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Jeffrey Dahmer

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24/09/2022 14:41 Jeffrey Dahmer – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jeffrey_Dahmer 1/20
Jeffrey Dahmer
Nome Jeffrey Lionel Dahmer
Pseudônimo "O Canibal de Milwaukee" 
"Monstro de Milwaukee"
Data de
nascimento
21 de maio de 1960
Local de
nascimento
Milwaukee, Wisconsin, Estados
Unidos
Data de morte 28 de novembro de 1994 (34 anos)
Local de morte Portage, Wisconsin, Estados
Unidos
Nacionalidade(s) norte-americano
Crime(s) Assassinato em primeiro grau,
abuso sexual infantil, exposição
indecente, conduta desordeira,
intoxicação pública
Pena 957 anos de prisão (dezesseis
condenações de prisão perpétua)
Situação Assassinado
Assassinatos
Vítimas 17
Período em
atividade
18 de junho de 1978 – 19 de julho
de 1991
País Estados Unidos (Ohio e
Wisconsin)
Apreendido em 22 de julho de 1991
Preso em Instituto Correcional de Colúmbia
(Wisconsin)
Jeffrey Dahmer
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jeffrey Lionel Dahmer (21 de maio de
1960 – 28 de novembro de 1994) foi um
serial killer americano.[1] Dahmer assassinou
17 homens e garotos, entre 1978 e 1991, sendo
a maioria dos assassinatos ocorridos entre os
anos de 1989 e 1991.[2][3] Seus crimes eram
particularmente hediondos, envolvendo
estupro, necrofilia e canibalismo.
Embora diagnosticado como portador de
transtorno de personalidade borderline,[4]
transtorno de personalidade esquizotípica[5]
e transtorno psicótico, Dahmer foi
considerado legalmente são em seu
julgamento. Condenado por 15 dos 16
assassinatos que cometeu no estado norte-
americano de Wisconsin, foi sentenciado a
quinze penas de prisão perpétua em 15 de
fevereiro de 1992.[3] Posteriormente, no
estado norte-americano de Ohio, Dahmer foi
sentenciado a uma 16ª pena de prisão
perpétua, dessa vez pelo homicídio de Steven
Mark Hicks, ocorrido em 1978.
Em 28 de novembro de 1994, Dahmer foi
espancado até a morte por Christopher
Scarver, outro detento, com quem cumpria
pena na Columbia Correctional Institution,
uma prisão de segurança máxima no estado
de Wisconsin.[3]
Dahmer nasceu em Milwaukee, Wisconsin, no dia 21 de maio de 1960, filho de Lionel e Joyce
Dahmer. Sua família por parte de pai tinha ascendência alemã e galesa,[6] enquanto sua mãe era
descendente de noruegueses e irlandeses.[7] Quando ainda era criança, seus pais se mudaram com
ele para Bath, Ohio, onde estudou na Revere High School. Lá, jogava tênis e tocava clarinete.[8]
Dahmer foi inicialmente descrito como uma criança "enérgica e feliz" mas seu temperamento
mudou quando passou por uma cirurgia de hérnia inguinal, pouco antes do seu aniversário de
quatro anos. Paralelo a isso, o casamento dos seus pais se deteriorou, com as brigas e gritarias se
tornando frequentes ao longo dos anos. Assim, conforme foi crescendo, passou a se tornar um
solitário e sem receber muito afeto em casa, com seu pai ocupado com suas conquistas acadêmicas
e sua mãe sofrendo com várias doenças que a tornaram viciada em remédios.[9] Em 1970, aos 10
Infância, adolescência e
primeiro assassinato
https://pt.wikipedia.org/wiki/21_de_maio#Nascimentos
https://pt.wikipedia.org/wiki/1960
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milwaukee
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wisconsin
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/28_de_novembro
https://pt.wikipedia.org/wiki/1994
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portage_(Wisconsin)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Povo_dos_Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Assassinato
https://pt.wikipedia.org/wiki/San%C3%A7%C3%A3o_penal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_assassinos_em_s%C3%A9rie_por_n%C3%BAmero_de_v%C3%ADtimas
https://pt.wikipedia.org/wiki/18_de_junho
https://pt.wikipedia.org/wiki/1978
https://pt.wikipedia.org/wiki/19_de_julho
https://pt.wikipedia.org/wiki/1991
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ohio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wisconsin
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
https://pt.wikipedia.org/wiki/21_de_maio
https://pt.wikipedia.org/wiki/1960
https://pt.wikipedia.org/wiki/28_de_novembro
https://pt.wikipedia.org/wiki/1994
https://pt.wikipedia.org/wiki/Serial_killer
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crime
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estupro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Necrofilia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canibalismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_borderline
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_esquizot%C3%ADpica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wisconsin
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pris%C3%A3o_perp%C3%A9tua
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ohio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milwaukee
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wisconsin
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alem%C3%A3es
https://pt.wikipedia.org/wiki/Galeses
https://pt.wikipedia.org/wiki/Noruegueses
https://pt.wikipedia.org/wiki/Irlandeses
https://pt.wikipedia.org/wiki/Munic%C3%ADpio_de_Bath_(condado_de_Summit,_Ohio)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ohio
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%AAnis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clarinete
24/09/2022 14:41 Jeffrey Dahmer – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jeffrey_Dahmer 2/20
Jeffrey Dahmer em uma foto
colegial, no ano de 1978.
anos, Dahmer perguntou ao seu pai Lionel o que aconteceria se ossos de galinha, que eles estavam
comendo no jantar, fossem banhados em alvejante.[10] Lionel, acreditando que isso era apenas
uma curiosidade normal de criança,[10] demonstrou como usar alvejante e outros produtos
químicos e preservar com segurança ossos de animais. Dahmer incorporaria essas técnicas para
preservar os ossos de suas vítimas no futuro.[11]
Muitos dos colegas de escola de Dahmer o descreviam como "estranho" e "bizarro" por causa das
constantes brincadeiras que praticava, que eram parte de uma tentativa de Dahmer de se entrosar
entre os colegas, algo em vão. Ele costumava fingir ataques epilépticos e fazia outras brincadeiras
que os alunos de sua escola achavam estranhas, mas estimulavam tal comportamento pois
achavam engraçado.[12] Aos 15 anos, seus poucos colegas perceberam que Dahmer era alcoólatra.
Posteriormente, Dahmer confirmou que seus desejos e fantasias assassinas começaram nessa
época, mas não por causa do alcoolismo. Jeffrey bebia para poder esquecer as coisas que pensava.
Ainda na sua adolescência, dissecava animais mortos que encontrava na estrada e tinha até um
cemitério particular nos fundos de sua casa.[13]
Quando chegou a puberdade, Dahmer se descobriu como homossexual,[14] algo que não contou
aos pais. No começo de sua adolescência, ele teve um breve relacionamento com um garoto de
idade próxima a dele, embora não tenham feito sexo.[15] Mais tarde, Dahmer confessou que
começou a fantasiar sobre dominação e de exercer completo controle sobre um parceiro submisso.
Essas fantasias gradualmente se entrelaçaram com seus hábitos de dissecação. Quando ele tinha
por volta de 16 anos, Dahmer concebeu uma fantasia onde deixaria um homem inconsciente,
particularmente um corredor que ele achava atraente e então fazer uso sexual do seu corpo. Em
uma ocasião, ele se escondeu no mato com um taco de beisebol com o intuito de atacar esse
homem em uma de suas corridas matinais; contudo, exatamente naquele dia, o homem não saiu
para suas corridas.[16] Dahmer posteriormente disse que esta foi a primeira vez que contemplou
matar alguém.
