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Daniella Machado TURMA XXVI Telencéfalo e classificação funcional – Módulo 2 Daniella Machado Morfofuncional– 3º período UniEVANGÉLICA TURMA XXVI Morfofuncional iii: módulo 2 telencéfalo e classificação funcional– Nascimento, crescimento e desenvolvimento substância branca Chamada também de centro branco medular, recebe o nome de centro semioval. Constituído de fibras de projeção (córtex a centro subcorticais) e fibras de associação (áreas corticais em diferentes pontos do cérebro). Fibras de associação intra-hemisféricas Podem ser curtas (aéreas vizinhas, como dois giros) ou fibras arqueadas do cérebro ou fibras em U. As longas unem-se em fascículos. a) Fascículo do cíngulo: percorre o giro do cíngulo, une lobo frontal ao temporal. b) Fascículo longitudinal superior/arqueado: liga lobo frontal, parietal e occipital. Estabelece conexão entre áreas anterior e posterior da linguagem. c) Fascículo longitudinal inferior: une lobo occipital ao lobo temporal. d) Fascículo unciforme: lobo frontal ao temporal (passa pelo sulco lateral). fibras de associação inter-hemisféricas ou comissurais Fazem união entre áreas simétricas. Formam 3 comissuras: 1. Comissura do fórnix/posterior: pouco desenvolvida, duas pernas do fórnix e estabelecem conexão entre dois hipocampos. 2. Comissura anterior: porção olfatória, ligando bulbos e tratos olfatórios e uma porção não olfatória (união entre lobos temporais) 3. Corpo caloso: maior comissura, conexão entre áreas corticais simétricas dos dois hemisférios, permite transferência de conhecimentos e informações de um hemisfério para outros (harmonia). Fibras de projeção Formam o fórnix (conecta hipocampo aos núcleos mamilares do hipotálamo e relacionada com memória). Cápsula interna Feixe de fibras que separa o tálamo do núcleo lentiforme. Acima do núcleo lentiforme a cápsula continua com a coroa radiada. Tem 3 partes: perna anterior (cabeça do núcleo caudado e núcleo lentiforme), perna posterior (tálamo e núcleo lentiforme) e joelho (ângulo entre essas partes). Fibras originados no córtex: tratos corticoespinhal (joelho da capsula interna), corticonuclear e corticopontino, além das fibras corticorreticulares e corticoestriatais. As fibras que passam na cápsula interna e se dirigem ao córtex vem do tálamo, chamadas de radiações óptica e auditiva, possuem posições BEM definidas, passando pela perna posterior. *Lesões na cápsula interna: decorrente de hemorragia ou obstruções de vasos, AVC (acidentes vasculares cerebrais). Estrutura córtex cerebral Fina camada de substância cinza que reveste centro semioval. Chegam impulsos das vias de sensibilidade, uma lesão na área cortical pode levar a cegueira. Do córtex saem impulsos nervosos que iniciam e comandam os movimentos voluntários, que estão relacionados com fenômenos psíquicos. As de projeção aferentes podem ser de origem talâmica (distribuem sobre todo córtex, com ação ativada do sistema ativado reticular ascendente -SARA) ou extratalâmica (sistemas modulatório de projeção difusa, sendo monoaminérgica ou colinérgicas em todo córtex). As radiações talâmicas terminam na quarta camada (granular interna), bem desenvolvidas nas áreas sensitivas. As fibras de projeção eferentes estabelecem conexões com centros subcorticais originando na quinta camada. A quinta camada (piramidal interna) é bem desenvolvida nas áreas motoras do córtex. As demais camadas ligam-se a outras áreas do córtex passando pelo centro branco medular. Citoarquitetura Neurônios, células neurogliais e fibras. Isocórtex: 6 camadas, a maioria (90%). Alocórtex: varia, mas é menor que 6. Camadas do isocórtex 1- Camada molecular: rica em fibras horizontais, com poucos neurônios. 