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SP3 Onde os fracos não tem vez

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SP3 – Onde os fracos não tem vez.
1 – Descrever os processos de fertilização/fecundação, clivagem do zigoto e implantação.
A fertilização realiza tanto a recombinação de material genético para formar um organismo novo e geneticamente distinto, como inicia eventos que começam o desenvolvimento embrionário 
Etapa 1: Penetração do espermatozoide no cumulus expandido. Isto envolve digestão da matriz extracelular do cumulus por uma hialuronidase de membrana, PH-20. 
Etapa 2: Penetração do espermatozoide na zona pelúcida. Isto envolve a ligação do espermatozoide à proteína ZP3 desta zona (etapa 2a), que induz a libe- ração de enzimas acrossômicas (denominada reação acrossômica — etapa 2b). Em seguida, o espermato- zoide se liga a outra proteína da zona, ZP2 (etapa 2c) e à medida que a zona pelúcida é digerida, o espermatozoide nada através do ovo (etapa 2d).
Etapa 3: Fusão da membrana do espermatozoide e do óvulo.
Etapa 4: Uma cascata de sinalização desencadeada por Ca++ (Capítulo 3).(poliespermia lenta, a rápida é por causa da saída de sódio, gerando uma rápida despolarização)
Etapa 5: A cascata de sinalização ativa a exocitose de vesículas preenchidas por enzimas, denominadas grânulos corticais, que se encontram na região mais externa, ou cortical, do óvulo não fertilizado. As en- zimas contidas nos grânulos corticais são liberadas no exterior do óvulo por exocitose. Estas enzimas modificam tanto a ZP2 como a ZP3 da zona pelúcida, de forma que a ZP2 não pode mais se ligar ao esper- matozoide com acrossoma reativo e a ZP3 não pode mais se ligar ao espermatozoide capacitado, com acros- soma intacto. Assim, apenas um espermatozoide normalmente penetra no óvulo. Ocasionalmente, mais de um espermatozoide penetra no óvulo. Isto resulta em uma célula triploide que não é capaz de se desenvolver posteriormente. Desta forma, a prevenção da polispermia é fundamental para o desen- volvimento normal do óvulo fertilizado. 
Etapa 6: Todo o espermatozoide penetra no óvulo duran- te a fusão. O flagelo e a mitocôndria se desintegram, de forma que a maior parte do DNA mitocondrial das células vem da mãe. Uma vez dentro do óvulo, ocorre a descondensação do DNA do espermatozoide. Uma membrana, denominada pró-núcleo, se forma ao redor do DNA do espermatozoide, à medida que o ovo recém-ativado completa a segunda divisão meiótica. 
Uma grande liberação inicial de Ca++ é seguida de uma série de oscilações menores de Ca++, subsequentes, que podem durar horas. A principal consequência desta via de sinalização é a de que esta “acorda” o ovo metabolicamente quiescen- te, de forma que este pode retomar a meiose e iniciar o desenvolvimento embrionário. Este processo é deno- minado de ativação do ovo. 
O ovo ativado completa a segunda divisão meiótica à medida que o DNA do espermatozoide descondensa e um pró-nucleo se forma ao seu redor (Fig. 43-32). Uma vez que o ovo tenha completado a meiose, também se forma um pró-núcleo ao redor dos cromossomos femini- nos. Um centrossomo, contribuído pelo espermatozoide, se torna um centro de organização de microtúbulos, do qual estes se estendem até contatarem o pró-núcleo feminino. Ocorre a replicação do DNA masculino e fminino à medida que os dois pró-núcleos são aproximados. Quando os pró-núcleos estabelecem contato, as membranas nucleares se rompem, os cromossomos se alinham em uma placa metafisária comum e ocorre a primeira clivagem. 
Implantação
A implantação dura cerca de 6 dias e da inicio a primeira semana da embriogênese, que da inicio nos lumens da tuba uterina e do útero. As primeiras duas clivagens duram cerca de 2 dias e o embrião torna-se uma mórula de 16 células em 3 dias. As células externas da mórula tornam- se altamente adesivas entre si e começam a transportar fluidos para dentro da massa embrionária. 
