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Farmacologia: Estudo de Fármacos e Medicamentos

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Farmacologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que estuda? 
 Farmacologia = estudo dos efeitos dos fármacos no funcionamento de sistemas 
vivos. 
 
Diferença 
 
Droga – toda substancia química, exceto alimento, capaz de modificar 
sistemas fisiológicos ou estados patológicos, utilizada com ou sem 
intenção de beneficio. 
o Ex: cocaína, heroína, crack. 
 
Fármaco – substancia utilizada para produzir efeito terapêutico. 
o Ex: dipirona. 
 
Medicamento – constituído do fármaco + excipientes. 
2 tipos: 
 Magistral = medicamento feito em farmácia de manipulação. Produzido de 
acordo com prescrição medica. 
 Especialidade farmacêutica = feito pela especialidade farmacêutica. 
 
Principio ativo – responsável pelo efeito terapêutico. 
 fármaco do medicamento é composto pelo principio ativo. 
 
Remédio – qualquer procedimento que se utilize para tratar uma patologia. 
o Ex: medicamento, cirurgia, dieta, fisioterapia. 
Placebo – não tem principio ativo responsável pelo efeito terapêutico. 
o Ex: utilizados em ensaios químicos. 
 
TOLERANCIA X RESISTENCIA 
 
Tolerância – individuo. 
Diminui gradativamente os efeitos após doses do medicamento. 
Sendo reposta do organismo. 
o Ex: diazepan. 
 
Resistência – usado para microrganismo. 
Antibiótico (alvo vai ser a bactéria, se não resolver é por que a 
bactéria está resistente). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biodisponibilidade 
 
O que é? 
 
Velocidade e extensão de absorção de um PA (principio ativo) em uma formulação. 
 Determina relação entre a dose do fármaco e a intensidade de sua ação. 
 
- É o quanto de tempo que leva para observar o efeito e qual é a quantidade ativa 
que chegou no sangue. 
 
Quantidade e velocidade que um determinado PA leva para ser 
absorvido e produzir seu efeito terapêutico. 
o Ex: formulação A = 100mg / biodisponibilidade = 90% 
 
Velocidade = quanto tempo a formulação leva para liberar aquela quantidade. 
 
 
Fatores que influenciam 
 Metabolismo de primeira passagem. 
 Solubilidade do fármaco. 
 Instabilidade química. 
 
Problemas de biodisponibilidade 
 
 Ineficácia 
 toxicidade 
 
 Níveis no sangue 
 
 Nível plasmático efetivo (NPE): quantidade mínima para começar o efeito se 
tornar terapêutico. 
 Subterapeutico: tem substancia, mas não o suficiente para surgir o efeito. 
 
 Latência: quanto tempo leva para iniciar o efeito. 
o É a diferença de tempo entre o inicio de um evento e o momento em que 
seus efeitos se torna perceptíveis. 
 
 
 Concentração máxima tolerada = acima de 200 tem efeito toxico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acima do 200 o fármaco se torna 
toxico. 
Nível de permanência plasmática 
efetivo. Se o fármaco passar do 5, 
ele se torna terapêutico 
Abaixo do 5 se torna 
subterapeutico 
Nível de latência 
Marcas de medicamento 
 
Medicamento de referencia: primeiro a ser descoberto. 
 
 
Medicamento genérico: semelhante a um produto de referencia. 
 Só pode ser registrado como genérico, se tiver a mesma 
biodisponibilidade que o de referencia. 
 Tem que conter o mesmo principio ativo, concentração, 
esquema posológico. 
 
 
Medicamento similar 
 Não é comprovado a bioequivalência. 
 Contém mesmo principio ativo, concentração, forma farmacêutica, via de 
administração, indicação terapêutica. 
 Deve ser identificado por nome comercial (fantasia). 
 
 
 
OBS: 
O que pode variar de um genético para um de referencia? 
R: Substancias inertes que são agregados a medicação para tornar seu uso adequado, entretanto 
tem que ter a mesma biodisponibilidade. 
 
 
Vias de administração 
 
Caminho que o medicamento é levado ao organismo, tendo que a via ser compatível 
com a formula. 
 
