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TRAUMATISMO PÉLVICO

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TRAUMATISMO PÉLVICO
- geralmente decorrente de trauma contuso
- apresentação muito variável (fratura óssea - lesões complexas)
- traumas com grande liberação de energia cinética (acidentes automobilísticos, quedas)
- mortalidade isolada de 6%
- em associação com outras lesões: mortalidade de 30%, podendo atingir 60% se houver hemorragia)
Quando suspeitar de lesão de anel pélvico?
paciente em choque com lavado peritoneal negativo ou USG FAST sem líquido livre na cavidade
Arcabouço ósseo da pelve:
2 ossos de quadril que se unem posteriormente ao sacro
junção anterior - sínfise púbica (40% da estabilidade do anel)
60% da estabilidade são de responsabilidade de ligamentos posteriores
Achados clínicos:
- lacerações em flanco, períneo e região escrotal
- uretrorragia
- sangramento retal ou vaginal
- hipotonia esfincteriana
- presença de espículas ósseas
- deslocamento cranial da próstata
- rotação lateral e/ou encurtamento dos membros inferiores
EXAME FÍSICO:
- nas suspeitas de fratura, avaliar se existe instabilidade do anel pélvico pela rotação e
aproximação das cristas ilíacas na linha média
- realizar essa manobra com cuidado pelo possível agravamento das lesões
- sempre avaliar perfusão dos MMII
DIAGNÓSTICO:
- exames complementares:
FAST
RX
tomografia
angiografia (imagem detalhada de vasos sanguíneos)
Características:
Lesões de LC geralmente são decorrentes de atropelamentos e geralmente se associam a lesões
do trato genitourinário
LC 1 são estáveis
LC 2 ruptura do ligamento sacroilíaco posterior podendo ser instáveis ou estáveis
LC 3 destruição da articulação sacroilíaca, ruptura dos ligamentos sacro espinhoso e seco
tuberoso - rotação externa contralateral - geralmente se associa lesão neurovascular
Tomografia:
exame de escolha no paciente estável
extravasamento sanguíneo
maior acurácia para fraturas
hematomas pélvicos
ruptura de ligamentos
Tratamento:
segue o preceito do ATLS
sempre suspeitar nos paciente em choque sem sangramento aparente
uma pelve instável pode sequestrar até 4 litros de sangue
exigências da participação de múltiplos especialistas
estabilização da pelve
objetiva estabilizar os focos de fratura
pré-hospitalar - lençol amarrado circunferencialmente ao nível dos trocanteres
pelvic blinders
HEMATOMAS RETROPERITONEAIS
Tratamento cirúrgico:
A laparotomia exploradora tem papel limitado no trauma pélvico isolado, exceto para tratar lesões
intra-abdominais concomitantes
Nas lesões isoladas utiliza-se o acesso extraperitoneal por incisão infra umbilical com
deslocamento do pré-visceral, pré-sacral e pélvico lateral com tamponamento
LESÕES ESPECÍFICAS:
Trauma genital e trato genito urinário baixo:
fechados
penetrantes
amputação
mordida
queimadura
⅓ a ½ so traumas genito urinários envolvem genitália externa
mais comuns: fratura de pênis, ruptura testicular e trauma penetrante peniano
Trauma uretral em mulheres:
quase exclusivamente trauma pélvico
edema de lábios e sangramento vaginal
iatrogênico
caracterização, instrumentação ou cirurgia
Fratura peniana:
ruptura da túnica albugínea
encurvamento forçado durante ereção
história clínica
som: estalo, rápida detumescência e equimose
diagnóstico clínico pela inspeção
dúvida diagnóstica: urina 1, UCR (uretrocistografia retrógrada)
dúvida mantida cirurgia
Traumatismo de bolsa escrotal:
deslocamento testicular
trauma fechado: automobilístico
inguinal ou abdominal
redução manual ou orquidopexia imediata
acúmulo de sangue entre as fáscias testiculares, pode estar associada a ruptura testicular
USG escrotal, TC ou RNM
tratamento conservador - hematocele pequena
exploração cirúrgica - hemorragia maior
Trauma testicular:
ruptura: dor súbita, náusea, vômito e síncope
USG escrotal: parênquima heterogêneo com perda de definição de contorno
exploração cirúrgica em caso de ruptura ou dúvida
dor crônica ou atrofia testicular
trauma testicular: suporte escrotal, analgesicos, repouso
Trauma vesical (bexiga):
causas:
contusos: acidentes automobilísticos, quedas
penetrantes: FAB/FAF
iatrogenia cirúrgica
rupturas espontâneas
lesão extraperitoneai
fratura pélvica
diástase púbica > 1 cm
fratura de ramos púbicos
lesão intraperitoneal
aumento da pressão intravesical na bexiga distendida
trauma penetrante é raro
Diagnóstico de trauma na bexiga:
cistografia ou cistografia por TC
hematuria macroscópica + fratura pélvica
hematúria microscópica + alto risco de fratura pélvica
bexigoma, distensão abdominal, aumento de uréia e creatinina, ferimentos no abdome
inferior.
Tratamentos das lesões vesicais:
extraperitoneais: conservador, com sondagem vesical de demora ou cirúrgico, se forem
complexas
intraperitoneais: reparo cirúrgico, independente da causa
Trauma do reto
são lesões raras devido a sua localização anatômica bem protegida
lesões penetrantes/empalamentos
lesões pélvicas contusas geralmente associadas a acidentes de moto ou automobilísticos
Diagnóstico:
dor abdominal ou pélvica
obstipação - tenesmo (fases mais tardias)
sangramento anorretal
hematomas e equimoses locais
toque retal: avaliar tônus esfincteriano, presença de sangramento, possível laceração
Tratamento de lesões retais:
classicamente a conduta mais adotada se baseava na rafia, seguida de colostomia para
derivação. Tendência atual nas lesões superficiais e menores < 50% de circunferência é evitar
colostomia
nas lesões intraperitoneais a conduta é igual à das lesões de cólon - rafia primária +
colostomia (não obrigatória) + ATB de amplo aspectro
nas lesões de grau 3, desvascularização segmentar a rafia ou quando necessária
ressecção e anastomose deve-se somar a colostomia
drenagem do espaço pré-sacral deve ser realizada
lavar o reto distal
Tratamento das lesões de canal anal:
rafia de lesão, esfincteroplastia
laxantes
lesões graves considerar derivação - colostomia em alça
Colostomias:
queimaduras e perdas teciduais
avaliação inicial
exploração cirúrgica, limpeza e irrigação e desbridamento
reconstrução em mais de uma etapa, enxertos, retalhos em segundo tempo
curativos
gases com troca frequentes
sulfadiazina de prata e ATB tópico
curativos a vácuo

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