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Anatomia dos núcleos da base, substância branca, diencéfalo

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Daniella Machado 
 TURMA XXVI 
 
 1 
 
MORFOFUNCIONAL III: MÓDULO 3 
ANATOMIA DOS NÚCLEOS DA BASE, 
SUBSTÂNCIA BRANCA, DIENCÉFALO – 
NASCIMENTO, CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO 
 
GENERALIDADES DO DIENCÉALO 
Juntamente com o telencéfalo formam o cérebro que 
correspondem ao prosencéfalo, com componentes relacionados ao 
III ventrículo. 
 
III VENTRÍCULO 
A cavidade do diencéfalo é uma estreita fenda ímpar e 
mediana chamada III ventrículo. Que se comunica com o IV ventrículo 
pelo aqueduto cerebrais e com os ventrículos laterais pelos forames 
interventriculares. III ventrículo tem quiasma óptico, infundíbulo, túber 
cinéreo e corpos mamilares. 
Sulco hipotalâmico 
Aderência Intertalâmica: trave de substância cinzenta. 
Parede posterior: epitálamo, saindo de cada lado suas estrias 
medulares do tálamo em que se insere a tela corioide. 
Parede anterior: lâmina terminal, tecido nervoso se une os dois hemisférios e se dispõe entre o quiasma 
óptico e a comissura anterior. 
 
TÁLAMO 
Duas massas volumosas de substância cinzenta. Cada extremidade 
anterior apresenta uma eminência – tubérculo anterior do tálamo – participa da 
delimitação do forame interventricular. A extremidade posterior apresenta uma 
eminência, o pulvinar, que projeta sobre os corpos geniculados lateral e medial. 
O corpo geniculado medial faz parte da via auditiva, o lateral da via 
óptica e ambos constituem uma divisão chamada de metatálamo. A face 
superior do tálamo participa do assoalho do ventrículo lateral. A face lateral do 
tálamo é separada do telencéfalo pela cápsula interna, compacto feixe de fibras 
que liga o córtex cerebral a centros nervosos subcorticais e só pode ser vista 
em secções ou dissecações. A face inferior continua com o hipotálamo e o 
subtálamo. Está relacionada com a sensibilidade. 
 
NÚCLEOS DO TÁLAMO 
 
GRUPO ANTERIOR 
Recebem fibras dos núcleos mamilares pelo fascículo mamilotalamico e projetam fibras para o córtex do 
giro do cíngulo e frontal, integrando o circuito de Papez, relacionado com a memória. 
 
GRUPO POSTERIOR 
Pulvinar, corpos geniculados lateral e medial 
Pulvinar: conexões com a área de associação temporoparietal do córtex cerebral situada nos giros angular 
e supramarginal. Apesar de ser o maior núcleo do tálamo do homem, suas funções não são bem conhecidas. 
Corpo geniculado medial: recebe pelo braço do colículo inferior fibras do colículo inferior ou do lemnisco 
lateral. 
Corpo geniculado lateral: formado por camadas concêntricas de sustâncias branca e cinzenta. 
Anatomia dos núcleos da base, substância branca, diencéfalo – Módulo 2 Daniella Machado 
Morfofuncional– 3º período UniEVANGÉLICA TURMA XXVI 
 
GRUPO MEDIANO 
Conexões com o hipotálamo com relação as funções viscerais. 
 
GRUPO MEDIAL 
Núcleos dentro da lâmina medular interna (núcleos intralaminares) e 
o núcleo dorsomedial entre a lâmina e os núcleos do grupo mediano 
Núcleo centromediano: recebe fibras da formação reticular e tem 
importante papel ativador sobre o córtex cerebral integrando o Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA). 
A via que liga a formação reticular ao córtex através dos núcleos intralaminares, proporciona uma vaga 
percepção sensorial sem especificidade, mas com reações emocionas pelos estímulos dolorosos. Recebendo 
fibras do corpo amigdaloide e com conexões recíprocas com a parte anterior do lobo frontal. 
 