2- Camada granular externa 3- Camada piramidal externa 4- Camada granular interna 5- Camada piramidal interna ou ganglionar 6- Camada de células fusiformes/ multiforme Células granulares ou células estreladas Possuem dendritos que se ramificam. Principal interneurônio cortical (estabelecem conexão com os demais neurônios do córtex). A maioria das fibras que chegam ao córtex estabelece sinapse com as granulares (receptoras). Presentes na granular interna e externa. Células piramidais Forma piramidal do corpo celular. As células piramidais gigantes são chamadas de células de Betz e estão apenas na área motora no giro pré-central. Elas possuem dois tipos de dendritos. O dendrito apical no ápice da pirâmide. Os dendritos basais – mais curtos – ao longo do corpo celular. Estão predominantes na piramidal externa e interna. Células fusiformes Possuem um axônio descendente que penetra no centro branco medular (células efetuadoras). Predominante na sexta camada. Classificação áreas corticais Citoarquitetural · Brodmann: 52 áreas por números. · Isocórtex: córtex com 6 camadas nítidas. · Isocórtex homotípico: seis camadas individualizadas com facilidade. · Isocórtex heterotípico: seis camadas não são individualizadas com facilidade. · Granular: característico das áreas sensitivas com enorme quantidade de células granulares. · Agranular: característico de áreas motoras, há diminuição de células granulares e enorme quantidade de células piramidais. Filogenética Arquicórtex (hipocampo), paleocórtex (uncus e giro para-hipocampal) e neocórtex (resto do córtex). Classificação funcional do córtex Área de broca Somatotopia das áreas corticais: correspondência entre áreas corticais e certas áreas do corpo. Áreas de projeção/primárias É a área somestesia primária S1. Recebem e dão origem a fibras relacionadas diretamente com a sensibilidade e com a motricidade. Isocórtex heterotípico do tipo granular ou agranular. Áreas sensitivas Áreas motoras Áreas de associação Secundárias – unimodais Ainda estão relacionadas com área primária de mesma função. Terciárias – supramodais Se ocupam com modalidade motora ou sensitiva, envolvidas com atividade psíquicas superiores. Mantém ligações com várias áreas unimodais ou com outras áreas supramodais, ligando informações sensoriais ao planejamento motor e são substrato anatômico das funções corticais superiores: pensamento, memória, processos simbólicos, tomada de decisões, percepção e ação direcionadas a um objetivo, planejamento de ações futuras. A área supramodal mais importante é a área pré-frontal (parte não motora do lobo frontal). Relacionadas ao processamento mais complexo de informações – isocórtex homotípico. Alexandre Luria propôs uma divisão funcional do córtex baseada em seu grau de relacionamento com a motricidade e com a sensibilidade. S1 (área somestésica primária – associação) – S2 (área de associação somestésica secundária – associação) *Agnosia: quadro clínicos com perda da capacidade de reconhecer objetos por lesões das áreas corticais secundárias. Áreas sensitivas Distribuídas nos lobos parietal, temporal e occipital (maior parte). Podem ser áreas primárias (de projeção) ou secundárias (de associação), relacionadas à sensação do estímulo recebido e à percepção de características específicas desse estímulo. áreas somestésica primária (S1) Área de sensibilidade somática geral no giro pós central, nas áreas 3 (fundo sulco central), 1 e 2 (superfície do giro pós-central). Nessa área chegam radiações talâmicas que originam nos núcleos ventral posterolateral e ventral póstero medial do tálamo e trazem impulsos nervosos relacionados a temperatura, dor, pressão, tato e propriocepção consciente. Quando essa área é estimulada eletricamente, o individuo tem manifestações sensitivas, porém mal definidas. Se são estimuladas receptores prioceptivos, podem ter potenciais evocados nas partes correspondente da área somestésica. Homúnculo sensitivo De cabeça para baixo no giro pós-central, na porção superior localiza órgãos genitais e do pé, na parte superolateral áreas das pernas, tronco e do braço. Abaixo tem a área das mãos (extensa) e depois a área da cabeça (face e boca). Área somestésica secundária (S2) Lobo parietal superior, corresponde área5 e 7 de Brodmann. *Lesão: agnosia tátil: não reconhecimento de objetos pelo tato. Área visual primária (V1) Lábios do sulco calcarino e corresponde à área 17 de Brodmann. Chegam fibras do trato geniculo-calcarino originados no corpo geniculado lateral. Estimulações elétricas causam alucinações visuais. Existe correspondia com a retina e o córtex visual (retinotopia). Áreas visuais secundárias (V2, V3, V4 e V5) Áreas de associação unimodais, relacionadas somente à visão, correspondem as áreas 20, 21 e 37 de Brodmann e uma pequena parte do lobo parietal. São unidas pela via dorsal (dirige à parte