanto com relação aos aspectos 
cognitivos e psicomotores, como aos afetivos. A construção aberta para o 
diálogo, a troca, o respeito, o prazer pelo conhecimento e a valorização do 
ser humano é a chave para uma boa atuação. 
 
 Dessa forma, é imprescindível o trabalho com dinâmica de grupo, pois 
permite que as pessoas envolvidas passem por um processo de ensino-
aprendizagem onde o trabalho coletivo é colocado como um caminho para 
se interferir na realidade, modificando-a. Isso porque a experiência do 
trabalho com dinâmica promove o encontro de pessoas onde o saber é 
construído junto, em grupo. Logo, esse conhecimento deixa de ser 
individualizado e passa a ser de todos, coletivizado. Ainda tem a qualidade 
de ser um saber que ocorre quando a pessoa está envolvida integralmente 
(afetivamente e intelectualmente) em uma atividade, onde é desafiada a 
analisar criticamente o grupo e a si mesma, a elaborar coletivamente um 
saber e tentar aplicar seus resultados. 
 
 E com o intuito de subsidiar a atuação do Orientador Educacional, 
no desenvolvimento de um trabalho ativo, dinâmico e interdisciplinar, 
voltado para as necessidades atuais, é que foi elaborada essa Coletânea de 
Dinâmicas de Grupo e Textos Reflexivos para o SOE. 
 Essa coletânea está organizada da seguinte forma: 
 
1- Dois grupos de dinâmicas que podem ser classificadas em: 
 
A- Dinâmicas de Apresentação: para apresentação e conhecimento 
imediato das pessoas do grupo; 
 9 
 
B- Dinâmicas de Integração e Conhecimento: voltadas para 
grupos, objetivando um maior entrosamento, “quebra-gelo”, 
aprofundamento do conhecimento inicial e reflexão sobre o tema 
trabalhado. 
 
 
2- Mensagens em forma de histórias e textos, organizados em 
slides e vídeos utilizados em eventos (reuniões, palestras, cursos, fóruns, 
congressos) ou para ilustrações, visando enriquecer ou fomentar a 
discussão e reflexão sobre algum tema que está sendo abordado. 
 
A- Histórias e Textos para Reflexão; 
B- Mensagens organizadas em slides; 
C- Mensagens em vídeo. 
 
 
 Espero que esse trabalho possa enriquecer a atuação do 
Orientador Educacional e outros profissionais da educação, contribuindo a 
partir das dinâmicas e textos apresentados de tal forma, que possa ajudar a 
superar bloqueios, barreiras, medos e provocar abertura, diálogo, 
sinceridade, confiança, colaboração e compromisso, levando o grupo a um 
maior trabalho em equipe, ao crescimento do grupo e à transformação das 
relações ao participarem ativamente do processo de aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
 
DINÂMICAS 
 
 
 
O que é dinâmica de grupo? 
 
 A expressão Dinâmica de Grupo surgiu pela primeira vez num 
artigo publicado por Kurt Lewin, em 1944, onde tratava da relação entre 
teoria e prática em Psicologia Social. 
 Dynamis é uma palvra grega que significa força, energia, ação. 
Quando Kurt Lewin utilizou essa expressão e começou a pesquisar os 
grupos, seu objetivo era o de ensinar às pessoas comportamentos novos 
através de Dinâmica de Grupo, ou seja, através da discussão e de decisão 
em grupo, em substituição ao método tradicional de transmissão 
sistemática de conchecimentos. 
 
 
O que se espera alcançar de resultados, com a utilização 
da Dinâmica de Grupo? 
 
Alguns objetivos gerais são: 
 
A) Desinibir a capacidade criadora dos participantes, levando-os a se 
tornarem bastante desenvoltos; 
B) Melhorar a capacidade de comunicação dos participantes; 
c) Contribuir para construir novas relações entre os seres humanos; 
d) Resgatar a autoestima dos participantes; 
e) Desenvolver a capacidade de respeitar as diferenças individuais e a 
diversidade cultural; 
f) Auxiliar no desenvolvimento da capacidade de amar; 
g) Estimular a reflexão e a revisão de atitudes e comportamentos, 
levando a novas formas de ser e conviver. 
h) Aumentar a coesão do grupo; 
i) Proporcionar um aperfeiçoamento do trabalho coletivo. Aprender a 
trabalhar em grupo; 
j) Transformar o potencial do grupo, fazendo-o crescer em igualdade 
harmônica de relacionamento interpessoal. 
 
 
 
 
 11 
Importante no uso de dinâmicas: 
 
- Cada participante deve compreender a dinâmica proposta, o objetivo dela 
e os passos a serem seguidos; 
 
- A dinâmica deve ter uma boa preparação anterior. Deve-se preparar, 
também, os recursos necessários (ambiente, papel, pincel atômico, etc); 
 
- Seja criativo(a), entendendo o objetivo do que quer. Estará contribuindo 
para que a vida em grupo seja um processo agradável, dinâmico e alegre; 
 
- É importante ressaltar que faz parte desse processo a garantia da 
participação constante de todos os participantes. Só assim todos se sentirão 
donos do saber alcançado; 
 
- A importância da dinâmica no processo coletivo do ensino-aprendizagem 
não deve ser, no entanto, absolutizada ou subestimada. Sua utilização deve 
responder a objetivos específicos de uma determinada estratégia educativa, 
no sentido de estimular a produção do conhecimento e a recriação deste 
conhecimento tanto no grupo/coletivo quanto no indivíduo/singular, uma 
vez que a técnica da dinâmica não é um fim, mas um meio - é uma 
ferramenta a ser usada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A técnica de apresentação em dinâmicas de grupo funciona como 
mecanismo facilitador e tem como objetivo atenuar as formalidades do 
momento inicial do relacionamento em grupo, induzindo seus membros a 
se colocarem diante dos demais de maneira descontraída, através de 
estímulos adequados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
 
1- MEMORIZAR NOMES 
 
 
Objetivos: Memorizar os nomes dos membros de um grupo. Integrar 
melhor o grupo favorecendo o conhecimento mútuo. 
 
Procedimentos: É bom que todos estejam em círculo. Cada um dirá seu 
próprio nome acrescentando um adjetivo que tenha a mesma inicial seu 
nome. Por exemplo: Ricardo risonho. O seguinte repete o nome do 
companheiro com o adjetivo e apresenta-se acrescentando um adjetivo ao 
próprio nome. E assim sucessivamente. Por exemplo: Ricardo risonho, Ana 
alegre, Mário moreno ....2- “RESPEITANDO AS DIFERENÇAS” 
 
Objetivo: Perceber e respeitar as diferenças, conhecendo a 
proposta de cada participante em relação ao tema trabalhado. 
 
Material: lápis 
 
Desenvolvimento: Cada participante irá apresentar-se para o grupo, 
utilizando apenas um lápis. Com esse lápis, sem dizer nada, irá fazer 
movimentos que representem objetos, como por exemplo: martelo, batuta 
de maestro, um compasso, arco de violino, etc. Cada um escolhe o objeto 
que quer representar. Os demais participantes deverão adivinhar o nome 
do objeto que está sendo representado. 
 Quando conseguirem adivinhar, quem está se apresentando comenta 
porque escolheu aquele objeto, qual o paralelo do mesmo com sua vida 
profissional, fala seu nome, escola onde trabalha e o município. 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
 
3- APRESENTAÇÕES PESSOAIS 
 
 
Objetivos: 
● Apresentar-se ao grupo favorecendo a boa comunicação entre todos; 
● Envolver os participantes num clima de harmonia e integração. 
 
Material: Cada participante recebe um pequeno cartão, aproximadamente 
6cm X 1,5cm a 2cm. 
 
Desenvolvimento: Cada participante deverá pensar em um valor ou uma 
virtude fundamental para a boa convivência em qualquer esfera, seja 
familiar, profissional, estudantil, social ou outra. Ao definir este valor 
deverão se lembrar de uma pessoa possuidora deste valor. No cartão 
recebido deverão escrever o valor ou virtude, e guardar na lembrança o 
nome da pessoa que o possui. Formação de um círculo, com todos os 
participantes, no centro da sala, trazendo nas mãos o cartão escrito. O 
capacitador deverá ter uma cesta, ou uma caixa/baú ou um saquinho bem 
bonito, enfeitado, que receberá o nome de "tesouro". 
 