GRUPO LATERAL 
Compreende lâmina medular interna subdivida em dois subgrupos ventral e dorsal 
Núcleo ventral anterior (VA): recebe fibras do globo pálido se dirigem para o tálamo, projeta-se apar as 
áreas motoras do córtex cerebral e tem função ligada ao planejamento e execução da motricidade somática. 
Núcleo ventral lateral (VL): recebe fibras do cerebelo 
e projeta-se para as áreas motoras do córtex cerebral. 
Integra a via cerebelo-tálamo-cortical. Recebe parte das 
fibras que o globo pálido se dirige ao tálamo. 
Núcleo ventral posterolateral: núcleo das vias 
sensitivas, recebendo fibras dos lemniscos medial (tato 
epicrítico e propriocepção consciente) e espinhal (impulsos 
de temperatura, dor, pressão e tato protopático). 
Núcleo ventral posteromedial: núcleo das vias 
sensitivas, recebe 
fibras do lemnisco trigeminal, sensibilidade somática geral de parte da 
cabeça e fibras gustativas do trato solitário. Projeta fibras para a área 
somestésica no giro pós-central e para área gustativa. 
 
NÚCLEO RETICULAR 
Conexão com núcleos talâmicos. Modula atividade dos núcleos 
talâmicos, atuando como um porteiro que barrar ou deixa passar 
informações para o córtex cerebral. O núcleo reticular recebe aferências 
dos núcleos intralaminares que recebem fibras do SARA. No início do 
sono as fibras gabaérgicas inibem núcleos talâmicos de retransmissão, 
como o ventral posterolateral, impedindo a chegada de impulsos 
sensitivos ao córtex cerebral no sono. 
 
RELAÇÕES TALAMOCORTICAIS. 
O tálamo é o elo entre receptores sensoriais e o córtex cerebral 
para as modalidades sensoriais (menos olfação), ele pode facilitar ou 
impedir a passagem para o córtex, todos os núcleos têm passagem para 
o córtex (menor o reticular), com fibras talamocorticiais o corticotalâmicas. Através das conexões com o lobo 
frontal (pré-frontal) participa da função cognitiva. 
Núcleos talâmicos específicos ou de retransmissão: potenciais evocados 
apenas em certas áreas específicas do córtex, como o núcleo ventral 
posterolateral. 
Núcleos talâmicos inespecíficos: estimulação modifica potenciais 
elétricos de territórios muito grandes e não são específicas desse córtex, como 
os núcleos intralaminares e o SARA. 
 
FUNÇÕES 
1- Sensibilidade: todos os impulsos sensitivos antes de chegar ao córtex 
passam pelo tálamo. Distribuindo as áreas especificas do córtex impulsos que 
recebe das vias sensoriais, transmitindo, integrando e modificando os impulsos. 
A dor, temperatura e tato protopático tornam-se conscientes no nível talâmico. 
Não é discriminativa, permitindo reconhecimento de forma e tamanho. 
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Morfofuncional– 3º período UniEVANGÉLICA TURMA XXVI 
 
2- Motricidade: núcleos ventriculares anterior e ventral lateral, 
em circuitos palidocorticias e cerebelocorticais. 
3- Comportamento emocional: núcleo dorsomedial com 
conexões à área pré-frontal. 
4- Memória: núcleo do grupo anterior e conexões com núcleos 
mamilares do hipotálamo. 
5- Ativação do córtex: núcleos talâmicos inespecíficos e 
conexões, fazendo parte do SARA. 
*Síndrome talâmica: alterações da sensibilidade, dor 
central (dor espontânea e pouca localizada, irradia do lado oposto 
do tálamo comprometido). 
 
HIPOTÁLAMO 
Abaixo do tálamo. Recebe conexões do SNC, intra-hipotalamicas, vias sensoriais. 
O fórnix divide hipotálamo em área medial e lateral. 
 
