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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
 
 
O EMPREENDEDOR E A GESTÃO 
 
AVA 2 
 
 
Aluno: Lais do Prado Gomes 
Matrícula: 20211302395 
Curso: Ciências Econômicas 
Disciplina: Empreendedorismo 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022 
 
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ENUNCIADO: 
A atividade tem por objetivo proporcionar o aprimoramento do conhecimento 
acerca da importância do planejamento e controle na gestão e tomar a decisão 
mais assertiva diante das situações do mercado. 
O Risco de Mercado é determinado pelas mudanças e oscilações que ocorrem no 
mercado como um todo. Diante da pandemia do Covid-19 os empreendedores 
estão repensando seus negócios, estão se arriscando com vendas de produtos em 
plataformas e mudando, inclusive, seus produtos e serviços. 
Assim, a partir dessa reflexão propõe-se, com este trabalho, um estudo mais 
aprofundado sobre a gestão do empreendedor. 
Suponha que você seja empreendedor(a) de uma organização de pequeno porte, 
que vendia em uma loja física doces finos, mas que, devido à pandemia do Covid-
19, teve queda no número de clientes. Você deverá propor um desfecho para 
essa situação, analisar e identificar os riscos dessa mudança e indicar as 
ações estratégicas para esses riscos. 
 
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1. Introdução 
De acordo com Lorene Sampaio: “Qualquer atividade empresarial envolve riscos 
que devem ser analisados e identificados para que a gestão possa desenvolver 
estratégias que visem minimizar possíveis perdas.” 
Sampaio apud Salles Júnior destaca que o gerenciamento do risco compreende o 
processo de identificação, análise, desenvolvimento de respostas e monitoramento 
dos riscos em projetos, com o objetivo de diminuir a probabilidade e o impacto de 
eventos negativos e de aumentar a probabilidade de eventos positivos. 
Neste sentido, como empreendedor de uma organização de pequeno porte, é 
necessário identificar os riscos do negócio, analisá-los e desenvolver respostas, 
especialmente durante e após a pandemia do Covid-19 que alterou o perfil de 
consumo das famílias e impactou profundamente a economia do país. 
2. Desenvolvimento 
Uma matéria da revista Veja publicada em setembro/2020 afirma que: 
“A vida das pessoas e de empresas de todos os setores teve uma grande 
transformação no primeiro trimestre de 2020. Em todo o planeta, a pandemia da 
Covid-19 gerou restrições ao deslocamento de consumidores, trabalhadores e 
bens de consumo, impactando a logística dos negócios, atividades diárias e as 
interações pessoais. 
Como consequência, mudanças de hábitos e padrões de comportamento que 
vinham se desenhando ou mudando lentamente tiveram uma forte aceleração. A 
digitalização dos negócios e a intensificação do uso de canais digitais de interação 
com os consumidores são exemplos de tendências que já se manifestavam, mas 
apresentaram uma forte aceleração em questão de meses.” 
A matéria também aponta dados sobre a redução do consumo geral, do aumento 
do consumo on-line, maior preocupação com a saúde e outros. 
Como empreendedor de uma organização de pequeno porte que vendia em uma 
loja física doces finos, mas que, devido à pandemia do Covid-19, teve queda no 
número de clientes, é preciso buscar respostas e se adaptar ao novo cenário. 
Investir na digitalização das vendas e no consumo on-line certamente deve ser 
prioridade. 
Uma matéria publicada na CNN Brasil em março/2022 que os gastos com delivery 
aumentaram 24% em 2021, na comparação com o ano anterior. De acordo com a 
reportagem: “Os dados confirmam aquilo que a maioria dos brasileiros deve ter 
percebido: a pandemia serviu como um catalisador para a oferta —e procura— 
dos serviços online. Mudou e estabeleceu novos hábitos de compra.” 
Para tal, o ideal é associar-se a aplicativos de venda e entrega já consolidados, 
como Ifood e Rappi, de forma a reduzir os riscos de logística. A entrega pode ficar 
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a cargo da própria loja ou da plataforma. Cada opção tem seus custos e riscos 
