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©2021 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Todos os direitos reservados. Permitida a reprodução desde que citada a fonte. 
A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é do autor.
Elaboração, distribuição e informações:
Coordenação Geral de Qualidade Vegetal - CGQV
Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal – DIPOV
Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA
Coordenação Geral:
Hugo Caruso
Coordenação Editorial:
Karina Fontes Coelho Leandro
Autora do conteúdo do curso:
Fátima Chieppe Parizzi
Autora do conteúdo dos tutoriais:
Ana Cláudia Marques Cintra
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................... 15
Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica ........................................................................ 16
1) LEI Nº 9.972, DE 25 DE MAIO DE 2000, com as alterações estabelecidas pela Lei 12.341 
de 01.12.2010: Institui a classificação de produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor 
econômico, e dá outras providências. .................................................................................................. 16
2) DECRETO Nº 6.268 DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007 (RETIFICADO EM: 12.12.2007 e 
em 06.05.2015 pelo Decreto 8.446/2015): Regulamenta a Lei no 9.972, de 25 de maio de 
2000, que institui a classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor 
econômico, e dá outras providências. .................................................................................................. 19
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..................................................................... 19
I - amostra: .................................................................................................................................................19
II - amostra de classificação: ...............................................................................................................19
III - amostra de fiscalização: ................................................................................................................19
IV - amostragem: .....................................................................................................................................19
V - apreensão: ...........................................................................................................................................19
VI - Cadastro Geral de Classificação (CGC): .................................................................................19
VII - classificação de fiscalização: .....................................................................................................20
VIII - classificador: ...................................................................................................................................20
IX - controle: ..............................................................................................................................................20
X - credenciamento: ...............................................................................................................................20
XI - certificado de classificação de produto importado: ..........................................................20
XII - documento de classificação: ......................................................................................................20
XIII - embalador: ......................................................................................................................................20
XIV - empresa ou entidade especializada na atividade de classificação: ..........................20
XV - entidade credenciada: .................................................................................................................21
XVI - identidade: ......................................................................................................................................21
XVII - lote: ..................................................................................................................................................21
XVIII - mercadoria fiscalizada: ...........................................................................................................21
XIX - padrão oficial de classificação: .................................................................................................21
XX - padronização: ..................................................................................................................................21
XXI - profissional habilitado: ...............................................................................................................21
XXII - posto de serviço: .........................................................................................................................21
XXIII - processador: ................................................................................................................................21
XXIV - produto hortícola: .....................................................................................................................22
XXV - qualidade: ......................................................................................................................................22
XXVI - resíduo de valor econômico: .................................................................................................22
XXVII - subproduto: ...............................................................................................................................22
XXVIII - supervisão técnica: ................................................................................................................22
XXIX - valor comercial do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor 
econômico fiscalizados: ........................................................................................................................22
CAPÍTULO II - DA CLASSIFICAÇÃO ................................................................................................ 22
CAPÍTULO III - DO PADRÃO OFICIAL DE CLASSIFICAÇÃO .................................................... 25
CAPÍTULO IV - DA AMOSTRA E DA AMOSTRAGEM ................................................................ 26
CAPÍTULO V - DO CREDENCIAMENTO ......................................................................................... 27
CAPÍTULO VI - DO CADASTRO GERAL DE CLASSIFICAÇÃO ................................................. 28
CAPÍTULO VII - DA FISCALIZAÇÃO ............................................................................................... 29
Seção I - Dos Objetivos ................................................................................................................. 29
Seção II - Dos Documentos de Fiscalização ............................................................................ 30
Seção III - Do Exercício da Fiscalização ................................................................................... 32
Seção IV – Dos Fiscalizados ........................................................................................................ 32
Seção V - Da Classificação de Fiscalização ............................................................................. 32
Seção VI - Do Quantitativo Classificado em Relação ao Comercializado ...................... 34
CAPÍTULO VIII - DAS PENALIDADES E INFRAÇÕES ................................................................. 34
Seção I - Das Penalidades ............................................................................................................ 34
Seção II - Das Infrações ................................................................................................................ 34
CAPÍTULO IX - DO PROCESSOADMINISTRATIVO ................................................................... 44
Seção I - Das Disposições Gerais ................................................................................................ 44
Seção II - Dos Atos Administrativos ......................................................................................... 44
Seção III - Do Meio de Comunicação ........................................................................................ 46
Seção IV - Da Competência para Julgamento ........................................................................ 46
Seção V - Dos Procedimentos .................................................................................................... 46
Seção VI - Das Medidas Cautelares .......................................................................................... 47
CAPÍTULO X - DOS PRAZOS ............................................................................................................. 48
CAPÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................... 49
ORIENTAÇÕES PARA CONSULTA AO DECRETO 6.268/07: 
Classificação de produtos vegetais .................................................................................................. 51
3) DECRETO Nº 8.446 DE 6 DE MAIO DE 2015: Altera o Decreto no 6.268, de 22 de 
novembro de 2007, que regulamenta a Lei no 9.972, de 25 de maio de 2000, que institui a 
classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico. ................ 66
4) DECRETO-LEI Nº 1.899, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1981: Institui taxas relativas 
a atividades agropecuárias de competência do Ministério da Agricultura e dá outras 
providências. ............................................................................................................................................ 67
5) PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 531, DE 13 DE OUTUBRO DE 1994: fixa os valores 
das taxas de classificação de produtos vegetais ............................................................................... 71
6) PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 233, DE 08 DE SETEMBRO DE 1998: fixa a taxa de 
classificação do Malte cervejeiro .......................................................................................................... 72
ANEXO - TAXAS DE CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS VEGETAIS: Anexo da Portaria 
Interministerial MF Nº 531 de 13.10.94 ............................................................................................ 73
7) Relação dos padrões oficiais de classificação estabelecidos pelo Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento ........................................................................................ 76
8) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 22 DE ABRIL DE 2014: com as alterações dadas pela 
IN MAPA nº 49/2019: Estabelece os requisitos e critérios para a utilização do documento 
de classificação de produtos vegetais ............................................................................................. 83
9) INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA Nº 30, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015: altera a IN 
MAPA 54/2011 ....................................................................................................................................... 90
10) INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA Nº 54, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011, com 
as alterações dadas pela IN MAPA 30/2015: aprova os requisitos e critérios para o 
credenciamento ....................................................................................................................................... 91
ANEXO I - REQUERIMENTO ............................................................................................................. 99
ANEXO II - FICHA CADASTRAL DO POSTO DE SERVIÇO OU UNIDADE 
OPERACIONAL ...................................................................................................................................102
ANEXO III - GLOSSÁRIO ...................................................................................................................112
1. Certificado de Controle Higiênico-Sanitário (CHS): ......................................................... 112
