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A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
CARINA DE FÁTIMA POLTRANEIRE
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Londrina
2021
CARINA DE FÁTIMA POLTRANEIRE
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Trabalho apresentado à Unopar como requisito parcial à aprovação no 3º semestre do curso de Pedagogia.
para a obtenção de média semestral para as disciplinas: Aprendizagem da Matemática; Fundamentos, Organização e Metodologia da Educação; Infantil e do Ensino Fundamental; Corpo e Movimento; Educação de Jovens e Adultos; Ludicidade e Educação; Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Condições de Aprendizagem na Educação Infantil e Letramentos e Alfabetização.
Tutor à Distância: Renata de Lima Torres Morinigo
Londrina
2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL	4
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
4	REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema A importância da Ludicidade na Educação Infantil, este tema possibilita a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas: Aprendizagem da Matemática, Fundamentos, Organização e Metodologia da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, Corpo e Movimento, Educação de Jovens e Adultos, Ludicidade e Educação, Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Condições de Aprendizagem na Educação Infantil e Letramento e também promove uma reflexão da relevância dos jogos e das brincadeiras no processo de ensino e aprendizagem e no desenvolvimento integral da criança.
Segundo Souza, Juvêncio e Moreira (2018) o ato de brincar na Educação Infantil são essenciais para todas as etapas da vida da criança, principalmente quando seu início se dá nessa primeira etapa de escolarização, na qual a criança tem o seu primeiro contato com o meio escolar, isto é, a base essencial da formação da criança, desde sua aprendizagem até a formação da sua personalidade.
Portanto, será apresentado o conceito de lúdico e os benefícios das atividades lúdicas e observar qual o papel do professor em relação aos jogos e brincadeiras na educação infantil. Por fim, a resolução da situação geradora de aprendizagem por meio da metodologia ativa Sequência didática.
7
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A infância pressupõe-se uma fase para brincadeiras, descobertas do mundo e aprendizagem para o desenvolvimento, amparada pela segurança, à alimentação de qualidade, à educação e à saúde. Infelizmente, essa realidade não se aplica a todas as crianças, por várias razões sociais e econômicas.
O Brasil tem quase 1,4 milhão de crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos fora da escola, segundo Estudo lançado pela Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Também conclui que mais de 5,5 milhões de brasileiros nessa faixa etária não tiveram atividades escolares em 2020 por causa da pandemia.
Os dados foram extraídos de levantamento feito pelo IBGE sobre os impactos da Covid em outubro do ano passado. O percentual de estudantes de 6 a 17 anos que não frequentavam a escola foi de 3,8% (1,38 milhão), superior à média nacional de 2019, que foi de 2%, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
Do total, 11,2% afirmaram frequentar a escola, mas sem que haja aulas ou outras atividades. Assim a pesquisa estima que mais de 5,5 milhões de crianças e adolescentes ficaram sem acesso a atividades educacionais em 2020.
O estudo “Enfrentamento da cultura do fracasso escolar” foi feito em parceria com o Instituto Claro e produzido pelo Cenpec Educação. Com dados do Censo Escolar 2019, ou seja, pré-pandemia, a pesquisa aponta que foram reprovados mais de 2 milhões de estudantes no país, meninos são mais reprovados do que meninas.
 Em 2019, mais de 600 mil crianças e adolescentes abandonaram a escola. Especialistas dizem que os desafios da pandemia devem elevar esses números. As maiores taxas (9,9%) estão na Região Norte do país.
De acordo com o estudo, a escolarização contribui para a melhoria das possibilidades de trabalho e renda, prevenção de doenças e superação de desigualdades sociais e econômicas. Ítalo Dutra, chefe de educação do Unicef no Brasil, considera que existe no país "uma naturalização do fracasso escolar".
É preciso frear essa naturalização do fracasso escolar, citada por Ítalo Dutra, e esse estanque, começa na educação básica, tendo como umas de suas principais ferramentas a utilização de atividades lúdicas.