Em 1977, suas notas caíram muito. Naquele mesmo ano, seus pais se separaram.[17] No ano
seguinte, conseguiu se formar no ensino médio ao mesmo tempo que seu pai deixou a casa. Alguns
meses depois, Dahmer foi abandonado por sua mãe e deixado, então, sem comida, sem dinheiro e
com uma geladeira quebrada, com apenas 18 anos. Após o divórcio dos seus pais se formalizar, seu
pai se mudou para um hotel próximo, enquanto sua mãe firmou residência em Chippewa Falls,
Wisconsin, junto com o irmão mais novo dele, David.[18]
Dahmer cometeu seu primeiro assassinato em 1978, três semanas
após sua formaturado colegial. Naquele momento ele já estava
morando sozinho. No dia 18 de junho, enquanto dirigia seu carro,
ele viu, no canto da estrada, o jovem Steven Hicks (de quase 19
anos), pedindo carona. Dahmer convidou o garoto a ir até sua casa
para beber álcool e se distrair um pouco. Hicks, que estava a
caminho de um show de música em Lockwood Corners, concordou e
os dois ficaram bebendo e ouvindo música por algumas horas. Então
Steven Hicks se levantou e disse que estava indo embora, mas
Dahmer não queria que ele partisse.[19] Quando Hicks deu as costas
para ele, Dahmer o acertou duas vezes com um haltere de 5 kg.
Quando o garoto caiu inconsciente, ele o estrangulou até a morte
com a barra do haltere. Dahmer então retirou as roupas de Hicks e
se masturbou em cima do corpo dele. No dia seguinte, ele levou o
seu corpo até o porão e o dissecou, enterrando o seus restos no
quintal de trás. Semanas mais tarde, ele exumou o corpo e retirou a
carne dos ossos com uma faca. Dahmer depois dissolveu a carne em
ácido e se livrou de tudo pela privada. Ele então pegou uma marreta e destruiu os ossos de
Hicks.[20][21][22][23]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jeffrey_Dahmer_HS_Yearbook.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_epil%C3%A9ptica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adolesc%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cemit%C3%A9rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Puberdade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Disseca%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino_m%C3%A9dio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chippewa_Falls
https://pt.wikipedia.org/wiki/Boleia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Haltere
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrangulamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Masturba%C3%A7%C3%A3o
24/09/2022 14:41 Jeffrey Dahmer – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jeffrey_Dahmer 3/20
Seis semanas após o assassinato de Hicks, o pai de Dahmer e sua nova noiva voltaram para casa e
viram que ele estava morando sozinho, abandonado. A pedido do pai, no outono, ele se matriculou
na Universidade Estadual de Ohio, mas ficou apenas um semestre. Naquela altura, seu abuso com
as bebidas alcoólicas estava fora de controle. Seu pai o visitou certa vez e encontrou o filho bêbado
no dormitório. Com notas muito baixas e desinteressado, Dahmer largou a faculdade depois de
três meses.[24][25] Em janeiro de 1979, por insistência do pai, Dahmer se alistou no exército. Ele
fez seu treinamento básico em Forte Sam Houston, em San Antonio, e depois foi transferido para
Baumholder, na Alemanha Ocidental. Ele foi descrito como um soldado normal, com uma folha de
serviço comum. Porém, mais tarde, dois militares afirmaram que teriam sido estuprados por
Dahmer. Um dos soldados afirmou que Dahmer o drogou e estuprou seu corpo dentro de um
veículo blindado de transporte de pessoal.[26][27][28][29] Durante os primeiros meses do seu
serviço, ele conseguiu controlar seus impulsos, mas o problema com álcool retornou e sua
performance no exército se deteriorou ao ponto que, em 1981, ele recebeu uma dispensa honrosa e
uma passagem de avião para ir para onde quisesse dentro do país.[30] Ele então foi para Miami
Beach, afirmando que não podia voltar para Ohio pois não queria encarar a decepção do seu pai
por outro fracasso. Ele conseguiu alguns empregos, gastando o pouco dinheiro que tinha com
bebidas. Pouco tempo depois Dahmer ligou para seu pai e pediu para voltar para casa.[31]
Ele passou semanas com o pai e a madrasta, realizando tarefas domésticas enquanto procurava
por um emprego. Seu problema com álcool não diminuiu e ele chegou a ser preso por aparecer
bêbado em público. Seu pai tentou buscar ajuda para o filho mas sem sucesso. Então ele pediu
para Dahmer se mudar para West Allis, no leste de Wisconsin, para morar com a avó. Os dois
tinham um bom relacionamento e seu pai esperava que a influência dela nele podia ser positiva.
Inicialmente, Dahmer viveu bem com a avó, fazendo tarefas para ela, acompanhando-a a igreja,
procurando emprego e, no geral, vivendo bem sob as regras que ela impunha. No começo de 1982,
ele conseguiu um emprego e parecia estar se recuperando. Porém, depois de dez meses ele foi
demitido e passou os próximos dois anos desempregado, vivendo do dinheiro que sua avó lhe
dava. Em 7 de agosto, ele foi preso por exposição indecente, se mostrando para 25 mulheres e
crianças em local público. Ele foi condenado a pagar uma multa.[32]
Em janeiro de 1985, ele começou a trabalhar na fábrica de chocolate Ambrosia, em Milwaukee, das
19h da noite até às 7h da manhã. Dahmer passou então a frequentar saunas e bares gays. Nesse
período, suas fantasias de dominação sexual voltaram. Nos encontros sexuais que tinha, Dahmer
se queixava que seus parceiros se moviam demais. Ele afirmou que, na época, passou a ver os
outros como objetos, não pessoas. Dahmer encontrava-se com os homens, colocava sonífero em
suas bebidas e depois os estuprava. Depois de pelo menos doze incidentes deste, Dahmer foi
proibido de entrar na sauna gay que frequentava. Algum tempo depois, Dahmer viu no jornal a
notícia sobre o enterro de um homem de 18 anos. Ele passou então a entreter a ideia de
desenterrar um corpo e abusar dele. Ele tentou fazer isso certa vez mas a escavação o cansou e o
chão era duro demais. Em agosto de 1986, Dahmer foi preso após se masturbar em frente a um
garoto de 12 anos próximo ao rio Kinnickinnic. Acusado de conduta desordeira, ele foi condenado
a um ano em liberdade condicional, tendo também que ver um psicólogo.[33][34][35][36]
Em 20 de novembro 1987, Dahmer — que na época ainda morava com a avó em West Allis — se
encontrou com Steven Tuomi, um rapaz de 25 anos natural de Ontonagon, Michigan, em um bar e
o persuadiu a retornar com ele para o Hotel Ambassador, em Milwaukee, onde havia alugado um
quarto para a noite. De acordo com Dahmer, ele não tinha intenção de mata-lo, mas simplesmente
droga-lo e estupra-lo. Na manhã seguinte, ao acordar, Dahmer encontrou Tuomi abaixo dele na
Sequência de homicídios
1987 a 1989
https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Estadual_de_Ohio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ex%C3%A9rcito_dos_Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/San_Antonio_(Texas)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Baumholder
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha_Ocidental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ve%C3%ADculo_blindado_de_transporte_de_pessoal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Miami_Beach