2. classificação por fluxo operacional: .......................................................................................... 112
3. controle de qualidade: ................................................................................................................... 112
4. Entidade credenciada: ................................................................................................................... 112
5. fluxo de classificação: ..................................................................................................................... 112
6. fluxo operacional: ............................................................................................................................ 112
7. fluxograma de classificação: ........................................................................................................ 112
8. fluxograma de classificação por fluxo operacional: ............................................................ 113
9. fluxograma operacional: ............................................................................................................... 113
10. laboratório credenciado: ........................................................................................................... 113
11. laboratório reconhecido: ........................................................................................................... 113
12. Manual da Qualidade (MQ): ..................................................................................................... 113
13. plano de capacitação profissional: ......................................................................................... 113
14. processos de trabalho: ................................................................................................................. 114
15. supervisão de embarque: .......................................................................................................... 114
16. Unidade Operacional: ................................................................................................................. 114
17. Unidade Volante: .......................................................................................................................... 114
ORIENTAÇÃO TÉCNICA CGQV/DIPOV Nº 001/2012, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2012..115
ANEXO I DA ORIENTAÇÃO TÉCNICA CGQV/DIPOV Nº 01/2012: Relação dos 
equipamentos mínimos para a classificação de produtos vegetais ......................................124
1. INSTALAÇÕES .................................................................................................................................124
2. EQUIPAMENTOS ............................................................................................................................124
2.1. ABACAXI: ..............................................................................................................................124
2.2. AÇÚCAR: ................................................................................................................................124
2.3. ALGODÃO EM CAROÇO: ..................................................................................................125
2.4. ALGODÃO EM PLUMA: ......................................................................................................125
2.5. ALHO: ......................................................................................................................................126
2.6. ALPISTE: .................................................................................................................................127
2.7. AMÊNDOA DE CACAU: .....................................................................................................127
2.8. AMÊNDOA DE CASTANHA DECAJU: ...........................................................................127
2.9. AMENDOIM: .........................................................................................................................128
2.10. ARROZ: .................................................................................................................................128
2.11. AVEIA: ..................................................................................................................................129
2.12. BANANA: .............................................................................................................................129
2.13. BATATA: ...............................................................................................................................130
2.14. CAFÉ BENEFICIADO GRÃO CRU: .................................................................................130
2.15. CANJICA DE MILHO: ........................................................................................................131
2.16. CAROÇO DE ALGODÃO: .................................................................................................132
2.17. CASTANHA DE CAJU: ......................................................................................................132
2.18. CASTANHA DO BRASIL: .................................................................................................133
2.19. CEBOLA: ..............................................................................................................................133
2.20. CENTEIO: .............................................................................................................................133
2.21. CERA DE CARNAÚBA: ....................................................................................................134
2.22. CEVADA INDUSTRIAL: ....................................................................................................134
2.23. CEVADA MALTEADA OU MALTE CERVEJEIRO / CEVADA PARA FINS 
CERVEJEIROS: .............................................................................................................................135
2.24. CRAVO DA ÍNDIA:.............................................................................................................135
2.25. ERVILHA: .............................................................................................................................135
2.26. FARELO DE SOJA: ..............................................................................................................136
2.27. FARINHA DE MANDIOCA: .............................................................................................136
2.28. FARINHA DE TRIGO: ........................................................................................................136
2.29. FEIJÃO: .................................................................................................................................137
2.30. FIBRA DE RAMI, JUTA, MALVA E SISAL: ....................................................................137
2.31. FUMO DE CORDA: ............................................................................................................137
2.32. GIRASSOL: ...........................................................................................................................138
2.33. GUARANÁ: ..........................................................................................................................138
2.34. KIWI: .....................................................................................................................................139
2.35. LENTILHA: ...........................................................................................................................139
2.36. LÍNTER: .................................................................................................................................139
2.37. MAÇÃ: ..................................................................................................................................140
2.38. MAMÃO: ..............................................................................................................................140
2.39. MAMONA: ..........................................................................................................................140
2.40. MILHO: .................................................................................................................................140
2.41. MILHO PIPOCA: ................................................................................................................141
2.42. ÓLEO DE SOJA: ..................................................................................................................142
2.43. ÓLEO DE MENTA: ..............................................................................................................142
2.44. ÓLEO DE ALGODÃO, E CANOLA, DE GIRASSOL E DE MILHO: ............................142
2.45. PERA: ....................................................................................................................................142
2.46. PIMENTA DO REINO: .......................................................................................................143
2.47. PÓ CERÍFERO DE CARNAÚBA: .....................................................................................143
2.48. PRODUTOS AMILÁCEOS DERIVADOS DA RAIZ DA MANDIOCA: ....................143
2.49. RESÍDUOS DE SISAL: ........................................................................................................144
2.50. SOJA: .....................................................................................................................................144
2.51. SORGO..................................................................................................................................144
2.52. TABACO EM FOLHA CURADO / TABACO EM FOLHA BENEFICIADO / 
TABACO ORIENTAL: ...................................................................................................................145
2.53. TOMATE: ..............................................................................................................................145
2.54. TRIGO: ..................................................................................................................................145
2.55. TRITICALE - GRÃO: ...........................................................................................................146
2.56. TRITICALE - FARINHA: ....................................................................................................146
2.57. TRIGO SERRACENO: ........................................................................................................146
2.58. UVA FINA DE MESA E UVA RÚSTICA: .........................................................................147
11) INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA nº 9, de 21/5/2019, em vigência a partir de 
24/11/2019: Estabelece o registro no Cadastro Geral de Classificação do Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (CGC/MAPA) .....................................................................148
ANEXO I - INFORMAÇÕES MÍNIMAS PARA FINS DE REGISTRO NO CGC/MAPA .........155
ANEXO II - DECLARAÇÃO A SER APRESENTADA PARA SOLICITAÇÃO DE REGISTRO 156
ANEXO III(*) - TERMO DE COMPROMISSO ................................................................................157
ANEXO IV(*) - MODELO PARA ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA OU MEMORIAL 
DESCRITIVO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DO ESTABELECIMENTO .............158
12) INSTRUÇÃO NORMATIVA SARC Nº 6 de 16 de Maio de 2001: estabelece os 
procedimentos para Arbitragem relativa à classificação de produtos vegetais (Com as 
alterações dadas pela IN MAPA 8/2014) ..........................................................................................159
REGULAMENTO TÉCNICO PARA ARBITRAGEM RELATIVAÀ CLASSIFICAÇÃO DE 
PRODUTOS VEGETAIS, SEUS SUBPRODUTOS E RESÍDUOS DE VALOR ECONÔMICO. 160
1 - ALCANCE .................................................................................................................................160
2 - DEFINIÇÕES ............................................................................................................................160
