Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Bases Biológicas I Membrana Estrutura e Funções 2 Membrana - Origem 3 Presume-‐se que a primeira célula tenha originado-‐se da inclusão de RNAs auto-‐ replicativos e de moléculas associadas, em uma membrana composta por fosfolipídios. Assim, esta unidade seria capacitada para auto-‐replicação e posterior evolução. INTRODUÇÃO – Origem 4 5 Membrana e sua estrutura: Fosfolipídeos e Proteínas Membrana é lipoproteícaà modelo mosaico fluído Proteínas integrais e periféricas 6 Embora desempenhando várias funções, a MP das células atuais é composta por lipídios e proteínas mantidas juntas principalmente por interações NÃO-‐covalentes. Membrana - Fosfolipídeos 7 Estrutura dos fosfolipídeos 8 Quatro tipos de lipídeos (fosfolipídeos) que formam a membrana plasmática 9 Lipídeos 2.3. Ceras x Ésteres de longa cadeia (14 a 36 C) de ácidos graxos saturados ou insaturados com álcoois de longa cadeia (16 a 30 C); x Altos pontos de fusão; x Propriedade de Impermeabilização; x Nos organismos que constituem o plâncton, é a forma principal de armazenamento de energia metabólica. 3. Lipídeos Estruturais nas Membranas x Principais constituintes das membranas biológicas x Moléculas anfipáticas o Formação da Bicamada da Membrana 3.1. Glicerofosfolipídeos Definição: x Dois ácidos graxos ligados em ligações éster no C1 e no C2 da molécula de Glicerol; x Uma molécula de álcool altamente polar é anexada no C3 da molécula de Glicerol através de uma ligação fosfodiéster; x Todos os glicerofosfolipídeos são derivados do Ácido Fosfatídico; x São nomeados de acordo com o seu grupo cabeça polar; x Todos têm carga negativa em pH 7,0. A molécula de álcool também pode contribuir para um ou mais cargas no pH 7,0. Plasmalogênios x Ligação Éter ao invés de uma ligação éster no C1 ou C2 da molécula de Glicerol; x Importância e ocorrência x Fator de Ativação de Plaquetas Lipídeos de Membrana Glicerofosfolipídeos Esfingolipídeos Esteróides LIPÍDEOS DE MEMBRANA FOSFOPLIPÍDEOS PLASMALOGÊNIOS GLICEROFOSFOLIPÍDEOS ESFINGOLIPÍDEOS GLICOLIPÍDEOS GRUPO VARIÁVEL P GLICEROL GRUPO VARIÁVEL P GLICEROL GRUPO VARIÁVEL P ESFINGOSINA ESFINGOLIPÍDEOS MONO OU OLIGOSSACARÍDEO ESFINGOSINA Os glicolipídios mais abundantes nas células dos animais São os glicoesfingolipIdios* açúcares, associadosem diferentes proporções, formam uma enorme variedade de cadeias glicídicas, com diferentes tamanhos, que permite elevado número de combinações. COLESTEROL Abundantes no cérebro e coração A membrana plasmática possui grandes quantidades de colesterol Anel rígido Rigidez a membrana 12 13 14 COLESTEROL é um esteróide Os esteróides assumempapéis diferentesde acordo com os grupos químicos associados a sua unidade básica Hormônios sexuaisà estrógenos, progesterona e testosterona Hormônios supra–renaisà cortisol e aldosterona VitaminaD (produzidana pele e nos rins) Ácidos Biliares (produzidos no fígado) ESTRUTURAL àMEMBRANA PLASMÁTICA O arranjo das moléculas lipídicas em meio aquoso 15 Lipossomos são vesículas esféricas formadas poruma Bicamada lipídica que são produzidas por agregação Espontânea sendo utilizadas comomodelos experimentais. Estudos utilizando os lipossomos revelam à o movimento das moléculas lipídicas revelando alguns tipos de movimento 16 As bicamadas fosfolipídicas podem ser geradas em laboraatório mediante procedimentos simples, empregando fosfolipídeos quimicamente puros ou misturas lipídicas da composição encontrada nas membranas celulares O tipo de estrutura formada por fosfolipídeos puros ou uma mistura de fosfolipídeos depende de vários fatores: • comprimento das cadeias acil graxas na cauda hidrofóbica • grau de saturação (número de ligações de C-‐C e C=C) • temperatura. 18 Tipos de arranjos ou Agregados lipídicos anfipáticos formados na água Vesícula oca com uma cavidade aquosa Bicamada lipídica As micelas raramente são formadas a partir de fosfolipídeos naturais, cujas cadeias acil graxas geralmente são demasiadamente volumosas para se ajustarem no interior de uma micela. São formadas se uma das duas cadeias acil graxas que constituem a cauda de um fosfolipídeo for removida por hidrólise, gerando um lisofosfolipídeo, como ocorre sob tratamento com a enzima fosfolipase. Os fosfolipídeos dessa composição nas células formam espontaneamente bicamadas fosfolipídicas simétricas. 