do posterior do lobo parietal) e a ventral (une as áreas visuais do lobo temporal). Na via ventral estão áreas específicas para percepção de cores, reconhecimento de objetos e reconhecimento de faces. O que é o objeto. Na via dorsal, áreas para percepção de movimento, velocidade e representação espacial dos objetos. Onde o objeto está, parado ou movimentando. *Acinetopsia: perde capacidade de perceber visualmente o movimento das coisas Área auditiva primária (A1) Está no giro de Heschl e corresponde a áreas 41 e 42 de Brodmann. Chegando radiação auditiva que origina no corpo geniculado medial. Representação tonotópica, sons de determinada frequência projetam-se em partes específicas desta área, com correspondência dessas partes da cóclea. Lesões unilaterais causam déficits auditivos pequenos pela via auditiva não ser totalmente cruzada. Área auditiva secundária (A2) Lobo temporal, área de Brodmann 22, associada a informação auditiva. Área vestibular Lobo parietal, relacionada com área de projeção da sensibilidade proprioceptiva, com receptores proprioceptores especiais, informam sobre posição e movimento da cabeça Área olfatória ou córtex piriforme Área gustativa primária Parte posterior da ínsula, neurônios sensíveis ao paladar, olfato e sensibilidade somestésica da boca. Área 43. Área gustativa secundária Eferências da insula Áreas motoras área motora primária (M1) Giro pré-central, corresponde à área 4 de Brodmann. A extensão não é proporcional ao tamanho e sim à delicadeza dos movimentos do grupo muscular (como a mão). As principais conexões aferentes são o tálamo (informações do cerebelo e dos núcleos da base), com a área somestésica e como as áreas pré-motora e motora suplementar. Área pré-motora Lobo frontal ocupa área 6 de Brodmann. Essa área coloca o corpo a musculatura proximal dos membros em uma postura básica preparatória para realização de movimentos delicados. Integra sistema de neurônios-espelhos. Planejamento motor. Área motora suplementar Área 6 de Brodmann. Conexões com corpo estriado, via tálamo, com a área motora primária e com a área pré-frontal. Planejamento motor Encargo das áreas motoras secundárias e a etapa de execução pela M1. Escolha dos grupos musculares a serem contraídos, participa também o núcleo denteado e o cerebelo. A iniciativa parte da área pré-frontal. O início do planejamento inicia-se na área secundária (6) de Brodmann, após vai para a área 9,10,11 e 12 (córtex associativo pré-frontal) e depois finaliza na área 4 (motricidade, área pré-frontal). *Apraxia: lesão/disfunção, perde capacidade de fazer gestos simples como escovar dentes. As duas áreas motoras não atuam juntas. Sistema de neurônios-espelhos Sistema frontoparietal, ocupando área pré-motora e parte do lobo parietal, tem ação moduladora da excitabilidade dos neurônios responsáveis pelo ato motor, facilitando sua execução. Estão na base da aprendizagem motora por imitação. Áreas de associação terciárias Área pré-frontal Parte anterior não motora do lobo frontal, conexão com quase todas as áreas corticais, vários núcleos talâmicos (núcleo dorsomedial, amigdala, hipocampo, núcleos da base, cerebelo, tronco encefálico). Principal responsável por nosso comportamento inteligente. dorsolateral Liga-se ao corpo estriado (putâmen) integrando o circuito cortico-estriado-talâmico-cortical. funções executivas que envolvem planejamento e execução das estratégias comportamentais mais adequadas à situação física social do indivíduo, assim como capacidade de alterá-las. Responsável pela memória operacional (curto prazo, temporária com informações de uma atividade em andamento). Área orbitofrontal Compreende giros orbitários, projeta-se sobre núcleo caudado que se projeta para o globo pálido. Envolvido no processamento das emoções, supressão de comportamento socialmente indesejáveis, manutenção da atenção. Área parietal superior Lóbulo parietal inferior, giro supramarginal (área 40) e giro angular (área 39). Reúne informações processadas de diferentes modalidades para gerar imagem mental completa dos objetos sob forma de percepções. Sensação somática e visual, ligação de elementos em uma cena visual. Percepção espacial, relações entre objetos no espaço extrapessoal. Imagem das partes componentes do próprio corpo e sua relação