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ist's ulcerativas -

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IS�’s U��er����as
➤ SÍFILIS:
⇒ Epidemiologia:
↳ O segundo agente mais comumente encontrado em úlceras genitais é o Treponema pallidum,
causador da sí�lis. Esses agentes podem também ser encontrados em associação. O Brasil, de forma
semelhante a outros países, enfrenta elevação importante nos casos de sí�lis desde 2017. Em 2018, o
país apresentou taxa de detecção de sí�lis adquirida de 75,8 casos por 100 mil habitantes.
⇒ Transmissão:
↳ A Sí�lis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), que pode ser adquirida através do ato
sexual sem a utilização de preservativos com companheiros contaminados, sendo denominada de
Sí�lis Adquirida.
↳ No caso de crianças, é quando o patógeno ativo de uma mãe é transmitido para o feto durante a
gestação, denominando-se Sí�lis Congênita. O contato com as lesões contagiantes (cancro duro e
lesões secundárias) pelos órgãos genitais é responsável por 95% dos casos de sí�lis.
↳ Outras formas de transmissão são por via indireta, adquiridas por objetos contaminados como
agulhas de tatuagem, e através de transfusões de sangue, porém são casos mais raros
⇒ Fisiopatologia/ Agente etiológico:
↳ O patógeno foi nomeado cienti�camente de Treponema pallidum, subespécie pallidum,
classi�cada como do gênero Treponema e da família das Treponemataceae, sua morfologia de
espiral �na tem aproximadamente de 10 a 15 espiras e extremidades a�nadas, pode medir de 0,1 a
0,2μm (micrômetro) de espessura e 8 μm de comprimento, é revestida por um envelope externo de
três camadas ricas em ácido N-acetil murâmico e N-acetil glucosamina, possui �agelos na
extremidade distal conferindo-lhe movimentos por rotação e sua reprodução é por divisão binária, a
cada 30 horas.
↳ Microrganismo espiralado, �no, que gira em torno do seu maior eixo e que faz movimentos
característicos para frente e para trás, os quais facilitam a sua penetração nos tecidos do organismo
hospedeiro; A motilidade, a habilidade de aderir às células e a quimiotaxia contribuem para a
virulência deste patógeno;
↳ Logo após penetrar no organismo, atinge o sistema linfático local e outras partes do corpo. Após o
contágio, acontece um período de incubação que varia entre 10 a 90 dias (fase primária), e então
aparece uma lesão no local da penetração do T. pallidum (cancro duro), chegando a apresentar
100% de chance de transmissão vertical. Em seguida surgem sinais gerais como o exantema e as
adenopatias con�gura-se sua fase secundária.
↳ Essa bactéria não é capaz de sobreviver no meio externo, além de ser sensível a produtos de higiene
como: sabão e desinfetantes, necessitando de um hospedeiro, mas em ambientes úmidos ela
consegue sobreviver por mais tempo. “O T. pallidum não é cultivável e é patógeno exclusivo do ser
humano. É destruído pelo calor e falta de umidade, não resistindo muito tempo fora do seu
ambiente.
⇒ Fatores de risco:
↳ Uso inconsistente de preservativo: é a principal causa de transmissão em todos os grupos. De
acordo com um estudo dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), apenas cerca de
24% das mulheres e 33% dos homens entre 15 e 44 anos usam preservativo de forma consistente.
↳ Homens que fazem sexo com homens (HSH): são responsáveis por aproximadamente 60% das
infecções por sí�lis nos Estados Unidos. As vulnerabilidades �siológicas (como a fragilidade dos
tecidos retais) e as altas taxas de HIV colocam os HSH em um risco inerentemente aumentado em
comparação com seus pares heterossexuais;
↳ Múltiplos parceiros sexuais.
⇒ Manifestações clínicas:
↳ Como observado no site o�cial do Departamento de Condições Crônicas e Infecções
Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, essa doença é caracterizada por ser
multissistêmica e alternar entre fases assintomáticas e sintomáticas, onde seus sintomas podem
sumir mesmo que sem a realização de um tratamento. Nos estágios primário e secundário da
infecção, a possibilidade de transmissão é maior.
↳ Existem duas classi�cações para as formas clínicas da sí�lis adquirida. Uma delas considera o
tempo de infecção e a outra, o tipo de manifestação clínica;
- Sí�lis adquirida recente: menos de 1 ano de evolução;
- Sí�lis adquirida tardia: mais de 1 ano de evolução;
↳ De acordo com as manifestações clínicas da sí�lis adquirida, a classi�cação é:
- Sí�lis primária – é a fase inicial da doença, propriamente dita, e que aparece cerca de três
semanas após o contágio e caracteriza-se pelo aparecimento do cancro duro, pequeno, sem
dor, localizado nos órgãos genitais, em 90 a 95% dos casos e desaparece após quatro ou
cinco semanas com ou sem tratamento e não deixa cicatrizes. Caracteriza-se pela presença
de úlcera única, indolor, endurecida, circular, medindo 1 a 2 cm de diâmetro, com fundo
liso e limpo, bordas in�ltradas e cor de carne; geralmente é acompanhada de enfartamento
ganglionar regional (bubão si�lítico). É importante ressaltar que nos homens as feridas
aparecem com frequência no prepúcio e nas mulheres é mais comum aparecerem na parede
vaginal e nos lábios. Em regiões extragenitais é comum surgirem nos dedos da mão, nas
áreas das mamas, ânus, boca e língua;
- Sí�lis secundária – Caracteriza-se pela presença de lesões polimorfas, como as roséolas
(pápulas ou lesões planas eritematosas que acometem principalmente o tronco) e as sifílides
(lesões papuloerosivas, pustulosas e hipertró�cas, que acomete as cavidades oral e genital, as
palmas das mãos e as plantas dos pés) ocorre quando o cancro desaparece em torno de seis a
oito semanas e apresenta alguns sintomas como: descamação da pele, principalmente na
região genital, dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta, mal-estar, perda de peso,
dentre outros sintomas. A con�uência das lesões papulosas forma placas secretantes e com
muitos parasitas, denominadas condiloma plano ou lata. Nota-se que nesse estágio o T.