19 Membrana – Síntese de fosfolipídeos e membrana 468 Lodish, Berk, Kaiser & Cols. FIGURA 10-24 Ligação de um ácido graxo à porção hidrofóbi- ca de uma proteína de ligação de ácidos graxos (FABP). A estrutura cristalina da FABP do adipócito (diagrama em fita) revela que a porção de ligação hidrofóbica é formada por duas folhas dispostas quase perpendicularmente entre si, formando uma estrutura semelhante a uma concha de molusco. Um ácido graxo (carbonos em amarelo; oxi- gênios em vermelho) interagem não covalentemente com resíduos hidrofóbicos de aminoácidos dentro desta porção. (Ver A. Reese-Wa- goner et ai., 1999, Biochim. Biophys. Acta 23:1441 (2-3):106-116.) células animais, a síntese subsequente de fosfolipídeos, como os fosfoglicerídeos, é realizada por enzimas asso- ciadas à face citosólica da membrana do RE (geralmente o RE liso); por meio de uma série de etapas, CoAs acil graxas, glicerol-3-fosfato e precursores dos grupos api- cais polares são ligados e, após, inseridos na membrana do RE (Figura 10-25). O fato de essas enzimas serem lo- calizadas no lado citosólico da membrana significa que existe uma assimetria inerente na biogênese da membra- na: novas membranas são sintetizadas inicialmente ape- nas em um folheto - fato com consequências importantes para a distribuição assimétrica de lipídeos nos folhetos da membrana. Uma vez sintetizados no RE, os fosfolipídeos são transportados para outras organelas e para a mem- brana plasmática. As mitocôndrias sintetizam alguns dos seus próprios lipídeos de membrana e importam outros. Os esfingolipídeos são também sintetizados indireta- mente a partir de precursores múltiplos. A esfingosina, o bloco construtor desses lipídeos, é formada no RE, come- çando com a ligação de um grupo palmitoil (oriundo da palmitoil-CoA) à serina; a adição seguinte de um segundo grupo acil graxo para formar N-acil esfingosina (ceramida) também ocorre no RE. Mais tarde, um grupo apical polar é adicionado à ceramida, produzindo esfingomielina, cujo Aceti l-CoA Enzimas citosólicas o li . Acidograxo CoAacil graxa + H2C- CH - CH2 Glicerol fosfato 1 1 ,.l p. 1 Citosol Membrana do RE OH OH \V Ácido fosfatidico 2 CoA D grupo apical é fosforilcolina e diversos glicoesnfingolipíde- os, em que o grupo apical pode ser um monossacarídeo ou um oligossacarídeo mais complexo (ver Figura 10-8b). Al- guma síntese de esfingolipídeos também pode ocorrer nas mitocôndrias. Além de servir como cadeia principal para esfingolipídeos, a ceramida e seus produtos metabólicos são moléculas sinalizadoras importantes que podem in- fluenciar o crescimento e a proliferação celulares, a endoci- tose, a resistência ao estresse e a morte celular programada. Após a conclusão da sua síntese no aparelho de Golgi, os esfingolipídeos são transferidos para outros compartimentos celulares por mecanismos mediados por vesículas, similares aos empregados no transporte de proteínas discutido no Capítulo 14. Todo tipo de trans- porte vesicular resulta em movimento não apenas da carga proteica, mas também dos lipídeos que compõem a membrana vesicular. Além disso, os fosfolipídeos, os COP-colina e-®-®- Colina Diacil -glicerol OH CMP e-® Col ina Fosfatidil colina C- C- CH2- I 1 o o 1 1 O= C C= O o ... _ Q) •O .L:. Ul - o o ... u.. ·-(.) 8 ... o '(1) ã> E Lúmen GPAT LPAAT Colina Fl ipase õ. o (acil t ransferases) fosfotransferase Colina FIGURA 10-25 Síntese de fosfolipídeos na membrana do RE. Como os fosfol ipídeos são moléculas anfipáticas, os últimos estágios da sua síntese de etapas múltiplas ocorrem na interface entre membrana e citosol e são catalisados por enzimas associadas à membrana. Etapa D: Dois ácidos graxos da CoA acil graxa são esterificados à cadeia principal de glicerol fosforilado, formando ácido fosfatídico, cujas duas cadeias longas de hidrocarbonetos ancoram a molécula à membrana. Etapa H: Uma fosfatase converte ácido fosfatídico em diacilglicerol. Etapa D: Um grupo apical polar (p. ex., fosforilcolina) é t ransferido da citosina difos- focolina (COP-colina) ao grupo hidroxila exposto. Etapa[]: Proteínas fl i- pases catalisam o movimento de fosfolipídeos do folheto citosólico no qual são inicialmente formados para o folheto exoplasmático. Síntese dos fosfolipídeos 468 Lodish, Berk, Kaiser & Cols. FIGURA 10-24 Ligação de um ácido graxo à porção hidrofóbi- ca de uma proteína de ligação de ácidos graxos (FABP). A estrutura cristalina da FABP do adipócito (diagrama em fita) revela que a porção de ligação hidrofóbica é formada por duas folhas dispostas quase perpendicularmente entre si, formando uma estrutura semelhante a uma concha de molusco. Um ácido graxo (carbonos em amarelo; oxi- gênios em vermelho) interagem não covalentemente com resíduos hidrofóbicos de aminoácidos dentro desta porção. (Ver A. Reese-Wa- goner et ai., 1999, Biochim. Biophys. Acta 23:1441 (2-3):106-116.) células animais, a síntese subsequente de fosfolipídeos, como os fosfoglicerídeos, é realizada por enzimas