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Daniella Machado TURMA XXVI 1 MORFOFUNCIONAL III: MÓDULO 3 ANATOMIA DOS NÚCLEOS DA BASE, SUBSTÂNCIA BRANCA, DIENCÉFALO – NASCIMENTO, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO GENERALIDADES DO DIENCÉALO Juntamente com o telencéfalo formam o cérebro que correspondem ao prosencéfalo, com componentes relacionados ao III ventrículo. III VENTRÍCULO A cavidade do diencéfalo é uma estreita fenda ímpar e mediana chamada III ventrículo. Que se comunica com o IV ventrículo pelo aqueduto cerebrais e com os ventrículos laterais pelos forames interventriculares. III ventrículo tem quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares. Sulco hipotalâmico Aderência Intertalâmica: trave de substância cinzenta. Parede posterior: epitálamo, saindo de cada lado suas estrias medulares do tálamo em que se insere a tela corioide. Parede anterior: lâmina terminal, tecido nervoso se une os dois hemisférios e se dispõe entre o quiasma óptico e a comissura anterior. TÁLAMO Duas massas volumosas de substância cinzenta. Cada extremidade anterior apresenta uma eminência – tubérculo anterior do tálamo – participa da delimitação do forame interventricular. A extremidade posterior apresenta uma eminência, o pulvinar, que projeta sobre os corpos geniculados lateral e medial. O corpo geniculado medial faz parte da via auditiva, o lateral da via óptica e ambos constituem uma divisão chamada de metatálamo. A face superior do tálamo participa do assoalho do ventrículo lateral. A face lateral do tálamo é separada do telencéfalo pela cápsula interna, compacto feixe de fibras que liga o córtex cerebral a centros nervosos subcorticais e só pode ser vista em secções ou dissecações. A face inferior continua com o hipotálamo e o subtálamo. Está relacionada com a sensibilidade. NÚCLEOS DO TÁLAMO GRUPO ANTERIOR Recebem fibras dos núcleos mamilares pelo fascículo mamilotalamico e projetam fibras para o córtex do giro do cíngulo e frontal, integrando o circuito de Papez, relacionado com a memória. GRUPO POSTERIOR Pulvinar, corpos geniculados lateral e medial Pulvinar: conexões com a área de associação temporoparietal do córtex cerebral situada nos giros angular e supramarginal. Apesar de ser o maior núcleo do tálamo do homem, suas funções não são bem conhecidas. Corpo geniculado medial: recebe pelo braço do colículo inferior fibras do colículo inferior ou do lemnisco lateral. Corpo geniculado lateral: formado por camadas concêntricas de sustâncias branca e cinzenta. Anatomia dos núcleos da base, substância branca, diencéfalo – Módulo 2 Daniella Machado Morfofuncional– 3º período UniEVANGÉLICA TURMA XXVI GRUPO MEDIANO Conexões com o hipotálamo com relação as funções viscerais. GRUPO MEDIAL Núcleos dentro da lâmina medular interna (núcleos intralaminares) e o núcleo dorsomedial entre a lâmina e os núcleos do grupo mediano Núcleo centromediano: recebe fibras da formação reticular e tem importante papel ativador sobre o córtex cerebral integrando o Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA). A via que liga a formação reticular ao córtex através dos núcleos intralaminares, proporciona uma vaga percepção sensorial sem especificidade, mas com reações emocionas pelos estímulos dolorosos. Recebendo fibras do corpo amigdaloide e com conexões recíprocas com a parte anterior do lobo frontal. GRUPO LATERAL Compreende lâmina medular interna subdivida em dois subgrupos ventral e dorsal Núcleo ventral anterior (VA): recebe fibras do globo pálido se dirigem para o tálamo, projeta-se apar as áreas motoras do córtex cerebral e tem função ligada ao planejamento e execução da motricidade somática. Núcleo ventral lateral (VL): recebe fibras do cerebelo e projeta-se para as áreas motoras do córtex cerebral. Integra a via cerebelo-tálamo-cortical. Recebe parte das fibras que o globo pálido se dirige ao tálamo. Núcleo ventral posterolateral: núcleo das vias sensitivas, recebendo fibras dos lemniscos medial (tato epicrítico e