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Portaria MTP 1 467 - organização e funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos

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28/09/2022 08:17 Portaria MTP nº 1.467, de 02 junho de 2022 (Atualizada até 1º de julho de 2022) — Português (Brasil)
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico/portaria-mtp-no-1-467-de-02-junho-de-2022 1/198
 > Assuntos > Previdência no Serviço Público > Portaria MTP nº 1.467, de 02 junho de 2022 (Atualizada até
1º de julho de 2022)
Portaria MTP nº 1.467, de 02 junho de 2022
(Atualizada até 1º de julho de 2022)
 
Portaria MTP nº 1.467, de 02 junho de 2022
Disciplina os parâmetros e as diretrizes gerais para organização e funcionamento dos regimes
próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, em cumprimento à Lei nº 9.717, de 1998, aos arts. 1º e 2º da Lei nº 10.887, de 2004 e à
Emenda Constitucional nº 103, de 2019.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES
CAPÍTULO II - SEGURADOS E BENEFICIÁRIOS DO RPPS
CAPÍTULO III - CARÁTER CONTRIBUTIVO
CAPÍTULO IV - EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL
CAPÍTULO V - GESTÃO DOS REGIMES PRÓPRIOS
CAPÍTULO VI  - INVESTIMENTOS DOS RECURSOS
CAPÍTULO VII - CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS
CAPÍTULO VIII - RESPONSABILIDADES DO ENTE FEDERATIVO EM CASO DE EXTINÇÃO DE RPPS
Publicado em 30/06/2022 09h48 Atualizado em 12/07/2022 08h47 Compartilhe:   
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Órgãos do Governo Acesso à Informação Legislação Acessibilidade
 Entrar
 Ministério do Trabalho e Previdência 
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https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico
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https://www.gov.br/acessoainformacao/pt-br
http://www4.planalto.gov.br/legislacao
https://www.gov.br/governodigital/pt-br/acessibilidade-digital
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28/09/2022 08:17 Portaria MTP nº 1.467, de 02 junho de 2022 (Atualizada até 1º de julho de 2022) — Português (Brasil)
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CAPÍTULO IX - COMPROVAÇÃO DO TEMPO E DA BASE DE CÁLCULO DE CONTRIBUIÇÃO
CAPÍTULO X - APLICAÇÃO DE ACORDOS INTERNACIONAIS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL CUJO
CAMPO DE APLICAÇÃO MATERIAL ALCANCE A LEGISLAÇÃO DOS RPPS
CAPÍTULO XI - PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL E MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO
DOS RPPS
CAPÍTULO XII - ÍNDICE DE SITUAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
CAPÍTULO XIII - REGULAÇÃO E SUPERVISÃO DOS RPPS
CAPÍTULO XIV - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
NORMAS REVOGADAS
ANEXOS DA PORTARIA
INÍCIO DE VIGÊNCIA DA PORTARIA
Portaria MTP nº 1.467, na íntegra
 
  
 
ANEXOS DA PORTARIA MTP Nº 1467, DE 02 DE JUNHO DE 2022
(Para acessar, clique sobre o link do anexo de interesse)
ANEXO
I 
NORMAS RELATIVAS AOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS PELOS RPPS DA UNIÃO E DOS
ENTES FEDERATIVOS QUE ADOTAREM AS MESMAS REGRAS ESTABELECIDAS PARA
OS SERVIDORES FEDERAIS PELA EMENDA CONSTITUCIONAL N° 103, DE 2019
ANEXO
II
NORMAS RELATIVAS AOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS PELOS RPPS DOS ENTES
FEDERATIVOS QUE NÃO PROMOVERAM ALTERAÇÕES NA SUA LEGISLAÇÃO
DECORRENTES DA EMENDA CONSTITUCIONAL N° 103, DE 2019
ANEXO INSTRUÇÕES PARA O RECONHECIMENTO DO TEMPO DE EXERCÍCIO DE ATIVIDADES
 Ministério do Trabalho e Previdência 
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https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico/PortAnexoI.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico/PortAnexoII.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico/PortAnexoIII.pdf
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III COM EFETIVA EXPOSIÇÃO A AGENTES QUÍMICOS, FÍSICOS E BIOLÓGICOS
PREJUDICIAIS À SAÚDE, OU ASSOCIAÇÃO DESSES AGENTES, PELO RPPS DA UNIÃO E
DOS DEMAIS ENTES FEDERATIVOS QUE ADOTAREM AS MESMAS REGRAS
ESTABELECIDAS PARA OS SERVIDORES FEDERAIS
ANEXO
IV
INSTRUÇÕES PARA O RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO PÚBLICO
EXERCIDO SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS PREJUDICIAIS À SAÚDE OU À INTEGRIDADE
FÍSICA PELOS REGIMES PRÓPRIOS COM BASE NAS NORMAS CONSTITUCIONAIS E
INFRACONSTITUCIONAIS ANTERIORES À 13 DE NOVEMBRO DE 2019, POR FORÇA DA
SÚMULA VINCULANTE Nº 33
ANEXO
V
INSTRUÇÕES PARA O RECONHECIMENTO DO DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL
DOS SEGURADOS COM DEFICIÊNCIA DO RPPS DA UNIÃO E DOS DEMAIS ENTES
FEDERATIVOS QUE ADOTAREM AS REGRAS DA UNIÃO, INCLUSIVE DOS ENTES
FEDERATIVOS QUE NÃO PROMOVEREM ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO
RELACIONADA AO RPPS, QUANDO O RECONHECIMENTO DO DIREITO À
APOSENTADORIA ESPECIAL DO SEGURADO COM DEFICIÊNCIA TIVER AMPARO EM
ORDEM CONCEDIDA EM MANDADO DE INJUNÇÃO
ANEXO
VI
APLICAÇÃO DOS PARÂMETROS PARA GARANTIA DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO E
ATUARIAL
ANEXO
VII
TAXA DE JUROS PARÂMETRO A SER UTILIZADA NAS AVALIAÇÕES ATUARIAIS DOS
RPPS
ANEXO
VIII
APLICAÇÃO DOS PARÂMETROS PARA GESTÃO DOS INVESTIMENTOS
ANEXO
IX
CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
ANEXO
X
RELAÇÃO DAS BASES DE CÁLCULO DE CONTRIBUIÇÃO
ANEXO
XI
DECLARAÇÃO PARA REVISÃO DE CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
ANEXO
XII
DECLARAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO PARA FINS DE CONCESSÃO DE
BENEFÍCIO OU EMISSÃO DE CTC PELO INSS
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https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico/PortAnexoV.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico/PortAnexoVI.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico/PortAnexoVII.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico/PortAnexoVIII.pdf
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/assuntos/previdencia-no-servico-publico/PortAnexoIX.pdf
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ANEXO
XIII
CERTIDÃO ESPECÍFICA DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO PRESTADO PELO SEGURADO
AO PRÓPRIO ENTE INSTITUIDOR PARA FINS DE COMPENSAÇÃO
ANEXO
XIV
DECLARAÇÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃOAO RPPS PARA APLICAÇÃO DE
ACORDOS INTERNACIONAIS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
 
 
 
 
CAPÍTULO III
Caráter Contributivo 
Limites de contribuição 
Base de cálculo das contribuições 
Parcelamento de débitos 
Dação em pagamento 
Contribuição dos segurados cedidos, afastados e licenciados
  
 
 
 
 
