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carboidratos digestão e absorção

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Carboidratos, o que são?
• Moléculas orgânicas essenciais para a vida!
• Biomoléculas mais abundantes na Terra
• A cada ano, a fotossíntese converte mais de 100 
bilhões de toneladas métricas de CO2 e H2O em 
celulose e outros produtos vegetais 
Classificação
•Monossacarídeos:
RIBOSE
GLICOSE
FRUTOSE
GALACTOSE
•Dissacarídeos : 
MALTOSE
LACTOSE
SACAROSE
CARBOIDRATOS SIMPLES
•Oligossacarídeos
RAFINOSE
ESTAQUIOSE
VERBASCOSE
•Polissacarídeos
AMIDO
GLICOGÊNIO
CELULOSE, pectina, gomas, 
mucilagens, hemicelulose.
CARBOIDRATOS COMPLEXOS
Funções 
• Energética
• Estrutural
• Ribose ou Desoxirribose – Elementos estruturais de ácidos 
nucléicos e coenzimas. Ex.: RNA, DNA, NADP, flavoproteínas, 
ATP
• Galactose, Glicose – constituinte de glicoproteínas, 
glicolipídeos (gangliosídeos, cerebrosídeos)
• Síntese de ácido hialurônico (lubrificação das articulações), 
para compor o humor vítreo e síntese da queratina
• Ação motora
• Fibras
Digestão dos carboidratos
• A digestão (química e mecânica) tem inicio na boca
• Mastigação ajuda a diminuir o tamanho das partículas dos 
alimentos
• A digestão enzimática dos carboidratos tem início na boca com 
ação da amilase salivar (ptialina)
• A amilase salivar catalisa a hidrólise das ligações α-1,4, interiores 
da molécula do amido
• Devido à curta permanência do alimento na boca, a amilase 
atinge entre 3 a 5% do amido
AIRES, M.M Fisiologia 4. Ed. Rj. Guanabara Koogan, 2012.
• As duas a-amilases são endoamilases
• Hidrolisam ligações glicosídicas no interior das 
cadeias polissacarídicas e apenas ligações a [1-4]-
glicosídicas
• De suas ações hidrolíticas não resultam 
monômeros ou hexoses 
AIRES, M.M Fisiologia 4. Ed. Rj. Guanabara Koogan, 2012.
Digestão dos carboidratos
• A α-amilase salivar continua sua ação no estômago, no 
interior do bolo alimentar que não foi ainda submetido 
à acidez da secreção gástrica
• Transforma de 30 a 40%, podendo chegar até 75% do 
amido em maltose, maltotriose e a-dextrinas limites
• Após a mistura total (formação do quimo), acontece a 
inativação e bloqueio da hidrolise do amido através do 
pH ácido 
Digestão dos carboidratos
• A secreção pancreática, rica em
bicarbonato e enzimas digestivas
(amilases, proteases e lipases)
neutraliza o pH do quimo e digere
os nutrientes (CHO, PTN e LIP)
• A a-amilase pancreática é
secretada em concentração
elevada e apresenta alta atividade
catalítica
• 10 min após a chegada do quimo
ao duodeno, o amido está
completamente hidrolisado
AIRES, M.M Fisiologia 4. Ed. Rj. Guanabara Koogan, 2012.
Digestão dos carboidratos
• As cadeias da amilose e 
amilopectina são degradas em 
unidades de di e trissacarídeos: 
maltose e matotriose
• A hidrólise não acontece nas 
porções α-1,6 da amilopectina 
produzindo oligossacarídeos como 
dextrinas limites e isomaltose
• Nenhum monossacarídeo é formado 
a partir da ação da amilase
AIRES, M.M Fisiologia 4. Ed. Rj. Guanabara Koogan, 2012.
Digestão através das enzimas da 
borda em escova
• Os produtos da digestão luminal dos carboidratos 
não podem ser absorvidos pela mucosa
• As enzimas da fase mucosa estão quimicamente 
ligadas à membrana superficial do intestino
Enzimas da borda em escova
• Lactase, Sacarase, Maltase, isomaltase, Α-dextrinase
• Aatividades das enzimasdaborda em escova são mais elevadas no 
duodeno e no jeuno proximal, decaindo ao longo do delgado 
KOEPPEN, B. M. & STANTON, B. A. (2009). Berne & Levy: Fisiologia, 6ª ed., Ed. Elsevier, Rio de Janeiro, RJ.
Absorção de glicose pelo 
enterócito
• A glicose e a galactose são
absorvidas junto com uma molécula
de sódio
• É o transporte ativo de sódio através
das membranas basolaterais das
células do epitélio intestinal que
proporciona a força motriz
para mover a glicose
• A frutose é transportada por difusão
facilitada, não acoplada ao sódio,
através do epitélio intestinal.
AIRES, M.M Fisiologia 4. Ed. Rj. Guanabara Koogan, 2012.
Uma vez que o alimento 
atravessou o GLUT2 na membrana 
basolateral esses 
monossacarídeos chegam a 
corrente sanguínea
Perfil de absorção dos 
carboidratos
• Índice Glicêmico dos alimentos
• Parâmetro proposto por Jenkins et al., em 1981 visando
caracterizar o perfil de absorção e a resposta
metabólica após a ingestão de alimentos ricos em
carboidratos
• Escala de resposta glicêmica a uma quantidade fixa de
carboidrato (50g) expressada em percentual quando
comparado a resposta glicêmica de um alimento
padrão (glicose ou pão branco)
O que é índice glicêmico?
• Determina a velocidade de absorção e
disponibilização dos carboidratos na corrente
sanguínea, por tanto a resposta glicêmica
• Então quando falamos em índice glicêmico falamos
em resposta glicêmica!
Índice glicêmico
• O IG pode ser considerado baixo (<55),
moderado (56-69) ou alto (>70),
utilizando a glicose como padrão
• Quando o pão branco é utilizado como
referência alimentos com o IG <75, são
considerados de baixo IG e com IG > 95
alto IG
• Teoricamente, podemos afirmar que os
alimentos considerados de baixo IG não
aumentam muito a glicemia pós-
prandial, enquanto que os alimentos de
alto IG promovem aumento acentuado
The American journal of clinical nutrition 76.1 (2002): 5-56.

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