https://pt.wikipedia.org/wiki/West_Allis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sauna_gay
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bar_gay
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipn%C3%B3tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ontonagon
https://pt.wikipedia.org/wiki/Michigan
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milwaukee
24/09/2022 14:41 Jeffrey Dahmer – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jeffrey_Dahmer 4/20
cama, morto com o peito esmagado e o corpo cheio de contusões.[37][38] Os punhos de Dahmer
estavam machucados também. Posteriormente, ele afirmou não ter qualquer lembrança de ter
matado Tuomi mas não nega tê-lo feito enquanto estava inconsciente. Dahmer então comprou
uma mala grande e a utilizou para transportar o corpo de Tuomi de volta para a casa da avó. Uma
semana depois, ele desmembrou o corpo, removendo as pernas, braços e cabeça do torso, e depois
removeu a carne dos ossos, colocando os pedaços de carne em pequenos sacos plásticos e os ossos
dentro de um lençol e então os esmagou com uma marreta. Todo o processo durou duas horas e
então jogou os restos mortais dele no lixo.[39][40] Nas próximas duas semanas, Dahmer manteve a
cabeça de Tuomi embrulhada em um cobertor. Posteriormente, ele ferveu a cabeça da vítima em
soilex (um detergente industrial alcalino) e alvejante para tentar preservar o crânio, que ele usou
como um estimulo para se masturbar. Algum tempo depois, o crânio acabou perdendo
consistência e Dahmer o destruiu e o descartou.[39]
Após o assassinato de Tuomi, Dahmer começou a ativamente procurar novas vítimas,
especialmentedentro ou próximo a bares gays, levando-as para a casa da avó. Chegando lá, ele
drogava suas vítimas antes ou pouco depois de iniciar um ato sexual com eles. Depois de deixar a
vítima inconsciente com pílulas para dormir, ele as matava por estrangulamento.[41][42] Dois
meses após a morte de Tuomi, Dahmer atraiu para a casa da sua avó o prostituto James Doxtator,
um índio americano de 14 anos. Para convence-lo a ir com ele, Dahmer ofereceu 50 dólares e
afirmou que apenas tiraria fotos nuas dele. Os dois começaram a fazer sexo e Dahmer drogou
Doxtator e o estrangulou no chão do porão. Jeffrey deixou o corpo do garoto por lá por quase uma
semana antes de desmembra-lo, da mesma maneira que havia feito com Tuomi. Ele jogou os restos
mortais de Doxtator no lixo, mas ficou com o crânio por um tempo antes de vaporiza-lo.[43]
Em 24 de março de 1988, Dahmer conheceu Richard Guerrero, um homem bissexual de 22 anos,
do lado de fora de um bar gay. Ele ofereceu 50 dólares para ele apenas para fazer companhia pela
noite; então drogou Guerrero e o estrangulou com uma tira de couro. Dahmer então fez sexo oral
no corpo dele e, 24 horas depois, o desmembrou, mantendo seu modus operandi de remover a
carne dos ossos, jogar os restos no lixo e reter o crânio por um tempo antes de pulveriza-lo. Um
mês mais tarde, em 23 de abril, Dahmer levou outro homem para sua casa e novamente o drogou
no porão. Porém tanto ele quanto a vítima ouviram sua avó gritando "É você, Jeff?". Embora
Dahmer tenha respondido de uma maneira que desse a entender que ele estava sozinho, sua avó
sabia que ele frequentemente levava homens para a casa. Ao perceber isso, Dahmer decidiu
esperar a vítima ficar inconsciente e depois o levou para um hospital, poupando-o.[44]
Em setembro de 1988, a avó de Dahmer pediu para que ele se mudasse, afirmando não aguentar
mais ver ele trazendo homens tarde da noite para a casa dela. Além disso, o cheiro que emanava do
porão estava ficando fortíssimo. Jeffrey então encontrou um apartamento de um quarto na rua
North 25th. Em 26 de setembro, um dia após completar sua mudança, Dahmer foi preso por
drogar e molestar um garoto de 13 anos, que ele havia levado para o seu apartamento para tirar
fotos dele nu. Em janeiro de 1989, ele foi condenado por agressão sexual em segundo-grau e
incitar uma criança para fins imorais. A sentença por agressão foi suspensa em maio. Durante um
período de duas semanas, Dahmer se mudou novamente para a casa da avó. Dois meses após sua
condenação e dois meses antes de sua sentença por agressão sexual, Dahmer assassinou sua quinta
vítima. Anthony Sears era um rapaz de 24 anos, de origem multi-racial, que Dahmer conheceu do
lado de fora de um bar gay em 25 de março de 1989. Segundo Jeffrey Dahmer, ele se aproximou de
Anthony sem intenção de cometer um crime. Dahmer o levou para o porão da avó e fizeram sexo
oral, até que Dahmer drogou Anthony e o estrangulou. No dia seguinte, colocou o corpo dele na
banheira da avó, onde decapitou o corpo e depois o esfolou. Ele então retirou a carne do corpo dele
e pulverizou os ossos, com os restos sendo jogados fora no lixo. De acordo com Dahmer, Anthony
era "extremamente atraente" e foi a primeira vítima que ele resolveu guardar partes dos corpos,
preservando a cabeça e a genitália dele em acetona. Quando ele se mudou para um apartamento,
levou os restos de Anthony junto.[45][46]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alcalinidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prostitui%C3%A7%C3%A3o_masculina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Povos_nativos_dos_Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modus_operandi
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abuso_sexual_de_menor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agress%C3%A3o_sexual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Miscigena%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esfolamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acetona
24/09/2022 14:41 Jeffrey Dahmer – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jeffrey_Dahmer 5/20
Em 23 de maio de 1989, Dahmer foi sentenciado a cinco anos em liberdade condicional,
permitindo que, por um ano, ele continuasse trabalhando e voltando para a prisão a noite.[47]
Também foi forçado a se registrar como um criminoso sexual na polícia.[48] Porém, depois de 10
meses ele foi dispensado de continuar a passar as noites na cadeia e começou sua liberdade
condicional de cinco anos. Em maio de 1990, Dahmer se mudou para o apartamento Oxford,
quarto 213, na rua North 25th, em Milwaukee. A região era notória por ter altos índices de
criminalidade, mas era perto de onde trabalhava na fábrica de chocolate e o pagamento de aluguel
era de apenas 300 dólares. Ele levou a cabeça mumificada e o pênis de Anthony Sears com ele.[49]
Uma semana após se mudar para o apartamento 213, Dahmer matou sua sexta vítima, Raymond
Smith, um prostituto de 32 anos.[50] O modus operandi era o mesmo, com Dahmer drogando a
bebida da vítima e estrangulando ele. Com uma câmera polaroide, Dahmer tirou várias fotos do
corpo de Raymond em posições sugestivas no banheiro do apartamento. Ele cozinhou as pernas,
braços e pélvis em uma chaleira de aço com Soilex, o que lhe permitiu enxaguar os ossos na pia. O
restante do esqueleto de Raymond foi dissolvido em ácido dentro de um recipiente grande, a
exceção do crânio. Dahmer pintou o crânio de Raymond e o guardou ao lado do de Anthony. Em
27 de maio, ele levou outra vítima para seu apartamento, mas acidentalmente tomou a bebida com