asso- ciadas à face citosólica da membrana do RE (geralmente o RE liso); por meio de uma série de etapas, CoAs acil graxas, glicerol-3-fosfato e precursores dos grupos api- cais polares são ligados e, após, inseridos na membrana do RE (Figura 10-25). O fato de essas enzimas serem lo- calizadas no lado citosólico da membrana significa que existe uma assimetria inerente na biogênese da membra- na: novas membranas são sintetizadas inicialmente ape- nas em um folheto - fato com consequências importantes para a distribuição assimétrica de lipídeos nos folhetos da membrana. Uma vez sintetizados no RE, os fosfolipídeos são transportados para outras organelas e para a mem- brana plasmática. As mitocôndrias sintetizam alguns dos seus próprios lipídeos de membrana e importam outros. Os esfingolipídeos são também sintetizados indireta- mente a partir de precursores múltiplos. A esfingosina, o bloco construtor desses lipídeos, é formada no RE, come- çando com a ligação de um grupo palmitoil (oriundo da palmitoil-CoA) à serina; a adição seguinte de um segundo grupo acil graxo para formar N-acil esfingosina (ceramida) também ocorre no RE. Mais tarde, um grupo apical polar é adicionado à ceramida, produzindo esfingomielina, cujo Aceti l-CoA Enzimas citosólicas o li . Acidograxo CoAacil graxa + H2C- CH - CH2 Glicerol fosfato 1 1 ,.l p. 1 Citosol Membrana do RE OH OH \V Ácido fosfatidico 2 CoA D grupo apical é fosforilcolina e diversos glicoesnfingolipíde- os, em que o grupo apical pode ser um monossacarídeo ou um oligossacarídeo mais complexo (ver Figura 10-8b). Al- guma síntese de esfingolipídeos também pode ocorrer nas mitocôndrias. Além de servir como cadeia principal para esfingolipídeos, a ceramida e seus produtos metabólicos são moléculas sinalizadoras importantes que podem in- fluenciar o crescimento e a proliferação celulares, a endoci- tose, a resistência ao estresse e a morte celular programada. Após a conclusão da sua síntese no aparelho de Golgi, os esfingolipídeos são transferidos para outros compartimentos celulares por mecanismos mediados por vesículas, similares aos empregados no transporte de proteínas discutido no Capítulo 14. Todo tipo de trans- porte vesicular resulta em movimento não apenas da carga proteica, mas também dos lipídeos que compõem a membrana vesicular. Além disso, os fosfolipídeos, os COP-colina e-®-®- Colina Diacil - glicerol OH CMP e-® Col ina Fosfatidil colina C- C- CH2- I 1 o o 1 1 O= C C= O o ... _ Q) •O .L:. Ul - o o ... u.. ·-(.) 8 ... o '(1) ã> E Lúmen GPAT LPAAT Colina Fl ipase õ. o (acil t ransferases) fosfotransferase Colina FIGURA 10-25 Síntese de fosfolipídeos na membrana do RE. Como os fosfol ipídeos são moléculas anfipáticas, os últimos estágios da sua síntese de etapas múltiplas ocorrem na interface entre membrana e citosol e são catalisados por enzimas associadas à membrana. Etapa D: Dois ácidos graxos da CoA acil graxa são esterificados à cadeia principal de glicerol fosforilado, formando ácido fosfatídico, cujas duas cadeias longas de hidrocarbonetos ancoram a molécula à membrana. Etapa H: Uma fosfatase converte ácido fosfatídico em diacilglicerol. Etapa D: Um grupo apical polar (p. ex., fosforilcolina) é t ransferido da citosina difos- focolina (COP-colina) ao grupo hidroxila exposto. Etapa[]: Proteínas fl i- pases catalisam o movimento de fosfolipídeos do folheto citosólico no qual são inicialmente formados para o folheto exoplasmático. Síntese da bicamada lipídicaà Retículo emdoplasmáticoà flipases 21 Biossíntese de membrana • Considera-‐se que membranas se originam somente de membranas preexistentes • Membranasmovem-‐se do RE para todos os outros compartimentos da célula • Quando a membrana se move de um compartimento específico para o próximo, suas proteínas e lipídeos são modificados por enzimas que residem nas várias organelas • Portanto as membranas de cada um dos compartimentos têm a sua específica composição e mantêm sua própria identidade 22 23 A nova membrana formada é então transportada por meio de ciclos de formação e fusão de vesículas Glicolípideos àmoléculas de glicose são adicionadas no CG 24 Manutenção da assimetria da membrana Manutenção da assimetria proteínas são modificadas ao longo do trajeto 25 � Enzimas envolvidas na síntese de fosfolipídeos são proteínas integrais de membrana do RE � Fosfolipídeos recém-sintetizados são inseridos na metade da bicamada voltada para o citosol � Alguns fosfolipídeos se movem para o folheto oposto pela ação das proteínas flipases � Lipídeos são translocados do RE para o CG e para a membrana plasmática como parte da bicamada que forma as paredes das vesículas de transporte � As membranas das diferentes organelas tem diferenças acentuadas na composição lipídica (o que indica que ocorrem trocas enquanto as membranas se deslocam através da célula) PONTOS IMPORTANTES! 