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Histologia do sistema digestório 2

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Daniella Machado
M	 Turma XXVI 
	 Histologia do sistema digestório 2– Módulo 3 	 Daniella Machado
 Morfofuncional– 1º período UniEVANGÉLICA 	 Turma XXVI 
Camadas
Histologia do sistema digestório 2 – Metabolismo
Morfofuncional: Módulo 3
Consiste em cavidade oral, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso e suas glândulas associadas (salivares, fígado e pâncreas).
Tem como função obter moléculas necessárias para manutenção, crescimento e as demais necessidades energéticas do organismo.
As moléculas grandes (proteínas, carboidratos complexos e ácidos nucleicos) são quebrados em moléculas menores, sendo absorvidas através do revestimento do sistema digestório (principalmente o intestino delgado). Água, vitaminas e minerais também são absorvidos. A camada interna constituí como barreira protetora entre o conteúdo luminal (meio externo) e o meio interno do organismo.
A primeira etapa ocorre na boca. Onde o alimento é umedecido pela saliva, triturado pelos dentes, formando pedaços menores, a saliva também inicia digestão dos carboidratos e depois continua nos demais componentes do sistema digestório. A absorção de água ocorre no intestino grosso, tornando semissólido o conteúdo luminal que não foi totalmente digerido.
Todos os componentes do sistema digestórios apresentam um tubo oco composto por lúmen, circundado por mucosa, submucosa, muscular e serosa.
Mucosa
Revestimento epitelial e uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos e linfáticos e células musculares lisas, apresentando glândulas e tecido linfoide. Ademais, apresenta uma muscular da mucosa, apresenta camada mucosa da submucosa e consiste em duas subcamadas delgadas de células musculares lisas, em uma circular interna e outra longitudinal externa, promovem movimento da camada mucosa.
Tem como função prover uma 1barreira seletivamente permeável entre o conteúdo do lúmen e os tecidos do organismo, 2facilitar o transporte e a digestão do organismo, 3promover a absorção dos produtos dessa digestão, 4produzir hormônios que regulem a atividade do sistema digestório. Algumas células 5produzem muco para lubrificação e proteção.
Já a lâmina própria abaixo do epitélio é rica em macrófagos e células linfoides e algumas produzem anticorpos ativamente, sendo principalmente a imunoglobulina A, que é secretada para o lúmen ligada a uma proteína produzida pelas células epiteliais do revestimento intestinal. Esse complexo (sIgA) que protege contra invasões virais e bacterianas. Esse complexo é exigente nos sistemas respiratório, digestório e urinário é resistente à digestão por enzimas proteolíticas, coexistindo com as proteases encontradas no lúmen.
Sem contar com as células de defesa dispersas, tem os nódulos linfoides na lâmina própria e na camada submucosas que protegem o organismo (em associação com o epitélio) da invasão bacteriana, já que o epitélio digestório é vulnerável.
*Chagas, megacólon congênito e diabetes: plexos digestórios são alterados e muitos neurônios são destruídos. Resulta em distúrbio da motilidade, com dilatações frequentes.
*Grande quantidade de fibras do sistema nervosos autônomo: contribui para efeitos desencadeados pelo estresse emocional sobre o sistema gastrintestinal, importante para medicina psicossomática.
Submucosa
Tecido conjuntivo altamente vascularizado e um plexo nervosos submucoso/plexo de Meissner, podendo conter glândulas e tecido linfoide.
Muscular
Células musculares lisas orientadas em espiral, divididas em duas subcamadas. Uma mais interna (próxima do lúmen), com orientação circular e na externa com orientação longitudinal. Entre as camadas tem o plexo nervosos mioentérico/plexo de Aurbach e o tecido conjuntivo altamente vascularizado (vasos sanguíneos e linfáticos). As contrações da camada muscular são geradas e coordenadas pelos plexos nervosos, que impulsionam e misturam o alimento ingerido no sistema digestório.
Os plexos são agregados de células nervosas (neurônios viscerais multipolares), que formam gânglios parassimpáticos, uma rede de fibras pré e pós-ganglionares do sistema nervoso autônomo e algumas fibras sensoriais viscerais. A quantidade de gânglios é variável.
