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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: TRANSFERENCIA DE MASSA DOCENTE: EMANUEL NEGRÃO MACEDO DISCENTE: BRUNA MAIA DOS SANTOS MATRICULA Nº 201807540034 2ª AVALIAÇÃO BELÉM/PA 2022 BRUNA MAIA DOS SANTOS 2ª AVALIAÇÃO Trabalho avaliativo apresentado a Faculdade de Engenharia Química, da Universidade Federal do Pará como requisito avaliativo referente a Disciplina de Transferência de Massa, ministrada pelo Prof. Dr. Emanuel Negrão Macedo. Belém/PA 2022 Sumário 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4 2. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 5 4. METODOLOGIA DE SOLUÇÃO .................................................................................... 6 4.1. Adimensionalização ..................................................................................................... 7 4.2. Aproximação Clássica – Parâmetros Concentrados .................................................... 8 4.3. Técnica das Integrais Acopladas (CIEA) ..................................................................... 9 Aproximação H0, 0/H0, 0 ....................................................................................................... 9 Aproximação H1, 1/H0, 0 ....................................................................................................... 9 Aproximação H1, 1/H0, 1 ..................................................................................................... 10 5. IMPLANTAÇÃO NO MATHEMATICA ....................................................................... 10 RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................................. 14 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 17 1. INTRODUÇÃO Uma reação de metanação, também chamada de reação de Sabatier, consiste na hidrogenação do CO2, sendo este convertido em metano e água como mostra a equação (1). Esse processo é altamente exotérmico, geralmente sendo realizado em temperaturas mais baixas, na faixa de 200 a 400 °C (DIAS, 2019; MOURA; SILVA, 2015) 𝐶𝑂2 + 4𝐻2 → 𝐶𝐻4 + 2𝐻2𝑂 ΔH = −165kJ. mol −1 (1) Entretanto, apesar de que tal processo possa acontecer na sua forma direta, é mais comum que ocorra pelo acoplamento de duas reações, a Reverse Water-Gas Shift (RWGS), ou seja, a reação reversa de deslocamento gás-água, e pela reação de metanação do CO mostradas na equação (2) e (3). (STANGELAND et al, 2017) 𝐶𝑂 + 3𝐻3 → 𝐶𝐻4 + 𝐻2𝑂 ΔH = 41kJ. mol −1 (2) 𝐶𝑂2 + 4𝐻2 → 𝐶𝐻4 + 2𝐻2𝑂 ΔH = −206kJ. mol −1 (3) A reação de metanação primeiramente costumava ser utilizada para remover traços de óxido de carbono do gás de alimentação do processo de síntese de amônia, contudo, atualmente, com o avanço das preocupações