drogas e acabou inconsciente. Quando acordou, a vítima havia sumido, tendo antes roubado
roupas, 300 dólares e um relógio. Dahmer nunca reportou o crime a polícia mas citou o roubo ao
seu oficial de condicional.[51][52]
Em junho de 1990, Dahmer atraiu Edward Smith, de 27 anos, ao apartamento. Ele o drogou e
estrangulou logo em seguida. Ao invés de dissolver os restos de Edward em ácido, ele preservou o
esqueleto dele no freezer por vários meses na esperança de não reter a umidade. Isso não deu certo
e Dahmer acabou acidificando o resto de Edward. Acidentalmente, Dahmer acabou destruindo o
crânio da sua vítima, algo que fez com que ele se sentisse mal. Três meses mais tarde, ele atraiu
para seu apartamento Ernest Miller, um homem de 22 anos e nativo de Chicago, com uma oferta
de 50 dólares para passar a noite com ele. Dahmer tentou fazer sexo oral nele, com Ernest o
impedindo afirmando que "isso custaria um extra". Dahmer se afastou e lhe ofereceu uma bebida,
que já estava drogada. Como ele não tinha tantos soníferos, a vítima não ficou totalmente
inconsciente e Dahmer teve que mata-lo cortando sua veia carótida com uma faca. Ernest morreu
em minutos. Levando seu corpo para o banheiro, ele tirou fotos com uma polaroide do cadáver em
posições sexualmente sugestivas antes de desmembra-lo. Durante o processo, Dahmer beijava e
conversava com o crânio da vítima. Dahmer então embrulhou o coração, os bíceps e as porções de
carne da perna de Ernest em sacos plásticos e os colocou na geladeira para consumo posterior. O
resto da carne e os órgãos da vítima ele dissecou usando Soilex, separando os ossos da carne. Para
preservar o esqueleto, Dahmer colocou os ossos em uma solução de alvejante leve por 24 horas
antes de deixa-lo para secar por uma semana; a cabeça dele foi colocada inicialmente num
refrigerador antes dele remover a carne do crânio, para depois pinta-lo e revesti-lo com
esmalte.[53]
Três semanas após o assassinato de Ernest, Jeffrey Dahmer fez sua oitava vítima. David Thomas,
de 22 anos, se encontrou com Dahmer num shopping local e Dahmer o persuadiu a ir até seu
apartamento para tomar algumas bebidas. Mais tarde, quando interrogado pela polícia, Dahmer
afirmou que não achava David atraente mas tinha medo de deixa-lo ir pois talvez ele ficasse
enfurecido por ter sido drogado. Então, após deixa-lo inconsciente com uma alta dose de soníferos,
Dahmer o estrangulou e desmembrou seu corpo. Apesar de ter tirado fotos do cadáver
desmembrado, ele não manteve para si nenhuma parte do seu corpo. Após esta vítima, Dahmer
ficou quase cinco meses sem matar embora algumas vezestenha tentado atrair homens para seu
apartamento. Durante todo o ano de 1990, Dahmer afirmou para seu oficial de condicional que ele
1990
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_prisional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Criminoso_sexual
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAmia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Polaroid_Corporation
https://pt.wikipedia.org/wiki/Car%C3%B3tida_primitiva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canibalismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_(humor)
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estava sofrendo de ansiedade e depressão; frequentemente ele fazia referências a sua sexualidade e
seus problemas em se conformar com ela, seu estilo de vida solitário e dificuldades financeiras. Em
alguns momentos afirmou ter pensamentos suicidas.[54][55]
Em fevereiro de 1991, Dahmer observou o jovem Curtis Straughter, de 17 anos, numa parada de
ônibus. Ele o levou ao apartamento com a promessa de remuneração financeira caso posasse nu
para ele, além de incentivos sexuais. Assim como nos outros oito assassinatos, Dahmer drogou a
bebida de Curtis e o estrangulou. Após desmembrar seu corpo, ele manteve para si o crânio, as
mãos e a genitália de Curtis, tirando várias fotos do processo com sua polaroide.[56] Dois meses
depois, em abril, Dahmer encontrou com Errol Lindsey, sua décima vítima, um garoto de 19
anos.[57][58] Mesmo com Errol sendo heterossexual, Dahmer conseguiu atrai-lo para o seu
apartamento, onde o drogou. Enquanto sua vítima estava drogada, Dahmer abriu um buraco na
cabeça dele e injetou ácido clorídrico no seu cérebro. Em depoimento posterior, Jeffrey afirmou
que fez isso pois queria criar um estado mental de "zumbi" na sua vítima, para deixa-lo
completamente submisso e controlável (a fantasia sexual que mais procurava satisfazer). Errol
acordou de seu torpor reclamando de dor de cabeça e perguntando que horas eram.[59] Vendo que
seu experimento havia falhado, Dahmer então o drogou novamente e o estrangulou. Assim como a
maioria das vítimas de Dahmer, Errol Lindsey teve o corpo desmembrado e então foi decapitado,
com Dahmer mantendo o crânio para si. O corpo dele foi esfolado e sua pele foi colocada uma
solução de água fria e sal por várias semanas, na esperança de retê-la permanentemente.
Relutantemente, ele descartou a pele de Errol quando notou que ela havia se tornado muito
desgastada e quebradiça.[60]
Durante todo o primeiro semestre de 1991, os moradores do apartamento Oxford, onde Dahmer
morava, constantemente reclamavam do forte odor que exalava do seu quarto (o 213), além de
barulhos ocasionais de objetos caindo e uma motosserra.[61] O síndico do prédio, Sopa Princewill,
contactou Dahmer várias vezes a respeito dessas reclamações, com este afirmando que o cheiro
vinha do seu freezer que constantemente quebrava e estragava sua comida. Depois ele disse que
seus peixes tinham morrido e o odor vinha disso, mas sempre falava que daria um jeito nisso.[62]
Em 26 de março de 1991, Jeffrey Dahmer conheceu numa avenida o adolescente laosiano Konerak
Sinthasomphone, de 14 anos. Por coincidência, Sinthasomphone era o irmão mais novo do jovem
que Dahmer havia molestado três anos atrás. Ele propôs ao garoto que ele viesse ao seu
apartamento para tirar umas fotos com sua polaroide, mas ele resistiu a ideia, cedendo apenas
após certa insistência de Jeffrey. Após duas fotos, Dahmer ofereceu uma bebida drogada para ele,
que o deixou inconsciente. Dahmer então fez sexo oral nele. Em seguida, perfurou a cabeça de
Sinthasomphone e injetou ácido clorídrico no seu lobo frontal. Então ele levou o garoto para seu
quarto, onde estava também o corpo de Tony Hughes, de 31 anos, que Dahmer havia matado
apenas três dias antes. Posteriormente, em depoimento, Dahmer acreditava que Sinthasomphone
recuperou sua consciência e viu o corpo de Tony, mas não reagiu imediatamente devido ao estado
de torpor que estava devido ao ácido no seu cérebro. Sinthasomphone ficou inconsciente de novo e
então Dahmer aproveitou para ir no bar beber um pouco e comprar mais bebida. Na manhã do dia
27 de março, Dahmer retornou para sua casa e encontrou Sinthasomphone acordado e falando em
laociano com três mulheres. Dahmer se aproximou e explicou que o garoto (que ele chamou de
John Hmung) era seu amigo e o pegou pelo braço para guia-lo ao seu apartamento. As mulheres
não ficaram convencidas e afirmaram que já haviam chamado a polícia. Dois policiais, John
Balcerzak e Joseph Gabrish, chegaram e questionaram Dahmer. Ele informou os oficiais que
