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P4M1PR4-CA_GSTRICO

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P4M1PR4 - CA GÀSTRICO 1
✴
P4M1PR4 - CA GÀSTRICO
Compreender câncer de estomago gástrico
O adenocarcinoma é a neoplasia maligna mais comum do estômago, compreendendo 
mais de 90% de todos os cânceres gástricos. Os primeiros sintomas assemelham-se 
aos da gastrite crônica, incluindo dispepsia, disfagia e náuseas. Como resultado, o 
câncer frequentemente encontra-se em estágios avançados no momento do 
diagnóstico, quando manifestações clínicas como perda de peso, anorexia, hábitos 
intestinais alterados, anemia e hemorragia, desencadeiam a avaliação diagnóstica.
epidemiologia
O câncer gástrico é mais comum em grupos socioeconômicos mais baixos, por 
conta do custo-benefício dos programas de triagem. 
Após a ressecção cirúrgica, a taxa de sobrevida em cinco anos para o câncer 
gástrico inicial pode exceder 90%, mesmo se houver presença de metástases em 
linfonodos.
A doença ocorre duas vezes mais em homens que em mulheres em quase todos 
os 
países.
geralmente aparece entre 50 a 70 anos 
tipo histológico mais comum é o adenocarcinoma gástrico
aumento da incidência de tumores proximais (na cárdia), devido aos fatores de 
risco, tabagismo e etilismo (antigamente era mais comum na região do antro)
fisiopatologia
mutações: Embora a maioria dos cânceres gástricos não seja hereditária, 
mutações identificadas no câncer gástrico familiar forneceram pistas importantes 
sobre os mecanismos de carcinogênese nos casos esporádicos. As mutações na 
linhagem germinativa de CDH1, que codifica a E-caderina, uma proteína que 
P4M1PR4 - CA GÀSTRICO 2
contribui para a aderência intercelular epitelial, estão associadas a cânceres 
gástricos familiares, geralmente do tipo difuso. Em comparação, mutações no 
CDH1 estão presentes em cerca de 50% dos tumores gástricos difusos, enquanto 
a expressão da E-caderina está drasticamente reduzida no restante, muitas vezes 
devido à metilação do promotor de CDHI. Assim, a perda da função de E-caderina 
parece ser um critério importante no desenvolvimento do câncer gástrico difuso.
tipos 
Os diferentes tipos de câncer de estômago incluem:
Adenocarcinoma. De 90% a 95% das neoplasias de estômago são 
adenocarcinomas. O termo câncer de estômago ou câncer gástrico, quase sempre 
se refere ao adenocarcinoma. Esses cânceres se desenvolvem a partir das células 
que formam a camada mais interna do estômago (mucosa). Acima de 40 anos, 
mais predominante no leste da Ásia
Linfoma. Esses são cânceres do sistema imunológico que às vezes são 
encontrados na parede do estômago. O tratamento e prognóstico desse tipo de 
câncer de estômago dependem do tipo do linfoma.
Tumor estromal gastrointestinal (GIST). Os tumores estromais gastrointestinais 
são raros e se iniciam nas células da parede do estômago denominadas células 
intersticiais de Cajal. Alguns desses tumores são benignos e outros malignos. 
Embora esses tumores possam ser encontrados em qualquer parte do aparelho 
digestivo, a maioria ocorre no estômago.
Tumor carcinoide. Esses tumores se originam nas células do estômago que 
produzem hormônios. A maioria desses tumores não se dissemina para outros 
órgãos.
Outros tipos. Outros tipos de cânceres, como o carcinoma de células escamosas, 
carcinoma de pequenas células e leiomiossarcoma, também podem começar no 
estômago, mas são muito raros.
descrever o quadro clinico do câncer gástrico
Esses sintomas podem ser encontrados em outras doenças, de maior incidência e 
caráter benigno, como a doença do refluxo gastro-esofágico e a doença ulcerosa 
péptica, o que pode interferir no diagnóstico mais precoce.