propriocepção consciente) e espinhal (impulsos de temperatura, dor, pressão e tato protopático). Núcleo ventral posteromedial: núcleo das vias sensitivas, recebe fibras do lemnisco trigeminal, sensibilidade somática geral de parte da cabeça e fibras gustativas do trato solitário. Projeta fibras para a área somestésica no giro pós-central e para área gustativa. NÚCLEO RETICULAR Conexão com núcleos talâmicos. Modula atividade dos núcleos talâmicos, atuando como um porteiro que barrar ou deixa passar informações para o córtex cerebral. O núcleo reticular recebe aferências dos núcleos intralaminares que recebem fibras do SARA. No início do sono as fibras gabaérgicas inibem núcleos talâmicos de retransmissão, como o ventral posterolateral, impedindo a chegada de impulsos sensitivos ao córtex cerebral no sono. RELAÇÕES TALAMOCORTICAIS. O tálamo é o elo entre receptores sensoriais e o córtex cerebral para as modalidades sensoriais (menos olfação), ele pode facilitar ou impedir a passagem para o córtex, todos os núcleos têm passagem para o córtex (menor o reticular), com fibras talamocorticiais o corticotalâmicas. Através das conexões com o lobo frontal (pré-frontal) participa da função cognitiva. Núcleos talâmicos específicos ou de retransmissão: potenciais evocados apenas em certas áreas específicas do córtex, como o núcleo ventral posterolateral. Núcleos talâmicos inespecíficos: estimulação modifica potenciais elétricos de territórios muito grandes e não são específicas desse córtex, como os núcleos intralaminares e o SARA. FUNÇÕES 1- Sensibilidade: todos os impulsos sensitivos antes de chegar ao córtex passam pelo tálamo. Distribuindo as áreas especificas do córtex impulsos que recebe das vias sensoriais, transmitindo, integrando e modificando os impulsos. A dor, temperatura e tato protopático tornam-se conscientes no nível talâmico. Não é discriminativa, permitindo reconhecimento de forma e tamanho. Anatomia dos núcleos da base, substância branca, diencéfalo – Módulo 2 Daniella Machado Morfofuncional– 3º período UniEVANGÉLICA TURMA XXVI 2- Motricidade: núcleos ventriculares anterior e ventral lateral, em circuitos palidocorticias e cerebelocorticais. 3- Comportamento emocional: núcleo dorsomedial com conexões à área pré-frontal. 4- Memória: núcleo do grupo anterior e conexões com núcleos mamilares do hipotálamo. 5- Ativação do córtex: núcleos talâmicos inespecíficos e conexões, fazendo parte do SARA. *Síndrome talâmica: alterações da sensibilidade, dor central (dor espontânea e pouca localizada, irradia do lado oposto do tálamo comprometido). HIPOTÁLAMO Abaixo do tálamo. Recebe conexões do SNC, intra-hipotalamicas, vias sensoriais. O fórnix divide hipotálamo em área medial e lateral. ÁREA MEDIAL Rica em substância cinzenta e paredes do III ventrículo, principais núcleos ÁREA LATERAL Menos corpos de neurônios e predominância de fibras de direção longitudinal. Feixe prosencefálico medial (fibras que estabelecem conexões entre dois sentidos, área septal – límbico e formação reticular do mesencéfalo). Supraópticos Quiasma óptico Tuberal Túber cinéreo Mamilar Corpos mamilares *Área pré-óptica não pertence ao diencéfalo, liga-se ao hipotálamo óptico, é um sensor especializado em detectar sinais químicos para termorregulação e metabolismo salino, não possuí barreira hemoencefálica. CONEXÕES COM SISTEMA LÍMBICO Hipocampo: liga-se ao fórnix aos núcleos mamilares do hipotálamo por onde os impulsos nervosos seguem para o núcleo anterior do tálamo pelo fascículo mamilotalâmico. Corpo amigdaloide: estria terminal. Área septal: fibras que percorrem feixe prosencefálico medial. CONEXÕES COM ÁREA PRÉ-FRONTAL Diretamente ou através do núcleo dorsomedial do tálamo. CONEXÕES EFERENTES COM HIPÓFISE TRATO HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO:Fibras que originam nos neurônios grandes (magnocelulares) dos núcleos supraópticos e paraventricular e terminam na neuro-hipófise. As fibras desse trato, constituem os principais componentes estruturais da