O capacitador dará o início com o tesouro nas mãos: eu sou a ........... do 
município.......... Vou colocar no tesouro o................e me lembrei 
de...............porque......................... 
 
Colocará o seu cartão dentro do "tesouro". Passará o tesouro para o 
próximo para dar continuidade e assim por diante até que todos tenham 
contribuído. Terminada a rodada, o capacitador conclui e considera a 
importância dos valores citados e que agora estão dentro do tesouro. 
Conclui ainda sobre os modelos que adotamos a partir do nosso olhar sobre 
o "outro". 
 
Se houver oportunidade, essa dinâmica poderá ser retomada 
ao final do encontro: 
 
Desenvolvimento: Criar um clima de ansiedade para buscar 
novamente o tesouro guardado. A embalagem deste tesouro (caixa, 
baú,saquinho etc), em sua parte interna e externa, deverá receber às 
escondidas, um brilho de purpurina ou estrelinhas, etc. Demonstrar 
surpresa com o acontecido, com o ganho do brilho, estrelinhas. Perguntar a 
eles para que se expressem: o que pode ter acontecido? Abrir espaço para a 
turma comentar. 
 15 
 
Conclusão: No primeiro momento levantamos um valor/virtude e nos 
lembramos de alguém. Se lembramos daquela pessoa, provavelmente, 
porque a adotamos como modelo a ser seguido. Neste encontro convivemos 
por um dia inteiro onde muitos outros valores se instalaram (citar quais). 
Discutimos juntos durante a oficina, nos trabalhos em grupo, sobre a sobre 
a importância da disciplina escolar (citar o tema trabalhado) na condução 
dos trabalhos pedagógicos. E nesta trajetória você poderá ser adotado como 
modelo, por alguém. Pense nisto! Cada um de nós é constituído por várias 
dimensões: pessoal, profissional, social, espiritual, etc. Vocês irão retirar 
do tesouro um outro valor a ser adicionado à sua dimensão profissional, à 
sua competência técnica para ajudá-lo na conquista do sucesso. Passar 
novamente o tesouro para a retirada de fichas, por todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
 
4-CARTÕES E BALÕES 
 
 
Número de participantes: até 40 participantes 
 
Tempo de duração: 45 minutos 
 
Objetivos: Favorecer a apresentação do grupo a partir de um estímulo 
verbal, promover a descontração dos membros do grupo e sua conseqüente 
apresentação. 
 
Material: bolas de sopro (coloridas); cartões coloridos; lápis hidrocor e 
papel ofício. 
 
Desenvolvimento: 
 
1- Enumerar uma série de cartões coloridos e no seu verso escrever a 
seguinte ordem: “Estoure uma bola da cor do seu cartão”. 
2- Encher as bolas coloridas e introduzir em cada uma delas papéis chaves 
contendo frases pitorescas, alusivas à apresentação dos membros do grupo. 
3- Dispor as bolas no centro da sala. 
4- Formar um círculo em volta das bolas coloridas. 
5- Dispor os cartões coloridos em uma mesa e solicitar aos participantes 
que escolham cada um o seu cartão. 
6- Convidar o portador do cartão de número 1 para que, no centro do 
círculo estoure uma bola da mesma cor do seu cartão de acordo com a 
ordem expressa no verso. 
7- Estourada a bola, o papel chave que estava no seu interior deverá ser lido 
em voz alta e atendida sua solicitação. 
8- O procedimento continua com a pessoa do cartão de número 2, e 
continua até que todos tenham se apresentado. 
 
Sugestões para as frases: 
- Como devemos chamar você? 
- Escolha alguém do grupo e apresente-se formalmente a 
essa pessoa. 
- Qual sua expectativa com relação a esse curso? 
- O que você espera receber deste grupo? Etc... 
 
 
 17 
 
5-ENCONTRO 
 
 
Material: Gravador. CD com música suave. Frases (formando pares 
idênticos) selecionadas de acordo com o tema do encontro. 
 
Objetivo: Abertura dos trabalhos. Promover a Integração entre os 
participantes. Criar um clima agradável. 
 
Desenvolvimento: 
 
1- Grupo em círculo, sentados. Colocar uma música harmonizante de 
fundo. O Facilitador distribui os textos, tendo o cuidado de verificar que 
vai ser possível formar pares. 
2- O Facilitador explica que, dois a dois, os participantes receberam frases 
idênticas e que devem caminhar pela sala buscando encontrar o seu par, ou 
seja, aquela pessoa que tem o texto igual ao seu. 
3- Após terem sido encontrados os pares, será dado um tempo de 5 minutos 
para que conversem aos pares trocando informações, tais como: nome; de 
onde veio; 
a que instituição pertence; que coisas mais gosta de fazer; o que espera do 
encontro. 
4- Feito isso, o facilitador escolhe um participante que iniciará as 
apresentações, apresentando seu par ao grupo. Na apresentação, seguir o 
modelo: “Amigos, tenho o prazer de lhes apresentar ........................, que é 
uma pessoa (dizer uma qualidade que identificou na pessoa) e continuar a 
apresentação. 
5- A apresentação continua com cada dupla apresentando-se um ao outro, 
até que todos tenham sido apresentados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
6-TEIA DA AMIZADE 
 
Objetivos: Apresentação do grupo, trabalhos em equipe, mútuo 
conhecimento, descontração e a importância de cada um assumir a sua 
parte na vida. 
 
Material: Um rolo (ou novelo) de lã ou fio. 
 
Processo: Dispor os participantes em círculo. 
O coordenador toma nas mãos um novelo de linha ou lã e, em seguida, 
prende a ponta do mesmo em um dos dedos de sua mão. Pedir para as 
pessoas prestarem atenção na apresentação que ele fará de si mesmo. 
Assim, logo após apresentar-se brevemente, dizendo quem é, de onde vem, 
o que faz etc., joga o novelo para uma dessas à sua frente. 
Essa pessoa, apanha o novelo e, após enrolar a linha em um dos dedos, irá 
repetir o que lembra sobre a pessoa que acabou de se apresentar e lhe atirou 
o novelo. Após fazê-lo, essa segunda pessoa irá se apresentar e assim se 
dará sucessivamente, até que todos digam ao grupo seus dados pessoais e 
se conheçam. Pedir para as pessoas dizerem o que observaram, o que 
sentiram, o que significa aquela teia, o que aconteceria se alguém soltasse 
um dos fios. 
 
7- TROCANDO OS CRACHÁS 
 
Objetivos: Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar o gelo”, chamar à 
participação e ao movimento. 
 
Material: Crachás para todos, contendo os nomes de cada um. 
 
Desenvolvimento:No inicio do encontro, distribuem-se os crachás 
normalmente, de forma que cada um receba o seu próprio nome. 
Após algum tempo, recolher novamente os crachás e colocá-los no chão, 
com os nomes voltados para baixo. Cada um pega um para si; caso peque o 
próprio nome, deve trocar. Colocar o crachá com outro nome e usá-lo 
enquanto passeia pela sala. Enfim procurar o verdadeiro dono do nome 
(crachá) e entregar a ele seu crachá. Aproveitar para uma pequena conversa 
informal; procurar se conhecer algo que ainda não conhece do colega. 
Partilhar a experiência no grande grupo. 
 
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8- RÓTULOS 
 
Objetivos: Questionar a facilidade com que rotulamos as pessoas, 
tentando julgá-las menos por seu conteúdo intrínseco e pessoal do que pela 
eventual “embalagem“ simbolizada por seus trajes, hábitos, família, 
situação intelectual ou social, etc. 
 
Material: Crachás que sejam como rótulos para os participantes, com os 
dizeres: 
a) Sou engraçado: ria 
b) Sou tímido: ajude-me 
c) Sou mentiroso: desconfie 
d) Sou surdo: grite 
e) Sou criativo: ouça-me 
f) Sou pouco inteligente: ignore-me 
g) Sou muito poderoso: bajule-me 
 
Processo: Os participantes são divididos em grupos de cinco ou seis 
elementos. Cada participante receberá seu rótulo já colado na testa (de 
modo que ele não leia antes e nem durante a dinâmica). 
Motivar todos a discutir soluções possíveis para algum problema 
determinado, contando que, durante a discussão levem em consideração o 
rótulo que cada um está usando. 
Discutir o tema proposto, considerando o outro a partir do rótulo. 
Concluir a experiência avaliando e partilhando os sentimentos vividos e o 
que isso tem a ver com nossa vida, como rotulamos as pessoas e como 
melhorar nossa comunicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9- VIRAR PELO AVESSO 
 
Objetivos: Despertar o grupo para a importância da organização, pois 
eficiência não é questão de força, e não há problema sem solução. 
 