CAPITULO IV
Equilíbrio Financeiro e Atuarial 
Avaliação atuarial anual 
Nota Técnica Atuarial - NTA 
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Fluxos Atuariais 
Duração do passivo 
Regimes financeiros e métodos de financiamento 
Hipóteses atuariais 
Base cadastral 
Apuração dos custos e compromissos 
Plano de custeio proposto na avaliação atuarial 
Equacionamento do deficit atuarial 
Equacionamento por plano de amortização 
Equacionamento pela segregação da massa 
Aporte de bens, direitos e demais ativos ao RPPS 
Demonstração de viabilidade do plano de custeio 
Redução do plano de custeio 
Relatório da Avaliação Atuarial 
Acompanhamento atuarial
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO V
Gestão dos Regimes Próprios 
Requisitos dos dirigentes e membros dos conselhos deliberativo, fiscal e comitê de investimentos dos
RPPS 
Utilização dos recursos previdenciários 
Procedimentos contábeis
 
 
 
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CAPÍTULO VI
Investimentos dos Recursos 
Gestão da aplicação dos recursos 
Política de investimentos 
Credenciamento de instituições 
Alocações dos recursos 
Avaliação e monitoramento dos riscos 
Categorização dos RPPS 
Aplicações em títulos públicos 
Precificação dos ativos integrantes das carteiras do RPPS 
Transparência das informações relativas aos investimentos 
Medidas em caso de desenquadramento 
Segmento de empréstimos consignados
 
  
 
 
 
 
 
CAPÍTULO VII
Concessão de Benefícios 
Limitação dos valores dos benefícios com a instituição do RPC 
Normas aplicáveis aos benefícios 
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Regras de acumulação de benefícios 
Disposições gerais sobre benefícios
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO XIII
Regulação e Supervisão dos RPPS 
Envio de informações relativas ao RPPS 
Sistema de Informações Gerenciais dos Regimes Próprios de Previdência Social - SIG-RPPS 
Emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP 
Registro de situação no extrato previdenciário 
Fiscalização do RPPS 
Processo Administrativo Previdenciário
 
 
 
 
  
 
 
PORTARIA MTP Nº 1.467, DE 02 DE JUNHO DE 2022
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(Publicada no D.O.U. de 06/06/2022)
Disciplina os parâmetros e as diretrizes gerais para organização e funcionamento dos regimes próprios
de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, em cumprimento à Lei nº 9.717, de 1998, aos arts. 1º e 2º da Lei nº 10.887, de 2004 e à
Emenda Constitucional nº 103, de 2019.
 
O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA, no uso das atribuições que lhe confere o art.
87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal e tendo em vista o disposto no art. 9º da Lei n°
9.717, de 27 de novembro de 1998 e no art. 9º da Emenda Constitucional nº 103, de 12 de novembro de
2019, resolve:
 
Art. 1º  Os parâmetros e as diretrizes gerais previstos na Lei nº 9.717, de 1998, que dispõe sobre regras
gerais para organização e funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores
públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos do § 22 do art. 40 da
Constituição Federal e da Emenda Constitucional nº 103, de 2019, serão regidos conforme as
disposições desta Portaria.
CAPÍTULO I
DEFINIÇÕES
Art. 2º  Para os efeitos desta Portaria, considera-se:
I - ente federativo: a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
II - Regime Próprio de Previdência Social - RPPS: o regime de previdência instituído no âmbito da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios até 13 de novembro de 2019, data de publicação da
Emenda Constitucional n° 103, de 2019, que assegure, por lei, aos seus segurados, os benefícios de
aposentadorias e pensão por morte previstos no art. 40 da Constituição Federal;
III - segurados: os segurados em atividade que sejam servidores públicos titulares de cargo efetivo,
membros da magistratura, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos Tribunais de Contas de
quaisquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas
autarquias e fundações;
IV - beneficiários: os segurados aposentados e os pensionistas amparados em RPPS;
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V - RPPS em extinção: o RPPS do ente federativo que deixou de assegurar em lei os benefícios de
aposentadoria e pensão por morte a todos os segurados, mantendo a responsabilidade pelo
pagamento dos benefícios concedidos, bem como daqueles cujos requisitos necessários à sua
concessão foram implementados anteriormente à vigência da lei;
VI - unidade gestora: entidade ou órgão único, de natureza pública, de cada ente federativo,
abrangendo todos os poderes, órgãos e entidades autárquicas e fundacionais, que tenha por finalidade
a administração, o gerenciamento e a operacionalização do RPPS, incluindo a arrecadação e gestão de
recursos e fundos previdenciários, a concessão, o pagamento e a manutenção dos benefícios
previdenciários;
VII - dirigentes da unidade gestora: representante legal ou o detentor da autoridade mais elevada da
unidade gestora do RPPS, e os demais integrantes do órgão ou instância superior de direção da
unidade imediatamente a ele subordinados, correspondentes aos diretores no caso de diretoria
executiva, ou aos cargos com funções de direção assemelhadas, em caso de outra denominação do
órgão ou instância superior de direção;
VIII - responsável pela gestão das aplicações dos recursos do RPPS: o dirigenteou servidor da unidade
gestora do RPPS formalmente designado para a função, por ato da autoridade competente;
IX - benefícios previdenciários: aposentadorias e pensão por morte;
X - cargo efetivo: o conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades específicas definidas em
estatutos dos entes federativos cometidas a um servidor aprovado por meio de concurso público de
provas ou de provas e títulos;
XI - carreira: a sucessão de cargos efetivos, estruturados em níveis e graus segundo sua natureza,
complexidade e o grau de responsabilidade, de acordo com o plano definido por lei de cada ente
federativo;
XII - tempo de efetivo exercício no serviço público: o tempo de exercício de cargo, inclusive militar,
função ou emprego público, ainda que descontínuo, na Administração direta e indireta de qualquer dos
entes federativos;
XIII - remuneração do cargo efetivo: o valor constituído pelo subsídio, pelos vencimentos e pelas
vantagens pecuniárias permanentes do cargo, estabelecidos em lei de cada ente, acrescido dos
adicionais de caráter individual e das vantagens pessoais permanentes;
XIV - recursos previdenciários: as contribuições e quaisquer valores, bens, ativos e seus rendimentos
vinculados ao RPPS ou aos fundos previdenciários, de que trata o art. 6º da Lei nº 9.717, de 28 de
novembro 1998, inclusive a totalidade dos créditos do ente instituidor do benefício, reconhecidos pelo
regime de origem, relativos à compensação financeira prevista nos §§ 9º e 9º-A do art. 201 da
Constituição Federal e os recursos destinados à taxa de administração;
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XV - equilíbrio financeiro e atuarial: a garantia de equivalência, a valor presente, entre o fluxo das
receitas estimadas e das despesas projetadas, apuradas atuarialmente, que, juntamente com os bens,
direitos e ativos vinculados, comparados às obrigações assumidas, evidenciem a solvência e a liquidez
do plano de benefícios;
XVI - taxa de administração: o valor financiado por meio de alíquota de contribuição, a ser somada às
alíquotas de cobertura do custo normal do RPPS previstas em lei de cada ente, para custeio das
despesas correntes e de capital necessárias à organização, administração e ao funcionamento do
regime, inclusive para conservação de seu patrimônio, observados limites anuais de gastos e a sua
manutenção de forma segregada dos recursos destinados ao pagamento de benefícios;
XVII - base de cálculo: valor das parcelas da remuneração ou do subsídio adotadas como base para
contribuição ao RPPS e para cálculo dos benefícios por meio de média aritmética;
XVIII - cálculo por integralidade: regra de definição do valor inicial de proventos de aposentadoria e das
pensões por morte, que corresponderão à remuneração do segurado no cargo efetivo, ao subsídio, ou
ao provento, conforme previsto na regra vigente para concessão desses benefícios quando da
implementação dos requisitos pelo segurado ou beneficiário;
XIX - cálculo por média: regra de definição dos proventos, que considera a média aritmética simples das
bases de cálculo das contribuições aos regimes de previdência a que esteve filiado o segurado ou das
bases para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da
Constituição Federal, atualizadas monetariamente, correspondentes a todo o período contributivo, ou a
parte deste, conforme regra vigente na data do implemento dos requisitos de aposentadoria;
XX - paridade: forma de revisão dos proventos de aposentadoria e das pensões por morte aos quais foi
assegurada a aplicação dessa regra, que ocorrerá na mesma proporção e na mesma data, sempre que
se modificar a remuneração ou subsídio dos segurados em atividade, sendo também estendidos aos
aposentados e pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos
segurados, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em
que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão de pensão por morte, desde
que tenham natureza permanente e geral e sejam compatíveis com o regime jurídico dos segurados
em atividade, na forma da lei;
XXI - reajustamento anual: forma de revisão dos proventos e das pensões por morte aos quais não foi
garantida a aplicação da paridade, para preservar, em caráter permanente, o valor real desses
benefícios, conforme índice definido na legislação de cada ente federativo;
XXII - proventos integrais: regra de definição do valor inicial de proventos, sem proporcionalização, que
corresponderão à 100% (cem por cento) do valor calculado conforme inciso XVIII ou, pelo menos a
100% do valor calculado conforme inciso XIX, de acordo com a regra constitucional ou legal aplicável
em cada hipótese;
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XXIII - proventos proporcionais: proventos de aposentadoria concedidos ao segurado que não cumpriu
os requisitos para obtenção de proventos integrais, calculados conforme fração entre o tempo de
contribuição do segurado e o tempo mínimo exigido para concessão de proventos integrais, calculado
em dias, fração que será aplicada sobre a integralidade da remuneração do segurado ou sobre o
resultado da média aritmética das bases de cálculo de contribuição com os percentuais a ela
acrescidos, conforme regra constitucional ou legal aplicável em cada hipótese;
XXIV - contribuições normais: as contribuições do ente e dos segurados e beneficiários destinadas à
cobertura do custo normal do plano de benefícios, e as contribuições dos aposentados e pensionistas,
inclusive em decorrência da ampliação da base de cálculo para o valor dos proventos de aposentadoria
e de pensões por morte que supere o valor a partir do salário mínimo;
XXV - contribuições suplementares: as contribuições a cargo do ente destinadas à cobertura do custo
suplementar, que corresponde às necessidades de custeio, atuarialmente calculadas, referentes ao
tempo de serviço passado, ao equacionamento de deficit e outras finalidades para o equilíbrio do
regime não incluídas nas contribuições normais;
XXVI - Notificação de Ação Fiscal - NAF: documento que instaura o Processo Administrativo
Previdenciário - PAP, emitido por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB credenciado pela
Secretaria de Previdência - SPREV do Ministério do Trabalho e Previdência - MTP;
XXVII - Decisão-Notificação - DN: ato pelo qual AFRFB designado pela SPREV decide sobre
impugnação apresentada no PAP;
XXVIII - Decisão de Recurso - DR: ato pelo qual a autoridade competente decide sobre o recurso
administrativo no PAP;
XXIX - Despacho-Justificativa: ato praticado no PAP por AFRFB designado pela SPREV, homologado
pela autoridade imediatamente superior e que não constitua DN ou DR; e
XXX - Certificado de Regularidade Previdenciária - CRP: documento instituído pelo Decreto n 3.788, de
11 de abril de 2001, que atesta, para os fins do disposto no art. 7º da Lei nº 9.717, de 1998, o
cumprimento, pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, dos critérios e exigências aplicáveis aos
RPPS e aos seus fundos previdenciários, conforme previsão do inciso IV do art. 9º dessa Lei.
§ 1º  Nas referências desta Portaria:
I - à União, aos Estados,ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:
a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e
os Tribunais de Contas; e
b) as respectivas administrações diretas, fundos previdenciários, autarquias e fundações de direito
público;
o
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II - a Tribunais de Contas, estão incluídos: Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e,
quando houver, Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município; e
III - a cargos efetivos, estão incluídos os cargos vitalícios.
§ 2º  Considera-se instituído o RPPS a partir da entrada em vigor da lei que assegurou a concessão dos
benefícios de aposentadoria e pensão por morte, independentemente da criação de unidade gestora
ou do estabelecimento de alíquota de contribuição, observadas as condições estabelecidas na própria
lei de criação.
§ 3º  Quando os benefícios de aposentadoria e pensão por morte estiverem previstos em leis distintas,
considerar-se-á instituído o RPPS na data da vigência da lei mais recente que estabeleça a concessão
de um desses benefícios.
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CAPÍTULO II
SEGURADOS E BENEFICIÁRIOS DO RPPS
Art. 3º  O RPPS oferecerá cobertura exclusiva a todos os servidores públicos titulares de cargo efetivo,
bem como aos membros da magistratura, do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos Tribunais
de Contas de quaisquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações e a seus dependentes.
§ 1º   Aplica-se ao agente público do ente federativo, incluídas suas autarquias e fundações, ocupante,
exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro
cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência
Social - RGPS.
 
