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SP1 – Sem Lenço Sem Documento
1º Compreender a fisiologia do aparelho reprodutor masculino.
	
1º O esperma é formado nos túbulos seminíferos dentro dos testículos. O testículo é composto em média por 900 túbulos seminíferos com mais ou menos 1 metro de comprimento.
	2º O esperma é lançado no epidídimo, também um tubo convoluto de 6 metros de comprimento.
	3º O epidídimo conduz ao canal deferente, que se alarga na ampola do canal deferente, imediatamente antes de entrar na glândula prostática.
	4º Duas vesículas seminais, uma de cada lado da próstata, desembocam na terminação prostática da ampola e o conteúdo da ampola e das vesículas seminais passam para o ducto ejaculatório.
5º Do ducto ejaculatório são conduzidos através do corpo da glândula prostática e então desaguam na uretra interna.
6º Os ductos prostéticos recebem o conteúdo da glândula prostática e os conduzem para o ducto ejaculatório e então para a uretra prostática.
7º Finalmente passa pela uretra, que contem muco proveniente de pequenas glândulas uretrais, localizadas em toda sua extensão, e em maior quantidade, das glândulas bulbouretrais (Glândulas de Cowper), localizadas próximas da origem da uretra.
Os órgãos que compõe o sistema podem ser divididos entre internos e externos, são eles:
Internos: o testículo, o epidídimo, o ducto deferente, ducto ejaculatório, a uretra, além das glândulas acessórias (Vesícula Seminal, próstata e glândulas bulbouretrais (Glândulas de Cowper).
Externos: pênis e saco escrotal.
2º Descrever as etapas da espermatogênese, evidenciando as fases mitóticas e meióticas.
	A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos durante a vida sexual ativa, como resultado da estimulação pelos hormônios gonadotrópicos da glândula hipófise anterior, começando, aproximadamente, aos 13 anos de idade e continuando pela maior parte do restante da vida, mas se reduzindo acentuadamente na velhice. 
No primeiro estágio da espermatogênese, as espermatogônias migram entre as células de Sertoli em direção ao lúmen central dos túbulos seminíferos. As células de Sertoli são grandes, com envoltório citoplasmático exuberante que envolve a espermatogônia em desenvolvimento, durante todo o trajeto até o lúmen central do túbulo. 
Meiose. A espermatogônia que cruza a barreira até a camada das células de Sertoli é progressivamente modificada e alargada, para formar os grandes espermatócitos primários (Fig. 80-3). Cada um deles, por sua vez, passa por divisão meiótica para formar dois espermatócitos secundários. Poucos dias depois, estes também se dividem formando espermátides que são, eventualmente, modificadas transformando-se em espermatozóides (esperma). 
Figura - Divisões celulares durante a espermatogênese. Ao longo do desenvolvimento embriônico, as células germinativas primordiais migram para o testículo, onde elas se tornam esper- matogônias. Na puberdade (geralmente entre 12 e 14 anos), as espermatogônias proliferam rapidamente por divisões mitóticas. Algumas iniciam a meiose para tornarem-se espermatócitos primários e continuam através da divisão meiótica I, tornando-se espermatócitos secundários. Após o término da divisão meiótica II, os espermatócitos secundários produzem as espermátides, que se diferenciam formando os espermatozóides. 
	
Durante as transformações do estágio de espermatócitos para o de espermátides, os 46 cromossomos (23 pares de cromossomos) do espermatócito se dividem, e então 23 cromossomos vão para uma espermátide e os outros 23 para a outra espermátide. Os genes cromossômicos também se dividem e, assim, somente metade das características genéticas do possível feto é fornecida pelo pai, enquanto a outra metade provém do oócito fornecido pela mãe. 
Todo o período de espermatogênese, da espermatogônia ao espermatozóide, dura, aproximadamente, 74 dias. 
3º Compreender o eixo Hipotálamo, Hipófise e Gônadas relacionada com a fisiologia do sistema reprodutor masculino.
	A maior parte do controle das funções sexuais, tanto dos homens quanto das mulheres, começa com a secreção do hormônio liberador degonadotropina (GnRH) pelo hipo- tálamo (Fig. 80-10). Esse hormônio, por sua vez, estimula a hipófise anterior a secretar dois outros hormônios chamados de hormônios gonadotrópicos: (1) hormônio lutei- nizante (LH) e (2) hormônio folículo-estimulante (FSH). Por sua vez, o LH é o estímulo primário para a secreção de testosterona pelos testículos, e o FSH estimula principalmente a espermatogênese. 
