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Prévia do material em texto

TRABALHO DE CONCLUSÃO 
DE CURSO EM PEDAGOGIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO 
DE CURSO EM PEDAGOGIA
Copyright © UVA 2020
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer 
meio sem a prévia autorização desta instituição.
Texto de acordo com as normas do Novo Acordo Ortográfico 
da Língua Portuguesa.
AUTORIA DO CONTEúDO
Silvana Moreli Vicente Dias
Cleber Eduardo Karls
Luciana Soares Chagas Evangelista
REVISÃO
Janaina Vieira
Lydianna Lima
PROjETO GRáfICO
UVA
DIAGRAMAçÃO
UVA
SUMáRIO
Apresentação 5
Referências 48
Autores 7
Capítulo 2 16
• Modelo para elaboração de projeto e redação do Trabalho de Conclu-
são de Curso
9
• A monografia de final de curso de graduação e a dinâmica das práti-
cas acadêmicas: aspectos gerais
Capítulo 1
Capítulo 4 46
• Considerações finais
29
• Normatização de referências e citações
Capítulo 3
5
É com grande satisfação que avançamos juntos em mais esta etapa de sua forma-
ção. Entregamos a você, neste momento, uma publicação dedicada a esmiuçar as 
diferentes etapas do preparo e da escrita do Trabalho de Conclusão de Curso no for-
mato de monografia. Nosso objetivo aqui é oferecer o suporte adequado para desen-
volver sua monografia acadêmica de fim de graduação. Consideramos fundamental 
que você se aproprie de aspectos da linguagem acadêmica a fim de apresentar uma 
produção final compatível com o esperado para o contexto das esferas sociais em 
que esses textos circulam.
A escrita de uma monografia de final de curso de graduação pode ser considerada como 
a materialização de um tempo de amadurecimento profissional e acadêmico. Segundo 
Lubisco e Vieira (2019), a palavra monografia é empregada, em geral, para publicações 
dedicadas a esmiuçar ou aprofundar um único tema, podendo ser contemplada em livro, 
relatório, manual, dissertação ou tese. Haverá, como norte, o objetivo de reunir, analisar e 
interpretar informações, com conhecimento suficientemente fundamentado da área da 
pesquisa, como bem sinaliza a ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNI-
CAS, 2011, p. 2 apud LUBISCO; VIEIRA, 2019).
A monografia apresenta — a despeito de sua superfície excessivamente objetiva, prática 
e racional — os resultados de um aprendizado que envolve muita motivação e compro-
misso pessoal. O resultado desse processo se refletirá no desempenho do graduando na 
vida pública. Demonstrará, também, o quanto o futuro profissional está envolvido com 
os espaços de convivência e socialização empenhados com a pesquisa científica e com 
a divulgação do saber.
Essa convivência profundamente dialógica com a pesquisa científica — a qual precisa ser 
aprendida, treinada, reformulada quando necessário, sempre com foco em sua contribui-
ção social — busca ter consequências duradouras. Por isso, quer também expandir raí-
zes sólidas em um campo comprometido com a constante inovação e com a ampliação 
de seus resultados para a comunidade nacional e internacional.
APRESENTAçÃO
6
Para que isso ocorra, coerência interna, consistência metodológica e conhecimento con-
solidado sobre o estado da arte atual da pesquisa na área — ou, simplesmente, o co-
nhecimento sobre o nível mais avançado de desenvolvimento no campo da pesquisa 
em foco, uma espécie de panorama atualizado a partir do qual se dará a contribuição 
pessoal — devem estar presentes em qualquer monografia que se quer bem escrita, 
funcional, interessante e socialmente relevante.
Quando o trabalho é bem-sucedido, com base em suas próprias premissas, avança-se, 
inclusive, uma etapa significativa para quem deseja, em momento posterior, participar 
de projetos de pesquisa, escrever artigos científicos, desenvolver estudos de mestrado, 
doutorado, pós-doutorado etc. Portanto, é uma etapa de um longo processo, que inclui a 
formação de nosso estudante para a vida profissional.
Antes de seguirmos para o próximo capítulo desta publicação, é importante reforçar que 
todos os estudantes deverão estar cientes de que precisam de orientação para a escrita 
do Trabalho de Conclusão de Curso. Verifique, em suas graduações, quais são os nomes 
aptos para seguirem a seu lado em seu processo de escrita de TCC. O professor esco-
lhido será seu orientador. Em paralelo, leia com cuidado esse material impresso, que foi 
preparado para guiá-lo por um caminho que apresenta desafios, mas que certamente lhe 
trará uma grande realização profissional — e também pessoal.
Ao final, você, futuro egresso, estará mais preparado para circular em outras instâncias 
acadêmicas e profissionais, sempre aprimorando seu saber e seu saber fazer, a caminho 
do bom desempenho em sua área de atuação. Em outras palavras, aperfeiçoará seus 
conhecimentos, suas competências e suas habilidades, para agir no mundo contempo-
râneo, em consonância com as premissas democráticas e inclusivas.
Estaremos com você, acompanhando todo o processo. Acredite em seu potencial, or-
ganize-se e sinta-se muito relevante. Você oferecerá uma contribuição importante para 
estudos e pesquisas, tanto no âmbito da formação de professores quanto no âmbito de 
disciplinas afins à sua graduação. 
7
SILVANA MORELI VICENTE DIAS
Licenciada em Português e Inglês pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita 
Filho – Unesp (1999), mestre (2003) e doutora (2008) pela Universidade de São Paulo 
– USP. Ganhou o prêmio Capes de Tese 2009, na área de Letras/Linguística. Foi pesqui-
sadora bolsista Nível I da Fundação Biblioteca Nacional – FBN (2008). Fez pesquisa de 
pós-doutorado na Università degli Studi di Roma “La Sapienza”, no Instituto de Estudos 
Brasileiros da USP (IEB-USP, 2010-2012) e na Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3. 
Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Linguística Aplicada; Humanidades 
Digitais, relações entre o Modernismo brasileiro e a literatura anglo-americana, Preparo 
de Edições, Crítica Genética e Crítica Textual; edições acadêmicas com aparato crítico, 
manuscritos de escritores, artistas e intelectuais, crônica, memorialismo, ensaio; cura-
doria de exposições. É autora de Cartas provincianas: correspondência entre Gilberto 
Freyre e Manuel Bandeira (edição de cartas e estudo crítico, editora Global, 2017). Tem 
experiência nos ensinos Fundamental, Médio e Superior, sendo atualmente professora na 
Universidade Veiga de Almeida – UVA.
AUTORES
8
CLEBER EDUARDO KARLS
LUCIANA SOARES CHAGAS EVANGELISTA
Doutor em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com 
período sanduíche na Universidade Politécnica de Madrid, Espanha. Mestre em História 
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e graduado em Estudos Sociais 
– Licenciatura Plena em História, pela Universidade de Santa Cruz do Sul/RS – Unisc. 
Coordenador, professor e tutor do urso de História, modalidade EAD, da Universidade 
Veiga de Almeida – UVA. Professor do Curso de História (presencial) da UVA. Professor 
de História de escolas da rede privada no município do Rio de Janeiro. É pesquisador e 
um dos coordenadores do Laboratório de História do Esporte e Lazer – SPORT, ligado ao 
Programa de Pós-Graduação em História Comparada – PPGHC/UFRJ. Tem experiência 
nas áreas de História do Brasil, moderna e contemporânea, atuando principalmente com 
os seguintes temas: esportes, lazer, entretenimento e alimentação no século XIX.
Graduada em Pedagogia Empresarial pela Universidade Veiga de Almeida – UVA e pós-
graduada na mesma instituição em Recursos Humanos, pela qual se formou mestre em 
Psicanálise, Saúde e Sociedade. Integra o quadro de docentes da UVA, na qual atua como 
professora-tutora e roteirista de disciplinas dos cursos de Pedagogia e Recursos Huma-
nos, além de ser coordenadora da área da Licenciatura em Pedagogia do Programa de 
Iniciação à Docência – PIBID pelo Capes.
AUTORES
A monografia de final de curso 
de graduação e a dinâmica das prá-
ticas acadêmicas: aspectos gerais
CAPÍTULO 1
10
A monografia de final de curso de gradua-
ção e a dinâmica das práticas acadêmicas: 
aspectos gerais 
Além de cooperarpara o avanço da pesquisa científica, a escrita de uma monografia em 
nível universitário possibilita expandir os princípios e o domínio prático da escrita acadê-
mica. Nesse momento, está em foco um gênero específico — a monografia de final de 
curso de graduação — reconhecido pelas instituições de pesquisa e de ensino superior, 
que conecta e consolida elementos considerados fundamentais para o avanço científico 
e para o fortalecimento das democracias em sociedades no século XXI.
