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DIREITO DAS FAMILIAS REPERSONALIZAÇÃO CONSTITUCIONAL DA FAMÍLIA -Antes: o único modo de constituir família era pelo casamento. Agora art 226CF ROL EXEMPLIFICATIVO: constitui-se família através da família matrimonial, união legal constituída por homem e mulher. ART 266 reconhece apenas família advinda do casamento, união esatavel e monoparental – mas não é rol taxativo, anetao tem outras CF também reconhece a família de relação convivência, advinda da união estável -FAMILIA MONOPARENTAL – único ascendente e demais descendentes -HOMOAFETIVA -ANAPARENTAL: avo q cria neto -UNIPESSOAL/SINGULAR: bem de família impenhorável -pluriPARENTAL: varias famílias -PARALELAS: concubinato, relações não eventuais daqueles que estão impedidos para o casamento/ união estável – NÃO É PERMITIDO PELO DIREITO -POLIAFETIVA: vedado a família poliafetiva – bigamia é crime PRINCIPIOS DO DIREITO DE FAMILIA PRINCIPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: não deixar que as pessoas fiquem desamparadas. Ex: homoafetivo PRINCIPIO DA IGUALDADE ENTRE OS CONJUGES: homem e mulher viverão a plena comunhão de vida, voltada à igualdade de direito e deveres do cônjuge. PRINICPIO DA AFETIVDADE: ajuda, respeito mutuo SOLIDARIEDADE: material, psicológica NÃO INTERFERENCIA DO ESTADO: como regra geral o estado não pode intervir na família, visto que é ramo do direito privado. Exceção: casos trazidos pela própria lei e quando necessário ex: divórcio – é preciso do estado FILIAÇÃO RESPONSAVEL: 1566: aos genitores, reponsaveis, ascendentes – em relação aos filhos menores devem sustento (sustento material pelo CC, mas doutrina abrange psicológico e afetivo), guarda e educação. PRINCIPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DA FAMILIA: respeito, amor, responsabilidade, seja de onde provem a família CASAMENTO É a União legal entre pessoas 3 teorias sobre casamenti: 1) TEORIA TRADICIONAL/CONTRATUAL: o casamento é um contrato ESPECIAL. Vontade das partes. 2) TEORIA INSTITUCIONAL: é uma instituição e que precisa do estado para que ele possa ratificar essa vontade das partes - juiz de paz que faz a celebração do casamento 3) TEORIA ECLETICA : ADOTADA PELO CC – ato complexo (forma -contrato- + conteúdo -celebrado pelo juiz de paz. Além das vontades precisa da declaração de casados da autoridade competente e só sera valido quando o juiz de paz os considerar casados. PRESSUPOSTOS DE EXISTENCIA DO CASAMENTO 1) MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DOS NUBENTES 2) CELEBRAÇÃO REALIZADA PELA AUTORIDADE COMPETENTE : pessoa física em sua função representando o Estado. – Juiz de paz. IDADE NÚBIL -16 anos completos – precisam da autorização dos pais e pode ser REVOGADA ATÉ A DATA DA CELEBRAÇÃO (pais e tutores, não mais curadores) -Falta ou divergência dos pais = precisa de suprimento judicial. -Se o menor já for emancipado não há a necessidade de autorização dos pais -Com a dissolução da sociedade conjugal NÃO se perde a emancipação IMPEDIMENTOS DO CASAMENTO -Todo casamento celebrado com impedimento é NULO – nulidade absoluta. Podem arguir a nulidade qualquer pessoa: 1) maior 2) Capaz 3) Tenha interesse nessa nulidade 4) MP 5) Juiz de oficio 1522 – Até a data da celebração poderão invocar essa nulidade – comparecer até o cartório de registro civil das pessoas naturais e colocar a oposição ao registrador civil que fará um PAD com nota de oposição ao casamento e remeterá o processo ao Poder Jud e MP. Até a data da celebração – Entretanto, como gera NULIDADE ABSOLUTA é IMPRESCRITIVEL – dessa forma pode-se arguir a qualquer tempo 1521 – NÃO PODEM CASAR 1) Ascendente com descendente 2) Afins em linha reta 3) Adotante com cônjuge do adotado 4) Irmãos e colaterais até 3 grau 5) Pessoas casadas 6) Cônjuge sobrevivente com quem tentou mata lo -TUDO SE APLICA a união estável, exceto o inciso que dispõe sobre as pessoas casadas – separado de fato/judicialmente – q não pode casar mas pode ter união estável CAUSAS SUPENSIVAS 1523 - casamento sera valido, porem será irregular – dessa forma, por ser irregular sofre sanção de separação obrigatória de bens. -somente pode arguir as causas supensivas: 1) Parentes dos nubentes em linha reta e colaterais até 2º grau. 2MP E JUIZ NÃO PODEM ARGUIR ART 1523. – não devem casar – para que não haja confusão do patrimonio 1) Viúvo/a desde que seja feito a partilha de bens – caso contrario RSOB 2) Mulher