climáticas e buscas por processos de energia mais limpa, esse processo está sendo utilizado na formação de energia. Um exemplo é a utilização do metano, já que este pode ser usado como fonte energética na forma de gás natural sintético (GNS), com aplicações como na geração de energia elétrica em processos power-to-gas (P2G), além disso essa substancia pode ser usada como combustível, matéria-prima para outros hidrocarbonetos, como o etano, entre outras aplicações. (CAMPEIRO, 2021; DIAS, 2019; MOURA; SILVA, 2015; STANGELAND et al, 2017) Ademais, essa reação também pode ser usada até mesmo para o controle das emissões de gás carbônico na atmosfera. Por conta disso tudo, a produção de pesquisas envolvendo a reação de metanação vem tendo um aumento significativo entre os anos de 2000 e 2020 (CAMPEIRO, 2021; MOURA; SILVA, 2015) 2. OBJETIVOS O objetivo do presente trabalho é adotar um modelo matemático para o processo de metanação utilizando um reator catalítico em escala laboratorial com EDP’s sobre o balanço de massa e energia, e assim, a partir desse modelo, se reduzir este a um sistema de EDOs através da Técnica das Integrais Acopladas. Por fim, resolver as EDOs utilizando a rotina NDSOLVE do Software de MATHEMATICA e fazer comparações com os resultados obtidos. 3. MODELO MATEMATICO PROPOSTO O modelo a ser adotado será da hidrogenação de CO2 com hidrogênio em excesso realizado em um reator de leito fixo adiabático em escala experimental. Um reator desse tipo geralmente é preenchido com pellets catalíticos e, assim o seu calor é utilizado para o aumento da temperatura do gás. Desse modo, a taxa de reação será alta e necessitando uma quantidade relativamente pequena de catalisador, porém à medida que a temperatura aumenta, a reação tende aos reagentes e a reação chega a um equilíbrio químico. Sendo assim esse aumento da temperatura deve ser limitado devido à sinterização do catalisador. Para que isso ocorra geralmente se utiliza um gás inerte na reação, alimentação de um excedente dos reagentes ou por reciclo do produto. (CAMPEIRO, 2021; EIGENBERGER; BUTT 1976) A descrição de um reator catalítico pode ser um modelo complexo devido aos fenômenos de transferência de calor e massa entre duas fases e dentro de cada fase, bem como também a devido a reação química em uma ou mais fases, entre outras considerações. Mas nem sempre é necessário levar todos os fenômenos em conta, para o modelo proposto será adotado um modelo mais simplificado, sendo que este processo será composto por 5 níveis, sendo estes níveis sucessivos que representam subsistemas de ordem crescente. (VAN DOESBURG; DE JONG, 1976) O primeiro nível representa a taxa de reação de metanação dos óxidos de carbono, já