Tipos: 
 Sublingual 
 Inalatória 
 Subcutânea (3 ml) 
 Intravenosa (não pode líquidos oleosos) 
 Intramuscular (5ml) 
 
Administração através Via enteral (TGI) 
 
Utilizado o trato gastrointestinal para ser administrado 
 Oral 
 Sublingual 
 Retal 
 
Administração por injeção (parenteral) 
 Via intramuscular 
 Via venosa 
 Via subcutânea 
 Via intradermica 
 Via intracardiaca 
 Via entretecal 
 Via intraperitoneal 
 
Tipos 
 
Via oral 
Pouca absorção no estomago; maior parte é absorvida no intestino (difusão passiva). 
 
Via sublingual 
 Para efeito rápido na circulação. 
 Evita o pH baixo do estomago e o efeito de primeira passagem. 
 Boa para drogas lipossolúveis. 
 
o Ex: nitritos/nitratos 
 
Via retal 
 Para efeitos locais ou sistêmicos. 
 Usado em crianças e pacientes com vômitos. 
 
 
Injetáveis 
 
Intravenosa 
 Evita absorção. 
 Ação imediata. 
 Velocidade da injeção é importante. 
 Permite injeção de grandes volumes (hidratação). 
 
o Desvantagem: risco de infecção bacteriana, inadequado para soluções oleosas e 
autoadministração. 
 
Intramuscular/subcutânea 
 Depende do fluxo sanguíneo local. 
 Absorção pode ser retardada usando vasoconstritor ou formulação de liberação 
lenta. 
 Não suporta grandes volumes. 
 
Ação tópica (ou local) 
Destinado ao uso tópico na pele. 
 Via nasal. 
 Via conjuntival. 
 Via vaginal. 
 
Ação sistêmica por vias mucosas 
 
 Via pulmonar (Aerossóis). 
 Sistemas transdérmicos (hormônios). 
 
Via inalatória 
 
 Para anestésicos voláteis 
 
 
 
 
 
 
 
Ex: soluções, loções, 
emulsões, pomadas e pós. 
Absorção 
 
Influenciada por: 
 Motilidade gástrica. 
 Fluxo sanguíneo. 
 Formulação e tamanho da partícula. 
 
 
Efeito de primeira passagem 
 
Quantidade de fármaco ativo que entra na circulação sistema, depois da administração 
no TGI é menor, pois passa pelo fígado sendo metabolizado. 
 
 Antes de estar disponível para o organismo, uma parte já foi inativada pelo 
fígado. 
 Aspirina, Levodopa, Lidocaina, Metoprolol, Morfina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Destruição pelo pH ou 
enzimas do TGI, podendo 
não ser administrada por 
via oral. 
Formas farmacêuticas 
Velocidade de absorção 
 
1. Solução injetável (endovenosa). 
2. Gotas (via oral). 
3. Comprido sublingual 
4. Cápsula 
5. Comprimido 
6. Drágea 
 
Vencimento 
 Perda de estabilidade. 
 Substancia inativa perde efeito. 
 Geração de substancias toxicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Farmacocinética 
 
o Estuda os processos de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação 
dos fármacos. 
o O que o organismo faz com o fármaco. 
 
 
Mecanismos 
 Difusão passiva 
 Difusão facilitada 
 Transporte ativo 
 
 
Etapas/processo farmacocinético 
 
Administração  absorção  distribuição para os tecidos  metabolização  
eliminada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Absorção 
 
Transferência do fármaco do seu local de administração para a corrente sanguínea. 
 
 Fármacos administração por via intravenosa não são absorvidos. 
 
 
Fatores que influenciam a absorção: 
 Tamanho da molécula. 
 Forma farmacêutica. 
 Lipossolubilidade. 
 Grau de ionização e influencia do pH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intoxicação de fármaco básico (ex: diazepan). Dou leite ou suco de laranja? 
R: suco de laranja. 
o Bases fracas: boa absorção em pH alto. 
o Ácidos fracos: boa absorção em pH baixo. 
HA H+ + A- Espécie ionizada  baixa solubilidade lipídica. 
Espécie não ionizada  lipossolúvel. 
Distribuição 
 
Passagem do fármaco da corrente sanguínea para o seu local de ação. 
 