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§ 2º  O aposentado por qualquer regime de previdência que exerça ou venha a exercer cargo em
comissão, cargo temporário, emprego público ou mandato eletivo filia-se, obrigatoriamente, ao RGPS.
§ 3º  O segurado que exerça cargo ou função em comissão, provido por nomeação, designação ou
outra forma de investidura nos órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta ou
fundacional, continua filiado exclusivamente ao RPPS, observado o disposto no art. 12, não sendo
devidas contribuições ao RGPS pelo exercício do cargo ou função.
§ 4º  A filiação do segurado ao RPPS dar-se-á pelo exercício das atribuições do cargo de que é titular,
nos limites da carga horária que a legislação do ente federativo fixar.
§ 5º  Quando houver exercício concomitante de cargo efetivo com outro cargo não efetivo, desde que
haja compatibilidade de horários, haverá o vínculo e o recolhimento ao RPPS, pelo cargo efetivo e, ao
RGPS, pelo cargo em comissão.
§ 6º  Os notários ou tabeliães, os oficiais de registro ou registradores, os escreventes e os auxiliares, não
remunerados pelos cofres públicos, são segurados obrigatórios do RGPS, e não se filiam ao RPPS.
Art. 4º  O segurado de RPPS, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem, nas
seguintes situações:
I - quando cedido, com ou sem ônus para o cessionário, a órgão ou entidade da administração direta ou
indireta de quaisquer dos entes federativos;
II - quando licenciado, na forma da lei do ente federativo;
III - durante o afastamento do cargo para o exercício de mandato eletivo em quaisquer dos entes
federativos, com ou sem ônus para o órgão do exercício mandato, conforme art. 38 da Constituição
Federal;
IV - durante o afastamento do país por cessão ou licenciamento na forma da lei do ente federativo; e
V - durante o afastamento para exercício de cargo temporário ou função pública providos por
nomeação, designação ou outra forma de investidura nos órgãos ou entidades da administração
pública direta, indireta ou fundacional do mesmo ou de outro ente federativo.
§ 1º  O segurado de RPPS que for investido no mandato de vereador e, havendo compatibilidade de
horários, continuar exercendo as atribuições do cargo efetivo, sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, permanecerá filiado ao RPPS no ente federativo de origem em relação ao cargo efetivo, sendo
filiado ao RGPS pelo exercício concomitante do cargo eletivo.
§ 2º  O recolhimento das contribuições relativas aos segurados cedidos, afastados e licenciados
observará ao disposto nos arts. 19 a 24.
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Art. 5º  São segurados, na condição de beneficiários, os dependentes em gozo de pensão por morte e
os aposentados.
Art. 6º  A perda da condição de segurado do RPPS ocorrerá nas hipóteses de morte, exoneração,
demissão, cassação da aposentadoria, transcurso do tempo de duração ou demais condições da
pensão por morte previstas em lei do ente federativo ou em razão de decisão judicial.
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CAPÍTULO III
CARÁTER CONTRIBUTIVO
 