o seguinte é em relação aos pellets que demostra que a partícula do catalisador pode ser considerada isotérmica e que a influência da difusão dos poros na taxa de processo global pode ser desprezada. Já o nível 3 representa o transporte de calor e massa de e para a partícula onde as concentrações e a temperatura nos pellets e na fase gasosa podem ser consideradas iguais e que um modelo pseudo-homogêneo. No 4 nível verificasse que a dispersão axial de massa não é importante e que a dispersão axial de calor por convecção, condução ou radiação são desprezíveis. Portanto, um modelo de plug flow pode ser adotado. Por fim no ultimo nível é necessário levar em consideração a capacidade calorífica da parede do reator, bem como a do leito catalisador. Já a parede do reator pode ser considerada como parte de um meio quase homogêneo em relação à temperatura, uma vez que a transferência de calor do leito do catalisador para a parede é um processo muito mais rápido do que as mudanças de temperatura no leito. Além disso, a condução axial através da parede do reator, que é feito de vidro, não precisa ser levada em consideração. (VAN DOESBURG; DE JONG, 1976) Com base nisso, a formulação aqui apresentada é baseada no trabalho de Eigenberger; Butt (1976) a qual foi adaptada do trabalho de Van Doesburg; De Jong (1976). Desse modo as equações de balanço, de massa e energia respectivamente, para o CO2 são dadas abaixo 𝜕𝐶 𝜕𝑡 = 𝐷 𝜕2𝐶 𝜕𝑥2 − 𝑣 𝜕𝐶 𝜕𝑥 − 𝑟(𝐶, 𝑇) (4.a) 𝜕𝑇 𝜕𝑡 = 𝑘 𝜌𝑐𝑝 𝜕2𝑇 𝜕𝑥2 − 𝜀𝑣 𝜌𝑔𝑐𝑝𝑔 𝜌𝑐𝑝 𝜕𝑇 𝜕𝑥 + 2𝑘𝑤 𝑅𝐿𝜌𝑐𝑝 (𝑇𝑤 − 𝑇) + (−∆𝐻) 𝜌𝑐𝑝 𝑟𝐴 (4.b) A taxa de reação é dada por 𝑟𝐴 = 𝑘𝑟 𝐶𝑒−𝐸 𝑅𝑇⁄ 1 + 𝑘𝑐𝐶 Com as condições iniciais e de contorno 𝜕𝐶 𝜕𝑥 (0, 𝑡) = 𝑣 𝐷 (𝐶 − 𝐶𝑖𝑛); 𝜕𝑇 𝜕𝑥 (0, 𝑡) = 𝜀𝑣𝜌𝑔𝑐𝑝𝑔 𝑘 (𝐶 − 𝐶𝑖𝑛) (4.d) 𝜕𝐶 𝜕𝑥 (𝐿, 𝑡)= 0; 𝜕𝑇 𝜕𝑥 (𝐿, 𝑡) = 0 (4.e) 𝐶(𝑥, 0) = 𝐶0(𝑥); 𝑇(𝑥, 0) = 𝑇0(𝑥) (4.f) 4. METODOLOGIA DE SOLUÇÃO A metodologia de solução do modelo matemático proposto no presente trabalho seguirá a seguinte ordem: primeiramente será realizada a adimensionalização do sistema de equações e de suas condições de contorno. Em seguida será aplicado o Método das Integrais Acopladas (CIEA) para transformar as Equações Diferenciais Parciais (EDPs) em Equações Diferenciais Ordinárias (EDOs). Após isso, então, os novos sistemas de equações obtidos serão resolvidos pela rotina NDSolve do Software Wolfram Mathematica. 