que desfez a sociedade conjugal deve esperar 10 meses (por conta da gravidez) – senão RSOB – se demonstrar que não está gravida pode casar normal 3) Divorciado não deve se casar até ter feito a partilha de bens 4) Tutor e curador, descendente, ascendente, irmão cunhado sobrinhos não podem casar com o stutelados/curatelados – se casar RSOB FASES DO CASAMENTO COMPARECER AO REGIME DAS PESSOAS NATURAIS E TRAZER OS DOCUMENTOS PREVISTOS EM LEI 1) Certidão de nascimento ou documento equivalente 00 2) Autorização dos pais 3) 3) duas testemunhas parentes ou não maiores e capazes q os conheçam 4) Comprovação do estado civil 5) Comprovação da residência O registrador civil, com essa documentação em mão, dará inicio ao processo de habilitação. – habilitar os nubentes ao casamento Art 1526 – estando tudo certo com a documentação, encaminha-se ao MP para que ele opine -só vai pelo juiz se houver impugnação pelo MP ou registrador 1527 – editais de proclamas – editais fixados na sede da comarca onde os nubentes fizeram a habilitação ou no jornal local se a cidade tiver – fixados por 15 dias na sede do cartória - após esse prazo é remetido ao MP, que irá emitir certificado de habilitação dizendo que os nubentes estão habilitados a celebrar o casamento – 1532 – após isso, os nubentes tem o prazo de 90 dias para casar -Quando o casamento for celebrado na sede do cartório – 2 testemunhas -fora da sede do cartório – 4 testemunhas - se os nubentes não souberem ler e escrever: 4 testemunhas, independentemente se na sede do cartório ou não OBS: sempre de portas abertas Pessoas que devem estar presente: 1)Nubentes 2) oficial do cartório ou seu substituto 3) juiz de paz e 4) testemunhas OBS: o casamentos somente é valido quando o juiz os declara casados OBS: o casamento é gratuito, o que é cobrado é a habilitação DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO 1571- através da 1)morte 2)nulidade 3) anulação do casamento 4) separação e do divórcio PODER FAMILIAR -1630 decorre da filiação -somente os pais sobre os filhos menores. -quando se perde poder familiar, nomea-se tutor -não se perde poder familiar pela dissolução conjugal ou novo relacionamento – -Guarda é tomada decisões, não interfere no poder familiar (viagem, morar, educar etc). Poder familiar termina pela 1)morte dos genitores ou filhos. 2)pela maioridade 3) Emancipação 4) ato judicial 1638 castigasr de forma imoderada, abandono, praticas contra a moral e os bons constumes, forma reiterada as suspensões do 1637. -adoção : pais que venham a adotar passam a ter poder familiar FILIAÇÃO 1596- Filho é filho independente da forma que foi gerado 1597 – presume-se que é pai se o filho nasceu até 180 dias da formação da sociedade conjugal – e se a criança vie a nascer até 300 dias após a dissolução da sociedade conjugal GUARDA - compartilhamento e divisão das responsabilidades dos pais(ou responsável) em relação ao filho menor. -apenas não será imposto guarda compartilhada quando o próprio pai abrir mão -DOUTRINA: guarda alternada: criança vai de uma casa para outra Aninhamento: quem vem e sai são os pais PODER FAMILIAR/PATRIO PODER: 1630 CC -Atribuição exclusiva dos PAIS – em 1 grau de parentesco , é irrenunciável, intrasnferivel imprescritível) – avós não tem poder familiar 1634- atributos realizados pelos pais. - apenas não será exercedores do poder familiar caso este estiver suspenso do poder familiar ou em casa do perda 1638cc - HIPOTESES DE PERDA/EXTINÇÃO 1635: 1) morte dos pais 2) morte dos filhos 3) pela maioridade do filho 4)pela emancipação do filho 5) e por decisão judicial 1638: 6) CASTIGO IMODERADO AOS FILHOS 7) ABANDONO DOS FILHOS MENORES 8) REALIZAR ATOS CONTRÁRIOS A MORALE BONS COSTUMES 9) ENTREGAR FILHOS A ADOÇÃO DE FORMA IRREGULAR 10) PAI QUE OU MÃO QUE REALIZAR ATOS CONTRA O OUTRO OU AMBOS REALIZARES CONTRA OS FILHOS E/OU SEUS DESCENDENTES TAMBÉM PERDERÁ PODER FAMILIAR – CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA, LESAO CORPORAL GRAVE, VIOLENCIA CONTRA UM AO OUTRO. ESTUPRO OU CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 1637: SUSPENSÃO DO PORDER FAMILIAR SUSPENSÃO PROVISÓRIA: 1) cometer de forma reiterada violência 1634 2) condenado em pena irrecorrível a pena superior a 2 anos OBS: suspensão do poder familiar é provisória, mas se houver reiteração dessas suspensões encontradas no 1637 é caso de perda do poder familiar
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