neuro-hipófise, ricas em neurossecreção, transportando ADH e ocitocina. TRATO TÚBERO-INFUNDIBULAR: Fibras em neurônios pequenos (parvicelulares) do núcleo arqueado e em áreas vizinhas do hipotálamo tuberal e terminam na eminência mediana e na haste infundibular. CONEXÕES SENSORIAIS Áreas erógenas (mamilos e órgãos genitais) para ereção. Conexões com córtex olfatório e retina (trato retino-hipotalâmico). Anatomia dos núcleos da base, substância branca, diencéfalo – Módulo 2 Daniella Machado Morfofuncional– 3º período UniEVANGÉLICA TURMA XXVI FUNÇÕES Homeostase entre SNA e endócrino. CONTROLE SNA Centro suprassegmentar mais importantes, exercendo essa função juntamente com o sistema límbico. Hipotálamo anterior – parassimpático Aumento do peristaltismo gastrintestinal, contração da bexiga, diminuição do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea e constrição da papila. Hipotálamo posterior – simpática. REGULAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL Termorreceptores periféricos e neurônios Termorreceptores. Detectando variações de temperatura do sangue. Ativa regiões corticais para determinar comportamento motivacionais de busca de abrigo, agasalho ou local fresco. CENTRO DE PERDA DE CALOR – PRÉ-ÓPTICO – HIPOTÁLAMO ANTERIOR Vasodilatação periférica e sudorese. *Lesão: elevação incontrolável da temperatura (febre central). CENTRO DE CONSERVAÇÃO DO CALOR – HIPOTÁLAMO POSTERIOR Vasoconstrição, tremores musculares e liberação do hormônio tireoidiano REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO EMOCIONAL Coordenador das manifestações periféricas das emoções, através das conexões com SNA. Respostas emocionais complexas, como raiva e medo, ou conforme a área, placidez. REGULAÇÃO DO EQUILÍBRIO HIDROSSALINO E DA PRESSÃO ARTERIAL Mecanismos automáticos de regulação do volume de líquido dos organismos, prática pelo volume de sangue (volemia) e da osmolaridade, principalmente pela concentração de Na+, ou seja, diminuição da pressão, ativa os núcleos para liberação de ADH. Liberação de antidiurético, que é sintetizado pelos neurônios dos núcleos supraópticos e paraventricular e liberado na neuro-hipófise (armazenamento). Recebe informações (aferencias) de dois órgãos circunventriculares. O órgão vascular da lâmina terminal (detecta osmolaridade) e o órgão subfornicial (em especial angiotensina 2), não possuem barreira hematoencefálica. Os barorreceptores nos grandes vasos e no seio carotídeo no arco aórtico percebem alterações da PA e transmitem aos núcleos do trato solitário pelo nervo vago. Quando é hipovolêmico, promove ADH com vasoconstrição e reabsorção de sódio e água. Se for hiponatremia, é liberado o ACTH, que estimula secreção de aldosterona pela suprarrenal, reabsorvendo sódio. Despertando a ingestão de sal e água. Hipotálamo lateral aumenta a sede. REGULAÇÃO DA INGESTÃO DE ALIMENTOS Hipotálamo ventromedial: centro saciedade Hipotálamo lateral: centro da fome. Leptina, secretada pelos adipócitos que é lançado no sangue. A leptina informa o núcleo arqueado do hipotálamo sobre abundância de gordura no corpo, proporcional ao volume de leptina liberada, liberando o hormônio alfa-melanócito-estimulante, responsável pela saciedade. REGULAÇÃO DO SISTEMA ENDÓCRINO NEURO-HIPÓFISE O ADH é produzido na neuro-hipófise, por meio da neurossecreção. Agindo nos túbulos renais aumentando absorção de água. Enquanto a ocitocina promove contração da musculatura uterina e das células mioepiteliais das glândulas mamárias no parto e na ejeção do leite (reflexo neuroendócrino). *Diabetes insipidus: aumento da quantidade de urina, diminuição do ADH. Anatomia dos núcleos da base, substância branca, diencéfalo – Módulo 2 Daniella Machado Morfofuncional– 3º período UniEVANGÉLICA TURMA XXVI ADENO-HIPÓFISE Conexão nervosa, no núcleo arqueado, trato túbero- infundibular, liberadas nos capilares especiais na eminência mediana e na haste infundibular. Conexão vascular, sistema porta-hipofisário, com veias interpostas entre duas redes de