Art. 7º  O RPPS terá caráter contributivo e solidário, observada a exigência do equilíbrio financeiro e
atuarial e o seguinte:
I - previsão em lei do ente federativo:
a) das alíquotas de contribuição do ente, dos segurados e dos beneficiários e dos valores de aportes
para equacionamento de deficit atuarial, embasados nas avaliações atuariais do regime próprio,
elaboradas conforme as normas de atuária previstas no Capítulo IV;
b) do prazo para repasse das contribuições ou aportes pelo responsável, que não poderá ultrapassar o
último dia útil do mês subsequente ao da competência da folha de pagamento; e
c) de aplicação, em caso de falta do repasse das contribuições no prazo a que se refere a alínea “b”, de
índice oficial de atualização monetária, de taxa de juros igual ou superior à hipótese financeira utilizada
nas avaliações atuariais do RPPS e de multa, sem prejuízo das sanções penais, cíveis e administrativas a
que estejam sujeitos os responsáveis; e
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II - retenção, recolhimento e repasse das contribuições dos segurados e beneficiários do RPPS à
unidade gestora do regime, bem como das contribuições e aportes do ente federativo, inclusive dos
valores relativos a débitos parcelados mediante acordo.
§ 1º  O índice oficial de atualização monetária a que se refere a alínea “c” do inciso I do caput será, no
mínimo, o mesmo fixado para a atualizaçãodos proventos de aposentadoria e de pensões por morte do
RPPS calculados com base na média aritmética das bases de cálculo de contribuição;
§ 2º  A responsabilidade pela retenção, recolhimento e repasse mensal das contribuições e aportes
devidos ao RPPS será do ordenador de despesas do órgão ou da entidade com atribuições para efetuar
o pagamento das remunerações, proventos e pensões por morte.
§ 3º  Deverão ser estabelecidas as alíquotas previstas na alínea “a” do inciso I do caput para os fundos
previdenciários, inclusive em caso de segregação da massa.
§ 4º  As contribuições e aportes do ente federativo e as transferências para cobertura das insuficiências
financeiras do RPPS deverão abranger todos os poderes, órgãos e entidades que possuem segurados e
beneficiários do regime.
§ 5º  Extinta a obrigação tributária do ente federativo pela decadência ou prescrição ou, quando
delegada a capacidade tributária, pela confusão, permanece a obrigação financeira do ente de respeitar
a destinação dos respectivos valores ao RPPS, continuando exigíveis as contribuições e aportes
previstos, em observância ao princípio do equilíbrio financeiro e atuarial previsto no caput do art. 40 da
Constituição Federal.
Art. 8º  Aos RPPS cujos entes federativos referendarem, em dispositivo de lei de iniciativa privativa do
respectivo Poder Executivo, as alterações promovidas no art. 149 da Constituição Federal pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019, aplicam-se as seguintes disposições, observadas as regras sobre limites
previstas no art. 11:
I - poderão instituir alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos
proventos de aposentadoria e de pensões por morte; e
II - quando houver deficit atuarial, o ente federativo poderá, por meio de lei, estabelecer que a
contribuição dos beneficiários incidirá sobre o valor dos proventos de aposentadoria e de pensões por
morte que supere o valor a partir do salário mínimo, na forma prevista na citada lei.
Art. 9º  As alíquotas de contribuição do ente, dos segurados e dos beneficiários do RPPS serão
instituídas ou alteradas expressamente por meio de lei do ente federativo, e:
I - em caso de instituição ou majoração, serão exigidas depois de decorridos noventa dias da data da
publicação da lei de cada ente que as houver instituído ou majorado, podendo ser postergada, na lei, a
exigência para o primeiro dia do mês subsequente ao nonagésimo dia, devendo ser mantida a vigência
da contribuição anterior durante esse período;
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II - poderão ser progressivas de acordo com o valor da base de contribuição desde que embasadas em
avaliação atuarial;
III - não poderão ser alteradas com efeitos retroativos; e
IV - a implementação de eventual redução está condicionada à observância dos critérios previstos no
art. 65.
§ 1º  Aos aportes destinados ao plano de equacionamento do deficit atuarial aplica-se o disposto nos
incisos I, III e IV do caput.
§ 2º  As contribuições do ente federativo e os aportes por ele destinados ao plano de equacionamento
do deficit atuarial poderão ser diferenciados conforme critérios previstos no art. 53.
§ 3º  A aplicação do disposto no § 2º às contribuições dos segurados e beneficiários deverá observar os
parâmetros definidos na forma do § 22 do art. 40 da Constituição.
§ 4º  É vedada a compensação ou restituição das contribuições de que trata o caput quando não
atendidos os requisitos previstos no art. 82.
Art. 10.  A legislação que instituir ou alterar as contribuições normais e suplementares  ou os aportes
para equacionamento de deficit atuarial deverá discriminar, conforme o caso, todos os percentuais,
valores e períodos de exigência, não se admitindo a simples menção a percentuais e a outros aspectos
constantes da avaliação atuarial que tenha proposto o plano de custeio ou de amortização do deficit,
devendo conter:  
I - todos os valores das parcelas a amortizar, quer sejam decorrentes da aplicação de alíquotas ou
aportes mensais;
II - os prazos para repasse e critérios de atualização na forma do inciso I do caput do art. 7º; e
III - os respectivos períodos de exigência das contribuições suplementares ou dos aportes por meio de
tabela com as seguintes informações:
a) competências de início e fim dos períodos de exigência das respectivas alíquotas ou aportes devidos;
e
b) para cada período, o percentual da alíquota devida e os valores estimados da base de cálculo e das
contribuições totalizados no período ou o valor das parcelas mensais dos aportes devidos e dos valores
anuais totalizados no período.
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Seção I 
Limites de contribuição
Art. 11.  As contribuições normais do ente federativo, dos segurados e beneficiários destinadas ao RPPS
sujeitam-se aos seguintes limites:
I - o somatório do valor da contribuição do ente federativo para cobertura do custo normal do plano de
benefícios do RPPS não poderá ser inferior ao somatório do valor da contribuição dos segurados nem
superior ao dobro desta, observadas as avaliações atuariais anuais;
II - as alíquotas de contribuição dos segurados dos RPPS dos Estados, Distrito Federal e Municípios não
poderão ser inferiores às dos segurados do RPPS da União, exceto se demonstrado que o RPPS não
possui deficit atuarial a ser equacionado, hipótese em que a alíquota não poderá ser inferior às
aplicáveis ao RGPS; e
III - as contribuições sobre os proventos de aposentadoria e sobre as pensões que excederem ao limite
máximo estabelecido para os benefícios do RGPS ou àquele fixado nos termos do inciso II do caput do
art. 8º observarão os mesmos percentuais aplicados aos segurados do RPPS do ente federativo.
§ 1º  Aplicam-se os seguintes parâmetros para observância aos limites de que tratam os incisos II e III do
caput:
I - em caso de estabelecimento de alíquota uniforme:
a) se o RPPS possui deficit atuarial, deverá ser prevista, no mínimo, a alíquota de 14% (catorze por cento);
ou
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b) se o RPPS não possui deficit atuarial deverá ser prevista alíquota que proporcione valores mensais a
serem arrecadados, como produto de sua aplicação aos segurados e beneficiários do RPPS,
correspondentes, no mínimo, àqueles que seriam obtidos caso fossem aplicadas as alíquotas
progressivas previstas para os segurados do RGPS; ou
II - em caso de estabelecimento de alíquotas progressivas:
a) se o RPPS possui deficit atuarial, deverão ser previstas alíquotas que proporcionem valores mensais a
serem arrecadados, como produto da sua aplicação aos segurados e beneficiários do RPPS,
correspondentes, no mínimo, àqueles que seriam obtidos caso fosse aplicada a alíquota uniforme de
14% (catorze por cento); ou
b) se o RPPS nãopossui deficit atuarial, deverão ser previstas alíquotas que proporcionem valores
mensais a serem arrecadados, como produto da sua aplicação aos segurados e beneficiários do RPPS,
correspondentes, no mínimo, àqueles que seriam obtidos caso fossem aplicadas as alíquotas
progressivas previstas para os segurados do RGPS.
§ 2º  Para fins do disposto no § 1º:
I -  não será considerada como ausência de deficit atuarial a implementação de segregação da massa
de segurados ou a previsão em lei do ente federativo de plano de equacionamento de deficit; e
II -  o produto resultante da aplicação das alíquotas às bases de cálculo dos segurados e dos
beneficiários a serem previstas, considerando o disposto no inciso II do caput do art. 8º, deverá ser
comparado com aquele que seria obtido sem a ampliação das bases de cálculo.
§ 3º  Caso a avaliação atuarial anual passe a identificar a existência de deficit atuarial, a adequação das
alíquotas dos segurados e beneficiários deverá observar o prazo previsto no art.  54 para
implementação do plano de custeio nela proposto.
§ 4º  Para garantia do equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS, as alíquotas suplementares e os aportes
para equacionamento de deficit não serão computadas para fins de verificação do limite máximo de
que trata o inciso I do caput.
§ 5º  A limitação prevista no inciso III do caput não se aplica, em caso de estabelecimento de alíquotas
progressivas, às bases de cálculo das contribuições. 
§ 6º  Para fins de verificação dos parâmetros previstos neste artigo, poderão ser considerados os
impactos financeiros decorrentes da adequação das regras de benefícios após a Emenda
Constitucional nº 103, de 2019.
§ 7º  O ente federativo será responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do RPPS
decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários, ainda que supere o limite previsto no inciso I
do caput.
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Seção II
Base de cálculo das contribuições
 