P4M1PR4 - CA GÀSTRICO 3
na fase precoce podem ser assintomáticos
 - dor epigástrica (tende a ser constante e não alivia com a ingestão de alimento)
 - saciedade precoce 
 - perda de peso
 - Sensação de empachamento mesmo comendo pouco; 
 - Dificuldade para engolir e refluxo (nos casos de tumores na parte mais alta do 
estômago)
 - Dispepsia e disfagia
relacionar fatores de risco do câncer gástrico (H.pilory e gastrite)
Consumo excessivo de sal: conservas, defumados e carnes salgadas para serem 
preservadas também estão na lista dos fatores de risco. Os países com maior 
incidência 
desse tipo de câncer consomem largamente esses produtos.
Fumo: estudos indicam que fumantes têm o dobro do risco de ter câncer de 
estômago 
que os não fumantes. O consumo excessivo de álcool também aparece como fator 
de 
risco.
Sexo: a doença é mais comum em homens do que em mulheres. 
Idade: o câncer de estômago costuma aparecer em pessoas com mais de 55 anos.
H. pylori. A gastrite crônica, mais comumente causada pela infecção por H. pylori, 
promove o desenvolvimento e a progressão de cânceres que podem ser induzidos 
por diversas alterações genéticas (Cap. 6). Como é o caso em muitas formas de 
inflamação crônica, a gastrite crônica induzida por H. pylori está associada ao 
aumento da produção de proteínas pró-inflamatórias, como interleucina Iβ (IL-Iβ) e 
fator de necrose tumoral (TNF). Portanto, não é surpreendente que os 
polimorfismos de genes, que codificam tais fatores e aumentam a produção dessas 
citocinas, confiram maior risco de desenvolvimento de câncer gástrico associado à 
gastrite crônica naqueles com infecção coexistente por H. pylori. 
P4M1PR4 - CA GÀSTRICO 4
CAUSA UM DESEQUILÍBRIO ENTRE A PROLIFERAÇÃO CELULAR E A 
APOPTOSE 
AUMENTA A LIBERAÇÃO DE CITOCINAS
AUMENTA A LIBERAÇÃO DE RADICAIS LIVRES
ESTIMULA A ANGIOGÊNESE 
ALGUMAS CEPAS DE H.PYLORI, PRODUZEM A PROTEÍNA CagA (ao ser 
produzida elas ativa processos carcinogênicos, ativa receptores de fatores de 
crescimento, aumenta a proliferação celular e aumenta a angiogênese. 
pode causar gastrite atrófica crônica, que evolui para uma metaplasia intestinal, em 
seguida displasia e adenocarcinoma 
💡 Um dos principais fatores de risco para esse tipo de câncer é uma 
bactéria – 
Helicobacter pylori – que infecta metade da população mundial e, na 
maioria dos casos, não causa sintomas. Em alguns indivíduos, porém, 
essa bactéria causa úlcera e gastrite. Em 5% das pessoas 
contaminadas, ele causa uma inflamação crônica no estômago que, com 
o tempo, pode evoluir para um câncer. 
💡 O H. pylori contribui para o surgimento do câncer gástrico por razões 
inflamatórias na qual a interleucina-11 pode ser central. A infecção 
crônica pelo H. pylori também promove uma gastrite atrófica crônica 
resultando em acloridria que, por sua vez, favorece o crescimento 
bacteriano e a conversão de nitratos (componentes alimentares) em 
nitritos. Os nitritos, em combinação com fatores genéticos, promovem 
uma proliferação celular anormal, mutações genéticas e eventualmente 
câncer.
💡 se o paciente tiver uma úlcera péptica, isso não vai aumentar o risco do 
câncer
P4M1PR4 - CA GÀSTRICO 5
Vírus Epstein-Barr (EBV). Embora o H. pylori esteja mais comumente associado 
ao câncer gástrico, cerca de 10% dos adenocarcinomas gástricos estão associados 
à infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV). Ainda que o papel preciso do EBV no 
desenvolvimento de adenocarcinomas gástricos permaneça indefinido, é notável 
que nesses tumores os epissomos do EBV são frequentemente clonais, sugerindo 
que a infecção precedeu a transformação neoplásica.