com o espaço – área do esquema corporal. *Lesões bilaterais: incapacidade de explorar ambiente e alcançar objetos de interesse. *Síndrome de negligência ou síndrome de intenção: lesões do lado direito/hemisfério dos processos visuoespaciais. Negligência em relação ao próprio corpo ou ao espaço exterior. Córtex insular anterior Áreas cegas do cérebro. Parte anterior (áreas de associação) – sulco central – parte posterior (áreas de associação primária). a) Empatia: identificar com outras pessoas com situações dolorosas. b) Conhecimento da própria fisionomia como diferente dos outros. c) Sensação de nojo na presença ou com fezes, vômito, carniça. d) Percepção dos componentes subjetivos das emoções sistema límbico · Alocórtex: hipocampo, giro denteado, giro hipocampal. · Mesocórtex: giro do cíngulo. · Isocórtex: ínsula anterior. Área pré-frontal orbitofrontal. Áreas relacionadas com a linguagem afasias. Áreas conectadas pelo fascículo longitudinal superior ou fascículo arqueado. Área anterior da linguagem OU ÁREA DE BROCA Relacionada com expressão da linguagem, partes opercular e triangular do giro frontal inferior. Áreas 44-*45 de Brodmann. Programação da atividade motora relacionada com a expressão da linguagem. *Lesões: motora (incapacidade de se expressar) ou de expressão. Área posterior da linguagem ou área de Wernicke Área 22, 39 (escrita) e 40 (fala) de Brodmann, relacionada com percepção da linguagem. *Lesões: sensitiva ou de percepção, compreensão da linguagem é deficiente. *Dislexia: lesão no giro angular. · Hemisfério esquerdo: linguagem · Hemisfério direito: raciocínio matemático. Conceito de Papez: Importância do circuito, hipocampo, fórnix, corpo mamilar, trato mamilo-talâmico, núcleos anteriores do tálamo, cápsula interna, giro do cíngulo, giro para-hipocampal e hipocampo novamente. emoções Córtex cingular anterior Relacionadas com emoção. Córtex pré-frontal orbitofrontal Hipotálamo Ordenação e na integração dos processos emocionais. Área septal Compreende os núcleos septais. Faz parte do sistema mesolímbico ou sistema de recompensa do cérebro. Núcleo accumbens Parte do corpo estriado ventral. Recebe aferências dopaminérgicas da área tegmentar ventral do mesencéfalo. Componente mais importante do sistema mesolímbico (sistema de recompensa ou prazer do cérebro). Habênula Núcleos habenulares medial e lateral (função mais conhecida). Conexões complexas. Ação inibitória sobre o sistema serotoninérgico de projeção difusão, através de suas conexões com os núcleos da rafe. Regula os níveis de dopamina nos neurônios no sistema mesolímbico. A estimulação dos núcleos habenulares resulta na ação inibitória sobre o sistema dopaminérgico mesolímbico e sobre o sistema serotoninérgico de projeção difusa. Amígdala/corpo amigdaloide Tem 12 núcleos. Maior concentração de receptores para hormônios sexuais do SNC. Processamento do medo (ativa sistema simpático e libera adrenalina pela suprarrenal). Corticomedial: conexões olfatórias e envolvido no comportamento sexual. Reação defensiva e agressiva. Basolateral: conexões aferentes. Central: dá origem às conexões eferentes.Tem duas vias, a via amigdalofuga dorsal e via amigdalofuga ventral. memória Tipos de memória Natureza da memória: · Declarativa: conhecimentos memorizados são explícitos, descritos por palavras. · Não declarativa/ de procedimento: conhecimentos memorizados são implícitos e não podem ser descritos de maneira consciente. tempo de retenção: Memória operacional ou de trabalho: permite que informações sejam retidas por segundos ou minutos, durante tempo suficiente para dar sequência a um raciocínio, compreender e responder a uma pergunta, memorizar o que foi lido. Organizada pelo córtex pré-frontal e não deixa arquivos. Tem acesso a áreas mnemônicas do córtex cerebral onde estão memórias de curta e longa duração. A área pré-frontal funciona como gerenciadora da memória, determinando o que permanece e o que será esquecido. *Alzheimer: déficit dessa memória. Memória de curta e longa duração: A memória de curta duração (3-6h) possibilita a retenção de algumas horas até que sejam armazenadas de maneira mais duradoura pela longa duração. A de curta duração exige mecanismos mais simples, mantém a memória viva enquanto a de longa duração está sendo armazenada