26 Existem vários fatores que podem contribuir para tais trocas 1) Fosfolipídeos da membrana são modificados enzimaticamente 2) A membrana da vesícula formada contém uma composição distinta daquela da membrana na qual ela brotou 3) Fosfolipídeos podem ser fisicamente removidos de uma membrana e inseridos em outra por proteínas de transferência de fosfolipídeos Ex is te m v ár io s fa to re s qu e po de m co nt rib ui r pa ra t ai s tr oc as 1) Fo sf ol ip íd eo s da m em br an a sã o m od ifi ca do s en zi m at ic am en te 2) A m em br an a da ve sí cu la fo rm ad a co nt ém um a co m po si çã o di st in ta d aq ue la d a m em br an a na q ua l el a br ot ou 3) F os fo lip íd eo s po de m s er f is ic am en te r em ov id os d e um a m em br an a e in se rid os e m o ut ra p or p ro te ín as de t ra ns fe rê nc ia d e fo sf ol ip íd eo s 470Lodish, Berk, Kaiser & Cols. responsável por 75o/o de óbitos relacionados a doenças cardiovasculares nos EUA. Talvez os medicamentos antiaterosclerose com maior êxito sejam as estatinas. Esses fármacos ligam-se à HMG-CoA redutase e inibem diretamente sua ativida- de, reduzindo, desse modo, a biossíntese do colesterol. Como consequência, a quantidade de lipoproteínas de baixa densidade (ver Figura 14-27) - partículas peque- nas, envolvidas por membrana e contendo colesterol esterificado a ácidos graxos, conhecido justificadamente como "mau colesterol" - é diminuída no sangue, redu- zindo a formação de placas de aterosclerose. • O mevalonato, o produto de seis carbonos formado pela HMG-CoA redutase, é convertido em várias etapas em isopentenil pirofosfato (IPP) - composto isoprenoide de cinco carbonos - e seu estereoisômero, dimetilalil pi- rofosfato (DMPP) (ver Figura 10-26). Essas reações são catalisadas por enzimas citosólicas, como são as reações seguintes na rota da síntese do colesterol, em que seis unidades de IPP condensam-se para produzir esqualeno, intermediário de cadeia ramificada composto por 30 átomos de carbono. Enzimas ligadas à membrana do RE catalisam reações múltiplas que, em mamíferos, conver- tem esqualeno em colesterol ou em esteróis relacionados, em outras espécies. O farnesil pirofosfato, um dos inter- mediários nessa rota, é o precursor do lipídeo de prenila que ancora Ras e outras proteínas à superfície citosólica da membrana plasmática (ver Figura 10-19), assim como outras biomoléculas importantes (ver Figura 10-26). Colesterol e fosfolipídeos são transportados entre organelas por meio de vários mecanismos Como já foi observado, as etapas finais da síntese de co- lesterol e fosfolipídeos ocorrem principalmente no RE. Desse modo, a membrana plasmática e as membranas que delimitam outras organelas devem obter esses lipí- deos por meio de um ou mais processos intracelulares de transporte. Os lipídeos de membrana acompanham pro- teínas solúveis e proteínas de membrana durante a rota secretora descrita no Capítulo 14; vesículas de membra- {a) Fosfoli pídeo Colestero l )i}i / .. Vesícula Citosol {b) HO 4 §!- FIGURA 10-27 Mecanismos propostos para o transporte de colesterol e fosfolipídeos entre membranas. No mecanismo em (a), as vesículas transferem lipídeos entre membranas. No mecanismo em (b), a transferência de lipídeos é consequência do contato direto entre na brotam do RE e fundem-se com membranas no apa- relho de Golgi; outras vesículas de membrana brotam do aparelho de Golgi e fundem-se com a membrana plasmá- tica (Figura 10-27a). No entanto, várias linhas de evidên- cia sugerem que, por meio de outros mecanismos, existe entre organelas um substancial movimento de colesterol e fosfolipídeos. Por exemplo, os inibidores químicos da clássica rota secretora e as mutações que impedem o trá- fico vesicular nessa rota não evitam o transporte de co- lesterol ou fosfolipídeos entre membranas. Um segundo mecanismo estabelece o contato direto (mediado por proteína) de membranas do RE ou de mem- branas derivadas do RE com membranas de outras orga- nelas (Figura 10-27b). No terceiro mecanismo, pequenas proteínas de transferência de lipídeos facilitam a troca de fosfolipídeos ou colesterol entre membranas diferentes (Figura 10-27c). Embora essas proteínas de transferência tenham sido identificadas em ensaios in vitro, seu papel nos movimentos intracelulares da maioria dos fosfolipíde- os não está bem definido. Por exemplo, os camundongos com mutação nocaute no gene que codifica a proteína de transferência da fosfatidilcolina parecem ser normais na maioria