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4trimestre2021 - EBD

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Professor
ProfetasProfetasProfetas
12 a 17 anos
Revista 08 
Edição 01
O MINISTÉRIO PROFÉTICO DURANTE 
A RECONSTRUÇÃO DE JERUSALÉM: AGEU E ZACARIAS
Lições da Escola Bíblica Dominical 
Sumário
03
05
08
11
13
15
17
19
22
24
26
29
31OS LIVROS POÉTICOS
01Lição
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
Lição
MENSAGEM DO SENHOR 
PARA SAMARIA E JERUSALÉM
A MENSAGEM DE ISAÍAS
 JEREMIAS O PROFETA DA ESPERANÇA
DANIEL: GUARDANDO OS 
PRINCÍPIOS DIVINOS EM TEMPOS DE CRISES
EZEQUIEL, O ATALAIA DE ISRAEL
O ANÚNCIO DO JUÍZO DE DEUS SOBRE AS NAÇÕES
O ANÚNCIO DA SALVAÇÃO
OS ENSINAMENTOS DE DEUS POR MALAQUIAS
ESDRAS: RESTAURAÇÃO DE ISRAEL
LIDERANÇA EM TEMPOS DE CRISE
O OFÍCIO PROFÉTICO DE CRISTO
02
ATIVIDADES LIÇÕES 01 A 13 34 a 52
PROFETAS
Classe Adolescentes
Lição 1 A MENSAGEM DO SENHOR 
PARA SAMARIA E JERUSALÉM
““E a uns pôs Deus na Igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar, 
profetas, em terceiro, doutores, depois milagres...” (I Co 12.28).
Texto Áureo:
 Os profetas falaram de Deus 
como alguém que a�vamente estava 
envolvido no mundo que Ele criou e 
interessado no seu povo. O amor é tema 
central de Oséias, pois o vale de Acor não 
será lembrado pelo cas�go, mas pela 
restauração. Amós combateu contra o 
pecado do povo e ficou conhecido como 
o livro da jus�ça de Deus, mostrando a 
necessidade de se incluir na adoração 
dois elementos importantes, a jus�ça e a 
re�dão. Miquéias fala de jus�ça e 
esperança, que resume em obediência a 
Deus, o soberano do Universo, e por isso 
Ele se apresenta como juiz e testemunha 
contra seu povo, Israel e Judá.
 Para conscien�zar o povo do seu 
desvio, Deus manda Oséias casar com 
uma pros�tuta, ter filhos com ela e 
colocar nomes simbólicos: Jezreel, Lo-
I -OSÉIAS (Os 1.1-11; 12.1-14; 14.1-9).
INTRODUÇÃO
 Oséias significa salvação e tem o 
mesmo sen�do dos nomes de Josué e 
Jesus. Ele profe�zou em Samaria, capital 
do Reino do Norte, procurou levar o povo 
ao arrependimento e a servir ao Senhor 
com pureza e san�dade. O amor do Se-
nhor é o tema central de sua mensagem, 
apesar da vida pecaminosa do povo.
Ruama e Lo-Ami (Os 1.4,5-9). Deus viria 
sobre a nação, pois já não era mais povo 
de Deus. O dia da visitação chegou e a 
correção veio, até privados dos filhos eles 
ficaram. Mas como havia promessa de 
restauração, o profeta foi resgatar sua 
esposa infiel, e o amor venceu.
 O amor paternal de Deus por 
Israel nos faz entender a misericórdia de 
um Deus restaurador, amor esse que 
elege, cuida, traz disciplina e sofrimento, 
porém o amor vence (Os 11.1-8). A disci-
plina de Deus visa não simplesmente 
punir o homem, mas restaurá-lo através 
da confissão de pecados e do abandono 
das idolatrias, trazendo o verdadeiro 
louvor. Os caminhos do Senhor são retos 
e os justos andarão nele (Os 14.9).
 O nome Amós quer dizer “fardo”. 
O profeta de Tecoa, ao Sul de Jerusalém, 
era um camponês de Judá, boieiro (va-
queiro) e cul�vador de sicômoros, porém 
não era da linhagem de profetas. Enfren-
tou oposição do sacerdote Amazias, que 
era aliado polí�co do rei Jeroboão II 
(7.10-16). O assunto do livro é a jus�ça 
de Deus, descrevendo denúncias e 
ameaças de cas�go, e finaliza com pro-
messa de restauração para Israel.
II - AMÓS (Am1.1; 2.6-16; 9.7-15). 
LEITURA BÍBLICA: Os 1.1-2, 2.14-17; Am 1.1, 2.6-16, 9.7-15; Mq 1.1-5, 6.6-8
03
PROFETAS
Lições da Escola Bíblica Dominical 04
 Miquéias era de Moresete-Gate 
e seu nome significa “quem é como o Se-
nhor?”. Fala de jus�ça e esperança e res-
salta a importância da obediência. Sua 
estrutura coloquial é simples de enten-
der, pois sua divisão está baseada numa 
dupla sequência de ameaças e promes-
sas, assim vemos o juízo de Deus, a men-
sagem de esperança e a misericórdia do 
Eterno.
 Por consequência da baixa con-
dição moral e espiritual, o povo con�nu-
ou a oferecer a Deus, sem refle�r, seu 
culto com as mãos sujas de injus�ças, 
tanto Israel como Judá. Fica aparente a 
decadência do povo nos dias de Amós. 
Deus lhe falou através das visões prome-
tendo jus�ça, mas o julgamento não foi a 
palavra final de Amós, de fato ele encerra 
com a promessa de restauração (Mq 
9.11-15). O genuíno sacri�cio para Deus é 
o espírito quebrantado e o coração 
contrito (Sl 51.17).
 O problema do povo a quem 
Miquéias dirigiu sua mensagem não era a 
falta de uma liturgia, mas de uma correta 
mo�vação para se adorar ao Senhor. 
 Os ensinamentos do profeta 
Amós permanecem atuais abrangendo 
diversos aspectos da vida social, polí�ca e 
religiosa do povo de Deus. Combateu a 
idolatria, reprovou a violência, profe�zou 
o cas�go para os pecadores e falou sobre 
o futuro glorioso de Israel. Amós ainda 
profe�zou que o julgamento do Senhor 
ocasionaria uma seca (Am 1.2) e suas 
palavras foram citadas no Novo Testa-
mento (cf. Am 5.25,26 com At 7.42,43; 
Am 9.11,12 com At 15.16-17).
III - MIQUÉIAS (Mq 1.1-5; 6.6-8).
 Miquéias �nha que censurar as 
lideranças das nações por destruir o reba-
nho que lhes fora confiado. A grande com-
paixão de Deus por seu povo é resumida 
numa única pergunta: “Quem, ó Deus, é 
semelhante a �, que perdo-as...?” (Mq 
7.18). O profeta anunciou de antemão o 
local do nascimento do Messias (Mq 5.2 cf. 
Mt 2.1,4-6) e suas palavras foram citadas 
pelo Senhor Jesus (Mq 7.6 cf. Mt 10.35,36). 
O profeta descreve de forma pitoresca a 
reação divina contra seu povo: O Senhor 
desce do seu santo templo, o céu, para jul-
gar Samaria, capital de Israel e, da mesma 
forma, Jerusalém, capital de Judá. A obedi-
ência deve ser precedida de compreensão 
e acatamento da mensagem divina.
CONCLUSÃO
Embora cometesse toda sorte de injus-
�ças sociais, a geração contemporânea do 
profeta oferecia sacri�cios a Deus pra�-
cando todos os rituais leví�cos, mas não 
sabia o verdadeiro significado do amor a 
Deus e ao próximo. O livro de Miquéias 
tem como assunto principal a ira divina 
sobre os pecados de Samaria e Judá.
 O es�lo de vida que agrada a Deus 
foi comunicado ao homem desde o início e 
as consequências do desvio dele também, 
e por isso, ao longo das gerações, Deus 
levanta profetas com a ordem de chamar o 
povo à verdade e ao concerto para ter uma 
vida de obediência a Deus. Tanto Oséias 
quanto Amós e Miquéias foram profetas 
com coragem e unção que trouxeram 
mensagens de correção, exortação e res-
tauração. Esses ensinamentos são atuais, 
soam como doutrina aos nossos ouvidos, 
consolações e advertências para a 
san�ficação da Igreja de Cristo.
PROFETAS
Classe Adolescentes 05
Lição 2 A MENSAGEM DE ISAÍAS: PECADO, 
ARREPENDIMENTO E SALVAÇÃO 
“Visão de Isaías, filho de Amoz, a qual ele viu a respeito de Judá e Jerusalém, nos 
dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (Is 1.1).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: Isaías 53.1-12
INTRODUÇÃO
 Nesta l ição analisaremos a 
mensagem de um dos profetas mais 
messiânicos do Primeiro Testamento. 
Isaías era casado com uma profe�sa (Is 
8.3) e pai de dois filhos (Is 7.3; 8.3, 18). 
Sua grande experiência se deu no templo 
(Is 6), no ano da morte do rei Uzias, 
quando teve uma visão e ouviu a voz de 
Deus: “A quem enviarei, e quem há de ir 
p o r n ó s ? ”, ao q u e p ro ntamente 
respondeu: “eis-me aqui, envia-me a 
mim” (Is 6.8). Essa experiência marcou 
profundamente a vida espiritual de 
Isaías, que passou a ter uma percepção 
mais clara da natureza de Deus e de seu 
próprio chamado.
I - ASPECTOS SOBRE O LIVRO E SUA 
MENSAGEM.
 Colocado como o primeiro dos 
“Profetas Maiores” – assim designados 
por conta de sua extensão, comparado 
com os outros livros profé�cos – está 
Isaías, “o mensageiro evangélico”. Ele foi 
quem mais escreveu de maneira clara e 
variada, como nenhum outro profeta, 
sobre o advento e a obra redentora de 
Cristo. De acordo com o início do seu livro 
(1.1), Isaías profe�zou em Jerusalém 
durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz 
e Ezequias, reis de Judá. Seu ministérioprofé�co se deu num dos períodos mais 
conturbados da história dos reis de Judá e 
do norte de Israel.
 Na primeira parte de sua profecia 
(cap. 1 – 39), Isaías pronunciou juízo 
divino sobre Judá, Israel e outras nações. 
Em primeiro lugar, ele pregou ao seu 
povo e denunciou seus muitos pecados 
(Is 1.2-6). Com isso, Isaías fez o que, agora 
e em todos os tempos, os pregadores 
sensatos devem e precisam fazer: exortar 
ao arrependimento e reafirmar as pro-
messas de Deus. Deus requer arrepen-
dimento e fé, Dele vem a salvação. Se o 
povo do Senhor está sofrendo invasão e 
opressão por parte de seus inimigos é por 
causa de seus pecados (Pv 28.13).
 Na segunda parte (cap. 40 – 66), 
Isaías declarou a soberania de Deus sobre 
o seu povo, nações e seus governantes e 
que a salvação se realizaria pela vinda do 
Messias; trata-se de uma mensagem de 
consolo para aqueles que es�vessem 
PROFETAS
Lições da Escola Bíblica Dominical 06
II - AS MISÉRIAS DO HOMEM E A 
MISERICÓRDIA DE DEUS (Is 61.1-3; Lc 
4.14-21).