Áreas cerebrais relacionadas com a memória declarativa Áreas telencefálicas (parte medial lobo temporal, área pré-frontal dorsomedial e areas de associação sensoriais) e diencefálicas (circuito de Papez) unidas pelo fórnix, que liga hipocampo ao corpo mamilar do hipotálamo. Telencefálicas Hipocampo Eminência alongada e curva no assoalho do ventrículo lateral, acima do giro para-hipocampal. Constituído de um córtex filogeneticamente antigo (Arquicórtex) e seus circuitos intrínsecos são complexos. Através do córtex entorrinal recebe eferências de áreas neocorticais e através do fórnix projeta-se sobre os corpos mamilares do hipotálamo. Recebe fibras da amígdala também, reforçam a memória de eventos relacionadas a emoções. Há conexões com a área tegmental ventral e com o núcleo accumbens, com reforço das memorias associadas a eventos de prazer. *Retirada hipocampo: amnésia anterógrada (lembra de nada antes da cirurgia) e amnésia retrógada (eventos após cirurgia). Depois a memória de longa duração retorna ao normal. Consolidação da memória é modulado pelas aferências que recebe da amígdala, com consolidação maior quando a informação a ser memorizada está associada a um impacto emocional. Memória espacial ou topográfica: como localizações no espaço, configurações ou rotas. Possuí célula de lugar, sendo ativadas e disparam potenciais de ação diante de uma área do espaço chamada “campo de lugar da célula”, sendo memorizadas pelas células de ligar e depois haverá um mapa. Permitindo orientação no espaço Giro denteado Entre área entorrinal e o hipocampo. Constituído por uma camada de neurônios. Ligações com a área entorrinal e o hipocampo e constituí a formação do hipocampo. Sendo responsável pela dimensão temporal da memória. Córtex entorrinal Ocupa giro para-hipocampal. Tipo de córtex primitivo (Arquicórtex) e corresponde a área 28 de Brodmann. Recebe fibras do fórnix e envia fibras ao giro denteado que se liga ao hipocampo. Sendo uma porção de entrada para o hipocampo, recebendo conexões da amígdala e da área septal. *lesão: déficit de memória. Córtex para-hipocampal Ocupa giro para-hipocampal continuando com o córtex cingular posterior no nível do istmo. Ativado pela visão de cenário, especialmente os complexos, como rua e paisagem. A ativação só ocorre em cenário novos. *lesão: incapazes de memorizar cenários novos. Córtex cingular posterior Situada atras do esplênio do corpo caloso (retroesplênio), recebe aferências dos núcleos anteriores o tálamo, que recebe aferencias do corpo mamilar pelo trato mamilo talâmico, integrando circuito de Papez. Relacionada com memória topográfica. Área pré-frontal dorsolateral Processamento de memória operacional Áreas de associação do neocórtex Armazenação das memórias de longa duração consolidadas no hipocampo. Incluí áreas secundárias sensitivas e motoras, assim como áreas supramodais. diencefálicas São os corpos mamilares do hipotálamo, que recebem aferências dos córtices entorrinal e do hipocampo pelo fórnix através do trato mamilo talâmico projetam-se aos núcleos anteriores do tálamo, que irão se projetar no córtex cingular posterior. Mecanismo de formação das memórias Memória de trabalho Excitação das espinhas dendríticas das sinapses das áreas pré-frontal. Mas essa excitação dura pouco tempo. Memória de longa duração Nesses neurônios, ocorrem complexas reações bioquímicas, envolvendo uma cascata de segundos-mensageiros, com ativação de alguns genes que determinam transcrição de proteínas utilizadas na formação de novas sinapses ou na ampliação a área da membrana pré-sináptica. O número de sinapses duplica, podendo diminuir com a etapa do esquecimento. A consolidação da memoria decorre da plasticidade sináptica. *Síndrome de Korsakoff: degeneração corpos mamilares e núcleos anteriores do tálamo. Consequência do alcoolismo crônico, com amnésias anterógradas e retrógadas. *Alzheimer: perda gradual da memória operacional e depois compromete memória de longa duração. Nas fases de avançadas a completa deterioração dos neurônios da área entorrinal. áreas de Brodmann Área 23: área associativa visual, função acústica visual (localização do som). Área 5: área associativa secundária bibliografia Angelo Machado Tortora - imagens 1
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