3 – REQUISITOS E PROCEDIMENTOS PARA A ARBITRAGEM ......................................161
13) Instrução Normativa Conjunta SARC / ANVISA / INMETRO Nº 009 de 12 de 
novembro de 2002: regulamenta o acondicionamento, manuseio e comercialização 
dos produtos hortícolas “in natura” ...............................................................................................163
14) PORTARIA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA Nº 381, DE 28 DE MAIO DE 2009: 
Estabelece os critérios e os procedimentos para a elaboração, aplicação, 
monitoramento e revisão do padrão oficial de classificação .................................................166
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................166
I - padrão oficial de classificação (POC): ..................................................................................... 166
II - âmbito de aplicação do POC: .................................................................................................... 166
III - aplicação do POC: ........................................................................................................................ 166
IV - características extrínsecas: ...................................................................................................... 166
V - características intrínsecas: ........................................................................................................ 166
VI - elaboração do POC: .................................................................................................................... 166
VII - marcação ou rotulagem: .......................................................................................................... 167
VIII - modo de apresentação: .......................................................................................................... 167
IX - monitoramento do POC: ........................................................................................................... 167
X - padrão descrito: ............................................................................................................................. 167
XI - padrão físico ou modelo-tipo: .................................................................................................. 167
XII - referencial fotográfico: ............................................................................................................. 167
XIII - regulamento técnico: ............................................................................................................... 167
XIV - revisão do POC: .......................................................................................................................... 167
XV - vista principal: .............................................................................................................................. 167
CAPÍTULO II - DOS CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARAELABORAÇÃO OU 
REVISÃO DO POC ..............................................................................................................................168
Seção I - Dos Critérios ................................................................................................................168
Seção II - Dos Procedimentos ...................................................................................................169
CAPÍTULO III - DOS CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA A APLICAÇÃO DO POC ..170
Seção I - Dos Critérios ................................................................................................................170
Seção II - Dos Procedimentos ...................................................................................................170
CAPÍTULO IV - DOS CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA O MONITORAMENTO 
DO POC .................................................................................................................................................171
Seção I - Dos Critérios ................................................................................................................171
Seção II - Dos Procedimentos ...................................................................................................171
ANEXO - PORTARIA 381 - MODELO DE ESTRUTURA PARA ELABORAÇÃO E REVISÃO 
DO REGULAMENTO TÉCNICO QUE DEFINE O PADRÃO OFICIAL DE 
CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................................................172
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................172
I - nome do produto: ............................................................................................................................ 172
II - outras definições: ........................................................................................................................... 172
CAPÍTULO II - DA CLASSIFICAÇÃO E TOLERÂNCIAS .............................................................172
CAPÍTULO III - DOS REQUISITOS E DOS PROCEDIMENTOS GERAIS ................................175
CAPÍTULO IV - DA AMOSTRAGEM ...............................................................................................175
CAPÍTULO V - DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS OU ROTEIRO PARA 
CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................................................176
CAPÍTULO VI - DO MODO DE APRESENTAÇÃO ......................................................................176
CAPÍTULO VII - DA MARCAÇÃO OU ROTULAGEM .................................................................177
CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ..............................................................................178
15) INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA No 46 DE 29 DE OUTUBRO DE 2009: com as 
alterações da IN MAPA 63/2009 e da IN MAPA 7/2020:aprova o Regulamento 
Técnico de Cursos de capacitação e qualificação de classificadores ....................................180
TÍTULO - REGULAMENTO TÉCNICO DOS CURSOS DE CAPACITAÇÃO E 
QUALIFICAÇÃO DE CLASSIFICADORES DE PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL, 
SUBPRODUTOS E RESÍDUOS DE VALOR ECONÔMICO. ........................................................180
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ...................................................................................180
I - carteira de classificador: ............................................................................................................... 180
II - classificador: .................................................................................................................................... 180
III - coordenador de curso: ............................................................................................................... 180
IV - curso de capacitação: .................................................................................................................. 181
V - curso de qualificação: ................................................................................................................... 181
VI - entidade promotora: ................................................................................................................... 181
VII - instrutor: ........................................................................................................................................ 181
VIII - monitor: ........................................................................................................................................ 181IX - projeto de curso: ........................................................................................................................... 181
X - supervisor de curso: ..................................................................................................................... 181
XI - supervisor nacional de cursos: ................................................................................................ 181
CAPÍTULO II - DOS REQUISITOS ...................................................................................................182
Seção I - Da Realização do Curso .............................................................................................182
Seção II - Da Participação no Curso ........................................................................................182
Seção III - Da Aprovação no Curso ..........................................................................................183
CAPÍTULO III - DO CURSO ...............................................................................................................184
Seção I - Das Modalidades .........................................................................................................184
Seção II - Do Conteúdo Programático e da Carga Horária ...............................................184
Seção III - Dos Instrutores e dos Monitores .........................................................................185
11Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
Seção IV - Da Supervisão ...........................................................................................................186
Seção V - Das Medidas Disciplinares e Administrativas...................................................186
Seção VI - Da Conclusão ............................................................................................................188
Subseção I - Da Avaliação .............................................................................................................. 188
Subseção III - Do Parecer Conclusivo ....................................................................................... 188
CAPÍTULO IV - DO REGISTRO E DA HABILITAÇÃO .................................................................188
CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................190
ANEXO - CARGA HORÁRIA MÍNIMA PARA CURSOS DE CAPACITAÇÃO E 
QUALIFICAÇÃO POR PRODUTO, SUBPRODUTO E RESÍDUO DE VALOR ECONÔMICO 
PADRONIZADO ..................................................................................................................................191
16) INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA No 63 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2009: altera a 
IN MAPA 46/2009 ................................................................................................................................194
17) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 7, DE 22 DE JANEIRO DE 2020: altera a IN MAPA 
46/2009 .................................................................................................................................................195
18) Instrução Normativa Nº 42, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008: Institui o Plano 
Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal - 
PNCRC/Vegetal. ....................................................................................................................................196
19) INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA Nº 31 DE 15 DE AGOSTO DE 2013: estabelece 
os procedimentos para os produtos não conformes pela presença de resíduos e 
contaminantes .....................................................................................................................................205
20) INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA - INC Nº01, DE 28 DE JUNHO DE 2017: 
incorpora ao ordenamento jurídico nacional a Resolução GMC MERCOSUL n. 15/16, 
de 15 de junho de 2016. ....................................................................................................................207
ANEXO - MERCOSUL/GMC/RES. Nº 15/16: CRITÉRIOS PARA O RECONHECIMENTO 
DE LIMITES MÁXIMOS DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM PRODUTOS VEGETAIS 
IN NATURA ..........................................................................................................................................208
21) INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA - INC Nº 2, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2018: 