Conhecimento, ética, educação e pesquisa, articulados por Miguel Arroyo em seu ensaio 
Conhecimento, Ética, Educação e Pesquisa (2007), são elementos que, quando compro-
metidos com o desenvolvimento histórico-social, permitirão um avanço teórico-prático 
efetivo para o trabalho levado a cabo em uma universidade empenhada com a comuni-
dade, com seu entorno, com o contexto regional e nacional em que está inserida. Essas 
dimensões, uma vez contempladas em uma monografia, poderão cativar outros estu-
dantes, pesquisadores, professores e pesquisadores, implicados, direta ou indiretamente, 
no fazer educacional e científico. O sujeito ético, inclusive, nasce quando imerso em uma 
experiência que objetivamente é reconhecida como significativa. Para a transmissão de 
valores sociais e culturais, as produções escritas específicas das sociedades letradas 
ocupam posição central na modernidade e na contemporaneidade.
Para saber mais sobre aspectos éticos no campo da pesquisa acadêmica em 
educação, consulte:
ARROYO, M. G. Conhecimento, Ética, Educação e Pesquisa. Revista ECurricu-
lum, v. 2, n. 2, p.1-24, junho de 2007. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/
index.php/curriculum/article/view/3163. Acesso em: 9 mar. 2019.
Ampliando o foco
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/3163
http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/3163
11
Falemos, agora, sobre as práticas de letramento acadêmico, com destaque para o gêne-
ro textual monografia, que certamente possui regras próprias, reconhecidas pelas comu-
nidades acadêmicas brasileira e mundial.
Muitos afirmam que o momento de escrever um trabalho científico é bastante solitá-
rio. Contudo, podemos ressignificar esse período de intensa concentração ao encará-lo 
como parte de um diálogo vivo e comprometido com os pares, em busca de oferecer 
uma contribuição válida para um meio social que aprofunda as práticas da área. Ao mes-
mo tempo, almeja um alcance significativo e cientificamente validado para seus resulta-
dos. Assim, partimos das premissas defendidas por Bakhtin, segundo o qual:
A vida é dialógica por natureza. Viver significa tomar parte no diálogo: 
fazer perguntas, dar respostas, estar de acordo, e assim por diante. Des-
se diálogo, uma pessoa participa integralmente e no correr de toda sua 
vida, com seus olhos, mãos, alma, espírito, com seu corpo todo e todos 
os seus feitos. Ela investe seu ser inteiro no discurso, e esse discurso 
penetra no tecido dialógico da vida humana, o simpósio universal. (BA-
KHTIN, 2010, p.348).
O aporte teórico oferecido por Mikhail Bakhtin é especialmente relevante no que diz res-
peito aos gêneros discursivos, compreendidos como formas relativamente estáveis e 
normativas de enunciados (cf. BAKHTIN, 2010). Esses enunciados, expressos segundo 
determinadas premissas, possuem características formais, estilo, conteúdo, estrutura 
composicional específica e funcionamento sócio-comunicativo que os delimitariam no 
interior de uma determinada comunidade. Ainda para Bakhtin, os gêneros definem um 
espaço de enunciados que:
[...] refletem as condições específicas e as finalidades de cada referido 
campo não só pelo seu conteúdo (temático) e pelo estilo de linguagem, 
ou seja, pela seleção dos recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais 
da língua mas, acima de tudo, por sua construção composicional. Todos 
esses elementos — o conteúdo temático, o estilo, a construção compo-
sicional — estão indissoluvelmente ligados no todo do enunciado e são 
igualmente determinados pela especificidade de um determinado cam-
po da comunicação (BAKHTIN, 2010, p.261). 
12
Desse modo, o reconhecimento de um gênero discursivo é imperativo para que ela 
possa ser adequadamente ensinado. Ele tem seu funcionamento legitimado, por fim, 
no âmago das práticas sociais — e jamais fora delas. Qualquer gênero pode ser, então, 
identificado, descrito, sistematizado e reproduzido por membros de uma coletividade. 
Segundo Hartmann:
[...] a produção de textos, orais ou escritos, é resultado da inserção efe-
tiva do sujeito em instâncias de interação. É a relação amorosa que 
mantemos com as palavras do outro, procurando compreendê-las no 
emaranhado dos elos da infinita cadeira verbal, que nos faz nos posicio-
nar, construir e reconstruir nossas próprias respostas, definindo-nos e 
recriando-nos como sujeitos. (HARTMANN, 2012, p.272).
Em resumo, os gêneros acadêmicos são aquelas formas relativamente estáveis e nor-
mativas que circulam em contextos marcados pelas práticas sociais letradas, sobretudo 
em instituições de ensino superior ou de pesquisa científica. Dependem da transmissão 
escrita e precisam ser formalmente aprendidos. 
Entre os gêneros discursivos que circulam no ensino superior ou em instituições de pes-
quisa, os chamados “gêneros acadêmicos”, podemos citar, por exemplo, ensaios, rese-
nhas descritivas, resenhas críticas, resumos, fichamentos, artigos científicos, projetos de 
pesquisa etc. 
Além desses gêneros que fazem parte da rotina universitária, também temos a mono-
grafia de conclusão de curso de graduação, a dissertação de mestrado ou a tese de 
doutorado, que são sempre apresentadas ao fim de um curso, quer seja de graduação ou 
de uma pós-graduação. O gênero monografia, nesse contexto, funciona como requisito 
Para conhecer os princípios teóricos que embasam o conceito de “gêneros dis-
cursivos” ou “gêneros textuais”, sobretudo no âmbito do ensino superior, consulte:
HARTMANN, S. H. G.; SANTAROSA, S. D. Práticas de escrita para o letra-
mento no ensino superior. Curitiba: Intersaberes, 2012. p. 93-104. ISBN: 
9788582122174. Biblioteca Virtual.
Ampliando o foco
13
para a obtenção de determinado grau acadêmico (no nosso caso, a graduação), sendo 
defendido na presença de uma banca formada por especialistas. 
Em nível de graduação, algumas instituições de Ensino Superior aceitam artigos científi-
cos nos moldes de revista científica reconhecida pelo Programa Qualis Capes (Coordena-
ção de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior), órgão do Ministério da Educação 
brasileiro, para constituírem o Trabalho de Conclusão de Curso. Entretanto, escolhemos 
a monografia como gênero acadêmico aceito para defesa no final de sua graduação.
Essas formas discursivas características do universo acadêmico possuem particulari-
dades que precisam ser dominadas, de modo consciente, ético e responsável, para o 
sucesso do estudante no decorrer de seu curso. Conhecer a dinâmica geral relativa aos 
gêneros acadêmicos é importante para que você possa compreender a centralidade do 
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado como monografia, no interior de sua traje-
tória universitária, rumo à atuação profissional e à profissionalização docente.
Esses aspectos gerais, pela sua amplitude, reforçam a importância de a proposta da mo-
nografia de final de curso de graduação estar bem delimitada, em consonância com as 
competências e habilidades adquiridas pelo estudante de graduação durante sua forma-
ção. Portanto, é preciso conhecer bem as especificidades do gênero textual monografia, 
de acordo com as noções e implicações do sociointeracionismo discursivo de Mikhail 
Bakhtin. Para Costa-Hübes, em suas pesquisas dedicadas à formação de professores, 
estudos atuais dedicados à produção de Bakhtin revelam que:
Compreendidos dessa forma, os gêneros fazem parte de nosso dia a dia, 
pois, ao interagirmos com o outro, utilizamo-nos de enunciados já exis-
tentes na sociedade, selecionados conforme as necessidadesde intera-
Acesse a midiateca e consulte o Portal de Periódicos, a biblioteca virtual man-
tida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior. Co-
nheça também o programa Qualis Capes, consultando o Qualis Periódicos na 
Plataforma Sucupira.
MIDIATECA
14
ção e moldados de acordo com o ato interlocutivo em que os indivíduos 
falantes estão inseridos. Entendemos também que os enunciados não 
se constituem simplesmente, haja vista que cada esfera da sociedade 
possui seus enunciados próprios, diferenciando-se daqueles utilizados 
em outras esferas, o que significa dizer que em cada uma delas encon-
tramos diferentes repertórios de gêneros, representando o discurso e o 
ideologia da esfera que os produziram. (COSTA-HÜBES, 2009).
Portanto, a monografia de final de curso de graduação (ou o seu Trabalho de Conclusão 
de Curso) caracteriza-se por um conjunto de recursos linguísticos e enunciativos pró-
prios, que deverão ser compreendidos e contemplados em seu TCC. É normal que não 
nos sintamos completamente à vontade no início do processo de escrita, tendo em vista 
que muitas dúvidas e hesitações podem surgir. Quando consideramos a monografia no 
contexto das práticas de letramento do Ensino Superior, assumimos que é necessário 
saber utilizar a língua e seus recursos no contexto de práticas sociais. 