capilares. Sensível à retroalimentação. A adeno-hipófise pode ser considerada um elo entre hipotálamo neurossecretor e glândulas endócrinas que ela regula: ACTH, TSH, LH, FSH, GH, MSH e prolactina. GERAÇÃO E REGULAÇÃO DE RITMOS CIRCADIANOS Ritmo externo de claro e escuro e o período de oscilação de 24 h, chamados de marca-passos ou relógios biológicos. Atividade rítmica do núcleo supraquiasmático depende dos chamados genes-relógio. Eles transcrevem RNAm o qual é traduzido em proteínas especiais. Essas proteínas vão aumentando e depois de algum tempo passam a inibir o mecanismo de transcrição, diminuindo a expressão gênica. Como consequência, menos proteína é sintetizada e a expressão gênica novamente aumenta iniciando novo ciclo. Todo ciclo ocorre em aproximadamente 24 horas, e ao ritmo químico corresponde um ritmo de disparos potenciais dos neurônios. Cada neurônio é um relógio e deve ser sincronizado de modo a fornecer a todo encéfalo uma única mensagem sobre o tempo. Esta sincronização é feita por sinapses elétricas entre esses neurônios. Nos núcleos dos neurônios do núcleo supraquiasmático (luminosidade pelo trato retino-hipotálamo, sendo regulado o ciclo vigília sono com o dia/noite) e no supraópticos e arqueado ritmo circadiano dos hormônios hipofisários. REGULAÇÃO DO SONO E DA VIGÍLIA A geração e sincronização deste ritmo inicia-se no núcleo supraquiasmático e é repassado ao núcleo pré- óptico ventrolateral e a um grupo de neurônios do hipotálamo lateral como neurotransmissor o peptídeo orexina (hipocretina). Os neurônios do núcleo pré-óptico ventrolateral inibem os neurônios monoaminérgicos do sistema ativador ascendente que resulta no sono. No final do período de sono, sob ação do núcleo supraquiasmático essa inibição cessa e começa ação excitatório do neurônio orexinérgico sobre os neurônios deste sistema e inicia a vigília. Pode haver fibras da retina que se projetam diretamente ao núcleo pré-óptico ventrolateral bloqueando o efeito inibidor desses neurônios sobre o sistema ativador ascendente. INTEGRAÇÃO DO COMPORTAMENTO SEXUAL Dependem de várias áreas encefálicas, córtex pré-frontal sistema límbico (corpo amigdaloide e parte anterior do giro do cíngulo) e estriado ventral. A ereção e ejaculação dependem do SNA, ou seja, do hipotálamo. O prazer sexual depende do sistema dopaminérgico mesolímbico, em especial o núcleo accumbens. CORPOS MAMILARES Eminências de substâncias acinzentada. QUIASMA ÓPTICO Parte anterior do assoalho do III ventrículo, recebe fibras dos nervos ópticos que cruzam e continuam nos tratos ópticos. TÚBER CINÉREO Área ligeiramente cinzenta, mediana, atrás do quiasma e dos tratos ópticos, entre eles e os corpos mamilares, prendendo-se na hipófise por meio do infundíbulo. INFUNDÍBULO Formação nervosa em formato de funil. Regula SNA, glândulas endócrinas e responsável pela homeostase. Anatomia dos núcleos da base, substância branca, diencéfalo – Módulo 2 Daniella Machado Morfofuncional– 3º período UniEVANGÉLICA TURMA XXVI EPITÁLAMO Limita posteriormente o II ventrículo. Tem a glândula pineal ou epífise. A base do corpo prende-se anteriormente a dois feixes transversais de fibras que cruzam o plano mediano, comissura posterior (limite entre mesencéfalo e diencéfalo) e a comissura das habênulas (interpõe-se no trígono das habênulas entre estrias medulares do tálamo). Parte superior e posterior do diencéfalo e contém formações importantes. HABÊNULA Situada de cada lado do trígono da habênulas e participa da regulação dos níveis de dopamina na via mesolímbica (prazer do cérebro).PINEAL A melatonina pode ser sintetizada na retina, intestino, nas células do sistema imunitário e na placenta também. É uma glândula endócrina com Pinealócitos, células ricas em serotonina, para a síntese da melatonina. A pineal é muito vascularizada, sem barreira hematoencefálica. A inervação simpática tem papel na regulação da melatonina. SECREÇÃO MELATONINA A síntese é ativada pela noradrenalina pelas fibras simpáticas. À noite, a inervação