rastreabilidade ao longo da cadeia produtiva de produtos vegetais frescos destinados 
à alimentação humana, (com as alterações dadas pela INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA 
Nº 1, DE 15 DE ABRIL DE 2019) .........................................................................................................211
ANEXO I: Informações obrigatórias do ente anterior na cadeia produtiva a serem 
registradas e arquivadas. ..................................................................................................................215
ANEXO II: Informações obrigatórias do ente posterior na cadeia produtiva a serem 
registradas e arquivadas. ..................................................................................................................215
22) INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 1, DE 15 DE ABRIL DE 2019, altera a INC 
02/2018 .................................................................................................................................................216
ANEXO III (NR dada pela INC Anvisa Mapa nº 1/2019 de 15/4/2019, DOU 2/5/2019) ..217
12Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
ANEXO III: Prazo para implementação da Rastreabilidade em diferentes cadeias 
produtivas. ............................................................................................................................................218
23) INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA Nº 69, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2018: Estabelece 
o Regulamento Técnico definindo os requisitos mínimos de identidade e qualidade para 
Produtos Hortícolas. ..........................................................................................................................219
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................219
CAPÍTULO II - DOS REQUISITOS MÍNIMOS E TOLERÂNCIAS ..............................................221
CAPÍTULO III - DA AMOSTRAGEM ...............................................................................................222
CAPÍTULO IV - DA MARCAÇÃO OU ROTULAGEM ..................................................................223
CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................223
24) INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA/SDA Nº 7 DE 13 DE MAIO DE 2019: Estabelece 
procedimentos simplificados para a fiscalização de produtos hortícolas. .........................225
ANEXO ..................................................................................................................................................228
1. Conceitos ...................................................................................................................................228
1.1. Amostra primária: ........................................................................................................................ 228
1.2. Amostra global: ............................................................................................................................. 228
1.3. Amostra secundária: ................................................................................................................... 228
1.4. Amostra composta: ..................................................................................................................... 228
1.5. Amostra reduzida: ....................................................................................................................... 228
1.6. Contentor: ......................................................................................................................................228
1.7. Embalagem: .................................................................................................................................... 228
1.8. Embalagem para venda direta: ............................................................................................... 228
1.9. Unidade: .......................................................................................................................................... 228
2. Disposições Gerais ..................................................................................................................229
3. Procedimentos de Amostragem ..........................................................................................229
3.1. Amostragem de produto a granel .......................................................................................... 229
Tabela 1. Amostragem de produto a granel ................................................................................ 229
3.2.Amostragem de produto embalado ....................................................................................... 230
Tabela 2. Tamanho mínimo da amostra primária para o produto embalado .................. 230
Tabela 3. Tamanho mínimo da amostra secundária quando apresentada em 
unidades: .................................................................................................................................................. 230
25) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, 07 DE AGOSTO DE 2019: estabelece os requisitos, 
critérios e procedimentos para certificação sanitária internacional de produtos de 
origem vegetal. ...................................................................................................................................232
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ...................................................................232
I - certificação sanitária internacional de produtos de origem vegetal: ......................... 232
II - Certificado Sanitário Internacional Vegetal (CSI Vegetal): ........................................... 232
III - registro: ............................................................................................................................................ 232
CAPÍTULO II - DOS REQUISITOS, DOS CRITÉRIOS E DOS PROCEDIMENTOS PARA A 
CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA INTERNACIONAL ........................................................................232
CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................................................234
ANEXO I - REQUERIMENTO PARA CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA INTERNACIONAL DE 
PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL ...............................................................................................235
ANEXO II - TERMO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA .........................................................236
ANEXO III - CERTIFICADO SANITÁRIO INTERNACIONAL VEGETAL ................................237
26) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 49, DE 23 DE OUTUBRO DE 2019: Regulamentar a 
classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico 
em portos, aeroportos e postos de fronteiras, quando da importação ...............................238
27) NORMA OPERACIONAL nº 01, de 5 de dezembro de 2019: Estabelece os 
procedimentos operacionais para aferição da conformidade do produto vegetal, seus 
subprodutos e resíduos de valor econômico importados para fins de autorização de 
ingresso em território nacional ......................................................................................................241
ANEXO I – CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DOS NÍVEIS DE FISCALIZAÇÃO 
AGROPECUÁRIA ................................................................................................................................245
ANEXO II – PERCENTUAL MÍNIMO DE OPERAÇÕES DIRECIONADAS AO NF 
VERMELHO ..........................................................................................................................................245
ANEXO III – PARÂMETROS A SEREM AVALIADOS EM INSPEÇÃO DIRETA ....................250
28) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 25 DE MARÇO DE 2020: incorpora ao 
ordenamento jurídico nacional o “Regulamento Técnico do MERCOSUL sobre as Condições 
Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para os Estabelecimentos Elaboradores/
Industrializadores de produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômico”, aprovado 
pela Resolução MERCOSUL/GMC nº 80/96. ...............................................................................256
ANEXO - MERCOSUL/GMC/RES. N° 80/96: REGULAMENTO TÉCNICO DO MERCOSUL 
SOBRE AS CONDIÇÕES HIGIÊNICOSANITÁRIAS E DE BOAS PRÁTICAS DE 
FABRICAÇÃO PARA ESTABELECIMENTOS ELABORADORES/INDUSTRIALIZADORES 
DE PRODUTOS VEGETAIS, SUBPRODUTOS E RESÍDUOS DE VALOR ECONÔMICO .....257
1. OBJETIVO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO .............................................................................259
2. DEFINIÇÕES ..............................................................................................................................259
3. DOS PRINCÍPIOS GERAIS HIGIÊNICO-SANITÁRIOS DAS MATÉRIAS-PRIMAS 
PARA PRODUTOS VEGETAIS, SUBPRODUTOS E RESÍDUOS DE VALOR 
ECONÔMICO ................................................................................................................................260
4. DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DOS ESTABELECIMENTOS 
ELABORADORES/INDUSTRIALIZADORES DE PRODUTOS VEGETAIS, 
SUBPRODUTOS E RESÍDUOS DE VALOR ECONÔMICOS ...............................................262
5. ESTABELECIMENTO: REQUISITOS DE HIGIENE (SANEAMENTO DOS 
ESTABELECIMENTOS) ................................................................................................................267
6. HIGIENE PESSOAL E REQUISITOS SANITÁRIOS ...........................................................270
7. REQUISITOS DE HIGIENE NA FABRICAÇÃO ..................................................................272
8. ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE MATÉRIAS-PRIMAS E PRODUTOS 
ACABADOS ...................................................................................................................................275
9. CONTROLE DE PRODUTOS VEGETAIS, SUBPRODUTOS E RESÍDUOS DE VALOR 
ECONÔMICOS ..............................................................................................................................276
29) RESOLUÇÃO ANVISA - RDC Nº 7, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011: com as alterações 
dadas pela RDC 138/2017, dispõe sobre limites máximos tolerados (LMT) para 
micotoxinas em alimentos. ..............................................................................................................277
ANEXO I - Aplicação Imediata - LIMITES MÁXIMOS TOLERADOS (LMT) PARA 
MICOTOXINAS ...................................................................................................................................280
ANEXO II - Aplicação em janeiro de 2012 - LIMITES MÁXIMOS TOLERADOS (LMT) 
PARA MICOTOXINAS .......................................................................................................................283
ANEXO III - Aplicação em 1º de janeiro de 2017 - LIMITESMÁXIMOS TOLERADOS (LMT) 
PARA MICOTOXINAS (NR dada pela RDC Nº 138, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2017) .........284
ANEXO IV - Aplicação em 1º de janeiro de 2019 -LIMITESMÁXIMOS TOLERADOS (LMT) 
PARA MICOTOXINAS (NR dada pela RDC Nº 138, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2017) .........285
30) RESOLUÇÃO ANVISA - RDC Nº 59, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013 ............................286
31) RESOLUÇÃO - RDC Nº 138, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2017 ..............................................287
32) RESOLUÇÃO CAMEX Nº 29 DE 24 DE MARÇO DE 2016 .................................................291
33) RESOLUÇÃO CAMEX Nº 8, DE 25 DE ABRIL DE 2002 .......................................................292
15Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
Apresentação
O presente material objetiva atender às atividades de Padronização e Classificação de Produtos 
Vegetaise contempla as principais legislações relacionadas às ações de responsabilidade dos 
envolvidos na execução das ações programadas.