associados, no entanto, em um primeiro momento, a terceirização de um serviço 
pode ser benéfica e reduzir os riscos associados a recrutamento de recursos 
humanos, por exemplo. 
Outro risco a ser mapeado é referente ao atendimento da demanda. Com a queda 
das vendas na loja física e um possível aumento das vendas on-line, aumentando, 
portanto, a demanda atual, pode ser necessário deslocar recursos humanos da 
área de atendimento ao público para a produção de doces, de forma a suprir essa 
nova demanda. Esse deslocamento pode ser associado ao risco de utilização de 
mão de obra não capacitada, o que pode aumentar os custos com capacitação ou 
implicar na contratação de novos funcionários especializados na produção e 
demissão dos funcionários de atendimento, o que não é um cenário desejável, já 
que todo recrutamento, seleção e contratação de nova mão de obra envolve riscos, 
prioriza-se a manutenção de uma equipe já conhecida e confiável. 
Além disso, deve-se levantar os riscos digitais associados as plataformas 
escolhidas, que podem apresentar falhas, alterar os percentuais e valores de 
cobranças e, ainda, podem falir, alterar sua forma de negócio e outros. 
Também é importante pensar nos desafios e riscos associados ao transporte dos 
doces, testando e investimento em embalagens apropriadas e/ou receitas e 
produtos transportados com mais facilidade. 
Outra possibilidade adicional é o investimento no segmento de doces saudáveis, 
apostando na diversificação do negócio. Com o aumento da preocupação com a 
saúde, essa outra linha pode ser um diferencial. No entanto, o lançamento de um 
novo produto, ainda que semelhante ao já no mercado, envolve riscos associados 
à incerteza de sucesso frente aos consumidores. Além dos riscos associados a 
nova produção, novos fornecedores, matérias primas e outros. 
A ampliação do cardápio de salgados e bebidas também pode alavancar as 
vendas, ampliando as opções e, possivelmente, também o ticket médio do 
consumidor. Essa opção, porém, também envolve os riscos associados aos 
lançamentos de novos produtos descritos anteriormente. 
3. Conclusão 
Como empreendedor de uma organização especializada em doces finos que teve 
o número de clientes afetados pela pandemia do Covid-19, seria interessante 
investir nas alternativas descritas anteriormente: associação a plataformas de 
delivery, de forma a ampliar as vendas on-line e, posteriormente, diversificação do 
cardápio, com investimento em linhas saudáveis e diferenciadas e ampliação do 
cardápio de alimentos salgados e de bebidas. 
No entanto, é importante atentar-se aos riscos envolvidos, associar-se a 
fornecedores, plataformas e prestadores de serviço conhecidos, de forma a reduzir 
os riscos envolvidos. É fundamental, ainda, manter uma eficiente gestão 
financeira, de forma a conhecer a saúde financeira da empresa e antecipar-se aos 
possíveis problemas e suportar todas as tomadas de decisão. 
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REFERÊNCIAS: 
Consumo e Pandemia: As mudanças de hábitos e padrões de comportamento provocados 
pelo coronavírus | VEJA (abril.com.br) 
Gasto com delivery sobe 24% em 2021; veja tendências de consumo do pós-pandemia | 
CNN Brasil 
Lorene Paixão Sampaio: EMPREENDEDORISMO, UVA, 2020. 
https://veja.abril.com.br/insights-list/insight-3/
https://veja.abril.com.br/insights-list/insight-3/
https://www.cnnbrasil.com.br/business/gasto-com-delivery-sobe-24-em-2021-veja-tendencias-de-consumo-do-pos-pandemia/#:~:text=Elei%C3%A7%C3%B5es%202022-,Gasto%20com%20delivery%20sobe%2024%25%20em%202021%3B%20veja%20tend%C3%AAncias,de%20consumo%20do%20p%C3%B3s%2Dpandemia&text=Os%20gastos%20com%20delivery%20somaram,o%20Instituto%20Food%20Service%20Brasil.
https://www.cnnbrasil.com.br/business/gasto-com-delivery-sobe-24-em-2021-veja-tendencias-de-consumo-do-pos-pandemia/#:~:text=Elei%C3%A7%C3%B5es%202022-,Gasto%20com%20delivery%20sobe%2024%25%20em%202021%3B%20veja%20tend%C3%AAncias,de%20consumo%20do%20p%C3%B3s%2Dpandemia&text=Os%20gastos%20com%20delivery%20somaram,o%20Instituto%20Food%20Service%20Brasil.

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