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Ortopedia cirúrgica •PRINCÍPIOS DA ORTOPEDIA: REDUÇÃO ANATÔMICA Atualmente considera-se fundamental nas fraturas articulares, pois muitas vezes desvios residuais maiores que 2 mm cursam com maior índice de osteoartrite (osteoartrose/artrose) pós-traumática. Quanto as demais regiões do osso, procuramos na grande maioria das vezes um alinhamento anatômico, e não mais uma redução anatômica, ou seja, o objetivo DIRETO consiste em restabelecer o alinhamento, rotação e comprimento ósseo. FIXAÇÃO ESTÁVEL PRINCÍPIOS DA ORTOPEDIA A estabilização das fraturas deve ser suficiente para suportar as demandas biomecânicas focais, podendo ser obtida a partir de várias técnicas e tipo de implantes, desde que bem aplicados. Para tanto, esta fixação pode agregar ESTABILIDADE ABSOLUTA, ou seja, aquela que não permite mobilidade no foco da fratura, ou, a ESTABILIDADE RELATIVA, que por outro lado, permite micros movimentos. A primeira (ESTABILIDADE ABSOLUTA): é obtida a partir do princípio de fixação interfragmentária, que pode ser estática como nos casos de parafusos de compressão e placas ou dinâmica a partir das bandas de tensão. A segunda (ESTABILIDADE RELATIVA): é obtido a partir da osteossíntese com haste intramedular e placas em ponte (estabiliza as extremidades) •FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE REPARO DA FRATURA • Suprimento sanguíneo local; • Localização da fratura; • Configuração da fratura; • Método de redução da fratura; • Idade do paciente; • Presença de uma infecção intercorrente; • Doença debilitante; •O movimento de implantes soltos. •PIEZELETRICIDADE: O efeito piezoelétrico é uma resposta biológica ao estímulo mecânico conhecida há bastante tempo, documentada por Fukada e Yasuda em 1957 após observarem produção de carga elétrica negativa em áreas de compressão no osso e de carga elétrica positiva nas áreas de tração • Tipos de Pinos: • Pinos de Steinmann • Fios de Kirschner • Pinos de Rush PINOS IM (liso; rosca parcial na ponta) VANTAGENS DA FIXAÇÃO INTRAMEDULAR: ü BOM ALINHAMENTO ÓSSEO. • Baixo custo do material; • Facilidade na sua implantação; • Não requer grandes materiais para a sua implantação; • Pequena exposição do campo cirúrgico (mínima lesão vascular e mm); • “Facilidade na remoção” •NÃO USE SOZINHO……..ASSOCIE PINOS X CANAL MEDULAR Em fraturas diafisárias: Ocupar 60 a 70% do diâmetro do canal medular; •ASSOCIADO Á fixadores ou placas/parafusos: ocupar o canal em até 50%. • Na dúvida insira pino com diâmetro menor. • O TOTAL preenchimento do canal medular. • É prejudicial para a irrigação intra-óssea; • “DICA”:Tenha sempre dois pinos do mesmo tamanho??? Associações • FORMAS DE INSERÇÕES DOS PINOS INTRAMEDULARES 1. NORMOGRADA: • Rádio; Ulna; Tíbia; Fêmur; Úmero; Metacarpo; Metatarso. 2. RETRÓGRADA: • Fêmur; Úmero; Metacarpo; Metatarso •COMPLICAÇÕES COM O USO DOS PINOS INTRAMEDULARES • FIOS DE AÇO ORTOPÉDICOS • Devem ser do mesmo material dos outros implantes; •Obj. Fornecer compressão estática; • “Não utilizá-lo como um método único”, exceção: mandíbula; maxila; coxal. • Usado também como banda de tensão. VANTAGENS • Versatilidade; • Baixo custo inicial; • Reutilização de equipamentos; • Rígida fixação óssea com mínimo dano a tecidos moles adjacentes ao foco de fratura. INDICAÇÕES • Fraturas expostas; • Fraturas de mandíbula; • Fraturas altamente cominutivas; • Fraturas por arma de fogo; • Osteotomias ou ostectomias corretivas; • Não - uniões ou uniões ósseas retardadas; • Artrodese de articulações (temporária ou permanente); • Manutenção do comprimento do membro, mesmo na presença de defeitos ósseos; Fixadores
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