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Resumao Reproducao Animal

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Resumão para prova do dia 27/04 da disciplina de Reprodução Animal
1. Desenvolvimento embriológico do macho e da fêmea e suas diferenças
No início de seu desenvolvimento, os embriões (tanto macho quanto fêmea) apresentam características similares, como as 3 camadas germinativas que dão origem aos diferentes órgãos ectoderme (pele, sistema nervoso), mesoderme (tecido conjuntivo, células sanguíneas, sistemas circulatório e urogenital), e endoderme (sistemas digestivo e respiratório, gl. anexas (sist. endócrino)).
· Nomenclatura:
· Embrião: fase entre fertilização e o início da ossificação.
· Feto: somente após o início da mineralização dos ossos.
· Padrões de crescimento em sequência: 1º SNC, 2º Ossos, 3º Músculos e Tecido Adiposo.
	O ambiente materno desempenha um papel importante no controle do desenvolvimento fetal. Ex: Cruzamento entre equinos da raça Shire (grande porte) com pôneis Shetland. Se a mãe for da raça Shire, o potro recém nascido tem o tamanho similar ao de um um potro Shire, mas se a mãe for uma égua Shetland, o recém nascido será bem menor. Porém, com o crescimento após o nascimento, a progênie de ambos os cruzamentos adquire um tamanho similar e atinge um tamanho final intermediário entre o das raças parentais (Shire e Shetland).
Embrião inicial é similar em machos e fêmeas e, em estágios mais tardios ocorre a diferenciação visível. A presença de um cromossomo Y causa o desenvolvimento dos testículos e os hormônios produzidos por este alteram o desenvolvimento de todos os tecidos somáticos para uma rota masculina característica. Na ausência de um cromossomo Y, o desenvolvimento dos tecidos somáticos segue a rota feminina.
Início - Formação da gônada indiferenciada:
	
Células germinativas primordiais (CGPs) migram do saco vitelínico por movimentos amebóides para a crista gonadal/genital → entrada dos cordões de células epiteliais dos túbulos mesonéfricos e cápsulas glomerulares em regressão no mesênquima das cristas gonadais → formação de inúmeros cordões sexuais primitivos → incorporam as células germinativas primordiais. 
· Macho (Par de cromossomos XY): TDF (ou SRY) → desenvolvimento testicular → células de sertoli secretam AMH (hormônio anti-mulleriano) → Degeneração dos ductos paramesonéfricos → AMH causa diferenciação celular das células de leydig → testosterona → desenvolvimento dos sistemas ductais masculinos → dihidrotestosterona → desenvolvimento do pênis, escroto e glândulas acessórias sexuais
· Fêmea (Par de cromossomos XX): Ausência de TDF/SRY → desenvolvimento dos ovários  → Ausência de AMH → ductos paramesonéfricos viram as tubas uterinas (ovidutos), útero, cérvix e parte da vagina → trato feminino completo
	OBS: As fêmeas só produzem AMH na vida adulta.
· Descida do testículo: inicialmente ele é retroperitoneal (intra-abdominal), com seu pólo caudal conectado ao gubernáculo, que se conecta a uma expansão existente entre os músculos oblíquos interno e externo, onde se abrirá o futuro canal inguinal e atinge a bolsa escrotal. Em seguida, a ligação que o gubernáculo faz também com o peritônio na região inguinal, permite a formação do processo/cavidade vaginal. Ao adentrar o anel inguinal, o gubernáculo distal cresce bastante na região escrotal, forçando mecanicamente o testículo a descer para o canal inguinal. Isso ocorre com a regressão do gubernáculo, e sua descida é possível devido ao crescimento das vísceras que empurram o testículo. Ao se encontrar na região escrotal, o testículo fica envolto por duas camadas oriundas do peritônio, a interna se chama túnica vaginal visceral e a externa é a camada parietal da túnica vaginal. O gubernáculo também regride até ficar como um nó que liga a região caudal do testículo no escroto.
As duas camadas vindas do peritônio (visceral e parietal) formam a cavidade vaginal (processo) do testículo:
O processo vaginal contribui para a formação de duas túnicas testiculares, A interna (visceral) cobre os testículos, epidídimo e o cordão espermático. A externa forma dobras contínuas que se assentam diretamente na camada interna (mas não ficam ligadas, apenas próximas).
2. Ciclo Estral e suas diferenças entre as espécies estudadas
Tipos de ciclo estral nos animais:
· Poliéstricas: Vaca, porca e gata (ovulação induzida).
· Poliéstricas sazonais: Égua (dias longos - primavera), ovelha (dias curtos - outono).
· Monoéstricas: Cadela.