Os letramentos não conduzem a uma via de mão única, como bem afirma Brian Street 
(2007). Um sujeito pode ser considerado letrado do ponto de vista de um conjunto de 
práticas letradas e não letrado em outra esfera da produção discursiva. Por exemplo, 
pode saber ler e escrever uma reportagem, uma ficção, um diário ou um poema, mas 
pode não dominar a técnica de produção de monografias acadêmicas. Tendo em vista 
essas questões, vamos esmiuçar cada das uma das partes de uma monografia de final 
de curso de graduação, a ser apresentada como TCC. 
Já refletimos, no início desta seção, sobre a situação comunicativa em que se insere o 
gênero monografia. Agora, será preciso oferecer elementos para que você, estudante 
de graduação, conheça as técnicas mais pertinentes para a elaboração do conteúdo 
adequado para a finalidade aqui especificada. Não se esqueça disso: seu texto deverá 
ser cuidadosamente planejado, uma vez que sua estrutura deve atender a uma finalidade 
específica: a defesa diante de uma banca de especialistas, com a posterior publicização 
pela universidade. 
Nesse sentido, produza seu texto com cuidado, concentração, diligência e ética, buscan-
do vocabulário apropriado, adequação à norma culta da Língua Portuguesa e correspon-
dência entre tempos e modos verbais, entre outros elementos. Aplicar boas estratégias 
determinará seu sucesso!
15
As orientações são, logo, necessárias para ampliar as perspectivas de usos da língua, 
para que você — como sujeito discursivo consciente e autônomo — possa dominá-la 
construtivamente e interagir em diferentes tempos, lugares e contextos sociais.
Modelo para elaboração de 
projeto e redação do Trabalho 
de Conclusão de Curso
CAPÍTULO 2
17
Modelo para elaboração de projeto e redação 
do Trabalho de Conclusão de Curso 
O Projeto
Chegamos a um dos momentos mais importantes do nosso Trabalho de Conclusão de 
Curso: a elaboração do projeto de pesquisa. 
Você sabe por que um projeto de pesquisa é tão relevante?
Vamos lá: um TCC nada mais é do que o desenvolvimento de uma pesquisa científica, 
acadêmica, orientada por um professor experiente, para que você tenha contato e vi-
vência da produção do conhecimento. Justamente por isso, elaborar uma investigação 
científica sem uma programação pode nos trazer inúmeros problemas. Não planejar sig-
nifica que não pensamos no caminho a ser seguido até chegarmos ao objetivo, que é a 
elaboração de uma monografia. Sem uma boa organização é praticamente inviável a 
produção de uma investigação de qualidade.
Para entendermos um pouco melhor a relevância da sistematização da pesquisa, va-
mos imaginar que o processo de elaboração de um TCC possa ser comparado a uma 
viagem de férias que pretendemos realizar. Na nossa viagem, o projeto de pesquisa 
seria a programação: 
• Para onde vou? 
• Quantos dias ficarei fora? 
• Viajarei de carro, ônibus ou avião? 
• O que visitarei? 
• O que farei no meu destino? 
• Ou seja, como fazer uma viagem (o TCC) sem uma programação? 
• Como viajar sem ter claro o destino e o caminho a seguir?
Dessa forma, a elaboração de um bom projeto de pesquisa é fundamental para termos 
tranquilidade e clareza do caminho, dos meios que utilizaremos para atingirmos nosso 
objetivo, para chegarmos à nossa finalidade, que é a produção do conhecimento e, evi-
dentemente, o seu registro escrito. 
18
A função do projeto é organizar a nossa pesquisa. É auxiliar na sistematização das diver-
sas etapas da produção do conhecimento, de modo que devemos ter clareza sobre onde 
queremos chegar. Para isso traçamos estratégias, o passo a passo, ou seja, o método, 
detalhamos como faremos para atingirmos o nosso objetivo. Definimos nossas fontes 
e de que maneira elas serão analisadas. Destacamos o recorte temporal e espacial que 
nosso trabalho abarcará. É por isso que devemos dar total atenção a essa etapa do TCC. 
Afinal, se não sabemos para onde queremos ir, não vamos a lugar algum.
Então, vamos entender um pouco mais sobre a elaboração 
do nosso projeto de pesquisa?
Neste tópico nos concentraremos nas principais fases da pesquisa acadêmica, com a 
delimitação do objeto de pesquisa, o levantamento bibliográfico, a estruturação geral do 
trabalho, sua metodologia, sua forma de análise de resultados, entre outros importantes 
passos. Devemos ter em mente que o projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), 
bem como o TCC, são um gênero discursivo específico, que atende a premissas conhe-
cidas como fundamentais no âmbito das práticas de letramento acadêmico e científico.
 
Ao ressaltar que o projeto de TCC, bem como o TCC, são um gênero discursivo que circu-
la na academia, também queremos dizer que existem normas específicas (reconhecidas 
pela comunidade acadêmica e científica em geral), que precisam ser necessariamente 
seguidas. Dominá-las indicará o quanto você está preparado para fazer parte de núcleos 
dessa comunidade, em sentido amplo, circulando nacional e internacionalmente; ou, ain-
da, indicará que seu trabalho atende a premissas fundamentais e que você está prepara-
do para posterior defesa diante de seus pares, publicação e divulgação, quando o projeto 
for efetivamente executado como monografia ao final do curso.
O mesmo procedimento vale para um artigo científico enviado para uma revista reconhe-
cidamente relevante para a comunidade acadêmica e científica. Um artigo também será 
estruturado segundo os princípios basilares da redação científica, determinada pela cla-
reza, pela objetividade, pela concatenação lógico-discursiva respaldada em publicações 
recentes da área, pela verificabilidade, pela fidedignidade, pela coerência, pela coesão 
etc. Esteja atento a essas premissas básicas!
19
Para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, objetivo desta disciplina, você 
deverá elaborar um projeto de pesquisa que o guiará nesse processo.
O projeto deverá apresentar, resumidamente, os seguintes elementos:
I . Capa (obrigatório).
II . Elementos pré-textuais: folha de rosto, resumo e sumário (obrigatórios).
III . Elementos textuais (obrigatórios).
•	 1) Introdução.
•	 2)	Definição	do	tema, com:	2.1	Tema;	2.2	Justificativa;	2.3	Problema	de	Pes-
quisa; 2.4 Hipóteses.
•	 3)	Objetivos, com:	3.1	–	Objetivo	geral;	3.2	–	Objetivos	específicos.
•	 4) Embasamento teórico. 
•	 5) Metodologia da pesquisa, com:	5.1	-	Sujeito	da	pesquisa;	5.2	-	ICD	(Instru-
mento	de	coleta	de	dados);	5.3	-	Corpus;	5.4	-	Análise	de	dados.
•	 6) Recursos.
•	 7) Cronograma.
Para saber mais sobre aspectos da condução do trabalho científico no contex-
to do gênero “projeto de pesquisa”, examine:
PEROVANO, D. G. Manual	de	metodologia	da	pesquisa	científica. Curitiba: In-tersaberes, 2016, p.323-338. ISBN: 9788559720211. Biblioteca Virtual.
Ampliando o foco
O seu projeto de pesquisa não é o seu TCC. São fases diferentes da pesquisa. O 
projeto é a organização da investigação. É uma “promessa” do que será feito. É 
um passo a passo de como você elaborará a sua exploração/análise. Já o TCC 
é o registro do resultado da pesquisa que foi elaborada a partir do projeto que 
tratamos aqui. Fique atento a isso.
Importante
20
IV . Elementos pós-textuais: Referências (obrigatório), apêndices e anexos (opcional).
Como parte da estrutura do projeto, se necessário (portanto, são opcionais), como ele-
mentos pré-textuais você poderá inserir os seguintes elementos após a Folha de rosto:
• Lista de ilustrações.
• Lista de tabelas.
• Lista de quadros.
• Lista de abreviaturas e siglas.
• Lista de símbolos.
Agora vamos apresentar uma espécie de roteiro para a escrita do projeto final de TCC, 
seguindo os parâmetros acima elencados para os elementos obrigatórios referentes à 
parte textual do projeto. 
Cada item obrigatório do projeto de TCC será apresentado em parágrafos específicos. 
Apenas a parte referente à metodologia receberá um tratamento diferenciado, tendo em 
vista sua especificidade, a depender da área de pesquisa ao qual seu projeto estará ali-
nhado. Em princípio, vamos considerar que a sua pesquisa trabalhará com coleta e aná-
lise de dados; mas sabemos que você poderá optar pela análise literária, o que deman-
dará outra organização. Veremos passo a passo como se dá essa distinção, que poderá 
ser adaptada conforme as demandas de pesquisa.
