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Hidrologia - Aula 6 - Precipitação

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HIDROLOGIA APLICADA
PRECIPITAÇÃO
Prof. MSc. Ana Carolina Assmar
BELÉM-PA
2021
FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL/SANITÁRIA E AMBIENTAL
DISCIPLINA: HIDROLOGIA
Precipitação 
2
• Entendida como toda água proveniente do meio atmosférico que atinge a
superfície terrestre;
• Pode se apresentar de diversas formas em diferentes estados, como
neblina, chuva, granizo, neve, entre outras;
• Por sua capacidade para produzir escoamento, a chuva é o tipo de
precipitação mais importante para a hidrologia;
• O estudo da disponibilidade de precipitação em uma bacia é de suma
importância para diversas atividades como a agropecuária (irrigação),
abastecimento de água doméstico e industrial; assim como para a
determinação de obras hidráulicas para o controle de induções, enchentes e
a erosão do solo.
A determinação da intensidade da 
precipitação é importante para controle 
de inundação e erosão do solo. 
Precipitação 
3
Formação das chuvas
4
• A umidade atmosférica é o elemento básico para a formação das
precipitações;
• Principais características da precipitação: total, duração e distribuição
temporal e espacial;
• De forma geral, a precipitação é formada pelo vapor de água contido na
atmosfera, que constitui um reservatório potencial de água que, ao
condensar-se, possibilita a ocorrência de precipitações, principalmente
quando ocorrem diferenças de temperatura e/ou de pressão.
• A formação de vapor de água na atmosfera não é garantia de que o líquido
contido irá precipitar.
• Para que ocorra precipitação é necessário que as gotas “engordem” e seu peso
seja superior as forças que a sustentam no ar.
Tipos de chuvas 
5
CONVECTIVA
• O ar úmido aquecido na vizinhança do solo fica menos denso, sobe, diminui
a temperatura, condensa e precipita;
• São formações locais com pequena abrangência espacial e alta intensidade;
• Atinge principalmente pequenas bacias;
• Ocorre principalmente no verão em climas tropicais;
• Principais características:
• Abrangência espacial pequena;
• Alta intensidade;
• Pequena duração temporal;
• Também conhecida como chuva de verão;
• Importante para pequenas bacias hidrográficas com pequeno tempo de
concentração;
• Podem apresentar violentas descargas elétricas.
Provocadas por 
aquecimento desigual de 
massa de ar em uma 
mesma região.
Tipos de chuvas
6
CONVECTIVA
Tipos de chuvas 
7
OROGRÁFICAS
• Ventos quentes e úmidos provenientes do oceano encontram barreiras
físicas, sobem, condensam e precipitam sobre áreas montanhosas;
• O vento que ultrapassa a barreira é seco, retirando umidade do
ambiente, podendo gerar áreas desérticas;
• A precipitação varia com a altitude, tendo algumas alturas onde a
precipitação é muito alta;
• Atua sobre bacias pequenas com intensidade variável.
Ou de 
relevo
Tipos de chuvas 
8
OROGRÁFICAS
Caracterizam-se pela longa 
duração e baixa intensidade, 
abrangendo grandes áreas por 
várias horas continuamente e 
sem descargas elétricas. 
Tipos de chuvas 
9
FRONTAIS OU CICLÔNICAS
• Interação de massas de ar quente e frias. Quando chega uma frente fria
forma-se junto a frente um grande gradiente de temperatura;
• Os dias anteriores a chegada da frente ficam quentes;
• O ar frio é a mais denso e penetra, fazendo o ar quente mais leve subir
condensar e precipitar;
• Atua sobre grandes bacias com intensidade variável e tende a ter duração
prolongada e abrangência de grandes áreas;
• Processos frontais de grande extensão e duração são os que produzem
inundações em grandes bacias;
• O movimento das frentes depende dos sistemas de pressão regional.
Provocadas pelo encontro 
de massas de ar com 
características diferentes.
Tipos de chuvas
10
FRONTAIS OU CICLÔNICAS
Tipos de chuvas
11
Métodos de estudo
12
• Geralmente, a Hidrologia infere seus princípios a partir de série históricas;
• Conhecimentos que resultam da observação sistemática dos fenômenos
hidrológicos no decorrer do tempo.