 Em seu livro, Isaías confirma o 
ensino de todas as Escrituras, que cada 
membro da raça humana é profunda-
mente depravado e corrupto (ver Gn 6.5; 
8.21). O profeta começa pelas misérias 
do próprio povo de Deus, descrevendo-o 
como moralmente contaminado e 
judicialmente culpado aos olhos da lei 
divina (Is 1.4-6). Se essa era a condição do 
povo de Deus, como estaria o resto do 
mundo? (1 Pe 4.17, 18). As misérias do 
homem se estendem “Desde a planta do 
pé até à cabeça”, ou seja, todas as partes 
da natureza humana, sua mente, vontade 
e emoções, estão corrompidas. O mundo 
inteiro está des�tuído da glória de Deus 
arrependidos de seus pecados, uma 
mensagem de Deus para a paz. Esse 
programa de salvação se daria pela 
escolha de seu Filho Jesus Cristo, que 
resgataria o seu povo por sua morte (Is 
53.11). Assim como foi no passado, nas 
épocas di�ceis da história de Israel, o 
povo precisou ser lembrado da soberania 
de Deus sobre todas as coisas, nos céus e 
na terra. Como pregadores e ensinadores 
das Sagradas Escrituras, assim como os 
profetas da an�guidade, precisamos 
exaltar o controle divino sobre todas as 
nações e seus governantes, enfim, sobre 
todas as pessoas.
 O maior problema da raça 
humana é o pecado. Ele separa o homem 
de Deus (Is 59.2, 3), e o ser humano 
afastado de Deus está entregue a si 
mesmo: “Os seus pés correm para o mal” 
(Is 59.7), e se torna escravo de seus 
próprios pecados (Rm 6.16; 8.5-8, 12, 
13). O pecado é uma condição do coração 
(Jr 17.9; Mc 7.20-23); ele tanto corrompe 
quanto condena o homem. Por um lado, 
somos moralmente corruptos, temos um 
coração completamente mau e infiel; por 
outro lado, somos judic ia lmente 
culpados, pois somos transgressores da 
lei de Deus.
 A única solução para o problema 
da miséria do homem é: “As misericór-
dias do Senhor” (Lm 3.22). Misericórdia é 
Deus não nos dar aquilo que merecemos, 
a morte (Rm 6.23 b); ao contrário, outro 
assumiu a morte em nosso lugar (Is 53.3-
8). Essa obra é ação da graça soberana de 
Deus: graça, porque é bom para nós e 
totalmente imerecida; soberana, porque 
(Rm 3.23). 
“As misericórdias do 
SENHOR são a causa de 
nao sermos consumidos; 
porque as suas misericórdias 
não têm fim”. (Lm 3.22)
PROFETAS
Classe Adolescentes 07
independe da vontade e ação humana (Ef 
2.8, 9; 2 Tm 1.9). Quando a Palavra de 
Deus é proclamada, o Senhor efetua a 
salvação por intermédio de seu Espírito 
Santo no coração do homem (Is 53.1; 
55.1-3; Ap 22.17).
III - JESUS, O SERVO SOFREDOR (Is 53.4-
8)
 Isaías nos ensinou que Jesus 
seria o escudo aplacador da ira do 
Al�ssimo pelos pecados de seu povo; Ele 
suportaria e atrairia para si toda a ira de 
Deus (Is 53.4). Jesus é o nosso Redentor, 
que foi esmagado e moído pelas nossas 
transgressões, e como resultado final de 
sua obra Ele jus�ficaria a muitos (53.11). 
A terrível morte do servo sofredor, Jesus 
Cristo, ocorreu segundo a perfeita 
vontade de Deus (53.10; Jo 3.16), a fim de 
adquirir a salvação para todos aqueles 
que haveriam de vir à vida por meio Dele. 
 Isaías profe�zou sobre Jesus, o 
Messias que havia de vir, o servo 
escolhido antes da fundação do mundo 
para redimir o seu povo, pagando o preço 
com seu sangue (1 Pe 1.18-20). Jesus é 
aquele que se deu para salvação de 
muitos, levando sobre si os pecados 
deles; o justo deu a sua vida pelos 
injustos (Rm 5.7, 8). Foi oprimido e 
humilhado, mas o cas�go que nos traz a 
paz estava sobre Ele, “o Cordeiro de Deus, 
que �ra o pecado do mundo” (Jo 1.29 b).
A morte de Jesus pelos filhos de Israel se 
estendeu às outras nações; Ele é a luz de 
Salvação para os eleitos de Deus entre 
os gen�os (Is 49.6). Esse servo sofredor 
é quem intercede pelo seu povo eleito 
junto ao Pai. Todos os salvos são 
testemunhas do que Jesus fez por eles, e 
por gra�dão e amor deveriam levar a 
sua mensagem até os confins da terra (At 
1.8).
CONCLUSÃO
 A mensagem do profeta Isaías é 
“um evangelho completo”, fala de 
arrependimento, perdão e salvação pelo 
Servo Eleito de Deus, o Seu Ungido (Is 
9.6). Apesar de Isaías ter enfrentado 
muitos desafios em seu tempo, ele não se 
calou e nem reteve a mensagem de Deus, 
ainda que muitos não �vessem dado 
crédito. Deus ainda fala com o seu povo e 
quer usar homens e mulheres, cujos 
lábios tenham sido purificados com 
brasas vivas �radas do altar (Is 6.6), para 
serem suas testemunhas.
“Verdadeiramente ele tomou 
sobre si as nossas 
enfermidades, e as nossas 
dores levou sobre si; 
e nós o reputamos por aflito, 
ferido de Deus, e oprimido”. 
(Isaías 53:4)
PROFETAS
Lições da Escola Bíblica Dominical 08
 A bíblia apresenta Jeremias, o 
profeta da esperança, conhecido e 
san�ficado por Deus antes de sair do 
ventre de sua mãe. Regou o povo de Judá 
com a palavra de Deus, a respeito dos 
desvios espirituais, para que a nação se 
arrependesse e se voltasse ao seu Criador, 
abandonando os ídolos e toda profanação 
ao nome do Senhor. Suas profecias 
instavam o povo a respeito de uma nação 
do Norte que viria e destruiria a nação, 
matando à espada e levando ca�vos um 
resto de seus moradores para Babilônia. 
Notaremos que havia naquele tempo 
falsos profetas, os quais incitavam o povo 
com men�ras contra a mensagem que 
Jeremias trazia da parte de Deus.
I - OS PERIGOS DO DESVIO ESPIRITUAL
 No livro do profeta Jeremias está 
registrado o período do reinado de Josias, 
filho de Amon, rei de Judá, desde o décimo 
terceiro ano de seu reinado até o período 
do rei Zedequias, quando Jerusalém foi 
destruída e levada ca�va para Babilônia 
pelo rei Nabucodonosor. A palavra do 
Senhor que veio a Jeremias, filho de 
Hilquías, um dos sacerdotes de Anatote, 
INTRODUÇÃO
 A questão não era simplesmente 
não aceitar a pregação de Jeremias, mas 
odiar o próprio Deus e amar o mal, se 
deleitando em sua promiscuidade, (Jr 
da terra de Benjamim (Jr 1.1-3), apontava 
os desvarios do povo e suas implicações e 
perigos decorrentes da desobediência 
para com Deus e Sua palavra, profe�zan-
do todo o mal que sucederia à nação pelo 
desvio espiritual, começando pelos 
príncipes e sacerdotes e até ao menor do 
povo.
 O Senhor declarou que as nações 
não deixaram seus deuses falsos e que o 
povo de Deus se apartou do verdadeiro e 
andou após os ídolos (Jr. 2.11). A 
excessiva malignidade está em deixar a 
fonte de águas vivas, o criador e 
mantenedor de todo fôlego, e se entregar 
a algo de nenhum valor, onde toda sua 
confiança é vã (Jr 2.13); assim lançou em 
rosto a impureza de Judá e o esforço 
aplicado para servir a outros deuses. O 
desvio espiritual transtorna o homem e 
sua capacidade de raciocinar (Jr.10.14), 
pois a luz de Cristo não resplandece em 
sua mente para esc larec imento, 
admi�ndo ser comparado com algo que 
não presta para nada, sem nenhum 
proveito (Jr 13.10).Lição 3 JEREMIAS, O PROFETA 
DA ESPERANÇA
“Naquele tempo, diz o Senhor, serei o Deus de todas as gerações de Israel, e elas serão 
o meu povo” (Jr 31.1).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: Jeremias 1- 10
PROFETAS
Classe Adolescentes 09
34.16; 36.23); à medida que o coração se 
torna cada vez mais duro, não é de se 
espantar a escalada de maldades. A falsa 
religiosidade e uma confiança sem 
entendimento (Jr. 7.4) levam a pessoa a 
seguir o seu coração (Jr 17.9). No estado 
de pecado, o homem segue ligeiro para 
sua destruição, fruto de sua oposição a 
Deus e a Seus mandamentos, recebendo 
a merecida recompensa (Jr 39.6) por 
desprezar tão grande Salvador e Sua 
jus�ça graciosa apresentada em Sua 
palavra e atos.
II – A MENSAGEM PROFÉTICA DE 
JEREMIAS
 A palavra do Senhor veio a Jere-
mias declarando o chamado de Deus em 
san�ficação, confirmando que desde an-
tes de seu nascimento fora cons�tuído 
profeta às nações e que o próprio Deus 
lhe daria toda força necessária para cum-
prir seu ministério (Jr 1.5). Jeremias 
deveria ir e falar o que Deus lhe mandas-
se (Jr 1.7). O Senhor o usaria para trans-
mi�r Sua vontade ao povo, declarando o 
estado espiritual da nação, como haviam 
se desviado e a consequência deste 
pecado, e tes�ficando sempre de Sua 
san�dade e fidelidade, em total con-
traste à rebeldia e malícia de Judá (Jr 
2.31-37; 9.13-14; 17.13).
 
 Jeremias anunciou a destruição 
de Judá, advinda do reino da Babilônia: o 
rei Nabucodonosor enviaria seus exér-
citos e aniquilaria a cidade (Jr 4.6; 25.9), 
levando ca�vos alguns, �dos como figos 
 A mensagem consis�a em um 
chamado ao arrependimento, convocan-
do o povo a considerar seus feitos e se 
humilhar perante o Senhor, reconhecen-
do Sua san�dade e deixando todo o mal 
(Jr 4.1; 7.3). Deus prome�a que traria de 
volta do ca�veiro seu povo, estabele-
cendo uma aliança, levantando-lhes um 
rei, como também a Davi (Jr 30.7), onde 
Jesus Cristo é prefigurado; um con-certo 
ao povo, que seria liberto e salvo por Seu 
redentor: E ser-me-eis por povo, e eu vos 
serei por Deus (Jr 30.22). O amor de Deus 
é imenso para com a Sua igreja, sem me-
dida, convertendo seus amados à Sua 
vontade, dando-lhes um coração que 
possa amar pelo poder de seu Espírito (Jr 
32.39-41).
 
bons (Jr 24.3); setenta anos de ca�veiro 
seria o tempo do povo de Deus em 
Babilônia (Jr 25.11). A visita à casa do 
oleiro representa bem esse juízo de Deus 
ao seu povo: essa figura declara a sobe-
rania de Deus, que, como o oleiro, torna a 
fazer o vaso que havia se quebrado em 
sua mão, fazendo dele outro vaso, con-
forme parecer bem aos seus olhos (Jr 
18.4). Consoante à ordem divina, Jere-
mias profe�zou que, como a bo�ja que-
brada diante dos anciãos do povo, assim 
sucederia à cidade (Jr 19.10). Posteri-
ormente, anunciou que também haveria 
cas�go para a Babilônia (Jr 50), bem 
como para várias outras nações (Jr 46).