ÁREA MEDIAL 
Rica em substância cinzenta e paredes do III ventrículo, principais núcleos 
 
ÁREA LATERAL 
Menos corpos de neurônios e predominância de fibras de direção longitudinal. Feixe prosencefálico medial 
(fibras que estabelecem conexões entre dois sentidos, área septal – límbico e formação reticular do mesencéfalo). 
 Supraópticos 
 Quiasma óptico 
 Tuberal 
 Túber cinéreo 
 Mamilar 
 Corpos mamilares 
*Área pré-óptica não pertence ao diencéfalo, liga-se ao hipotálamo óptico, é um sensor especializado em 
detectar sinais químicos para termorregulação e metabolismo salino, não possuí barreira hemoencefálica. 
 
CONEXÕES COM SISTEMA LÍMBICO 
Hipocampo: liga-se ao fórnix aos núcleos mamilares do hipotálamo por onde os impulsos nervosos 
seguem para o núcleo anterior do tálamo pelo fascículo mamilotalâmico. 
Corpo amigdaloide: estria terminal. 
Área septal: fibras que percorrem feixe prosencefálico medial. 
 
CONEXÕES COM ÁREA PRÉ-FRONTAL 
Diretamente ou através do núcleo dorsomedial do tálamo. 
 
CONEXÕES EFERENTES COM HIPÓFISE 
 
TRATO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO:Fibras que originam nos neurônios grandes (magnocelulares) dos 
núcleos supraópticos e paraventricular e terminam na neuro-hipófise. As 
fibras desse trato, constituem os principais componentes estruturais da 
neuro-hipófise, ricas em neurossecreção, transportando ADH e ocitocina. 
 
TRATO TÚBERO-INFUNDIBULAR: 
Fibras em neurônios pequenos (parvicelulares) do núcleo arqueado 
e em áreas vizinhas do hipotálamo tuberal e terminam na eminência mediana e na haste infundibular. 
 
 CONEXÕES SENSORIAIS 
 Áreas erógenas (mamilos e órgãos genitais) para ereção. Conexões com córtex olfatório e retina (trato 
retino-hipotalâmico). 
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FUNÇÕES 
 Homeostase entre SNA e endócrino. 
 
CONTROLE SNA 
 Centro suprassegmentar mais importantes, exercendo essa função juntamente com o sistema límbico. 
Hipotálamo anterior – parassimpático 
 Aumento do peristaltismo gastrintestinal, contração da bexiga, diminuição do ritmo cardíaco e da pressão 
sanguínea e constrição da papila. 
 Hipotálamo posterior – simpática. 
 
REGULAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL 
 Termorreceptores periféricos e neurônios Termorreceptores. Detectando variações de temperatura do 
sangue. Ativa regiões corticais para determinar comportamento motivacionais de busca de abrigo, agasalho ou 
local fresco. 
CENTRO DE PERDA DE CALOR – PRÉ-ÓPTICO – HIPOTÁLAMO ANTERIOR 
 Vasodilatação periférica e sudorese. 
 *Lesão: elevação incontrolável da temperatura (febre central). 
CENTRO DE CONSERVAÇÃO DO CALOR – HIPOTÁLAMO POSTERIOR 
 Vasoconstrição, tremores musculares e liberação do hormônio tireoidiano 
 
REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO EMOCIONAL 
 Coordenador das manifestações periféricas das emoções, através das conexões com SNA. Respostas 
emocionais complexas, como raiva e medo, ou conforme a área, placidez. 
 
REGULAÇÃO DO EQUILÍBRIO HIDROSSALINO E DA PRESSÃO ARTERIAL 
 Mecanismos automáticos de regulação do volume de líquido dos organismos, prática pelo volume de 
sangue (volemia) e da osmolaridade, principalmente pela concentração de Na+, ou seja, diminuição da pressão, 
ativa os núcleos para liberação de ADH. Liberação de antidiurético, que é sintetizado pelos neurônios dos núcleos 
supraópticos e paraventricular e liberado na neuro-hipófise (armazenamento). Recebe informações (aferencias) 
de dois órgãos circunventriculares. O órgão vascular da lâmina terminal (detecta osmolaridade) e o órgão 
subfornicial (em especial angiotensina 2), não possuem barreira hematoencefálica. 
 Os barorreceptores nos grandes vasos e no seio carotídeo no arco aórtico percebem alterações da PA e 
transmitem aos núcleos do trato solitário pelo nervo vago. Quando é hipovolêmico, promove ADH com 
vasoconstrição e reabsorção de sódio e água. Se for hiponatremia, é liberado o ACTH, que estimula secreção de 
aldosterona pela suprarrenal, reabsorvendo sódio. 
 Despertando a ingestão de sal e água. Hipotálamo lateral aumenta a sede. 
 