simpática da pineal é ativada, liberando noradrenalina e os níveis de melatonina circulante aumentam 10x. Obedecendo o ciclo circadiano, com picos noturnos. FUNÇÃO ANTIGONADOTRÓPICA Efeito inibidor das gônadas via hipotálamo. Luz inibe pineal e escuro ativa (atrofia testículos e ovários). SINCRONIZAÇÃO DO RITMO CIRCADIANO DE VÍGILIA-SONO Informação de luminosidade pelo núcleo supraquiasmático. A melatonina tem ação sincronizadora suplementar sobre ritmo, agindo sobre os neurônios supraquiasmático que possuem receptores de melatonina. *Jet-lag: mal-estar e sonolência, melatonina como cronobiótico (usado em desordens do ritmo circadiano). REGULAÇÃO GLICEMIA Inibindo a secreção de insulina. Os Pinealócitos têm receptores de insulina, alça de retroalimentação. REGULAÇÃO DA MORTE CELULAR POR APOPTOSE Inibe aparecimento de células em apoptose enquanto os corticoides ativos esse processo. *Câncer: contribuí para regressão de certos tumores. AÇÃO ANTIOXIDANTE Remove radicais livres e aumenta capacidade antioxidante das células. REGULAÇÃO SISTEMA IMUNITÁRIO Aumenta respostas imunitárias agindo sobre células do baço, timo, medula óssea, macrófagos, neutrófilos e células T. SUBTÁLAMO Zona de transição entre diencéfalo e o tegmento de rotina. Função motora. Zona incerta: núcleo rubro, substância negra e formação reticular. Núcleo subtalâmico: formações cinzentas e brancas, com conexão ao globo pálido através do circuito pálido-subtálamo- palidal, para regulação motricidade somática. *Hemibalismo: movimentos anormais das extremidades, sendo violentos, lesão núcleo subtalâmico Anatomia dos núcleos da base, substância branca, diencéfalo – Módulo 2 Daniella Machado Morfofuncional– 3º período UniEVANGÉLICA TURMA XXVI NÚCLEOS DA BASE Massas de substâncias (corpos de neurônios) situadas na base do telencéfalo, com projeções no córtex e entre si. Corpo estriado ventral: accumbens e núcleo basal de Meynert. Corpo amigdaloide e accumbens sistema límbico. CORPO ESTRIADO DORSAL Constituído pelo núcleo caudado, putâmen e globo pálido. O putâmen e o globo pálido constituem o núcleo forme. Neoestriado/ striatum: putâmen e núcleo caudado Paleoestriado/pallidum: globo pálido, que é dividido em parte medial e parte lateral. São as fibras que juntam ao putâmen e núcleo caudo que dão cor mais pálida. CORPO ESTRIADO VENTRAL Pertence ao sistema límbico e participam da regulação do comportamento emocional. Principal accumbens, juntamente com o núcleo basal de Meynert. CIRCUITOS DAS ALÇAS COTICOESTRIADO-TALAMOCORTICAIS Motor, oculomotor, pré-frontal dorsolateral, pré-frontal orbitofrontal e límbico. CIRCUITO MOTOR Origina-se nas áreas motoras do córtex e na área somestésica e projeta-se para o putâmen de maneira somatotópica. O circuito motor pode seguir por duas vias: direta e indireta. Via direta: conexão do putâmen se faz pelo pálido medial e depois para o ventral anterior (VA) e ventral lateral (VL) do tálamo de onde projetam para as áreas motoras de origem. Via indireta: conexão com o pálido lateral, núcleo subtalâmico e depois para o pálido medial, tálamo e córtex. Ligado ao circuito motor tem um circuito subsidiário, em que o putâmen mantém conexões recíprocas com a substância negra. As fibras nigroestritais são dopaminérgicas e exercem ação modulatória. Sendo excitatória na via direta e inibitória na via indireta. No putâmen tem dois tipos de receptores: dopamina D1 – excitador e D2- inibidor. Nas duas vias o pálido medial mantém inibição dos dois núcleos talâmicos pela inibição das áreas motoras do córtex. Na via direta inibe o pálido medial, ativando o córtex e facilitando os movimentos e na via indireta o oposto. A ação excitatória das fibras dopaminérgicas nigroestriatais sobre o putâmen inibe o pálido medial (semelhante a via direta). FUNÇÕES DO CORPO ESTRIADO A atividade tônica inibitória das eferências do pálido medial é um freio de movimentos indesejados. Como as vias direta e indireta do circuito motor interage com o controle motor. Os núcleos da base têm