III – DESMASCARANDO OS FALSOS 
PROFETAS E O DOM DE DISCERNIR OS 
PROFETAS
Lições da Escola Bíblica Dominical 10
 O profeta Hananias, filho de Azur, 
declarou que passados dois anos os 
utensílios da casa do Senhor, assim como 
os ca�vos, retornariam a Jerusalém (Jr 
28.2-4), mas Jeremias lhe disse que 
quando um profeta pregasse paz e se 
cumprisse a palavra, então o Senhor 
confirmaria a quem enviou (Jr 28). O 
profeta Hananias quebrou o julgo que 
estava sobre Jeremias, dizendo que assim 
faria Deus, mas veio a palavra do Senhor a 
Jeremias, o qual lhe disse, perante todos, 
que Deus não o enviou e que enganava o 
povo com men�ras (Jr 28 10-15). O 
ESPÍRITOS
 O Senhor protestou contra os 
pastores que estavam à frente do povo, 
pois estavam destruindo e dispersando 
as ovelhas com sua liderança contrária à 
Sua lei, com enganos e men�ras, fazendo 
a nação tropeçar (Jr 23.1-2), com desdém 
para com seu criador, e não executando o 
seu chamado, que é sempre conduzir o 
povo ao arrependimento, com coração 
contrito (1 Cr 7.14). Porque todos se 
entregaram à avareza, tanto o profeta 
como o sacerdote, por interesses escu-
sos: aceitavam suborno e favoreciam 
aqueles que lhes eram afeiçoados; não 
falavam a verdade e iludiam o povo, que 
já era inclinado para o mal; traziam 
respostas que o Senhor não mandou e 
man�nham a nação em trevas, dizendo: 
Paz, paz; quando não há paz (Jr 6.14; 
8.11).
discernimento espiritual é mais que 
necessário em nossos dias; temos a 
palavra de Deus que nos esclarece por 
seu Espírito.
 Havia falsos profetas entre os 
ca�vos em Babilônia, os quais profe�-
zaram falsamente em nome do Senhor, 
porque a ordem é que aumentassem 
suas famílias, plantassem e comessem do 
fruto e para orarem para que houvesse 
paz na cidade, porque o tempo de 
ca�veiro era setenta anos, contudo como 
nos dias de hoje, a sempre aqueles que se 
opõem a vontade de Deus e pregam e 
anunciam coisas segundo o propósito de 
seus corações, é de suma importância 
que estejamos atento a verdade de Deus, 
ainda que não entendamos os caminhos, 
contudo pela fé em Jesus Cristo e guiados 
por sua palavra, nossa mente esteja 
iluminada e os olhos atentos para todos 
os laço de satanás, ancorados na vontade 
daquele que é fiel para cumprir suas 
promessas.(2 Tm 1.12).
 Nesta lição pudemos vislumbrar 
a graça de Deus para com o seu povo, 
levantando o profeta Jeremias para 
anunciar a Sua verdade, estabelecendo 
Sua jus�ça santa e sustentando, por amor 
a Davi, a sua descendência neste pro-
pósito sem igual, que é a redenção de 
seus filhos em Jesus Cristo, nosso Senhor 
e Salvador.
CONCLUSÃO 
PROFETAS
Lições da Escola Bíblica Dominical 
Lição 4 DANIEL: GUARDANDO OS PRINCÍPIOS DIVINOS EM 
TEMPOS DE CRISES
“Falou Daniel e disse: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dEle é 
a sabedoria e a força” (Dn 2.20).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: I RS 16.29-34; 22.29-40
I – CARACTERÍSTICAS E PROPÓSITOS DO 
LIVRO
 Hoje estudaremos o livro do 
profeta Daniel, no qual estão registradas 
tanto as visões recebidas da parte do 
Senhor como também episód ios 
maravilhosos ocorridos durante sua 
estadia de longos anos em Babilônia. São 
instruções e esclarecimentos sobre os 
modos de Deus agir com os homens que 
O te m e m e co m a q u e l e s q u e O 
desprezam e insultam, até serem 
alcançados pela Sua mão poderosa e 
impactados pela realidade e poder do 
Seu reino que é sobre tudo e todos.
INTRODUÇÃO
 Daniel é conhecido como um dos 
“profetas do ca�veiro”, pois viveu 
durante esse que foi um dos períodos 
mais sombrios da história de Israel. 
O propósito do livro, além da exortação à 
fidelidade, é o de revelar a soberania e o 
domínio absoluto de Deus sobre todas as 
coisas. O tempo passa e com ele passam 
as gerações, os homens e os povos, e o 
seu poder é dado a outros; mas Deus 
permanece o mesmo e o seu reino é 
eterno e incontestável. Deus quer que 
Seu povo reconheça essa realidade, 
mesmo quando se encontra sob o jugo da 
�rania e impiedade, pois, passada a 
poeira a que os reinos deste mundo serão 
reduzidos, o reino dos céus permanecerá 
eternamente. E aqueles que se opõem e 
não entendem isso podem ser levados a 
reconhecer e se dobrar diante do Rei 
 O obje�vo das profecias também 
é mais amplo, alcançando muitas 
gerações futuras, desvendando o 
propósito de Deus para com o Seu povo e 
o mundo até a consumação dos tempos 
(por isso são muito estudadas no âmbito 
escatológico). E, se considerarmos que as 
narra�vas têm o propósito de corrigir o 
erro e exortar ao reto caminho, assim 
como as narra�vas dos livros históricos, 
vemos que aqui Deus se volta do povo em 
geral para cada indivíduo em par�cular, 
incitando-o a imitar o exemplo de 
fidelidade de seu amado servo Daniel.
 O próprio Senhor Jesus se refere 
aos escritos do “profeta Daniel” (Mt 
24.15), mas podemos acrescentar que há 
diferenças notáveis entre o teor da 
profecia deste e dos demais profetas. 
Daniel nãoé chamado “oficialmente” 
para exercer o ministério profé�co, 
dirigindo-se a Israel e Judá por meio de 
profecias exorta�vas e corre�vas em 
nome do Senhor; sua comunicação com 
Deus é mais pessoal, par�cular, no nível 
de “visões” ou “sonhos” de coisas que 
certamente acontecerão.
II - UM PROFETA DE DEUS NA CORTE DE 
NABUCODONOSOR
 O livro inicia relatando que o rei 
Nabucodonosor, obedecendo à vontade 
de Deus, levou ca�vo alguns nobres da 
linhagem real de Israel para viver na 
Babilônia. Dentre os ca�vos estavam 
Daniel e seus amigos Ananias, Misael e 
eterno com grande quebrantamento (Dn 
2.21; 4.34-37; 6.26; 7.27).
11
PROFETAS
Classe Adolescentes
Azarias, que devido aos seus atributos 
pessoais foram escolhidos para viver no 
palácio do rei. 
III - O VALOR DA INTEGRIDADE
 Daniel se destacou pelo seu 
caráter excelente, sua san�dade, 
humildade, piedade e dedicação ao 
próximo. Certamente não lhe faltou na 
infância a instrução no temor de Deus, pois 
ainda jovem se mostrou desapegado de 
prazeres terrenos, quando privado deles 
em razão do ca�veiro, e incorrup�vel, 
 A ordem do rei Nabucodonosor 
era que esses jovens fossem instruídos nas 
prá�cas e no costume dos caldeus, cujo 
obje�vo era que eles abandonassem e se 
esquecessem de tudo aqui lo que 
aprenderam em Jerusalém, re�rando tudo 
que os impediriam de serem iguais aos 
caldeus. Por isso, seus nomes, que 
celebravam o poder e a majestade de 
Deus, foram trocados por outros que 
citavam os ídolos babilônicos. 
 Entretanto, Daniel �nha um 
propósito em seu coração de não se 
contaminar com os manjares do rei, e de 
confiar no socorro e providência de Deus. 
Essa a�tude de Daniel mostra que ele não 
abriu mão do que �nha de mais precioso e 
que nem a privação dos bens deste mundo 
lhe havia �rado – sua integridade para com 
Deus. Entretanto, Daniel �nha um propó-
sito em seu coração de não se contaminar 
com os manjares do rei, e de confiar no 
socorro e providência de Deus. Essa 
a�tude de Daniel mostra que ele não abriu 
mão do que �nha de mais precioso e que 
nem a privação dos bens deste mundo lhe 
havia �rado – sua integridade para com 
Deus. O Senhor se agradou da a�tude 
desses quatro jovens e lhes concedeu 
“conhecimento, inteligência e sabedoria”, 
porém a Daniel acrescentou “enten-
dimento dos sonhos e visões” (Dn 1.17).
quando se lhe oferece nova oportuni-
dade de desfrutá-los na corte do rei 
caldeu (Dn 1.5, 8). 
 Vemos que, apesar das prova-
ções e dos presentes de que é rapida-
mente cercado, Daniel não confia em si 
mesmo, mas rende a Deus toda a glória 
de suas capacidades e sucessos (Dn 2.26-
28). Observamos sua determinação em 
recorrer ao Senhor em oração, súplicas e 
jejuns, tanto em momentos cruciais 
como no seu costume co�diano, consci-
ente de que Deus não os havia abando-
nado naquela terra estranha (Dn 2.17-18; 
6.10; 9.1-3; 10.1-3). E, por úl�mo, mas 
não menos importante, iden�ficamos 
sua consideração por seus irmãos em afli-
ção, tanto ao buscar o bem dos que esta-
vam ao seu alcance como ao se afligir 
pelo sofrimento do seu povo em geral 
(Dn 2.49; 9.19).
 A integridade do nosso coração 
para com Deus é a coisa mais preciosa 
que temos; é o bom tesouro que deve-
mos guardar a todo custo, mesmo quan-
do envolve coisas que, em outras circuns-
tâncias, poderíamos apreciar ou desejar. 
Todas essas coisas um dia poderão faltar, 
mas nossa integridade é para aqu'Ele que 
jamais faltará, e é através dela que alcan-
çamos de Deus a paz e a segurança de 
que precisamos para chegarmos até ao 
fim da nossa peregrinação neste mundo.
 O livro de Daniel nos traz muitos 
ensinamentos, mas a lição principal é: 
antes temer a Deus que aos homens, 
ainda que isso custe a própria vida. 
Contudo, na prá�ca, muitos por bem 
menos abrem mão do que é devido a 
Deus para agradar aos homens , 
esperando que somente serão provados 
nesse mandamento quando o temor a 
Deus custar a sua própria vida.
CONCLUSÃO
12
PROFETAS
Classe Adolescentes 13
INTRODUÇÃO
 Na aula anterior vimos o tra-
balhar de Deus na vida de Daniel, as difi-
culdades, as vitórias e, por fim, o anúncio 
escatológico ao fiel servo do Senhor. 
Hoje, veremos a atuação do Al�ssimo 
através da vida de Ezequiel. Contem-
porâneo de Daniel e também ca�vo, 
veremos a mão do Senhor e o desenrolar 
de seus propósitos através da vida do 
profeta. Ezequiel profe�zava aos ca�vos 
na Babilônia e Jeremias, ainda em Jeru-
salém, aos remanescentes do povo de 
Judá, mas ambos com a mensagem em 
sintonia – juízo de Deus sobre Israel.
I – O JUÍZO DE DEUS PELA INFIDELIDADE 
DO HOMEM
 Tema bastante abordado por 
Ezequiel, o juízo de Deus é certo e não há 
quem possa escapar, seja fiel ou infiel, 
crente ou descrente, faça obras às escon-
didas ou às claras (Is 43.13). Faz-se neces-
sária atenção especial ao princípio con�-
do no texto sagrado que, além de nada 
estar escondido aos olhos de Deus e que 
todas as coisas trará o Senhor a juízo (Ec. 
11.9, 12.14), temos a sentença que “a 
alma que pecar essa morrerá” (Ez 
18.4,20). Através dessa sentença pode-
mos eliminar várias doutrinas e filosofias, 
como pecado original, ba�smo infan�l e a 
crença que o amor de Deus pelo ser 
humano é tão grande que não trará con-
denação nem juízo. Tais ensinamentos 
não encontram guarida nas Escrituras, 
pois por nos amar Ele entregou seu Filho 
na cruz por todos, mas obterá essa graça 
todo aquele que crer (Jo 3.16-18), 
indicando aí juízo aos que não creem; de 
mesma forma, deve ser refutado o ensino 
do pecado original, pois o que passa do 
homem para sua descendência é a 
fragilidade da carne e não o pecado como 
dito nessa doutrina (Rm 5.12).