Contextualizando a Ludicidade:
A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. (SANTOS, 1997, p. 12)
Ludicidade vem do termo lúdico, que está relacionado a jogo ou a brinquedo. Desse modo, atividades lúdicas geralmente passam por estratégias que utilizam esses instrumentos, sejam brincadeiras em roda, com dança, no parquinho, jogos de tabuleiro, jogos de palavras, gincanas, entre outros. É a forma da criança de aprender e se desenvolver, de se apropriar da cultura que a cerca de forma prazerosa, para que desperte o seu interesse. Para tanto, as atividades lúdicas não devem ser impostas, se assim for, perde sua principal característica, a liberdade de escolha, e o propósito de uma atividade baseada em seu interesse.
O (RCNEI) Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998) destaca a importância de se valorizar atividades lúdicas na Educação Infantil, visto que “as crianças podem incorporar em suas brincadeiras conhecimentos que foram construindo”. Ainda se observa no (RCNEI) Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998) a valorização da ludicidade como instrumento facilitador da aprendizagem das crianças da Educação Infantil.
 Através da ludicidade a criança aprende de forma prazerosa proporcionando a possibilidade de construir a sua imaginação e, progressivamente, aprender a distinguir o real do imaginário. Os benefícios da ludicidade não estão restritos apenas ao ambiente escolar. Mas, são capazes de influenciar o sujeito ao longo da vida adulta.
Na fase pré-escolar algumas crianças já conseguem diferenciar o que é brinquedo e o que é brincadeira, pois ela aprende as regras do jogo e memoriza o que ela aprendeu. É através de brincadeiras, jogos e brinquedos lúdicos que a criança começa a desenvolver sua imaginação e praticar ações relacionadas ao mundo real e ao mundo fantástico, para isto acontecer ela precisa de espaço e de tempo para realizar esta construção mental, separando a realidade do faz de conta. Em nós, seres humanos, o cérebro aprende a partir de uma série de mecanismos internos e externos à estrutura do ser humano. Um deles é a atenção, que seleciona o que é mais importante em meio a um turbilhão de conteúdo.
Os jogos e brincadeiras na Educação Infantil representam muito mais do que um “faz de conta”, é um momento de privilégio para as crianças, que visa oferecer a elas a oportunidade de vivenciar novas situações, compartilhar suas experiências e os prepara para enfrentar novos desafios. É por meio das brincadeiras que as crianças expressam seus sentimentos, aprendem que existem regras a serem respeitadas, se colocam no lugar do outro e expõem as relações do seu cotidiano
As atividades lúdicas são essenciais para o desenvolvimento integral da criança. Por meio delas é possível trabalhar com os alunos diversos conceitos, como cooperação, afetividade, autoconfiança, resolução de problemas, disciplina, atenção às regras. Além disso, podem ser muito úteis no desenvolvimento psicomotor. 
Os jogos e as brincadeiras que exploram a imaginação e o fantástico também têm uma importância especial, que é o desenvolvimento da capacidade de abstração. Na medida em que interpretam papéis e se permitem viver outros mundos, as crianças começam a fazer a separação entre fantasia erealidade, o que é essencial para um desenvolvimento saudável na infância e, posteriormente, na vida adulta. 
É importante incentivar e se cultivar a ludicidade na educação infantil para que por meio de atividades de brincadeiras as crianças possam ter um melhor desenvolvimento cognitivo, psicomotor e social. 
Por outro lado, é também missão de pais e educadores impor limites, de tal maneira que a criança aprenda a discernir a hora certa e errada de brincar. É preciso saber como trazer atividades e aprendizagem lúdica, ao invés de simplesmente impor algo que deve ser feito.
Vale ressaltar que a ludicidade não pode ser entendida ou resumida apenas como atividades de brincar ou “fazer de conta”. Seu conceito está intimamente relacionado à espontaneidade, à liberdade e à autonomia das crianças, à expressão de emoção e ao prazer. Ela é manifestada em atividades que despertam a percepção, a imaginação e a ressignificação. Os jogos e outras estratégias baseadas na ludicidade são apenas ferramentas.
A criança precisa ser estimulada de forma a aprender e brincar, seja em casa ou na escola. A escola possui um forte papel em desenvolver as capacidades sociais e cognitivas da criança, unindo brincadeiras e adicionando novos conhecimentos à bagagem dos pequenos.
