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PESQUISA EM SAÚDE E TIPOS DE PESQUISA - AULAS DA UFRJ

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PESQUISA IV
CAMINHOS DO PENSAMENTO NA PESQUISA EM SAÚDE E ANÁLISE DE DADOS
PRINCIPAIS CORRENTES DE PENSAMENTO
1° POSITIVISMO (MÉTODO DE COMTE)
➢ Consiste na observação dos fenômenos, opondo-se ao racionalismo e ao idealismo. A verdadeira ciência se dá por
meio de dados concretos (positivos) pela experiência sensível.
➢ Essa corrente se afasta de qualquer metafísica e teologia, é um âmbito totalmente formal e matemático.
➢ Limita o conhecimento humano ao mundo sensível e fatos observáveis.
➢ Conta com o apoio da estatística.
➢ Sua característica é a visão estática, fixa e fotográfica da realidade.
○ Ênfase no objeto e visão estática e fotográfica.
2° FENOMENOLOGIA
➢ Ênfase na pessoa, campo da subjetividade,
➢ É um estudo dos fenômenos em si mesmo, independente do exterior, a finalidade é apreender sua essência que é a
estrutura de sua significação.
➢ Merleau-Ponty (1971, pp.5-6)
3° MATERIALISMO
➢ Hegel → materialismo dialético - associação objeto e sujeito;
➢ Processo dialético impulsiona o desenvolvimento da ideia absoluta pela sucessão de momentos de afirmação (tese)
de negação (antítese) e de negação da negação (síntese).
➢ Materialismo histórico
➢ Reflete a sociedade como ela é.
4° PENSAMENTO SISTÊMICO
➢ DIMENSÕES EPIDEMIOLÓGICAS:
○ Troca a simplicidade pela complexidade;
ANÁLISE DE DADOS
➢ Os dados NÃO possuem significados próprios, apenas quando são contextualizados se tornam informação.
➢ COSTA E COSTA, 2015
➢ A análise de dados sempre deve responder os objetivos da pesquisa.
ANÁLISE DOCUMENTAL E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
O QUE É UM DOCUMENTO?
➢ PHILLIPS → Qualquer material escrito que serve como informação sobre o comportamento humano.
➢ ABORDAGEM GLOBALIZADO - CELLARD → Tudo que é registro do passado.
➢ APPOLINÁRIO → Qualquer suporte que contenha informação registrada. Imagem, texto, notas musicais,...
DE UMA FORMA GERAL: é qualquer fonte de informação registrada que pode se apresentar de diferente formato com,
como por exemplo, textos, imagens; vídeos; notas musicais;
FONTE DE INFORMAÇÃO
CUNHA → Qualquer documento
FERREIRA → Qualquer pessoa, documento, organismo ou instituição que transmita informações.
ARAÚJO → qualquer documento dado ou registro, que forneça informações para responder a certas necessidades, pode
ser classificado em fontes primárias e secundárias.
FONTES PRIMÁRIAS
(NÃO PASSOU POR NENHUMA AVALIAÇÃO)
➢ Documentos oficiais;
➢ Publicações parlamentares;
➢ Publicações administrativas;
➢ Documentos jurídicos;
➢ Arquivos particulares;
➢ Fontes estatísticas;
➢ Iconografia;
➢ Fotografias.
FONTES SECUNDÁRIAS
(FONTE PRODUZIDA A PARTIR DE OUTRAS FONTES )
➢ Livros;
➢ Periódicos - Artigos científicos;
➢ Anais de Congresso.
PESQUISA DOCUMENTAL
É um procedimento que se utiliza de métodos e técnicas para a apreensão, compreensão e análise de documentos dos
mais variados tipos.
Sempre utiliza fontes primárias e forma algo secundário.
Trata-se de um método de coleta de dados que elimina, pelo menos em parte, qualquer influência ou intervenção do
autor.
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
É a modalidade de estudo e análise de documentos de domínio científico tais como livros, periódicos,...
Ou seja, informações secundárias para criar algum tipo de informação.
PESQUISA DOCUMENTAL
É realizada por fontes oficiais
públicas ou privadas de qualquer
natureza.
VS.
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
É o estudo sistematizado
desenvolvido com base em
material publicado em livros,
revistas, jornais, redes eletrônicas,
isto é, material acessível ao
público em geral.