 Temos no livro em tela, como 
também em Jeremias, a sentença de 
ca�veiro pelo desvio de Deus e por não 
Lição 5 EZEQUIEL, O ATALAIA 
DE ISRAEL
“Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, 
mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos, convertei-
vos dos vossos maus caminhos; por que razão morrereis, ó casa de Israel?” (Ez 
33.11).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: Ezequiel 37.1-14
PROFETAS
“Ainda antes que houvesse dia, eu 
sou; e ninguém há que possa fazer 
escapar das minhas mãos; agindo eu, 
quem o impedirá?”
Isaías 43:13
Lições da Escola Bíblica Dominical 14
II – DEUS SE VOLTA PARA SEU POVO
 Além do juízo ao seu povo, Deus 
também executaria sua jus�ça às nações 
em redor que se alegraram na lamentável 
situação de Judá e buscaram vingança 
contra Israel, mas que em breve também 
teriam um encontro no tribunal de Deus. 
Esse fato deixa-nos um alerta, para que 
tenhamos cuidado de estarmos na posi-
ção estabelecida por Deus sem nos ale-
grar na queda de alguém, mas antes, com 
temor, clamar misericórdia e saber que se 
estamos de pé é porque o Senhor tem nos 
sustentado (1 Co 10.12; 1 Sm 7.12).
darem ouvidos aos profetas enviados com 
os alertas das tristes consequências que 
viriam (Jr 7.13-14; Sl 81.10-14). Tal 
ca�veiro, determinado por Deus, teria a 
duração de 70 anos (Jr 25.12). Mesmo com 
uma parcela já em ca�veiro e outra em 
Jerusalém, falsos profetas atuavam 
contrariando a mensagem do juízo divino e 
anunciando uma aparente paz, entretan-
to essa palavra vinha do coração de falsos 
profetas e não de Deus (Ez 13.2-6, 10).
 Tal como ocorreu com as palavras 
de Isaías e dos demais profetas, que 
anunciaram o juízo de Deus pela desobe-
diência do povo e as promessas para 
aqueles que se arrependessem, Deus 
altera o tom da mensagem à Israel, 
trazendo palavras de restauração do povo 
e a promessa de retorno da obra de 
edificação de Israel como testemunho 
para todas as demais nações no mundo.
 Nesse sen�do, a mensagem se 
volta para os líderes do rebanho, os pas-
tores, que, ao invés de cuidar das “ovel-
has de Deus”, estavam apascentando a si 
mesmos e, por isso, as ovelhas estavam 
desgarradas e nessa situação deplorável 
(Ez 34.3-6). Apesar da omissão da 
liderança,o próprio Senhor se apresenta 
como o bom-pastor, que busca as ovelhas 
e as traz novamente ao seu redil, a fim de 
oferecer proteção e bons pastos, pois 
Jesus Cristo é o Sumo Pastor (Ez 34.11,14-
15,24 cf. Jo 10.11,14; 1 Pe 5.4). 
CONCLUSÃO
 A mensagem do profeta Ezequiel 
inicia com palavras de juízo de Deus sobre 
Israel, entretanto, o arrependimento do 
povo leva-os ao perdão e salvação de 
Deus com promessas de bênçãos eternas 
em Cristo Jesus.
 Por fim, mais uma vez, o Senhor 
mostra a sua graça e misericórdia para 
com o seu povo. O profeta Ezequiel tem a 
visão de um vale de ossos secos, que sim-
boliza a “casa de Israel”. O Senhor ordena 
que Ezequiel profe�ze sobre aqueles 
ossos e, quando profe�zou, o espírito 
entrou neles e viveram como um grande 
exército (Ez 37.10,11). Essa situação 
demonstra o poder de Deus sobre os céus 
e a terra, tanto para fazer Israel voltar do 
ca�veiro quanto, espiritualmente e no 
futuro, para ressuscitar o verdadeiro Isra-
el no Dia do Senhor e levá-los para a terra 
prome�da, os céus (Ez 37.13,24-28).
PROFETAS
Classe Adolescentes 15
Lição 6 O ANÚNCIO DO JUÍZO 
DE DEUS SOBRE AS NAÇÕES
“Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas 
em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos, convertei-vos dos 
vossos maus caminhos; por que razão morrereis, ó casa de Israel?” (Ez 33.11).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: Ezequiel 37.1-14
INTRODUÇÃO
 Nesta aula, estudaremos a 
mensagem de Deus anunciada pelos 
profetas Joel, Obadias e Naum. De modo 
geral, estas palavras são mensagens de 
advertência de Deus para Israel, que não 
o reconhece como Senhor, e também 
contras as nações pagãs que se vanglo-
riam pelos seus grandes feitos e suas 
posições de destaque e não reconhecem 
a soberania do Deus Todo Poderoso.
 O nome Joel significa “Jeová é 
Deus”. A mensagem do profeta Joel é o 
anúncio da proximidade do “Dia do 
Senhor”, isto é, o dia do juízo de Deus. 
Esse seria um momento terrível, dia de 
trevas, tristezas e destruição da humani-
dade pelo Al�ssimo (Lc 18.8). Essa 
ocasião é apresentada na figura de uma 
grande calamidade que sobreviria sobre 
a face da terra, executada pelo exército 
do Todo Poderoso (a lagarta, o gafanhoto, 
a locusta, o fogo, entre outros), causando 
uma grande destruição das plantações, 
impedindo a sobrevivência e afetando a 
fonte de alegria e prazer dos homens, 
que é simbolizada pela falta do vinho. 
Essa catástrofe interromperia o serviço e 
a adoração na Casa de Deus e provocaria 
tristeza aos sacerdotes e ao Israel de 
I - JOEL: O DIA DO SENHOR VEM!
I I - OBADIAS: O PORTA-VOZ DO 
Deus. 
 As razões do juízo de Deus sobre 
a face da terra são as injus�ças, desprezo 
e apostasia do Seu povo, pois abando-
naram o Deus verdadeiro pela adoração 
aos falsos deuses e por prazeres desta 
vida (Jr 2.13). Depois de tratar com Israel, 
o referido juízo se estenderia às nações 
inimigas que desprezaram o Criador e 
também perseguiram a igreja, o Israel de 
Deus. Entretanto, apesar desta situação 
caó�ca e do eminente juízo, o Al�ssimo 
aconselha o povo a buscá-lo, suplicar a 
Sua misericórdia e converter-se dos seus 
maus caminhos, confiando na Sua 
misericórdia, compaixão, longanimidade 
e beneficência, pois, provavelmente, o 
Senhor se arrependeria de toda essa 
maldade e salvaria aqueles que cressem 
(Is 55.6).
 O arrependimento do povo 
resultaria em promessas abundantes da 
parte de Deus, pois a tristeza se transfor-
maria em alegria e a maldição em toda 
sorte de bênçãos para os filhos de Deus 
(Tg 4.8-10). A maior de todas as bênçãos é 
a salvação daquele que invocar o nome 
do Senhor, a promessa do derramar do 
Espírito Santo sobre toda carne, aqueles 
a quem o Senhor chamar. Assim, o trigo 
estaria em condições de ser recolhido 
para o celeiro de Deus.
PROFETAS
Lições da Escola Bíblica Dominical 16
III – NAUM: A JUSTIÇA DE DEUS VISTA NA 
HISTÓRIA HUMANA
 O profeta Naum foi contem-
porâneo dos profetas Habacuque e 
Sofonias. Naum significa “consolo”. Sua 
mensagem, em es�lo poé�co, tem como 
des�natário a Assíria, cuja capital era a 
cidade de Nínive. A sentença de Deus 
sobre essa nação era por causa da sua 
 Por fim, Obadias profe�za o 
socorro proveniente do Monte Sião e a 
plenitude de bênçãos de Deus sobre o 
seu povo com o estabelecimento do 
reino dos céus. O cas�go sobre Israel 
�nha a finalidade de arrependimento da 
nação e, posteriormente, a restauração 
do povo com a posse efe�va da terra 
prome�da, os novos céus e a nova terra, 
onde habita a jus�ça e a paz (2 Pe 3.13).
JULGAMENTO
 
 O livro de Obadias trata do juízo 
de Deus sobre a nação de Edom. Edom é o 
nome que foi dado a Esaú, irmão de Jacó, 
o filho primogênito de Isaque. Obadias 
significa “servo de Jeová”. 
 Edom, apesar de ser pequeno 
entre as nações, se orgulhava de sua 
localização estratégica e se apoiava na 
sua força bélica e na sua riqueza. 
Contudo, o juízo de Deus o alcançaria por 
causa das alianças que, ao longo dos 
anos, Edom fez com as demais nações 
inimigas contra o seu irmão Jacó, o povo 
de Israel (Ob 10; Pv 27.17). Enquanto 
Deus cas�gava os filhos de Judá, Edom se 
alegrava da situação caó�ca que seus 
irmãos estavam enfrentando, bem como, 
ao invés de estender as suas mãos para 
ajudá-los, se aliava aos inimigos para 
batalhar contra o exército de Israel (Ob 
13; Mt 7.1-2).
extrema crueldade, men�ras, violência e 
soberba, bem como por atribuir as vitórias 
sobre as demais nações ao seu próprio 
poderio e aos seus ídolos, e não como 
instrumentos do juízo de Deus. 
 A mensagem de Naum alerta que a 
paciência de Deus para com o pecador tem 
um limite, embora o juízo de Deus sobre os 
ímpios pareça tardio. O Senhor não tem 
prazer na morte do ímpio, mas a Sua vonta-
de é que todas as pessoas sejam salvas e 
cheguem ao pleno conhecimento da 
verdade, entretanto, nem sempre os ho-
mens desejam a salvação de Deus (Rm 9.22; 
1 Tm 2.4; Ez 33.11). Desse modo, ninguém 
pode se apresentar a Deus quando Ele se 
levanta em juízo contra alguém confiando 
nas suas próprias obras, força e riquezas, 
pois Deus não tem o culpado por inocente. 
Então, ai daqueles que estão debaixo da ira 
de Deus (Dt 4.24). Contudo, no dia da 
angús�a, Deus é a segurança para aqueles 
que nele confiam (Na 1.7).
 Naum mostra que o próprio 
Senhor, o Todo-Poderoso, se levantaria 
contra a cidade de Nínive, despiria a sua 
ves�menta e todos veriam a sua nudez e 
desgraça, por causa de todas as injus�ças 
que esse povo executou entre as nações. A 
destruição chamaria a atenção de muitos, 
que ficariam horrorizados pela terrível 
situação da cidade de Nínive.
CONCLUSÃO 
 A lição de hoje foi um alerta para a 
igreja sobre a proximidade do “Dia do Se-
nhor”. Estudamos que o juízo de Deus co-
meça pela sua casa e depois alcança todos 
aqueles que viveram impiamente. O arre-
pendimento é o único caminho para desfru-
tarmos de toda sorte de bênçãos de Deus e 
somente Ele é a rocha da nossa salvação.
 
PROFETAS
Classe Adolescentes 17
Lição 7 ANÚNCIO DA SALVAÇÃO
“Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” (Hc 
3.18).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: Habacuque 3.1-19
INTRODUÇÃO
 Vamos estudar a história dos 
profetas usados por Deus para trazer não 
apenas correção ao seu povo, pois seu 
estado espiritual era lamentável, mas 
conversão e salvação, as quais são os 
propósitos do Senhor, mesmo que para isso 
fosse preciso entregá-los ao inimigo e até 
ao ca�veiro. O Senhor lhes revela também 
a condição de outras nações, estas pagãs, 
maldosas, violentas e inimigas do povo de 
Deus, e que as cas�garia, destruindo-as por 
completo e �rando o orgulho delas. 
Embora Deus anuncie o cas�go e a des-
truição a essas nações, Ele também mostra 
a oportunidade para o arrependimento.