• Muitos dados hidrológicos são elementos de natureza histórica, pois cada
um deles constitui um evento que não pode ser repetido na prática sob
controle de um experimentador;
• Dados experimentais podem ser verificados e comparados por meio da repetição
do experimento;
• Dados históricos não podem ser confirmados por repetição do fenômenos, em
laboratório, sendo necessária a observação continuada para que se possa fazer
sua análise completa, comparação e verificação.
Pluviometria 
13
• Estudo hidrológico que consiste em avaliar os dados de precipitação ocorrida
em uma determinada área. As principais grandezas são:
➢ Altura pluviométrica ou altura de precipitação (h ou P): relacionada a
quantidade de água precipitada por unidade de área horizontal (mm); altura
da lâmina d’água; nível de água.
➢ Pode ser referida à uma chuva isolada; total precipitado em um dia, mês ou ano.
➢ Duração (t): representa o período que leva desde o início ao final da chuva
(seg. / min. / h / dia).
➢ Intensidade (i): é o volume precipitado por unidade de tempo, obtida pela
seguinte relação: i = h/t. (mm/hora, mm/dia, mm/ano).
➢ Frequência de probabilidade e tempo de recorrência (Tr): nº de ocorrências
de uma determinada precipitação no decorrer de um intervalo de tempo fixo.
Para a mesma duração e intensidade correspondentes, tal precipitação será
igualada ou ultrapassada apenas uma vez em T anos.
Pluviometria 
14
ALTURA PLUVIOMÉTRICA (P ou h)
• Espessura média da lâmina de água que se formaria sob o solo como
resultado de uma certa chuva, caso não houvesse escoamento, infiltração ou
evaporação da água precipitada.
• Lembrar que: 1 milímetro de chuva corresponde a um litro de água em 1m².
Pluviometria 
15
INTENSIDADE (I)
• Relação entre altura precipitada (lâmina d’água) dividida pela duração da
chuva;
• Geralmente, adota-se mm/h ou mm/min.
• Ex: 40 mm em um mês pode ser pouco; 40mm em um dia é muito.
I = P/t
Pluviometria 
16
DURAÇÃO (T)
• Período de tempo contado desde o início até o fim da precipitação;
• Geralmente, adota-se como unidade horas ou minutos.
Pluviometria 
17
FREQUÊNCIA (F)
• Quantidade de ocorrências de eventos iguais ou superiores ao evento de
chuva considerado;
• Chuvas muito intensas tem baixas frequências;
• Chuvas pouco intensas são mais comuns.
𝐹 =
𝑛º 𝑑𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠
𝑛º 𝑑𝑒 𝑜𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎çõ𝑒𝑠
Pluviometria 
18
PERÍODO DE RETORNO OU TEMPO DE RECORRÊNCIA (Tr)
• Variável utilizada para avaliar eventos extremos;
• Representa o número médio de anos durante o qual se espera que uma
precipitação de intensidade e duração definida seja igualada ou superada;
• Ex: uma chuva com intensidade equivalente ao tempo de retorno de 10 anos
é igualada ou superada uma vez a cada dez anos, em média.
T=
1
𝑃
=
1
0,10
= 10 anos
P é a probabilidade do evento ser 
igualado ou superado;
T é a unidade em anos, usada para 
calcular P.
Monitoramento hidrometeorológico
19
REDE HIDROMETEOROLÓGICA
• Conjunto de postos ou estações instalados estrategicamente, com a
finalidade de amostrar espacial e temporalmente as variáveis hidrológicas e
meteorológicas em uma BH;
• O Brasil dispõe de uma rede hidrometeorológica com aproximadamente
11.000 estações hidrométricas, administradas por organismos federais,
setoriais, estaduais e particulares, dentre as quais 4.200 representam a
REDE BÁSICA nacional em operação, de responsabilidade da Agência
Nacional de Águas (ANA) – MMA.
Monitoramento hidrometeorológico
20
Pode ser pontual ou remoto.
• PONTUAL
• Pluviômetro
• Pluviógrafo
• REMOTO:
• Radares
Monitoramento hidrometeorológico
21
• Há dois tipos principais de aparelhos utilizados para a medida das
precipitações nas estações pluviométricas:
• O que recolhe a água tombada e a armazena convenientemente para posterior
medição volumétrica (pluviômetro) – uso manual e leitura diária;
• O que registra continuamente a quantidade de chuva de que recolhe (pluviógrafo)
– automatizados e leitura em intervalores menores;
Medida das precipitações22
Pluviômetro
23
• Instrumento utilizado para coletar e medir as chuvas. A quantidade de água 
captada é mostrada em milímetros (mm). Pela leitura da proveta, têm-se a 
lâmina precipitada (P).