ANÁLISE DOCUMENTAL E BIBLIOGRÁFICA
AVALIAÇÃO PRELIMINAR EM 5 DIMENSÕES
1) O CONTEXTO
É essencial considerar contexto histórico, conjuntura socioeconômica-cultural e política.
Tal conhecimento possibilita apreender os esquemas conceituais dos autores, seus argumentos, reações e ainda,
identificar as pessoas, grupos sociais, locais, fatos aos quais se faz alusão, etc.
2) O(S) AUTOR(ES)
Não se pode pensar em interpretar um texto sem considerar os autores.
3) AUTENTICIDADE E CONFIABILIDADE DO TEXTO
Qualidade da informação
Fake news!!
4) A NATUREZA DO TEXTO
Área do texto que ele pertence.
Tem que saber o que está nas entrelinhas.
5) CONCEITOS-CHAVES/LÓGICA INTERNA DO TEXTO
Qual é a parte principal, sentido geral,
ANÁLISE DE CONTEÚDO
É as diferentes formas de interpretar o conteúdo de um texto.
CHIZZOTTI, 2006 → A mensagem pode ser apreendida, decompondo-se o conteúdo do documento em fragmentos
mais simples, que revelam sutilezas contidas em um texto. Os fragmentos podem ser palavras, termos ou frases
significativas de uma mensagem.
PRIMEIRA FASE:
PRÉ-ANÁLISE: primeira leitura, flutuante
EXPLORAÇÃO DO MATERIAL: relevância
ELABORAÇÃO DE INDICADORES: a fim de interpretar o material
SEGUNDA FASE:
LEITURA GERAL
DECOMPOSIÇÃO: separar em fragmentos
FORMULAÇÃO DAS HIPÓTESES E OBJETIVOS
AGRUPAMENTO: juntar em as informações em comum
INFERÊNCIA E INTERPRETAÇÃO: respaldada em referencial teórico
Cada pesquisado tem seu modo de análise de conteúdo!!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa propõe-se a produzir novos conhecimentos, criar novas formas de conhecimento, criar novas formas de
compreender os fenômenos e de conhecer a forma como estes têm sido desenvolvidos.
ABORDAGEM QUALITATIVA NA PESQUISA EM SAÚDE
PASSO 1: Conhecer os termos estruturantes da Pesquisa Qualitativa.
Compreender e interpretar a realidade
Dialetizar - identificar argumentos que a validam ou a
contradiz - isso é importante.
Experiência - é comum a todos
Vivência - como cada um vê a experiência
Senso comum - é da onde sai as ideias para pesquisa
Subjetividade
“suposta neutralidade" -
PASSO 2: Definir o objeto a partir de uma pergunta.
○ Teorizar
○ Contextualizar
○ Problematizar
PASSO 3: Pressupostos teóricos/ Referencial teórico/ Estado da arte
○ Levantamento bibliográfico → identificar o que já tem na literatura, suas lacunas
○ Identificação de conceitos
○ Panorama atual contextualizado
PASSO 4: Definir estratégia metodológica adequada
Ex.:
○ Revisão integrativa
○ Estudo de caso
○ Pesquisa-ação
PASSO 5: Definir técnicas para coleta e registro dos dados
Ex.:
○ Formulários
○ Entrevistas (estruturada, semi-estruturada ou focalizada)
○ Grupo focal
○ Observação
PASSO 6: Definir o método de análise de dados
○ Ordenar os dados
○ Classificação de categorias
○ Organizar as ideias
PASSO 7: Síntese da pesquisa e materialização do texto científico.
O QUE NÃO É ANÁLISE DE DADOS…
○ Analisar os dados em pesquisa qualitativa não é duplicar os resultados da coleta;
○ Não é “garimpar pressuposições do próprio pesquisador”
○ É preciso espantar a preguiça intelectual - é preciso ir além do senso comum, se aprofundar no assunto.
○ “Importante enriquecer todo o conjunto de falas e observações com elementos históricos e contextuais para que de
sua “aldeia” de sua pesquisa localizada, o pesquisador converse com o mundo, de forma compreensiva e crítica.”
○ “Por mais bem elaborada que seja, a interpretação nunca será a última palavra sobre o objeto estudado, pois o
sentido de uma mensagem, ou de uma realidade está sempre aberto em várias direções.”
○ É preciso ter empatia também.