pallidum já ocupou a maioria dos órgãos do corpo por isso surge erupção (exantema)
cutânea. Esta fase evolui nos dois anos iniciais da doença, onde as lesões regridem
espontaneamente e dar-se início a uma longa fase de latência;
- Sí�lis terciária – Apresenta manifestações tardias e raras decorrentes de complexos
imunológicos. Ocorre em um terço dos pacientes que não recebem tratamento. Pode
manifestar-se como goma (15%), sí�lis cardiovascular (10%) ou neurossí�lis (8-10%).
Aparece em até 1 ano (lesões gomosas) ou após intervalo longo de até 10 a 30 anos. As
lesões gomosas ocorrem principalmente na pele, no tecido celular subcutâneo ou no osso,
mas podem também ocorrer nas vísceras, principalmente no fígado. As lesões
cardiovasculares são principalmente aneurisma aórtico, insu�ciência aórtica e estenose
coronariana. As manifestações do sistema nervoso central (SNC) geralmente são tabes
dorsalis, mielite transversa e demência. É importante salientar que o comprometimento do
SNC (neurossí�lis) pode ocorrer em qualquer estágio da sí�lis.
- Sí�lis latente ou fase assintomática – nesta fase não há a aparição de sinais e sintomas. Essa
fase pode ocorrer no início da infecção ou de forma tardia, podendo sofrer variações com a
ocorrência de sintomas do estágio secundário ou do estágio terciário. A maioria dos casos é
assintomática, permanecendo indetectável por muitos anos, o que di�culta o diagnóstico
prematuro.
⇒ Diagnóstico:
↳ Identi�cação do antígeno: Os métodos utilizados são campo escuro, coloração de lâmina ou
imuno�uorescência direta, os quais
servem para diagnóstico das lesões si�líticas em atividade, como cancro duro, condiloma plano,
sifílides e sí�lis congênita precoce. O método de eleição é o campo escuro (a coloração torna
imóveis os treponemas cujo diagnóstico diferencial com os outros treponemas não pode ser
realizado). Possui sensibilidade de 74 a 86%.
↳ Sorologia: Pode ser realizada por:
- Reações não treponêmicas (testes reagínicos não especí�cos) – VDRL (Venereal Disease
Research Laboratory), reagina plasmática rápida (RPR);
- Reações treponêmicas – teste de imobilização do treponema (TPI, do inglês Treponema
pallidum imobilization), teste de absorção �uorescente contra treponema(FTA-ABS, do
inglês �uorescent treponemal antibody-absortion), hemaglutinação para Treponema
pallidum (TPHA, do inglês Treponema pallidum haemagglutination), enzimaimunoensaio
(Elisa), testes imunocromatográ�cos (testes rápidos [TRs]);
⇒ Tratamento:
↳ Nas recomendações do CDC e do MS, existe a indicação formal do uso de penicilina, apesar de
não existirem ensaios clínicos randomizados que avaliem o grau de evidência do tratamento. A
indicação do uso da penicilina é baseada em estudos clínicos e em opiniões de especialistas. A
penicilina é o único fármaco conhecido efetivo para prevenir a transmissão materno-fetal e tratar a
infecção fetal.
↳ Entretanto, outros fármacos podem ser utilizados se a paciente não estiver gestando, como a
doxiciclina 100 mg via oral (VO) de 12/12 horas por 15 dias ou ceftriaxona 2 g intravenosa (IV) 1
×/dia de 10 a 14 dias para neurossí�lis. Deve-se considerar que os estudos sobre essas alternativas
de tratamento são limitados, especialmente em gestantes.
⇒ Complicações:
↳ Abortamento;
↳ Natimortalidade;
↳ Prematuridade;
↳ Sí�lis Congênita;
➤ HERPES GENITAL:
⇒ Epidemiologia:
↳ As Infecções Sexualmente Transmissíveis classi�cam-se como um dos maiores dos problemas de
saúde pública, no qual, o Herpes Genital é o mais comum entre os casos. Possui elevada prevalência
a nível mundial, sua causa, na maioria dos casos, se dá pelo vírus Herpes simplex tipo 2, embora,
segundo pesquisas, um número crescente de ocorrências vem resultando da infecção por HSV tipo
1
⇒ Fisiopatologia/ Agente etiológico

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