Material: Não é necessário. 
 
Processo: Forma-se um círculo. Todos de mãos dadas. 
O animador propõe para o grupo um desafio: o grupo deverá ficar voltado 
para fora e de costas para o centro do círculo sem soltar as mãos. Este 
detalhe é importante: ninguém pode soltar a s mãos em hora nenhuma. Se 
alguém já conhece a dinâmica, deve ficar de fora observando ou então não 
tomar iniciativa no grupo. 
O grupo deverá buscar alternativas até atingir o objetivo. 
 
Nota: O grupo todo deve passar por baixo dos braços, entre duas pessoas. 
Como? Alguém toma a iniciativa e vai entrando no círculo até passar 
debaixo dos braços da pessoa que está do outro lado do círculo. E leva 
consigo as outras pessoas sem soltar as mãos. Quando todo mundo passar, 
basta os dois últimos virarem também, que todos ficarão de costas 
formando um novo círculo ainda de mãos dadas. 
Se for o caso pedir para desvirar o círculo sem soltar as mãos. Só dará certo 
se repetir o mesmo processo. Serve para verificar se o grupo assimilou o 
aprendizado. 
Analisar a dinâmica. As questões abaixo poderão ajudar: 
a) O que viram? 
b) Como se sentiram? 
c) Foi fácil encontrar a saída? 
d) Alguém desanimou? 
e) O que isso tem a ver com o nosso dia-a-dia? 
f) Nossa sociedade precisa ser transformada? 
g) O que podemos fazer? Como? 
 
 
 
 
 
 
 
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10- CARTAZ 
 
Material: Papel e lápis (podem ser lápis coloridos). 
 
Objetivo: Favorecer a desinibição; aprofundar o conhecimento entre os 
membros do grupo. 
 
Desenvolvimento: 
 
1- Distribuir papel e lápis para cada participante do grupo, que estará 
posicionado em círculo. 
2- Orientar que cada pessoa deverá fazer um desenho – qualquer desenho – 
que represente algo de si. Não importa que não se saiba desenhar; deve ser 
bastante espontâneo. 
3- Marcar um tempo de dez minutos para cada um confeccionar o seu 
cartaz. 
4- Uma vez concluídos os cartazes, cada pessoa deve sair do seu lugar, 
mostrar o cartaz, de forma visível, aos demais membros do grupo e 
proceder a sua apresentação: nome e explicação do desenho e sua 
expectativa com relação ao curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11- EXPECTATIVAS E METAS 
 
Material: Fundo musical calmo e relaxante. 
 
Objetivo: Ajudar o facilitador a trabalhar mais realisticamente as 
expectativas do grupo; aliviar tensões do primeiro contato grupal. 
 
Desenvolvimento: 
 
1- Após se apresentar, o facilitador pede que cada participante faça o 
mesmo: 
 
- dizendo o nome que gostaria de ser chamado; 
- quais as suas expectativas em relação ao curso; 
- que metas pretende atingir na companhia do grupo; 
- e, ao término do curso, o que espera ter aprendido e o que pretende fazer, 
etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12- ESTE SOU EU 
 
 
Material: Uma tira de papel bem larga para cada participante. Lápis de 
cor, hidrocor, giz de cera, etc. 
 
Objetivo: Propiciar uma apresentação dos membros do grupo. Integração. 
Propiciar clima de descontração e maior conhecimento entre os 
participantes. 
 
Desenvolvimento: 
 
1- O Facilitador distribui as tiras de papel para os participantes solicitando 
que escrevam no centro do papel o seu nome de forma bem legível. 
 
2- Após cada participante ter escrito o nome, solicitar que desenhe na parte 
superior direita um símbolo que o represente. 
 
3- Feito isso, solicitar que cada participante escreva na parte superior 
esquerda uma qualidade sua ou uma qualidade que ele mais admira nas 
pessoas. 
 
4- Solicitar que cada participante escreva na parte inferior direita o que 
mais gosta de fazer. 
 
5- E na parte inferior esquerda um lugar onde gostaria de estar. 
 
3- Após todos terminarem, o facilitador pede a cada participante que 
apresente ao grupo o que registrou em sua tira de papel: seu nome, símbolo, 
qualidade, o que mais gosta de fazer, onde gostaria de estar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13- A ÁRVORE 
 
 
 
Objetivos: Conhecimento, apresentação e integração do grupo. 
 
Material: uma folha de papel em branco para cada participante. Lápis, 
caneta ou pincel. 
 
Desenvolvimento: 
 
Cada participante recebe uma folha de papel. O facilitador motiva para 
que acompanhem o processo do desenho e façam por etapas, conforme vai 
indicando: 
 
a)Desenhe a raiz de uma árvore e coloque aí a data de seu nascimento, o 
nome de pessoas que marcaram seu passado, acontecimentos marcantes dos 
primeiros anos de vida. 
 
b)Desenhe o tronco da árvore e nele anote o que faz sempre (em que gasta 
a vida), a motivação que lhe faz crescer. 
 
c)Desenhe folhas, flores e frutos e neles escreva suas esperanças, sonhos. 
 
d)Dê nome à árvore e escolha outra árvore (colega) com quem irá partilhar 
o que escreveu, ou seja a sua árvore (seu eu). 
 
e)Depois, quem quiser pode partilhar a experiência em plenária, partilhar 
os sentimentos e as descobertas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14-DINÂMICA DO NOME 
 
 
Objetivo: Propor um "quebra gelo" entre os participantes. Ela pode ser 
proposta no primeiro dia em que um grupo se encontra. É ótima para 
gravação dos nomes de cada um. 
 
Desenvolvimento: Em círculo, assentados ou de pé, os participantes vão 
um a um ao centro da roda (ou no próprio lugar) falam seu nome completo, 
juntamente com um gesto qualquer . Em seguida todos devem dizer o nome 
da pessoa e repetir o gesto feito por ela. 
 
Variação: Essa dinãmica pode ser feita apenas com o primeiro nome e o 
gesto da pessoa, sendo que todos devem repetir em somatória, ou seja, o 
primeiro diz seu nome, com seu gesto e o segundo diz o nome do anterior e 
gesto dele e seu nome e seu gesto... e assim por diante. Geralmente feito 
com grupos pequenos, para facilitar a memorização. Mas poderá ser 
estipulado um número máximo acumulativo, por exemplo após o 8º deve 
começar um outro ciclo de 1-8 pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15-CÍRCULO MÁGICO 
 
 
Material: Gravador. CD com música suave. Balões de gás, cheios, com 
mensagens dentro, e pendurados pela sala. 
 
Objetivo: Abertura dos trabalhos. Promover a Integração entre os 
participantes. Criar um clima espiritual e amoroso. 
 
 
Desenvolvimento: 
1- Introdução: A forma circular vem nos acompanhando ao longo da 
história, nas rodas cantadas, na forma da lua cheia, do sol, da terra e da 
bola. No Círculo enxergamos a todos, ficamos no mesmo plano, podemos 
olhar aqueles que estão perto de nós e os mais distantes. Não há o primeiro, 
nem o último. Nele somos todos iguais. Quando entramos no Círculo não 
estamos disputando liderança. Estamos confiando nos amigos. 
2- O Facilitador convida todos os participantes a formarem um grande 
círculo. 
3- Facilitador: A mão direita simboliza nossa capacidade de ajudar. Deve 
estar por cima da mão esquerda do colega. A mão esquerda recebendo a 
direita do outro simboliza nossa necessidade de troca, de receber. Ao 
mesmo tempo que podemos ajudar, precisamos receber ajuda. Nenhum de 
nós é tão forte para somente ajudar ou tão fraco que somente receba ajuda. 
A sinergia está no equilíbrio entre pedir, dar e receber colaboração. 
4- Facilitador: vamos estar quase sempre em um grande círculo (nas 
plenárias); ou em círculos menores (nos grupos de estudo). Desta forma 
podemos trabalhar com mais qualidade, enxergando a todos e tendo 
oportunidades iguais de participação. 
5- Facilitador: Para facilitar o contato com o momento inicial de nossas 
atividades e obter a concentração no aqui e agora, convidamos o grupo para 
ouvir uma música, ouvir com o coração, sentindo o momento, podendo os 
integrantes do grupo fechar os olhos para uma melhor concentração 
(sugestão: Bolero de Ravel). 
6- Em seguida cada participante escolhe um balão, estoura, retira e lê a 
mensagem que estava dentro do balão para o grupo. 
 