dos aspectos, indicando que essa proteína não é essencial para o metabolismo fosfolipídico celular. Como observado anteriormente, as composições lipídicas de diferentes membranas de organelas variam consideravelmente (ver Tabela 10-1). Algumas dessas di- ferenças são atribuídas a sítios distintos de síntese. Por exemplo, um fosfolipídeo denominado cardiolipina, lo- calizado na membrana mitocondrial, é produzido apenas nas mitocôndrias e uma pequena quantidade é transfe- rida para outras organelas. O transporte diferencial de lipídeos também exerce um papel na determinação das composições lipídicas de diferentes membranas celulares. Por exemplo, ainda que o colesterol seja formado no RE, sua concentração (razão molar colesterol-para-fosfolipí- deo) é 1,5 a 13 vezes mais alta na membrana plasmática do que em outras organelas (RE, aparelho de Golgi, mito- côndria, lisossomo). Embora os mecanismos responsáveis pelo estabelecimento e pela manutenção dessas diferenças não estejam bem compreendidos, constata-se que a com- OH Proteínas hipotéticas Citosol {c) Proteína de ligação o ' OH :e Proteína de ligação Citosol membranas, mediado por proteínas embebidas nas membranas. No mecanismo em (c), a transferência é mediada por pequenas proteínas solúveis de transferência de lipídeos. (Adaptada de F. R. Maxfield e D. Wustner, 2002, J. C/in. lnvest. 110:891.) 470 Lodish, Berk, Kaiser & Cols. responsável por 75o/o de óbitos relacionados a doenças cardiovasculares nos EUA. Talvez os medicamentos antiaterosclerose com maior êxito sejam as estatinas. Esses fármacos ligam-se à HMG-CoA redutase e inibem diretamente sua ativida- de, reduzindo, desse modo, a biossíntese do colesterol. Como consequência, a quantidade de lipoproteínas de baixa densidade (ver Figura 14-27) - partículas peque- nas, envolvidas por membrana e contendo colesterol esterificado a ácidos graxos, conhecido justificadamente como "mau colesterol" - é diminuída no sangue, redu- zindo a formação de placas de aterosclerose. • O mevalonato, o produto de seis carbonos formado pela HMG-CoA redutase, é convertido em várias etapas em isopentenil pirofosfato (IPP) - composto isoprenoide de cinco carbonos - e seu estereoisômero, dimetilalil pi- rofosfato (DMPP) (ver Figura 10-26). Essas reações são catalisadas por enzimas citosólicas, como são as reações seguintes na rota da síntese do colesterol, em que seis unidades de IPP condensam-se para produzir esqualeno, intermediário de cadeia ramificada composto por 30 átomos de carbono. Enzimas ligadas à membrana do RE catalisam reações múltiplas que, em mamíferos, conver- tem esqualeno em colesterol ou em esteróis relacionados, em outras espécies. O farnesil pirofosfato, um dos inter- mediários nessa rota, é o precursor do lipídeo de prenila que ancora Ras e outras proteínas à superfície citosólica da membrana plasmática (ver Figura 10-19), assim como outras biomoléculas importantes (ver Figura 10-26). Colesterol e fosfolipídeos são transportados entre organelas por meio de vários mecanismos Como já foi observado, as etapas finais da síntese de co- lesterol e fosfolipídeos ocorrem principalmente no RE. Desse modo, a membrana plasmática e as membranas que delimitam outras organelas devem obter esses lipí- deos por meio de um ou mais processos intracelulares de transporte. Os lipídeos de membrana acompanham pro- teínas solúveis e proteínas de membrana durante a rota secretora descrita no Capítulo 14; vesículas de membra- {a) Fosfoli pídeo Colestero l )i}i / .. Vesícula Citosol {b) HO 4 §!- FIGURA 10-27 Mecanismos propostos para o transporte de colesterol e fosfolipídeos entre membranas. No mecanismo em (a), as vesículas transferem lipídeos entre membranas. No mecanismo em (b), a transferência de lipídeos é consequência do contato direto entre na brotam do RE e fundem-se com membranas no apa- relho de Golgi; outras vesículas de membrana brotam do aparelho de Golgi e fundem-se com a membrana plasmá- tica (Figura 10-27a). No entanto, várias linhas de evidên- cia sugerem que, por meio de outros mecanismos, existe entre organelas um substancial movimento de colesterol e fosfolipídeos. Por exemplo, os inibidores químicos da clássica rota secretora e as mutações que impedem o trá- ficovesicular nessa rota não evitam o transporte de co- lesterol ou fosfolipídeos entre membranas. Um segundo mecanismo estabelece o contato direto (mediado por proteína) de membranas do RE ou de mem- branas derivadas do RE com membranas de outras orga- nelas (Figura 10-27b). No terceiro mecanismo, pequenas proteínas de transferência de lipídeos facilitam a troca de fosfolipídeos ou colesterol entre membranas diferentes (Figura 10-27c). Embora essas proteínas de transferência tenham sido identificadas em ensaios in vitro, seu papel nos movimentos intracelulares da maioria dos fosfolipíde- os não está bem definido. Por exemplo, os camundongos com mutação nocaute no gene que codifica a proteína de transferência da fosfatidilcolina parecem ser normais na maioria dos aspectos, indicando que essa proteína não é essencial para o metabolismo fosfolipídico celular. Como observado anteriormente, as composições lipídicas de diferentes membranas de organelas variam consideravelmente (ver Tabela 10-1). Algumas dessas di- ferenças são atribuídas a sítios distintos de síntese. Por exemplo, um fosfolipídeo denominado cardiolipina, lo- calizado na membrana mitocondrial, é produzido apenas nas mitocôndrias e uma pequena quantidade é transfe- rida para outras organelas. O transporte diferencial de lipídeos também exerce um papel na determinação das composições lipídicas de diferentes membranas celulares. Por exemplo, ainda que o colesterol seja formado no RE, sua concentração (razão molar colesterol-para-fosfolipí- deo) é 1,5 a 13 vezes mais alta na membrana plasmática do que em outras organelas (RE, aparelho de Golgi, mito- côndria, lisossomo). Embora os mecanismos responsáveis pelo estabelecimento e pela manutenção dessas diferenças não estejam bem compreendidos, constata-se que a com- OH Proteínas hipotéticas Citosol {c) Proteína de ligação o ' OH :e Proteína de ligação Citosol membranas, mediado por proteínas embebidas nas membranas. No mecanismo em (c), a transferência é mediada por pequenas proteínas solúveis de transferência de lipídeos. (Adaptada de F. R. Maxfield e D. Wustner, 2002, J. C/in. lnvest. 110:891.) 470 Lodish, Berk, Kaiser & Cols. responsável por 75o/o de óbitos relacionados a doenças cardiovasculares nos EUA. Talvez os medicamentos antiaterosclerose com maior êxito sejam as estatinas. Esses fármacos ligam-se à HMG-CoA redutase e inibem diretamente sua ativida- de, reduzindo, desse modo, a biossíntese do colesterol. Como consequência, a quantidade de lipoproteínas de baixa densidade (ver Figura 14-27) - partículas peque- nas, envolvidas por membrana e contendo colesterol esterificado a ácidos graxos, conhecido justificadamente como "mau colesterol" - é diminuída no sangue, redu- zindo a formação de placas de aterosclerose. • O mevalonato, o produto de seis carbonos formado pela HMG-CoA redutase, é convertido em várias etapas em isopentenil pirofosfato (IPP) - composto isoprenoide de cinco carbonos - e seu estereoisômero, dimetilalil pi- rofosfato (DMPP) (ver Figura 10-26). Essas reações são catalisadas por enzimas citosólicas, como são as reações seguintes na rota da síntese do colesterol, em que seis unidades de IPP condensam-se para produzir esqualeno, intermediário de cadeia ramificada composto por 30 átomos de carbono. Enzimas ligadas à membrana do RE catalisam reações múltiplas que, em mamíferos, conver- tem esqualeno em colesterol ou em esteróis relacionados, em outras espécies. O farnesil pirofosfato, um dos inter- mediários nessa rota, é o precursor do lipídeo de prenila que ancora Ras e outras proteínas à superfície citosólica da membrana plasmática (ver Figura 10-19), assim como outras biomoléculas importantes (ver Figura 10-26). Colesterol e fosfolipídeos são transportados entre organelas por meio de vários mecanismos Como já foi observado, as etapas finais da síntese de co- lesterol e fosfolipídeos ocorrem principalmente no RE. Desse modo, a membrana plasmática e as membranas que delimitam outras organelas devem obter esses lipí- deos por meio de um ou mais processos intracelulares de transporte. Os lipídeos de membrana acompanham pro- teínas solúveis e proteínas de membrana durante a rota secretora descrita no Capítulo 14; vesículas de membra- {a) Fosfoli pídeo Colestero l )i}i / .. Vesícula Citosol {b) HO 4 §!- FIGURA 10-27 Mecanismos propostos para o transporte de colesterol e fosfolipídeos entre membranas. No mecanismo em (a), as vesículas transferem lipídeos entre membranas. No mecanismo em (b), a transferência de lipídeos é consequência do contato direto entre na brotam do RE e fundem-se com membranas no apa- relho de Golgi; outras vesículas de membrana brotam do aparelho de Golgi e fundem-se com a membrana plasmá- tica (Figura 10-27a). No entanto, várias linhas de evidên- cia sugerem que, por meio de outros mecanismos, existe entre organelas um substancial movimento de colesterol e fosfolipídeos. Por exemplo, os inibidores químicos da clássica rota secretora e as mutações que impedem o trá- fico vesicular nessa rota não evitam o transporte de co- lesterol ou fosfolipídeos