Divisão do ciclo estral em 2 fases e 4 estágios:
	Fases:
· Fase folicular: Proestro + Estro;
· Fase luteal: Metaestro + Diestro.
OBS: Só é possível detectar o estro da fêmea na 2ª vez em que ele ocorre. Por que na 1ª, como nunca houve a ovulação, não havia receptores de progesterona, de modo que não induziu receptores de estrógeno e mesmo com o ↑ de estrógeno, não ocorre o cio. Na 2ª vez, há ovulação e ela manifesta cio, porque o corpo lúteo produziu P4 e agora há receptores.
· A cadela, que é monoéstrica, possui essa particularidade de que o corpo ficou sem os receptores de estrógeno por bastante tempo, de modo que só após a ovulação, quando o folículo luteinizado vira o corpo lúteo e ao produzir P4, sensibiliza o hipotálamo ao estrógeno, de modo que a fêmea começa a aceitar o macho.
· A cadela ovula tarde, única espécie que ovula o ovócito primário.
· A égua produz ECG, ↑ progesterona; se parar o ECG, a P4 cai e ↑ estrógeno. É a única espécie em que se consegue induzir o parto com ocitocina, sem precisar de prostaglandina ou cortisol.
Ciclo estral - Fase Folicular e Fase luteal
Fase Folicular (FF)
Se houve ciclo anterior: CL é degradado e há ↓ de P4, removendo o feedback (-) sobre o hipotálamo.
· Após, há o ↑ dos pulsos de GnRH pelo centro pulsátil → ↑ FSH e LH → desenvolvimento do folículo(s) → esses folículos irão secretar E2 gerando feedback (+) no hipotálamo para GnRH
· Depois de um período de tempo, (DOMINÂNCIA) os folículos já estarão bem desenvolvidos, e sem necessitar mais de FSH, irão secretar inibina, causando feedback (-) no FSH → ↑ muito a [] de LH e ↓ FSH
· O ↑ de LH irá gerar a ovulação.
OVULAÇÃO
LH do centro pulsátil causa:
· ↑ PGE2 → ↑ fluxo sanguíneo para ovário e folículo(s) dominante → ↑ histamina causando edema (no folículo) → ↑ pressão folicular
· ↑ PGF2alfa → ↑ contração da musculatura lisa ovariana → ↑ pressão folicular
· ↑ PGF2alfa → liberação de enzimas lisossômicas → enfraquecimento da parede folicular
· Folículo(s) a mudar produção de E2 para P4 → ↑P4 → colestase
↓
Tudo em negrito gera a OVULAÇÃO
Fase Luteal (FL)
Dividida em 3 fases:
· (1) Luteinização inicial
· (2) Crescimento e desenvolvimento do CL → produção de P4
· (3) Luteólise
(1) - O corpo lúteo provém do folículo ovulatório (depois da ovulação). Após, as células da teca interna e granulosa passam pelo processo de luteinização, que é quando essas células ovulatórias do folículo se transformam em tecido luteal. o LH coordena essa transformação, que ocorre após a ovulação, que é quando o folículo ‘estoura’ e sai do ovário. As células do folículo se encaixam e se aderem (interdigitação), formando uma glândula, que é o corpo lúteo. 
(2) Após sua formação, o corpo lúteo aumenta o seu tamanho até a metade do período da fase luteal. E produz P4
(a) A progesterona (P4) gera feedback (-) no centro tônico do GnRH e ↓ sua liberação. Também causa o bloqueio da liberação do centro pulsátil do GnRH.
(b) Outras ações da progesterona durante esta parte do ciclo: inibe o comportamento do estro, bloqueia a contração do miométrio, estimula a secreção das glândulas endometriais (E2 havia feito sua proliferação), e desenvolvimento dos ácinos da glândula mamária (E2 já havia desenvolvido os ductos).
(3) LUTEÓLISE: Ocorre por meio da liberação de PGF2alfa do endométrio. A comunicação deste hormônio com a ocitocina e P4 liberada pelo CL gera a sua luteólise.
Com isso, inicia-se um novo ciclo estral.
	Estágios do ciclo estral:
· Proestro: formação dos folículos ovulatórios + secreção de estrógeno;
· Estro: Receptividade sexual + pico de secreção de estrógeno;
· Metaestro: Formação do corpo lúteo + início da secreção de progesterona;· Diestro: secreção luteal sustentada de progesterona.
Diferenças entre as espécies:
· Vaca: Poliéstrica.
· Égua: Poliéstrica sazonal, dias longos. Entra no estro quando há ↑ de luz (produção de melatonina é o sinal para o organismo). Quando ela dá à luz, não tem anestro lactacional. A época do cio coincide com a época do ano, e a égua entra no cio novamente mesmo com o potro ao pé.
