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Prof.: Msc. Shaiala Aquino Email Institucional: sassantos.vic@ftc.edu.br COLEGIADO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: QUÍMICA APLICADA 2019.2 FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC AULA 02: LIGAÇÕES QUÍMICAS E MATERIAIS São forças que unem átomos formandos moléculas, agrupamentos de átomos ou sólidos iônicos. O QUE SÃO AS LIGAÇÕES QUÍMICA???? Os elétrons mais externos do átomo são os responsáveis pela ocorrência da ligação química. As ligações químicas tem forte influência sobre diversas propriedades dos materiais. Quebram-se facilmente Difícil de quebrar Conduzem corrente elétrica Isolantes 4 Menos estáveis Mais estáveis Átomos isolados Átomos ligados Energia Para ficar estáveis! Por que os átomos se ligam? Ligações primárias são ligações fortes (elevada energia de ligação): iônica, metálica, covalente. Ligações secundárias são ligações fracas (Íon – Dipolo, Van Der Waals, Dipolo-Dipolo e Ponte de Hidrogênio). CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES QUÍMICAS Dependendo da energia envolvida na ligação elas podem ser divididas em: Quando se forma uma ligação entre átomos, é liberada energia ao meio ambiente Processo Exotérmico ( ΔH < 0) Quando se desfaz (rompe) a ligação, é absorvida energia do meio ambiente Processo Endotérmico (ΔH > 0) ENERGIA DE LIGAÇÕES QUÍMICAS A distância entre átomos ou íons ligados (comprimento de ligação) depende do tipo de ligação e da energia de ligação. INFLUÊNCIA DA ENERGIA DE LIGAÇÃO EM ALGUMAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS. Quanto maior a energia envolvida na ligação química há uma tendência de: Maior ser o ponto de fusão do composto; Maior a resistência mecânica; Maior a dureza; Maior o módulo de elasticidade; Maior a estabilidade química; Menor a dilatação térmica. PERDE 1 ELÉTRON CLORETO DE SÓDIO LIGAÇÃO IÔNICA Atração eletrostática entre íons de cargas opostas. http://biq.iqm.unicamp.br/arquivos/770596/animations/link4-6.htm LIGAÇÃO COVALENTE Os elétrons de valência são compartilhados, isto é, formam um par eletrônico que pertence ao mesmo tempo á dois átomos vizinhos. O comprimento e força da ligação química resultam do equilíbrio devido à repulsão entre cargas iguais e atração entre cargas opostas. PROPRIEDADES DE COMPOSTOS COVALENTES E IÔNICOS. Compostos covalentes: geralmente gases, líquidos ou sólidos de baixo ponto de fusão Compostos iônicos: sólidos de ponto de fusão elevado. Propriedade NaCl CCl4 Aspecto sólido branco líquido incolor Tfusão/ °C 801 - 23 Tebulição/ °C 1413 76.5 solubilidade em H2O elevada bastante baixa Condutividade elétrica sólido mau mau fundido bom mau LIGAÇÃO METÁLICA Teoria do elétron livre de Drude e Lorentz. Os metais possuem uma baixa eletronegatividade, os mesmos perdem seus elétrons muito facilmente. Esses elétrons livres formam uma nuvem eletrônica que mantém os íons metálicos sempre unidos formando a chamada ligação metálica. CARACTERÍSTICAS DOS COMPOSTOS METÁLICOS Alta condutividade elétrica e térmica. Permitem grande deformação plástica pois as ligações são móveis ou seja não são rígidas como as iônicas e as covalentes. Possuem o brilho metálico, como os elétrons são muito móveis trocam de nível energético com facilidade emitindo fótons. Aço - Fe e C. Aço inoxidável - Fe, C , Cr e Ni. Ligas de Alumínio - Al, Mg, Cu TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Elementos químicos presentes na crosta terrestre CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS Tradicionalmente os materiais podem ser classificados em 4 grupos básicos: Cerâmicos Metálicos Poliméricos Compósitos LIGAS METÁLICAS Liga metálica: todo produto metalúrgico proveniente da mistura ou combinação de um metal com um ou mais corpos livres (metais ou metaloides - B,Si,Ge,As,Sb,Te e Po). Geralmente as ligas tem propriedades mecânicas e tecnológicas melhores que as dos metais puros. A ligação química que predomina nos metais é do tipo metálica. Em decorrência do tipo de ligação química, os metais possuem: elevada condutividade elétrica e térmica e, plasticidade a frio capacidade de sofrer deformação permanente (ou plástica) sem se romper. LIGAS METÁLICAS LIGAS METÁLICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL A liga mais utilizada na construção civil é o aço, pelo seu largo uso como armação nos concretos. Alumínio, consagra-se definitivamente em segundo lugar entre os metais mais utilizados. Quanto mais puro o alumínio, maior a resistência à corrosão e menor a resistência mecânica. A liga com 3% de cobre, 1% de manganês e 0,5% de magnésio, gera o duralumínio, material que substitui o aço em muitas situações. LIGAS METÁLICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Ligas Ferrosas. De acordo com o teor de carbono na composição da liga, tem-se a classificação: O Carbono aumenta a resistência do aço, porém o torna mais frágil. Os aços com baixo teor de carbono têm menor resistência à tração, porém são mais dúcteis. COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO AÇO. Aço - produto siderúrgico, obtido por via líquida, com teor de carbono abaixo de 2 % (alguns autores consideram 1,67 %). Aços para concreto armado = ± 0,5 % de carbono; Aços “patenting” - fios p/ concreto protendido = ± 0,7 % de carbono. AÇO = Fe2+ + (0,008 a 2,0%) C COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO AÇO. LIGAS FERROSAS As ligas ferrosas (aços) contribuem com grande parte da produção mundial de materiais metálicos, em função de uma combinação de boa resistência mecânica, tenacidade e ductibilidade, associados a um custo de produção relativamente baixos. ALGUMAS VANTAGENS ALGUMAS DESVANTAGENS Massa especifica relativamente alta, baixa condutividade elétrica e susceptibilidade a corrosão em alguns ambientes comuns. Aços de dureza natural laminados a quente que não sofrem tratamento; Caracteristicas fisico-mecanica são alcançadas somente por composição química com ligas de C, Mn, Si, Ni, Cr; Caracterizados por: Acentuado patamar de escoamento; Grandes deformações (alongamento 10-15%); Boa soldabilidade; AÇOS PARA CONCRETO ARMADO. AÇOS PARA CONCRETO ARMADO. COMPORTAMENTO QUÍMICO Corrosão: O pH do concreto protege o aço; Ausência de cloro – pH < 10,5 ; Presença de cloro corrói sob qualquer pH; Aço aumenta de volume em até 530%. AÇO INOXIDÁVEL. É um produto siderúrgico que apresenta resistência a corrosão (Fe com teor de C – inferior a 0,15% + 9% de Ni + 18% Cr); Fonte: Adaptado de Pannomi (2007) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEAVER, G. C. Química Geral e Reações Químicas. Editora Cengage Learning, 6ª edição. São Paulo. 2010. BROWN, L. S. Química a Ciência Central. Editora Pearson, 13ª edição. São Paulo, 2017. BROWN, L. S..; HOLME, T., A.; Química Geral Aplicada à Engenharia. Editora Cengage Learning, 1ª edição. São Paulo. 2009. r Q Q E Cl Na - + a
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