entre membranas. Um segundo mecanismo estabelece o contato direto (mediado por proteína) de membranas do RE ou de mem- branas derivadas do RE com membranas de outras orga- nelas (Figura 10-27b). No terceiro mecanismo, pequenas proteínas de transferência de lipídeos facilitam a troca de fosfolipídeos ou colesterol entre membranas diferentes (Figura 10-27c). Embora essas proteínas de transferência tenham sido identificadas em ensaios in vitro, seu papel nos movimentos intracelulares da maioria dos fosfolipíde- os não está bem definido. Por exemplo, os camundongos com mutação nocaute no gene que codifica a proteína de transferência da fosfatidilcolina parecem ser normais na maioria dos aspectos, indicando que essa proteína não é essencial para o metabolismo fosfolipídico celular. Como observado anteriormente, as composições lipídicas de diferentes membranas de organelas variam consideravelmente (ver Tabela 10-1). Algumas dessas di- ferenças são atribuídas a sítios distintos de síntese. Por exemplo, um fosfolipídeo denominado cardiolipina, lo- calizado na membrana mitocondrial, é produzido apenas nas mitocôndrias e uma pequena quantidade é transfe- rida para outras organelas. O transporte diferencial de lipídeos também exerce um papel na determinação das composições lipídicas de diferentes membranas celulares. Por exemplo, ainda que o colesterol seja formado no RE, sua concentração (razão molar colesterol-para-fosfolipí- deo) é 1,5 a 13 vezes mais alta na membrana plasmática do que em outras organelas (RE, aparelho de Golgi, mito- côndria, lisossomo). Embora os mecanismos responsáveis pelo estabelecimento e pela manutenção dessas diferenças não estejam bem compreendidos, constata-se que a com- OH Proteínas hipotéticas Citosol {c) Proteína de ligação o ' OH :e Proteína de ligação Citosol membranas, mediado por proteínas embebidas nas membranas. No mecanismo em (c), a transferência é mediada por pequenas proteínas solúveis de transferência de lipídeos. (Adaptada de F. R. Maxfield e D. Wustner, 2002, J. C/in. lnvest. 110:891.) Assimetria da bicamada lipídica Fosfatidilinositol Fosfatidilserina Fosfatidiletanolamina Esfingomielina 28 29 Não contém colesterol, sua estabilidade é devido à parede celular FLUIDEZ à é a capacidade com que as moléculas lipídicas se movem através das membranas Qual é a importância de se regular a fluidez das membranas ? 30 Fluidez permite • a rápida difusão das proteínas da membrana e sua interação com outras proteínas da membrana, importante no mecanismo de sinalização celular • permite a difusão de proteínas e lipídeos dos locais da membrana nos quais sào inseridos FUIDEZ DA BICAMADALIPÍDICA FATORES QUE INTERFEREM NA FLUIDEZCOMPOSIÇÃO DA BICAMADA LIPÍDICA FOSFOLIPÍDIOS 1. Comprimento das Caudas dos hidrocarbonetos – cadeia MAIS CURTA reduz a tendência de interagirem umas com as outras e, portanto, AUMENTA a fluidez da bicamada. 2. Insaturação das Cadeias hidrocarbonadas – AUMENTA a fluidez da dupla camada lipídica. A saturação das cadeias hidrocarbonadas a torna viscosa. 31 COLESTEROLà aumentam as propriedades de “barreira de permeabilidade” da bicamada lipídica. • colesterol insere-‐se no interior da bicamada lipídica com seus grupos hidroxila polares próximos aos grupos de cabeças fosfolipídicas, seu anel esteróide rígido interage e imobiliza as regiões das cadeias de hidrocarbonetos próximas aos grupos das cabeças polares, DIMINUINDO a permeabilidade da bicamada (MENOS FLUIDA). • o colesterol, presente em altas concentrações nas células eucarióticas, também impede as cadeias de hidrocarboneto de se aproximarem e cristalizarem. TEMPERATURA à Altas temperatura e baixas temperaturas interferem com a fluidez da membrana. 32 Movimento dos fosfolipideos 33 Balsas lipídicas à domínios especializados em esfingolipídeos (cadeias sãomais longas e retas) e colesterol, onde proteínas se reúnem nessas regiões sendo acomodadasmais adequadamente. Importância: à para organizar as proteínas que serão transportadas em vesículas à reunir proteínasà processo de sinalização celular 34 Membrana - Proteínas 35 36 Podem se associar de várias maneiras Possuem cadeias de ácidos graxos covalentemente ligadas Oligossacarídeo ligado à cadeia de ácido graxo Ancoramento de GPI-‐glicosilfosfatidilinositol Interações não covalentes PLC 37 Proteínas periféricas que atuam apenas em um lado da membrana estão envolvidas na sinalização celular Estão ancoradas a um ou mais grupos lipídicos 38 A maneira como a proteína está associada dita a sua função Proteína transmembranar Sinalizadoras Transporte 39 Aminoácidos hidrofóbicos 40 Proteínas de passagem única ou de múltipla passagem As barris nem