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Ortopedia - Implantes

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Ortopedia 
Implantes é tudo que ajude a manter o osso no lugar, para a
consolidação, que é quando uma fratura volta ao seu estado
original, para a formação do calo ósseo.
Fratura simples: precisa de fixação mais dura e rígida para evitar
que se mova. Onde se encaixa certinho os dois pedaços e deixa
consolidar de forma direta, faz uma reconstrução anatômica, usa
de grandes incisões, busca a redução perfeita para a consolidar
primariamente. Acaba sendo mais agressivo e lesionando mais
tecidos moles adjacentes. 
É importante lembrar que existe forças atuando e forças a serem
neutralizadas. A rotação e o arqueamento por exemplo fazem o
osso ficar fora do lugar retardando a consolidação. Por isso é 
 importante conhecer e escolher a técnica correta a ser utilizada
em cada caso. 
A grande maioria das fraturas vão se consolidar de forma
secundária, através da formação de calo ósseo. Mas algumas
fraturas não formam calo ósseo periosteal e, sendo a minoria, pois
precisa de boa estabilidade, rígida e da necessidade de fazer a
reconstrução anatômica da fratura (moldar a fratura de forma
perfeita), se não houver há reconstrução biológica e orienta a
consolidação secundária. Fraturas com vários fragmentos tem uma
maior chance de cicatrizar secundariamente 
Fratura simples e cominutiva 
Fratura cominutiva: não tem tanta ação mecânica e por isso pode
só fixar as bordas e deixar formar o calo ósseo (se usar nela o
implante rígido ele pode quebrar com mais facilidade).
Resumidamente é a fratura onde você estabiliza mas sem colocar a
mão no foco da fratura, deixa o mais anatomicamente correto sem
mexer na fratura, consolidando de forma indireta.
LEMBRETE: consolidação óssea é o processo
de reparação que se inicia imediatamente
após a fratura do osso 
Escore da fratura
Escore da fratura é o que determina a escolha de um método para
estabilizar uma fratura. 
Baixos: 1 a 3 (baixo poder de consolidação). 
- Com grande dano tecidual; fratura instável; paciente pouco
cooperativo; pouco poder de neovascularização
Tipos de escore
Médio: 4 a 7 (apresenta alguns fatores ruins e outros bons) 
- cuidado ao apostar no fator com alto escore em detrimento
do fator com baixo escore. 
Altos: 8 a 10 (alto poder de consolidação) 
- Com pouco dano tecidual; fratura estável; grande capacidade
de neovascularizaçao; paciente cooperativo. 
GAP: Qualquer espaço que a gente tem no foco da fratura, ele
será menor ou maior dependendo do tipo de fratura que
temos.
Tipos de estabilizaçao
Temos que ver qual tipo de estabilidade nos queremos,para
cada tipo de fratura. Podendo ser absoluta ou relativa. 
Se tivermos uma fratura simples, o GAP é menor, precisando
assim de uma estabilidade absoluta. Já na cominutiva por ser
maior, não conseguimos fazer uma estabilidade absoluta.
Podem variar em modelos e tamanhos podendo ser utilizados
de forma isolada ou em associação, nunca deve ser utilizado
como tutor único, ele só vai neutralizar o arquiamento.
Lembrando que trata-se de um pino colocado por dentro do
osso. 
Não neutraliza forças de rotação, por isso seu uso sozinho é
muito limitado, do ponto de vista mecânico. 
Pinos intramedulares 
Não usar PIM em rádio - não tem por onde inserir os
pinos de forma segura sem prejudicar alguma articulação,
e o canal medular é muito estreito não conseguindo
neutralizar arqueamento.
Vantagem: de ser baixo custo; pouco trauma tecidual; pouca
lesão vascular; técnica rápida e de boa curva de aprendizado e
necessita de pouco instrumental.
Desvantagens: é pouco estável; tempo de reabilitação; pode
causar lesão articular e lesão de tecidos moles.
Os implantes internos e externos disponíveis na ortopedia
veterinária são: pinos intramedulares, fixadores esqueléticos
externos, placas ósseas, parafusos, cerclagens, hastes
bloqueadas e associações entre eles.
Quando se utiliza os pinos intramedulares, a cicatrização do
osso ocorre através da formação de calo ósseo. A cicatrização
ocorre em torno de sete a doze semanas em animais jovens e
em cerca de treze semanas em animais adultos, e ela pode ser
observada em radiografias, através da presença do calo ou da
perda das linhas de fratura.