 O juízo de Deus seria tão terrível 
que cas�garia os que executariam a invasão 
 Não sabemos muito a respeito do 
profeta Habacuque, exceto pelas infor-
mações descritas nopróprio texto do livro 
homônimo: recebeu a revelação do Senhor 
e viu a situação em que Judá ficou ao se 
apostatar das palavras de Deus. Embora o 
profeta tenha se indignado e perguntado 
desta situação ao Senhor, a resposta, 
devido ao seu rigor, o deixou temeroso: 
Judá seria destruída e seu povo ca�vo na 
Babilônia. 
I - O JUSTO VIVERÁ PELA FÉ (Hc 1.1-7; 2.1-
4,7,8; 3.3,6,10,17,18)
 Habacuque, após o anúncio, vai 
orar ao Al�ssimo. Suas palavras são como 
uma poesia, enaltecendo ao Senhor 
criador de todas as coisas, o qual controla 
tudo pelo seu poder, a natureza está sob 
seu domínio; diz que os maus certamente 
serão destruídos e que o justo viverá pela 
fé, já apontando para o escape e a salvação 
que vem do Senhor; e conclui dizendo que, 
ainda que faltasse o alimento, se alegraria 
naquele que o salva, Deus (Sl 34.4-6).
II- SOFONIAS: A JUSTIÇA E A BONDADE DE 
DEUS (Sf 1.1-4; 2. 5,9;3. 2-4)
e, muitas delas, ao Senhor ao mesmo 
tempo. Então, vem o anúncio do fim de 
tudo em Judá, dia de aflição e angús�a: 
como uma inundação seriam levados ao 
ca�veiro. O pecado do povo foi a causa da 
destruição.
em Judá, os caldeus, por ser uma nação má 
e cruel com seus inimigos e também por se 
orgulharem no seu deus, atribuindo todos 
os seus feitos a ídolos que nada podem 
fazer. O Senhor, então, anuncia a destruição 
dos babilônicos e para isso manda 
Habacuque fazer um �po de outdoor para 
todos lerem essa revelação em Judá.
 Podemos perceber pelas palavras 
do Senhor ao profeta Sofonias a situação 
gravíssima em que se encontrava Judá: 
 A solução seria buscar ao Senhor 
para serem livres da sua ira; humilhando-
PROFETAS
Classe Adolescentes
 Mas o alvo de Deus é sem dúvidas 
o seu povo, Judá. Jerusalém, sua cidade, 
deveria ser exemplo para as nações, mas se 
tornou uma vergonha pela sua rebeldia; 
seus sacerdotes, príncipes e profetas, jun-
tamente com o povo, se corromperam e, 
assim, Deus não se deixaria ser represen-
tado por eles, pois é santo. O propósito de 
Deus não era destruir seu povo, mas 
corrigi-lo para sua salvação (Hb 12.5-7).
se, poderiam escapar da grande tragédia 
que viria. O Senhor anuncia sua ira contra 
outras nações pelas suas maldades, como 
amonitas, moabitas, assírios e e�opes, os 
quais, assim como Judá, sofreriam o cas�go 
de Deus.
 Deus dá a ordem novamente a 
Jonas, que agora segue na direção certa e 
prega que, dentro de quarenta dias, aquela 
cidade seria destruída. Para sua surpresa, 
todos ali se arrependem, crendo na palavra 
de Deus e jejuando ao Senhor, que os livra 
da destruição.
 O arrependimento de Nínive 
III- JONAS: O PROFETA FUJÃO (Jn 1.2-
4,15,17; 2.10; 3.10; 4.2,10,11)
 Fugir da presença do Senhor não é 
uma tarefa possível, mas foi justamente 
isso que tentou fazer o profeta Jonas ao 
receber uma ordem de Deus: a dura missão 
de pregar contra a cidade de Nínive, capital 
da Assíria. Essa cidade era habitada por um 
povo cruel e inimigo do povo de Deus. 
Jonas, então, segue em outra direção e 
toma um navio para Társis, mas Deus man-
da uma enorme tempestade e o profeta 
acaba no ventre de um grande peixe, sendo 
vomitado dali depois de três dias.
desagrada profundamente Jonas, o qual diz 
que fugiu para Társis porque sabia que 
Deus os converteria e pouparia, não os 
destruindo, e pede, finalmente, ao Senhor 
a sua própria morte. O Senhor o repreende 
e Jonas sai da cidade para ver o que 
aconteceria a ela; Deus faz nascer uma 
aboboreira para que oferecesse sombra ao 
profeta, porém, no outro dia a planta 
morre. Jonas se entristece novamente pela 
morte da aboboreira, então o Senhor lhe 
diz: você teve dó da planta que morreu e 
não terei eu compaixão dos habitantes de 
Nínive? (Lc 15.25-32).
CONCLUSÃO 
 Portanto, o estudo das vidas dos 
reis Jeú até Jeoás demonstra que as 
escolhas em servir a Deus produzem bên-
ção, porém essa escolha precisa ser feita de 
todo coração, alma e força (Dt 6.5). Se 
assim for, colherá bênçãos incontáveis e a 
vida eterna nos céus (Mc 10.30).
18
PROFETAS
5. E já vos esquecestes da exortação que 
argumenta convosco como filhos: Filho meu, não 
desprezes a correção do Senhor e não desmaies 
quando, por ele, fores repreendido;
Hebreus 12:5-7
6. porque o Senhor corrige o que ama e açoita a 
qualquer que recebe por filho.
7. Se suportais a correção, Deus vos trata como 
filhos; porque, que filho há a quem o pai não 
corrija?
Lições da Escola Bíblica Dominical 
INTRODUÇÃO
 Malaquias foi um profeta que 
atuou cerca de 100 anos após o retorno 
do povo do ca�veiro, aproximadamente 
400 anos antes de Cristo. Naquela 
ocasião os homens já haviam se 
distanciado de Deus, deturpado Seus 
princípios e menosprezado a lei . 
Aprenderemos no úl�mo livro do An�go 
Testamento, marcado por muitas 
perguntas e respostas, como Deus 
adver�u esse povo. Veremos a posição do 
Rei dos reis quanto ao desprezo e às más 
condutas realizadas por eles, assim como 
a aplicação do juízo sobre o puro e o 
impuro.
 A mensagem de Deus através de 
Malaquias era que o povo despertou a ira 
do Senhor por trazer ao altar ofertas que 
não �nham valor algum. Ofereciam de 
qualquer forma, trazendo animais que 
não seriam aceitos nem como presente 
por um homem importante, quanto mais 
I – DESPREZO SEGUNDO O OLHAR DE 
DEUS (Ml 1.6-14; 2.1-9)
Esses atos foram considerados, por Deus, 
desprezo à sua causa. Desprezo significa 
não dar importância, deixar de lado. 
Entendamos que “desprezar” para Deus 
não é só deixar de fazer a sua obra, mas 
também realizá-la de qualquer jeito, 
mesmo tendo condições de fazer melhor. 
Aqueles homens traziam as ofertas e 
holocaustos, porém de forma errada. 
Quando ofertavam mediocridade ao 
Senhor estavam insinuando que as coisas 
santas eram insignificantes, que havia 
uso melhor para os cordeiros e animais 
de “primeira linha” e para o seu tempo e 
que o mediano bastava.
por Deus. Os sacerdotes, por sua vez, 
eram culpados tanto por consen�rem 
com essa a�tude, já que não viam 
problema na oferta de coisas ruins (1.8), 
quanto por não ensinarem ao povo a 
verdade. Além disso, consideravam 
cansa�vo o trabalho do altar (1.12-13). 
 H o j e t o d o s n ó s s o m o s 
sacerdotes, oferecemos a nós mesmos 
em oferta a Deus todos os dias (Rm 12.1). 
Perceba que Deus amaldiçoa quem tem 
um bom gado e oferece coisa vil (1.14), 
Lição 08 OS ENSINAMENTOS DE 
DEUS POR MALAQUIAS
“Desde os dias de vossos pais vos desviastes dos meus estatutos, e não os 
guardastes: tornai-vos para mim e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos 
[...]” (Ml 3.7).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: Malaquias 1.6-14
19
PROFETAS
Lições da Escola Bíblica Dominical 20
 O dízimo nada mais é que a 
décima parte do sustento do homem. No 
tempo da lei eram animais e a colheita (Lv 
27.30-32), mas hoje a grande maioria 
recebe o sustento através do salário, por 
isso dá-se 10% desse como oferta de 
dízimo. Mas para que serve? Deus diz 
através de Malaquias que o seu uso é 
para se ter man�mento na casa do 
Senhor. Em Números vemos o tal como 
salário dos levitas (no caso de hoje os 
pastores e obreiros que vivem da obra) e, 
em Deuteronômio, como ajuda aos 
 Mais uma vez Deus chama 
atenção do povo para suas obras, nessa 
ocasião com relação aos dízimos e ofertas 
alçadas. O Senhor os acusa de O 
roubarem quando não traziam as ofertas 
e os dízimos. Mas será que Jeová, que é 
dono de tudo, precisa de nosso dinheiro? 
Vamos entender um pouco mais para que 
serve e o que realmente simboliza o 
dízimo.
II – DÍZIMOS (Ml 3.7-12) 
ou seja, se �vermos bons dons (e todo 
dom de Deus é bom) e não os usarmos 
com todo nosso coração na obra, o 
Senhor não se agradará de nós, mas se 
nos esforçamos Ele nos abençoará (Rm 
12.11; Ap 3.15-16; Dt 10.12-13). Sejamos 
como Davi, que não ofereceu ao Senhor 
algo que não lhe custava nada (2 Sm 
24.24).
 Enfim, o profeta anuncia dois 
juízos que viriam sobre a humanidade. 
No capítulo 3.1-6 vemos amenção do 
anjo do Senhor que viria, Jesus. Ele veio 
tanto para purificar quanto para julgar o 
povo, pois quem Nele crer será salvo, mas 
quem não crer não será condenado, a 
palavra diz que esse já está condenado 
(Jo 3.17-19). O filho de Deus veio para 
necessitados (Ml 3.10a; Nm 18.21; Dt 
14.28-29). Logo, o dízimo tem uma 
função social de ajudar os que vivem do 
evangelho e a manutenção da igreja, 
além de ajudar os que precisam de 
alimento. 
III – JUÍZO TARDIO? (Ml 3.1-6; 4.1-6)
 Mas por que Deus diz que estão 
roubando a Ele e não aos levitas, já que os 
dízimos eram des�nados a eles? O ato de 
dar a Deus essa oferta simboliza uma 
gra�dão por ter nos dado o sustento, pois 
tudo pertence a Ele e é o Senhor quem 
nos dá força para conquistarmos tudo 
que temos (Sl 24.1; Dt 8.18). Assim 
roubamos a glória e a gra�dão que é de 
Deus quando não trazemos os dízimos e 
ofertas, pois não reconhecemos a 
bondade do Senhor. Mas lembre-se: 
Deus busca gra�dão e não sacri�cios; dê 
com alegria, não apenas o dízimo do 
dinheiro, mas do tempo em estudo e 
consagração e de sua força em obras, 
todos os dias.
 
PROFETAS
Classe Adolescentes 21
trazer esperança para aquele que estava 
condenado; veio como um advogado, 
intercedendo por todos aqueles que 
“apelarem” à sua ajuda, removendo as 
suas culpas e os salvando para uma nova 
vida (1 Jo 2.1-2; Rm8.1,33-34).
 É perigoso para nós, que temos 
uma visão limitada das coisas, cairmos na 
tentação de pensar que aqueles que não 
servem a Deus são prósperos e que o 
Senhor não se importa com isso, ou 
mesmo que não vale à pena servir a Deus, 
já que os ímpios fazem tantas maldades e 
ainda tem saúde e dinheiro. O povo 
naquela época pensava assim (2.17; 3.14-
15). Veja que, se o juízo de Deus aparenta 
ser tardio, é por conta da sua misericórdia 
e longanimidade, pois Ele quer que todos 
se salvem (Na1.3;Lm 3.22-23; Ez 33.11, 2 
Pe 3.15). Entretanto, naquele dia, verão a 
diferença entre os que servem a Deus e os 
que não servem: os maus não escaparão 
da sentença; e os justos receberão 
 No entanto, no capítulo 4.1-6, 
vemos o segundo juízo, o ato seguinte. 