O GnRH e seus Efeitos em Aumentar a Secreção de LH e FSH 
O GnRH é peptídeo com 10 aminoácidos secretado pelos neurônios, cujos corpos celulares estão localizados no núcleo arqueado do hipotálamo. As terminações desses neurônios encontram-se, principalmente, na eminência mediana do hipotálamo, onde liberam GnRH no sistema vascular porta hipotalâmico-hipofisário. Então, o GnRH é transportado para a hipófise anterior na circulação porta hipofisária, e estimula a liberação de duas gonado- tropinas, o LH e o FSH. 
O GnRH é secretado durante poucos minutos, intermitentemente, a cada 1 a 3 horas. A intensidade desse estímulo hormonal é determinada de duas maneiras: (1) pela frequência desses ciclos de secreção e (2) pela quantidade de GnRH liberado em cada ciclo. 
A secreção de LH pela hipófise anterior é também cíclica, seguindo quase fielmente o padrão de liberação pulsátil do GnRH. Ao contrário, a secreção de FSH aumenta e diminui apenas ligeiramente a cada flutuação da secreção do GnRh; ela muda mais lentamente em período de muitas horas, em resposta a alterações a longo prazo no GnRH. Por causa dessa relação mais estreita entre a secreção de GnRH e a secreção de LH, o GnRH é também conhecido como hormônio liberador de LH. 
Inibição da Secreção de LH e FSH da Hipófise Anterior pela Testosterona - Controle por Feedback Negativo da Secreção de Testosterona. 
A testosterona secretada pelos testículos em resposta ao LH tem o efeito recíproco de inibir a secreção de LH pela hipófise anterior. A maior parte dessa inibição, provavelmente resulta de efeito direto da testosterona sobre o hipotálamo, reduzindo a secreção de GnRH. Este, por sua vez, produz redução correspondente na secreção de LH e de FSH pela hipófise anterior, e a redução no LH diminui a secreção de testosterona pelos testículos. Assim, sempre que a secreção de testosterona fica muito elevada, esse efeito automático de feedback negativo, operando por meio do hipotálamo e da hipófise anterior, reduz a secreção de testosterona para os níveis de funcionamento desejados. Ao contrário, pequenas quantidades de testosterona induzem o hipotálamo a secretar grande quantidade de GnRH, com o correspondente aumento da secreção de LH e FSH pela hipófise anterior e o consequente aumento da secreção testicular de testosterona. 
4º Descrever a fisiologia da ereção e da ejaculação.
A fonte mais importante de sinais sensoriais neurais para iniciar o ato sexual masculino é a glande do pênis. A glande contém um sistema de órgãos terminais sensoriais especialmente sensível, que transmite a modalidade especial de sensação, chamada de sensação sexual para o sistema nervoso central. A massagem da glande estimula os órgãos terminais sensoriais, e os sinais sexuais, por sua vez, cursam pelo nervo pudendo e, então, pelo plexo sacral para a região sacral da medula espinal, finalmente, ascendendo pela medula para áreas não definidas do cérebro. 
Ereção Peniana: 
O Papel dos Nervos Parassimpáticos. A ereção peniana é o primeiro efeito do estímulo sexual masculino e o grau de ereção é proporcional ao grau de estimulação, seja psíquico ou físico. A ereção é causada por impulsos parassimpáticos que passam da região sacral da medula espinal pelos nervos pélvicos para o pênis. Essas fibras nervosas parassimpáticas,ao contrário da maioria das outras fibras parassimpáticas, parecem liberar óxido nítrico e/ou o peptídeo intestinal vasoativo, além da acetilcolina. O óxido nítrico ativa a enzima guanilil ciclase, causando maior formação de monofosfato cíclico de guanosina (GMP). O GMP cíclico, em especial, relaxa as artérias do pênis e as malhas trabeculares das fibras musculares lisas no tecido erétil dos corpos cavernosos e corpos esponjosos na haste do pênis. Quando os músculos lisos vasculares relaxam, o fluxo sanguíneo para o pênis aumenta, causando a liberação de óxido nítrico das células endoteliais vasculares e posterior vasodilatação. 
O tecido erétil do pênis consiste em grandes sinusoides cavernosos que normalmente não contêm sangue, mas que se tornam tremendamente dilatados quando o fluxo sanguíneo arterial flui rapidamente para ele sob pressão, enquanto a saída venosa é parcialmente ocluída. Os corpos eréteis também são envolvidos por camada fibrosa espessa, especialmente os dois corpos cavernosos; portanto, a pressão elevada dentro dos sinusoides provoca o enchimento do tecido erétil em tal extensão que o pênis fica duro e alongado. Esse é o fenômeno da ereção. 