Serosa
Camada de tecido conjuntivo frouxo, revestida por um epitélio pavimentoso simples – mêsotélio. Na cavidade abdominal é chamada de peritônio visceral e está em continuidade om o mesentério (membrana delgada revestida por mêsotélio dos dois lados) que suporta os intestinos e o peritônio parietal (membrana serosa que reveste a parede da cavidade abdominal).
Quando o órgão digestivo está unido a outros órgãos ou estruturas a serosa é substituída por uma camada adventícia (tecido conjuntivo e adiposo, com vasos e nervos e sem mesotélio).
Esôfago
 É um tubo muscular tem a função é transportar o alimento da boca para o estômago. Contém as mesmas camadas que o sistema digestório. A mucosa esofágica é revestida por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. 
Na lâmina própria da região próxima do estômago existem grupos de glândulas – glândulas esofágicas da cárdia, que secretam muco.
Na submucosa existem grupos de glândulas secretoras de muco, as glândulas esofágicas cuja secreção facilita o transporte de alimento e protege a mucosa.
Na porção proximal do esôfago, a camada muscular consiste exclusivamente em fibras estriadas esqueléticas (esfíncter superior – deglutição), na porção média (Mistura da musculatura estriada esquelética e lisa) e na porção distal (células musculares lisas). Só á porção do esôfago que está na cavidade peritoneal é envolvida por uma camada de tecido conjuntivo (adventícia, mistura-se com conjuntivo circundante).
10- Epitélio estratificado pavimentosos não queratinizado
4- Lâmina própria
9- Muscular da mucosa
11- Submucosa
6- Glândulas mucosas
1- Vaso sanguíneo
7- Camada muscular circular interna
8- Camada muscular longitudinal externa
Estômago 
Responsável pela digestão parcial dos alimentos e pela secreção de enzimas e hormônio (funções exócrinas e endócrinas).
Segmento dilatado do tubo digestivo, função transformar o bolo alimentar em massa viscosa (quimo) por meio de atividade muscular e química.
Digestão química se deve continuação da digestão de carboidratos iniciada na boca, adição de HCl ao alimento ingerido, digestão parcial de proteínas (pepsina), digestão parcial de triglicerídeos (Lipase gástrica e lingual). O estômago produz fator intrínseco e hormônios.
Cárdia
Banda circular estreita com cerca de 1,5 a 3,0 cm de largura, na transição entre o esôfago e o estomago.
Sua mucosa contém glândulas tubulares simples ou ramificadas, denominadas glândulas da cárdia. As porções terminais dessas glândulas são enoveladas com lúmen amplo.
Muitas das células secretoras produzem muco e lisozima (enzima que destrói a parede de bactérias), poucas células parietais podem ser encontradas.
1- Transição do epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
2- Epitélio simples colunar, glandular subjacente ao qual existem numerosas glândulas na lâmina própria
3- Região cárdica.
Corpo = fundo
A mucosa esta preenchida por glândulas tubulares/fúndicas , em que 3 abrem para cada fosseta gástrica. Elas se dividem em três regiões: istmo, colo e base.
Células
Células principais/Zimogênicas:
 Pepsinogênio – pepsina (digestão de proteínas), base das glândulas juntamente com as células parietais. Predominam na região basal das glândulas gástricas e apresentam características que sintetizam e exportam proteínas. RER abundante – basofílica. Os grânulos contêm proenzima -pepsinogênio, que vai ser convertido em pepsina após ser secretado no ambiente ácido do estômago. Tem 7 pepsinas diferentes no suco gástrico humano e todas ativas em pH menor que 5. No ser humano ela também produz a lipase.
Células parietais/oxínticas: 
Produzem HCl. Estão no istmo e no colo das glândulas gástricas e sãomais escassas na base. São arredondadas ou piramidais, com núcleo esférico que ocupa posição central e citoplasma eosinofílico. Abundância de mitocôndrias e a invaginação circular.