Nesse teremos a conclusão de tudo, a 
segunda vinda de Jesus, que ainda não 
aconteceu. Nessa oportunidade, os que 
não creram no Senhor receberão o 
cas�go. Perceba que, como vimos, a 
condenação já está sobre eles, mas no 
juízo final não haverá mais apelação, não 
haverá mais defesa. Jesus agora voltará 
como o juiz, não mais como advogado. 
CONCLUSÃO 
galardão, estarão com Cristo para sempre 
(3.17; 4.2). 
 Nessa aula aprendemos sobre o 
livro do profeta Malaquias. Estudamos 
como o desprezo pela obra do Senhor 
pode muitas vezes passar despercebido 
se acharmos que o importante é fazer, 
não importando o jeito. Vimos também o 
real significado do dízimo e o seu uso, 
aprendendo que devemos ser gratos a 
Deus por tudo que nos tem dado. 
Estudamos ainda sobre o juízo de Deus: 
vimos que mesmo que muitos O tem por 
tardio, um dia o Senhor aplicará a sua 
jus�ça e para alguns será como o 
amanhecer, mas para outros como o fogo 
que destrói e não deixa ves�gios. 
Finalizemos com esse pensamento: não 
desprezemos a obra de Deus, antes nos 
esforcemos e em tudo demos graça, pois 
haverá um dia em que receberemos a 
coroa de glória e estaremos com Cristo 
para sempre.
“17. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não 
para que condenasse o mundo, mas para que o 
mundo fosse salvo por ele.
18. Quem crê nele não é condenado; mas quem não 
crê já está condenado, porquanto não crê no nome do 
unigênito Filho de Deus.
19. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, 
e os homens amaram mais as trevas do que a luz, 
porque as suas obras eram más”.
João 3:17-19
PROFETAS
Lições da Escola Bíblica Dominical 22
PROFETAS
ESDRAS: RESTAURAÇÃO 
DE ISRAEL 
Lição 9
“Este Esdras subiu de Babilônia; e era escriba hábil na Lei de Moisés, dada pelo 
SENHOR, Deus de Israel; e, segundo a mão do Senhor, seu Deus, que estava sobre 
ele, o rei lhe deu tudo quanto lhe pedira” (Ed 7.6).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: Esdras 7.1-28
I – RESTAURAÇÃO RELIGIOSA (Ed 1-3)
 Nesta lição, estudaremos o livro 
de Esdras. O livro apresenta a saída dos 
israelitas do ca�veiro após 70 anos na 
Babilônia, as oposições para a recons-
trução da nação de Israel e os ensina-
mentos da prá�ca cristã com o sacerdote 
Esdras. Boa aula!
INTRODUÇÃO
 O livro de Esdras narra o retorno 
do povo de Deus a Jerusalém após 70 anos 
de servidão na Babilônia. Foi escrito apro-
ximadamente 450 anos a.C. e sua autoria 
é imprecisa. O livro é histórico, porém, 
temos nele o cumprimento de diversas 
profecias preditas por Jeremias, Isaías, 
Oséias, Miquéias entre outros. O nome 
que o in�tula, Esdras, é apresenta-do a 
par�r do capítulo 7. Esdras não foi profeta, 
ele era um escriba e sacerdote, descen-
dente de Arão, apto a cumprir e ensinar 
em Israel os mandamentos de Deus. 
 No primeiro ano de Ciro, guiado 
por Deus, o rei decretou a libertação do 
povo de Israel do ca�veiro ins�tuído por 
Nabucodonosor, bem como a reconstru-
ção da nação de Israel e do templo do 
Senhor em Jerusalém. O decreto previa 
também a res�tuição de todos os bens 
roubados pela Babilônia. Na ocasião, 
saíram cerca de 50 mil israelitas e 
estabeleceram-se nas cidades. No 7º mês, 
Zorobabel, governador em Judá, iniciou a 
restauração do altar do templo e, ao 
 Assim a restauração religiosa se 
concre�zou com o retorno da prá�ca de 
culto, sacri�cios, liberdade de adoração, 
celebração das festas e a fé do povo de 
Deus, ora esquecida na Babilônia. Essa foi 
a primeira conquista religiosa dos judeus 
após a saída do ca�veiro, o reavivamento 
com seu Senhor. A palavra de Deus é fiel, 
verdadeira e sempre se cumpre, ela não 
muda, tampouco há variação, pois Deus é 
soberano e está no controle de todas as 
situações. 
 A obra de restauração da nação 
de Israel e a reconstrução da casa do 
Senhor estavam em curso. Os adversários 
de maneira astuta se propuseram a 
ajudar, mas Zorobabel e as chefias, enten-
dendo que a ordem de Deus na recons-
trução era expressa aos israelitas, nega-
ram a ajuda de estranhos e de povos 
profanos. Com isso os opositores enfure-
ceram-se e enviaram cartas de repúdio e 
informações caluniosas aos reis contra o 
povo judeu, a fim de prejudicarem a 
reconstrução do templo. Até que, com o 
rei Artaxerxes, conseguiram a paralisação 
da obra, que perdurou até o 2º ano do 
reinado de Dario.
término, toda a glória de Deus preencheu 
o local. Na época, o sumo sacerdote era 
Josué, filho de Jozadaque.
II – OPOSITORES À RECONSTRUÇÃO DO 
TEMPLO (Ed 4-6)
 Nesse período de adversidade, 
Deus levantou dois profetas, Ageu e 
Classe Adolescentes 23
PROFETAS
Zacarias, para proclamarem ao povo que 
a restauração em Israel não poderia 
parar, deveria con�nuar. Então, com essa 
instrução profé�ca, voltaram às a�vida-
des, mas outra vez os adversários os 
ques�onaram, dizendo: por qual ordem 
retornaram à reconstrução? Todavia a 
ordem do rei não era para cessar? E 
prontamente responderam: somos ser-
vos de Deus, ex-escravos na Babilônia e 
dignos de reconstruir a casa de Deus em 
Jerusalém segundo o decreto do rei Ciro. 
Por fim, enviaram carta ao rei Dario rela-
tando essa autorização ob�da, e assim o 
monarca pode confirmar a veracidade 
dos fatos e autorizar a con�nuação das 
obras sem interrupções. A reconstrução 
teve fim ao 6º ano do reinado de Dario.
III– RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL (Ed 7-10)
 O sacerdote Esdras soube da vida 
errante daqueles que voltaram do 
 A obra de Deus é santa e não 
permissiva a profanos e impuros de 
coração, razão da recusa de Zorobabel 
em receber a ajuda dos opositores. O 
Al�ssimo não se agrada de sacri�cios de 
tolo, tampouco de estranhos. O Deus de 
Israel sempre atua em meio a momentos 
turbulentos e, em toda a história do seu 
povo, sempre se manifestou, nunca 
atrasou e jamais se misturou.
 Passado um período de tempo 
desdea saída do primeiro grupo da 
Babilônia (es�ma-se entre 60 a 80 anos 
depois), Deus convocou Esdras para uma 
missão em Israel: ensinar ao povo as 
verdadeiras prá�cas da lei de Moisés. 
Esdras subiu a Jerusalém com o segundo 
grupo liberto do ca�veiro. Na ocasião, o 
então rei da Pérsia o apoiava incondicio-
nalmente e, inclusive, estava em posse 
do decreto do rei dando-lhe autoridade 
para a condução do povo, para eventuais 
problemas ao longo do caminho, e 
permanência em Jerusalém.
ca�veiro, o povo que Deus escolhera para 
ser a “nação santa, povo escolhido, povo 
de Deus”. Os judeus haviam contraído 
casamento com mulheres estrangeiras, 
fora da parentela, o que, segundo os 
mandamentos da Lei do Senhor, era 
proibido e desagradava a Deus. Desse 
modo, o sacerdote, atônito e inconfor-
mado pela transgressão e ingra�dão do 
povo, prostrou-se e humilhou-se diante 
de Deus, suplicando misericórdia. Logo 
após, exortou o povo sobre os seus 
horrendos pecados e os aconselhou a 
deixarem as prá�cas imundas e a se 
voltarem integralmente a obedecer a Lei. 
Por fim, a congregação fez conforme 
Esdras os instruíra.
 Nos dias de hoje não é diferente, 
pois Deus não mudou e tampouco sua 
Lei. Portanto, contrair matrimônio fora 
da parentela desagrada a Deus. As 
a�tudes de Esdras na intercessão a Deus, 
a fim de alcançar misericórdias pelas 
transgressões do povo, e instrução acer-
ca dos mandamentos sagrados integral-
mente, mesmo que eles doam, foram 
louváveis. Essas a�tudes de exortação e 
intercessão devem ser compromisso de 
todo cristão, principal-mente dos pais, 
professores e pastores. Portanto, atente-
se e endireite suas veredas.
CONCLUSÃO
 Em Zorobabel e Esdras, depois 
em Neemias, cumpriram-se as profecias. 
Nessa nova fase de peregrinação do povo 
de Deus iniciou a restauração de Israel. 
Porém, mesmo com as benevolências de 
reis, as adversidades ao povo de Deus 
sobrevieram, mas em todas as situações 
o Senhor deu o livramento. Contudo, 
lembre-se sempre: Deus vela pela sua pa-
lavra; Deus é soberano e jamais perderá o 
controle; Deus é santo e exige san�dade; 
e Deus não permite relacionamento com 
o estranho ou profano.
Lições da Escola Bíblica Dominical 24
 Nesta lição, aprenderemos como 
Deus levantou os profetas Ageu e 
Zacarias para incen�var e exortar o povo 
a retornar à reconstrução do templo em 
Jerusalém com promessa de grande 
bênção para a nação de Israel.
I – AGEU, O PROFETA DA RECONS-
TRUÇÃO
INTRODUÇÃO
 As dificuldades pelas quais pas-
savam naquele momento fizeram com 
que a obra de reconstrução da Casa de 
Deus em Jerusalém fosse interrompida e, 
ao invés do povo reivindicar o direito que 
os autorizava a reconstruir, dedicavam-se 
ao cuidado de seus interes-ses pessoais e 
desculpavam-se dizendo que ainda não 
era o tempo certo para reerguer o 
templo. Essas a�tudes , a lém de 
desagradar a Deus, revelavam ingra�dão, 
inversão de prioridades e o desprezo do 
 Ageu foi um profeta pós-exílio 
babilônico e seu ministério foi ú�l tanto 
para repreensão como para encora-
jamento do povo de Deus no período de 
reconstrução do templo. 
 
 O profeta Zacarias inicia seu mi-
nistério pouco depois de Ageu, seu 
companheiro. Sua primeira mensagem 
divina foi convocar o povo ao arre-
pendimento, a deixar seus maus 
povo para com a obra divina (Ag 1.1-7). 
 Deus, por amor, enviou o profeta 
Ageu com uma mensagem de repreensão 
e encorajamento, a fim de levá-los ao 
arrependimento (Ag 1.8-11) e à obedi-
ência à sua vontade.
 Felizmente, o povo se arre-
pendeu e obedeceu à voz de Deus, 
priorizando, então, a reconstrução do 
templo. As palavras de Deus pelo profeta 
animaram e encorajaram os israelitas a 
não desis�rem, pois o trabalho realizado 
por eles seria recompensado com bên-
çãos, não somente naquele momento, 
mas também num futuro glorioso: “A 
glória desta úl�ma casa será maior do 
que a da primeira, diz o Senhor dos 
Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o 
Senhor dos Exércitos” (Ag 1.12- 2.9).
