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Relatório da prática 5- Microbiologia 2021 2

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Aluna: Layla Colombo de Souza 
Matrícula: 19211020204 
Relatório da prática 5: Construção lúdica de dois modelos virais 
 
Através de um estudo sobre um determinado agente que propagava doenças nas folhas 
de tabaco, os pesquisadores Dmitri Iwanowski e Martinus Beijerinck, nos anos de 1892 
e 1898, respectivamente, descobriram que tal agente, se tratava de um vírus e apesar 
de ainda ser uma descoberta recente, sempre que um novo vírus surge é sempre motivo 
de curiosidade no meio cientifico. A falta de uma estrutura celular, faz com que os vírus 
não sejam considerados seres vivos, eles na verdade são parasitas intracelulares 
obrigatórios, ou seja, são dependentes de outras células para se replicarem, o vírus 
então nada mais é do que um arranjo molecular, que necessita de uma outra célula 
replicação. 
Estruturalmente falando, os vírus possuem uma estrutura relativamente básica, 
apresentando somente dois componentes: ácido nucléico contendo material genético e 
o capsídeo, esse que é um envoltório formado de proteínas e aminoácidos e que 
protegem o material genético e são através deles que as proteínas conseguem transferir 
as informações genéticas para as células, esses vírus são conhecidos como nus ou não 
envelopados. Há também os vírus que em sua estrutura apresentam o envelope, essa 
estrutura nada mais é do que uma capa ou envoltório a mais, sendo constituídas de 
proteínas, carboidratos e lipídeos e são derivados da membrana celular do hospedeiro. 
É por esse motivo que em alguns casos a higienização das mãos com detergente não 
são eficientes, pois os vírus envelopado ao serem submetidos a essa substância 
perdem o seu potencial de infecção, enquanto os vírus não envelopados conseguem a 
permanecer infecciosos, mesmo após sofrer essa exposição. 
O termo virose, se refere a toda e qualquer doença causada por vírus, devido as 
existências de muitos tipos diferentes de vírus e com sintomas muito parecidos e nem 
sempre esses vírus conseguem ser identificados com facilidade, portanto fez-se a 
necessidade de criar esse termo. Se tratando de um parasita intracelular obrigatório, é 
errado dizer que os vírus atacam nossas células, quando na verdade, os vírus são 
dotados de proteínas e aminoácidos e utilizam desses elementos, para enganar as 
células presentes em nosso organismo, as células por fim acabam atraindo o vírus para 
si. Ao mesmo tempo é correto dizer que “virose tem quem pode”, a virulência depende 
de dois fatores para ocorre: a carga viral de exposição e a quantidade e competência 
celular que você apresenta, isso quer dizer que num primeiro momento a contaminação 
depende da carga viral na qual você é exposto, quanto mais alta for essa carga viral, 
maior é a chance de contaminação, um outro fator é quão numerosas e competentes 
suas células serão, visto que o vírus necessita de um repertório enzimático muito bom 
para se replicar e se espalhar pelo nosso organismo, na ausência de competência os 
vírus não conseguem se replicar, o inverso disso ocorre com as bactérias, onde barra 
combate-las é necessário ter um repertório enzimático muito rico, enquanto o repertorio 
pobre de enzimas favorece a replicação. 
Mas afinal, o que é uma célula competente? Bom, para sintetizar e replicar vírus, as 
ferramentas que as células utilizam são as enzimas, portanto dizer que uma célula é ou 
não competente, é dizer que quanto mais tipos de enzimas e mais versatilidade elas 
tiverem nas células, maior a chance do repertorio enzimático, conseguir sintetizar o 
material genético do vírus e replica-los, ou seja, se o repertorio enzimático dessas 
 
Aluna: Layla Colombo de Souza 
Matrícula: 19211020204 
Relatório da prática 5: Construção lúdica de dois modelos virais 
 
células forem muito amplos, maior será a sua competência de sintetização dos 
componentes virai, ao passo de quanto mais restrito for o seu repertório enzimático, 
menor será a probabilidade de essas células conseguirem sintetizar os componentes 
virais. 
A partir do momento que as células são sintetizadas, elas são submetidas a um controle 
de qualidade celular, esse controle de qualidade é realizado para separar as proteínas, 
essas se aprovadas, serão através de seus sinais de endereçamento, encaminhadas 
para sítios específicos das células e assim darão continuidade ao seu processo de 
replicação viral, quando as proteínas, são reprovadas, podendo ocorrer até mesmo 
quando as células já estão contaminadas, essas proteínas sofrem degradação, para 
que haja reaproveitamento de seus aminoácidos. 
Infecções virais são provocadas pela invasão de um vírus ao nosso organismo, e 
algumas dessas infecções são muito comuns, como por exemplo o zika vírus, onde seu 
meio de contaminação é pela picada do mosquito Aedes aegypti; a Hepatite A, tendo 
como meio de contaminação o contato de fezes com a boca, ocasionado pela falta de 
saneamento básico ou pela ingestão de alimento e água contaminados; Aids/HIV seu 
meio de contaminação é através de relações sexuais sem o uso de preservativo e a 
Caxumba, onde a contaminação pode ocorrer por via aérea, através de disseminação 
de salivas e gotículas da pessoa infectada. 
 