Art. 12.  Lei do ente federativo definirá as parcelas que comporão a base de cálculo das contribuições
devidas ao RPPS, observados os seguintes parâmetros:
I - integram a base de cálculo das contribuições, dentre outros, o subsídio, o vencimento do cargo
efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de
caráter individual e as seguintes rubricas:
a) no que se refere ao segurado: o décimo terceiro salário ou gratificação natalina, a remuneração
devida ao segurado em decorrência de períodos de afastamento legal, inclusive por incapacidade
temporária para o trabalho e por maternidade; e
b) relativamente aos beneficiários: a gratificação natalina ou abono anual;
II - a contribuição incidente sobre o décimo terceiro salário, gratificação natalina ou abono anual incidirá
sobre o valor bruto dessas verbas, sem compensação dos adiantamentos pagos, mediante aplicação,
em separado, das alíquotas definidas em lei pelo ente federativo;
III - para o segurado que ingressar no serviço público em cargo efetivo a partir do início da vigência do
Regime de Previdência Complementar - RPC ou que tenha exercido a opção correspondente, na forma
dos §§ 14 a 16 do art. 40 da Constituição Federal, a base de cálculo das contribuições observará o limite
máximo estabelecido para os benefícios do RGPS;
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IV - as contribuições dos beneficiários:
a) incidirão sobre a parcela dos proventos e pensões por morte que supere o limite máximo
estabelecido para os benefícios do RGPS ou daquele fixado nos termos do inciso II do caput do art. 8º;
b) na forma da lei do ente federativo, incidirão sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de
pensão por morte que superem o dobro do limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS
quando o beneficiário for portador de doença incapacitante e desde que não referendada, na forma do
caput do art. 8º, a revogação do disposto no § 21 do art. 40 pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019;
c) serão calculadas mensalmente, observando-se as alterações das bases de cálculo em caso de
alíquotas progressivas ou dos limites de que trata a alínea “a”; e
d) incidirão sobre o valor total do benefício, antes de sua divisão em cotas;
V - a base de cálculo das contribuições dos segurados não poderá ser inferior ao salário mínimo,
inclusive na hipótese de redução de carga horária, com prejuízo do subsídio ou remuneração;
VI - quando o pagamento mensal do segurado sofrer descontos em razão de faltas ou de quaisquer
outras ocorrências, a alíquota de contribuição deverá incidir sobre o valor total da base de cálculo
prevista em lei, relativa à remuneração ou subsídio mensal do segurado no cargo, desconsiderados os
descontos; e
VII - não incidirá contribuição sobre verba não incorporável aos proventos de aposentadoria do
segurado, tais como abono de permanência, terço de férias, serviços extraordinários, adicional noturno
e adicional de insalubridade, observado o disposto no § 1º.
§ 1º  Lei do ente federativo poderá prever a inclusão, na base de cálculo, das parcelas pagas em
decorrência de local de trabalho, de função de confiança, de cargo em comissão, ou de outras parcelas
temporárias de remuneração, inclusive quando pagas por ente cessionário, mediante opção expressa
do servidor que for se aposentar pela média de que trata o inciso XIX do caput do art. 2º, hipótese na
qual também será devida a contribuição do ente.
§ 2º  Na hipótese de haver mais de um beneficiário do mesmo segurado instituidor, em que algum for
portador de doença incapacitante, deverão ser realizados cálculos separados das contribuições sobre o
total da base de cálculo considerando as duas condições, conforme alíneas “a” ou “b” do inciso IV do
caput, a ser descontada de cada um de forma proporcional à quantidade de cotas-parte do benefício.
Art. 13.  Incidirá contribuição de responsabilidade dos segurados e beneficiários e do ente sobre as
parcelas que componham a base de cálculo, pagas retroativamente em razão de determinação legal,
administrativa ou judicial, observando-se que:
I - se for possível identificar as competências a que se refere o pagamento, aplicar-se-á a alíquota
vigente em cada competência;
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II - em caso de impossibilidade de identificação das competências a que se refere o pagamento,
aplicar-se-á a alíquota vigente na competência em que for efetuado o pagamento;
III - em qualquer caso, as contribuições correspondentes deverão ser repassadas à unidade gestora no
mesmo prazo fixado para o repasse das contribuições relativas à competência em que se efetivar o
pagamento dos valores retroativos; e
IV - se as contribuições devidas forem repassadas após o prazo previstono inciso III do caput, incidirão
os mesmos acréscimos legais previstos para as contribuições relativas à competência do pagamento.
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Seção III
Parcelamento de débitos
 