A criança precisa ser estimulada de forma a aprender e brincar, seja em casa ou na escola. A escola possui um forte papel em desenvolver as capacidades sociais e cognitivas da criança, unindo brincadeiras e adicionando novos conhecimentos à bagagem dos pequenos. 
De acordo com Silva (2019), o educador tem papel fundamental no desenvolvimento de atividades lúdicas na sala de aula. A autora acredita que para trabalhar com jogos de forma educativa no âmbito escolar é indispensável que o docente desenvolva estratégias que despertem o interesse das crianças. Essas atividades devam ser ministradas de uma maneira que as prepare para saber competir de maneira sadia e compreenda que perder ou ganhar são probabilidades de um jogo.
Ao utilizar os jogos como uma estratégia didática, o educador contribui para que o aluno tenha a oportunidade de ter uma aprendizagem significativa, contribuindo para a formação de atitudes sociais tais como o respeito, cooperação, obediência de regras que são essenciais para um bom convívio em sociedade (SILVA, 2019).
Segundo Rocha (2017), o lúdico promove uma alfabetização significativa na prática educacional, incorpora o conhecimento através das características do conhecimento do mundo. O lúdico promove o rendimento escolar além do conhecimento, oralidade, pensamento e o sentido. É mediante a realização de brincadeiras que a criança tem a possibilidade de exercitar a sua capacidade de mudar o significado e as ordens das coisas, pois a partir disso ela consegue recriar algumas situações
Portanto, o professor deve ter uma relação mediadora nesse processo de atividades lúdicas e a prática pedagógica, para que ocorra uma aprendizagem significativa. Essa prática facilita o trabalho do professor, e proporciona um melhor desenvolvimento da criança no processo de ensino e aprendizagem, sendo uma excelente forma de obter êxito na vida escolar e na vida em sociedade.
2.1	SEQUÊNCIA DIDÁTICA
	
Tema: As Vogais Tempo previsto: 6 horas
Agrupamento etário ou turma: 4 anos de idade
Apresentação da sequência: A Sequência didática As Vogais pretende auxiliar, através do lúdico, as crianças em idade pré-escolar, durante seu processo de alfabetização e ensinar as vogais de uma maneira prática e divertida. Com estas atividades, os alunos devem compreender que cada som corresponde a uma letra e ainda perceber que fonemas e grafemas seguem uma organização sequencial no processo de constituição das palavras. Todas as atividades pedagógicas foram planejadas e organizadas com o propósito de estimular o raciocínio logico, concentração, memorização, criatividade, imaginação e o desenvolvimento da coordenação motora fina.
	Desenvolvimento da sequência: 
Plano 1: Conhecer as vogais: grafema e fonema e estimular a consciência fonológica.
Plano 2: Memorizar as vogais através da música e brincadeira.
Plano 3: Trabalhar as vogais usando a criatividade e imaginação.
	Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
	Campos de experiência
	Desenvolvimento
	Recursos
	Avaliação
	Conhecer as vogais: a grafia e o som de cada uma.
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas.
Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos.
Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação
	“Corpo, gestos e movimentos”
“Escuta, fala, pensamento e imaginação”
“O eu, o outro e o nós”
	Plano 1
Atividade 1: 
Será apresentado as vogais de forma divertida; o som, a grafia e as palavras nas quais as vogais se encontram, por meio do vídeo: “VOGAIS (compilação) Aprenda a falar e escrever as vogais através da música.” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8j2C40y574A.
 As crianças serão incentivadas a reproduzir os sons e gestos do vídeo. 
Atividade 2:
Treinando o traçado das vogais na caixa de areia. Será disponibilizado bandejas de isopor ou caixas de madeira com areia para que os alunos com os dedos ou um bastão desenhem o traçado das vogais. O professor levantará uma ficha com a vogal, o aluno deverá repetir o som e fazer o traçado na areia.
Atividade 3:
Amarelinha das vogais. O professor desenhara a amarelinha no chão em formato de cruz, contendo cinco quadrados, e em cada quadrado uma vogal. Próximo a cada vogal será colocado um bichinho ou objeto iniciado com essa letra. As regras são baseadas nas regras da amarelinha tradicional, porém precisa acertar a letra, caso contrário perde a vez. O professor falará o nome da vogal e do objeto, estimulando a criança a repetir a palavra e pular no quadrado correspondente. 