4.1.Adimensionalização Definindo os grupos adimensionais 𝜂 = 𝑥 𝐿 ; 𝜏 = 𝑡 𝑡𝑟𝑒𝑓 ; 𝑡𝑟𝑒𝑓 = 𝐿 𝑣 ; 𝑦 = 𝐶 𝐶𝑖𝑛 ; 𝜃 = 𝑇 𝑇𝑖𝑛 ; 𝜃𝑤 = 𝑇𝑤 𝑇𝑖𝑛 (5.a) 𝑃𝑒𝑚 = 𝑣𝐿 𝐷 ; 𝑃𝑒 = 𝑣𝐿 𝛼 ; ϵ = 𝐸 𝑅𝑇𝑖𝑛 ; 𝛾 = 𝜌𝑔𝑐𝑝𝑔 𝜌𝑐𝑝 ; 𝐾𝑐 = 𝑘𝑐𝐶𝑖𝑛 (5.b) ∆Η̃ = −∆𝐻𝐶𝑖𝑛 𝜌𝑐𝑝𝑇𝑖𝑛 ; 𝐾𝑤 = 2𝑘𝑤𝐿 𝑣𝑅𝐿𝜌𝑐𝑝 ; 𝐾𝑟 = 𝐿𝑘𝑟 𝑣 (5.c) 𝑅𝐴 = 𝑡𝑟𝑒𝑓 𝐶𝑖𝑛 𝑟𝐴 = 𝐾𝑟𝑒 −ϵ 𝜃⁄ 𝑦 1+𝐾𝑐𝑦 (5.d) Desta forma, o modelo adimensional será o seguinte 𝜕𝑦 𝜕𝜏 = 1 𝑃𝑒𝑚 𝜕2𝑦 𝜕𝜂2 − 𝜕𝑦 𝜕𝜂 − 𝑅𝐴 (6.a) 𝜕𝜃 𝜕𝜏 = 1 𝑃𝑒 𝜕2𝜃 𝜕𝜂2 − 𝜀𝛾 𝜕𝜃 𝜕𝜂 = 𝐾𝑤(𝜃𝑤 − 𝜃)+∆Η̃𝑅𝐴 (6.b) 𝜏 = 0 𝑦 = 𝑦𝑖(𝜂) 𝜃 = 𝜃𝑖(𝜂) (6.c-d) 𝜂 = 0 − 𝜕𝑦 𝜕𝜂 = 𝑃𝑒𝑚(1 − 𝑦) − 𝜕𝜃 𝜕𝜂 = 𝜀𝛾𝑃𝑒(1 − 𝜃) (6.e-f) 𝜂 = 1 𝜕𝑦 𝜕𝜂 = 𝜕𝜃 𝜕𝜂 = 0 (6.g) 𝑅𝐴 = 𝐾𝑟𝑒 −ϵ 𝜃⁄ 𝑦 1+𝐾𝑐𝑦 (6.h) O problema proposto apresenta 2 EDPs para o balanço de massa e de energia, respectivamente. Assim, o objetivo agora é apresentar uma formulação simplificada melhorada para as EDPs e com isso o sistema de equações se torna um sistema de EDOs. Assim, para obter formulações melhoradas em termos de parâmetros concentrados para as equações, se considera as seguintes fórmulas de aproximação de Hermite para integrais: h 0,0 0 h H f (x)dx f (0) f (h) 2 , Regra do trapézio (7.a) 2h 1,1 0 h h H f (x)dx f (0) f (h) f '(0) f '(h) 2 12 Regra do trapézio corrigida (7.b) 2h 0,1 0 h h H f (x)dx f (0) 2f (h) f '(h) 3 6 (7.c) Desse modo, será procurado uma formulação simplificada para as equações diferenciais, através da eliminação da dependência espacial, i.e., pela integração das EDPs na variável independente () sobre o domínio. Resultando, assim, num sistema de equações diferenciais ordinárias para os potenciais médios. Para isso, se partira da definição dos potenciais médios. �̃� = ∫ 𝑦(𝜂, 𝜏)𝑑𝜂 1 0 �̃� = ∫ 𝜃(𝜂, 𝜏)𝑑𝜂 1 0 (8.a-b) Desse modo, aplicando essa definição nas equações anteriores, o sistema de equações se torna 𝜕�̃� 𝜕𝜏 = (1 − 𝑦1) − 𝐼 (9.a) 𝜕�̃� 𝜕𝜏 = 𝜀𝛾(1 − 𝜃1) + 𝐾𝑤(𝜃𝑤 − �̃�) + ∆Η̃𝐼 (9.b) 𝐼 = ∫ 𝑅𝐴(𝜂, 𝜏)𝑑𝜂 1 0 (9.c) 𝜏 = 0 �̃� = ∫ 𝑦𝑖(𝜂)𝑑𝜂 1 0 = 𝑦�̃� �̃� = ∫ 𝜃𝑖(𝜂)𝑑𝜂 1 0 = 𝜃�̃� (9.d-e) Sendo 𝑦1 = 𝑦(1, 𝜏), 𝑦0 = (0, 𝜏), 𝜃1 = 𝜃(1, 𝜏), 𝜃0 = (0, 𝜏) (9.f-i) 4.2.Aproximação Clássica – Parâmetros Concentrados A aproximação em termos de parâmetros concentrados se baseia na hipótese de que os gradientes na direção radial são pequenos, de modo que os potenciais da superfície (𝑦1, 𝜃1) podem ser aproximados pelos seus valores médios, dessa forma: �̃� ≈ 𝑦1; �̃� ≈ 𝜃1 (10.a-b) Além dessa aproximação, deve-se calcular 𝐼 = ∫ 𝑅𝐴(𝜂, 𝜏)𝑑𝜂 1 0 , e para isso será considerado que os potenciais locais serão aproximados pelos seus valores médios, ou seja, 𝑦(𝜂, 𝜏) ≈ �̃� e 𝜃(𝜂, 𝜏) ≈ 𝜃 ̃, assim 𝑅�̃� = 𝐾𝑟𝑒 −ϵ 𝜃 ̃⁄ �̃� 1+𝐾𝑐�̃� (10.c) Assim as equações se tornam 𝜕�̃� 𝜕𝜏 = (1 − �̃�) − 𝐼 (10.d) 𝜕�̃� 𝜕𝜏 = 𝜀𝛾(1 − �̃�) + 𝐾𝑤(𝜃𝑤 − �̃�) + ∆Η̃𝐼 (10.e) 𝐼 = 𝑅�̃� (10.e) 𝜏 = 0 �̃� = ∫ 𝑦𝑖(𝜂)𝑑𝜂 1 0 = 𝑦�̃� �̃� = ∫ 𝜃𝑖(𝜂)𝑑𝜂 1 0 = 𝜃�̃� (10.f-g) 4.3.Técnica das Integrais Acopladas (CIEA) Pode-se refinar a aproximação de parâmetros concentrados pela introdução pela técnica das integrais acopladas (CIEA), apresentadas nas equações 7 (a-c) Aproximação H0, 0/H0, 0 Utilizando a aproximação H0,0/H0,0 (7.a) e utilizando uma variável denominada de z para conseguir equações gerais, chegamos em: 2�̃� = 𝑧0 + 𝑧1 (11.a) 2(𝑧0 + 𝑧1) = 𝜕𝑧 𝜕𝜂 | 𝜂=0 (1−𝑧0) (11.b) Assim substituindo temos para a concentração 2�̃� = 𝑦0 + 𝑦1 (11.c) 2(𝑦0 + 𝑦1) = 𝜕𝑦 𝜕𝜂 | 𝜂=0 (1−𝑦0) (11.d) Substituindo na equação 11.d o valor encontrado na equação 6.e 2(𝑦0 + 𝑦1) = −𝑃𝑒𝑚(1−𝑦0) (11.e) Do mesmo modo para a temperatura 2�̃� = 𝜃0 + 𝜃1 (11.f) 2(𝜃0 + 𝜃1) = −𝜀𝛾𝑃𝑒(1−𝜃0) Aproximação H1, 1/H0, 0 Se refinando pela aproximação H0,0 e H1,1 (7.a-b) 2(𝑧0 + 𝑧1) = 𝜕𝑧 𝜕𝜂 | 𝜂=0 (1−𝑧0) 12�̃� = 6(𝑧0 + 𝑧1) + 𝜕𝑧 𝜕𝜂 | 𝜂=0 (1−𝑧0) Aproximação H1, 1/H0, 1 Se refinando pela aproximação H1,1 e H0,1 (7.b-c) 12�̃� = 6(𝑧0 + 𝑧1) + 𝜕𝑧 𝜕𝜂 | 𝜂=0 (1−𝑧0) 3�̃� = (𝑧0 + 2𝑧1) 5. IMPLANTAÇÃO NO MATHEMATICA Assim, a formulação clássica (10.a-g) e as formulações obtidas pela Técnica das Integrais Acopladas (11. a-j), foram implementados no Software de Manipulação simbólica Wolfram Mathematica. Os sistemas de EDOs foram resolvidos numericamente pela rotina “NDSolveValue”, em função do tempo, conforme a figura do código abaixo. Primeiramente foram colocados os dados de entrada com os valores retirados do artigo de Eigenberger; Butt (1976) assim como os parâmetros adimensionalizados mostrados na equação 5.a-d Figura 1: Dados de Entrada e Formulações adimensionais Após isso são implementadas as equações pela aproximação clássica e pela as aproximações H0, 0/H0, 0; H1, 1/H0, 0 e H1, 1/H0, 1 Figura 1: Implementação das equações 9 (a-e) Figura 2: Implementação da Aproximação Clássica Figura 3: Implementação da Aproximação H0, 0/H0, 0 Figura 4: Implementação da Aproximação H1, 1/H0, 0 Figura 5: Implementação da Aproximação H1, 1/H0, 1 RESULTADOS E DISCUSSÃO Nas figuras são apresentados resultados da aproximação clássica e das aproximações H0, 0/H0, 0; H1, 1/H0, 0 e H1, 1/H0, 1 respectivamente para �̃� e �̃� Figura 6: Grafico de �̃� pelas aproximações (a) Aprox. Classica, (b) H0, 0/H0, 0, (c) H1, 1/H0, 0 e (d) H1, 1/H0, 1 Figura 7: Grafico de �̃� pelas aproximações (a) Aprox. Classica, (b) H0, 0/H0, 0, (c) H1, 1/H0, 0 e (d) H1, 1/H0, 1 Figura 8: Gráficos de comparação de �̃� e �̃� respectivamente para as aproximações Classica, H0, 0/H0, 0, H1, 1/H0, 0 e H1, 1/H0, 1 É possível verificar que para a aproximação de �̃� as aproximações apresentam valores próximos, a ponto de a aproximação H1, 1/H0, 0 e H1, 1/H0, 1 se sobrepuserem no gráfico de comparação, sendo que todas constam o aumento do gás CO2 no processo. Já para �̃�, o mesmo acontece, mas a variação de temperatura é pequena. Já para as aproximações na superfície, primeiramente de 𝑦1, apresentado na figura 9, apesar de também representarem um crescimento da quantidade de gás, se percebe que no início do processo o gráfico não condiz fisicamente com o comportamento esperado, o mesmo ocorrendo 𝜃1, apresentado na figura 10. Isso indica que a metodologia