Passo a passo
Seção 1: Introdução
Primeiramente, seu projeto de TCC oferecerá, na seção 1, a Introdução. Apresente o âm-
bito temático do projeto, que será posteriormente desenvolvido como TCC.
Para distinguir os diversos caminhos possíveis no âmbito de uma pesquisa 
científica (como escolher um tema, definir um problema de pesquisa, estabele-
cer hipóteses de pesquisa, os instrumentos de coletas de dados, entre outros 
elementos), leia:
MASCARENHAS, S. A. (Org.) Metodologia	científica. São Paulo: Pearson Edu-
cation do Brasil, 2012. p. 64-82. ISBN: 9788576050476. Biblioteca Virtual.
Ampliando o foco
21
Você deverá contextualizá-lo cuidadosamente, de modo que qualquer leitor, mesmo que 
não versado em seu campo de pesquisa, possa compreender as linhas gerais de seu 
trabalho. Faça conexões entre o tema a ser desenvolvido no TCC. 
Seção	2:	Definição	do	Projeto,	com	2.1	Tema;	2.2	Justificativa;	2.3	Pro-
blema de Pesquisa; 2.4 Hipóteses.
Essa seção do projeto deve trazer necessariamente os seguintes itens: Tema, Justifica-
tiva, Problema de Pesquisa e Hipóteses. Procure discutir cada um dos elementos em 
subitens. O Tema deve ser apresentado de modo objetivo, com poucas palavras. 
Em Justificativa conte um pouco sobre como se deu sua aproximação do tema. Será 
fundamental defender a pesquisa, apontando sua relevância para a área de trabalho, para 
o curso, para a pesquisa acadêmica, para a sociedade etc. Se você desenvolve trabalho 
na área educacional, mencione documentos que oferecem parâmetros seguros para a 
área. Por exemplo, você pode mencionar o que apresentam os PCNs (BRASIL, 1997), a 
LDB (BRASIL, 1996), a BNCC (BRASIL, 2018) etc.
Para conhecer mais sobre como elaborar sua pesquisa qualitativa, com enfoque 
em elementos como “análise de dados” e delineamento da pesquisa”, acesse:
BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto: imagem e som 
– um manual prático. Tradução: Pedrinho Guareschi. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 
2015. p. 17-26. Biblioteca Virtual.
Ampliando o foco
• Análise do uso de tecnologia como instrumento assertivo no Ensino Fun-
damental I, nas escolas públicas do Rio de Janeiro.
• Proposição didática para os alunos de inclusão no Ensino Fundamental I 
nas escolas publicas e privadas, à luz da BNCC.
Exemplo
22
A Problemática de sua pesquisa será, então, apontada. Você pode colocar itens bem 
delimitados, em forma de perguntas. Demarque cerca de três perguntas básicas para 
sua pesquisa.
Por fim, escreva as Hipóteses relativas ao trabalho científico. Essas hipóteses serão ela-
boradas em conformidade com a problemática. Para três perguntas procure definir três 
possíveis modos de abordá-la, ou seja, três hipóteses bem elaboradas. Essas hipóteses 
deverão ser confirmadas ao longo de seu trabalho, que ocorrerá em fase posterior.
Atenção
A primeira entrega do projeto (versão parcial) já conterá essa seção.
Seção	3:	Objetivos
Nessa seção os Objetivos serão expressamente colocados. No interior dessa seção 
deve haver divisão entre: Objetivo	Geral (apenas um) e Objetivos	Específicos (podem-
se apresentar vários objetivos específicos, em conformidade com os passos da pesqui-
sa). Os verbos ficam no infinitivo. Veja que a versão parcial do projeto também apresen-
tará os objetivos gerais e os objetivos específicos. Observe atentamente o cronograma 
de entrega. 
Seção 4: Embasamento teórico
A seção 4, composta pelo Embasamento teórico, oferecerá um panorama convincente 
(embora relativamente delimitado, pois é uma pesquisa de nível de graduação) sobre 
o estado da pesquisa na área escolhida. A familiarização com referências bibliográfi-
cas recentes deve ficar patente nessa parte do trabalho. As referências bibliográficas 
devem ser compostas preferencialmente por textos acadêmicos reconhecidamente re-
levantes, publicados nos seguintes formatos: artigos em revista científica com corpo 
editorial consolidado, ensaios publicados em livros, monografias de graduação, disser-
tações de mestrado, teses de doutorado e pós-doutorado disponíveis em plataformas 
de divulgação científica etc. 
Esses elementos bibliográficos deverão ser apresentados no corpo do trabalho, direta 
ou indiretamente, com a devida referenciação, de acordo com as normas da ABNT. Para 
relembrar, esta sigla corresponde à Associação Brasileira de Normas Técnicas, que é o 
23
órgão brasileiro responsável pela normalização técnica no país. É também crucial de-
terminar quais teorias serão empregadas — de modo bem fundamentado — para dar 
solidez à pesquisa.
A parte teórica do TCC deve estar amarrada de modo coerente aos temas e aos objetivos 
da pesquisa. Escolha um número razoável de autores (ao menos, discorra sobre cinco 
boas referências) para discutir sua contribuição para a área de pesquisa em geral, e as 
perspectivas de aporte para o seu trabalho, em particular. Veja que não pedimos, nesse 
momento, uma revisão da bibliografia, o que deverá ser feito em momento oportuno, no 
próprio TCC.
Seção 5: Metodologia da pesquisa
Ainda sobre a questão metodológica, é preciso definir algumas subseções, a depender 
do tipo de pesquisa escolhido. Ou seja, você deve deixar muito claro como fará a seleção 
e o tratamento dos dados de sua pesquisa. Defina o tipo de pesquisa, empregando para 
tal boas referências de metodologia de pesquisa científica (vide Referências deste do-
cumento). Você poderá classificar sua pesquisa como: pesquisa bibliográfica, pesquisa 
descritiva, pesquisa experimental ou pesquisa exploratória (cf. CERVO, 2007). A depender 
do trabalho a ser desenvolvido, há vários caminhos.
No caso de uma pesquisa com informantes, você deve caracterizar, com subseção se-
paradamente (subseção	5.1), os	sujeitos: são alunos, professores, profissionais da edu-
cação, moradores de uma determinada localidade? Qual sexo, classe social, idade etc.? 
Essa caracterização dependerá também dos objetivos de sua pesquisa. 
Também será necessário especificar, em diferente item	(subseção	5.2), o Instrumento 
de Coleta de Dados (ICD). Expresse, de modo claro, como os dados serão coletados: 
questionários, exercícios, transcrições, gravações de aulas são algumas das possibili-
dades. Nesse momento, você deve definir o tipo de pesquisa (qualitativa, quantitativa, 
qualiquantitativa etc.; pesquisa de campo, estudo de caso etc.). 
Em outra parte	(subseção	5.3) você deverá descrever o corpus, a ser caracterizado com 
baseno modo escolhido para a coleta de dados. 
Em	Análise	de	dados (subseção	5.4) exponha como você pretende relacionar e articular 
os dados coletados (as respostas dos sujeitos informantes etc.) com o embasamen-
to teórico-metodológico exposto na parte do embasamento ou da revisão bibliográfica. 
Lembre-se, entretanto, que os alunos que pretendem realizar pesquisa na área de Litera-
24
tura, Teoria Literária, Literatura Comparada, Poesia e Narrativa (ou seja, que fazem parte 
da grande área de “Estudos Literários”) não devem seguir esse roteiro em metodologia, 
pois sua pesquisa terá uma abordagem de tipo bibliográfica.
Seção 6: Recursos
Em seguida, abra uma seção intitulada Recursos. Aponte os Recursos Humanos de 
sua pesquisa, se houver (necessário para quem tem pesquisa de campo, estudo de caso 
etc.). Os Recursos	Bibliográficos devem dar conta do conjunto das referências emprega-
das para o seu trabalho, podendo ser: livros físicos e digitais, anais de eventos científicos, 
revistas científicas, sites de internet, acervo da escola, acervo pessoal etc.
Seção 7: Cronograma
Encerrando seu projeto de TCC, haverá uma seção específica com o Cronograma da 
pesquisa. A indicação de cada fase do trabalho oferecerá a segurança de que o projeto é 
viável, considerando recursos e prazos. A organização é crucial. Veja um modelo possível 
de cronograma:
Fases	do	projeto Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Leitura de textos teóricos. X X 
Entrega do projeto. X 
Levantamentos de como os autores 
apresentam o tema da pesquisa. X X 
Seleção do tema para as composi-
ções e elaboração do questionário. X 
Para dominar elementos da pesquisa qualitativa, consulte:
CARDANO, M. Manual de pesquisa qualitativa: a contribuição da argumenta-
ção. Tradução: Elisabeth da Rosa Conill. Petrópolis: Vozes, 2017. p. 23-45. ISBN: 
9788532655028. Biblioteca Virtual.
Ampliando o foco
25
Levantamento de como os autores 
apresentam as dificuldades mais re-
correntes sobre os assuntos correlatos.