 Profunda da membrana plasmática apinal, formando um canalículo intracelular. Nas células em repouso, muitas estruturas túbulo vesiculares podem ser observadas na região apical logo abaixo da membrana plasmática. Quando são estimuladas a produzir hidrogênio e CL-, as estruturas tubolovesiculares se fundem com a membrana celular para o formar o canalículo e mais microvilos. 
Transportam o H+ e CL- para compor ácido clorídrico e cloreto de potássio. O íon H+ origina-se da dissociação do ácido carbônico produzido pela anidrase carbônica (abundante nas células parietais). A célula ativa também secreta KCl para o canalículo, que se dissocia em k+ e CL- é trocado por H+ pela ação da bomba H+/K+ ATPase enquanto o Cl- forma HCl.
A atividade secretora das parietais é estimulada pelo parassimpático (terminações nervosas colinérgicas), histamina e a gastrina. A gastrina e histamina são estimuladoras de ácido clorídrico, secretados pela mucosa gástrica. A gastrina tem efeito trófico na mucosa gástrica, estimulando o crescimento.
Em adição, produzem o fator intrínseco, glicoproteína que se liga a vitamina B12, sendo absorvido por pinocitose pelas células do íleo, a perda desse fator pode levar à deficiência de B12.
 
Células mucosas superficiais: 
Produzem muco (revestimento protetor), no istmo.
C
Células enterioendócrinas: 
Estão no colo e base das glândulas. Próximas da base das glândulas gástricas. No corpo do estomago, a 5-hidroxitriptamina (serotonina) e a ghrelina são secretadas. No antro a gastrina (pelas células G) é o principal hormônio.
Células-tronco: 
Istmo e colo, são colunares baixas com núcleos ovais. Elevada taxa de mitose, as células comprometidas com a linhagem de células superficiais migram nessa direção (incluindo a fosseta) para repor as células mucosas (renovam a 4-7 dias). Outras células-filhas migram mais profundamente nas glândulas e se diferenciam em células mucosas do colo ou parietais, zimogênicas ou enteroendócrinas, sendo mais lentas em reposta que as células mucosas superficiais.
Células mucosas do colo:
Estão agrupadas ou isoladas entres as células parietais no colo das glândulas gástricas e os grânulos de secreção próximos da superfície apical. A mucina secretada provém das células epiteliais mucosas da superfície e tem propriedades antibióticas.
1- Epitélio simples colunar
2- Lâmina própria
3- Muscular da mucosa
4- Submucosa
*Gástrica Atrófica: células parietais e zimogênicas/principais são menos numerosas e o suco tem pouco ou nenhuma atividade de ácido ou pepsina.
*Anemia perniciosa: distúrbio de formação de hemácias causada pela gastrite atrófica. Não tem B12.
Região fúndica do estomago
1- Fossetas gástricas/fossetas fúndicas
2- Lâmina própria com células parietais
3- Muscular da mucosa
Pilórica
Contém glândulas pilóricas em fossetas gástricas profundas.
Histologicamente semelhante as anteriores, porém com glândulas pilóricas tubulares curtas, simples ou ramificadas.
Secreta o muco com quantidades de lisozima, e suas células compõem o esfíncter pilórico na junção gastroduodenal
Contém muitas células G intercaladas com as células mucosas. O estímulo parassimpático, presença de aminoácidos e aminas no lúmen, a distensão da parede do estomago estimulam a atividade das células G (liberam gastrina que ativa a produção de ácido pelas parietais).
1- Fossetas mais profundas
2- Lâmina própria glândulas produtoras de muco 
Camada muscular 
Compostas por fibras musculares lisas orientadas em três direções principais – tênia. 
A camada externa é longitudinal, a média é circular e a interna é oblíqua. No piloro, a camada média encontra-se muito mais espessa o para formar o esfíncter pilórico. O estômago é revestido por uma membrana serosa delgada.
Submucosa
Tecido conjuntivo moderamente denso, com vasos sanguíneos e linfáticos, células em geral no tecido conjuntivo que está infiltrada por células linfoides e macrófagos.