O excesso de gordura corporal aumenta o risco de desenvolvimento de câncer 
gástrico na região da cárdia. A obesidade é caracterizada por um estado 
inflamatório crônico com aumento da produção de fatores pró-inflamatórios, como o 
fator de necrose tumoral (TNF) -alfa, interleucina (IL) -6 e proteína C-reativa. Essa 
inflamação crônica pode promover o desenvolvimento do câncer. A obesidade 
também promove níveis elevados de insulina e leptina, e aumenta a produção de 
hormônios endógenos, incluindo esteroides sexuais e insulina, o que pode 
aumentar a proliferação celular e prejudicar a apoptose e, consequentemente, 
promover o crescimento de células cancerígenas.
alimentos ricos em nitritos e nitratos = com a h.pylori, forma muitas bactérias que 
vão transformar os dois compostos anterioresem nitrosamina, que é cancerígena 
consumo de bebidas alcoólicas com significativo efeito dose-resposta. Alguns 
mecanismos biológicos explicam essa associação. O álcool (etanol) é convertido 
no organismo em um metabólito chamado acetaldeído. Tanto o etanol quanto o 
acetaldeído são classificados como agentes carcinógenos para humanos. O etanol 
funciona como solvente podendo facilitar a entrada de outras substâncias 
carcinógenas nas células. Por fim, os efeitos do álcool no risco de câncer podem 
ser explicados pela produção de prostaglandinas, pela peroxidação lipídica e pela 
produção de radicais livres.
Em alguns casos, a gastrite pode se transformar em úlcera, aumentando as 
chances do desenvolvimento do câncer de estômago. A gastrite atrófica é o tipo 
com mais chances de evoluir para a neoplasia de estômago. PELA INFLAMAÇÃO 
PODE OCORRER UMA METAPLASIA, E POSTERIORMENTE UMA NEOPLASIA
descrever como se da o diagnóstico do C.A gástrico
P4M1PR4 - CA GÀSTRICO 6
💡 O consumo constante e indiscriminado de remédios para azia e má digestão 
pode mascarar a doença.
Ultrassonografia endoscópica com biópsia: o único exame que determina com 
razoável acurácia a profundidade de invasão do tumor na parede do estômago. 
Quando utilizado para este fim, deve ser combinado com outros exames para o 
estadiamento. PRIMEIRO EXAME PARA O DIAGNÓSTICO
TC: Exame padrão para estadiamento, mostra se a doença está limitada ao 
estômago, ou se ela se espalhou para os gânglios linfáticos ou se já atingiu outros 
órgãos, como fígado, pulmões e 
peritônio, a membrana que envolve todos os órgãos do abdome.
PET-CT:menos sensível do que a TC para avaliar acometimento linfonodal. Apenas 
50% dos tumores de estômago captam o radiofármaco, além de serum exame caro 
e 
muitas vezes indisponível.
Laparoscopia: pode ser usada na busca de metástases ocultas, não diagnosticadas 
nos 
exames de imagem.
Análise de líquido peritoneal: citologia de líquido peritoneal pode ajudar a identificar 
carcinomatose oculta. Quando positiva, é sinal de mau prognóstico
💡 Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de estômago 
traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é 
recomendado
sinais de que a doença pode estar avançada: 
linfonodo de virchow: na fossa supraclavicular esquerda
sinal de blumer: nódulo palpável, no fundo do saco de douglas, no toque retal
tumor de krukenberg: volume ovariano aumentado 
linfonodo da irmã maria josé: linfonodo palpável da região umbilical
P4M1PR4 - CA GÀSTRICO 7
esclarecer o tratamento do C.A Gástrico
cirurgia só é indicada no paciente que não possui metástase
o estadiamento é o principal fator que define o prognóstico e é o elemento crítico 
para determinar o tratamento apropriado.
ressecção pode ser feita pela endoscópica (se for numa fase muito precoce) ou 
cirúrgica
gastrectomia (cirurgia para retirada do tumor do estômago), que pode ser total, em 
que todo o estômago é removido, ou parcial, em que uma parte do órgão é 
preservada. 
