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Vitória S. Fraulob – T4A CÂNCER GÁSTRICO O adenocarcinoma é a lesão maligna mais comum do estomago. Fatores de risco: - Dietéticos → consumo de alimentos ricos em nitrito e nitrato, assim como alimentos mal conservados e dietas com baixo consumo de vegetais estão relacionados com aumento da incidência de CA gástrico. - Infecção por H. pylori → aumenta cerca de 5 – 6x o risco de CA gástrico. Infecção → gastrite atrófica → metaplasia intestinal → displasia → adenocarcinoma - Anemia perniciosa - Pólipos Quadro clínico: • Perda ponderal • Anemia • Dor epigástrica contínua • Sintomas variáveis decorrentes de metástases • Náuseas e vômitos - A dor costuma ser constante, sem irradiação e não aliviada com a ingestão de alimentos. - Estágios iniciais o exame físico é normal. - Estágios tardios os pacientes se tornam caquéticos e é possível palpar massas epigástricas. Outros achados: • Linfonodo de Virchow (comprometimento do linfonodo supraclavicular esquerdo) • Linfonodo de Mary Joseph (comprometimento do linfonodo periumbilical) • Tumor de krukenberg (metástase do ovário proveniente do trato digestivo, não necessariamente gástrico). Diagnóstico: - Endoscopia – biópsia – citologia Indicação de endoscopia → idade > 45 anos, dispepsia, sinais de alarme (perda ponderal, anemia, sangramento, disfagia, vomito recorrente, massa abdominal palpável, gastrectomia prévia, história familiar e CA gástrico). Estadiamento: - TC → detecta metástase a distância. - Ecoendoscopia → principal exame para estadiamento e estratificação de riscos do paciente com tumor e avalia a profundidade do tumor e envolvimento linfonodal regional. - Laparoscopia → certificar que de fato não existe metástase. Tratamento: - Cirúrgico → gastrectomia parcial ou total - Oncológico → QT adjuvante ou neoadjuvante - Endoscópico → se dx precoce
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