De forma a facilitar o entendimento e a consulta ao Decreto 6.268/07 foi incluído um índice 
remissivo “Orientações para consulta ao Decreto N° 6.268/07” contendo os principais 
termos relacionados à atividade.
Informações adicionais são ainda repassadas nos cursos de capacitação de classificadores de produtos 
vegetais dentro do conteúdo programático “Conhecimentos Gerais”, cujo material encontra-se 
compilado em outra apostila.
Posteriormente ao curso recomenda-se ao profissional que atua na área se manter atualizado quanto 
às normas e procedimentos vigentes, mediante acessos periódicos ao sítio eletrônico do Ministério 
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA no endereço https://www.gov.br/agricultura/pt-br 
Engª Agrônoma Fátima Chieppe Parizzi
DSc em Pós colheita e Pré Processamento de Produtos Vegetais
Auditora Fiscal Federal Agropecuária MAPA – Aposentada
https://www.gov.br/agricultura/pt-br
16Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
1) LEI Nº 9.972, DE 25 DE MAIO DE 2000, com as alterações 
estabelecidas pela Lei 12.341 de 01.12.2010: Institui a classificação 
de produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômico, e dá 
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Em todo o território nacional, a classificação é obrigatória para os produtos vegetais, seus 
subprodutos e resíduos de valor econômico:
I - quando destinados diretamente à alimentação humana;
II - nas operações de compra e venda do Poder Público; e
III - nos portos, aeroportos e postos de fronteiras, quando da importação.
§ 1o A classificação para as operações previstas no inciso II será de responsabilidade do Poder 
Público, que poderá repassá-la aos agentes credenciados nos termos desta Lei.
§ 2o É prerrogativa exclusiva do Poder Público a classificação dos produtos vegetais importados.
§ 3o A classificação será realizada uma única vez desde que o produto mantenha sua identidade e 
qualidade.
Art. 2o A classificação a que se refere o artigo anterior fica sujeita à organização normativa, à 
supervisão técnica, à fiscalização e ao controle do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
Art. 3o Para efeitos desta Lei, entende-se por classificação o ato de determinar as qualidades 
intrínsecas e extrínsecas de um produto vegetal, com base em padrões oficiais, físicos ou descritos.
Parágrafo único. Os padrões oficiais de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor 
econômico serão estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
Art. 4o Ficam autorizadas a exercer a classificação de que trata esta Lei, mediante credenciamento 
do Ministério da Agricultura e do Abastecimento e conforme procedimentos e exigências contidos 
em regulamento:
I – os Estados e o Distrito Federal, diretamente ou por intermédio de órgãos ou empresas 
especializadas;
17Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
II – as cooperativas agrícolas e as empresas ou entidades especializadas na atividade; e
III – as bolsas de mercadorias, as universidades e institutos de pesquisa.
Art. 5o (VETADO)
Parágrafo único. Os serviços objeto do credenciamento, bem como as pessoas físicas ou jurídicas 
neles envolvidas, estão sujeitos à supervisão, ao controle e à fiscalização do Ministério da Agricultura 
e do Abastecimento quanto à atividade de classificação levada a efeito, à capacitação e qualificação 
dos técnicos, à adequação de equipamentos e instalações e à conformidade dos serviços prestados.
Art. 6o Fica instituído, no Ministério da Agricultura e do Abastecimento, para fins de controle e 
fiscalização, o Cadastro Geral de Classificação, destinado ao registro de pessoas físicas ou jurídicas, 
de direito público ou privado, envolvidas no processo de classificação.
Art. 7o (VETADO)
Art. 8o A fiscalização da classificação de que trata esta Lei poderá ser executada pelos Estados 
e pelo Distrito Federal, mediante delegação de competência do Ministério da Agricultura e do 
Abastecimento.
Art. 9o Sem prejuízo das responsabilidades civil e penal cabíveis, a infringência às disposições contidas 
nesta Lei sujeita as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, envolvidas no processo 
de classificação, às seguintes sanções administrativas, isolada ou cumulativamente:
I – advertência;
II – multa de até 500.000 UFIRs ou índice equivalente que venha a substituí-lo;
III – suspensão da comercialização do produto;
IV – apreensão ou condenação das matérias-primas e produtos;
V – interdição do estabelecimento;
VI - suspensão do credenciamento; e
VII – cassação ou cancelamento do credenciamento.
§ 1o A suspensão da comercialização do produto e do credenciamento pode ser utilizada como 
medida cautelar no ato da ação fiscal, na forma a ser especificada em regulamento.
§ 2o Cabe ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento dispor sobre a destinação de 
produtos apreendidos ou condenados na forma desta Lei, observada prioridade absoluta aos programas 
de segurança alimentar e combate à fome, nos casos em que os produtos apreendidos se prestarem ao 
consumo humano.” (NR) (Nova redação de acordo com a Lei 12.341/2010).
Art. 10. O art. 37 da Lei 8.171 de 17 de janeiro de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:
18Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
“Art. 37. É mantida, no território nacional, a exigência de padronização, fiscalização e classificação 
de produtos animais, subprodutos e derivados e seus resíduos de valor econômico, bem como dos 
produtos de origem animal destinados ao consumo e à industrialização para o mercado interno e 
externo.”(NR)
Art. 11. O Poder Executivo regulamentará esta Lei, dentro de noventa dias.
Art. 12. Esta Lei entra em vigor no prazo de noventa dias a partir da data de sua publicação.
Art. 13. Revoga-se a Lei no 6.305, de 15 de dezembro de 1975.
Brasília, 25 de maio de 2000; 179o da Independência e 112o da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Pedro Malan 
Marcio Fortes de Almeida
Publicado no D.O.U. de 26.5.2000
19Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
2) DECRETO Nº 6.268 DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007 
(RETIFICADO EM: 12.12.2007 e em 06.05.2015 pelo Decreto 
8.446/2015): Regulamenta a Lei no 9.972, de 25 de maio de 2000, 
que institui a classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e 
resíduos de valor econômico, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da 
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 9.972, de 25 de maio de 2000.
DECRETA:
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o Este Decreto estabelece as normas regulamentadoras sobre a classificação de produtos vegetais, 
seus subprodutos e resíduos de valor econômico, em cumprimento ao disposto na Lei nº 9.972, de 25 
de maio de 2000.