Já se o estômago todo precisar ser removido, durante a cirurgia, é feita uma 
conexão do esôfago com o intestino delgado, para que o paciente possa se 
alimentar.
tratamento sistêmico
O tratamento de quimioterapia para pacientes com câncer de estômago localizado 
(sem 
metástases) visa diminuir o risco de recidiva (retorno) da doença. Esse tratamento 
pode ser 
feito após a cirurgia, porém, mais frequentemente é feito antes e depois. 
A radioterapia é um tratamento que utiliza a radiação para destruir ou impedir o 
crescimento das células de um tumor, controlar sangramentos e dores e reduzir 
tumores 
que estejam comprimindo outros órgãos. Durante as aplicações, você não 
conseguirá 
ver a radiação nem sentirá dor. 
As doses de radiação e o tempo de aplicação são calculados de acordo com o tipo 
e o 
tamanho do tumor. Isso é feito de modo controlado para destruir as células doentes 
e 
preservar as sadias. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde 
(OMS), 
aproximadamente 70% dos pacientes com diagnóstico de câncer serão submetidos 
P4M1PR4 - CA GÀSTRICO 8
à 
radioterapia em alguma fase de seu tratamento
A radioterapia no câncer de estômago tem papel adjuvante ou complementar à 
cirurgia, 
visando reduzir o risco de recidiva da doença. Nos casos de doença mais 
avançada, ela é 
utilizada de forma a controlar sintomas, como dor ou sangramento
elucidar o estadiamento do C.A gástrico
pode ser classificado quanto a seu aspecto macroscópico ou histológico. 
A classificação de Bormann divide as lesões conforme a macroscopianos tipos I, 
II, III e IV, os quais correspondem, respectivamente a: lesão elevada e polipóide, 
lesão ulcerada com margens definidas, lesão ulcerada e parcialmente infiltrativa e 
com bordos irregulares, e lesão difusamente infiltrativa. (feita pela endoscopia alta)
Borrmann I ‒ Carcinoma Polipoide. Esta lesão é bem demarcada com áreas de tecido 
normal em toda a sua volta. Sobrevida média em cinco anos de 40%. Projeta para a luz 
intestinal
Borrmann II ‒ Carcinoma Ulcerado com margens bem demarcadas e nenhuma 
infiltração. Esta lesão é impossível de ser diferenciada, somente pelo aspecto 
endoscópico, da úlcera gástrica benigna. Sobrevida média em cinco anos de 35%. 
Lesão ulcerada, diâmetro maior que 3cm, bem delimitada sem infiltração em tecidos 
vizinhos. 
Borrmann III ‒ Carcinoma Ulcerado e Infiltrante com margens rasas e pouco definidas; 
geralmente há infiltração da submucosa, muscular própria e serosa. Forma mais 
comum de apresentação de câncer gástrico, já é infiltrante.
P4M1PR4 - CA GÀSTRICO 9
Esta é a apresentação mais comum do câncer gástrico no momento do diagnóstico. 
Sobrevida média em cinco anos de 20%.
Borrmann IV ‒ Carcinoma Infiltrativo difuso. Lesão difícil de ser definida. Ela se 
estende por todas as camadas do estômago e em todas as direções.
A extensão do tumor ultrapassa significativamente as lesões visíveis. Quando há 
infiltração de todo o estômago, este tipo é chamado de linite plástica.
Borrmann V ‒ Câncer gástrico, cuja definição não se encaixa em nenhuma das 
anteriores.