Art. 14.  As contribuições legalmente instituídas, inclusive seus encargos legais, devidos pelo ente
federativo e não repassadas à unidade gestora do RPPS até o seu vencimento, depois de apuradas e
confessadas, poderão ser objeto de termo de acordo de parcelamento para pagamento em moeda
corrente, assegurado o equilíbrio financeiro e atuarial do regime e observados, no mínimo, os seguintes
critérios:
I - autorização em lei do ente federativo;
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II - previsão, em cada termo de acordo de parcelamento, do número máximo de 60 (sessenta)
prestações mensais, iguais e sucessivas;
III - aplicação de índice oficial de atualização e de taxa de juros, definidos em lei do ente federativo, na
consolidação do montante devido e no pagamento das prestações vincendas e vencidas, com
incidência mensal, respeitando-se, como limite mínimo, a meta atuarial utilizada na avaliação atuarial do
RPPS quando da celebração do termo;
IV - vencimento da primeira prestação no máximo até o último dia útil do mês subsequente ao da
assinatura do termo de acordo de parcelamento; 
V - previsão das medidas e sanções, inclusive multa, para os casos de inadimplemento das prestações
ou descumprimento das demais regras do termo de acordo de parcelamento;
VI - vedação de inclusão das contribuições descontadas dos segurados e beneficiários; e
VII - vedação de inclusão de débitos não decorrentes de contribuições previdenciárias.
§ 1º  Na contratação a que se refere o caput, o ente federativo deverá adotar as providências
necessárias a assegurar a regularidade orçamentária, financeira e patrimonial da operação, inclusive no
que se refere à autorização legislativa para assunção da obrigação.
§ 2º  Observadas as regras previstas neste artigo, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão,
mediante lei autorizativa, firmar termo de acordo de parcelamento, em até 60 (sessenta) prestações
mensais, iguais e sucessivas, de contribuições devidas pelo ente federativo, de contribuições
descontadas dos segurados e beneficiários, bem como de outros débitos não decorrentes de
contribuições previdenciárias relativos a competências até março de 2017.
Art. 15.  Admite-se o reparcelamento de débitos parcelados anteriormente, mediante autorização em lei
específica, observados os seguintes parâmetros:
I - o reparcelamento consiste em uma nova consolidação do montante do débito parcelado, calculada a
partir da diferença entre o valor originalmente consolidado do termo de parcelamento em vigor e o
valor total das prestações pagas posteriormente, ajustadas a valor presente na data de formalização do
termo em vigor, sendo essa diferença atualizada até a data de consolidação do reparcelamento;
II - as prestações em atraso não poderão ser objeto de novo parcelamento desvinculado do
parcelamento originário, devendo ser quitadas integralmente ou incluídas no saldo devedor do
reparcelamento;
III - previsão, em cada termo de acordo de reparcelamento, de quantidade de prestações mensais,
iguais e sucessivas, que não ultrapasse 60 (sessenta) meses quando somadas à quantidade de
prestações pagas previstas no parcelamento originário;
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 IV - cada termo de parcelamento poderá ser reparcelado uma única vez, vedada a inclusão de débitos
que não o integravam anteriormente; e
V - não são considerados, para os fins de limitação de um único reparcelamento, os termos que tenham
por objeto a alteração de condições estabelecidas em termo anterior, sem ampliação do prazo
inicialmente estabelecido para o pagamento das prestações.
Art. 16.  O segurado obrigado a recolher, ele próprio, as contribuições ao RPPS, poderá, em caso de
inadimplência, parcelar a dívida nos termos da legislação do ente federativo, observado o prazo
máximo previsto no inciso II do caput do art. 14.
Art. 17.  Os termos de acordo de parcelamento ou reparcelamento deverão ser formalizados e
encaminhados à SPREV por meio do Sistema de Informações dos Regimes Públicos de Previdência
Social - Cadprev, conforme modelos disponibilizados pela SPREV na página da Previdência Social na
Internet, para apreciação de sua conformidade com os parâmetros gerais.
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Seção IV
Dação em pagamento
 
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Art. 18.  É vedada a utilização de bens, direitos e demais ativos de qualquer natureza para dação em
pagamento de débitos do ente federativo com o RPPS.
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Seção V
Contribuição dos segurados cedidos, afastados e licenciados
 
Art. 19.  Nas hipóteses de cessão, licenciamento ou afastamento de segurado, o cálculo da contribuição
ao RPPS será feito com base na remuneração ou subsídio do cargo efetivo de que o segurado for titular.
Art. 20.  Na cessão de segurado ou no afastamento para exercício de mandato eletivo, em que o órgão
ou entidade cessionário ou órgão do exercício do mandato efetua o pagamento da remuneração ou
subsídio diretamente ao segurado, será de responsabilidade desse órgão ou entidade:
I - o desconto das contribuições devidas pelo segurado ao RPPS de origem;
II - o custeio das contribuições normais e suplementares devidas pelo órgão ou entidade de origem ao
regime próprio; e
III - o repasse das contribuições, de que tratam os incisos I e II, à unidade gestora do RPPS a que está
filiado o segurado.
§ 1º  Caso o cessionário ou órgão do exercício do mandato não efetue o repasse das contribuições
previdenciárias no prazo legal, a unidade gestora do RPPS, comunicará ao órgão ou entidade de origem
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para que recomponha financeiramente o regime, sendo facultado a esse órgão ou entidade buscar o
posterior reembolso dos valores correspondentes.
§ 2º  O termo, ato ou outro documento de cessão ou afastamento do segurado com ônus remuneratório
para o cessionário ou órgão de exercício de mandato deverá prever a responsabilidade deste também
pelo desconto, recolhimento e repasse das contribuições previdenciárias ao RPPS, conforme valores
informados mensalmente pelo órgão ou entidade de origem.
§ 3º  O disposto neste artigo aplica-sea todos os casos de afastamento em que o ônus for:
I - do órgão de exercício do mandato eletivo, inclusive o de prefeito ou de vereador em que haja opção
pelo recebimento do subsídio desses cargos; ou
II - do órgão ou entidade de exercício de cargo político pelo segurado.
Art. 21.  Na cessão ou afastamento do segurado, sem ônus para o cessionário, continuarão sob a
responsabilidade do órgão ou entidade de origem o recolhimento e o repasse, à unidade gestora do
RPPS, das contribuições correspondentes à parcela devida pelo segurado e pelo ente federativo.
Parágrafo único.  O disposto no caput se aplica às situações de segurado afastado do cargo para
exercício de mandato eletivo de prefeito ou de vereador em que haja opção pelo recebimento do
subsídio ou da remuneração do cargo efetivo de que ele seja titular e no caso de segurado afastado,
sem ônus para o cessionário, para exercício de cargo político.
Art. 22.  Aplica-se ao segurado cedido ou afastado para exercício de mandato eletivo no mesmo ente, a
base de cálculo de contribuição estabelecida em lei conforme art. 12.
Parágrafo único.  Não incidirão contribuições para o RPPS do ente de origem, para o RPPS do ente
cessionário ou de exercício do mandato, nem para o RGPS, sobre as parcelas remuneratórias não
componentes da remuneração do cargo efetivo pagas, pelo ente cessionário ou de exercício do
mandato ou de cargo político, ao segurado cedido ou licenciado para exercício de mandato eletivo em
outro ente federativo, exceto na hipótese em que houver a opção pela contribuição facultativa ao RPPS
do ente de origem, na forma prevista em sua legislação, conforme § 1º do art. 12.
Art. 23.  O segurado afastado ou licenciado temporariamente do exercício do cargo efetivo sem
recebimento de remuneração ou de subsídio pelo ente federativo somente contará o tempo
correspondente ao afastamento ou licenciamento para fins de aposentadoria mediante o recolhimento
mensal, ao RPPS, das contribuições a seu cargo.
§ 1º  Lei do ente federativo atribuirá ao segurado a que se refere o caput o ônus de recolher a própria
contribuição e definirá se a responsabilidade pelo recolhimento da parcela de contribuição a cargo do
ente federativo será mantida ou imputada ao segurado.
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§ 2º  Na omissão da lei do ente federativo quanto ao ônus pelo recolhimento da parcela de contribuição
do ente federativo durante o período de afastamento ou licenciamento, o repasse do valor
correspondente à unidade gestora do RPPS continuará sob a responsabilidade do ente federativo.
§ 3º  As contribuições referidas no § 1º incidirão sobre a mesma base de cálculo e nos mesmos
percentuais que incidiriam se o segurado estivesse em atividade, observado o disposto no art. 12.
§ 4º  O período de contribuição do segurado na situação de que trata o caput será computado para a
concessão de aposentadoria pelo RPPS ou para a contagem recíproca prevista nos §§ 9º e 9º-A do art.
201 da Constituição Federal e não será considerado para verificação do cumprimento dos requisitos de
tempo de efetivo exercício no serviço público, de tempo na carreira e de tempo de exercício no cargo
efetivo para a concessão de aposentadoria ao segurado.
§ 5º  Será suspensa a contagem do tempo de contribuição para efeitos de concessão de benefícios
previdenciários do segurado que não efetivar o recolhimento das contribuições ao RPPS e não será
devida, no período, a cobertura dos riscos previdenciários não programáveis de aposentadoria por
incapacidade permanente para o trabalho, aposentadoria por invalidez e pensão por morte.
Art. 24.  Se o segurado for afastado de ambos os cargos efetivos acumulados licitamente para
investidura em cargo de provimento em comissão, a contribuição ao RPPS deverá ser realizada sobre as
bases de cálculo dos dois cargos, sob pena de suspender a contagem do tempo de contribuição no
cargo quanto ao qual não houve o recolhimento.
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CAPÍTULO IV
EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL
 