Emissão e Ejaculação São Funções dos Nervos Simpático: 
A emissão e a ejaculação são o clímax do ato sexual masculino. Quando o estímulo sexual fica extremamente intenso, os centros reflexos da medula espinal começam a emitir impulsos simpáticos que deixam a medula, pelos níveis T-12 a L-2, e passam para os órgãos genitais por meio dos plexos nervosos simpáticos hipogástrico e pélvico, iniciando a emissão precursora da ejaculação. 
A emissão começa com a contração do canal deferente e da ampola promovendo a expulsão dos espermatozóides para a uretra interna. As contrações da camada muscular da próstata, seguidas pela contração das vesículas seminais, então expelem os líquidos prostático e seminal também para a uretra, forçando os espermatozóides para a frente. Todos esses líquidos se misturam na uretra interna com o muco já secretado pelas glândulas bulbouretrais, formando o sêmen. O processo até esse ponto é chamado de emissão. 
O enchimento da uretra interna com sêmen provoca sinais sensoriais que são transmitidos pelos nervos pudendos para as regiões sacrais da medula espinal, dando a sensação de plenitude súbita nos órgãos genitais internos. 
Além disso, esses sinais sensoriais promovem as contrações rítmicas dos órgãos genitais internos e contrações dos músculos isquiocavernoso e bulbocavernoso, que comprimem as bases do tecido erétil peniano. Esses efeitos associados induzem aumentos rítmicos e ondulatórios da pressão do tecido erétil do pênis, ductos genitais e da uretra, que ejaculam o sêmen da uretra para o exterior. Esse processo final é chamado de ejaculação. Ao mesmo tempo, contrações rítmicas dos músculos pélvicos, e mesmo de alguns músculos do tronco, causam movimentos de propulsão da pélvis e do pênis, que também auxiliam a propelir o sêmen para os recessos mais profundos da vagina e, talvez, mesmo levemente, para o colo do útero. 
5º Identificar a existência do machismo dentro da sociedade contemporânea.
	A emoção positiva seria, então,experimentada por esse homem, sobretudo, em momentos onde ele pôde se reafirmar como macho dominador, não sendo, porém,estes os únicos momentos nos quais ele a experimenta, mas supostamente os que mais acontecem. Ainda que o homem consiga sentir emoções positivas mantendo uma postura masculina tóxica, é provável que os que vivenciam masculinidades saudáveis consigam ter doses mais altas de emoções positivas do que ele, não por predisposição biológica, mas pelaliberdade em expressarsuas emoções, ainda que isto não seja percebido pelos homens ao se avaliarem.
O engajamento, em um primeiro momento, parece não ser tão afetado negativamente pela toxidade dessas masculinidades quanto as emoções positivas.Por serem estimulados à competitividade e àobjetividade, estes homens podem vivenciar o processo de mergulhar em uma atividade prazerosa com mais afinco do que outros; no entanto, a necessidade de desenvolver determinadas forças de caráter,como a coragem e bravura, e subjugar forças como a apreciação da beleza e a bondade,pode levar estes sujeitos a se distanciarem da autenticidade de suas personalidades, fazendo com que suas principais forças não sejam colocadas à disposição da realização de tarefas que poderiam ser mais prazerosas em seu dia a dia. 
Com as mudanças ocorridas nos papéis sociais ao longo das últimas décadas do século XX e início do XXI, o sentido sofreu grande impacto não só para os homens que ainda se prendem a personalidades rígidas como, também, no geral. O sentido maior da vida de muitos homens se perdeu quando a figura de único provedor da família se desfez a partir da saída das mulheres para o mercado de trabalho, gerando uma crise da masculinidade que está posta no homem contemporâneo. Tal crise os leva a polarização entre a busca e a aceitação de novos sentidos e possibilidades de existência que abarquem características antes não permitidas e eles ou a vivência de um sofrimento psíquico expresso, principalmente, através da alta taxa mundial de feminicídios, onde a figura masculina se torna opressora da feminina, sem se dar conta que é, antes de tudo, oprimido por sua própria personalidade e construção social.
Referências: 
	GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
	DE MELLO AIRES, M. (org). Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
	de Paula, RCM; da Rocha, FN. Os Impactos da masculinidade tóxica no bem-estar do homem contemporâneo: uma reflexão a partir da Psicologia Positiva. Revista Mosaico. 2019 Jul/Dez.; 10 (2): SUPLEMENTO 82-88

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