A classificação de Lauren é baseada na histologia, dividindo os adenocarcinomas 
gástricos em subtipo intestinal ou difuso (pequenos grupos de células em anel de 
sinete. É pouco diferenciado e sem glândulas), classificação histológica
Tipo intestinal
O tipo intestinal encontra-se tipicamente no estômago distal, com 
ulcerações, frequentemente é precedido por lesões pré-malignas. O 
subtipo intestinal é um tumor bem diferenciado, com formação de 
estruturas glandulares (tal como o adenocarcinoma de cólon, explicando 
a nomenclatura “intestinal”). - Sua disseminação é quase sempre 
hematogênica - 
mais comum em homem, entre 55 e 60 anos
na microscopia as células aparecem em forma algumas glândulas, que o 
deixa parecido com a mucosa intestinal, por isso esse nome 
melhor prognóstico
Tipo difuso
promove um espessamento disseminado do estômago, especialmente na 
cárdia, e com frequência acomete pacientes mais jovens. É um tumor 
indiferenciado sem formações glandulares, apresentando as 
famosas células em anel de sinete (acúmulo de muco no citoplasma 
deslocando o núcleo para a periferia). 
É um tumor “infiltrativo”, manifestando-se na endoscopia com úlceras 
infiltradas ou linite plástica (infiltração difusa do órgão – estômago não 
P4M1PR4 - CA GÀSTRICO 10
distensível, sem pregas e luz estreitada pela infiltração da parede gástrica 
pelo tumor).
Acomete mais o estômago proximal (cárdia) e tem prognóstico pior que 
o subtipo intestinal (maior probabilidade de metástases precoces, 
inclusive com disseminação intraperitoneal).
Sua disseminação se faz mais comumente por contiguidade (transmural) e 
pela via linfogênica (metástases nodais).
As características histopatológicas chave no câncer gástrico compreendem 
do grau de d/iferenciação, invasão através da parede gástrica, 
comprometimento de linfonodos e presença ou ausência das células em 
anelde sinete dentro do próprio tumor.
mais agressivo, mais precoce (por volta dos 40 anos), mais comum no 
fundo gástrico, mal diferenciado por isso o pior prognóstico
P4M1PR4 - CA GÀSTRICO 11
tratado de gastro
carcinoma gástrico pode ocasionalmente se desenvolver em famílias com 
mutações genéticas no genes p53 e BRCA2. 
H.pylori constitui o principal fator do desenvolvimento desse cancer, este 
microorganismo é considerado um carcinógeno do tipo I
sua presença no estomâgo eleva cerca de 6 vezes a incidência para esse tumor 
um estudo comparou a semelhança entre h.pylori e desenvolver o cancer gástrico é 
semelhante a fumar cigarro e desenvolver cancer de pulmão
mais encontrado em negros
o vômito pode ocorrer quanto o tumor invade o piloro, e disfagia esta relacionado 
com a cardia
nos exames laboratoriais, podem aparecer anemia, presença oculta de sangue nas 
fezes
a sequência carcinogênica de infecção pela H.pylori, - gastrite crônica - atrofia 
glandular - metaplasia intestinal - displasia - adenocarcinoma do tipo intestina
P4M1PR4 - CA GÀSTRICO 12
sobre o tratamento radioterápico, o cg é relativamente resistente a esse tipo de 
tratamento, por isso, requer altas doses de radiação, que vão exceder a tolerância 
das estruturas vizinhas, como mucosa intestinal, fígado, medula espinal. Seu 
emprego esta mais ligado a proporcionar alívio dos sintomas, e não o aumento da 
taxa de sobrevida.
intestinal: 
P4M1PR4 - CA GÀSTRICO 13
precisa ter alguma fator
h.pylori causa gastrite crônica, que se torna uma gastrite atrófica (diminuição da 
produção de HCL), que gera uma metaplasia intestinal (cél epiteliais por cél 
colunares), acarretando numa displasia — adenocarcinoma;
difusa
mutação no gene CDH1, perda da E-caderina (perda das moléculas de adesão que 
causam o câncer)

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