Pinos cruzados 
Indicados em:
- fraturas fisarias distais do fêmur; 
- fraturas próximais da tíbia; 
- fraturas fisarias distais da tíbia; 
- fraturas fisarias distais da tíbia; 
- fraturas fisarias distais do rádio;
- É o pino utilizado para estabilizar fraturas fisarias (que são as
fraturas em filhotes, também pode usar em adultos mas é menos
recomendado)
Fratura na linha de crescimento, é uma fratura de tipo distal. Onde
entramos com o pino na face lateral ao condilo, não entramos na
articulação, entramos lateral a ela e em direção a diálise.
Então ele vai ficar um pino de medial para lateral e outro pino
de lateral para medial. 
Por isso ele é chamado de pino cruzado, pois eles se cruzam
impedindo o movimento de rotação e arqueamento. 
- ele é utilizado nas regiões de epifse. 
O ideal é depois retirar os pinos, pois se o filhote tiver crescimento
ósseo não causa deformação. Mas é muito difícil o tutor voltar para
fazer a retirada. 
Haste bloqueadas 
Utilizada em fraturas diafisárias de fêmur, tíbia e úmero. Onde
utiliza-se um pino intramedular perfurando osso para realizar o
travamento com parafusos, passa a haste no osso e prende a mesma
com parafusos, essa haste tem buracos e um guia que te mostra onde 
colocar para encaixar.
- muito bom para força de compressão axial, rotação e
arqueamento.
Suas vantagens são o custo acessível; pouco trauma tecidual; pouca
lesão vascular e ser muito estável.
Não consegue usar em fraturas distais e/ou proximais pois a fixação
é nesses pontos. Bloqueia a compressão, rotação e arqueamento.
Pode ser utilizada para fraturas cominutivas. Gera consolidação
secudaria.
Cerclagens 
Feito do mesmo material que o pino, mas este é maleável, pois a
temperatura que o material é formado é diferente. 
- precisa de um alicate ou um retorcedor (para retorcer o fio em
volta do osso) 
No início com a mão mesmo e depois com o auxílio do
instrumental, retorcer o fio, sempre dando muita tensão 
- Fazer reconstrução anatômica e não biológica.
- usar em fraturas oblíquos, longas ou fragmentos grandes
- mínimo de duas cerclagens e sempre associados a outros tutores. 
- se mal colocado pode prejudicar a resposta do periosteo a
cicatrização 
Bandas de tensão 
Pode ser utilizado assim como as placas, é um fio metálico em
faixa ou banda que tem como princípio transformar as forças de 
 tensão em compressão e permitir a consolidação da fratura. Pode 
 ser conseguida através de uma placa colocada na face de tensão do 
osso ou uma montagem com fios de Kirschner e cerclagem, 
 colocados na cortical proximal, geralmente junto às inserções
tendinosas dos fragmentos fraturados. Funciona muito bem em
fraturas obliqueas longas.
Precisam de no mínimo 3 pinos por fragmento. Composto 
 pela base de conexão, pela braçadeira de conexão e o pino de
fixação. 
Fixadores Externos 
Após ser feita a consolidação o ideal é retirar, pois o buraco feito
para passar o fio dentro do osso pode ir se desgastando e resultar
em outra fratura. 
- não pode ser utilizada para fraturas transversas ou oblíqueas. 
- mais utilizada em fraturas cominutivas ou múltiplas 
- aço: bem resistente , mas é muito pesada 
- carbono: resistente, leve, mas é caro 
- titânio: resistente, mas muito maleável 
- aluminio: leve, pouco resistente, motilidade alta
- resinas: boas mas tem baixa motilidade e não permite reparo
(caso durante a cirurgia perceba que o pino está torto, precisa
retirar todo o implante, pois ela não permite movimentação. Ao
contrário das outras barras que permitem a movimentação dos
pinos no decorrer da cirurgia 
Tipos de barra 
Tipo 1a (Uniplanar e Unilateral)
Tipo 1b
(Unilateral, porque não sai do outro
lado da pele, e biplanar )
Tie in
- Ele tem um tipo 1A, mas a diferença é que
ele tem um pino intra-medular (dentro do
fêmur)
- Muito resistente, mas causa muita dor ao
animalpor isso utilizado apenas em último caso 
- Unilateral: passou só a pele que entra 
- Bilateral: entra na pele e sai do outro lado (passando duas peles) 
- Uniplanar e biplanar: quantidade de planos, só temos dois planos
(crânio- caldau e medio-lateral)
Classificação dos fixadores 
- A desvantagem é que o quanto mais longe a barra ser colocada
do osso, menos resistente fica. 