 
Fatores que influenciam a distribuição da droga: 
 Lipossolubilidade. 
 Ligação a proteínas plasmáticas. 
 Ionização. 
 Fluxo sanguíneo. 
 Permeabilidade. 
 Barreira hematoencefálica. 
 
 
Ligação do fármaco a proteína plasmática 
 Em concentrações terapêuticas no plasma, os fármacos encontram-se na forma 
ligada. A porção livre do fármaco  forma ativa. 
 
 
Fatores que interferem a ligação do fármaco as proteínas plasmáticas 
 Concentração das proteínas. 
 % de ligação e grau de afinidade. 
 Grau de saturação proteica. 
 Fatores patológicos (distúrbios hepáticos, renal e cardíaco). 
 Fatores fisiológicos. 
 
 
o Intensidade do efeito vai ser maior, podendo ter toxicidade em pacientes com 
problemas patológicos, pois a eliminação vai ser demorada. 
 
 
o Mais fármaco livre vai chegar de uma vez no organismo, podendo representar 
maior efeito colateral ou terapêutico, e diminuir a duração do fármaco no 
organismo  Por isso proteínas plasmáticas são importantes, por que vai evitar 
que isso ocorra. 
 
 
 
O fármaco pode estar livre ou ligado à proteína plasmática. 
 Ligado – não é distribuído, ficando apenas no mesmo local. 
 Livre – ele entra e sai da corrente sanguínea e tecidos. 
 
 
 O fármaco livre ocorre para que o medicamento tenha maior duração. 
 
 Reserva sinética = permite que o fármaco fique mais tempo no organismo. 
 
 
 
Permeabilidade vascular 
 Barreira hematoencefálica – cérebro: pouca 
permeabilidade. 
 Forma natural de proteção que aumenta a 
permeabilidade dos vasos cerebrais, fazendo 
com que seja seletiva a entrada de fármacos. 
 
 A barreira pode ter permeabilidade aumentada 
em situações patologias. 
 
 
Barreira placentária 
 Transferência dos fármacos pela placenta, podendo 
causar anomalias no feto. 
o Medicamentos teratogênicos. 
 
 
 
Sítios de deposito – armazenamento de drogas 
 
 Associação das drogas a elementos teciduais. 
 Tecidos mais comumente envolvidos – tecido ósseo e adiposo. 
 Prolongamento de efeito, com a formação de depósitos. 
 
 
 Anestésicos gerais – armazenamento no tecido adiposo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metabolização 
 
Transformação bioquímica através de reações catalisadas para facilitar a eliminação do 
fármaco. 
 
 
Locais de metabolização 
 Fígado (enzimas hepáticas) 
 Intestino 
 Sangue 
 Pulmões 
 Rins 
 Pele 
 
 
 
 
Processo 
 
Depois da metabolização pelas enzimas, o fármaco vai ser inativado, se tornando menos 
lipossolúvel e mais facilmente excretado. 
 
 No fígado tem enzimas hepáticas que metaboliza os fármacos. 
 
o Exceção: pro-fármaco (enalapril). 
o Fármaco inativo que vai depender da metabolização para se tornar um fármaco 
ativo. 
 
 
 
 
Indução e inibição enzimática 
 
Quando um fármaco altera a metabolização de outro fármaco. 
 
 
Indução 
Indução de enzimas que consequentemente diminui as atividades farmacológicas de 
vários outros fármacos. 
 
 
 
Inibição 
Diminui o metabolismo e consequentemente aumenta a ação de outros fármacos 
metabolizados pela enzima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eliminação 
 
 
Principais vias 
 
 Renal (urina). 
 Trato gastrointestinal – fezes. 
 Pulmão (Álcool, anestésicos gasosos). 
 Pele – suor 
 
 
Mecanismo 
 Filtração glomerular 
 Secreção tubular 
 Reabsorção tubular 
 
 
 
Quanto mais lipossolúvel a substancia, mais vai demorar para haver 
a eliminação. 
 
 
Substancia acida é mais fácil ser eliminado em urina alcalina. 
Por que vai ficar ionizada, estando menos lipossolúvel e sendo 
menos reabsorvido. 
Devido a participação pelo pH, ácidos fracos são eliminados mais 
rápido em urina alcalina e vice-versa. 
 
