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Definição Tecnologia: Evolução, Novas Abordagens, Conceito. Propósito Compreender como a tecnologia se faz presente no processo de ensino-aprendizagem. Objetivos Módulo 1 Identificar e reconhecer a inserção da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem. Módulo 2 Apresentar formas de abordagem tecnológica por meio de aparato tecnológico em sala de aula. Módulo 3 Apresentar Ambientes Educacionais Inovadores. Módulo 4 Apresentar Plataformas de Vídeo Conferências para uso Educacional. Introdução Muitas das vezes, ao ouvirmos a palavra “tecnologia”, vem à nossa mente a visão de um aparato eletrônico. Quando falamos, então, em tecnologia aplicada ao processo de ensino-aprendizagem, durante muito tempo pensava-se em computador como meio facilitador. Hoje, não temos tanto apego assim, tendo como preferência os nossos computadores de bolso, os nossos “smartphones”. Pois bem, essas não são as únicas formas de vermos a representação da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem, uma simples substituição do bom e velho giz de quadro negro por um giz antialérgico é uma forma de tecnologia aplicada ao processo de ensino-aprendizagem. Ressalta-se ainda que, em meio a toda crise vivenciada devido ao Sars-Cov19 (COVID- 19), a forma como a tecnologia se fez, mais do que nunca, presente nesse período nos colocou diante de um cenário mais inovador ainda, onde tivemos que nos reinventar, nos redescobrir, fazendo com que tivéssemos que nos adaptar, em tempo recorde, às novas formas de fazermos uso da tecnologia em um processo mediador de aprendizado. É nessa perspectiva que damos início aos estudos. Módulo 1 EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Tecnologia no Processo de Ensino-Aprendizagem Você já parou para pensar em como o espaço educacional evolui nos últimos 20, 25 anos? Era comum vermos as pessoas em bibliotecas públicas quando tinham de fazer alguma pesquisa da escola, ou até mesmo termos “vendedores de enciclopédia”, como as da Barsa. Pois bem, essas coisas nos remetem a um passado não tão distante, pois estamos falando em atividades que eram comuns há no máximo 25 anos. Nessas últimas décadas, o mundo mudou, e o ambiente de ensino e aprendizagem não poderia ficar fora dessa situação. O avanço da tecnologia está cada vez maior e, com isso, vários processos e itens do nosso dia a dia foram sendo substituídos com o propósito de facilitar ainda mais a nossa rotina. Às vezes, trocas simples, como a modificação de uma lousa na sala de aula, com a finalidade de uma melhoria tanto do ambiente educacional como melhoria para os estudantes. Lousa na sala de aula A lousa tradicional, a antiga lousa negra, posteriormente substituída pela verde, facilitando uma melhor visualização para estudantes, fez parte de um passado recente de muitos. Com o advento da tecnologia e por meio de estudos, essas lousas foram e estão sendo trocadas, buscando sempre a melhor forma de proporcionar aos estudantes uma melhor de transmissão das informações sobre os conteúdos escolares. A lousa tradicional foi usada por muito tempo, porém não significa que a mesma não tenha tido problemas, como por exemplo alergia ao pó de giz, que acometia são somente a alguns alunos, mas também aos docentes. O processo de substituição das lousas tradicionais. Substitutos da lousa tradicional. 1 O primeiro processo de substituição que acabou acontecendo foi a troca natural da lousa tradicional que conhecíamos, a lousa que no primeiro momento era a escura, passando para a de fundo verde (que quase não existe mais), tendo hoje um predomínio quase total das lousas brancas, com as quais são utilizadas não mais o giz, que por muito tempo foi causador de alergia entre estudantes e professores, mas sim canetas pilot. 2 A lousa que já havia sido preta, posteriormente verde deu espaço para os quadros brancos, onde é usado caneta especifica que minimiza a alergia que o giz proporcionava, já sendo usado em todos os níveis de ensino. 3 A facilidade em se adotar esse tipo de quadro nos mostra como um produto, em razão de uma melhoria (nesse caso, educacional) é apresentado como um exemplo de tecnologia. O custo dessas lousas, ainda que seja um pouco maior que as clássicas, quando levado em consideração a questão “custo/benefício”, faz com que se opte pela mesma, o que facilitou esse processo de migração tecnológica educacional. 