Art. 25.  Ao RPPS deverá ser garantido o equilíbrio financeiro e atuarial em conformidade com avaliações
atuariais realizadas em cada exercício financeiro para a organização e revisão do plano de custeio e de
benefícios.
§ 1º   Os entes federativos deverão observar, no dimensionamento dos compromissos do plano de
benefícios e no estabelecimento do plano de custeio dos RPPS, os parâmetros técnico-atuariais
previstos nesta Portaria e detalhados no Anexo VI, para assegurar a transparência, solvência, liquidez e
a observância do equilíbrio financeiro e atuarial.
§ 2º  O ente federativo deverá garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de
benefícios, preservando o equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS, e, no caso de desiquilíbrio, é
responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do regime.
§ 3º  Os dirigentes e membros dos conselhos deliberativo e fiscal do RPPS e os gestores e
representantes legais do ente federativo deverão pautar suas ações pela busca da sustentabilidade de
longo prazo do regime.
§ 4º  O atendimento aos parâmetros estabelecidos nesta Portaria não exime os responsáveis do ônus
de demonstrar, tempestivamente, a adequação das hipóteses e premissas atuariais, regimes financeiros
e métodos de financiamento adotados para o RPPS.
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Seção I
Avaliação atuarial anual
Art. 26.  Deverão ser realizadas avaliações atuariais anuais com data focal em 31 de dezembro de cada
exercício, coincidente com o ano civil, que se refiram ao cálculo dos custos e compromissos com o
plano de benefícios do RPPS, cujas obrigações iniciar-se-ão no primeiro dia do exercício seguinte,
observados os seguintes parâmetros:
I - elaboração por atuário habilitado;
II - embasamento na Nota Técnica Atuarial - NTA;
III - demonstração da situação do RPPS em relação ao equilíbrio financeiro e atuarial, considerando as
normas gerais de organização e funcionamento dos RPPS e a legislação do ente federativo vigentes na
data focal;
IV - inclusão de todos os benefícios concedidos e a conceder e respectivos critérios para sua
concessão, manutenção e pagamento, indicando, se for o caso, a necessidade de revisão do plano de
benefícios;
V - fornecimento das projeções atuariais e da avaliação da situação financeira e atuarial do RPPS, de
que trata a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000;
VI - apuração das provisões matemáticas previdenciárias a serem registradas nas demonstrações
contábeis levantadas nessa data, observadas as normas de contabilidade aplicáveis ao setor público; e
VII - definição do resultado atuarial do RPPS,com a apuração dos custos normal e suplementar e dos
compromissos do plano de benefícios, para estabelecer o plano de custeio de equilíbrio do regime,
embasado em regime financeiro e método de financiamento descritos na NTA, indicando, se for o caso,
a necessidade de revisão dos planos vigentes.
§ 1º  Os resultados das avaliações atuariais anuais deverão ser registrados no Relatório da Avaliação
Atuarial que deverá fornecer aos dirigentes e membros dos conselhos deliberativo e fiscal do RPPS e
aos gestores e representantes legais dos entes federativos informações que possibilitem o contínuo
acompanhamento da solvência e liquidez do plano de benefícios
§ 2º  O Relatório da Avaliação Atuarial deverá demonstrar os ganhos e perdas atuariais.
§ 3º  Para registro das provisões matemáticas previdenciárias de que trata o inciso VI do caput deverá
ser utilizado método de financiamento alinhado às normas de contabilidade aplicáveis ao setor público
e, no caso de, adicionalmente, ser utilizado outro método para a avaliação da situação atuarial do RPPS,
seus resultados deverão ser apresentados em notas explicativas às demonstrações contábeis.
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§ 4º  Deverão ser elaboradas avaliações atuariais anuais para apuração dos valores dos compromissos e
registro das provisões matemáticas previdenciárias nas seguintes situações, observados
subsidiariamente os parâmetros de atuária estabelecidos nesta Portaria e as normas de contabilidade
aplicáveis ao setor público:
I - em caso de extinção de RPPS;
II - para a massa de beneficiários do RPPS sob responsabilidade financeira direta do Tesouro; e
III - para os Sistemas de Proteção Social dos Militares - SPSM dos Estados e Distrito Federal.
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Seção II 
Nota Técnica Atuarial - NTA
 
Art. 27.  A NTA deverá fundamentar a elaboração da avaliação atuarial do RPPS e conter a estrutura e os
elementos mínimos previstos no Anexo VI.
§ 1º  A NTA deverá ser distinta por Fundo em Repartição e Fundo em Capitalização, em caso de
segregação da massa, e nas demais situações de que trata o § 4º do art. 26.
§ 2º  A NTA deverá ser substituída em caso de alteração das regras de concessão, cálculo e
reajustamento dos benefícios do RPPS, de sua estrutura atuarial, do regime financeiro ou método de
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financiamento e de suas formulações.
§ 3º  Em caso de substituição da NTA deverá ser elaborada justificativa técnica com a descrição das
alterações promovidas e os seus impactos, considerando os custos, compromissos, resultados atuariais,
nível de capitalização das reservas e o plano de custeio suficiente para o equilíbrio do RPPS.
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Seção III 
Fluxos Atuariais
 
Art. 28.  Os fluxos atuariais, parte integrante da avaliação atuarial, deverão possibilitar o
acompanhamento do nível de constituição das reservas e ser base matemática para o cálculo do valor
presente atuarial das obrigações e direitos do plano de benefícios e observar os seguintes parâmetros:
I - separação das massas na forma do § 1º do art. 27, além de outra desagregação necessária para fins
de acompanhamento do passivo previdenciário;
II - inclusão de projeções de todas as receitas e despesas do RPPS que, trazidas a valor presente,
deverão convergir com os valores dos compromissos apurados na avaliação atuarial;
III - demonstração dos quantitativos esperados de novos entrantes e de concessão de benefícios;
IV - evidenciação das projeções relativas aos segurados em atividade considerados como riscos
iminentes; e
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V - inclusão das previsões de receitas líquidas provenientes da exploração econômica ou da vinculação
de bens, direitos e ativos vinculados ao RPPS não classificáveis como ativos garantidores dos
compromissos do plano de benefícios.
§ 1º  Os fluxos atuariais deverão ser elaborados conforme a estrutura e os elementos mínimos previstos
no modelo disponibilizado pela SPREV na página da Previdência Social na Internet e as orientações
constantes do Anexo VI.
§ 2º   Em caso de utilização de formulações que utilizem subperíodos anuais ou rendas fracionárias, os
valores obtidos por comutação deverão convergir para os valores dos fluxos atuariais, a valor presente.
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Seção IV 
Duração do passivo
 
Art. 29.  A duração do passivo do RPPS corresponde à média dos prazos dos fluxos de pagamentos de
benefícios do RPPS, líquidos das contribuições dos beneficiários, ponderada pelos valores presentes
desses fluxos.
§ 1º  O cálculo da duração do passivo deverá ser efetuado nos fluxos atuariais, observada a metodologia
constante do Anexo VI, e ser distinto para as massas previstas no § 1º do art. 27.
§ 2º  O Relatório da Avaliação Atuarial deverá informar a duração do passivo do RPPS e o histórico de
sua evolução anual.
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Seção V 
Regimes financeiros e métodos de financiamento
 