Sinthasomphone era maior de idade, que os dois tinham discutido e ele estava bêbado.[63] As três
mulheres continuavam a não acreditar na história de Dahmer, apontando que o garoto parecia
resistir a ideia de voltar ao apartamento de Dahmer. Uma delas salientou aos policiais que
Sinthasomphone tinha alguns ferimentos, como na cabeça, e que ele sangrava pelo ânus. Um dos
1991
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Idea%C3%A7%C3%A3o_suicida
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo_frontal
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Intoxica%C3%A7%C3%A3o_alco%C3%B3lica
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policiais, contudo, mandou ela calar a boca e liberou Dahmer, entendendo que ele e o rapaz
estavam tendo uma "disputa doméstica". Um dos policiais colocou uma toalha sobre
Sinthasomphone e o escoltou até o apartamento, onde deu uma rápida olhada no lugar. Apesar do
odor que vinha do local (devido ao corpo em decomposição de Tony Hughes), eles não notaram
nada fora do comum.[64] Dahmer até mostrou uma foto de Sinthasomphone seminu, onde ele
parecia tranquilo, e isso pareceu convencer o policial de que realmente os dois eram amantes. Se
os policiais tivessem olhado melhor o apartamento, teriam visto as partes de corpos humanos e as
polaroides macabras de Dahmer.[65][66] Eles também podiam ter feito uma rápida checagem com
a Central sobre Dahmer e teriam verificado que ele era um agressor sexual registrado e já havia
sido condenado por molestar uma criança, algo que justificaria uma busca em sua casa. Com
Sinthasomphone de volta no apartamento, Dahmer injetou novamente ácido clorídrico no seu
cérebro, mas desta vez foi fatal. Dahmer então contactou o seu trabalho e pediu um dia de folga,
para se dedicar ao desmembramento de Sinthasomphone e Hughes, retendo o crânio de ambos
como uma recordação, dissolvendo a carne do corpo deles em ácido.[67]
Em 30 de junho, Dahmer viajou para Chicago e conheceu o jovem Matt Turner, de 20 anos, numa
estação de ônibus. Ele o convenceu a viajar até Milwaukee com ele para tirar umas fotos
profissionais. Dahmer então prosseguiu a drogar, estrangular e desmembrar Matt em seu
apartamento, conservando seu crânio e colocando seus órgãos internos em sacolas plásticas e
guardando elas no freezer. Turner nunca foi reportado como desaparecido por nenhum familiar ou
conhecido. Uma semana depois, ele conheceu Jeremiah Weinberger, de 23 anos, num bar e o
atraiu para seu apartamento, querendo passar o fim de semana com ele. Jeremiah foi drogado,
como os outros, mas desta vez Dahmer perfurou seu crânio e injetou água fervente no seu cérebro,
que o colocou em coma. O jovem faleceu dois dias depois.[68][69][70] Em 15 de julho, Dahmer
conseguiu atrair Oliver Lacy para seu apartamento, onde os dois tentaram fazer sexo antes de
Dahmer o drogar. Desta vez, Jeffrey queria prolongar a vida de Oliver o tanto quanto fosse
possível. Após uma tentativa fracassada de deixa-lo inconsciente com clorofórmio, Dahmer pediu
novamente ao seu emprego por um dia de folga. Seu patrão aceitou mas no dia seguinte o
suspendeu. Dahmer então decidiu matar Oliver (sua décima sexta vítima) via estrangulamento. Ele
então fez sexo com o cadáver antes de desmembra-lo, colocandosua cabeça e coração no
refrigerador e o esqueleto no freezer.[71][72] Quatro dias mais tarde, Dahmer foi informado que
havia sido demitido do seu emprego. Após receber a notícia, ele foi para as ruas e atraiu Joseph
Bradehoft, de 25 anos, para seu apartamento. Joseph foi estrangulado e seu corpo jogado na cama
de Dahmer, com um lençol por cima, onde ficou por dois dias. Quando Dahmer finalmente
removeu os lençóis, o corpo de Joseph já estava em decomposição e sua cabeça estava cheia de
vermes. Ele decapitou o corpo, limpou a cabeça (colocando-a no refrigerador) e depois jogou o
torso de Joseph em ácido, junto com os restos mortais de duas de suas vítimas que ele havia
matado ao longo do mês anterior. Joseph Bradehoft foi a décima sétima e última pessoa
assassinada por Jeffrey Dahmer.[73][74][75]
Em 22 de julho de 1991, Jeffrey Dahmer se aproximou de três homens e ofereceu 100 dólares para
que um deles o acompanhasse até seu apartamento para um ensaio fotográfico nu, tomar umas
bebidas e lhe fazer companhia. Um dos homens, Tracy Edwards, de 32 anos, aceitou a oferta. Ao
entrar no apartamento de Dahmer, Edwards notou o cheiro horrível que impregnava o lugar e
também viu várias caixas de ácido clorídrico no chão, com Dahmer justificando isso afirmando que
estava "limpando tijolos". Depois dos dois conversarem um pouco, Dahmer pediu para Edwards
virar a cabeça para ver seu aquário com peixes tropicais e quando ele distraiu o olhar, Dahmer
colocou uma algema no seu pulso. O rapaz então perguntou o que estava acontecendo e Dahmer
Prisão
Captura e confissão
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_desaparecida
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tentou, sem sucesso, algemar ambos os pulsos dele juntos e então pediu para ele acompanha-lo até
o quarto para tirar as fotos nu. Uma vez no quarto, Edwards reparou nas fotos polaroides de
homens nus coladas nas paredes e uma televisão onde passava O Exorcista III, numa fita de vídeo.
Ele também notou um tambor azul de 215 litros, que era a origem do fedor no apartamento.
Brandindo uma faca contra ele, Dahmer afirmou que pretendia tirar fotos dele ainda. Para tentar
acalmar Dahmer e mostrar cooperação, Edwards desabotoou sua camisa, afirmando que ele faria o
que estava sendo pedido se Dahmer removesse a algema dele e guardasse a faca. Dahmer, contudo,
voltou sua atenção para a televisão. Dahmer ficava balançando para frente e para trás enquanto
falava alguma coisa baixo antes de voltar sua atenção de novo para Edwards. Ele colocou o ouvido
contra o peito de Edwards para ouvir a batida do seu coração, afirmando que ia come-lo.[76][77]
Edwards continuava afirmando que era amigo de Dahmer, tentando acalma-lo, dizendo que não
tentaria escapar. Edwards havia decidido que ou ele pularia da janela ou ele sairia correndo pela
porta na primeira oportunidade. Edwards pediu para usar o banheiro e depois perguntou se
poderia sentar-se, com uma cerveja, na sala de estar, onde havia ar condicionado. Dahmer
consentiu e os dois foram até sala quando Edwards deixou o banheiro. Alguns momentos depois,
ele pediu para um distraído Dahmer novamente para usar o banheiro e quando se levantou, ele
percebeu que Dahmer não estava segurando suas algemas. Aproveitando-se disso, Edwards bateu
na cara de Dahmer com força, derrubando-o, e depois correu a toda a velocidade em direção a
porta.[78][79]
As 23h30 da noite de 22 de julho, Edwards bateu de frente com dois policiais, Robert Rauth e Rolf
Mueller, na esquina da rua North 25th. Os policiais notaram Edwards, um homem negro, com
algemas, num bairro com índices de criminalidade acima da média, e se aproximaram com
cautela. Edwards afirmou que ele havia sido detido por um "maluco" que colocou algemas nele e
então pediu para os policiais removerem elas. Quando estes não conseguiram, Edwards concordou
em acompanhar os policiais a voltar ao apartamento onde tinha passado as últimas cinco horas.