Sugestões de mensagens: 
1- Somos todos iguais 
2- Expulsemos do Círculo a desmotivação, a competição, o autoritarismo, 
as forças negativas. 
3- Não perderemos de vista nossa força e nossa união, etc. 
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16- CARROSSEL MUSICAL 
 
 
Material: Gravador. CD com músicas bem animadas. 
 
Objetivo: Integração. Promover maior conhecimento de si e do grupo. 
Abertura dos trabalhos. 
 
Desenvolvimento: 
 
1- Participantes de pé. Formar dois Círculos com os participantes, com o 
mesmo número de pessoas em cada Círculo, um Círculo dentro do outro. O 
Círculo de dentro da roda, fica voltado para fora de modo a formar duplas, 
frente a frente. 
2- O facilitador coloca a música, solicitando que ambos os Círculos girem 
para o lado direito, dançando no ritmo da música. 
3- Quando o facilitador para a música, o grupo deve parar onde estiver, 
procurando posicionar-se frente a frente, formando pares. Cada par deve 
dar-se as mãos, dizer o seu nome para o seu par, e responder a pergunta 
feita pelo facilitador (um falar para o outro a resposta). 
4- O facilitador coloca novamente uma música e solicita que os Círculos 
tornem a girar. Quando o facilitador para a música, repete-se o 
procedimento anterior, cada um vai se posicionar na frente de uma pessoa, 
formando um nova par, dizer o nome e responder um ao outro a pergunta 
feita pelo facilitador. 
5- Repetir o mesmo procedimento várias vezes, sempre mudando a música 
e com perguntas diferentes. 
 
Exemplos de perguntas: 
 
● O que mais me deixa feliz é ... 
● O que eu mais admiro nas pessoas é ... 
● O que eu mais gosto em mim mesmo é ... 
● Amigo verdadeiro para mim é aquele que ... 
● A coisa mais importante para mim é... 
● O que eu mais gosto de fazer é... 
● A minha diversão favorita é ... 
 
 
 
 
 
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São técnicas que, ao mesmo tempo em que descontraem, favorecem o 
aflorar de sentimentos e emoções. Afeto, carinho, palavras de estímulo e 
conforto, além de algumas expressões de sentimentos que as pessoas têm 
dificuldade de exteriorizar. Diante disso o facilitador tem um papel 
fundamental: estabelecer um clima de confiança mútua – grupo e 
facilitador. As dinâmicas de integração têm como objetivo favorecer o 
processo de conhecimento entre os membros de um grupo, descontrair, 
aproximar as pessoas e promover um ambiente favorável para discussões e 
reflexões sobre o tema trabalhado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1- Aquário 
 
Grupos: Esta dinâmica pode ser utilizada com pais de alunos de várias 
faixas etárias. 
 
Objetivos: Desenvolver o raciocínio lógico, o sentido reflexivo e crítico, 
de tal maneira que possam tornar-se cidadãos conscientes de seus deveres e 
direitos. Comparar diferenças e igualdades. 
 
Tempo: aproximadamente 50 minutos. 
 
Local: sala de aula ou uma sala grande. 
 
Material: papel pardo, fita adesiva, música Peixe vivo, papel sulfite, lápis 
preto e de cor, borracha, giz de cera, tesourinha etc. 
 
Desenvolvimento: 
 
Faça o desenho de um aquário do tamanho de um papel pardo e fixe-o na 
lousa. Coloque a música Peixe vivo para eles ouvirem e peça que cantem 
juntos… 
Entregue aos pais um pedaço de papel sulfite (1/4) e peça-lhes que 
desenhem um peixinho, como desejarem… (coloque à disposição lápis 
preto e de cor, borracha, giz de cera, tesourinha etc.) e depois recortem. 
Peça que, assim que terminem, vão à lousa e fixem seu peixinho no 
aquário. 
Após todos fixados, peçam para que eles observem o que realizaram e 
manifestem o que entenderam sobre a atividade. Deixe-os à vontade para 
falar. 
Se necessário, conduza a conversa para o lado da moral, da ética, do 
respeito às diferenças individuais. 
Todos os peixinhos estão iguais? 
Por que são diferentes? 
Porque todos somos diferentes, temos gostos diferentes, habilidades 
diferentes, conhecimentos diferentes. 
Todos os peixinhos estão indo para mesmo lado? Por quê? 
Porque temos objetivos, metas e sonhos diferentes, caminhamos por 
caminhos diferentes, viemos de famílias diferentes etc. 
Mas, apesar de todas essas diferenças, todos são iguais nas suas 
necessidades de sobrevivência. 
 
 
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Como podemos transferir essas idéias para a vida escolar? 
O que o aquário representa? 
Quem são os peixinhos? 
Como convivermos, sabendo lidar com essas diferenças, em casa e na 
escola? 
E assim por diante, de acordo com o retorno dos participantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2- DINÂMICA PARA OS PAIS 
 
Material necessário: balas com embalagens que abram dos dois lados. 
Desenvolvimento: Entregue uma bala para cada mãe ou responsável e 
peça para que abram apenas com uma mão. Você verá que elas irão 
conseguir, mas só depois de um bom tempo e esforço. 
Faça o comparativo da dinâmica com a vida escolar: a bala é a criança, 
a mão que elas usaram para abrir é a professora, e a outra, a família. Se a 
professora fizer o trabalho todo sozinha, irá conseguir, mas demorará mais 
e será muito mais difícil, mas, se tiver “a outra mão” (a família), ficará 
mais fácil e eficiente. 
Se você não puder dar balas, substitua por um pedaço de barbante e peça 
para que os pais dêem um nó apenas com uma mão e faça a mesma 
reflexão que a da bala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3-VENCENDO OS DESAFIOS 
 
 
Objetivo: Fazer um desenho em grupo onde cada participante esteja em 
uma situação especial. Trabalhar a cooperação, a comunicação, 
planejamento, raciocínio lógico, confiança e a empatia. 
 
Materiais: Papel, canetas, vendas. 
 
Número de Participantes: Grupos de 5 pessoas. 
 
Duração: A tarefa de desenhar o barco deve ser cumprida em cinco minutos. 
 
 
Desenvolvimento: 
Dividir a turma em grupos de cinco pessoas, colocando-as sentadas no 
chão. Cada grupo terá como tarefa desenhar um barco utilizando uma folha 
de papel e canetas coloridas. Cada participante fará uma ação de cada vez, 
passando em seguida o desenho para o outroparticipante e assim por diante 
passando por todos um traço de cada vez até que o desenho esteja 
concluído ou tempo encerrado. Exemplo: o primeiro participante faz um 
traço, para e a próxima ação é de outro participante. 
 
Os participantes terão também de obedecer as seguintes características 
individuais: 
Participante 1 - é cego e só tem o braço direito; 
Participante 2 - é cego e só tem o braço esquerdo; 
Participante 3 - é cego e surdo; 
Participante 4 - é cego e mudo; 
Participante 5 - não tem os braços; 
 
Portanto, para desenvolverem esses papéis, o focalizador pede que os 
grupos escolham quem será 1,2,3,4 e 5 entregando vendas par os olhos e 
tiras de pano para amarrar os braços que não deverão utilizar. 
 
Quando os grupos estiverem prontos, começar a contar o tempo, deixando 
que os grupos façam a atividade sem interrupção. Neste momento o 
facilitador fica em silêncio, apenas observando o trabalho. Caso alguém 
solicite ajuda ou informações, reforce as instruções já ditas sem dar outras 
orientações. Caso algum participante faça perguntas do tipos está certo? 
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Pode fazer assim? Deixe o grupo decidir. Não interfira. Estas situações 
poderão ser retomadas no momento de debate, para análise e como 
ilustração para outros comentários.Após o jogo, o facilitador deve realizar 
o CAV (Ciclo de Aprendizagem Vivencial), abordando as dificuldades 
encontradas os desafios superados e as formas de cooperação colocadas em 
prática. 
 