papel na preparação de programas motores e execução automática. As aferências da via indireta podem frear ou suavizar os movimentos e a direta facilitaria, participando da gradação de amplitude e velocidade do movimento. O comportamento motor normal depende do equilíbrio entre atividade das vias direta e indireta. Síndrome que alteram o equilíbrio = síndromes extrapiramidais, em oposição às síndromes piramidais decorrentes de lesões do trato corticoespinhal. Anatomia dos núcleos da base, substância branca, diencéfalo – Módulo 2 Daniella Machado Morfofuncional– 3º período UniEVANGÉLICA TURMA XXVI DISFUNÇÕES DO CORPO ESTRIADO HEMIBALISMO: Movimentos involuntários de grande amplitude e forte intensidade. As causas mais comuns são lesões do núcleo subtalâmico, resultando de AVC. Os sintomas são distúrbios hipercinéticos, como à diminuição da atividade excitatória das projeções do núcleo subtalâmico para o pálido medial, diminuindo o efeito inibidor deste sobre os núcleos talâmicos. DOENÇA DE PARKINSON: Tremor (nas extremidades quando está parado e desaparece no movimento), rigidez (hipertonia de toda musculatura esquelética) e bradicinesia (lentidão e redução da atividade motora espontânea). Grande dificuldade para iniciar movimentos. A disfunção está na substância negra e diminuição de dopamina nas fibras nigroestriatais, cessando atividade moduladora da via direta com aumento da via indireta. Aumento da atividade do pálido medial e aumento da inibição dos neurônios talamocorticais. COREIA DE SYDENHAM Movimentos involuntários rápidos que lembram movimentos coreicos (dança) e distúrbios neuropsiquiátricos. Os sintomas motores são por causa do comprometimento do circuito motor, e os demais são comprometidos de circuitos pré-frontais. TRANSTORNO OBSSESSIVO-COMPULSIVO (TOC) Doença psiquiátrica com obsessões, como mania de limpeza que resulta em excesso lavagem das mãos ao ponto de ferir a pele, deve-se ao comprometidos dos dois circuitos pré-frontais. SÍNDROME DE KLUVER E BUCY a) domesticação completa dos animais que usa mente são selvagens e agressivos; b) perversões do apetite, em virtude da qual os animais passam a alimentar-se de coisas que antes não comiam; c) agnosia visual manifestada pela incapacidade de reconhecer objetos e animais pela visão; d) perda do medo de animais que antes causavam medo, tais como cobras e escorpiões; e) tendência oral manifestada pelo ato de levar à boca todos os objetos que encontra (inclusiveos escorpiões); d) hipersexualidade generalidades do diencéalo III ventrículo Tálamo Núcleos do tálamo Grupo anterior Grupo posterior Grupo mediano Grupo medial Grupo lateral Núcleo reticular Relações talamocorticais. Funções Hipotálamo Área medial Área lateral Conexões com sistema límbico Conexões com área pré-frontal Conexões eferentes com hipófise Trato hipotálamo-hipofisário: Trato túbero-infundibular: Conexões sensoriais Funções Controle SNA Regulação da temperatura corporal Centro de perda de calor – pré-óptico – hipotálamo anterior Centro de conservação do calor – hipotálamo posterior Regulação do comportamento emocional Regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial Regulação da ingestão de alimentos Regulação do sistema endócrino Neuro-hipófise Adeno-hipófiseGeração e regulação de ritmos circadianos Regulação do sono e da vigília Integração do comportamento sexual Corpos mamilares Quiasma óptico Túber cinéreo Infundíbulo Epitálamo Habênula Pineal Secreção melatonina Função antigonadotrópica Sincronização do ritmo circadiano de vígIlia-sono Regulação glicemia Regulação da morte celular por apoptose Ação antioxidante Regulação sistema imunitário Subtálamo Núcleos da base Corpo estriado dorsal Corpo estriado ventral Circuitos das alças coticoestriado-talamocorticais Circuito motor Funções do corpo estriado Disfunções do corpo estriado Hemibalismo: Doença de Parkinson: Coreia de Sydenham Transtorno obsSessivo-compulsivo (TOC) Síndrome de Kluver e Bucy
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