Art. 30.  Os entes federativos poderão adotar para apuração dos compromissos e determinação dos
custos do plano de benefícios do RPPS, como fundamento da observância do equilíbrio financeiro e
atuarial:
I - regime financeiro de capitalização, para cálculo dos compromissos relativos às aposentadorias
programadas e pensões por morte decorrentes dessas aposentadorias; e
II - regime financeiro de repartição de capitais de cobertura, como o mínimo aplicável para cálculo dos
benefícios não programáveis de aposentadorias por incapacidade permanente para o trabalho, pensões
por morte delas decorrentes, bem como pensão por morte de segurados em atividade.
Parágrafo único.  O cálculo dos compromissos relativos aos benefícios do Fundo em Repartição, em
caso de segregação da massa e das massas previstas no § 1º do art. 27, que operam em regime
financeiro de repartição simples, deverá ser efetuado por processo atuarial, observadas as normas de
contabilidade aplicáveis ao setor público.
Art. 31.  Para apuração do custo normal dos benefícios avaliados em regime financeiro de capitalização,
o financiamento gradual do custo dos benefícios futuros deverá ser estruturado durante toda a vida
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laboral do segurado, por meio de um dos seguintes métodos atuariais de financiamento, que deverão
atender aos parâmetros previstos no Anexo VI:
I - Crédito Unitário Projetado;
II - Idade Normal de Entrada;
III - Prêmio Nivelado Individual; e
IV - Agregado/Ortodoxo.
§ 1º  Poderão ser utilizados outros métodos, além daqueles previstos neste artigo, desde que:
I - apresentem nível de formação de reservas superior ao método do Crédito Unitário Projetado;
II - possam ser inteiramente caracterizados conforme critérios estabelecidos no Anexo VI; e
III - sejam submetidos à aprovação da SPREV com todas as formulações necessárias e pertinentes para
identificação do novo modelo.
§ 2º  Os fluxos de pagamentos de benefícios e de recebimentos das contribuições dos RPPS deverão
ser postecipados.
Art. 32.  Em caso de alteração do método de financiamento utilizado nas avaliações atuariais:
I - a unidade gestora deverá cientificar o conselho deliberativo do RPPS;
II - deverá ser encaminhada à SPREV a justificativa técnica de substituição da NTA;
III - a motivação e os seus impactos deverão constar do Relatório da Avaliação Atuarial; e
IV - exceto em caso de sua aprovação prévia pela SPREV, o plano de custeio do RPPS somente poderá
ser reduzido em decorrência dessa alteração caso o método a ser alterado tenha sido utilizado, no
mínimo, nos últimos 3 (três) exercícios e sejam observados os parâmetros previstos no art. 65. 
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Seção VI
Hipóteses atuariais
 
Art. 33.  O ente federativo, a unidade gestora do RPPS e o atuário responsável pela elaboração da
avaliação atuarial deverão eleger conjuntamente as hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e
financeiras adequadas à situação do plano de benefícios e aderentes às características da massa de
beneficiários do regime para o correto dimensionamento dos seus compromissos futuros, obedecidos
os parâmetros mínimos de prudência estabelecidos nesta Portaria.
§ 1º  O atuário deverá descrever e atestar, no Relatório da Avaliação Atuarial, quais foram as hipóteses
utilizadas na avaliação, indicando aquelas de maior impacto para o resultado atuarial do RPPS.
§ 2º  A unidade gestora deverá realizar o acompanhamento das hipóteses biométricas, demográficas,
econômicas e financeiras utilizadas, cientificando o conselho deliberativo da sua manutenção ou
alteração.
Art. 34.  A unidade gestora do RPPS deverá solicitar dos representantes do ente federativo informações
e manifestação fundamentada das hipóteses econômicas e financeiras relacionadas ao
estabelecimento de políticas ou à execução de programas e atividades sob responsabilidade do ente,
especialmente daqueles referentes à gestão de pessoal, para subsidiar a escolha e a análise da
aderência.
Parágrafo único.  Caso não sejam apresentadas as informações previstas no caput, caberá à unidade
gestora defini-las com as informações de que dispõe, devendo essa circunstância constar do Relatório
da Avaliação Atuarial.
Art. 35.  Deverá ser elaborado Relatório de Análise das Hipóteses para comprovação de sua adequação
às características da massa de beneficiários do regime, atendendo-se em sua formulação às seguintes
diretrizes:
I - observância dos elementos mínimos constantes do Anexo VI;
II - elaboração por profissional habilitado; e
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III - abrangência e conclusão, no mínimo, quanto à manutenção ou necessidade de alteração das
seguintes hipóteses:
a) taxa atuarial de juros;
b) crescimento real das remunerações;
c) probabilidades de ocorrência de morte e invalidez;
d) proporção de participantes do plano com dependentes que serão elegíveis aos benefícios;
e) idade de primeira vinculação a regime previdenciário; e
f) idade provável de aposentadoria.
§ 1º  Constatada a impossibilidade de demonstração da aderência e adequação de hipóteses quando
da aplicação de metodologias para esse fim, deverão constar do Relatório de Análise das Hipóteses as
justificativas e resultados que tenham levado a essa conclusão.
§ 2º  Caso identificada a não aderência das hipóteses avaliadas, a alteração das hipóteses deverá ser
efetuada na próxima avaliação atuarial.
§ 3º  Deverão ser registradas no Relatório da Avaliação Atuarial as premissas e hipóteses que foram
alteradas ou mantidas em decorrência do Relatório de Análise de Hipóteses.
§ 4º  A atualização das tábuas biométricas referenciais e de hipóteses decorrentes da utilização de
metodologias que utilizem como insumo informações financeiras e econômicas de domínio público
independe do Relatório de Análise de Hipóteses.
§ 5º  A inclusão das hipóteses de que tratam as alíneas “e” e “f” do inciso III do caput no Relatório de
Análise de Hipóteses é facultativa caso sejam utilizados os parâmetros mínimos prudenciais
estabelecidos nesta Portaria.
Art. 36.  A utilização de tábuas biométricas para a projeção da longevidade e da entrada em invalidez
deverá observar os seguintes critérios:
I - para a taxa de sobrevivência de válidos e inválidos, o limite mínimo:
a) será dado pela tábua anual de mortalidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - IBGE,
segregada obrigatoriamente por sexo, divulgada pela SPREV; e
b) será averiguado por meio da comparação entre a Expectativa de Vida - Ex estimada por essa tábua
com aquela gerada pelas tábuas utilizadas na avaliação atuarial, com base na idade média geral da
massa de segurados do RPPS; e
II - para a taxa de entrada em invalidez, o limite mínimo:
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a) será dado pela tábua Álvaro Vindas; e
b) será averiguado com a comparação das probabilidades de entrada em invalidez de segurados em
atividade indicadas por essa tábua mínima com aquelas geradas pela tábua utilizada na avaliação
atuarial, com base no somatório de ix, de idade a idade, desde a idade média do grupo de segurados
até a idade prevista na regra constitucional para aposentadoria voluntária do servidor do gênero
masculino.
Parágrafo único.  A unidade gestora poderá utilizar tábuas biométricas formuladas com base na
experiência evidenciada da massa de beneficiários do regime, desde que atendidos os limites mínimos
de que trata este artigo.
Art. 37.  A avaliação atuarial deverá contemplar as perspectivas de alteração futura no perfil e na
composição da massa de segurados, cujos critérios deverão ser demonstrados no Relatório da
Avaliação Atuarial.

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