Parágrafo único. Para os fins deste Decreto, considera-se:
I - amostra: 
porção representativa de um lote ou volume do qual foi retirada;
II - amostra de classificação: 
é a coletada para fins de determinar as características intrínsecas e extrínsecas do produto vegetal, seus 
subprodutos e resíduos de valor econômico, objetivando a emissão do documento de classificação;
III - amostra de fiscalização: 
é a coletada para fins de aferição da qualidade dos serviços prestados e da conformidade da 
classificação dos produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico;
IV - amostragem: 
processo de retirada de amostra de um lote ou volume;
V - apreensão: 
é o recolhimento definitivo do produto, subproduto e resíduo de valor econômico, embalagem, 
envoltório ou contentor;
VI - Cadastro Geral de Classificação (CGC): 
procedimento administrativo para registro, junto ao Ministério da Agricultura,Pecuária e 
Abastecimento, das pessoas físicas ou jurídicas processadoras, beneficiadoras, industrializadoras e 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9972.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9972.htm
20Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
embaladoras de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico padronizados 
sujeitos à classificação e das pessoas físicas ou jurídicas autorizadas a executar a classificação desses 
produtos;
VII - classificação de fiscalização: 
procedimento de aferição da identidade e da qualidade dos produtos vegetais, seus subprodutos e 
resíduos de valor econômico, padronizados, compreendendo as etapas de coleta de amostras, análise, 
emissão de laudo, comunicação do resultado ao interessado, garantia do direito de contestação 
mediante perícia e a ratificação ou retificação do resultado;
VIII - classificador: 
pessoa física, devidamente habilitada e registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento, responsável pela classificação dos produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de 
valor econômico;
IX - controle: 
fiscalização exercida sobre as atividades de pessoas físicas ou jurídicas envolvidas nas atividades de 
classificação;
X - credenciamento: 
procedimento administrativo que objetiva conceder autorização para que as pessoas jurídicas 
executem a classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico;
XI - certificado de classificação de produto importado: 
documento devidamente instituído pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que 
atesta a conformidade do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico aos 
padrões estabelecidos por legislação federal brasileira;
XII - documento de classificação: 
certificado, planilha, romaneio ou outro documento, devidamente reconhecido pelo Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que comprova a realização da classificação vegetal;
XIII - embalador: 
pessoa física ou jurídica, que, por conta própria ou como intermediária, acondiciona produtos 
vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico;
XIV - empresa ou entidade especializada na atividade de classificação: 
é aquela que dispõe de estrutura física, de instalações, equipamentos e de profissionais habilitados 
para execução de tais serviços;
21Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
XV - entidade credenciada: 
pessoa jurídica registrada no Cadastro Geral de Classificação e autorizada pelo Ministério da Agri-
cultura, Pecuária e Abastecimento a executar a classificação de produtos vegetais, seus subprodutos 
e resíduos de valor econômico;
XVI - identidade: 
conjunto de parâmetros ou características que permitem identificar ou caracterizar um produto 
vegetal seus subprodutos e resíduos de valor econômico quanto aos aspectos botânicos, de aparência, 
natureza, tipo de processamento ou benefício e modo de apresentação;
XVII - lote: 
quantidade de produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico com especificações 
de identidade, qualidade e apresentação perfeitamente definidas;
XVIII - mercadoria fiscalizada: 
é o quantitativo de produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico constante 
na nota fiscal ou outro documento de comercialização, ou, na ausência destes, a quantidade total 
do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico existente no local fiscalizado, 
devidamente registrada nos documentos de fiscalização;
XIX - padrão oficial de classificação:
conjunto de especificações de identidade e qualidade de produtos vegetais, seus subprodutos e 
resíduos de valor econômico, estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
XX - padronização: 
ato de definir as especificações de identidade e qualidade de produtos vegetais, seus subprodutos e 
resíduos de valor econômico, necessárias para a elaboração do padrão oficial de classificação;
XXI - profissional habilitado: 
pessoa física devidamente capacitada em curso de classificação de produtos vegetais, seus subprodutos 
e resíduos de valor econômico, homologado e supervisionado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária 
e Abastecimento;
XXII - posto de serviço: 
unidade física, devidamente equipada, estruturada e credenciada para a prestação dos serviços de 
classificação vegetal;
XXIII - processador: 
pessoa física ou jurídica que transforma produto vegetal de forma artesanal ou industrial em 
subprodutos ou resíduos de valor econômico;
22Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
XXIV - produto hortícola: 
produto oriundo da olericultura, da fruticultura, da silvicultura, da floricultura e da jardinocultura;
XXV - qualidade: 
conjunto de parâmetros ou características extrínsecas ou intrínsecas de um produto vegetal, seus 
subprodutos e resíduos de valor econômico, que permitam determinar as suas especificações 
qualiquantitativas, mediante aspectos relativos à tolerância de defeitos, medida ou teor de fatores 
essenciais de composição, características sensoriais e fatores higiênico-sanitários e tecnológicos;
XXVI - resíduo de valor econômico: 
é o remanescente da utilização de produtos vegetais ou subprodutos e que possuem características 
de aproveitamento econômico;
XXVII - subproduto: 
é o que resulta do processamento, da industrialização ou do beneficiamento econômico de um 
produto vegetal;
XXVIII - supervisão técnica: 
ato fiscalizador que objetiva verificar as condições físicas e operacionais dos envolvidos no processo 
de classificação, a qualidade dos serviços prestados por classificadores e pelas entidades credenciadas, 
bem como a identidade, qualidade, conformidade e idoneidade de produtos vegetais, seus subprodutos 
e resíduos de valor econômico; e
XXIX - valor comercial do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor 
econômico fiscalizados: 
é o valor constante na nota fiscal ou outro documento de comercialização, ou, na ausência destes, 
o valor constante na etiqueta, códigos de barras, anúncios do produto ou mercadoria fiscalizada, ou 
outro valor de produto de qualidade similar, devidamente registrado nos documentos de fiscalização.
CAPÍTULO II - DA CLASSIFICAÇÃO
Art. 2º São passíveis de classificação, na forma do art. 1º da Lei nº 9.972, de 2000, os produtos 
vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico que possuam padrão oficial de classificação 
estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Art. 3º Os produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, na forma do art. 
1º da Lei 9.972, de 2000, já embalados e rotulados com as especificações qualitativas, destinados 
diretamente à alimentação humana, comercializados, armazenados ou em trânsito, devem estar 
devidamente classificados.
23Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
Art. 4º Consideram-se como produtos vegetais, seus subprodutos ou resíduos de valor econômico 
destinados diretamente à alimentação humana aqueles que estejam em condições de serem oferecidos 
ao consumidor final. 
Art. 5º A classificação obrigatória para os produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor 
econômico deverá cumprir o estabelecido nos padrões oficiais de classificação.
Art. 6º A informação das características dos produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de 
valor econômico que não possuam padrão oficial de classificação estabelecido pelo Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento será de responsabilidade do seu fornecedor.