 X X 
Aplicação do tema e do questionário. X 
Análise das produções elaboradas pe-
los alunos e dos questionários (Elabo-
ração do Capítulo 3 da monografia).
 X X
Comparação entre as dificuldades 
apresentadas nas produções dos 
alunos. 
 X 
Apresentação dos resultados. X X 
Conclusão. X 
Entrega e defesa. X
Seções	finais:	Referências,	anexos	e	apêndices
A seção obrigatória de encerramento será Referências. Você deve relacionar todas as 
fontes de pesquisa utilizadas em seu trabalho, tanto as citadas quanto as não mencio-
nadas explicitamente, mas de algum modo consideradas relevantes. Podem ser textos 
acadêmicos como artigos, ensaios, textos publicados em revistas científicas, outras mo-
nografias, dissertações de mestrado, teses de doutorado e demais livros, todos referen-
ciados em ordem alfabética de acordo com o sobrenome do autor, que deverá ser grafa-
do em letra maiúscula, em conformidade com a ABNT. 
Você também deve referenciar itens não acadêmicos que considere importantes para a 
pesquisa. Não se esqueça de verificar sempre as normas da ABNT para elaborar a refe-
renciação. Tome cuidado para selecionar apenas trabalhos com prestígio.
Se necessário, coloque uma seção de Anexos ou Apêndices. Os Anexos apontam os 
trabalhos que considere importantes para o projeto e que não foram escritos por você. 
Por sua vez, os	Apêndices englobam os trabalhos realizados por você. Observe que o 
tema desses trabalhos relacionados ao final precisa estar conectado ao seu projeto de 
algum modo, a fim de que a estruturação geral fique coerente. Organize os documentos 
na sequência assim esboçada: ANEXO A, ANEXO B etc.; APÊNDICE A, APÊNDICE B etc.
26
A escrita do seu Trabalho de Conclusão de Curso
Nesse momento entendemos que você elaborou o seu projeto e o desenvolveu de acor-
do com o cronograma proposto, orientado pelo seu professor. Portanto, a sua investiga-
ção foi desenvolvida e chegou agora a hora de relatar os resultados da sua exploração a 
partir de uma escrita acadêmica. Lembre-se: na redação do seu TCC você deverá relatar 
todo o processo de desenvolvimento do seu trabalho, apontando os caminhos tomados 
e os resultados atingidos.
Sugerimos que você utilize as seguintes etapas na escrita do seu TCC (como alguns 
desses pontos já foram abordados quanto pautamos a execução do projeto, não nos 
repetiremos):
I . Capa (obrigatório).
II . Elementos pré-textuais: folha de rosto, resumo e sumário (obrigatórios).
III . Elementos textuais (obrigatórios).
1) Introdução
A exemplo do que foi feito no projeto, é na introdução que você apresentará a sua pes-
quisa, a sua proposta, que foi desenvolvida e será abordada nas demais etapas. Além 
de apontar do que trata o seu trabalho, você deverá destacar o seu objeto de pesquisa, 
objetivos e metodologia. Isso é importante para que o leitor tenha clareza do que será 
abordado no decorrer do texto.
Para saber mais sobre a escrita do Trabalho de Conclusão de Curso, ler a Parte 
III,	A	Redação	de	um	Trabalho	de	Conclusão	da seguinte obra disponível na 
Biblioteca Virtual: 
MARTINS JÚNIOR, Joaquim. Como escrever trabalhos de conclusão de 
curso: instruções para planejar e montar, desenvolver, concluir, redigir e apre-
sentar trabalhos monográficos e artigos. 9 ed. Petrópolis: Vozes, 2015. ISBN: 
9788532636034. Biblioteca Virtual.
Ampliando o foco
27
2) Desenvolvimento
Essa é a etapa da escrita em que você deverá versar sobre o avanço da sua pesquisa. É 
importante que o seu desenvolvimento contenha uma revisão bibliográfica (ver na etapa 
anterior — projeto). Ou seja, você deverá destacar algumas posições centrais sobre o que 
já foi produzido sobre o seu objeto de pesquisa. A partir de então, você deverá registrar 
os resultados da sua investigação.
É importante destacar que essa etapa do TCC não tem um formato fechado. Junto com 
o seu orientador, será definida a quantidade de capítulos e subcapítulos de acordo com 
as necessidades percebidas. 
3)	Considerações	finais
Aqui é local em que os resultados atingidos serão registrados. Não quer dizer que no 
decorrer do desenvolvimento não existam constatações. Sim, elas existem e devem fa-
zer parte do desenvolvimento. No entanto, as considerações finais devem conter um 
compêndio de todo o trabalho realizado em suas mais distintas variáveis. Isso quer dizer 
que os resultados atingidos deverão ser destacados, assim como impressões pessoais 
e dificuldades que ocorreram no decorrer da pesquisa poderão fazer parte desta etapa. É 
um fechamento, no qual as impressões e a produção são destacadas. 
4)	Elementos	pós-textuais:	Referências	(obrigatório),	apêndices	e	anexos	(opcional).
(Ver etapa anterior – Projeto)
Enfim, a escrita de um TCC difere do projeto por apresentar as consequências, os resul-
tados daquilo que foi planejado. No entanto, muito do que foi trabalhado inicialmente no 
projeto deve estar contido na versão final do TCC, conforme apontamos acima. Lembre-
O seu orientador é o seu parceiro na escrita do TCC. Não deixe de consultá-lo. 
A experiência e o conhecimento do professor serão fundamentais nesse mo-
mento que, certamente, trará muitas dúvidas. Tudo isso, contudo, faz parte do 
crescimento e do amadurecimento acadêmico de todos.
Importante
28
se: um projeto é um planejamento, ao passo que uma monografia é a elaboração de todo 
o caminho percorrido com os resultados da sua pesquisa. 
Não se preocupe se você ainda não tem bem claro tudo o que deve ser 
feito. Você terá um professor orientador que lhe auxiliará em todas as 
etapas do seu trabalho de conclusão de curso.
Normatização de 
referências e citações
CAPÍTULO 3
30
Normatização de referências e citações 
A Associação Brasileira de Normas e Técnicas – ABNT vem trabalhando com a pers-
pectiva de melhorar a qualidade dos trabalhos científicos/acadêmicos visando adequar 
as demandas que o meio acadêmico sugere. Nossa universidade, com o intuito de 
modernizar a elaboraçãode seus trabalhos, em todas as ocasiões, procura se manter 
atualizada e atuar em conformidade com as orientações presentes na NBR 6023, edita-
da em agosto de 2002 pela ABNT. A NBR 6023 versa especificamente sobre Referên-
cias em trabalho científico. Em 2018, uma versão mais recente da NBR 6023 foi publi-
cada, alterando algumas especificações anteriores. Aos poucos, os novos parâmetros 
entrarão na academia.
Por ora, recomendamos as referências mais atuais em metodologia do trabalho científi-
co, publicadas nos últimos anos, para conhecer, de modo prático, instruções que serão 
suficientes para essa fase de nosso trabalho.
Somado a isso, é essencial seguir as normas relativas às citações em documentos e à 
apresentação de trabalhos acadêmicos. Esse conjunto de elementos será de fundamen-
tal importância para convencer seu leitor, professor orientador e seus pares de que você 
domina os processos e os critérios para a elaboração do seu trabalho científico. 
Para saber mais sobre as regras de normatização de trabalhos científicos em 
conformidade com a ABNT (bem como sobre cada elemento do projeto de TCC 
- Trabalho de Conclusão de Curso), consulte:
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R.	Metodologia	científica. 6. ed. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2007. p. 131-144. ISBN: 9788576050476. Biblioteca Virtual.
Ampliando o foco
31
A normatização de referências do TCC apresentará um grande avanço em termos de 
pesquisa, investigação e elaboração dos trabalhos em sua execução. As orientações da 
norma são importantes porque consistem em indicar uma forma de referenciar as infor-
mações coletadas. A normatização é a “estética” do seu trabalho. Cervo (2006) afirma 
que as referências são referendadas em meio não tradicional, tendo em vista que temos 
“eletrônicos, magnéticos e digitais”. 