Dicas: 
Pode-se jogar em dois tempos. Primeiro deixar que eles sintam o jogo que a 
princípio parece fácil e depois normalmente percebendo as dificuldades. 
Após os 5 minutos, alguns podem não ter terminado a tarefa e muitos 
poderiam certamente tê-la realizado com melhor qualidade. Por isso deixe 
que os grupos discutam como poderiam melhorar sua performance e depois 
peça que joguem novamente para colocarem em prática as alternativas 
poderão encontradas. Após todo o processo abra uma discussão geral onde 
todos os grupos poderão expor dificuldades e soluções, impressões etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4- PUNHO FECHADO 
 
 
Objetivo: Abrir a mão uns dos outros. 
 
Propósito: 
Mesmo que o nome deste soe meio violento, não se assustem porque não é 
esta idéia. O "punho fechado" é um jogo participativo e serve para uma rica 
reflexão sobre como encararmos os problemas que surgem. 
 
Materiais: Nenhum 
 
 
Número de participantes: 
Não há limite de pessoas para este jogo. O importante é que o número seja 
par. 
 
Duração 
Para instrução e execução do jogo no máximo 5 minutos. Para o debate que 
segue, mínimo de 20 minutos. 
 
Desenvolvimento: 
O facilitador sugere a formação de duplas, e explica que cada participante 
vai estender um punho a seu parceiro. 
Com a outra mão vai tentar abrir o punho do companheiro (mantendo sua 
mão fechada). Assim, no mesmo momento, cada qual tentará abrir o punho 
do outro enquanto mantém sua mão fechada. 
Obviamente se quer fazer tudo isso sem derramar sangue e sem quebrar os 
ossos. O facilitador faz um sinal para que os participantes comecem. 
Ele para o jogo depois de um instante (dura apenas 30 segundos) e pede às 
duplas que reflitam sobre as seguintes perguntas:- Em que pensaram 
quando o jogo foi explicado?- O que sentiram no início do jogo?- Quem 
conseguiu abrir o punho do outro, e como?- O que chamou sua atenção 
durante o jogo? 
Depois de Jogar(para ver por que fizemos este jogo)Podemos refletir 
individualmente e logo conversar. Depois de vários minutos de diálogo, o 
facilitador pode convidar para compartilhar a conversa entre todos. Ele 
anota algumas frases importantes. 
 
Aqui algumas frases de seminários que realizamos:- Como Abro a mão?- 
Senti medo. Hermetismo, não há acesso. 
- Não vou deixar abrir a mão. 
 35 
- Ato de violência!- Tinha que buscar uma estratégia. 
- Era mais fácil do que pensei. 
- No princípio, pensei que com força seria fácil, depois tive que recomeçar 
e procurar outra forma de fazê-lo. 
- Vimos isso como uma competição. 
- Aceitar que me abrissem o punho significa que perderia. 
 
 
Baseado nesses comentários, pode-se iniciar uma reflexão sobre nossas 
atitudes no trabalho. Dependendo do grupo e do objetivo da reunião, 
poderiam ser ressaltados os seguintes temas: 
 
1- Buscar mais de uma alternativa Em muitas situações que se apresentam, 
vemos uma única maneira de chegar a uma solução. E ficamos batendo e 
batendo (tratando de abrir com força), sem perguntar como poderíamos 
fazê-lo de outra forma. 
 
2- "Eu mudo o outro, mas a mim ninguém vai mudar".Se relacionarmos o 
jogo com o desafio de "abrir a mente do outro", enfrentamos, muitas vezes, 
situações com uma atitude fechada. Queremos conseguir que o outro se 
abra, mas não estamos dispostos a nos abrir. 
Isso se percebe nas seguintes situações: professor - aluno, pai-filho, líder 
comunitário-povo, etc. 
 
Quando falamos sobre o jogo com um grupo de professores, esses disseram 
que, muitas vezes, entramos na aula com o punho fechado, isto é, dispostos 
a ensinar e não aprender, a falar e não a escutar.Nem sempre a forma 
esperada é a que nos permite chegar a uma solução. 
Ás vezes vemos um problema e, em seguida, pensamos que sabemos, como 
resolvê-lo."Nesse punho fechado será precisa dar duro..." Entretanto, temos 
que estar dispostos a buscar outra possibilidade, estar abertos a opções que 
se nos apresentam. Isto é, temos que ser flexíveis, para nos dar conta de que 
pode haver outra maneira de conseguir o objetivo. 
 
3- Temos que estar dispostos a trocar de estratégia.Ás vezes, isso significa 
recomeçar. Conversando sobre o jogo com agentes de um centro 
comunitário, viu-se que o grupo tem que estar aberto a recomeçar, a 
experimentar outras estratégias, para sempre seguir adiante. 
 
Dicas: 
Este jogo dá muito o que refletir, e nossa experiência nos mostrou que é 
importante continuar a atividade com a reflexão em grupo. 
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O facilitador deve explicar no começo que se realizará um jogo que nos 
permitirá conversar sobre algumas questões. O jogo como tal é rápido, e se 
pode dedicar o tempo que se quiser para a reflexão. 
 
 
 
5- A FLOR E OS ESPINHOS 
 
Objetivo: 
Trabalhar o mundo interior de cada colega de equipe visando criação de um 
clima adequado à fase da LIMPEZA do 5 “S”. 
 
Cenário: 
Lembrar, com a equipe, as inúmeras situações que nos ferem ao longo da 
nossa vida profissional. Usando música de fundo, criar um clima em que 
venham a tona as lembranças dos nossos dissabores profissionais. Buscar, 
em seguida, lembrar também das experiências positivas, das esperanças 
cultivadas, e que se constituem na força motora que nos faz levantar e 
prosseguir sempre. Nesse momento sugere-se usar música instrumental um 
pouco mais alegre. 
 
 
Desenvolvimento: 
Entregar a cada colega um quadrado recortado em papel marrom no 
momento em que estiverem sendo lembrados os dissabores. 
Pedir que cada um registre nele as lembranças mais amargas de sua 
experiência profissional. Deixar que o grupo processe calmamente esse 
momento. Em seguida, no momento em que se buscam as experiências 
agradáveis e as esperanças positivas, entregar um quadrado recortado em 
papel vermelho, e pedir que cada um registre nele as lembranças felizes ou 
os sentimentos positivos. 
Logo depois de processado esse momento pedir que façam um canudinho 
bem fino com o papel marrom, e, através de dobradura (ao meio duas 
vezes, abrindo as pétalas), uma flor com o vermelho. Apertando os vértices 
do vermelho fazer uma ponta que possa ser introduzida no canudinho. As 
alegrias e esperanças são a flor; os dissabores são os espinhos. Toda flor 
possui espinhos mas os espinhos são a base de sustentação para a flor. 
 
Conclusão: Sugerir que cada um compartilhe com um dos colegas sua 
reflexão. Nesse momento, se alguém quiser, podem se trocar as flores, 
buscando nos colegas umaforma de amenizar os espinhos, reforçando as 
flores. 
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6- A FONTE 
 
 
Objetivo: Demonstrar a influência dos modelos mentais na interpretação dos fatos. 
 
Material: 
Papeletas com a frase para cada grupo e papel e caneta para os 
participantes. 
 
 
Desenvolvimento: 
Divide-se o grupo em quatro grupos menores. Solicitar a cada grupo que 
responda a seguinte questão: Vocês receberam esta mensagem: “Você anda 
trabalhando bastante”. Como você interpretaria essa mensagem se ela lhe 
fosse transmitida por: 
● seu médico 
● seu chefe 
● sua mãe 
● uma pessoa que está tentando tomar seu lugar na empresa. 
 
O grupo deve discutir qual a impressão que a frase, dita pela pessoa 
indicada, deixa no grupo, sendo que para cada grupo, um dos indicados 
acima disse a frase. 
Escolhe-se um relator que deve repassar ao grupão a conclusão do grupo, 
sem identificar quem disse a frase. Isto deve ser tarefa do grupão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7- EXCLUSÃO/INCLUSÃO 
 
 
Objetivos: 
a) Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse; 
b) Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de estar excluído de um grupo. 
 
Tamanho do grupo: 
 
Qualquer tamanho, uma vez que serão escolhidos membros para participar 
do exercício. 
 