• Uma chuva de 1mm/min é equivalente a 1 litro de água por minuto em uma 
área de 1 m²;
• Tipos de pluviômetros:
• Convencionais: armazena a quantidade de chuva e a medição é feita e anotada 
manualmente.
• Semiautomáticos: mede e armazena a informação sobre a quantidade de chuva. A 
leitura é feita por meio de um painel digital.
• Automáticos: mede, armazena e transmite automaticamente a informação sobre a 
quantidade de chuva. 
Ex: se sua casa tem um telhado com 10m² e após uma hora de chuva o 
pluviômetro marcar 20mm, quer dizer que cerca de 200 litros foram 
despejados sobre sua casa na última hora.
É normalmente observado uma ou duas vezes 
por dia, todos os dias, em horas certas e 
determinadas (importante). Logo, não indicam 
intensidade das chuvas ocorridas, mas tão 
somente a altura pluviométrica diária .
1 mm = 1litro/m²
40 ml de água acumulada no pluviômetro 
corresponde a 1 mm de chuva.
Medida das precipitações 
24
PLUVIÔMETRO 
Medida das precipitações 
25
PLUVIÔMETRO 
Pluviógrafo
26
• Faz o registro automático e contínuo das precipitações, ou seja, da
quantidade de água recolhida no aparelho; Intervalo de tempo menores e
maior precisão;
• Usado quando é necessário conhecer a intensidade da chuva, o que é
fundamental, por exemplo, para o estudo do escoamento de água pluviais e
vazões de enchentes de pequenas bacias;
• Aparelho registrador automático dotado de um mecanismo de relojoaria
que imprime um movimento de rotação a um cilindro no qual é fixado um
papel devidamente graduado e onde uma pena traça a curva que permite
determinar h e t, e portanto, i.
• Tipos:
• Pluviógrafo de flutuador, o mais utilizado.
• Pluviógrafo de balança
• Pluviográfo basculante
Pluviógrafos mais modernos 
armazenam as informações em 
meio magnético ou as enviam em 
tempo real por sistema de 
transmissão remoto de dados.
Medida das precipitações 
27
PLUVIÓGRAFO 
Medida das precipitações 
28
PLUVIÓGRAFO 
Pluviogramas
29
• Gráficos produzidos pelos pluviógrafos de peso e de flutuador;
• Os pluviogramas são gráficos nos quais a abscissa corresponde às horas do
dia e a ordenada corresponde à altura de precipitação acumulada até
aquele instante;
• Logo, a inclinação do gráfico em relação ao eixo das abscissas fornece a
intensidade da precipitação.
Ietogramas
30
• Relaciona intensidade média de precipitação com o tempo. Representando
em abcissa os tempos, divididos em intervalos iguais ao período de
observação pluviométrica;
• Gráficos de barras cuja abscissa representa a escala temporal e a ordenada
a altura de precipitação;
• Leitura de um ietograma: a altura de precipitação corresponde à cada barra,
é a precipitação total ocorrida naquele intervalo de tempo.
Medidas de precipitação
31
Medidas de precipitação
32
Medidas de precipitação 
33
Precipitação 
34
MÉTODOS DE TRATAMENTO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS
• Os estudos relacionados com os dados pluviométricos apresentam, em
geral, certa dificuldade por falta de dados meteorológicos representativos;
• Isso ocorre em regiões como a Amazônia, que além de apresentar uma grande
área territorial, a densidade de postos pluviométricos é baixa, assim como, a falta
de séries temporais com mais de 30 anos.
• Além disso, frequentemente as séries de dados pluviométricos apresentam
falhas diárias, mensais ou até mesmo anuais; ocasionadas por erros, por
exemplo, do operador do posto ou por problemas no próprio aparelho de
medição.
Precipitação 
35
Motivos de falhas de dados pluviométricos
• Preenchimento errado do valor na caderneta de campo;
• Soma errada do número de provetas, quando a precipitação é alta;
• Valor estimado pelo observador, por não se encontrar no local no dia da
amostragem;
• Crescimento de vegetação ou outra obstrução próxima ao posto de
observação;
• Danificação do aparelho; e,
• Problemas mecânicos no registrador gráfico.
É normal que as séries de 
precipitações contenham 
falhas que devem ser 
identificadas e excluídas, 
tornando as séries “com 
espaços” sem informação.