Mucosa
Epitélio glandular, unidade secretada é tubular e ramificada e desemboca na superfície em uma área chamada de fosseta gástrica. O epitélio está em contato com o tecido conjuntivo frouxo (lâmina própria) com células musculares lisas e células linfoides. Separando a mucosa da submucosas existe a muscular da mucosa (musculo liso).
Ademais, secreta muco alcalino (água, glicoproteínas e lipídios), o bicabornato também é secretado por essas células forma um pH que varia de 1 a 7. A parte do muco está firmemente aderida ao glicocálice das células epiteliais é muito efetiva na proteção enquanto a parte menos aderia (luminal) mais solúvel, sendo parcialmente digerida pela pepsina e misturada com o conteúdo luminal. O muco forma uma camada que protege células da acidez do estômago.
As junções de oclusão entre as células superficiais e da fosseta participam da barreira de proteção na mucosa gástrica. A rede de vasos na lâmina própria e na submucosa possibilita a nutrição e a remoção de metabólitos tóxicos das células mucosas superficiais (fator de proteção).
O ácido clorídrico a pepsina e a lipase são fatores endógenos de agressão à mucosa de revestimento do estomago.
Intestino Delgado
Sítio terminal de digestão dos alimentos, absorção de nutrientes e secreção endócrina, apresenta muitas dobras e é longo.
Camadas mucosa
Pregas – plicae circularis – semilunar, circular ou espiral, consistem em dobras das mucosas e da submucosa. São desenvolvidas no jejuno e observadas no duodeno e no íleo. As vilosidades intestinais ou vilos são projeções alongadas formadas pelo epitélio e pela lâmina própria.
O epitélio de revestimento dos vilos é cilíndrico simples formado por células absortivas (enterócitos) e células caliciformes e continua com epitélio de criptas (absortivas, caliciformes, enteroendócirnas, de Paneth e células-tronco).
Pregas, vilosidades e microvilosidades aumentam a superfície de revestimento intestinal.
Células caliciformes
 Estão entre as absortivas. Menos abundante no duodeno e aumentam em direção ao íleo. Produzem glicoproteínas ácidas do tipo mucina (hidratadas e formam ligações cruzadas entre si para originar muco), vão proteger e lubrificar o revestimento do intestino.
Células de Paneth: 
Na porção basal das criptas intestinais são células exócrinas com grânulos de secreção eosinofílicos. Esses grânulos têm lisozima e defensina, enzimas que permeabilizam e digerem a parede de bactérias. A atividade antibacteriana, a lisozima exerce controle sobre a microbiota intestinal. Em adição, ajudam a criar um nicho para as células-tronco, sendo identificadas por um marcador específico lgr5 e da origem a todos os tipos celulares existentes na cripta e na vilosidade intestinal.
Células M (microfold):
 Células epiteliais especializadas que recobrem folículos linfoides das placas de Peyer, que estão no íleo. Possuem várias invaginações basais que contêm muitos linfócitos e células apresentadores de antígenos, como os macrófagos e células linfoides subjacentes, que vão migrar para os nódulos, onde as respostas imunológicas são iniciadas. Essas células represaram um elo na defesa imunológica intestinal. A lâmina basal sob as células M é descontínua, facilitando o trânsito de células entre o tecido conjuntivo e as células M.
A superfície mucosa do sistema digestório está exposta a muitos microrganismos invasivos. Imunoglobulinas da classe IgA são encontradas nas secreções, são sintetizadas por plasmócitos e formar a primeira linha de defesa. As junções intercelulares oclusivas (na camada de células epiteliais) são barreira para a penetração de microrganismos. Ademais, o sistema digestório apresenta macrófagos e grande quantidade de linfócitos nas mucosas e na submucosas. Todas essas células formam o tecido linfoide associado ao sistema digestório (GALT – gastrointestinal-associated lymphoid tissue).
Células-tronco:
 Estão no terço basal da cripta, entre as células de Paneth.
Célulasabsortivas: 
Células colunares alta, com núcleo oval em sua porção basal. No seu ápice, a membrana plasmática se projeta para o lúmen (microvilosidades), criando a borda em escova – conjunto de microvilosidades –. A membrana celular envolve um eixo de microfilamentos de actina associados a fimbrina e vilina (proteínas do citoesqueleto).