Tempo exigido: 
 
Quinze minutos, aproximadamente. 
 
 
Ambiente físico: 
 
Uma sala suficientemente ampla para poder acomodar todos os 
participantes. 
 
Desenvolvimento: 
I. O animador escolhe umas cinco a sete pessoas que serão 
identificadas como "de dentro" e que ficam de pé, no centro do grupo, 
formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem 
ficar viradas para dentro como para fora; 
II. A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o "intruso" e que 
deverá tentar penetrar no círculo da maneira que puder, e os componentes 
do círculo procuram conservá-lo fora; 
III. O "intruso" tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros 
como um membro regular, podendo o animador indicar outro membro 
como "intruso", já que essa atividade costuma despertar grande empatia; 
IV. No final do exercício, os "intrusos" e os outros membros, que 
funcionaram como observadores, farão os comentários acerca da 
experiência. É importante observar se os "intrusos" tentaram penetrar 
usando a força ou o diálogo. 
 
 
 
 
 39 
8- MEDIANDO CONFLITOS 
 
 
Material: balões e palitos 
 
Desenvolvimento: Cada participante recebe um balão e o enche. Em 
seguida o formador solicita que amarrem os balões e o segurem com a mão 
esquerda, e que coloquem a mão direita aberta para trás, onde foi colocado 
um palito de dente. 
 A regra é: proteger o seu balão e mantê-lo cheio até acabar o tempo de 
cinco minutos. Dado o sinal de início, alguns balões começam a ser 
estourados pelos colegas com o palito de dentes. Ao final do tempo dado, 
geralmente poucos permanecem com os balões cheios. 
 
 
Conclusão: Todos poderiam ter permanecido com os balões cheios se 
não usassem os palitos, pois a regra não era estourar os balões. 
 Foi o espírito competitivo que os levou a furar os balões. Nesse 
espírito todos querem ganhar. Embora a consigna fosse ter o seu balão 
cheio, apenas alguns se preocupam em proteger o seu balão. O palito de 
dentes simboliza o conflito. 
 Neste modelo, em situações de conflito o nosso objetivo é ganhar, 
não basta proteger, é preciso vencer e para vencer é preciso destruir o outro 
nas dimensões objetiva e subjetiva. 
 
 Este é um paradigma cultural que precisa ser desconstruído. Todos 
tinham palitos e o outro esperava que o ataque ocorresse. A forma de 
proteger foi atacando, porque o outro esperava isso. A filosofia que 
predomina é: o importante é que a outra pessoa perca e que eu ganhe! 
 A fórmula era: para eu ganhar o outro tem que perder, mas esse é 
um paradigma que precisa ser desconstruído na mediação. Em lugar 
dele é preciso pensar no que podemos fazer juntos para solucionar o 
problema que nos envolve. Essa é a mudança de paradigma que deve ser 
feita. 
 Todos devem ganhar na mediação escolar. Tal mediação não trabalha 
a questão (conflitos), mas as pessoas que estão envolvidas na questão. 
Nesse novo paradigma, o conceito de quem ganha e de quem perde deve 
ser superado. Nossa cultura está formatada para ganhar e perder. 
 
 
 
 
 40 
 
 
 
9- "PARA QUEM VOCÊ TIRA O CHAPÉU" 
 
 
Objetivo: Estimular a autoestima 
 
Materiais: Um chapéu e um espelho. O espelho deve estar colado no fundo do 
chapéu. 
 
Desenvolvimento: 
O animador escolhe uma pessoa do grupo e pergunta se ela tira o chapéu 
para a pessoa que vê e o porquê, sem dizer o nome da pessoa. Pode ser 
feito em qualquer tamanho de grupo e o animador deve fingir que trocou a 
foto do chapéu antes de chamar o próximo participante. Com essa dinâmica 
muitas vezes as pessoas chegam a se emocionar depois de dizer suas 
qualidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 41 
10 - ABRIGO SUBTERRÂNEO 
 
Objetivos: Questionar sobre conceitos e valores morais, trabalhar a questão 
do preconceito no grupo e exercitar uma atividade de consenso. 
 
Material: Caneta ou lápis e uma cópia do “abrigo subterrâneo” para cada 
participante. 
 
Desenvolvimento: Dividir o grupo em subgrupos de cinco pessoas. 
Distribuir uma cópia do “abrigo subterrâneo” para cada participante. 
Orientar que cada pessoa deverá proceder a sua decisão individual, 
escolhendo até seis pessoas (da lista do abrigo) de sua preferência. Em 
seguida, , cada subgrupo deverá tentar estabelecer o seu consenso, 
escolhendo, também, as suas seis pessoas. 
Ao final, o facilitador sugere retornar ao grupão, para que cada subgrupo 
possa relatar os seus resultados. 
Proceder os seguintes questionamentos: 
Quais as pessoas escolhidas de cada subgrupo? 
Qual o critério de escolha/eliminação? 
Qual(is) o(s) sentimentos que vocês vivenciaram durante o exercício? 
 
Solução: Uma escolha livre de preconceitos seria promover um sorteio. 
 
 
Situação: Você está correndo um sério perigo de vida. Sua cidade está 
sendo ameaçada de um bombardeio. Você recebe a ordem de que deverá 
acomodar em um abrigo subterrâneo apenas seis pessoas , entretanto há 
doze precisando entrar no abrigo. Abaixo, estão quais as pessoas e suas 
características. Faça a sua escolha. Apenas seis poderão entrar no abrigo: 
 
( ) Um violinista, 40 anos, viciado 
( ) Um advogado, 25 anos. 
( ) A mulher do advogado, 24 anos, que acaba de sair do manicômio. 
Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele. 
( ) Um sacerdote, 75 anos. 
( ) Uma prostituta, com 37 anos. 
( ) Um ateu, 20 anos, autor de vários assassinatos. 
( ) Uma universitária, 19 anos, que fez voto de castidade. 
( ) Um físico, 28 anos, que só aceita entrar no abrigo se puder levar 
consigo sua arma. 
( ) Um declamador fanático, 21 anos , baixo QI. 
 42 
( ) Um homossexual, 47 anos, geólogo. 
( ) Um débil mental, 32 anos, que sofre de ataques epiléticos. 
( ) Uma menina, 12 anos, baixo QI. 
 
 
 
 
11- INTEGRAÇÃO MUSICAL 
 
Material: Gravador. CD com músicas bem animadas. 
 
Objetivo: Integração. Propiciar clima de descontração entre os 
participantes. 
 
Desenvolvimento: 
 
1- Colocar música. Pedir aos participantes que caminhem pela sala, 
individualmente, tentando entrar no ritmo da música. 
2- Mudar a música. Pedir aos participantes que formem duplas e dancem 
juntos no ritmo da música. 
3- Trocar novamente a música. Ao comando do facilitador os participantes 
devem agora formar grupo de três, dançando juntos no ritmo da música. 
4- Ao comando do facilitador, cada vez que a música é trocada, formar 
grupo de quatro, oito, dez, até que todo o grupo esteja dançando junto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
 
12- GUIAR E SER GUIADOMaterial: Gravador. CD com músicas bem animadas. 
 
Objetivo: Integração. Propiciar clima de descontração entre os 
participantes. Promover uma reflexão para identificar os sentimentos mais 
presentes, tanto quando estamos guiando, como quando somos guiados. 
 
 
Desenvolvimento: 
 
1- O facilitador solicita que os participantes formem duplas. 
 
2- A pessoa que for guiar deve voltar as palmas das mãos para cima, e a 
que for guiada, deve colocar as palmas das mãos sobre as do guia. 
 
3- A pessoa que for guiada deve permanecer de olhos fechados, e o guia 
deve assegurar-se de conduzir a pessoa guiada com o máximo cuidado. 
 
4- As duplas devem dançar ao ritmo da música, percorrendo toda a sala. 
 
5- Após um período, trocar as funções, quem guia passa a ser guiado, e 
viceversa. Mudar também a música. 
 
6- Avaliação: Ao final o facilitador solicita que cada um compartilhe seus 
Sentimentos. Quais os seus sentimentos e atitudes quando foi guiado? 
Quais os sentimentos e atitudes quando você foi o guia? O que o motivou a 
ter esses sentimentos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13-PORQUE EU AMO VOCÊ 
 
 
Objetivo: Promover a Integração entre os participantes. Criar um 
clima espiritual e amoroso. 
 