4 Com o avanço e a implementação da tecnologia na sala de aula houve uma terceira modificação, o que para muitos é entendido como uma forma de complementação didática, pois os quadros brancos em determinadas instituições deram lugar as lousas interativas e em outros casos foram adicionadas à sala de aula lousas interativas ou lousas digitais. Lousas interativas ou lousas digitais Essas lousas foram, na época, uma inovação, pois propiciavam o compartilhamento de matérias e recursos trazidos pelos professores, facilitando a interação com os estudantes. Algumas lousas tem o seu funcionamento condicionado à uma caneta especifica outras funcionavam como o simples toque de dedo, o que para muito era uma novidade, hoje não tanto, levando em considerações todos os aparelhos eletrônicos que possuímos que são manipulados por meio do touchscreen. Os modelos são diversos, com diferentes tamanhos e marcas, a grande maioria tem 70 polegadas na diagonal e cada tipo de lousa costuma ter um ou mais softwares para facilitar ainda mais o seu uso. Exemplo Quando bem programadas as atividades, é possível fazer com que as lousas digitais tornem as aulas mais dinâmicas, facilitando o professor a realizar esquemas, trabalhar com modelos diversificado de aprendizagem como a inclusão de imagens e trechos de filmes retirados da internet, por exemplo. Esse exemplo de transição mostrado requer uma mudança grande na sua prática docente, não necessariamente na mudança do quadro negro para o quadro branco, mas sim quando inseridos os quadros interativos. Nóvoa (2001) defende que toda mudança na prática docente requer um esforço do ente envolvido, caso contrário não haverá mudança. O equilíbrio entre inovação e tradição é difícil. A mudança na maneira de ensinar tem de ser feita com consistência e baseada em práticas de várias gerações. Digo que nesta área nada se inventa, tudo se recria. O resgate das experiências pessoais e coletivas é a única forma de evitar a tentação das modas pedagógicas. Ao mesmo tempo, é preciso combater a mera reprodução de práticas de ensino, sem espírito crítico ou esforço de mudança. É preciso estar aberto às novidades e procurar diferentes métodos de trabalho, mas sempre partindo de uma análise individual e coletiva das práticas. (NÓVOA, 2001, p. 15) Ao falar isso, Nóvoa defende uma mudança de prática pedagógica, não uma mudança de objetos educacionais, pois podemos usar um aparato tecnológico para a nossa aula, mas reproduzimos velhas práticas docentes, como por exemplo na charge abaixo. A Definição de Tecnologia Observe os três exemplos abaixo: Figura 1: Jogo Matemático feito em uma cartolina Figura 2: Mapa Mundi Vendido em Papelaria Figura 3: Jogo proposto por uma Plataforma para Ensinar Geometria Diante destes exemplos responda: Qual das três atividades faz uso da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem? Bem a resposta parece simples, tendo em vista que o único que está diretamente ligado a um objeto tecnológico é a figura 3, que está sendo utilizada em uma tela de computador, porém quando vemos a definição de tecnologia a nossa visão sobre o assunto tende a mudar. A palavra tecnologia tem origem no grego "tekhne", que significa "técnica, arte, ofício", juntamente com o sufixo "logia" que significa "estudo". Ou seja, tecnologia significa estudo da técnica e essa técnica, quando aplicada ao processo educacional, está muito ligada ao fato de termos um objeto diretamente relacionadoao que entendemos ser algo tecnológico. Quando um professor, há alguns anos pedia aos alunos para comprar em uma papelaria um “mapa mudo”, para colorir os continentes ou os países, isso representava uma técnica para fazer com que o estudante pudesse aprender as localizações geográficas ou dos continentes ou dos países; assim como os jogos, como dominó de frações, ou representar sólidos geométricos por meio de objetos conhecidos era uma técnica propicia para aquela época. Hoje, com os avanços que temos, podemos propor diferentes formas de usarmos as “técnicas” e fazermos estudos delas. Ao falamos em tecnologia aplicada no ensino-aprendizagem, devemos pensar que a tecnologia abrange a informática, porém não restringe somente a ela, como defende REIS (2009). A expressão "Tecnologia na Educação" abrange a informática, mas não se restringe a ela. Inclui também o uso da televisão, vídeo, rádio e até mesmo cinema na promoção da educação. Entende-se tecnologia como sendo o