	Projetor multimidia, Smartv ou notebook com acesso à internet.
Bandejas de isopor ou caixas de madeira com areia
Giz.
Objetos ou brinquedos.
	A avaliação acontecerá de forma contínua, individual e coletiva, através de observação e registro,
quanto à participação, interesse realização das atividades durante a aula.
	Reconhecer as vogais através de revistas, músicas, brincadeiras
Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adultos.
Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta.
Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas.
Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita.
Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação
	“Corpo, gestos e movimentos”
“Escuta, fala, pensamento e imaginação”
“O eu, o outro e o nós”
	Plano 2
Atividade 1:
Videoclipe “A E I O U” do Grupo Triii. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IFm3SRDPZ60&t=213s
Inicialmente, conversar com os alunos, relembrar as vogais, explicar atividade e os movimentos corporais que representam cada uma das vogais conforme a coreografia do vídeo. As crianças serão estimuladas a cantar e imitar a coreografia.
Atividade 2:
Identificar as vogais presentes nas palavras. Serão disponibilizados jornais ou revistas, as crianças deverão procurar e recortar as letras vogais aprendidas com a música AEIOU. No caderno, escreva as 5 vogais no alto da folha e as crianças deverão colar as letrinhas que acabou de recortar.
Atividade 3:
Círculo das vogais. No pátio ou na quadra. Serão colocados no chão seis bambolês em forma de flor. O bambolê do centro vazio e os cinco bambolês em volta contendo um cartão com a vogal. Todas as crianças sentadas em frente a brincadeira. Para começar, uma criança entra no bambolê do centro. A Professora falará uma palavra começada com uma vogal, estimulando a criança a reconhecer e pular no bambolê da vogal correspondente. Perde quem pular no bambolê errado.
	Projetor multimidia, Smartv ou notebook com acessoà internet.
Jornais ou revistas, tesoura e 
cola.
Bambolês e
cartões com as vogais. 
	A avaliação acontecerá de forma contínua, individual e coletiva, através de observação, registro escrito e também por foto e vídeos, quanto à participação e interesse na realização das atividades propostas.
	Reconhecer e Dramatizar a História das vogais.
Identificar as vogais no próprio nome e nos nomes dos colegas.
Realizar contagem e identificar o número correspondente.
Conhecer as cores primarias e secundarias.
Observar e descrever mudanças em diferentes materiais, resultantes de ações sobre eles.
Estimular o desenvolvimento da coordenação motora fina.
Desenvolver a criatividade e a imaginação por meio do jogo simbólico.
	“Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”
“Escuta, fala, pensamento e imaginação”
“Traços, sons, cores e formas”
	Plano 3
Atividade1: Teatrinho das Vogais. Será apresentado o vídeo” A História das Vogais”, de Rosimeire Souza Pereira. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gj3hzTMgrn0 
Logo após, as crianças irão dramatizar a história através dos palitoches (que são gravuras dos personagens colados em palitos de picolé, no caso, as vogais, que serão confeccionadas em EVA pelo professor). A atividade será organizada de forma que todos participem.
Atividade2:
Identificar e contar as vogais nos nomes dos alunos da turma. Serão distribuídas as atividades impressas com a lista de nomes dos alunos da turma. As crianças deverão identificar e circular as vogais de cada nome e escrever a quantidade de vogais no quadrado em frente ao nome.
Atividade 3:
Produzir cores secundárias a partir das primárias utilizando massinha de modelar de plastilina. Serão distribuídas massinhas de modelar com as cores primárias (amarelo, vermelho e azul). Logo em seguida, será explicado a classificação das cores e como obter as cores secundárias. Conforme forem misturando, observo suas reações e comentários, faço questionamentos como “o que está acontecendo?” ''Que cor apareceu? ``''Quais as cores que foram misturadas?” “O mesmo aconteceu com a mistura dos colegas?” “Ficou igual?”.