sempre atuam, como transporte (poros ou canais) Tamém podem atuar como receptores ou enzimas 41 • Proteínas periféricas e integrais • Proteínas única passagem e de múltiplas passagens • Ligadas covalentementeou não • Ligadas diretamente aos ácidos graxos ou utlizando uma ponte como oligossacarídeo para se ligar ao ácido graxo • A maneira como a proteína está associada dita a sua função (transporte, enzimática…) 42 • A maneira como essas proteínas se inserem na membrana são importantes pois ditam a sua função • Para essas descobertas a Cristolografia em raio X nos permite determinar a estrutura tridimensional 43 Parte que atravessa a membrana Gráficos de hidropatiaà indica a região de hidrofobicidade Figure 10-22b Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) 44 7 Partes que atravessa a membrana 45 Quantidade de proteínas que atravessam a membrana 46 Existem partes que são protegidas dos lipídeos e partes que ficam em contato com os lipídeos, isso ocorre devido a proteínas translocadorasà elas inserem as proteínas na membrana 47 As proteínas tem várias funções canais, receptores, enzimas à São abundantes em bactérias, mitocôndrias e cloroplastos. A maioria das proteínas de múltiplas passagens das células eucarióticas É formada por à 48 Glicosilação RE e CG Ambiente redutor dentro da célula Pontes de S-‐S estabilizam a proteína 49 50 A diversidade e a posição dos oligossacarídeos expostos na superfície celular os tornam adequados para o processo de reconhecimento celular Faz parte da matriz extracelular 51 As proteínas da membrana podem ser estudadas Após serem solubilizadas e purificadas por detergentes Rompem ligações hidrofóbicas destroem a bicamada lipídica 52 Detergentes formam micelas 53 54 Proteínas podem ser purificadas com o auxílio de detergentes e depois incorporadas novamente a uma vesícula possibilitando seu estudo como no exemplo da bomba de sódio e potássio 55 As proteínas podem estar restritas a uma determinada região da membrana à junções ocludentes 56 Proteínas podem se agrupar pela membrana plasmática (A) mas existem maneiras de restringir essa movimentação (B), (C) e (D) 57 Interior de uma hemácia Espectrina à citoesqueleto 58 59 Proteínas envolvidas na adesão célula -‐ célula 60 61 Exemplos de proteínas de membrana e suas funções: • Transportadoras • Ancoras • Adesão • Enzimática • Receptor Membrana - Funções 63 64 FUNÇÕES 1. Manutenção da integridade da estrutura da célula. 2. Determina ao composição do citoplasma. 3. Controle do movimento de substâncias para dentro e para fora da célula (permeabilidade seletiva). 4. Regulação da interações célula-‐célula. 5. Reconhecimento de células estranhas e de células alteradas, através de receptores e antígenos. 6. Estabelecimento de sistemas de transporte para moléculas específicas. 7. Transdução de sinais extracelulares físicos e/ou químicos em eventos intracelulares. As membranas celulares funcionam como barreiras seletivas 65 A membrana plasmática está envolvida em diversos processos 66 A membrana plasmática à compartimentaliza 67 C A assimetria dos fosfolipídeos é importante: à Sinalização fosfatidilinositol (quebra à IP3) à Sítios de ancoramento para proteínas citosólicas à Morte celular programada (fosfatidilserina) 68 Assimetria à processo de sinalização celular à ancoragem de proteínas 69 PDK PI3-‐K Assimetria à processo de sinalização celular à segundo mensageiro IP3 70 IP3 à Quando as células animais sofrem uma morte celular programada, ou apoptose, a fosfatidilserina, que normalmente fica confinada no folheto citosólico na bicamada lipídica da membrana plasmática é translocada para o folheto extracelular. A fosfatidilserina serve como um sinal para induzir células adjacentes a fagocitar e digerir a célula morta. Assimetria àMorte celular 71 72 A translocação da fosfatidilserinapode ocorrer de duas maneiras: 73 Importância dos Glicolipídeos à Protege a membrana (pH, enzimas degradantes) à Glicoplipídeos carregados altera o campo elétrico da membrana e a concentração de íons cálcio à Reconhecimento celular à Atua no processo de adesão célula-‐ célula Proporcionam a entrada de toxinas bacterianas! Toxinas da cólera se ligam ao gangliosídeos nas células intestinaisà saída de Na e água 74 Glicolipídeo neutro 75 Glicolípideos àmoléculas de glicose são adicionadas no CG Os mais complexos dos glicolipídeosà gangliosídeos Possuem ácidosialico (n-‐acetil neurâmínico ou NANA) qual fornece carga – à são importantes devido ao seu efeito elétrico Encontrados em grandes quantidades nas células nervosas 76 Os carboidratos cumprem funções relevantes nas membranas celulares Revisar aula de carboidratos!
Compartilhar