resultado da fusão entre ciência e técnica. O conceito de tecnologia educacional pode ser enunciado como o conjunto de procedimentos (técnicas) que visam "facilitar" os processos de ensino e aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou organizadores) e suas consequentes transformações culturais. O uso de tecnologia em educação não é recente. A educação sistematizada desde o início utiliza diversas tecnologias educacionais, de acordo com cada época histórica. A tecnologia do giz e da lousa, por exemplo, é utilizada até hoje pela maioria das escolas. Da mesma forma, a tecnologia do livro didático ainda persiste em plena era da informação e do conhecimento. Na verdade, um dos grandes desafios do mundo contemporâneo consiste em adaptar a educação à tecnologia moderna e aos atuais meios eletrônicos de comunicação. (REIS, 2009. p. 04) Para Kenski (2008, p.15), as tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana. Na verdade, foi a engenhosidade humana, em todos os tempos, que deu origem às mais diferenciadas tecnologias. Cada época foi marcada por elementos tecnológicos que se fizeram importantes para a sobrevivência da espécie humana. A água, o fogo, um pedaço de madeira ou um osso de um animal qualquer eram usados para matar, dominar ou afastar animais ou outros homens que podiam representar ameaças. Diante disto, podemos observar que falar de tecnologia educacional é mais que pensarmos em fazer uso do computador, de um projetor ou de um vídeo. É fazermos uso de técnicas que favoreçam o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes, melhorando o seu entendimento e compressão do conteúdo abordado. Chegamos ao final deste módulo. Esperamos que a maneira como fizemos a introdução deste conteúdo possa ajudar na assimilação dos próximos conteúdos que abordaremos. Vídeo Acesse o material digital para assistir ao vídeo. Verificando o aprendizado 1. Nóvoa (2001) no texto da aula faz uma defesa dizendo: “O equilíbrio entre inovação e tradição é difícil. A mudança na maneira de ensinar tem de ser feita com consistência e baseada em práticas de várias gerações”. Ele defende esse ponto de vista com qual argumento? a) Pois nada se inventa, tudo se recria. b) O resgate das experiências pessoais e coletivas é a única forma de evitar a tentação das modas pedagógicas. c) Pois respeitar as práticas docentes antigas é fundamental. d) Por que sempre tem que haver equilíbrio. e) As mudanças são prejudiciais aos discentes. 2. A utilização de um jogo de tabuleiro como por exemplo a “batalha naval” que esteja sendo utilizado em sala de aula com a finalidade da fazer com que os estudantes aprendam a localização de pontos é uma forma de empregar a tecnologia no processo de ensino-aprendizagem? a) São, pois não é um jogo que esteja ligado a nenhum recurso eletrônico. b) Não, pois não é um jogo virtual. c) Sim, pois é uma forma de fazer uso de técnica para uma finalidade educacional. d) Sim, pois os estudantes podem jogar. e) Sim, pois os estudantes devem sempre jogar. 3. Kenski (2009) defende que as tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana, dando origem mais diferenciadas tecnologias. Com base nesse pensamento de Kenski temos como exemplo de uso da tecnologia primitiva: a) O uso do isqueiro para aceder algo. b) A cafeteira elétrica. c) Esfregar gravetos para produzir fogo. d) Uso de refrigerador de ar. e) Uso da geladeira. Módulo 2 TECNOLOGIA COMO OBJETO FACILITADOR DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM No módulo anterior, observamos como a tecnologia foi inserida ao longo dos anos no ambiente educacional, mostrando também que tecnologia é tudo aquilo que utilizamos com a finalidade de tornar o processo de algo mais simples. Neste módulo vamos fazer a abordagem da tecnologia dando ênfase ao aparato digital, como objeto facilitador do processo educacional. Aparato Tecnológico, Potencialidades e Utilização Quando falamos em tecnologia aplicada em sala de aula, o senso comum nos leva para o entendimento de que estamos falando do computador. Isso porque, para muitos, até pouco tempo, o computador era imprescindível como forma de aprendizado que se pautasse numa metodologia inovadora, onde os recursos tecnológicos fossem algo imprescindível para educação. Tecnologia A partir deste momento, ao fazermos uso do termo tecnologia, falaremos de aparato tecnológico digital aplicado. Com a popularização dos smartphones e tablets, os