Durante os dias 4 e 5, o transporte de fluido gera uma cavidade denominada cavidade blastocística, e o embrião é então denominado blastocisto. O blastocisto é composto de duas subpopulações de células: uma massa interna de células, excêntrica, e uma camada externa semelhante a uma camada epitelial de trofoblastos. A região da camada trofoblástica imediatamente adjacente a massa de células internas é denominada polo embrionário, e é esta região que se liga ao endométrio uterino durante a implantação.
O embrião reside na tuba uterina durante os primeiros 3 dias e então passa ao útero. Nos dias 5 a 6 do desenvolvimento, os trofoblastos do blastocisto secretam proteases que digerem a zona pelúcida de revestimento externo. 
No momento da adesão e implantação, os trofoblastos se diferenciam em dois tipos celulares: uma cama mais interna de citotrofoblastos e uma cama mais externa de sinciciotrofoblastos (secreta LH para manter a viabilidade do corpo lúteo) multinucleares/multicelulares (Fig. 43-33). Os citotrofoblastos inicialmente proporcionam uma camada de origem de células continuamente em divisão. Os sinciciotrofoblastos inicialmente realizam três tipos gerais de função: adesiva, invasiva e endócrina. 
Implantação intersticial, é o mais invasivo entre os mamíferos placentares. A implantação invasiva envolve a migração, auxiliada pela adesão, dos sinciciotrofoblastos para o interior do endométrio, juntamente com a quebra da matriz extracelular pela secreção de metaloproteinases da matriz e outras enzimas hidrolíticas. 
2 – Descrever o desenvolvimento embrionário nas duas primeiras semanas.
2º Semana
Cavidade Amniótica
Enquanto a implantação segue, o embrioblasto sofre diferenciação para formar um disco bilaminar. O disco plano e circular é composto de um grosso epiblasto com células colunares altas e um fino hipoblasto com pequenas células cuboidais. Um pequeno espaço se desenvolve no epiblasto; ele é o precursor da cavidade amniótica.
As células epiblásticas, que formam o assoalho da cavidade, se separam depois para formar amnioblastos, que vão formar o âmnio (ao redor da cavidade amniótica). Mais tarde na gestação, o saco e a cavidade vão se tornar repletos de fluido amniótico. Eles promovem absorção de choque mecânico e facilitam a movimentação do feto durante o seu desenvolvimento.
Vesícula Umbilical
O hipoblasto continua-se com outra estrutura conhecida como membrana exocelômica (membrana de Heuser), quando combinados, irão formar a vesícula umbilical primária (pode ajudar na transferência de nutrientes para o embrião).
Circulação maternofetal inicial
Enquanto as cavidades mencionadas e o disco bilaminar se desenvolvem, o sinciciotrofoblasto começa a se lacunar (isto é, a formar lacunas). As lacunas são cheias de uma amálgama de debris celulares e sangue materno, conhecida como embriótrofo. Este fluido chega ao disco embrionário através de difusão e fornece nutrientes e oxigênio ao embrião. Subsequentemente, as lacunas se confluem, formando redes lacunares, que servem como a circulação uteroplacentária primordial. Como as redes continuam a se fundir, o sinciciotrofoblasto possui uma aparência de peneira, particularmente ao redor do pólo embrionário do concepto. Isto dará origem, posteriormente, aos espaços intervilosos da placenta. 
Saco Coriônico
O mesoderma embrionário aumenta em tamanho. Numerosas cavidades conhecidas como espaços celômicos extra-embrionários começam a aparecer profundamente ao citotrofoblasto e superficialmente à membrana exocelômica. Estes espaços se coalescem para formar o celoma extra-embrionário. Isto coincide com a redução do volume da vesícula umbilical primária; que então é denominada vesícula umbilical secundária. As células da vesícula umbilical secundária originam-se das células migratórias extra-embrionárias do hipoblasto. Há um remanescente da vesícula umbilical primária dentro do celoma extra-embrionário, que é referido como um cisto exocelômico.