- A barra precisa estar pelo menos um dedo de distância da pele
(para não ficar roçando na pele) 
Tipo II
(Bilateral e uniplanar) 
(Uniplanar e Unilateral) 
- As barras giram muito (por conta da
força de rotação por isso algumas tem a
barra cruzando na frente, mas fica
muito pesado para o animal 
- Não dá para fazer no fêmur 
Tipo III
(Trilateral e biplanar)
- entrada medial e saída lateral e
tem outra entrada cranial 
tipo 1A + tipo 2
Rigidez
- Do menos rígido para o mais rígido :
tipo 1A e tipo 2 - tipo 1B que é igual ao tain - tipo 3 
- o tipo 1A e o 2 são muito parecidos, mas o tipo 2 é um pouco
mais rígido, mas na prova pode aparecer juntos. 
Desvantagens dos fixadores
 - Elementos estabilizadores longe do eixo anatômico do osso;
 - Necessidade de atravessar tecidos moles
 - Perda da barreira da pele ➪ via de contaminação;
 - Demanda mais cuidados pós-operató
Vantagens dos fixadores
- Permite ajustes no alinhamento tanto durante como depois
da estabilização;
- Pode ser aplicado sem acesso ao foco da fratura;
- Permite dinamização progressiva;
- Fácil acesso e remoção
Placas ósseas convencionais 
A evolução das placas se baseia na diminuição no ponto
de contato com o osso 
- Presas ao osso por atrito (onde as placas eram BEM presas
ao osso "esmagavam o osso" 
Orificio ovalado/inclinado que fazia a compressão axial da
fratura. Onde a placa é tracionada e faz a divisão de cargas
(osso/implante) 
Mudanças 
- Menos traumatica 
- estabilidade sem compressão periosteal
- Estabilização indireta
- Ponte 
- Estabilidade angular 
tipos de placas 
Placa DCP: 
A superfície de baixo achatada para, para não encostar no
osso, mas elas lesionavam o osso por conta da pressão. 
Placa LC-DCP
ESTABILIDADE ANGULAR; PC-FIX
Desenvolveram uma com sulcos para ter menos contato com o
osso 
- ATUAL 
- Tem menos contato com o osso, para a gente não perder a
vascularização do periosteo . 
Sistema SOP - String of
pearls
- Rigidez
- Preservação biológica
- Estabilidade angular 
LCP - Locking
- Rigidez
- Preservação biologica
- Estabilidade angular
- Compressão interfragmentária 
 
 Placas Ponte 
- Flexibilidade
- Preservação biológica
- Estabilidade angular
- Compressão interfragmentária 
Função das placas ósseas 
Compressão: - comprimir o foco da fratura 
- neutralizar forças que desestabilizam a reduçãoNeutralização:
(nunca está sozinha, sempre tem outra placa fazendo compressão
antes)
Apoio: - reduz a fratura e mantém estável
Ponte: - alinha os grandes segmentos e deixa o meio estável 
Neutralizam forças que desestabilizam redução prévia 
Placas de Neutralização
(DCP/LCDCP)
- é importante na reconstrução da coluna ossea 
Placas de apoio 
Receber parte das forças que passam pelo foco da fratura 
- reconstrução da coluna óssea
- sem compressão e sem tutor primário 
Placas em ponte
ABORDAGEM BIOLÓGICA 
• < ESTABILIDADE x AMBIENTE BIOLÓGICO 
• RECEBE TODAS AS FORÇAS DA FRATURA 
• AVALIAR QUANTIDADE E POSIÇÃO DOS
PARAFUSOS • CONCENTRAÇÃO DAS FORÇAS
(FULCRUM) 
• MÉTODOS ADICIONAIS 
• PINOS INTRAMEDULARES (PLATE AND ROD) 
• MAIOR FLEXIBILIDADE 
• MENOS CHANCE DE FRATURA DA PLACA

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