Quando os dois policias chegaram no apartamento 213, Dahmer, aparentando calma, convidou os
policiais para entrar e reconheceu que ele havia colocado as algemas no rapaz, embora não tivesse
justificado a ação. Edwards então informou aos policiais que Dahmer apontou uma faca para ele e
que isso havia acontecido no quarto. O policial perguntou então onde estava as chaves da algema,
com Dahmer respondendo que estavam perto da cama dele. O policial Mueller fez questão de ir
pessoalmente pegar as chaves e quando Dahmer disse que ele mesmo podia faze-lo, o oficial Rauth
respondeu de forma ríspida para ele ficar onde estava.[80]
No quarto, Mueller notou que de fato havia uma faca perto da cama. Ele também viu uma gaveta
aberta e percebeu que havia várias fotos polaroides dentro e quando olhou elas de perto, ele viu
que eram fotos de corpos desmembrados. Olhando aos seus arredores, ele também notou que estas
fotos foram tiradas naquele mesmo quarto. Mueller rapidamente saiu do quarto, com as fotos na
mão, afirmando "isso é de verdade" e depois gritou "algeme-o". Percebendo o que estava
acontecendo, Dahmer resistiu quando o Rauth tentou detê-lo, mas os dois policiais não tiveram
muita dificuldade em prende-lo, o algemando pelas costas e então pediram por reforços. Com
Dahmer detido, o oficial Mueller conduziu uma pequena busca pelo apartamento e ao abrir o
refrigerador, notou as sacolas com carne humana e uma cabeça decepada de um afro-americano
na prateleira de baixo. Enquanto isso acontecia, Dahmer, forçado no chão pelo policial Rauth,
virou a cabeça para ele e disse "pelo que fiz, deveria estar morto".[81][82][83][84]
Ainda no meio da noite, especialistas do Escritório de Investigação Criminal de Milwaukee
começaram a realizar uma busca minuciosa do apartamento, descobrindo um total de quatro
cabeças decepadas na cozinha de Dahmer, enquanto um total de sete crânios, alguns pintados e
outros branqueados, estavam no quarto dele e dentro do armário de roupa. Além disso, os
investigadores descobriram pingos de sangue gotejando em cima de um tabuleiro na parte inferior
do refrigerador de Dahmer, além de dois corações humanos e uma porção de um músculo de
braço, tudo dentro de sacos plásticos em cima de gaveta. No seu freezer, havia um torso humano
https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Exorcist_III
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_card%C3%ADaco
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Jeffrey Dahmer, relembrando suas motivações em fotografar as vítimas e manter partes dos
seus esqueletos, em fevereiro de 1993.[89]
completo além de um saco cheio de órgãos e carne humanas. Em outros locais do apartamento, foi
encontrado dois esqueletos inteiros, dois pênis cortados e preservados, um escalpo mumificado e
um tambor azul de 215 litros que continha três torsos desmembrados sendo dissolvidos em ácido.
Os policiais encontraram ainda um total de 74 fotos polaroide mostrando corpos desmembrados e
mutilados das vítimas de Dahmer.[85] O médico legista chefe no local afirmou que o trabalho dos
policiais e investigadores no apartamento de Jeffrey Dahmer parecia mais com desmantelamento
do museu de alguém do que uma cena de crime real.[86][87][88]
Em 23 de julho de 1991, o dia seguinte a sua prisão, Dahmer começou a ser interrogado pelo
detetive Patrick Kennedy sobre os assassinatos que cometeu e as evidências encontradas em seu
apartamento. Pelas próximas duas semanas, Dahmer foi interrogado por Kennedy e também pelo
detetive Patrick Murphy, totalizando mais de 60 horas de entrevistas. Nestes interrogatórios,
Dahmer dispensou seu direito a ter um advogado presente. Ele afirmou: "Eu criei esse horrore faz
sentido eu fazer de tudo para acabar com ele".[90] Imediatamente, Dahmer confessou a morte de
dezesseis pessoas entre 1987 e 1991, em Wisconsin, e ainda uma morte, Steven Hicks, em 1978, em
Ohio, totalizando dezessete assassinatos. A maioria das vítimas foram incapacitadas com drogas,
especialmente soníferos, e então foram estrangulados. Pelo menos dois morreram devido a
líquidos que ele injetou em seus cérebros, como ácido. Como Dahmer afirmou não se lembrar de
como matou Steven Tuomi (pois estava muito embriagado), é impossível saber se ele estava
drogado na hora que foi morto. Dahmer posou quase todos os corpos das vítimas em posições
sexualmente sugestivas, tipicamente com o peito empurrado para fora, antes de desmembra-
los.[91][92]
Dahmer também prontamente confessou engajar em necrofilia, incluindo com as vísceras de suas
vítimas. Ele primeiramente removia os órgãos internos e então suspendia o torso na banheira e
deixava o sangue sair, drenando-o antes de cortar os órgãos que ele não queria reter e aparar a
carne do corpo. Os ossos que ele queria se livrar eram pulverizados ou acidificados com soluções
de Soilex, e alvejantes para ajudar na preservação dos esqueletos e crânios que pretendia manter.
Além disso, Dahmer confessou ter consumido os corações, fígados, bíceps e partes das coxas de
várias vítimas mortas no ano anterior.[93]
Falando sobre o motivo do número de vítimas ter aumentado consideravelmente nos dois meses
anteriores da sua prisão, Dahmer justificou afirmando que ele havia sido "carregado" por sua
compulsão para matar: "Era um desejo incessante e interminável de estar com alguém a qualquer
custo. Alguém bonito, muito bonito. Apenas enchia meus pensamentos o dia inteiro". Dahmer
também afirmou que queria construir em sua casa um altar com os crânios das vítimas. Ele
afirmou que usaria aquele lugar para "meditar".[94]
Em 25 de julho de 1991, Dahmer foi oficialmente indiciado por quatro acusações de assassinato em
primeiro grau. Em 22 de agosto, foram adicionadas mais onze acusações de homicídio cometidos
em Wisconsin.[95] Em 14 de setembro, investigadores de Ohio, tendo descoberto centenas de
"Era um jeito de lembrar suas aparências, sua beleza física. Eu também
queria manter ... se eu não pudesse mantê-los lá comigo inteiros, eu
pelo menos queria manter seus esqueletos."