Material: Tiras de papel para ser distribuída aos participantes. 
 
Desenvolvimento: 
 
 qual 
escreva o seu próprio nome de forma bem legível, e depois dobre. Recolher 
os papéis, misturar e distribuir novamente, pedindo que cada um verifique 
se não tirou o próprio nome. Em caso positivo, deverá devolver e pegar 
outro papel. 
tirou e pensar porque ama essa pessoa. Que qualidades ela tem que você 
mais admira. Cada um deverá dizer o nome da pessoa que tirou e dizer em 
voz alta porque ama essa pessoa. 
 
Outra variação seria iniciar falando “eu amo essa pessoa porque 
ela tem tais e tais qualidades, etc, etc, e por fim, mencionar o nome 
da pessoa a quem está se referindo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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14-MINHA ILHA 
 
 
Material: Papel e lápis (podem ser lápis coloridos). 
 
Objetivo: Favorecer a desinibição; aprofundar o conhecimento entre os 
membros do grupo. 
 
Desenvolvimento: 
 
1- Distribuir papel e lápis para cada participante do grupo, que estará 
posicionado em círculo. 
 
2- Depois de uma viagem imaginária em que você se salva de um 
naufrágio, você encontra “abrigo” em uma ilha. 
 
3-Orientar que cada pessoa deverá fazer um desenho de sua ilha. O desenho 
deve ser bastante espontâneo. 
 
4- Escreva ou desenhe que pessoas e que atividades você poria na sua ilha. 
 
5-Desenhe tudo o que você precisa para sobreviver na sua ilha. 
 
6-Marcar um tempo de dez minutos para cada um confeccionar o seu 
desenho. 
 
7-Uma vez concluídos os desenhos, cada pessoa deve sair do seu lugar, 
mostrar o cartaz, de forma visível, aos demais membros do grupo e 
proceder a sua apresentação: nome e explicação do desenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15-AUTOPROPAGANDA 
 
 
Objetivo: Estimular conhecimento pessoal. Desfazer bloqueios. Promover 
a Integração e Aprofundar o conhecimento entre os participantes. 
 
Material: Folha de papel; lápis ou lápis coloridos. 
 
Desenvolvimento: 
 
●O facilitador solicita que cada participante desenhe ou pinte uma 
propaganda de si mesmo. 
● Também é possível pensar no tipo de pessoa que se sentiria 
atraída pela propaganda. 
● 
● As outras pessoas do grupo são solicitadas a acrescentar alguns 
aspectos que foram omitidas na propaganda do colega. 
 
 
 
 
16- COMPRA E VENDA 
 
Objetivo: Estimular autoconhecimento. Favorecer um maior 
conhecimento entre os participantes. Reconhecer as qualidades das outras 
pessoas. Integração do grupo. 
 
Material: Folha de papel para cada participante. Lápis Preto. Lápis 
coloridos. 
 
Desenvolvimento: 
 
● r nenhum do 
planeta, alguém que não tenha nada a oferecer ou nada a receber.” 
● 
Departamentos” que exponha suas características pessoais. 
●Cada participante mostra ao grupo sua “Loja”. 
● de cada vez, cada participante faz um “passeio de compras” e 
escolhe produtos da loja das outras pessoas de grupo, identificando 
o porquê de estar “comprando” tais “produtos”. 
● 
 47 
 
17- VALORES NEGATIVOS E VALORES 
POSITIVOS 
 
Objetivo: Favorecer a reflexão sobre aspectos da dimensão 
espiritual do ser humano; aprofundar o auto conhecimento. 
 
Material: Folha de Papel com textos para reflexão. Tiras de papel 
em cores diferentes para atitudes positivas e atitudes egoístas. 
Exemplo: nas tiras verdes estarão escritas atitudes positivas e nas cinzas, 
atitudes egoístas. As tiras estarão dobradas e numeradas na parte de fora 
(sendo que, por exemplo, para a tira cinza de número 1 onde está escrita 
uma atitude egoísta, deverá haver uma tira verde, também de número 1 que 
corresponde a atitude positiva a ser adotada). 
 
Desenvolvimento: 
 
1- As tiras de papel (verdes e cinzas) deverão estar dobradas e misturadas, 
colocadas sobre uma mesa no centro da sala. 
2- Leitura e breve comentário dos textos. 
3- O facilitador orientará os participantes a pegarem uma tira de papel 
(verde ou cinza). 
4- Cada participante deverá agrupar-se ao número correspondente ao seu, 
formando um par. 
5- O monitor explicará então que as tiras cinzas se referem as atitudes 
negativas e as verdes as atitudes positivas que é nossa meta alcançar. 
6- Cada dupla será solicitada a ler em voz alta, primeiro a atitude Negativa 
e depois a atitude positiva que deve ser a nossa meta. 
Ressaltar que o nosso esforço em substituir uma atitude negativa por uma 
atitude positiva faz parte do nosso processo de humanização. 
 
 
Exemplos de atitudes negativas e atitudes positivas correspondentes 
para serem escritas nas tiras de papel: 
 
Negativas 
( 1 ) Eu tenho razão 
Positivas 
 ( 1) Eu procuro consultar com os demais e conhecer o ponto de vista dos 
outros. 
 
( 2 ) Eu critico as pessoas 
 48 
( 2 ) Procuro sugerir e auxiliar. 
 
( 3 ) Eu me fixo nas faltas dos outros 
( 3 ) Procuro me concentrar nas boas qualidades das pessoas. 
 
( 4 ) Eu julgo as pessoas. 
( 4 ) Me concentro em julgar e observar minhas próprias ações. 
 
( 5 ) Eu me aborreço com as pessoas. 
( 5 ) Eu procuro compreender as pessoas 
 
( 6 ) Procuro mostrar minhas boas ações e busco reconhecimento. 
( 6 ) Realizo boas ações sem ostentação e não espero reconhecimento. 
 
( 7 ) Procuro ocultar minhas más ações e justificá-las 
( 7 ) Eu admito minhas más ações e assumo a responsabilidade do que faço. 
 
( 8 ) As dificuldades me inquietam e me deixam angustiado (a) 
( 8 ) Considero as dificuldades como desafios para o crescimento e como 
bênçãos disfarçadas. 
 
(10) Sei sempre o que os outros deveriam fazer. 
(10) Penso no que eu posso e devo fazer. 
 
(11) Faço uso de palavras ásperas e realço os defeitos dos outros. 
(11) Procuro usar palavras amáveis e uma língua bondosa e me calo sobre 
as faltas dos outros. 
 
(12) O que me traz alegria são as conquistas e realizações materi ais. 
(12) O que me traz verdadeira alegria é o meu progresso espiritual e a 
oportunidade de servir. 
 
 
(13) Procuro me vingar e guardo ressentimentos. 
(13) Procuro substituir pensamentos de ódio, por pensamentos mais fortes 
de amor e paz. 
 
(14) Sou escravo de minhas emoções, sentimentos e do meu estado de 
ânimo. 
(14) Sei que posso exercer o auto controle e dominar minhas emoções, 
sentimentos e estado de ânimo. 
 
 49 
 (15) Minha norma de conduta é buscar satisfazer minhas necessidades e 
garantir meu bem estar, acima de tudo. 
(15) Minha norma de conduta é procurar servir a Deus e aos meus 
semelhantes. 
 
(16) Não tenho muita confiança em mim mesmo. 
(16) Eu me considero uma criação única de Deus, feita a Sua imagem e 
semelhança. 
 
(17) Eu duvido. 
(17) Eu creio 
 
(18) Eu tenho preconceitos. 
(18) Eu busco a verdade 
 
(19)Me julgo vítima dos acontecimentos e circunstâncias(19) Sou responsável por aquilo que faço e deixo de fazer e sei que tenho 
capacidade para conduzir e modificar minha vida como desejar. 
 
(20) Penso que já tenho todo o conhecimento necessário 
(20)Tenho disposição para aprender sempre. 
 
(21) Eu me considero incapaz e inferior aos demais 
(21) Acredito que a luz divina está em mim, como em todas as pessoas, e 
que sou uma mina rica em jóias de inestimável valor. 
 
(22) Eu deixo as coisas acontecerem ao acaso. 
(22) Eu organizo e planejo. 
 