Preenchimento de falhas 
36
ERROS E DADOS FALTANTES
• Pode haver dias sem observação ou mesmo intervalo de tempo maiores,
por impedimento do observador ou o pelo aparelho estar danificado;
• Nestes casos, os dados falhos, são preenchidos com os dados de 3 postos
vizinhos, localizados o mais próximo possível, pelo Método da Ponderação
Regional:
Onde: Px é o valor de chuva que se deseja determinar; Nx é a precipitação média anual do posto x;
NA, NB e NC são, respectivamente, as precipitações médias anuais dos postos vizinhos A, B e C; PA,
PB e PC são, respectivamente, as precipitações observadas no instante que o posto x falhou.
𝐏𝐱 =
𝟏
𝟑
𝐏𝐳
𝐏𝐳𝐦
+
𝐏𝐲
𝐏𝐲𝐦
+
𝐏𝐰
𝐏𝐰𝐦
𝐏𝐱𝐦
Preenchimento de falhas 
37
ERROS E DADOS FALTANTES
• Método da Ponderação Regional: consiste na estimação da precipitação
ocorrida no posto com falha considerando-a proporcional às precipitações
em postos vizinhos;
• Seleciona-se ao menos três pontos vizinhos àquele com falha, localizados
em regiões climatologicamente semelhantes ao posto com falha.
Preenchimento de falhas 
38
• As correções podem também ser feitas pelos seguintes métodos:
• Método da Média Aritmética;
• Método da Regressão Linear;
• Método da Regressão linear com ponderação linear.
Onde:
Ryxj – Coeficiente de correlação entre os postos citados
n – Número total de postos vizinhos considerados
Preenchimento de falhas 
39
EXERCÍCIO
• Fazer a correção da precipitação no ano de 2004 da estação X pelo método 
da ponderação linear.
Preenchimento de falhas 
40
EXERCÍCIO
• Preencher a falta de dados ocorrida no mês de janeiro no ano de 1963 no posto E5-
46. Totais mensais dos meses de janeiro dos postos E5-51, E5-52 e E5-47, todos
vizinhos ao ponto em questão, no período de 1958-1968, são disponíveis.
Consistência de séries históricas
41
Precipitação média 
42
• Entendida como sendo a lâmina de água de altura uniforme sobre toda a as
área, associada a um período de tempo (dia, mês, ano);
• Para calcular a precipitação média de uma superfície qualquer, é necessário
utilizar as observações dos postos dentro dessa superfície e nas suas
vizinhanças:
• Podem ser destacados os 3 seguintes métodos para o cálculo da
precipitação média:
• Método da Média Aritmética;
• Método de Thiessen;
• Método das Isoietas.
Precipitação média
43
MÉTODO DA MÉDIA ARITMÉTICA
• Método mais simples para cálculo da precipitação média;
• Indica a média aritmética de todas as precipitações registradas na bacia;
• Só é recomendado para bacias menores que 5.000 km², com postos
pluviométricos uniformemente distribuídos e se a área for plana ou de
relevo suave;
• Em geral, este método é usado apenas para comparações.
Precipitação média
44
MÉTODO DA MÉDIA ARITMÉTICA
• Considerando os dados de precipitação de uma certa bacia hidrográfica
representada ao lado, os quais foram obtidos nos postos pluviométricos,
calcule a precipitação média na bacia hidrográfica em questão.
Precipitação média
45
MÉTODO DA MÉDIA ARITMÉTICA
• Calcule a precipitação média para a bacia hidrográfica representada abaixo.
Precipitação média
46
MÉTODO DE THIESSEN
Determina a precipitação média em uma bacia a partir das precipitações 
observadas nos postos disponíveis, incorporando um peso a cada um deles, 
em função de suas “áreas de influência”.
Com base na disposição espacial dos postos, são traçados os chamados 
Polígonos de Thiessen, que definem a área de influência de cada posto em 
relação à bacia em questão.
Precipitação média
47
MÉTODO DE THIESSEN
• Polígonos de Thiessen são áreas de “domínio” de um posto pluviométrico;
• Considera-se que no interior dessas áreas a altura pluviométrica é a mesma
do respectivo posto;
• Os polígonossão traçados da seguinte forma:
➢ 1º. Dois postos adjacentes são ligados por um segmento de reta;
➢ 2º. Traça-se a mediatriz deste segmento de reta. Esta mediatriz divide para
um lado e para outro, as regiões de “domínio”.