· Cabra: Poliéstrica sazonal, dias curtos. Entra no estro quando há ↓ de luz.
· Ovelha: Poliéstrica sazonal, dias curtos. Entra no estro quando há ↓ de luz.
· Gata: Poliéstrica, ovulação induzida pela cópula. Ciclo na sequência de proestro → estro → pós estro → diestro → anestro. Se a gata não copular (estro), a fase do pós estro ocorre e depois ela entra no estro novamente dias depois. Por ter ovulação induzida, sem a cópula não há ovulação e o corpo lúteo não é formado. Também não (dá pra confiar se) tem anestro lactacional.
· Cadela: Monoéstrica, com o ciclo na sequência de proestro → estro → diestro → anestro. Apresenta metaestro hormonal, porém como aceita monta, não pode chamar de metaestro (e sim de estro).
3. Comportamento Reprodutivo (Sexual)
Função: Promover a oportunidade de cópula e aumentar a probabilidade de fertilização (encontro óvulo e espermatozóide).
Estágios:
· Machos:
· Pré copulatório (procura parceira → cortejo → excitação → ereção e exposição do pênis)
· Cópula (Monta → Introdução/Intromissão/Penetração → Ejaculação)
· Pós Cópula (Desmonta → Período refratário → Memória (momentos positivos = + libido e + sêmen ; momentos negativos = - libido e - sêmen).
· Fêmeas:
· Atratividade (comportamentos e sinais para atrair macho: vocalização, ferormônios, atividade (anda +))
· Proceptividade (comportamentos em contato com macho: bater cabeça, montar no macho ou em outras fêmeas)
· Receptividade (momento da cópula: imobilidade, lordose, desvio da cauda, virando e recuando em direção ao macho).
	Programação do comportamento sexual: Durante a vida fetal, nos machos há a masculinização/desfeminização do hipotálamo, onde a testosterona consegue passar a barreira hematoencefálica, e por aromatase se transforma em estrógeno, causando essa desfeminização. Agora nas fêmeas, o estrógeno circulante se liga à alfa fetoproteína, que impede a passagem do E2 pela barreira hematoencefálica.
PS: A diferença nos dois sexos em relação a testosterona e o estrógeno é que a testosterona nos machos circula na corrente sanguínea, porém nas fêmeas, o mesmo hormônio não cai na corrente sanguínea, se transforma em estrógeno antes. 
ENTÃO, QUEM FAZ A DESFEMINIZAÇÃO DO HIPOTÁLAMO? ESTRÓGENO (PROVENIENTE DA TESTOSTERONA POR AROMATASE).
	OBS: O hipotálamo das fêmeas possui o centro pulsátil e tônico, enquanto o dos machos só possui o tônico (portanto, ausência do centro pulsátil).
	OBS2: Meninos que viram ‘meninas’ - administrar muito estrógeno (E2) na vida pré natal causa saturação da alfafetoproteína, causando entrada do E2 na barreira hematoencefálica.
Cópula - Duração:
· Copuladores sustentados: suínos e cães.
· Copuladores intermediários: equinos.
· Copuladores rápidos: ovinos, bovinos e gatos.
Mecanismo de ereção do pênis
- Estímulo erotogênico (ativa neurônios sensoriais) → Sinapse no hipotálamo (estimulação parassimpática das arteríolas penianas) → nervos parassimpáticos liberam NO (ativação da guanilato ciclase) → relaxamento das arteríolas; preenchimento das sinusóides; aumento da pressão peniana → compressão das veias → ereção
	→ Sem estímulo erotogênico PDE5 (fosfodiesterase 5) transforma cGMP em GMP do sinusóide, perde a ereção.
O que o viagra faz, ao interferir nesse mecanismo?
	R: Ele bloqueia a ação do PDE5, prolongando a ação vasodilatadora do cGMP. Com isso mantém também as veias penianas colapsadas por mais tempo, impedindo o retorno venoso normal.
· Se a cGMP não for bloqueada, no ciclo normal ela vira GMP e a ereção é perdida.
· O NO (óxido nítrico) oriundo dos terminais do nervo parassimpático precisa estar presente para que o cGMP seja produzido.
Sistema porta hipotálamo hipofisário
É o desvio de GnRH do hipotálamo para a adenohipófise.
Axônios dos corpos celulares dos núcleos pulsátil e tônico → pedúnculo hipofisário → Plexo portal dentro da adenohipófise via vasos sanguíneos
Mecanismo da ejaculação
O reflexo é neural simples.
Após a introdução/intromissão/penetração → estímulo dos nervos sensitivos penianos (pressão e temperatura) → neurônios sensitivos (aferentes) fazem sinapse com interneurônio da medula espinhal → estímulo dos nervos eferentes → forte contração dos músculos das glândulas acessórias, como o uretral, bulboesponjoso e isquiocavernoso.