Parágrafo único. Os embaladores e demais detentores dos produtos vegetais, seus subprodutos e 
resíduos de valor econômico previstos no caput são responsáveis por fazer constar nos rótulos, 
embalagens e documentos que acompanham estes produtos as características de identidade e qualidade 
dos mesmos, observando orientações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e 
demais exigências legais.Art. 7º Nas operações de compra, venda ou doações pelo Poder Público de produtos vegetais, seus 
subprodutos e resíduos de valor econômico, caberá ao órgão ou instituição que coordena o processo 
competente adquirir, comercializar ou doar produtos devidamente classificados e acompanhados 
dos correspondentes documentos comprobatórios da classificação.
§ 1º No caso das compras efetuadas pelo Poder Público, a classificação poderá ser realizada diretamente 
pelo agente público da Administração contratante, cuja designação deverá recair preferencialmente 
sobre servidor que tenha sido habilitado segundo o disposto no art. 13. 
§ 2º A classificação efetuada de acordo com o § 1º terá caráter simplificado e será realizada pela 
verificação da conformidade e da qualidade do material em face das especificações contratuais, nos 
termos do inciso II do caput do art. 73 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. (NR Decreto 8.446, de 
6 de maio de 2015)
§ 3º Ficam dispensadas da classificação obrigatória as compras de pequenas quantidades de produtos 
vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico realizadas pelo Poder Público, com 
dispensa de processo licitatório, de pequenos e médios produtores rurais, como as operações a que 
se referem o art. 17 da Lei nº 12.512, de 14 de outubro de 2011, e o § 1º do art. 14 da Lei no 11.947, 
de 16 de junho de 2009. (NR Decreto 8.446, de 6 de maio de 2015)
§ 4º Ato conjunto dos Ministros de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Planejamento, 
Orçamento e Gestão estabelecerá limites e parâmetros indicativos das compras de pequenas 
quantidades a que se refere o § 3º.” (NR) 
24Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
Art. 8º A classificação dos produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, 
importados, será executada diretamente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 
podendo utilizar, além de sua própria estrutura, entidades credenciadas para o apoio operacional e 
laboratorial.
§ 1º A classificação nos portos, aeroportos, terminais alfandegários e demais postos de fronteira 
e estações aduaneiras tem como objetivo aferir a conformidade dos produtos vegetais, seus 
subprodutos e resíduos de valor econômico importados com os padrões oficiais de classificação 
estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
§ 2º Poderão ser dispensadas da classificação obrigatória, observadas orientações do Ministério 
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as pequenas quantidades de produtos vegetais, seus 
subprodutos e resíduos de valor econômico.
§ 3º A emissão e a assinatura do certificado de classificação de produtos importados serão realizadas 
pela autoridade fiscalizadora do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento habilitada 
tecnicamente como classificador.
§ 4º A entidade que prestar o apoio operacional ou laboratorial responde solidariamente pela 
prestação do serviço de classificação.
Art. 9º Fica sujeito à nova classificação o produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor 
econômico que por qualquer motivo perder a característica de apresentação ou rotulagem original, 
alterar as especificações de identidade e qualidade que constavam no documento de classificação 
original ou for misturado ou mesclado para formação, aumento ou composição de novo lote. 
Art. 10. A classificação será documentada de forma a comprovar a sua realização, por meio de 
certificado, de planilha, de romaneio ou outro documento, que venha a atender às necessidades de 
comprovação eficaz do ato.
Parágrafo único. Os requisitos e os critérios para utilização do documento de classificação, bem 
como as informações mínimas obrigatórias que devem nele constar, serão definidos pelo Ministério 
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Art. 11. O embalador ou responsável pela garantia das indicações qualitativas do produto vegetal, 
subproduto ou resíduo de valor econômico deverá manter em arquivo e à disposição das autoridades 
fiscalizadoras os documentos comprobatórios da classificação, por um período mínimo de cinco 
anos.
§ 1º O número do documento de classificação, as especificações qualitativas do produto e a 
identificação do lote devem constar nos documentos fiscais emitidos pelas pessoas dispostas no 
caput deste artigo.
25Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
§ 2º Na impossibilidade de comprovação da classificação por meio dos documentos previstos no § 
1º ou sendo desconhecida a procedência do produto, o detentor do produto vegetal, subproduto ou 
resíduo de valor econômico responderá isolada ou solidariamente.
Art. 12. Nos casos em que o interessado discordar do resultado da classificação dos produtos 
vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, desde que as características do produto 
permitam, poderá ser realizada nova classificação por meio de arbitragem.
Parágrafo único. A metodologia, os critérios, procedimentos e prazos para execução da arbitragem 
prevista no caput deste artigo, inclusive dos produtos perecíveis, serão regulamentados pelo Ministério 
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Art. 13. Todo classificador deverá ser habilitado em curso específico, devidamente homologado e 
supervisionado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 
Parágrafo único. O classificador habilitado na forma deste artigo será responsável pela classificação 
dos produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico. 
Art. 14. É obrigatória a indicação do lote e do resultado da classificação dos produtos vegetais, seus 
subprodutos e resíduos de valor econômico nos rótulos, embalagens ou marcações, observando 
orientações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e demais exigências legais. 
Parágrafo único. A indicação constante do caput deste artigo deverá representar fielmente a identidade 
e a qualidade do produto, com base no disposto no documento de classificação.
CAPÍTULO III - DO PADRÃO OFICIAL DE CLASSIFICAÇÃO
Art. 15. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabelecerá os critérios e 
procedimentos técnicos para elaboração, aplicação, monitoramento e revisão dos padrões oficiais 
de classificação.
§ 1º Os padrões oficiais de classificação dos produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor 
econômico serão definidos em regulamentos técnicos, podendo dispor de modelos-tipo ou padrões 
físicos quando couber, e ainda ser revistos a qualquer tempo. 
§ 2º Na elaboração ou revisão dos padrões oficiais de classificação dos produtos vegetais, seus 
subprodutos e resíduos de valor econômico, será facultada a participação consultiva dos segmentos 
interessados.
§ 3º Segundo a natureza, a perecibilidade e o sistema de comercialização dos produtos vegetais, seus 
subprodutos e resíduos de valor econômico, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
poderá estabelecer regulamentos técnicos e normas específicas e simplificadas para fins de elaboração 
do padrão oficial de classificação, de sua padronização e de sua fiscalização.
26Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
Art. 16. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabelecerá regulamentos técnicos 
para produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, definindo o padrão oficial 
de classificação, com os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de apresentação 
e a marcação ou rotulagem, nos aspectos referentes à classificação dos produtos.
Art. 17. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento definirá, em regulamento técnico, 
os produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico e demais procedimentos 
referentes à utilização de padrões físicos.
CAPÍTULO IV - DA AMOSTRA E DA AMOSTRAGEM
Art. 18. Nos produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico classificados por 
amostra, a classificação deverá ser representativa do lote ou volume do qualse origina a amostra.