REGULAÇÃO DA INGESTÃO DE ALIMENTOS 
 Hipotálamo ventromedial: centro saciedade 
 Hipotálamo lateral: centro da fome. 
 Leptina, secretada pelos adipócitos que é lançado no sangue. A leptina informa o núcleo arqueado do 
hipotálamo sobre abundância de gordura no corpo, proporcional ao volume de leptina liberada, liberando o 
hormônio alfa-melanócito-estimulante, responsável pela saciedade. 
 
REGULAÇÃO DO SISTEMA ENDÓCRINO 
NEURO-HIPÓFISE 
 O ADH é produzido na neuro-hipófise, por meio da neurossecreção. Agindo nos túbulos renais 
aumentando absorção de água. Enquanto a ocitocina promove contração da musculatura uterina e das células 
mioepiteliais das glândulas mamárias no parto e na ejeção do leite (reflexo neuroendócrino). 
 *Diabetes insipidus: aumento da quantidade de urina, diminuição do ADH. 
 
 
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ADENO-HIPÓFISE 
Conexão nervosa, no núcleo arqueado, trato túbero-
infundibular, liberadas nos capilares especiais na eminência mediana e 
na haste infundibular. Conexão vascular, sistema porta-hipofisário, com 
veias interpostas entre duas redes de capilares. Sensível à 
retroalimentação. A adeno-hipófise pode ser considerada um elo entre 
hipotálamo neurossecretor e glândulas endócrinas que ela regula: 
ACTH, TSH, LH, FSH, GH, MSH e prolactina. 
 
GERAÇÃO E REGULAÇÃO DE RITMOS 
CIRCADIANOS 
Ritmo externo de claro e escuro e o período de oscilação de 24 h, chamados de marca-passos ou relógios 
biológicos. Atividade rítmica do núcleo supraquiasmático depende dos chamados genes-relógio. Eles 
transcrevem RNAm o qual é traduzido em proteínas especiais. Essas proteínas vão aumentando e depois de 
algum tempo passam a inibir o mecanismo de transcrição, diminuindo a expressão gênica. Como consequência, 
menos proteína é sintetizada e a expressão gênica novamente aumenta 
iniciando novo ciclo. Todo ciclo ocorre em aproximadamente 24 horas, e ao 
ritmo químico corresponde um ritmo de disparos potenciais dos neurônios. 
Cada neurônio é um relógio e deve ser sincronizado de modo a fornecer a 
todo encéfalo uma única mensagem sobre o tempo. Esta sincronização é 
feita por sinapses elétricas entre esses neurônios. 
Nos núcleos dos neurônios do núcleo supraquiasmático 
(luminosidade pelo trato retino-hipotálamo, sendo regulado o ciclo vigília 
sono com o dia/noite) e no supraópticos e arqueado ritmo circadiano dos 
hormônios hipofisários. 
 
REGULAÇÃO DO SONO E DA VIGÍLIA 
A geração e sincronização deste ritmo inicia-se no núcleo supraquiasmático e é repassado ao núcleo pré-
óptico ventrolateral e a um grupo de neurônios do hipotálamo lateral como neurotransmissor o peptídeo orexina 
(hipocretina). Os neurônios do núcleo pré-óptico ventrolateral inibem os neurônios monoaminérgicos do sistema 
ativador ascendente que resulta no sono. No final do período de sono, sob ação do núcleo supraquiasmático essa 
inibição cessa e começa ação excitatório do neurônio orexinérgico sobre os neurônios deste sistema e inicia a 
vigília. Pode haver fibras da retina que se projetam diretamente ao núcleo pré-óptico ventrolateral bloqueando o 
efeito inibidor desses neurônios sobre o sistema ativador ascendente. 
 