A camisinha de efeito retardante possui anestésico local, bloqueando o reflexo. Se fosse um reflexo neuroendócrino, a camisinha funcionaria ou não?
	R: Sim, funcionaria. Porque os dois reflexos possuem o mesmo mecanismo de ação inicial, com relação aos nervos e neurônios. O que diferencia os dois é no final, enquanto o reflexo neural simples libera o neurotransmissor mensageiro diretamente no tecido ou órgão alvo, o reflexo neuroendócrino libera o neuro hormônio pela corrente sanguínea primeiro, antes de atingir o órgão ou tecido alvo.
4. Perguntas ‘discursivas’:
· Meninos que nascem com afalia e são submetidos a castração e a ‘construção’ de uma ‘pseudovagina’, por que é muito comum o índice de suicídio entre eles?
· Resposta: Ainda na vida fetal, o hipotálamo é diferenciado entre o macho e a fêmea, de modo que, nos machos, ocorre a desfeminização ou masculinização do mesmo, onde o hipotálamo é exposto à ação dos andrógenos testiculares (testosterona atravessa barreira hematoencefálica e por aromatase converte em estrógeno no hipotálamo), gerando sua masculinização ainda na vida fetal, de modo que é programado para que a secreção de gonadotropinas se realize a um ritmo relativamente constante por parte da hipófise (secreção tônica, não terá a pulsátil).
· Touro de exposição em competição de reprodutores, a gordura corporal influencia de maneira positiva na sua reprodução?
· Resposta: Se for em demasia, não. Por que a gordura serve como um isolante térmico, e o calor do testículo não conseguirá sair como deveria (por mecanismo de troca contracorrente, por que ele deve ser mais frio que o corpo), e aí por conta disso diminui a produção de espermatozóides, por que se tiver calor ali não irá produzir. O ideal para um touro de reprodução é estar magro.
· Pergunta das estrelas: Touro foi submetido por engano a um fármaco antineoplásico por um estagiário na fazenda. Sabendo que um antineoplásico atua impedindo a proliferação e crescimento celular, a coleta de sêmen do animal estará alterada logo após a aplicação?
· Resposta: Não. Como estrelas mortas que ainda possuem sua luz antes de se apagarem por completo, quando o animal for submetido ao fármaco, os espermatozóides já completos estarão normais. Porém, aqueles que ainda estavam em processo de divisão e diferenciação não irão chegar a finalizar seu desenvolvimento. Em touros, o tempo total da espermatogênese é de 65 dias, do trânsito epididimal é 15 dias, totalizando 80 dias no final para sua liberação.
· Como a viagra funciona?
· Resposta: Ela retarda o processo de descompressão das veias penianas, mantendo as artérias bem ingurgitadas e com sangue passando por mais tempo, ao bloquear o PDE5, impedindo que o cGMP se transforme em GMP do sinusóide.
· Mecanismo de troca contracorrente do testículo e a concentração de testosterona em machos:
· Resposta: O sangue que vai para o testículo tem que estar mais frio do que o restante do corpo, e com isso, ocorre a troca de calor. Também há a troca de testosterona, onde a sua concentração no testículo é muito maior do que no restante do corpo. Daí ocorre essa troca para que a testosterona fique mais no testículo, e não circulando no corpo.
· Freemartin: Gestação gemelar em bovinos onde há 1 macho e 1 fêmea. Os dois nascem normais, o que ocorre?
· Resposta: A fêmea é afetada pelo desenvolvimento do irmão e além de nascer estéril, não tem suas estruturasgenitais propriamente desenvolvidas, não produzem estradiol e além disso, possuem o SNC programado como se fosse de um macho. Porque o desenvolvimento do sistema reprodutor masculino ocorre antes do feminino durante a vida fetal.
· Qual estrutura se contrai para recolher o testículo durante o frio?
· Resposta: A túnica Dartos, pois ela possui musculatura lisa (tipo de tecido que aguenta manter a contração por mais tempo), diferente do cremaster, que possui musculatura estriada (não suporta contração por muito tempo).
· Touros em curral de aquecimento, como obter uma melhor qualidade de ejaculado, com mais espermatozóides?
· Resposta: Estimular mais o animal antes da monta. Deixá-lo ver outros touros fazendo antes dele, fêmeas por perto, fazer falsa monta (levar o animal até manequim, e puxá-lo antes dele montar, algumas vezes). Com isso, quanto mais estímulo e excitação o animal tiver, haverá maior liberação de ocitocina, causando uma contração da cauda do epidídimo, de modo que mais espermatozóides serão liberados no ejaculado.

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