ETAPAS IMPRESCINDÍVEIS DA ANÁLISE QUALITATIVA
MATERIAL
Empírico (produzido na pesquisa)
Arquivos prontos (protocolos, artigos, manuais,..)
ANÁLISE
1° etapa de leitura exploratória e superficial → exploração inicial e primeira ordenamento
2° etapa - um olhar mais analitico e objetivo aos fatores de importância → impregnação
3° etapa - processo de categorização/classificação → leitura internacional/leitura específica
4° etapa - interpretação
ANÁLISE DE CONTEÚDO (AC) x ANÁLISE DE DISCURSO (AD)
ANÁLISE DA AC DE BARDIN
1. PRÉ-ANÁLISE
○ Organização dos dados, leitura flutuante, formulação de hipóteses e indicadores que fundamentam a
interpretação.
2. EXPLORAÇÃO DO MATERIAL
○ Codificação de dados a partir das unidades de registro
3. TRATAMENTO DOS RESULTADOS E INTERPRETAÇÃO
○ Classificação dos elementos
○ Reagrupamento em função de características comuns
ANÁLISE DE DISCURSO DO SUJEITO COLETIVO
○ Resgata asrepresentações sociais como esquemas sócio-cognitivos.
○ É como se as representações sociais ganhassem forma de depoimentos coletivos.
○ “O DSC utiliza quatro figuras metodológicas ou operadores do DSC chamadas Expressões-Chaves (ECHs),
Idéias Centrais (ICs), Ancoragem (AC) e o discurso do sujeito coletivo (DSC).”
○ As ECHs são trechos do discurso que revelam a essência do depoimento e descrevem o conteúdo da
argumentação. Com base nas ECHs são constituídas as ICs e as ASs. As ECHs revelam como o indivíduo pensa.
○ As ICs correspondem a uma síntese feita pelo pesquisador do discurso emitido pelo sujeito. Não se trata de uma
interpretação, mas da descrição do sentido do depoimento. As ICS revelam o que as pessoas pensam.
○ A AC é um enunciado que contém um valor, uma teoria, uma ideologia, uma crença explicitada no discurso que é
professada pelo sujeito.
○ Após a identificação das ICs e das ACs, as que tiverem o mesmo sentido ou equivalentes ou complementares são
agrupadas em categorias. Essas categorias devem ser nominadas de forma que expressem da melhor maneira
possível todas as ICs e ACs com o mesmo sentido, para proceder a construção do DSC.
(Santos e Shimo, 2008)
ANÁLISE DE DADOS DO MÉTODO MISTO
MÉTODO MISTO
● União do método quantitativo e qualitativo.
RELEMBRANDO…
Tipos de conhecimento: popular; filosófico; religioso; e científico.
O conhecimento científico não é um conhecimento comprovado, mas quanto maior for o número de observações e
quanto maior for a variedade de condições pelas quais são realizadas as observações, maior será o nível de
confiabilidade e veracidade das generalizações resultantes.
● Ampliação do conhecimento
●
A ANÁLISE DE DADOS QUANTITATIVOS NA PESQUISA EM SAÚDE
Está dentro do paradigma positivista, relação de
Crítica: nem tudo pode ser quantificado em números
População: Toda a população estudada
Amostra: Porção da população que será utilizada para coleta de dados
Sites: www.praticaclinica.com.br → cálculo amostral
www.comento.com → cálculo amostral
www.estatisticas.bauru.usp.br → cálculo amostral
O QUE EU PRECISO SABER PARA ESCREVER MEU TCC?
http://www.praticaclinica.com.br
http://www.comento.com
http://www.estatisticas.bauru.usp.br
COLETA DE DADOS
DADOS: são
USO E LIMITAÇÕES
ANÁLISE DESCRITIVA
Fornecem um resumo conciso dos dados. Os dados podem ser resumidos de forma numérica ou gráfica.
Critérios de causalidade segundo Hill (1965)
● Força da associação
● Consistência
● Especificidade
● Temporalidade
Outliers: valor extremo que foge da normalidade do estudo.
Esse dados podem enviesar o estudo, para isso devemos identificar e tratar esses dados.
NORMALIDADE
A distribuição é normal quando tem a forma de ‘sino’
PESQUISA/ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
NÍVEL DE EVIDÊNCIA
Nova de 2016
GRÁTIS: JAMOVE

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