I I – M E N S A G E M P R O F É T I C A D E 
ZACARIAS
Lição 10 O MINISTÉRIO PROFÉTICO DURANTE A RECONSTRUÇÃO 
DE JERUSALÉM: AGEU E ZACARIAS
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e ú�l para o ensino, para a repreensão, para a 
correção e para a instrução na jus�ça, para que o homem de Deus seja apto e 
plenamente preparado para toda boa obra” (2Tm 3.16,17).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: AGEU 1.2,6,9 e ZACARIAS 1.3; 2.8B; 8.3,22
PROFETAS
Classe Adolescentes 25
caminhos e a voltar-se para Deus.
 O povo é exortado a não imitar os 
exemplos de seus pais, os quais, ouvindo 
a palavra de Deus, não se arrependeram 
e permaneceram em seus pecados, 
sofrendo assim as consequências da 
desobediência (Zc 1.2,4-6).
 Zacarias teve várias visões e 
profecias com o propósito de encorajar, 
trazer ânimo e esperança ao povo judeu 
no trabalho de reconstrução do templo. 
 Deus ainda prometeu ao povo 
sua presença, consolação, perdão, 
prosperidade e proteção, além de 
bênçãos para aquele momento e para o 
futuro, preanunciando a vinda de Jesus, o 
Messias, com seu reino glorioso, a 
esperança de salvação a todos os povos 
que o recebessem (Zc 9-14).
III - A NECESSIDADE DA VOZ PROFÉTICA 
EM NOSSOS DIAS
 As mensagens dos profetas ainda 
falam nos dias de hoje e precisamos 
atentar para cada uma delas. Necessi-
tamos entender a vontade de Deus; 
assim como an�gamente, Ele con�nua a 
nos alertar para que não nos desviemos 
 Em lições anteriores, estudamos 
a importância do ministério profé�co, 
mensagens vindas diretamente de Deus 
com o propósito de alertar sobre os 
desvios que o povo estava cometendo, 
chamá-los à obediência, trazer encora-
jamento, consolação e uma direção em 
meio às dificuldades da vida. 
do caminho proposto pelas Escrituras. 
Devemos atender ao chamado, denun-
ciar todo e qualquer �po de pecado e 
engano, não concordar com os falsos 
profetas e maus pregadores e não deixar 
de agir para o bem daqueles que são opri-
midos por essa sociedade injusta e 
desigual. 
 Que o perdão, a ajuda e o amor 
ao próximo sejam os fundamentos de 
nossas ações, e que as mensagens dos 
profetas possam ecoar em nossa geração 
por meio de nossas palavras e a�tudes. 
 
CONCLUSÃO
Em nossos dias, diante de tanta corrup-
ção e pecado, percebemos que as 
pessoas se afastam cada vez mais de 
Deus, embora algumas igrejas estejam 
bem cheias. Precisamos pregar o evan-
gelho que salva, regenera e transforma, 
bem como v iver os ens inos das 
Escrituras, para que o povo se arrependa 
de seus pecados, conheça e entenda a 
vontade de Deus.
 A lição que acabamos de estudar 
nos faz olhar para o passado do povo de 
Israel e aprender com seus exemplos, 
além de nos ajudar a avaliar como está 
nosso comprome�mento com Deus e 
Suas orientações. Que possamos meditar 
nas palavras do Senhor Jesus: “Se vós 
permanecerdes na minha palavra, verda-
deiramente, sereis meus discípulos; e 
conhecereis a verdade, e a verdade vos 
libertará” (Jo 8.31,32).
PROFETAS
Lições da Escola Bíblica Dominical 26
PROFETAS
Lição 11 LIDERANÇA EM 
TEMPOS DE CRISE
“E enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo uma grande obra, de modo que 
não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter 
convosco? E da mesma maneira enviaram a mim quatro vezes; e da mesma 
maneira lhes respondi” (Ne 6.3-4).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: Neemias 1.1-11
I - U M C O R A Ç Ã O S E N S Í V E L À 
NECESSIDADE DA OBRA DE DEUS
 Nesta lição, estudaremos de 
forma concisa o livro, a vida e a obra reali-
zada pelas mãos de Neemias, trazendo 
uma visão panorâmica e desta-cando os 
principais acontecimentos narrados no 
livro que recebe o seu nome. Um homem 
de efusivo amor ao seu povo e ao nosso 
Deus e de inarredável firmeza de caráter 
e propósitos, que de forma impoluta 
liderou seu povo na árdua tarefa da 
reconstrução dos muros de Jerusalém. 
Finalmente, veremoscomo Neemias 
congregou seu povo ao Deus Todo 
Poderoso, levando-o a trilhar pelo 
sublime e reconciliável caminho do arre-
pendimento, e trazendo, em cumpri-
mento à palavra do Al�ssimo, as bênçãos 
prome�das à lâmpada de Israel.
 Neemias era um israelita que 
servia à corte real de Artaxerxes, rei da 
Pérsia, na condição de copeiro, ocasião 
em que os expatriados judeus, estando 
ca�vos na Babilônia, foram autorizados a 
INTRODUÇÃO
retornarem à sua terra para recons-
truírem a cidade de Jerusalém. Esse 
retorno foi realizado em etapas, sendo a 
úl�ma delas sob a liderança de Neemias, 
cujo propósito precípuo era a recons-
trução dos muros da cidade santa.
 A leitura bíblica nos traz de forma 
irrefutável e indelével o sublime sen�-
mento no coração de Neemias, isso se 
infere da contundente expressão (v.4) 
que revela mais do que um lamento, mas 
um agir no mundo espiritual pelo jejum e 
oração. Esse amor ainda toma contornos 
extraordinários, extrapolando a razão 
comum, fazendo com que o copeiro do 
rei arriscasse a sua própria vida diante de 
seu soberano. E nesse transbordar, alcan-
ça-se fulgor quando, à semelhança de 
Jesus, renuncia sua condição de destaque 
e conforto ao se dirigir à uma terra 
arrasada, cujos habitantes encontravam-
se em grande miséria, os muros fendidos 
e as portas queimadas a fogo.
 Neemias é um exemplo mara-
vilhoso do amor que deve habitar em 
nossos corações, um sen�mento expres-
so pelas lágrimas, e, sobretudo, pelo 
jejum, oração, renúncia e trabalho em 
Classe Adolescentes 27
PROFETAS
favor do povo de Deus (Mc 10.42-45; Rm 
12.10). As escrituras nos convidam a um 
coração terno e compadecido (Rm 12.15; 
1 Pe 3.8; 2 Co 1.3-4), expressões resolutas 
e firmes em cumprimento aos maiores 
mandamentos (Lv 19.18; Mt 22.36-40). 
Tais sen�mentos e ações encontram 
ápice no Filho de Deus, que deixou o 
esplendor de sua glória, tomou forma de 
homem, habitou entre nós e não 
somente arriscou a sua vida, mas a deu 
por amor e em resgate das nossas almas 
(Jo 1.1 e 14; 15.12-13; Fl 2.5-8).
II -AS DIFICULDADES NA RECONS-
TRUÇÃO DOS MUROS DE JERUSALÉM
 A obra para qual foi chamado 
Neemias era impossível de ser realizada 
aos olhos humanos, haja vista a ausência 
de recursos. Mas Deus, em sua infinita 
misericórdia, abriu o coração do rei da 
Pérsia para providenciar o necessário. As 
dificuldades ainda se estendiam com a 
presença dos inimigos que habitavam 
dentro e fora dos muros de Jerusalém, 
adversários que zombavam, men�am, 
subornavam e conspiravam incansa-
velmente contra o projeto de Deus. 
 Nessa perseguição hos�l, a graça 
de Deus sobre a vida de Neemias se torna 
notória ao liderar seus irmãos com a 
adoção de estratégias terrenas e espi-
rituais para realização da obra. Neemias 
animou o seu povo, abriu múl�plas e 
simultâneas frentes de trabalho, colocou 
sen�nelas diuturnamente para proteção, 
organizou os afazeres conjuntamente 
com a guarda, estabeleceu a estratégia 
 Neemias nos ensina que a obra 
de Deus é cercada de dificuldades e que, 
em Deus, somos mais que vencedores. 
Isso porque é Ele quem abre as portas, 
aplaina os caminhos e peleja por nós (Ex 
14.14; Dt 3.22; Ne 4.20; Is 43.13). 
Contudo, para que a vitória seja uma 
realidade na nossa vida, é necessário 
atender ao chamado com esforço, ânimo, 
fé e nunca olhar para trás, pois o nosso 
triunfo está para além das densas nuvens 
e das tempestades (Js 1.6; 1 Rs 2.1-2; Hb 
10.38-39)
 Terminada a reconstrução dos 
muros, Neemias passa à nobre e mais 
excelente tarefa de conduzir o povo, em 
san�dade, a Deus. Isso se inicia pela 
busca dos registros genealógicos, 
culminando na exclusão do o�cio 
sacerdotal de famílias que não possuíam 
descendência para o exercício desse 
ministério. O processo iniciado pela 
busca nas gerações é agora levado a 
III – ARREPENDIMENTO, UMA VEREDA 
RUMO AO AVIVAMENTO
d e “d efe s a d e co r p o ”, i s to é , o 
ajuntamento uníssono do povo nos 
lugares alvos de ataques pelo toque da 
buzina. Salienta-se que os maiores 
atr ibutos de Neemias foram sua 
fidelidade, comunhão com Deus e sua 
firmeza, claramente vista quando mesmo 
após ser alvo de ardis palavras para o 
fazer tropeçar e de consecu�vas 
inves�das dos seus inimigos, essas 
restaram infru�feras para demovê-lo de 
seus obje�vos.
Lições da Escola Bíblica Dominical 28
PROFETAS
efeito com a leitura e ensino do livro da 
Lei, trazendo ao povo lamento, choro e 
confissão de seus pecados e iniquidades. 
Neste contexto rumo à san�dade, 
Neemias faz cessar a exploração dos 
pobres pela prá�ca da usura e determina 
a res�tuição de suas posses, celebra a 
festa dos Tabernáculos, purifica a Casa de 
Deus, restabelece os dízimos e o quinhão 
dos levitas, nomeia responsáveis idôneos 
para a administração dos tesouros, 
resgata o mandamento sabá�co e 
repreende os judeus pelos casamentos 
com mulheres estranhas. 
 Maior que a restauração dos 
muros foi a espiritual, um regresso a Deus 
pelas veredas do arrependimento e da 
observância das sagradas letras. As 
escrituras devem ser o fundamento que 
norteia a nossa vida, pois é por elas que 
andamos e somos conduzidos à perfeita 
e agradável vontade de Deus (Sl 119.105; 
Jo 15.3; 17.17). A palavra nos liberta e é 
enfá�ca ao nos ensinar desde os tenros 
dias para que sábia e prudentemente 
sejamos conduzidos (Jo 8.32; Pv 22.6; Js 
1.7). Mas se algo nos desviar desse 
trajeto, é importante saber que o 
caminho que nos levará novamente aos 
 Nesta lição pudemos meditar 
acerca do amor, da providência divina e 
d a s a n � d a d e , q u e d e v e s e r u m 
estandarte em nossas vidas. Vimos 
também que as escrituras são nosso guia 
e por elas devemos andar, pois se assim 
procedermos o Al�ssimo será nosso 
ajudador nos momentos de dificuldades 
e eles não serão capazes de nos fazer 
submergir. Finalmente, aprendemos que 
quando nos desviamos, o arrepen-
dimento é o primeiro passo no caminho 
de volta, um caminho dado por Deus aos 
homens, Jesus Cristo, nosso Senhor (Jo 
14.6).
CONCLUSÃO
braços do Pai chama-se arrependimento 
(At 3.19; Lc 5.31-32; 1 Jo 1.9).