INTEGRAÇÃO DO COMPORTAMENTO SEXUAL 
Dependem de várias áreas encefálicas, córtex pré-frontal sistema límbico (corpo amigdaloide e parte 
anterior do giro do cíngulo) e estriado ventral. A ereção e ejaculação dependem do SNA, ou seja, do hipotálamo. 
O prazer sexual depende do sistema dopaminérgico mesolímbico, em especial o núcleo accumbens. 
 
CORPOS MAMILARES 
Eminências de substâncias acinzentada. 
 
QUIASMA ÓPTICO 
Parte anterior do assoalho do III ventrículo, recebe fibras dos nervos 
ópticos que cruzam e continuam nos tratos ópticos. 
 
TÚBER CINÉREO 
Área ligeiramente cinzenta, mediana, atrás do quiasma e dos tratos 
ópticos, entre eles e os corpos mamilares, prendendo-se na hipófise por meio 
do infundíbulo. 
 
INFUNDÍBULO 
Formação nervosa em formato de funil. Regula SNA, glândulas endócrinas e responsável pela 
homeostase. 
 
 
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EPITÁLAMO 
Limita posteriormente o II ventrículo. Tem a glândula pineal ou 
epífise. A base do corpo prende-se anteriormente a dois feixes transversais 
de fibras que cruzam o plano mediano, comissura posterior (limite entre 
mesencéfalo e diencéfalo) e a comissura das habênulas (interpõe-se no 
trígono das habênulas entre estrias medulares do tálamo). Parte superior 
e posterior do diencéfalo e contém formações importantes. 
 
HABÊNULA 
Situada de cada lado do trígono da habênulas e participa da 
regulação dos níveis de dopamina na via mesolímbica (prazer do cérebro).PINEAL 
A melatonina pode ser sintetizada na retina, intestino, nas células do sistema imunitário e na placenta 
também. É uma glândula endócrina com Pinealócitos, células ricas em serotonina, para a síntese da melatonina. 
A pineal é muito vascularizada, sem barreira hematoencefálica. A inervação simpática tem papel na regulação da 
melatonina. 
 
SECREÇÃO MELATONINA 
A síntese é ativada pela noradrenalina pelas fibras simpáticas. 
À noite, a inervação simpática da pineal é ativada, liberando 
noradrenalina e os níveis de melatonina circulante aumentam 10x. 
Obedecendo o ciclo circadiano, com picos noturnos. 
 
FUNÇÃO ANTIGONADOTRÓPICA 
Efeito inibidor das gônadas via hipotálamo. Luz inibe pineal e 
escuro ativa (atrofia testículos e ovários). 
 
SINCRONIZAÇÃO DO RITMO CIRCADIANO DE VÍGILIA-SONO 
Informação de luminosidade pelo núcleo supraquiasmático. A melatonina tem ação sincronizadora 
suplementar sobre ritmo, agindo sobre os neurônios supraquiasmático que possuem receptores de melatonina. 
*Jet-lag: mal-estar e sonolência, melatonina como cronobiótico (usado em desordens do ritmo circadiano). 
 
REGULAÇÃO GLICEMIA 
Inibindo a secreção de insulina. Os Pinealócitos têm receptores de insulina, alça de retroalimentação. 
 
REGULAÇÃO DA MORTE CELULAR POR APOPTOSE 
Inibe aparecimento de células em apoptose enquanto os 
corticoides ativos esse processo. 
*Câncer: contribuí para regressão de certos tumores. 
 
AÇÃO ANTIOXIDANTE 
Remove radicais livres e aumenta capacidade antioxidante das 
células. 
 
REGULAÇÃO SISTEMA IMUNITÁRIO 
Aumenta respostas imunitárias agindo sobre células do baço, 
timo, medula óssea, macrófagos, neutrófilos e células T. 
 