Indiciamentos e julgamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wisconsin
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Necrofilia
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93rg%C3%A3o_(anatomia)
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Assassinato
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fragmentos de ossos na mata perto da casa de infância de Dahmer quando ele confessou seu
primeiro crime, identificaram dois molares e uma vértebra que o raio-X ajudou a identificar como
sendo de Steven Hicks.[96] Três dias mais tarde, Dahmer foi formalmente acusado do assassinato
de Hicks, em Ohio.[97]
Dahmer não foi acusado de tentativa de assassinato de Tracy Edwards,[95] ou foi acusado do
homicídio de Tuomi. A justificativa para este último foi que o promotor do Condado de Milwaukee
estava apenas trazendo acusações onde podia-se provar a intenção além da dúvida razoável,[98] já
que no caso de Tuomi, Dahmer não tinha memória do ocorrido e não havia evidências físicas que o
crime existiu.[98] Na audiência preliminar, que aconteceu em 13 de janeiro de 1992,[99] Dahmer se
declarou culpado, mas legalmente insano, nas quinze acusações de assassinato.[100]
O julgamento de Jeffrey Dahmer começou oficialmente em 30 de janeiro de 1992, com enorme
atenção midiática. O juiz Laurence Gram presidiu o julgamento em Milwaukee. Duas semanas
antes, Dahmer havia se declarado culpado em todas as quinze acusações. A principal questão para
os advogados era tentar provar a sanidade ou insanidade dele, para verificar se ele tinha algum
tipo de transtorno, seja mental ou de personalidade. A promotoria afirmava que qualquer
problema psicológico que Dahmer tivesse não o impedia de contemplar a criminalidade de sua
conduta ou privá-lo da capacidade de resistir a seus impulsos. Já a defesa afirmava que ele sofria
de doenças mentais e tinha obsessões e impulsos que era incapaz de controlar. Para provar isso, a
defesa contactou vários psiquiatras para avaliar Dahmer. Os médicos Fred Berlin, Carl Wahlstrom
e Judith Becker apoiaram a justificativa de insanidade, apontando a necrofilia e parafilia como
evidências. Wahlstrom, em particular, mostrou indícios que ele sofria de transtorno de
personalidade borderline, transtorno de personalidade esquizotípica, alcoolismo e
psicose.[101][102][103][104]
A promotoria rejeitava todas as noções que Dahmer era legalmente insano. Os psiquiatras Phillip
Resnick e Park Dietz apontaram que a necrofilia não era evidência de problemas mentais e até
constaram que ele podia, essencialmente, não ser um necrófilo, já que ele preferia parceiros
sexuais vivos, como evidenciado por seus esforços para criar um "zumbi" submisso de suas
vítimas. Já o doutor Fred Fosdel constatou que Jeffrey realmente sofria de parafilia, mas que não
era necessariamente sádico. O doutor Dietz salientou ao tribunal que havia ampla evidência de que
Dahmer havia preparado antecipadamente cada assassinato e, portanto, seus crimes não eram
impulsivos. Ele também apontou o fato que Dahmer preferia cometer seus crimes enquanto estava
embriagado, notando que uma pessoa que tem uma impulsão para matar não beberia antes. Dietzs
afirmou: "ele tinha que beber álcool para superar sua inibição, para cometer o crime que ele
preferiria não fazer." Dietz notou ainda que Dahmer se identificava com vilões nos filmes que
assistia, como Exorcista III e Return of the Jedi, onde os personagens exerciam enorme poder
sobre outros. Dietz diagnosticou Dahmer com transtorno de abuso de substâncias, parafilia e
transtorno de personalidade esquizotípica.[105][106][107][108]
O tribunal então apontou dois profissionais de saúde mental para avaliar Dahmer de forma
independente, sem instruções da acusação ou da defesa, sendo o psiquiatra forense George
Palermo e o psicólogo clínico Samuel Friedman. Palermo afirmou que os assassinatos foram
resultado de "agressão reprimida dentro dele", completando dizendo: "ele matou aqueles homens
porque queria matar a fonte de sua atração homossexual por eles. Ao matá-los, ele matou o que
odiava em si mesmo". Palermo diagnosticou Dahmer como um sádico sexual com transtorno de
personalidade antissocial, mas "legalmente são". Friedman concordou e afirmou que le não era
"psicótico", dizendo, após conversar com o próprio Dahmer, que ele era "amável, agradável de se
estar, cortês, com senso de humor, convencionalmente bonito e charmoso. Ele era, e ainda é, um
jovem brilhante". Ele diagnosticou Dahmer com um transtorno não especificado da personalidade,
apresentando traços borderline, personalidade obsessiva-compulsiva e traços sadísticos.[109][110]
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_n%C3%A3o_especificado_da_personalidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_obsessivo-compulsiva
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O Instituto Correcional de Colúmbia,
em Portage, Wisconsin, onde
Dahmer cumpriria sua pena. Ele foi
morto lá, em 1994.
O julgamento de Dahmer durou duas semanas.[58] No final, o advogado de defesa Gerald Boyle,
em seu argumento de encerramento, voltou a insistir na insanidade do seu cliente, indicando o
diagnóstico de quase todos os profissionais de saúde que o avaliaram e apontaram todos os seus
transtornos psicológicos. Boyle afirmou que os assassinatos compulsivos de Dahmer foram
resultado de "uma doença que ele descobriu, não escolheu". Ele também retratou Dahmer como
um indivíduo desesperadamente solitário e profundamente doente "tão fora de controle que não
conseguia conformar sua conduta". Já o promotor Michael McCann, falando pela acusação,
descreveu-o como um homem são, com total controle de suas ações, que simplesmente se esforçou
para evitar a detecção. McCann argumentou que os assassinatos foram cometidos com hostilidade,
raiva, ressentimento, frustração ou ódio, e que as quinze vítimas por cujo assassinato ele foi
julgado "morreram apenas para proporcionar a Dahmer um momento de prazer sexual". McCann
argumentou ainda que, ao se declarar culpado, mas insano, em todas as acusações, Dahmer estava
tentando escapar da responsabilidade por seus crimes.[111][112][113]
Em 15 de fevereiro de 1992, a corte declarou Dahmer legalmente são, com dois dos doze jurados
demonstrando dissidência a respeito da posição de que ele não sofria de doenças mentais no
momento dos seus crimes.[114] Como a pena de morte havia sido abolida em Wisconsin desde
1853, o juiz Gram não a considerou como punição possível para Dahmer, mas ele recebeu, no final,
quinze condenações por homicídio em primeiro grau, sendo sentenciado a prisão perpétua por
cada acusação. Três meses após o julgamento em Milwaukee, Jeffrey foi extraditado para Ohio
para responder pelo seu primeiro assassinato, de Steven Hicks. A corte se reuniu por 45
minutos.[115] Dahmer se declarou culpado e recebeu sua décima sexta sentença de prisão perpétua
em 1 de maio.[116][117][118]
O pai de Dahmer, Lionel, e sua madrasta, Shari, requisitaram a corte um encontro privado de dez
minutos com o filho antes dele partir para o Instituto Correcional de Colúmbia para servir sua
sentença. O juiz aceitou o pedido e pai e filho se reencontraram e trocaram abraços e desejos de
felicidade.[119]
Após a sentença, Dahmer foi envido para o Instituto
Correcional de Colúmbia, uma penitenciária de segurança
máxima em Portage, Wisconsin.[120] Ele foi imediatamente
colocado na solitária por quase um ano devido a preocupações
com sua segurança caso ele tivesse contato com outros presos.