 Objetivos: 
Demostrar como os vírus são arranjados, molecularmente, pelas células em estruturas 
que montam e desmontam, de acordo com as condições de pH do ambiente. 
 Materiais utilizados: 
 Folha chamex brancas; 
 Palito de churrasco; 
 Cola de E.V.A; 
 Fita durex; 
 Folha A4 colorida; 
 Tesoura. 
 
 Primeira parte: Construção de uma estrutura icosaédrica representativa do 
arranjo molecular tridimensional de um tipo de vírus não envelopado. 
Utilizando 8 folhas chamex, enrolamos elas, uma por uma, em um palito de churrasco e 
colamos as pontas, para formar canudos de papel, depois cortamos esse canudo de 
papel em duas partes, para que eles tivessem 10, centímetros de comprimento, esse 
passo foi repetido, até obtermos 60 canudos de papel, cada um desses canudos, 
representará uma molécula de proteína monomérica. Com os canudos de papel prontos, 
formamos um triângulo e colamos as pontas para ficar firme, ao final desse processo, 
 
Aluna: Layla Colombo de Souza 
Matrícula: 19211020204 
Relatório da prática 5: Construção lúdica de dois modelos virais 
 
montamos 20 triângulos, cada triangulo desse, representa um capsômero, após esse 
processo, com ajuda da uma fita durex fomos ligando esses triângulos uns nos outros. 
Para a base de cima utilizamos 5 triângulos ligados uns nos outros e para a base de 
baixo foi feito o mesmo processo, quando as bases já estavam prontas, sobraram 10 
triângulos e com eles fomos completando e ligando as bases até formar um icosaedro. 
Com uma das folhas coloridas e com tesoura, fizemos um caracol de papel e ele foi 
colocado dentro dessa estrutura, a fim de representar o material genético do vírus. 
 
 
Representação da proteína monomérica Representação do capsômero 
 
Modelo de partícula viral 3D Modelo de partícula viral 3D com material genético 
 Segunda parte: Estrutura bidimensional representativa de um vírus 
envelopado. 
O vírus influenza possuí uma forma esférica, medindo entre 90 e 100 nm de diâmetro, 
se trata de um vírus envelopado, então possuí uma camada a mais de proteção ao seu 
material genético, essa camada que é derivada da membrana celular do hospedeiro. 
Possuí uma superfície coberta de proteínas e essas proteínas exercem funções 
essenciais aos vírus, a hemaglutamina tem função de adentrar as células do hospedeiro 
e a neuromidase é responsável por permitir que novos vírus sejam liberados, afim de 
atingir outras células. São essas proteínas que fazem o reconhecimento dos resíduos 
 
Aluna: Layla Colombo de Souza 
Matrícula: 19211020204 
Relatório da prática 5: Construção lúdica de dois modelos virais 
 
de ácidos siálicos, presentes nas glicoproteínas das células e assim acabam induzindo 
por fusãoque essas glicoproteínas incorporem o envelope viral, portanto o material 
genético do vírus poderá ser liberado no interior das células do hospedeiro. Existem 3 
tipos de vírus influenza A, B e C, mas apenas os vírus A e B causam doenças com 
sintomas mais severos no seres humanos, enquanto o vírus do tipo C, não se manifesta 
muito, quando em contato com células humanas, vale ressaltar que esse vírus, provoca 
infecções respiratórias e atualmente existem muitas variações nas cepas desse vírus, 
portanto a contaminação pode ocorrer em qualquer faixa etária e também já existe uma 
vacina anual para esse tipo de infecção. 
 
 Vírus influenza 3D Vírus influenza 2D 
 Referência Bibliográficas: 
Liberto, Maria Isabel Madeira. Microbiologia. V. 2 – Rio de Janeiro: Fundação 
CECIERJ,2013 
Vírus influenza e o organismo humano. UFJF, 2009. Disponível em: 
https://www.ufjf.br/nates/files/2009/12/13virus.pdf. Acesso em: 26/10/2021. 
Você sabe o que é um vírus – Microbiologando. UFGS. Disponível em: 
https://www.ufrgs.br/microbiologando/voce-sabe-o-que-e-um-virus/. Acesso em: 
26/10/2021. 
 
 
 
 
https://www.ufjf.br/nates/files/2009/12/13virus.pdf
https://www.ufrgs.br/microbiologando/voce-sabe-o-que-e-um-virus/