adotada não foi capaz de capturar adequadamente os valores potenciais na saída do reator no período inicial do processo. Figura 9: Grafico de 𝑦1 pelas aproximações (a) H0, 0/H0, 0, (b) H1, 1/H0, 0 e (c) H1, 1/H0, 1 Figura 10: Grafico de 𝜃1 pelas aproximações (a) H0, 0/H0, 0, (b) H1, 1/H0, 0 e (c) H1, 1/H0, 1 Figura 11: Grafico de comparação de 𝜃1 e 𝑦1 pelas aproximações (a) H0, 0/H0, 0, (b) H1, 1/H0, 0 e (c) H1, 1/H0, 1 Também é importante realizar uma análise envolvendo a soluçãodas equações diferenciais apresentadas no problema (4.a-f), as mesmas também foram resolvidas no Mathematica e seus gráficos foram plotados como mostrado na figura 12. Figura 12: Solução da Equação Diferencial Parcial Desse modo é possível observar que para 𝑦1 as aproximações de Hermite não apresentam resultando físico condizente no período inicial, mas assumindo um comportamento igual ao da solução no tempo t=2. Já em relação a 𝜃1 se observa uma temperatura relativamente menor ao da solução, mas apresentando o mesmo comportamento de reta. Lembrando que isso ocorre devido a variação de temperatura ser pequena e que no gráfico 10. Já para �̃� é possível observar que enquanto os gráficos das aproximações representam uma reta, o da solução é mais curvado, assim fica evidente um erro muito grande nas aproximações realizadas. Para �̃� a aproximação mais representativa foi a da H0, 0/H0, 0. CONCLUSÃO Desse modo, é possível concluir que apesar das formulações propostas seguirem o comportamento esperado de crescimento tanto da concentração quanto da temperatura, as aproximações de Hermite apresentadas no trabalho não foram apropriadas para conseguir capturar os valores potenciais na saída do reator, apresentando um resultado não condizente fisicamente com o problema no tempo inicial, portanto o mais adequado seria utilizar outro tipo de aproximação. REFERENCIAS CAMPEIRO, Richard Rafael. Análise e simulação da reação de metanação do dióxido de carbono. 2021. VAN DOESBURG, Hans; DE JONG, W. A. Transient behaviour of an adiabatic fixed-bed methanator—I: Experiments with binary feeds of CO or CO2 in hydrogen. Chemical Engineering Science, v. 31, n. 1, p. 45-51, 1976. DIAS, Y. R. Metanação de CO2 sobre catalisadores Ni-M/SiO2 (M= Cu, Fe, Co, Zn). 2019. EIGENBERGER, G.; BUTT, J. B. A modified Crank—Nicolson technique with non-equidistant space steps. Chemical Engineering Science, v. 31, n. 8, p. 681-691, 1976. MOURA, C. M; SILVA. G. A Avaliação da utilização da metanação de CO2 para o controle das emissões nocivas à atmosfera. 2015 STANGELAND, K. et al. CO2 methanation: the effect of catalysts and reaction conditions. Energy Procedia, v. 105, p. 2022-2027, 2017.
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