Internalizam moléculas nutrientes produzidas durante a digestão. As dissacaridases e dipeptidases são produzidas por elas e podem fazer parte da membrana plasmática (glicocálice) nas microvilosidades. Essas enzimas vão hidrolisar os dissacarídeos s dipeptídios em monossacarídeos e aminoácidos, absorvidos por meio de transporte ativo. A digestão lipídica ocorre como resultado da ação conjunta da lipase pancreática e da bile.
Células endócrinas
Características do sistema neuroendócrino difuso. Essas células liberam grânulos de secreção por exocitose e os hormônios podem exercer efeitos parácrina (locais) ou endócrinos (via sangue). Células secretoras de polipeptídios do sistema digestório podem ser: do tipo aberto com ápice da célula com microvilosidades e em contato com o lúmen do órgão, mais alongadas que as absortivas adjacentes, tem microvilosidades irregulares na superfície apical e pequenos grânulos de secreção no citoplasma. As microvilosidades PODEM conter receptores para substâncias existentes no lúmen do interno, que regula a secreção dessas células. Tipo fechado em que o ápice da célula está recoberto por outras células epiteliais. 
Lâmina própria
Tecido conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos, fibras nervosas e fibras musculares lisas. Preenche o centro das vilosidades intestinais, onde as células musculares lisas são responsáveis pela movimentação rítmica. Tem GALT.
Muscular da mucosa
Sem nenhuma peculiaridade
Submucosa
Grupos de glândulas tubulares enoveladas ramificadas que se abrem nas glândulas intestinais – glândulas duodenais/de Brunner – cujas células secretam muco alcalino. Esse muco protege a mucosas duodenal contra os efeitos da acidez do suco gástrico e neutraliza o pH do quimo, aproximando do pH ótimo para ação das enzimas pancreáticas. Importantes para diferencias as regiões do intestino delgado. Tem GALT, mais numeroso no íleo: placas de Peyer.
Cada placa tem 10-200 nódulos, visível a olho nu, seu epitélio é revestido e constituído por células M.
Muscular
Compostas por túnica circular interna e outra túnica longitudinal externa.
Vasos e nervos
Formam um plexo na submucosa. Da submucosa estendem ramos atravessando a muscular da mucosa, a lâmina própria e penetram as vilosidades. Na extremidade das vilosidades uma ou mais vênulas surgem dos capilares e percorrem a direção oposta, alcançando as veias do plexo submucoso. Os vasos linfáticos (lacteais) do intestino surgem como capilares de fundo cego no centro das vilosidades. São maiores que os sanguíneos. Os linfáticos correm em direção à lâmina própria acima da muscular da mucosa, formando um plexo, direcionando até a submucosas, onde circundam nódulos linfoides. Os vasos anastomosam e deixam o intestino junto com os vasos sanguíneos. Importantes para a absorção de lipídios, já que a circulação sanguínea não aceita muito bem as lipoproteínas produzidas pelas células colunares absortivas desse processo. A contração rítmica das vilosidades intestinais auxilia a propulsão da linfa dos capilares linfáticos para os vasos linfáticos mesentéricos.
A inervação apresenta um componente intrínseco e um componente extrínseco.
Intrínseco 
Constituído por neurônios que formam o plexo nervoso miontérico (de Aurbach) entre as camadas musculares, circular interna e longitudinal externa, e o plexo nervosos submucoso (de Meissner) na submucosa. Os plexos têm neurônios sensoriais que recebem informações de terminações nervosas próximas da camada epitelial e na camada de músculo liso com relação à composição do conteúdo intestinal (quimiorreceptores) e ao grau de expansão da parede intestinal (mecanorreceptores). As outras células nervosas são efetivas e inervam as camadas musculares e as células secretoras de hormônios. contrações intestinais que ocorrem de modo independente da inervação extrínseca. Vao realizar a contração tônica, da intensidade, do ritmo e da velocidade de condução. 
Extrínseca
Pertence ao sistema nervosos autônomo, fibras musculares colinérgicas parassimpáticas que estimulam a atividade da musculatura lisa intestinal e por fibras nervosas adrenérgicas simpáticas que deprimem a atividade da musculatura lisa intestinal.