SUBTÁLAMO 
Zona de transição entre diencéfalo e o tegmento de rotina. Função motora. 
Zona incerta: núcleo rubro, substância negra e formação reticular. 
Núcleo subtalâmico: formações cinzentas e brancas, com conexão ao globo pálido através do circuito 
pálido-subtálamo- palidal, para regulação motricidade somática. 
*Hemibalismo: movimentos anormais das extremidades, sendo violentos, lesão núcleo subtalâmico 
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NÚCLEOS DA BASE 
Massas de substâncias (corpos de neurônios) situadas na base do telencéfalo, com projeções no córtex 
e entre si. 
Corpo estriado ventral: accumbens e núcleo basal de Meynert. 
Corpo amigdaloide e accumbens sistema límbico. 
 
CORPO ESTRIADO DORSAL 
Constituído pelo núcleo caudado, putâmen e globo pálido. O putâmen e o globo pálido constituem o núcleo 
forme. 
Neoestriado/ striatum: putâmen e núcleo caudado 
Paleoestriado/pallidum: globo pálido, que é dividido em parte 
medial e parte lateral. São as fibras que juntam ao putâmen e núcleo 
caudo que dão cor mais pálida. 
 
CORPO ESTRIADO VENTRAL 
Pertence ao sistema límbico e participam da regulação do 
comportamento emocional. Principal accumbens, juntamente com o 
núcleo basal de Meynert. 
 
CIRCUITOS DAS ALÇAS COTICOESTRIADO-TALAMOCORTICAIS 
 Motor, oculomotor, pré-frontal dorsolateral, pré-frontal orbitofrontal e límbico. 
 
CIRCUITO MOTOR 
Origina-se nas áreas motoras do córtex e na área somestésica e projeta-se para o putâmen de maneira 
somatotópica. O circuito motor pode seguir por duas vias: direta e indireta. 
Via direta: conexão do putâmen se faz pelo pálido medial e depois para o 
ventral anterior (VA) e ventral lateral (VL) do tálamo de onde projetam para as áreas 
motoras de origem. 
Via indireta: conexão com o pálido lateral, núcleo subtalâmico e depois para 
o pálido medial, tálamo e córtex. 
Ligado ao circuito motor tem um circuito subsidiário, em que o putâmen 
mantém conexões recíprocas com a substância negra. As fibras nigroestritais são 
dopaminérgicas e exercem ação modulatória. Sendo excitatória na via direta e 
inibitória na via indireta. No putâmen tem dois tipos de receptores: dopamina D1 – 
excitador e D2- inibidor. 
Nas duas vias o pálido medial 
mantém inibição dos dois núcleos talâmicos 
pela inibição das áreas motoras do córtex. 
Na via direta inibe o pálido medial, ativando 
o córtex e facilitando os movimentos e na via 
indireta o oposto. 
A ação excitatória das fibras 
dopaminérgicas nigroestriatais sobre o putâmen inibe o pálido medial 
(semelhante a via direta). 
 
FUNÇÕES DO CORPO ESTRIADO 
A atividade tônica inibitória das eferências do pálido medial é um 
freio de movimentos indesejados. Como as vias direta e indireta do circuito 
motor interage com o controle motor. Os núcleos da base têm papel na 
preparação de programas motores e execução automática. 
As aferências da via indireta podem frear ou suavizar os 
movimentos e a direta facilitaria, participando da gradação de amplitude e velocidade do movimento. 
O comportamento motor normal depende do equilíbrio entre atividade das vias direta e indireta. 
Síndrome que alteram o equilíbrio = síndromes extrapiramidais, em oposição às síndromes piramidais 
decorrentes de lesões do trato corticoespinhal. 
Anatomia dos núcleos da base, substância branca, diencéfalo – Módulo 2 Daniella Machado 
Morfofuncional– 3º período UniEVANGÉLICA TURMA XXVI 
 
 
DISFUNÇÕES DO CORPO ESTRIADO 
 
HEMIBALISMO: 
Movimentos involuntários de grande amplitude e forte intensidade. As causas mais comuns são lesões 
do núcleo subtalâmico, resultando de AVC. Os sintomas são distúrbios hipercinéticos, como à diminuição da 
atividade excitatória das projeções do núcleo subtalâmico para o pálido medial, diminuindo o efeito inibidor deste 
sobre os núcleos talâmicos. 
 