(23) Eu me concentro no passado. 
(23) Eu vivo no presente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 50 
18- FORMAS COM O CORPO 
 
Material: Gravador. CD com músicas variadas, de preferência 
suaves. Papéis com a tarefa para criação de uma forma que será o 
símbolo do grupo. Sugestão de formas a serem criadas: pássaro; 
coração; sol; estrela; vela. 
 
Objetivo: Promover a Integração entre os participantes. Estimular a 
criatividade, cooperação e o trabalho em equipe. 
 
Desenvolvimento: 
 
1- Formar subgrupos de aproximadamente sete pessoas. 
2- O Facilitador pede que um componente de cada subgrupo sorteie 
um papel onde estará escrito qual será o símbolo do seu subgrupo, e 
que deverá ser composto por seus integrantes com seus corpos, sem 
falar. Os demais participantes deverão adivinhar através da 
apresentação de cada equipe, qual é o símbolo daquele subgrupo em 
questão. 
3- Será dado um tempo para que cada equipe faça sua apresentação. 
4- Plenária – o grupo geral comenta o trabalho, analisando a 
criatividade dos subgrupos, a cooperação e como se sentiram durante 
a construção das formas. 
 
Palavras (símbolos) a serem sorteadas para os subgrupos: 
 
CORAÇÃO 
PÁSSARO 
ESTRELA 
SOL 
VELA 
 
 
 
 
 
 
 
 51 
19-TRANSPORTE SEM MÃOS 
 
Objetivo: Promover o diálogo e o trabalho em equipe na resolução de 
problemas. 
 
Materiais: objetos manufaturados como arcos, blocos de esponja, 
bolas, etc. 
 
Desenvolvimento: Os jogadores juntam-se aos pares. Cada par deve 
transportar ou passar a outro par um mínimo de quatro objetos diferentes, 
mas sem utilizar as mãos (só ao princípio, quando se pega no objeto). 
Podem-se utilizar objetos diversos, desde naturais como frutas (laranjas, 
maçãs, etc.) até objetos manufaturados como arcos, blocos de esponja, 
bolas, etc. As estratégias de transporte também são livres: caminhar dois a 
dois com o objeto frente a frente; ombro com ombro; peito com peito; 
traseiro com traseiro; etc. Logo que os objetos tenham sido passados, 
trocam-se os pares e continua-se o jogo. O jogo pode realizar-se depois 
com grupos de mais elementos e também se podem introduzir novas regras. 
 
 
20-PERSONAGENS 
 
Destinatários: Grupos de jovens ou de adultos; caso haja muitos 
participantes, formam-se equipes. 
 
Material: O animador deve preparar, previamente, um pôster em que 
apareça uma figura humana sobre um ponto de interrogação. Um cartão 
para cada pessoa. 
 
Desenvolvimento: 
- Distribuído o cartão aos participantes, o animador passa à motivação do 
exercício. 
“Raramente encontramos um ser humano que não admire alguém: um 
héroi, um cientista... ou mesmo pessoas comuns, mas cuja a vida lhe 
causou impacto. Hoje iremos apresentar ao grupo alguns comentários 
acerca dessa pessoa a quem admiramos, seja ela encarnada ou 
desencarnada, não importa sua nacionalidade, nem tampouco seu prestígio 
junto a sociedade.” 
- Convidam-se os presentes a anotarem no cartão o nome da personagem e 
as razões de sua admiração. 
 52 
- Logo após, reúnem-se em equipe e cada qual indica sua personagem e os 
motivos de sua admiração, após o que, os demais podem fazer perguntas. É 
preciso evitar que as preferências das pessoas sejam questionadas. 
 
 
 
21- " RECITAL DAS ALMAS GÊMEAS" 
 
 
Objetivo: É uma atividade muito divertida, que tem como objetivo a 
descontração e a aproximação entre os membros do grupo. 
 
Material: papel e caneta 
 
Desenvolvimento: Divide-se a turma em duas equipes. Em papeis serão 
escritas mensagens que se completam (perguntas e respostas ou parte 1 e 
parte 2). Cada participante deverá pegar um papel, ou mais conforme a 
quantidade de papeis e participantes, sem deixar que seus colegas vejam o 
que está escrito. A mensagem será ex: 1 - 'eu sou um jardim sem flor', 2- ' 
eu sou a flor do teu jardim'. A segunda parte complementa a primeira. É 
importante que as mensagem sejam criativas e engraçadas. É preciso 
demarcar quais são as primeiras partes, para que sejam recitadas 
primeiramente, sendo completadas pela sua respectiva 
segunda parte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 53 
22- DESAFIO DAS CORES 
 
Material: Gravador. CD com músicas harmonizantes. Papel com o 
exercício de auto avaliação. Papel nas cores verde, vermelho, amarelo, azul 
e branco. 
 
Objetivo: Promover maior conhecimento de si e do grupo. Desenvolver a 
capacidade de reconhecer qualidades e valores em si e nos outros. 
 
 
Desenvolvimento: 
Frase: “Não existe em lugar nenhum do planeta, alguém que não tenha nada a 
oferecer ou nada a receber.” 
 
1-Texto de Sensibilização: 
Reconhecer os valores e o potencial das pessoas à nossa volta é o ponto de 
partida para o estabelecimento da confiança nas relações interpessoais. 
Todos gostamos de nos sentir qualificados. É mais fácil ver as qualidades 
nos outros quando descobrimos nosso potencial, nossa força. No desafio 
das cores convidamos cada um a identificar seu mapa pessoal de 
qualificação a partir de uma viagem pelos caminhos das cores. O ser 
humano pode ser comparado ao arco-íris, cheio de riquezas e 
potencialidades. Às vezes, não conseguimos expressá-las. Nosso meio 
ambiente faz-nos esquecer o que somos e o que temos. 
 
2-O Facilitador distribui as folhas e solicita que cada um preencha o 
exercício de autoavaliação. 
 
3-Exercício de auto-avaliação: 
 
Marque pontos de 01 à 04, de acordo com a escala: 
 
1- raramente 2- algumas vezes 3- Freqüentemente 4- sempre 
 
Comportamento, reações, atitudes e ações que normalmente 
apresento: 
 
Verde 
( ) Ousadia 
( ) Inovação 
( ) Explosão 
( ) Calor 
 54 
( ) Sensibilidade 
( ) Carinho 
Total: 
 
Vermelho 
( ) Paixão 
( ) Emoção 
( ) Afetividade 
( ) Positivismo 
( ) Animação 
( ) Entusiasmo 
Total: 
 
 
Amarelo 
( ) Energia 
( ) Radiância 
( ) Espontaneidade 
( ) Criatividade 
( ) Flexibilidade 
( ) Ludicidade 
Total: 
 
 
Azul 
( ) Organização 
( ) Minúcia 
( ) Boa Memória 
( ) Realização do que foi planejado 
( ) Capacidade de síntese 
( ) Facilidade para administrar 
Total: 
 
Branco 
( ) Tranqüilidade 
( ) Paz 
( ) Imparcialidade 
( ) Negociação 
( ) Docilidade 
( ) Mediação 
Total: 
 
 55 
Avaliação Final: 
Minha cor positiva mais marcante (onde somei mais pontos): 
.................................. 
A cor que preciso desenvolver mais (onde somei menos pontos): 
........................... 
Prosseguindo...: 
4- Cada participante pega uma folha na cor identificada na auto avaliação 
como sua cor positiva mais marcante. 
5- Em seguida, cada um escolhe duas cores, uma para o colega da direita, e 
outra para o colega da esquerda, conforme a cor positiva mais marcante 
que identifica em cada um. A cor escolhida será colada na cadeira, atrás do 
participante. 
6- Cada participante apresenta sua cor positiva mais marcante, e depois 
compara-a com as outras cores que lhe foram dadas pelos colegas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 56 
 
23- MEU BARQUINHO DE PAPEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
João era um menino muito esperto que adorava aventuras, 
certo dia ele resolveu ir passear pela floresta. 
Então, ele foi andando, andando e pela floresta ouvia muitos 
barulhos, mas o que ele mais gostou foi o barulho do vento 
( balançar a folha fazendo o barulho do vento). 
 
Estava Joãozinho refrescando-se embaixo de uma árvore 
quando surgiu uma borboleta voando e lembrou-se desta 
música: (dobrar a folha

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