Tempo de meia vida 
 
 Tempo necessário para a concentração reduzir 50% na 
corrente sanguínea. 
 Defini a posologia e nível de concentração plasmática eletiva. 
 
 
100mg ------- 500mg ------ 250mg 
 
 
 
 
 Cai conforme passar o tempo de meia vida. 
 Cada fármaco tem o seu tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A cada 6 hrs 
Farmacodinâmica 
 O que o fármaco faz com o organismo. 
 Interações fármaco-receptor. 
 
 
Agonista X Antagonista 
 
 Agonistas – ligam-se aos receptores, causam modificação do receptor e através 
da cascata de reações vai surgir o efeito celular. 
 Antagonistas – ligam-se aos receptores, mas não ativa a geração do sinal. 
 
Ação primaria 
 Ação primaria dos antagonistas é evitar que os agonistas ativem os receptores. 
 
 
Casos: 
Efeito farmacológico: 
Paciente com taquicardia, o antagonista vai se ligar ao receptor para bloquear a entrada 
de agonistas, resultando com que o coração fique em ritmo normal. 
o Propranolol 
 
Efeito colateral: 
Paciente teve crise de asma tendo bronconstrição, vamos dar adrenalina para ter bronco 
dilatação. 
Receptor 
 
Moléculas alvo com a qual a molécula de um fármaco se combina 
para exercer seu efeito. 
o Ex: adrenalina sobre o coração. 
 
 
Tipos de receptores 
 Tipo 1: canais iônicos controlados por ligantes. 
 Tipo 2: acoplados a proteína G. 
 Tipo 3: acoplados a tirosina quinase. 
 Tipo 4: receptores nucleares ou fator de transcrição. 
 
 
Alvos moleculares para a ação dos fármacos 
 Canais iônicos 
 Enzimas 
 Molécula transportadora 
 Receptores 
 
 
Drogas que independem de receptores 
Ação inespecífica. 
 Agentes quimicamente reativos. (ex: antiácidos – bicarbonato de sódio). 
 Agentes fisicamente ativos (ex: hidróxido de magnésio, óleo mineral – laxante). 
Estrutura química da droga 
 
 Afinidade: capacidade em se ligar ao receptor. 
 Atividade intrínseca: capacidade em ativar o receptor. 
 
 
Potencia 
 
 Dose necessária para produzir efeito. 
 Depende de afinidade e da atividade intrínseca. 
 
 
FA  1mg 
FB  100mg 
 
 
 
Eficácia X Potencia 
 Eficácia: efeito máximo que a droga consegue produzir. 
 Potencia: produzir efeito. 
 
 
 
 
FA tem melhor potencia do que FB, por 
que precisa de 1mg para ter efeito, 
enquanto o outro precisa de 100mg. 
Índice terapêutico 
 
 Relação entre a dose que faz efeito e a dose que causa 
toxicidade. 
 Quanto maior a margem, melhor a margem de segurança 
da substancia, evitando toxicidade. 
 
 
Dessensibilização = tolerância 
 
Fármaco depois de ser usado ao longo de um tempo, o efeito vai diminuindo 
gradativamente. 
Tendo que aumentar a dose, até chegar à dose limite ou substituir o medicamento. 
 
 
 Não são todos os fármacos que causam tolerância. 
 Depois de um intervalo de tempo sem o uso do fármaco, o organismo volta a ter 
o efeito terapêutico quando tomar novamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fármacos 
 
Alvo – Enzimas Inibidores 
Acetilcolinesterase Neostigmina 
Ciclooxigenase Aspirina 
Enzima conversora da angiotensina Captopril 
Monominoxidase A Moclobemida 
Protease do HIV Saquinavir 
 
 
Alvo – canais iônicos Bloqueador/Modulador 
Canais de sódio Anestésicos locais 
Canais de cloreto Benzodiazepínicos 
 
 
Alvo – Transportadores Inibidores 
Transportador de serotonina Antidepressivos (fluoxetina) 
Bomba de prótons Omeprazol 
 
 
Alvo – Receptores Agonistas Antagonista 
Receptor nicotínico da 
Ach 
Acetilcolina Tubocurarina 
B – adrenoceptor Noradrenalina Propranolol 
Opióide Morfina Naloxona 
Dopamina (receptor D2) Dopamina Clorpromazina 
 
Sistema nervoso autônomo 
 Controle involuntário, quem controla e o autônomo. 
 Comanda o musculo cardíaco, liso e glândulas. 
 