Precipitação média
48
MÉTODO DE THIESSEN
Precipitação média
49
MÉTODO DE THIESSEN
➢ 3º. Este procedimento é realizado, inicialmente, para um posto qualquer
(ex.: posto B), ligando-o aos adjacentes. Define-se, desta forma, o polígono
daquele posto.
Precipitação média
50
MÉTODO DE THIESSEN
✓ 4º. Repete-se o mesmo procedimento para todos os postos.
✓ 5º. Desconsidera-se as áreas dos polígonos que estão fora da bacia.
✓ 6º. A precipitação média na bacia é calculada pela expressão:
Onde : é a precipitação média na bacia (mm);
Ai é a área do respectivo polígono, dentro da bacia (km²);
A é a área total da bacia.
Precipitação média
51
MÉTODO DE THIESSEN
Inicialmente, os postos mais próximos são unidos por linhas retas 
formando um polígono fechado.
Precipitação média
52
MÉTODO DE THIESSEN
Precipitação média
53
MÉTODO DE THIESSEN
Precipitação média
54
MÉTODO DE THIESSEN
Precipitação média
55
MÉTODO DAS ISOIETAS
• Utiliza as isoietas para determinação da precipitação média em uma bacia;
• Isoietas são linhas indicativas de igual precipitação, ou seja, mesma altura
pluviométrica;
• Podem ser consideradas como “curvas de nível de chuva”. O espaçamento entre
eles depende do tipo de estudo (ex: 100 em 100mm).
Onde: Pm – Precipitação média da área;
At – Área total;
A i, i+1 – Área entre cada par de isoietas;
Pi; Pi+1 – Precipitação dos pares de isoietas.
Precipitação média
56
MÉTODO DAS ISOIETAS
O traçado das isoietas é feito da mesma
maneira que se procede em topografia para
desenhar as curvas de nível, a partir das cotas
de alguns pontos levantados.
Precipitação média
57
MÉTODO DAS ISOIETAS
Precipitação média
58
Precipitação média
59
Identificar a precipitação 
média nos permite 
entender situações como:
Em uma bacia 
hidrográfica, 40mm de 
chuva é pouco se ocorrer 
ao longo de um mês, mas 
é muito se ocorrer em 
uma hora.
Precipitação média
60
EXERCÍCIO
• Com base na figura e nos dados a seguir, calcule pelo método de Thiessen a
precipitação média na bacia hidrográfica em questão.
Precipitação média
61
EXERCÍCIO
• Determine a precipitação média na bacia hidrográfica representada abaixo
pelo método das isoietas.
Precipitação média
62
EXERCÍCIO
• Determine a precipitação média na bacia hidrográfica representada abaixo,
em que se indicam as isoietas em ano médio e as áreas por elas definidas.
Precipitação média
63
EXERCÍCIO
• Determinar precipitação média na bacia pelos 3 métodos apresentados. (No
método das isoietas, traçar isoietas de 100 em 100 mm).
Cálculo do volume precipitado
64
• A equação para o cálculo do volume precipitado em uma determinada área
ou bacia segue as mesmas características do método das isoietas para o
cálculo da precipitação média, sendo que, para o cálculo do volume não é
incluso a divisão pela área total.
Onde: Vp – Volume total precipitado;
A i, i+1 – Área entre cada par de isoietas;
Pi; Pi+1 – Precipitação dos pares de isoietas.
Cálculo do volume precipitado
65
EXERCÍCIO
• Com base nos dados identificados na figura abaixo, calcular a precipitação
média anual e o volume precipitado na bacia ilustrada pelos métodos da
média aritmética e pelo método das isoietas.
Equações intensidade-duração-frequência
66
• As seguintes equações retiradas de (Villela, 1995) que relacionam
Intensidade-Duração-Frequencia das precipitações foram determinadas
para cidades do Brasil, com “i” em mm/h, “T” em anos e “t” em minutos.
Equações intensidade-duração-frequência
67
CHUVAS INTENSAS EM BELÉM
• A equação das Chuvas Intensas em Belém é, segundo Souza, R.S. (1985):
Onde: i = intensidade (mm/h);
T = tempo de recorrência (anos); e
t = tempo de duração (min).
Equações intensidade-duração-frequência
68
CHUVAS INTENSAS EM BELÉM
EXERCÍCIO
• Calcular a altura de chuva “h” em (mm) para T = 10 anos em 5 durações
diferentes:
• 15 min.
• 30 min.
• 45 min.
• 60 min.
• 120 min.

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