A diversidade de fontes acessíveis, com atualização de informações, requer rigor cientí-
fico, uma vez que as pesquisas são realizadas de forma sistemática. Por isso, todo cui-
dado é pouco ao fazer uma boa revisão de literatura (veja em Ampliando	o	foco) antes 
de começar a pesquisar e escrever seu trabalho. Cervo (2006, p.132) também assevera 
que os meios diversos devem “ser vistos com cautela por parte do pesquisador, pois a 
motivação para a realização dessas pesquisas é sempre de caráter comercial e/ou políti-
co”. Isso é importante, pois a pesquisa para o TCC deve ter fundamentação teórica, bem 
como indicação dos métodos e técnicas com base nos quais ela foi desenvolvida.
Para refletir
Diante de todo esse contexto, sei que ficaram algumas perguntas...
Vamos lá! Por que a normatização de referências é tão importante para o 
meu TCC?
O que ele realmente objetiva?
O	que	é	revisão	de	literatura?
É o resultado da reunião e análise de vários trabalhos referentes ao tema objeto 
da pesquisa, que procura identificar o referencial teórico mais atualizado de es-
tudo dos autores que já escreveram sobre o tema até o momento da pesquisa.
O levantamento dessa literatura deve ser muito seleto, minucioso e detalhado, 
incluindo suas contribuições à luz dos autores selecionados.
Ampliando o foco
32
Quanto ao seu objetivo, a normatização de referências pretende se constituir de normas 
para estabelecer padrões com o objetivo de uniformizar o TCC, com vias a garantir in-
formações fidedignas, resguardar os direitos dos autores, promover de forma segura a 
circulação em diversas fontes de informação, evitando, assim, a duplicidade de fontes a 
partir de uma padronização.
Vamos ver alguns exemplos bem utilizados nos TCCs.
Como dissemos, o TCC é um trabalho de pesquisa, investigação, mas também um tra-
balho “estético”. Nas referências, por exemplo, vemos bem de perto isso, a partir do mo-
mento em que se apresentam características diferentes para citação de livros, internet, 
e-book, entre outros. Vamos ver alguns?
As normas da ABNT que dizem respeito às referências bibliográficas são estabelecidas 
pela norma atual em vigor, a NBR 6023, de novembro de 2018, que assim define a palavra 
“referência”: “Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documen-
to, que permite sua identificação individual” (parágrafo 3.9).
Os autores Marconi e Lakatos (2017) deixam sua contribuição no capítulo 13, no subtítulo 
Livros em Esquema, do seu livro	Fundamentos	de	metodologia	científica, editora Atlas, 
que está em Minha Biblioteca sob o ISBN 9788597010763. Em um de seus recortes, 
exemplifica-nos as possibilidades que podemos usar quanto às referências, seguindo 
as normas da ABNT. Temos que lembrar que a escrita acadêmica é estética, e, antes de 
tudo, essas normas trazem uma tonicidade de organização a tudo que se refere à temá-
tica desenvolvida. Nosso trabalho será lido por acadêmicos e por leigos e, para tanto, ele 
deve estar clean, de fácil entendimento e diálógico, mostrando que tudo que foi escrito 
tem embasamento teórico e pode ser considerado um exemplo para os próximos pes-
quisadores que, eventualmente, se servirão desse arcabouço teórico e dos resultados da 
análise para aprofundar cada vez mais a pesquisa.
Você poderá consultar um exemplo de projeto de pesquisa resumido em: 
BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos	de	Metodologia	científica. 
3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. p. 149-158. ISBN: 9788576051565. 
Biblioteca Virtual.
Importante
33
Tipos de referências
Observe antecipadamente todos os tipos de referências com cuidado e zelo. Seu traba-
lho deve ficar totalmente de acordo com as normas, principalmente para que você não 
precise dedicar-se a nenhum retrabalho, como organizar suas referências somente no 
fechamento de tudo.
ESQUEMA	
Último Sobrenome Autor/Primeiro nome Autor/Título do livro/Subtítulo (se 
tiver)/Cidade onde foi publicado/Editora/Ano de publicação/Os elementos 
devem ser separados como no exemplo abaixo.
A. Citação simples: 
DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1983. 
B. Citação de livro com subtítulo: 
REHFELDT, Gládys Knak. Monografia	e	tese: guia prático. Porto Alegre: Suli-
na, 1980. 
C. Citação de livro traduzido: 
BODENHEIMER, Edgar. Ciência do direito: sociologia e metodologia teóricas. 
Tradução de Enéas Marzano. Rio de Janeiro: Forense, 1966. 
D. Citação de livro de uma coleção ou série: 
MODESTO, Clóvis A. Inquérito	por	 falta	grave. 3. ed. Curitiba: Juruá, 1976. 
(Prática, Processo eJurisprudência, 18). 
E. Citação de livro de dois autores: 
HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia	no	curso	de	direi-
to. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
F. Citação de livro de três autores: 
TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISHER, Julianne. Metodologia do 
trabalho acadêmico. Curitiba: Juruá, 1998. 
34
O nome dos autores deve aparecer sempre da mesma forma: ou todos os 
nomes por extenso, ou apenas o sobrenome por extenso e os demais nomes 
abreviados. Evite-se a mistura: ora um nome abreviado, ora não.
G. Citação de livro com mais de três autores: 
SELLTIZ, C. et al. Métodos	de	pesquisa	nas	relações	sociais. São Paulo: Her-
der, 1965. 
H. Citação de mais de um livro do mesmo autor: 
DEMO, Pedro. Ciência rebelde: para continuar aprendendo, cumpre desestru-
turar-se. São Paulo: Atlas, 2012.
 
DEMO, Pedro. Praticar ciência: metodologias do conhecimento científico. 
São Paulo: Saraiva, 2011. 
I. Citação de livro cujo autor é uma entidade. Quando uma entidade coletiva 
assume integral responsabilidade por um trabalho, ela é tratada como autor. 
Segue-se exemplo:
INSTITUTO PANAMERICANO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA (Venezuela). Fon-
tes	documentales	para	la	Independência	de	America. Caracas, 1976. 3 v. 
BRASIL. Ministério da Justiça e Negócios Interiores. Estabelecimentos pe-
nais. Brasília: Imprensa Nacional, 1966. 
IBGE. Diretoria	 Técnica. Geografia do Brasil. Rio de Janeiro: Sergraf-IBGE, 
1977. 5 v. 
J. Citação de livros anônimos: de coletâneas sem editor responsável, enciclo-
pédias e dicionários sem editor em destaque: entram pelo título, não sendo 
sublinhado. 
Universidadede São Paulo. Catálogo	de	teses	da	Universidade	de	São	Paulo,	
de 1992. São Paulo, 1993.
K. Citação de livros pelo compilador ou organizador:
BRANDÃO, Alfredo de Barros L. (comp.). Modelos	de	contratos,	procurações,	
requerimentos e petições. 5. ed. São Paulo: Trio, 1974.
Fonte: Lakatos e Marconi (2017, Cap.13, item 1.1).
35
Seguindo ainda com os tipos de citação de que podem lançar mão em seus escritos, 
vemos em Lakatos (2017, capítulo 13) os demais tipos de referências que poderão ser 
utilizadas:
•	Material	eletrônico
Quando se tratar de textos de origem eletrônica, as informações sobre o endereço ele-
trônico são apresentadas após “Disponível em: ...”, sem sinais adicionais. Em seguida, 
coloca-se: “Acesso em: …”, sem sinais adicionais.
Nota: não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.
CORRÊA, Diego Sanches. Economia, ideologia e eleições na América La-
tina. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi-
d=S0011-52582015000200401&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 21 jul. 2016.
•	Verbete	de	dicionário:
POLÍTICA. In: DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA. Lisboa: Priberam Informática, 
1988. Disponível em: 333.priberam.didlpo. Acesso em: 8 mar. 1999.
•	Parte	de	monografia:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais 
de matéria de meio ambiente. In: SÃO PAULO (ESTADO). Entendendo o meio ambien-
te. São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em: http://www.bdt.org.br/sma/entendoambientes. 
Acesso em: 8 mar. 1999.
•	Capítulo	de	livro:
Publicações consideradas em parte como: colaborações em obras coletivas, atas de 
congressos, volumes, capítulos, fragmentos, trechos.
Elementos essenciais: Autor do capítulo ou parte. Título do capítulo ou parte (sem 
destacar). 
Palavra In: (note-se que é o único caso em que se usa In:, nunca para artigos de revistas). 
Autor do livro todo: se for o mesmo do capítulo, repete-se o seu nome. Local de publica-
ção. Editora. Paginação do capítulo ou da parte, dentro da obra.
Nota: A pontuação obedece à mesma norma dos livros, como um todo.
36
Ampliando o foco
• Publicações periódicas como um todo:
Compreendem-se aqui fascículo ou número de revistas, jornais, cadernos, anais etc.
Exemplos:
REVISTA BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA. São Paulo: USP, 1986, 29 v. Anual.
REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939. Trimestral. Absorveu: 
Boletim Geográfico do IBGE. Índice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X.
BOLETIM GEOGRÁFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978, Trimestral.
•	Matéria	de	jornal	assinada
SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O	Estado	de	S.	Paulo, São Paulo, 19 set. 
1998. Disponível em: http://www.providafamilia.org/pena-morte-nascituro.htm. Acesso 
em: 19 set. 1998.
•	Matéria	de	jornal	não	assinada
ARRANJO TRIBUTÁRIO. Diário	do	Nordeste	Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível 
em: http://www.diariodonordeste.com.br. Acesso em: 28 nov. 1998.
• Eventos:	congressos,	seminários,	encontros,	simpósios,	semanas	etc. 
Segundo a NBR 6023: 2018, evento “Inclui o conjunto dos documentos resultantes de 
evento (atas, anais, proceedings, entre outros” (parágrafo 7.8).
Exemplos:
SEMANA DE SERVIÇO SOCIAL, 1983. Franca: Unesp – IHSS, 1984. 223 p.
IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING FOOD PRO-
CESSING, 1984, Valencia. Proceedings Valencia: Instituto de Agroquímica y Tecnología 
de Alimentos, 1984.
37
•	Exemplos	de	citação	de	tese	e	dissertação	de	mestrado:
LAKATOS, Eva Maria. O	trabalho	temporário: nova forma de relações sociais. São Paulo, 
1979. XXX f. Tese (Livre-docência em Sociologia) – Escola de Sociologia e Política de São 
Paulo, São Paulo, 1979. 2 v.
SCHWARTZMANN, Saulo Nogueira. Semiótica da composição pictural: o jogo tensivo 
entre o figurativo e o plástico na série das Ligas de Wesley Duke Lee. 152 f. Dissertação 
(Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.
•	Exemplo	de	Trabalho	de	Conclusão	de	Curso	(TCC):
HOLANDA, Rita de Cássia. Percepções da reconceituação no curso de Serviço Social. 
Franca, 1985, 57 p. (Trabalho de Conclusão de Curso) – Faculdade de História, Direito e 
Serviço Social da Universidade Estadual Paulista – Campus de Franca, 1985.
•	Apostilas,	programas	de	cursos:
MACEDO, Neusa Dias de. Orientação	bibliográfica: material didático para a disciplina 
bibliográfica. São Paulo, Departamento de Biblioteconomia e Documentação, ECA, USP, 
1971. 8 p.
SODRÉ, Nélson Werneck. Formação histórica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1962. Re-
senhado por GARBUGLIO, José Carlos. Revista de Letras, Assis, nº 8/9, p. 319-325, 1966.
•	Livros
Exemplo:
MUÑOZ AMATO, P. Planejamento. Rio de Janeiro: FGV, 1955, 55 p. Separata de Introducción 
a la administración pública. México: Fondo de Cultura Económica, 1955. Cap. 3.
•	Filmes
Se tratar-se de produto comercial, segue-se o modelo seguinte.
Exemplo:
AMAZÔNIA (filme). Primo Carbonari. 1955. 11 min. son. color. 16 mm (Série Didática).
38
Se for cópia única ou rara, entra pela instituição na qual se encontra.
Exemplo:
SÃO PAULO. Universidade. Museu Paulista. Hábitos alimentares entre os caiçaras (filme). 
Projeto Rondon, 1970. 30 min., mudo, color. 8 mm.
•	Fotografias	e	cartões-postais
Se forem comerciais, entram pelo título.
Exemplo:
RELÓGIO do sol (cartão-postal). Franca: Objetiva Social. Col. 15 × 11 cm.
Se forem únicos e raros, entram pela instituição na qual se encontram.
Exemplo:
PETRÓPOLIS. Museu Imperial. Princesa Isabel. (Retrato) 30 × 20cm.
As referências acima, bem como parte dos exemplos, são do livro de Eva Lakatos (2019) 
que consta nas referências bibliográficas deste e-book.
Citações
Continuando os estudos no livro da autora Eva Lakatos (2019, capítulo 13) quanto às 
citações, vemos que é essencial seguir as normas que serão escritas em documen-
Para saber mais sobre Referências: regras gerais de apresentação:
LUBISCO, N. M. L.; VIEIRA, S. C. Manual de estilo acadêmico: trabalhos de 
conclusão de curso, dissertações e teses. 6. ed. Salvador: EDUFBA, 2019. 
p.103-124. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29414. 
Acesso em: 11 mar. 2020.
Ampliando o foco
https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29414
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tos e à apresentação de trabalhos acadêmicos. Veja a seguir, na íntegra, de forma 
literal, o que será mais importante neste momento para sua escrita, na parte que se 
refere a CITAÇÕES:
•	Citações	Diretas:
Consistem na transcrição literal das palavras do autor. Devem ser transcritas sempre en-
tre	aspas	quando	ocuparem	até	três	linhas (parágrafo 5.2 da NBR 10520:2002). Nesse 
caso, se houver alguma palavra ou expressão destacada com aspas, estas serão simples 
(não duplas).
Exemplo:
No texto seguinte, Demo (2012, p. 116-117) faz uma breve citação de Cerulo, que, ao final 
do livro, constará de suas referências bibliográficas (CERULO, K. A. Nonhuman in social 
interaction. New York: Amazon Digital Service, 2011). Vejamos a citação:
Diz	Cerulo	(2011,	p.	446):	“Se	a	vida	social	é,	em	larga	medida,	construída	e	não	pro-
gramada,	então	os	sociólogos	precisam	periodicamente	considerar	e	revisar	o	foco	
de suas pesquisas”. […] Assim como assegurar que a realidade é invariável rigorosamen-
te, estruturada fixamente, lógico-experimental é uma petição hipotética, não é menos as-
segurar que a realidade seja dinâmica complexa não linear, híbrida, feita de redes abertas 
de associações de suas entidades.
Havendo coincidência de autores com o mesmo sobrenome e data, acrescentam-se as 
iniciais de seus prenomes. Se, ainda assim, houver coincidência, “colocam-se os preno-
mes por extenso” (parágrafo 6.1.2 da NBR 10520:2002).
Exemplo:
(CASTRO, B., 1989, p. 56)
(OLIVEIRA, Andrade, 2016, p. 53)
(OLIVEIRA, Almeida, 2016, p. 53)
Se houver necessidade de citar diversos documentos de um mesmo autor, cuja data de 
publicação coincida, eles serão distinguidos “pelo	acréscimo	de	letras	minúsculas,	em	
ordem	alfabética, após a data e sem espacejamento” (parágrafo 6.1.4).
Exemplo:
(BUNGE, 1974a, p.12)
(BUNGE, 1980b, p. 208)
40
Exemplo, com destaque em negrito:
Para Demo	(2011,	p.	60), as áreas do conhecimento não são superiores uma às outras 
e seria fundamental superar a tendência de considerar as Ciências Humanas e sociais 
menores ou não ciências. 
Do ponto de vista do método científico de cariz lógico-experimental, as 
Ciências Humanas e sociais mostram dificuldades de aí se encaixarem, 
embora sempre seja possível esse esforço. Não há qualidade humana 
que não tenha base quantitativa. Parte da crítica, no entanto, pode ser 
adequada, porque é comum em Ciências Humanas e sociais o desprezo 
pela empiria, por exemplo, contentando-se com discursos frouxos, filo-
sofantes, verbosos.
A norma distingue ainda duas formas para as chamadas: (1) “chamadas pelo sobrenome 
do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras 
maiúsculas e minúsculas”; (2) “quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras 
maiúsculas” (parágrafo 5 da NBR 10520: 2002). Observe a referência a Demo no exemplo 
anterior e de Leite no próximo exemplo (os negritos são apenas para destaque): 
O conjunto de decisões acerca de um mesmo assunto, prolatadas por 
todas as jurisdições de Direito comum, embora contestadas por alguns, 
como fonte abusiva do Diretor, é, na realidade, uma fonte incontestável 
que não pode ser negligenciada pelo pesquisador	(LEITE,	1977,	p.	93).
Citações com mais de três linhas são transcritas em parágrafo próprio, “desta-
cada com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto 
utilizado e sem as aspas” (parágrafo 5.3).
Importante
41
•	Citações	Indiretas
Citações indiretas são constituídas por paráfrases de um texto de terceiros. Podem con-
ter um resumo das ideias apresentadas em um texto citado, um comentário, uma crítica 
etc. Conforme o parágrafo 3.4 da NBR 10520, esse tipo de citação não admite aspas.
Dois são os tipos: No primeiro caso, citamos apenas o sobrenome do autor e o ano da 
obra entre parênteses. No segundo caso, temos uma referência a um trecho específico 
de sua obra, a um parágrafo ou a um enunciado. 