Intestino grosso.
Constituído por ceco, colón ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide, reto e anus.
Camada mucosa não tem pregas, só no reto e não tem vilosidades.
Criptas intestinais são longas e com células caliciformes.
As células absortivas são colunares e tem microvilosidades curtas e irregulares.
Funções: absorção de água, fermentação, formação de massa fecal e produção de muco.
A absorção de água é passiva e depois é seguida pelo transporte ativo de sódio pela superfície basal das células epiteliais.
Lâmina própria rica em células e nódulos linfoide (GALT), relacionada com a população bacteriana abundante.
Tênias do cólon: 
Camada muscular diferente, fibras da camada longitudinal se unem para formar três bandas longitudinais espessas.
Apêndices epiploicos: 
Camada serosa com protuberâncias pequenas pedunculadas por tecido adiposo. Na região anal, a camada mucosa forma uma série de dobras longitudinais, as colunas retais.
Cólon ascendente e descendente:
 Segmentos retroperitoneias, recobertos por uma adventícia.
Colunas retais: região anal com dobras longitudinais
Acima da abertura anal a mucosa intestinal é substituída por epitélio pavimentoso estratificado.
*Hemorroidas: o plexo de veias na lâmina própria é dilatada e varicoso.
Sem vilosidade, só as criptas
A camada muscular é constituída pelas camadas circular e longitudinal. As fibras da camada longitudinal externa se unem para formar três bandas longitudinais chamadas tênias do cólon.
Apêndice cecal
Divertículo do ceco, lúmen relativamente irregular, pequeno e estreito devido a abundantes nódulos linfoides em sua parede. Estrutura similar do intestino grosso, menos glândulas intestinais, só que menores.
*Apendicite: conteúdo do apêndice não é renovado, a inflamação pode destruir essas estruturas e migrar para a infecção da cavidade peritoneal.
Junção anorretal.
Linha pectínea: o epitélio simples colunar é substituído por epitélio estratificado pavimentoso.
Renovação celular
É frequente essas renovações, sendo constantemente descamadas e repostas por novas células por meio da divisão de células-tronco, localizadas na camada basal do epitélio esofágico, no istmo e no colo das glândulas gástricas, na porção inferior das criptas do intestino delgado e no intestino grosso. Se proliferam, diferenciam, sofrem mutação estrutural e enzimática e transformam uma população células funcional
*Câncer: 90-95% provem das células epiteliais gástricas ou intestinais. Câncer de estomago prevalece em homens e câncer de colón e reto prevalece em mulheres. O câncer de estomago é mais prevalente na área rural e o de colón e reto em áreas urbanas.
Perguntas norteadoras
1- Descreva a mucosa do esôfago. Qual a importância das glândulas esofágicas presentes na submucosa?
 2- Diferencie histologicamente as regiões do estômago: cárdia, corpo e fundo e piloro.
3- Na mucosa da região de corpo e fundo do estômago são encontrados diferentes tipos celulares. Quais são essas células? Quais as suas respectivas funções? Cite a localização de cada uma dessas células.
4- Dois plexos nervosos são encontrados no trato digestório, o plexo de Meissner e o de Auerbach. Quais as funções desses plexos?
5- Cite uma importante função das vilosidades e microvilosidades do intestino delgado.
6- Na mucosa do intestino são encontrados diferentes tipos celulares. Quais são essas células? Quais suas funções? Cite a localização de cada uma dessas células.
7- Namucosa do intestino delgado são encontradas vilosidades, microvilosidades e criptas, já na mucosa do intestino grosso são encontradas apenas as criptas. Relacione as diferenças estruturais dessas mucosas com suas respectivas funções.
8- Diferencie histologicamente duodeno, jejuno e íleo.
9- O que é GALT? Qual a importância do GALT no intestino? Protege o corpo duma invasão microbiana procedente do intestino.
10- O que é placa de Peyer?
11- Descreva histologicamente o apêndice cecal. 
12- Descreva histologicamente a junção anorretal.
Bibliografia

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