 
 
Transmissão noradrenérgica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A biossíntese da noradrenalina ocorre em várias etapas catalisadas por enzimas 
especificas, a partir do aminoácido tirosina. Após a sua síntese, ela fixa armazenada em 
vesículas localizadas no neurônio pré-sinaptico. A sua liberação é realizada na fenda 
sináptica, podendo se ligar com receptores pós sinápticos, pré sinápticos ou ser 
inativada por enzimas (MAO e COMT) ou recaptada por uma molécula transportadora. 
 
 
 
 
Neurotransmissor parassimpático 
 
 Acetilcolina 
o Diminui FA, repouso, digestão. 
 
 
Fármacos 
 Colinérgicos Anti-colinégicos 
 
 
Neurotransmissor simpático 
 
 Noradrenalina 
o Aumento de FA, dilatação de pupila. 
 
 
Fármacos 
 Adrenérgicos – copia a ação da noradrenalina. 
 Anti-adrenergicos – inibi ação da noradrenalina. 
 
 
Processo: 
o Neurotransmissor: noradrenalina 
o Receptores: alfa e beta 
o Degradador de noradrenalina: MAO e COMT. 
 Alfa 1 – vasoconstrição (vasos sanguíneos). 
 Alfa 2 – diminui liberação de noradrenalina. 
 
 
 Beta 1 – aumenta a frequência cardíaca e a contração 
(coração). 
 Beta 2 – broncodilatação (brônquios) 
 
 
 
Proteína G 
 
Proteína intermediaria da transmissão do sinal dentro da célula. 
 
 
 
 
 
Uso: 
 Doenças cardiovasculares, respiratórias, psiquiátrica. 
 
 Os receptores alfa 1 e 2 são ligados a proteína G. 
 
 
Fármaco  receptor  proteína G  segundo mensageiro = ação 
Receptor nuclear (tipo 4) 
 
São receptores que estão no núcleo dentro da célula. 
Traduzem o sinal através da modificação da transcrição genética. 
o Ex: corticoides 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fármacos 
 
Adrenalina (receptor alfa e beta) 
 De uso hospitalar 
 
Uso clínico 
 parada cardíaca 
 choque anafilático 
 prolongar ação de anestésicos locais 
 
Alfa 1 agonista 
 
Uso clínico 
 Fármacos descongestionantes nasais. 
 
 Prolongar efeito da anestesia local. 
 
Efeito 
 Vasoconstrição leitos cutâneos/viscerais. 
 Uso crônico – necrose do seio nasal com congestão crônica. 
 Uso de 3 a 5 dias nas crises. 
 
Fármacos 
 Fenilefrina (Naldecon). 
 Oximetazolina (Afrin). 
 Nafazolina (Naridrin) 
 
 
Alfa 2 agonista 
 
Uso clínico 
 Hipertensão gestacional 
 
Efeito 
 Vasoconstrição 
 Inibição da liberação de noradrenalina, diminuindo a pressão arterial. 
 Ação central (diminuição da descarga do simpático periférico). 
 
Fármacos 
 Metildopa (Aldomet) 
Beta 1 agonista 
 
Uso clínico 
 Choque cardiogênico – parada cardíaca. 
 
Efeito 
 Aumento do inotropismo – aumento da contração cardíaca. 
 Aumento do cronotropismo – aceleramento do coração. 
 
 
Fármacos 
 Dobutamina 
 
 
Beta 2 agonista 
 
Uso clínico 
 Terapia de asma = broncodilatação 
 
Efeito 
 Broncodilatação 
o Brônquios 
 
Fármacos 
 Salbutamol (Aerolin) 
 Fenoterol (Berotec) 
 Terbutalina (Brycanil) 
 Salmeterol

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