Suponhamos, no primeiro caso, que estamos fazendo referência ao livro Metodologia 
das ciências sociais, de Max Weber (5ª edição, publicado pela Cortez Editora e Editora 
da Unicamp, em 2016):
Para Weber (2016), a objetividade das Ciências Sociais apoia-se na neutralidade valorati-
va. Daí, sua preocupação com o rigor da explicação causal. 
A afirmação é genérica; constitui o tema de sua obra. Por isso, não se refere a uma pá-
gina específica. Todavia, se fazemos referência ao conceito de dominação legal e nos 
baseamos em um trecho específico de sua obra, então a indicação precisa da página é 
necessária:
No segundo caso, vejamos o exemplo:
Para Weber (2016, p. 544), o tipo mais comum e tecnicamente mais puro de dominação 
legal é a dominação burocrática. Postula, no entanto, que nenhuma dominação é exclusi-
vamente burocrática, visto que nenhuma é exercida apenas por funcionários contratados.
•	Citações	de	Citações
De modo geral, deve-se evitar fazer citação que terceiros citaram, o que se denomina 
citação de citação, ou seja, não se teve contato com a obra citada, mas por meio de uma 
citação de terceiros. Todavia, há casos em que se revela impossível a consulta ao origi-
nal. Nesse caso, faz-se a citação, valendo-se da expressão latina apud (apud significa 
“citado por”).
Exemplo:
Em pesquisa científica, “não formular o problema é andar às cegas” (DEWEY apud RU-
DIO, 2014, p. 19).
RUDIO, 2014 apud DEWEY, I. Editoração	científica. São Paulo: Ática, 1981. p. 12.
42
Notas explicativas
O autor do trabalho pode fazer uso do rodapé quando considerar necessário 
fazer comentários ou prestar qualquer esclarecimento sobre algum assun-
to. Essas notas são numeradas com algarismos arábicos e por capítulo.
•	Notas	de	rodapé
Se o autor não utilizou o sistema autor-data e pretende utilizar notas de rodapé, deverá 
fazê-lo numerando as referências no texto e colocando no rodapé a referência completa, 
da mesma forma que procede com relação à lista de referências do final de seu texto (li-
vro etc.). A NBR 10520:2002 afirma no parágrafo 6.2: Neste sistema, a indicação da fonte 
é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos. Para a norma, 
ainda, no parágrafo 6.2.1, “a indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, ali-
nhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha dele, após 
a pontuação que fecha a citação”:
Exemplo	de	como	escrever	Nota	de	Rodapé
Para Demo¹, “a fé dispensa argumento, estabelecendo um vínculo forte e 
afetivo com entidade transcendental que não cabe no método científico”.
No	rodapé,	deve	aparecer:
1 DEMO, Pedro. Praticar ciência: metodologia do conhecimento científico. 
São Paulo: Saraiva, 2011, p. 153.
Ibidem	(ou	sua	abreviatura:	Ibid.	–	que	significa	na	mesma	obra)
Expressão usada quando duas ou mais notas de rodapé referem-se à mesma obra, sen-
do apresentadas na mesma página, uma imediatamente após a outra. Deve-se indicar a 
página de onde foi retirada a informação ou citação, mesmo que coincida com a da nota 
anterior.
Exemplo:
1 ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1977. p. 13.
2 Ibidem, p. 13.
3 Ibidem, p. 95.
43
Essa expressão significa que se está referindo a uma obra citada nas páginas anteriores 
ou na mesma página, tendo ou não outra nota intercalada. Sempre que iniciar novo ca-
pítulo, ainda que uma obra tenha sido citada em capítulo anterior, repita as informações 
completas na primeira vez.
O Template e a Defesa
•	O	Template
Espera-se do estudante que seu material esteja completamente organizado e, para isso, 
seu check list deve estar totalmente concluído. A parte escrita do Projeto deverá conter 
entre 10 a 15 páginas, em sua totalidade, e o TCC – Trabalho de Conclusão de Curso so-
mará de 30 a 40 páginas .
O tempo da defesa deverá ocupar entre 15 a 20 minutos, em dia e horário acordados 
antecipadamente com seu professor orientador. Você levará o template de apresentação 
de trabalho organizado para sua apresentação.
Vamos ver o passo a passo com os itens em negrito para fazer uma apresentação muito 
bacana!
• Escrita pronta.
• Revisado tanto as normas ABNT, como gramaticalmente, assim como o abstract.
• Professor orientador deu Ok.
• Arquivo em Word enviado ao professor orientador e aos professores da banca.
• Uma cópia impressa para levar no dia da Defesa para possíveis ajustes.
•	 Template de apresentação pronto.
Para saber mais sobre elaboração de citações (tanto diretas quanto indiretas), 
com um modelo de elaboração de referências bibliográficas, consulte:
MASCARENHAS, S. A. (Org.) Metodologia	científica. São Paulo: Pearson Educa-
tion do Brasil, 2012. p. 111-114 e na sequência p. 114-120. ISBN: 9788564574595. 
Biblioteca Virtual.
Ampliando o foco
44
•	 A	Defesa	–	Preparação	para	o	grande	dia.
• Com o CD comprado para depois do OK final da Banca, copiar o arquivo final para 
entregar na CAA (Central de Atendimento ao Aluno). Verificar	junto	à	secretaria	se	
todos os documentos estão atualizados para a hora de ser chamado para o dia 
da formatura.
•	A	Defesa	–	Preparação	para	o	Grande	Dia!
• Construa um template com o orientador, que está na página principal da disciplina, 
apresentando palavras-chave, frases curtas ou imagens, de acordo com o solicita-
do, para sua apresentação.
• Lembre-se de que é uma defesa de TCC, logo, você tem de estar bem arrumado.
• A Apresentação é de pé, salvo algum relato a pedido do aluno.
• Treine em casa antes na frente do espelho.
• Procure ler o template e, ao se dirigir à banca, use um tom de voz audível e caden-
ciado, com calma.
• Não use termos como “tá”, “né”, “então” e gírias.
• Manter água por perto, bebericar se necessário, para evitar falha na voz.
• Não gesticule muito, nem cruze os braços.
• Não peça desculpas pelo nervosismo ou por não ter dedicado mais tempo para 
preparar-se. 
Lembre-se de que sua defesafaz parte de sua avaliação e vai muito além 
disso, pois é algo que você fará inúmeras vezes em frente de equipes, 
gestores, entre outros.
Documentos – Qual sua importância?
Ao longo do curso você pode ter se casado, divorciado, se mudado, ter sido furtado, 
fez uma nova carteira de identidade, tem pendências na biblioteca da universidade e/ou, 
quando entrou para a graduação, entregou a Declaração de conclusão do Ensino Médio 
e ficou de levar o certificado? Os anos se passaram e você se esqueceu disso?
Então,	 atualize	 imediatamente, reveja cada um desses itens e, de preferência, antes 
mesmo de começar toda sua escrita. Há documentos que demoram para ficar prontos, 
como a Declaração do Ensino Médio.
45
Se tiver alguma dessas pendências, mesmo com todas as notas lançadas, aprovado(a), 
Defesa apresentada com louvor, não poderá se formar junto com a sua turma. Já pen-
sou? Não, não quero nem pensar! Quero ver você lá no anfiteatro, com seu canudo na 
mão e jogando o chapéu para o alto, com o seu melhor sorriso, porque será o sorriso 
da vitória!
Considerações finais
CAPÍTULO 4
47
Considerações finais 
Nesta unidade vimos que devemos demonstrar, da melhor forma possível, as questões 
acadêmicas acerca das normas e da estética do TCC. Por enquanto, recomendamos as 
referências mais atuais em metodologia do trabalho científico publicadas nos últimos 
anos, para que você conheça, de modo prático, instruções que serão suficientes para 
essa fase do nosso trabalho. 
A finalização do TCC representa a capacidade científica do acadêmico para o exercício 
de sua profissão, quer no ambiente escolar ou em espaços não escolares. A prática do-
cente/empresarial deve ser fomentada por novas ideias ao modificar ou implementar 
novos modos de agir. Desse modo, a pesquisa aponta os caminhos para essa ocasião. 
Seu objetivo é a normatização de referências, bem como das citações, que vêm somar 
valor ao momento da apresentação do trabalho, sendo este o ponto máximo do TCC, 
com vias a garantir que seu trabalho seja único, devido ao protagonismo e a autonomia 
desenvolvidos durante a sua escrita.
48
ARROYO, M. G. Conhecimento, Ética, Educação e Pesquisa. Revista ECurriculum, v. 
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mentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro, 2011. 11p.
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view/59767/62876. Acesso em: 15 fev. 2020.

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