DOENÇA DE PARKINSON: 
Tremor (nas extremidades quando está parado e desaparece no movimento), rigidez (hipertonia de toda 
musculatura esquelética) e bradicinesia (lentidão e redução da atividade motora espontânea). Grande dificuldade 
para iniciar movimentos. A disfunção está na substância negra e diminuição de dopamina nas fibras 
nigroestriatais, cessando atividade moduladora da via direta com aumento da via indireta. Aumento da atividade 
do pálido medial e aumento da inibição dos neurônios talamocorticais. 
 
COREIA DE SYDENHAM 
Movimentos involuntários rápidos que lembram movimentos coreicos (dança) e distúrbios 
neuropsiquiátricos. Os sintomas motores são por causa do comprometimento do circuito motor, e os demais são 
comprometidos de circuitos pré-frontais. 
 
TRANSTORNO OBSSESSIVO-COMPULSIVO (TOC) 
Doença psiquiátrica com obsessões, como mania de limpeza que resulta em excesso lavagem das mãos 
ao ponto de ferir a pele, deve-se ao comprometidos dos dois circuitos pré-frontais. 
 
SÍNDROME DE KLUVER E BUCY 
a) domesticação completa dos animais que usa mente são selvagens e agressivos; 
b) perversões do apetite, em virtude da qual os animais passam a alimentar-se de coisas que antes não 
comiam; 
c) agnosia visual manifestada pela incapacidade de reconhecer objetos e animais pela visão; 
d) perda do medo de animais que antes causavam medo, tais como cobras e escorpiões; 
e) tendência oral manifestada pelo ato de levar à boca todos os objetos que encontra (inclusiveos 
escorpiões); 
d) hipersexualidade 
 
	generalidades do diencéalo
	III ventrículo
	Tálamo
	Núcleos do tálamo
	Grupo anterior
	Grupo posterior
	Grupo mediano
	Grupo medial
	Grupo lateral
	Núcleo reticular
	Relações talamocorticais.
	Funções
	Hipotálamo
	Área medial
	Área lateral
	Conexões com sistema límbico
	Conexões com área pré-frontal
	Conexões eferentes com hipófise
	Trato hipotálamo-hipofisário:
	Trato túbero-infundibular:
	Conexões sensoriais
	Funções
	Controle SNA
	Regulação da temperatura corporal
	Centro de perda de calor – pré-óptico – hipotálamo anterior
	Centro de conservação do calor – hipotálamo posterior
	Regulação do comportamento emocional
	Regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial
	Regulação da ingestão de alimentos
	Regulação do sistema endócrino
	Neuro-hipófise
	Adeno-hipófiseGeração e regulação de ritmos circadianos
	Regulação do sono e da vigília
	Integração do comportamento sexual
	Corpos mamilares
	Quiasma óptico
	Túber cinéreo
	Infundíbulo
	Epitálamo
	Habênula
	Pineal
	Secreção melatonina
	Função antigonadotrópica
	Sincronização do ritmo circadiano de vígIlia-sono
	Regulação glicemia
	Regulação da morte celular por apoptose
	Ação antioxidante
	Regulação sistema imunitário
	Subtálamo
	Núcleos da base
	Corpo estriado dorsal
	Corpo estriado ventral
	Circuitos das alças coticoestriado-talamocorticais
	Circuito motor
	Funções do corpo estriado
	Disfunções do corpo estriado
	Hemibalismo:
	Doença de Parkinson:
	Coreia de Sydenham
	Transtorno obsSessivo-compulsivo (TOC)
	Síndrome de Kluver e Bucy

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