Atividade 4: 
Modelar com massinha objetos começados com as letras vogais. Será mostrado uma vogal, questionando e incentivando a turma a pensar em quais objetos, animais ou comidas que começam com aquela letra. A criança escolhe o que modelar com aquela vogal. Será mostrado uma vogal por vez.
	Projetor multimidia, Smartv ou notebook com acesso à internet.
Palitos de picolé, cola e as vogais em EVA.
Atividade impressa, lápis e borracha.
Massinha de modelar de plastilina nas cores amarelo, vermelho e azul.
	A avaliação acontecerá de forma contínua, individual e coletiva, através de observação, registro escrito, foto e vídeos, quanto à participação e interesse na realização das atividades propostas. E também reflexão sobre as atividades realizadas e o aprendizado da turma com a experiência vivenciada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Meninos e meninas alegram-se quando brincam e suas emoções ficam visíveis nos olhos, no sorriso e na expressividade corporal ao balançar e equilibrar; ao saltar, especialmente em profundidade de diferentes alturas; ao brincar com seu equilíbrio, especialmente nos brinquedos do parque; ao escalar, escorregar, girar e cair e correr por espaços amplos; nas brincadeiras de rodas, ao brincar com a bola, ou quando tentamos pegá-lo; enfim, quando o imprevisível acontece durante o jogo, e a surpresa e o inesperado podem acontecer a qualquer momento. Assim, de forma prazerosa, a criança se desenvolve integralmente.
 Ao brincar, a criança pensa e analisa sobre sua realidade, cultura e o meio em que está inserida, discutindo sobre regras e papéis sociais. Ao brincar a criança aprende a conhecer, a fazer, a conviver e a ser, favorecendo o desenvolvimento da autoconfiança, curiosidade, autonomia, linguagem e pensamento. Daí a importância de se oferecer condições favoráveis à exploração dessas atividades.
Realmente o trabalho contribuiu muito para o meu entendimento sobre a importância das brincadeiras e jogos na educação infantil. A entender que através do lúdico a criança desenvolve suas habilidades psicomotoras, sociais, físicas, afetivas e cognitivas, e também, a desmistificar que os movimentos da criança atrapalham a concentração e a aprendizagem. Portanto, nós, futuros professores, devemos priorizar os jogos e brincadeiras na educação infantil, pois trabalhando os conteúdos das disciplinas de forma lúdica, com estratégias e metodologias ativas podemos alcançar facilmente os objetivos propostos no Projeto Político Pedagógico.
.
REFERÊNCIAS
ANJOS, Ana Maura Tavares dos. Organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil: desafios e possibilidades no trabalho com sequências didáticas. Revista Educação Pública, v. 20, no 48, 15 de dezembro de 2020. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/48/organizacao-do-trabalhopedagogico-na-educacao-infantil-desafios-e-possibilidades-no-trabalho-comsequencias-didaticas. Acesso em: 05 out. 2021.
Base Nacional Comum Curricular (BNCC): “A etapa da Educação Infantil” (da página 35 até 52). Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil. Acesso em: 10 out. 2021.
CARMO, Carliani Portela da; VEIGA, Elaine Cristina Freitas; CINTRA, Rosana Carla Gonçalves Gomes; LIMA, Sarah da Silvia Corrêa. A ludicidade na Educação Infantil: Aprendizagem e Desenvolvimento. In XIII Educere - Congresso Nacional de Educação. Curitiba, PR: 2017. Disponível em: < https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23662_12144.pdf >. Acesso em: 05 out. 2021.
LOLLI, MARIA CAROLINA. Pedagogia em foco: Massinha. Foco Ensina,19 nov. 2017. Disponível em: < https://www.focoensina.com.br/massinha >. Acesso em: 05 out. 2021.
PASQUALINI. Juliana Campregher. O papel do professor e do ensino na educação infantil: a perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elkonin.
RCNI. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf. Acesso em: 10 de out. 2021
SOUZA, M.N.J.; JUVÊNCIO, J.S.; MOREIRA, M.A. Jogos e brincadeiras: o lúdico na educação infantil. In: VI Congresso Nacional de Educação – CONEDU, 6, 2019, Fortaleza. Anais do VI CONEDU [...]. Disponível em: < https://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/anais.php >. Acesso em 10 de out. 2021.

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