Lâmpada para os meus pés é 
tua palavra e luz, para o meu 
caminho.
Salmos 119:105
João 17:17
ao Pai, senão por mim.
vos tenho falado.
João 14:6
Vós já estais limpos pela palavra que 
Santifica-os na tua verdade; a tua 
e a verdade, e a vida. Ninguém vem 
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, 
palavra é a verdade.
João 15:3
Lições da Escola Bíblica Dominical 29
Lição 12 O OFÍCIO PROFÉTICO 
DE CRISTO
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os 
seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno e 
Príncipe da Paz” (Is 9.6).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: ISAÍAS 53.1-12
INTRODUÇÃO
 Nesta lição iremos estudar o 
o�cio de Cristo aqui na Terra, como Jesus 
é superior a um profeta e porque o 
Senhor é o desejado das nações.
I - PROFETA SEMELHANTE A MOISÉS
 Na palavra de Deus encontramos 
diversos exemplos de �pologias de 
Cristo, que são reveladas em a�tudes de 
pessoas, situações e até em rituais, que 
nos ensinam e apontam para a vinda do 
Salvador. A vida de Moisés apresenta 
muitos exemplos, desde o início, visto 
que tanto Jesus como Moisés escaparam 
ainda bebês da morte: Jesus, das mãos de 
Herodes, fugindo para o Egito; e Moisés, 
das mãos de Faraó, sendo colocado em 
um cesto no rio Nilo.
 Em Dt 18.15, Moisés ouve Deus 
falando que haveria dentre o povo um 
profeta semelhante a ele; passados cerca 
mil e duzentos anos, o próprio Jesus 
tes�fica sobre essa palavra em Jo 5.46,47. 
Jesus realizou prodígios e maravilhas no 
meio do povo; Moisés também foi usado 
por Deus para realizar prodígios e 
maravilhas no meio de Israel no deserto, 
tendo seu ministério confirmado por 
II - MUITO MAIS QUE UM PROFETA
 Em todo o An�go Testamento 
notamos que grandes homens de Deus 
Deus.
 Através das escrituras apren-
demos que Jesus deixou o seu trono de 
glória para estar como homem neste 
mundo de pecado e depravação,supor-
tando todo �po de afronta para resgatar 
o caído e libertá-lo de todo o mal e 
pecado, a fim de conduzir os salvos a 
Canaã celes�al. Moisés, por sua vez, 
rejeitou um trono de glória e poder 
terreno para estar com seus irmãos 
hebreus; Deus o usou para libertar o povo 
da escravidão no Egito e conduzi-lo até a 
Canaã terrena, prome�da a Abraão, 
cumprindo o seu chamado de libertador 
de Israel.
 C o m o p o d e m o s n o t a r n o 
primeiro tópico, exis�ram algumas 
semelhanças entre Jesus e Moisés. 
Entretanto, Moisés era humano e falho, o 
que o tornava propício a pecar e fazer o 
que desagrada a Deus. Jesus, por sua vez, 
permaneceu fiel até o fim, suportando 
todo �po de afronta e humilhação, sem 
nunca pensar em retornar ou desis�r de 
sua missão. 
PROFETAS
Classe Adolescentes30
fo ra m u s a d o s p e l o S e n h o r p a ra 
proclamar sobre Aquele que haveria de 
vir, trazendo a salvação para todo povo 
judeu. Alguns dos profetas, como 
Miquéias, Isaías, Zacarias, entre outros, 
anunciaram a vinda do Rei dos reis, assim 
como Davi no Sl 22 teve a inspiração 
divida e revelou a vinda do Messias.
 
 Aprendemos que os profetas 
falavam ao povo aquilo que Deus lhes 
ordenava, seja para repreensão, correção 
ou também uma palavra de bênção para 
aquele tempo presente ou para o futuro, 
como foram as profecias sobre Cristo. 
Profecia esta aguardada pelo povo, que 
nutria uma esperança de que o Messias 
libertaria Israel das mãos de seus 
inimigos e guiaria todos para um Reino de 
paz e prosperidade.
 Jesus, porém, é muito mais que 
um profeta. Ele é a própria profecia de 
Deus para os homens, o Prome�do. Jesus 
não é mais apenas uma figura, como foi 
no An�go Testamento, Ele está entre o 
seu povo, Cristo veio para os seus, é o 
Verbo que se fez carne e habitou entre 
nós, o remidor de Israel.
III - O DESEJADO DAS NAÇÕES
 Mas estando Jesus já encarnado 
no meio deles, o Senhor se revelou o 
contrário do que todos pensavam, sendo 
um homem manso e humilde, que se 
preocupava com o mais indigno dos 
homens, que se assentava com pecado-
res e perdoava-lhes os pecados, pois Ele 
veio para os doentes. O esperado 
 Quando Jesus exclamou “está 
consumado”, o véu se rasgou de alto a 
baixo e todos os nossos pecados, toda 
nossa vergonha, tudo aquilo que sepa-
rava o homem do seu Criador foi cravado 
na cruz. A obra redentora do Senhor é tão 
magnífica e maravilhosa que se estende 
de geração em geração, alcançando toda 
tribo, língua e nação. Hoje, por causa de 
s e u a m o r p a ra c o n o s c o , s o m o s 
enxertados em Cristo e temos a viva 
esperança de um dia morarmos com Ele 
para todo o sempre.
Messias não veio para guerrear com 
espada e lanças, mas veio apresentar um 
Reino de paz, no qual Ele é o Rei e reina 
com poder e glória.
CONCLUSÃO 
 
 Na lição de hoje conhecemos as 
semelhanças entre Jesus e Moisés, como 
ambos os ministérios estavam interli-
gados e como o Senhor Jesus é mais que 
um profeta, o desejado das Nações.
PROFETAS
João 5:46,47
47. Mas, se não credes nos 
seus escritos, como crereis 
nas minhas palavras?
46. Porque, se vós crêsseis 
em Moisés, creríeis em 
mim; porque de mim 
escreveu ele.
Classe Adolescentes 31
Lição 13 OS LIVROS POÉTICOS
“Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra” 
(Sl 119.9).
Texto Áureo:
LEITURA BÍBLICA: SALMO 119.9-16
INTRODUÇÃO
I - JÓ: A FRAGILIDADE HUMANA E A 
SOBERANIA DE DEUS
 O livro de Jó é considerado por 
muitos o mais an�go das Escrituras, 
embora não haja menção no livro sobre 
quem foi seu autor ou que data foi 
escrito, alguns historiadores atribuem 
sua autoria à Moisés e afirmam que Jó foi 
 Vimos durante todo o nosso 
trimestre sobre os Livros Profé�cos, e 
hoje estudaremos os Livros Poé�cos da 
Bíblia. Diferentemente da poesia brasilei-
ra, que possui métrica e rima, na poesia 
hebraica prevalece o paralelismo, que é a 
repe�ção de um pensamento com pala-
vras dis�ntas, podendo expressar ideias 
similares (paralelismo sinônimo – Salmo 
19.1), ideias opostas (paralelismo an�-
té�co – Salmo 1.6) ou ainda o paralelismo 
sinté�co, que amplia a ideia da primeira 
sentença (Salmo 19.7-9). O estudo dos 
livros poé�cos é muito importante, pois 
além de serem inspi-rados por Deus, 
possuem orientações prá�cas e apresen-
tam respostas às indagações do homem a 
respeito da nossa fé e diversos aspectos 
da vida co�diana.
contemporâneo dos patriarcas. A 
narra�va começa contando sobre seu 
caráter: homem íntegro e reto, que temia 
a Deus e se desviava do mal (Jó 1.1), que 
intercedia por seus filhos e fazia sacri-
�cios a Deus por eles, mesmo sem saber 
se estavam pecando ou não (v. 5).
 Logo no início do livro surge um 
personagem, Satanás, que pede permis-
são a Deus para tocar em Jó e o Senhor 
lhe permite. Diversas situações ocorre-
ram para que Jó abandonasse sua fé: seus 
amigos o desprezaram (19.14), seus 
filhos foram mortos, todo seu gado foi 
perdido (1.16), sua saúde ficou alta-
mente debilitada (2.7) e sua esposa o per-
suadiu a negar o Al�ssimo (2.9). Porém, 
Jó se manteve fiel a Deus e aceitou Sua 
vontade (2.10). Enquanto Jó orava pelos 
seus amigos, Deus mudou seu ca�veiro, 
transformou sua história e lhe res�tuiu 
tudo o que dantes possuía (42.12). 
 Alguns aprendizados que pode-
mos �rar dessa história são: nada nesta 
vida acontece sem a permissão de Deus, 
o diabo só toca se Deus permi�r (1.12); 
devemos aceitar a vontade de Deus sem 
ques�onar, Deus é soberano, nós suas 
criaturas não podemos ques�onar a 
maneira de agir do dono do universo 
PROFETAS
Lições da Escola Bíblica Dominical 32
(38.4); por fim, por mais que não vejamos 
solução para os nossos problemas, se 
permanecermos fiéis a Deus e man�ve-
rmos uma vida de oração, o Senhor 
transforma a nossa história de tristeza em 
alegria (2 Cr. 7.14).
 Em 2 Cr 1.7-12 vemos Deus 
aparecendo em sonho a Salomão e lhe 
perguntando o que desejava, a resposta 
do rei não foi ouro ou prata, mas sabe-
doria. Os livros de Provérbios e Eclesias-
 
I I I - PROVÉRBIOS E ECLESIASTES: 
SABEDORIA PARA UMA VIDA PRÓSPERA
II - SALMOS, O HINÁRIO OFICIAL DO 
POVO DE ISRAEL 
 Mais importante do que decorar 
os Salmos é colocar em prá�ca, meditar 
na lei do Senhor de dia e de noite (1.2), 
crer nas palavras ali reveladas e nas 
profecias messiânicas e adorar a Deus 
com hinos e cân�cos espirituais, com 
gra�dão em seu coração (Cl 3.16).
 
 Os salmos são um conjunto de 
orações, súplicas, adorações e agradeci-
mentos em forma de cân�cos, escritos 
em sua maioria pelo rei Davi, mas tam-
bém por Salomão, Asafe, pelos filhos de 
Corá e até mesmo por Moisés (Sl 90). 
Todo cristão lembra-se de pelo menos um 
Salmo como o 91, que trata do cuidado 
de Deus com seu povo, o 23 que fala da 
providência divina através do nosso 
sumo pastor ou o Salmo 1° que mostra a 
diferença entre aquele que serve e o que 
não serve a Deus. 
tes são de sua autoria, uma pequena 
amostra da imensa sabedoria que Deus 
lhe proporcionou quando o tornou o 
mais sábio de todos os homens (1 Rs 4.31, 
2 Cr 9.22).
 Alguns conselhos prá�cos que 
vemos nos escritos de Salomão são: 
aproveitar a juventude sabendo que va-
mos ter que prestar contas de tudo a 
Deus (Ec 11.9); não fazer jus�ça com as 
próprias mãos, mas esperar em Deus (Pv 
20.22); mais vale ter pouco com Deus do 
que ter riquezas sem Deus (Pv 15.16); se 
quiser ser sábio ande com os sábios (Pv 
13.20); Deus não se agrada de quem é 
preguiçoso (Pv 6.6-11); não aceitar ser 
fiador de ninguém (Pv 22.26-27); e por 
fim, entre outros conselhos preciosíssi-
mos, não se prenda ao passado (Ec 7.10).
 Ch egamo s ao fi n a l d e u m 
trimestre de aprendizado, cremos que 
Deus falou profundamente ao coração de 
cada um dos adolescentes. Não devemos 
ficar só nas palavras desta revista, mas ler 
e meditar, diariamente, nas escrituras. Os 
livros poé�cos, em especial os Salmos, 
Provérbios e Eclesiastes são uma fonte 
transbordante de conhecimento para 
nossas vidas. Embora escrita há

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