Colunas celulares, revestidas com coberturas sinciciais, estendendo-se para o sinciciotrofoblasto, indicam o final da segundasemana gestacional. Este fenômeno marca a formação do vilo coriônico primário. Derivativos esplâncnicos e somáticos do mesoderma extra-embrionário revestem a vesícula umbilical e trofoblasto e âmnio, respectivamente. O espaço revestido pelo cório é o saco coriônico; ele contém o embrião, assim como o saco amniótico e a vesícula umbilical.
Implantação Completa
Após o décimo dia existe um pequeno defeito no epitélio que é coberto com um coágulo sanguíneo de fibrina conhecido como tampão de fechamento. No dia 12, a área está completamente cicatrizada. O embrião de 14 dias mantém a forma de disco embrionário plano bilaminar, no final da segunda semana. A placa pré-cordal espessada se desenvolve como um espessamento localizado no hipoblasto. Ela indica o futuro local da boca e funciona como um organizador da região da cabeça.
3 – Reconhecer o conceito atual de família segundo a legislação e o entendimento da sociedade.
Com base na constituição família é a união de duas pessoas responsável por criar uma nova geração. Na percepção de Viana (1998), a família apresenta-se como sendo uma instituição por meio da qual se percebe a preparação das gerações seguintes, tendo como base as instituições atuais para o serviço da civilização, bem como para o real cumprimento de seus deveres sociais. Nesse sentido, constata-se que a família pode ser vista como sendo a fonte de desenvolvimento, assim como de prosperidade.
O novo Texto Constitucional provocou verdadeira revolução no Direito brasileiro. Com ele inaugurou-se um novo Direito de Família no país. Seu art. 226 ampliou o conceito de família, ao reconhecer outras formas de constituição familiar, como a união estável e a família monoparental, garantindo a elas a proteção do Estado.
Reconhecimento da mulher com a mesma dignidade (foi dado o direito de independência financeira), deixou de existir o pater famílias.
Em termo do Código Civil de 2002, o direito de família foi reforçado a partir dos princípios da dignidade da pessoa humana, da igualdade jurídica entre os cônjuges, da igualdade jurídica de todos os filhos. Além do pluralismo familiar, da liberdade de construir uma comunhão de vida familiar, da consagração do poder familiar, do superior interesse da criança e do adolescente, da afetividade e da solidariedade familiar.
Pluralismo familiar admite a existência de diferentes meios de formação do núcleo familiar, pois se antes somente poderia existir com o casamento, a evolução social mudou esta concepção. “É encarado como o reconhecimento pelo Estado da existência de várias possibilidades de arranjos familiares”, conforme será abordado na sessão posterior.
Nota-se, portanto, que as uniões que compõem as famílias, tendo apoio ou não do Estado, apresentam o princípio da afetividade como sendo o ponto de convergência entre eles. Isso é manifestado em um campo tanto de solidariedade, como de responsabilidade, que, segundo Lobo (2003, p. 97), “onde houver uma relação, ou comunidade, mantida por laços de afetividade, sendo estes suas causas originárias e finais, haverá família”.
Em relação ao princípio da afetividade, pode-se dizer que este se encontra na Constituição Federal de 1988, por meio de uma sistemática interpretação da isonomia da filiação, sendo uma previsão de outras maneiras de se constituir a família, além do casamento.
Referências:
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
	BERNE, R M.; LEVY, M N. (Ed.). Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 
WAGNER, A; TRONCO, C; ARMANI, A B. Os desafios da família contemporânea. Desafios psicossociais da família contemporânea: Pesquisas e reflexões, p. 19-35, 2011.
DRESCH, M. A instituição familiar na legislação brasileira: conceitos e evolução histórica. In: jus.com.br. [S. l.],	set. 2016. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/51795/a-instituicao-familiar-na-legislacao-brasileira-conceitos-e-evolucao-historica. Acesso em: 20 set. 2020.

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