§ 1º As especificidades e o conceito referentes ao lote a que se refere o caput deste artigo serão 
definidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
§ 2º A metodologia, os critérios e os procedimentos necessários à amostragem, confecção, guarda, 
conservação, autenticação e identificação das amostras serão fixados pelo Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento.
§ 3º Caberá ao proprietário, possuidor, detentor ou transportador arcar com a identificação 
e com a movimentação do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor econômico, 
independentemente da forma em que se encontrem, propiciando as condições necessárias à sua 
adequada amostragem. 
§ 4º As amostras coletadas, que servirão de base à realização da classificação, deverão conter os 
dados necessários à identificação do interessado ou solicitante da classificação, do produto vegetal, 
seus subprodutos e resíduos de valor econômico. 
Art. 19. Nas operações de compra e venda ou doação pelo Poder Público, a amostragem e a confecção 
das amostras para a classificação serão realizadas por entidade credenciada.
Art. 20. Quando da classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor 
econômico importados, a amostragem e a confecção das amostras, serão realizadas pelo Ministério 
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou pela entidade credenciada que prestar apoio operacional.
Art. 21. Na classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico 
destinados diretamente à alimentação humana, a amostragem e a confecção das amostras serão de 
responsabilidade da entidade credenciada ou do interessado, devendo ser observados os mesmos 
critérios e procedimentos de amostragem fixados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento.
27Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
Parágrafo único. A responsabilidade de que trata o caput deste artigo será comprovada no documento 
de coleta emitido pela credenciada ou no documento de solicitação de serviços apresentado pelo 
interessado.
Art. 22. Os produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico embalados e classi-
ficados devem apresentar-se homogêneos quanto às suas especificações de qualidade, apresentação 
e identificação. 
Art. 23. Na classificação de fiscalização, a amostragem dos produtos vegetais, seus subprodutos e 
resíduos de valor econômico embalados será realizada observando-se as suas especificidades. 
§ 1º Nos produtos vegetais classificados por amostras será retirado volume ou número de pacotes ou 
embalagens em quantidade suficiente para compor, no mínimo, quatro vias de amostras, devidamente 
identificadas, lacradas e autenticadas. 
§ 2º Nos produtos hortícolas será retirada quantidade suficiente para o trabalho de aferição de 
conformidade.
§ 3º Nos subprodutos e resíduos de valor econômico de produtos vegetais destinados diretamente 
à alimentação humana, oriundos de operações de compra e venda do Poder Público ou, quando da 
importação, encontrados nos portos, aeroportos e postos de fronteira será retirado volume, ou 
número de pacotes ou de embalagens, em quantidade suficiente para compor, no mínimo, quatro vias 
de amostra, devidamente identificadas, lacradas e autenticadas. 
Art. 24. Na classificação de produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico 
importados e na classificação de fiscalização, o detentor da mercadoria fiscalizada, seu representante 
legal, seu transportador ou seu armazenador deve propiciar as condições necessárias aos trabalhos 
de amostragem e confecção das amostras exigidas.
Parágrafo único. O descumprimento do disposto no caput deste artigo caracteriza infração, por 
dificultar, causar embaraço ou promover resistência à ação fiscalizadora, sujeitando quem der causa 
às penas previstas neste Decreto.
CAPÍTULO V - DO CREDENCIAMENTO
Art. 25. O credenciamento definido na forma do inciso X do parágrafo único do art. 1O deve:
I - ser por empresa ou posto de serviço; 
II - habilitar por produto vegetal, subproduto ou resíduo de valor econômico; e
III - gerar um número de registro no Cadastro Geral de Classificação que terá validade em todo o 
território nacional.
28Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
§ 1º O número de registro no Cadastro Geral de Classificação de um posto de serviço ligado a uma 
mesma entidade credenciada deverá indexar, além do número de registro de sua sede, dígitos que 
diferenciem e individualizem sua ação e responsabilidade.
§ 2º Todos os credenciados deverão dispor de estrutura física, de instalações, de equipamentos e de 
profissionais habilitados para execução dos serviços de classificação.
Art. 26. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deverá:
I - divulgar a relação das entidades credenciadas a executar a classificação de produtos vegetais, seus 
subprodutos e resíduos de valor econômico;
II - editar normas simplificando o processo de credenciamento para produtos hortícolas e outros 
perecíveis em função das necessidades determinadas pelas especificidades desses produtos;
III - credenciar pessoas jurídicas que utilizam seu fluxo operacional para a execução da classificação, 
desde que as especificações finais do produto vegetal, seus subprodutos e resíduos de valor 
econômico estejam em conformidade com o respectivo Padrão Oficial de Classificação; 
IV - aprovar em que momento do fluxo operacional poderá ser exercida a classificação prevista no 
inciso III; e
V - definir os requisitos, os critérios, a estrutura e as instalações exigidas, os prazos e as demais 
condições para o credenciamento previsto neste Decreto. 
Art. 27. Não serão permitidas a prestação dos serviços de classificação vegetal e a emissão de 
documento de classificação por pessoas jurídicas não-credenciadas ou pessoas físicas não-habilitadas 
no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
CAPÍTULO VI - DO CADASTRO GERAL DE CLASSIFICAÇÃO
Art. 28. As pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, envolvidas no processo de 
classificação, deverão estar registradas no Cadastro Geral de Classificação. 
Parágrafo único. Os requisitos, os prazos, os critérios e os demais procedimentos para o registro no 
Cadastro Geral de Classificação ou mesmo a sua isenção parcial ou total para cada segmento, pessoa 
física ou jurídica, referido no caput deste artigo serão estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento. 
29Qualidade Vegetal: Legislação geral e específica
CAPÍTULO VII - DA FISCALIZAÇÃO
Seção I - Dos Objetivos
Art. 29. A fiscalização da classificação consiste no conjunto de ações diretas, executadas pelo 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com o objetivo de aferir e controlar:
I - o registro, no Cadastro Geral de Classificação, das pessoas físicas e jurídicas envolvidas no processo 
de classificação;
II - a execução dos serviços credenciados no que se refere a requisitos técnicos de instalações, 
equipamentos, sistema de controle de processos e à qualidade dos serviços e produtos vegetais, seus 
subprodutos e resíduos de valor econômico, bem como à expedição dos documentos de classificação;
III - a identidade e a qualidade dos produtos vegetais, seus subprodutos e resíduos de valor econômico 
no mercado interno, e a dos importados, em conformidade com os padrões oficiais de classificação 
estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
IV - a identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos vegetais, seus 
subprodutos e resíduos de valor econômico, adstritas ao disposto no inciso IV do art. 27-A, da Lei no 
8.171, de 17 de janeiro de 1991, e em conformidade com os demais dispositivos legais pertinentes;
V - o prazo de validade e a conformidade dos padrões físicos;
VI - os quantitativos classificados em relação aos comercializados.
§ 1º Constituem-se também em ações de fiscalização

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