Em 1993, ele foi transferido (com seu consentimento) para
uma ala menos segura da prisão, onde foi designado para uma
turma de trabalho de duas horas por dia responsável por lavar
os banheiros compartilhados.[121]
Na prisão, Dahmer se voltou para a religião. Durante sua
confissão, em 1991, ele pediu ao detetive Murphy por uma
bíblia. Dahmer, que já vinha de um lar cristão, se voltou de vez
para o cristianismo e se tornou um "cristão nascido de novo".[122] A pedido do seu pai, ele
começou a ler literatura criacionista do Institute for Creation Research.[123] Em maio de 1994,
Dahmer foi batizado na prisão por Roy Ratcliff, um ministro da Igreja de Cristo. Até novembro do
mesmo ano, Ratcliff visitou Dahmer pelo menos uma vez por semana onde conversaram sobre o
prospecto da morte, com ele perguntando se estava "pecando contra Deus ao continuar vivo".[124]
Em uma entrevista com Stone Phillips, da Dateline NBC, Dahmer afirmou: "Se uma pessoa não
pensa que existe um Deus responsável, então qual é o sentido de tentar modificar seu
comportamento para mantê-lo dentro de limites aceitáveis? É assim que eu penso, de qualquer
maneira."[125]
Encarceramento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Columbia_Correctional_Institution_Wisconsin_with_guard_tower.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portage_(Wisconsin)
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Cela_solit%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_nascimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Criacionismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igrejas_de_Cristo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dateline_NBC
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Em julho de 1994, enquanto voltava de um encontro com o ministro Ratcliff na capela da prisão,
Dahmer foi atacado pelo preso Osvaldo Durruthy, que tentou cortar sua garganta, sofrendo apenas
ferimentos superficiais.[126] Segundo a família de Dahmer, ele foi para a prisão pronto para
morrer, dizendo que aceitava qualquer punição que viria contra ele. Após sua condenação, além do
contato constante com o pai, Dahmer ficou mais próximo da mãe, Joyce, após quase uma década
afastados. Nas suas ligações semanais, Joyce demonstrava preocupação com a saúde física do
filho, com Dahmer respondendo: "Não importa, mãe. Eu não me importo se algo acontecer
comigo."[124]
Na manhã de 28 de novembro de 1994, Dahmer deixou sua cela para realizar seus trabalhos
designados, junto com outros dois presos: Jesse Anderson e Christopher Scarver. Os três foram
deixados sem supervisão, por vinte minutos, enquanto trabalhavam na limpeza dos chuveiros da
academia da prisão. As 8h10 da manhã, o corpo de Dahmer foi encontrado no chão do banheiro,
com extensos ferimentos na cabeça e no rosto. O agressor foi Scarver, que estava cumprindo pena
por um homicídio que cometeu em 1990, que acertou Dahmer com uma barra de metal de 51 cm.
Depois ele se voltou contra Anderson e o acertou também.[127] Dahmer, contudo, não morreu
imediatamente e ele foi levado para o hospital da prisão, mas foi pronunciado morto uma hora
mais tarde. O médico constatou que a cabeça dele também tinha sido batida contra a parede várias
vezes. Anderson morreu devido aos seus ferimentos dois dias depois. Depois de acertar ambos,
Scarver voltou para sua cela e informou um guarda: "Deus me mandou faze-lo. Jesse Anderson e
Jeffrey Dahmer estão mortos." Scarver afirmou que não tinha planejado o ataque com
antecedência, porém, mais tarde, confirmou que escondeu a barra de metal antes para usa-la no
ataque.[128] Em 2015, Scarver, em uma entrevista, afirmou que "Dahmer não se arrependeu de
seus crimes", e ele sabia que Jeffrey era impopular com os outros presos, e até os provocava,
requerendo uma escolta de um guarda sempre que deixava a sua cela. Ele afirmou que estava
revoltado com os crimes de Dahmer e decidiu agir. Scarver sugeriu que os funcionários da prisão
deixaram Dahmer sozinho com ele, esperando que algo acontecesse, mas isso nunca foi
confirmado.[129]
Ao saber da morte de Dahmer, sua mãe Joyce respondeu, irritada, à imprensa: "Agora todo mundo
está feliz? Agora que ele foi espancado até a morte, isso é bom o suficiente para todos?". A resposta
das famílias das vítimas assassinadas por ele, ao saberem do que aconteceu, foi mista, mas muitos
expressaram alívio com a morte dele. O promotor responsável pelo julgamento de Dahmer
afirmou que Scarver não era um "herói" e que a morte dele ainda era um homicídio. Em maio de
1995, Christopher Scarver recebeu mais duas sentenças de prisão perpétua pelos assassinatos de
Anderson e Dahmer.[130]
Dahmer afirmou em seu testamento que não queria qualquer tipo de serviço funerário e que seu
desejo era ser cremado.[131] Cientistas e acadêmicos, contudo, queriam estudar o cérebro dele para
tentar entender melhor a fisionomia de um assassino em série. Sua mãe concordava com isso, mas
seu pai foi contra.Um juiz determinou então que o testamento de Dahmer deveria valer, após seus
pais finalmente concordarem com a cremação. Em setembro de 1995, seu corpo foi cremado e suas
cinzas divididas entre seus pais.[132]
Jeffrey Dahmer é considerado um dos assassinos em série mais notórios da história dos Estados
Unidos.[133] A crueldade e sadismo dos seus assassinatos, somado ao fato de praticar necrofilia e
canibalismo, chocou o público. Dahmer escolhia vítimas que viviam a margem da sociedade, cujo
desaparecimento não chamaria muita atenção das autoridades. De fato, alguns dos assassinados
não foram sequer reportados como desaparecidos até algum tempo depois. Com exceção de uma
Morte
Legado
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vítima heterossexual e outra bissexual, todos os alvos de Dahmer eram gays como ele. Ativistas de
direitos LGBT afirmaram que um dos motivos para as autoridades não se importarem em pegar
Dahmer ou pôr ele como prioridade foi o fato de suas vítimas serem homossexuais.[120] Havia
também um componente racial. Das suas dezessete vítimas, apenas dois eram brancos (os dois
primeiros), com um sendo nativo americano, um era multi-racial, outros quatro eram de
diferentes raças e nove deles eram afro-americanos.[134] Em entrevistas depois de preso, Dahmer
negou que havia em seus ataques qualquer aspecto racial. "Eu simplesmente escolhia a pessoa que
achava mais atraente, independente da raça", Jeffrey falou em um programa da CBS em 1993.[135]
Os poucos bens que Dahmer tinha passaram para as famílias das vítimas.[136] Contudo, ao invés de
vende-los, as famílias concordaram em destruir tudo. O apartamento onde Dahmer cometeu seus
crimes foi demolido em 1992.[137] Vigílias foram feitas em homenagens às vítimas, em 1992 e em
1994.
A família de Dahmer também foi afetada. Seu pai Lionel escreveu um livro, A Father's Story
(1994), onde em vários momentos culpou sua negligência na criação dele e afirmou que era
perceptível ao longo dos anos as mudanças na personalidade do filho. Lionel deu uma boa parcela
dos lucros da venda do livro para as famílias das vítimas. Lionel também disse que ele e sua nova
esposa não mudariam de sobrenome e disseram que amavam Jeffrey, apesar dos seus crimes
terríveis. A maioria das famílias das vítimas demonstrou apoio a Lionel e deram uma resposta
positiva ao livro dele, mas duas famílias processaram ele por usarem o nome do seu parente
assassinado sem o consentimento deles.[138] Uma outra família, a de Steven Hicks, processou os
Dahmers também mas por homicídio culposo, exigindo reparações, argumentando que a
negligência parental deles resultou na morte de Hicks. O caso foi dispensado pouco tempo depois
por uma corte.[139]
Joyce Flint, a mãe de Jeffrey, faleceu em 2000. Antes de sua morte, ela já tinha tentado suicídio
pelo menos uma vez.[140] Já David, o irmão mais novo de Dahmer, mudou seu sobrenome e hoje
vive em anonimato.[141]
Ao todo, Jeffrey Dahmer confessou ter assassinado dezessete vítimas, mas foi condenado pela
morte de dezesseis delas (a exceção foi Tuomi).[2]
Steve Hicks, 18
Steven Tuomi, 25
James Doxtator, 14
Richard Guerrero, 22
Anthony Sears, 24
Raymond Smith, 32
Edward Smith, 27
Ernest Miller, 22
David Thomas, 22
Curtis Straughter, 17
Errol Lindsey, 19
Tony Hughes, 31
Konerak Sinthasomphone, 14
Matt Turner, 20
Jeremiah Weinberger, 23
Oliver Lacy, 24
Vítimas conhecidas
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