computadores perdem um pouco do seu espaço, tendo em vista a facilidade que os smartphones trazem em sua utilização. Todavia, independentemente da forma como o acesso à tecnologia é feito, não se pode negar, muito menos dispensar, a ajuda que esses aparelhos oferecem à dinâmica da aula, não limitando a mesma ao espaço físico da sala de aula. Exemplo Hoje em uma aula de história, por exemplo, que esteja sendo abordado o assunto do renascimento, sendo tratado obras como as pinturas feitas por Michelangelo da Capela Cistina, os estudantes têm a possibilidade de ter acesso as mesmas pinturas da capela por ângulos diferentes da que possivelmente estejam ilustradas nos livros didáticos. Figura 1: Foto da Capela Sistina A interatividade que a tecnologia proporciona é algo que também deve ser lembrado, isso porque um estudante ou um professor com seu computador ou smartphone tem a possibilidade de ter uma interação com pessoas de outros municípios, estados e países, favorecendo a troca de conhecimento e de cultura entre eles. Figura 2: Foto tirada pelo Google Earth Diante dos avanços tecnológicos existentes, o Governo Federal, a partir do contato no Fórum Mundial sediado em Davos na Suíça em 2005, que apresentava o programa One Laptop per Child (Um Laptop por Criança) decide criar, por meio do Ministério da Educação e da Ciência e Tecnologia um programa similar denominado Programa Um Computador por Aluno (PROUCA). Esse programa tinha por finalidade equipar as escolas com um laptop por aluno, com a intenção de fornecer uma ferramenta tecnologia para a melhoria do ensino (ARAUJO, et al, 2017). Segundo Andrade (2011), o uso da tecnologia pode facilitar o processo de ensino- aprendizagem desde que haja um controle sobre as atividades que estão sendo desenvolvidas. A educação é um processo, não um fim em si mesmo, portanto precisa sofrer intervenções positivas para o seu aprimoramento. O uso das tecnologias na área da educação pode exercer um papel importante na relação ensino-aprendizagem. O contato regrado e orientado da criança com o computador em situação de ensino- aprendizagem contribui positivamente para seu desenvolvimento cognitivo e intelectual, em especial no que esse desenvolvimento diz respeito ao raciocínio lógico e formal, à capacidade de pensar com rigor e sistematicidade, à habilidade de inventar ou encontrar soluções para problemas. (ANDRADE, 2011. p.12) Em contrapartida, Valente (2011) defende que não bastaapenas implementar o uso dos laptops como ferramenta de desenvolvimento, e importante pensar como fazer uso de maneira a ser bem aproveitado esse aparato. Alerta que não adianta procurar música no piano, pois ela não está lá, assim como as ideias não estão nos computadores, mas na cabeça dos usuários. Portanto, somente implantar ou prover acesso aos computadores ou laptops não vai alterar a maneira como a educação é desenvolvida. (VALENTE, 2011) Corroborando com esse pensamento, Araújo (2017) defende que ainda que para que a inclusão digital seja uma ferramenta de construção do conhecimento, é necessário que haja, também a inclusão digital dos professores, pois estes são os mediadores do saber nesse processo. Para Demo (2008) a mudança na postura educacional passa pelo professor, por isso se faz importante que os professores estejam inseridos nessa mudança. Temos que cuidar do professor, pois todas as mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor, ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal. (DEMO, 2008. p 134) A Utilização dos Smartphones como Suporte Educacional Em pesquisa divulgada recente, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi mostrado que o número de acessos à internet por telefone móvel superou o número de acesso por computadores. Hoje é comum que uma pessoa que deseja acessar a internet opte por usar seu telefone móvel, até mesmo pela flexibilidade que o aparelho promove. O IBGE apontava no ano de 2015 que havia 280,73 milhões de linhas telefônicas o que, segundo o mesmo instituto, supera a população brasileira estimada para o ano de 2016. Telefone móvel Hoje o telefone móvel, ou telefone celular, não é somente um aparelho que serve para fazer ou receber ligações, enviar ou receber mensagens, eles são verdadeiros computadores de bolso ou, como também são conhecidos, “smartphones”. Esses computadores não estão presentes somente na vida coorporativa, eles chegaram as salas de aula e sua inserção. Uma pesquisa divulgada em 2018 pelo IGBE mostra o percentual de domicílios como acesso à internet, segundo o equipamento utilizado: Esses dados são ratificados com as pesquisas divulgadas em pela agência Brasil, que afirmam que os smartphones são o principal meio de acesso à internet no país. Diante disso, não há como negar que os aparelhos celulares/smartphones têm uma influência grande no processo de ensino-aprendizagem, seja no quesito utilização como meio de pesquisa, ou com desenvolvimento de atividades que sejam pensadas levando em consideração esses dispositivos. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) lista 13 motivos pelas quais deve-se fazer uso dos Smartphones em sala como ferramenta pedagógica dos quais se destacam os seguintes: Assiste alunos com deficiência; Otimiza o tempo na sala de aula; Constrói novas comunidades de aprendizado; Dá suporte a aprendizagem in loco; Melhorar a comunicação. Porém nem sempre a utilização desses recursos educacionais teve o pleno apoio das leis municipais e estaduais. Em várias cidades, houve uma época em que a utilização dos recursos moveis eram proibidas como nos exemplos a seguir: LEI Nº 12.730, DE 11 DE OUTUBRO DE 2007 (...) Artigo 1º - Fica proibido, durante o horário das aulas, o uso de telefone celular por alunos das escolas do sistema estadual de ensino. Parágrafo único - A desobediência ao contido no “caput” deste artigo acarretará a adoção de medidas previstas em regimento escolar ou normas de convivência da escola. (SÃO PAULO, 2007.p.03) Somente 10 anos após a lei de 12.730/07, do Estado de São Paulo, entrar em vigor é que há uma modificação na lei permitindo que os aparelhos smartphones sejam utilizados em sala de aula para fins pedagógicos, o que já era sugerido desde 2013 pela UNESCO. Levando em consideração o que propõe a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que prevê o uso consciente do aparelho como potencial recurso de aprendizagem, sendo uma forma de interação, por exemplo de compartilhamento de texto. Diante disso muitos recursos são disponibilizados, tanto para versão desktop (computador de casa), quanto para smartphones. Diante de tudo que foi exposto, ao pensarmos em uma aula que seja pautada na tecnologia aplicada na sala de aula, devemos pensar não somente em recursos tecnológicos, mas como vamos aplicar, sua importância na aplicação e como nós, docentes, nos portamos diante da inovação da aula. Levando em consideração também como os estudantes irão se comportar diante de uma proposta educacional que para muitos é inovadora. Vídeo Acesse o material digital para assistir ao vídeo. Verificando o aprendizado 1. O programa PROUCA foi inspirado em qual programa Internacional? a) One Laptop per Child. b) Laptop per Child. c) Laptop per everyone. d) Laptop for world. e) Laptop for adults. 2. São exemplos de favorecimento de uso da tecnologia na sala de aula. a) Os alunos podem se divertir. b) Os alunos podem trocar mensagem. c) Os alunos podem ter um maior contato. d) Os alunos podem ter acesso a uma maior quantidade de material em vários lugares. e) Os alunos não possuem vantagem na utilização da tecnologia. 3. Dentre os motivos listados pela UNESCO para utilização dos Smartphones de forma pedagógica temos: a) Da suporte dá suporte a aprendizagem in loco. b) Piora a comunicação. c) Não do suporte in loco. d) Usa muito o tempo em sala de aula. e) Não se deve usar pois não dá assistência a alunos com necessidade. Módulo 3 AMBIENTES TECNOLÓGICO: NOVOS ESPAÇOS EDUCACIONAIS Diferentes Espaços Escolares do Século XXI Você já reparou como temos vivenciado uma mudança no que tange ao ambiente educacional no século XXI? Tradicionalmente, o nosso modelo de sala de aula é algo vindo de um modelo educacional do século XIX, um modelo no qual o professor é detentor de todo o saber e os estudantes são os “alunos”, ou seja, seres sem luz. No tempo em que vivemos, onde o aluno é o protagonista do saber, essa forma como se apresenta o espaço educacional não está condizente com essa proposta. Diante disto, setores da sociedade tem se posicionado de forma a adaptar-se à esses novos ambientes educacionais contando a presença das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (SENRA & BRAGA, 2019). Numa perspectiva de corroborar com este pensamento alguns projetos foram fundamentais para essa inclusão tecnológica, como podemos citar: Programa Nacional de Tecnologia Educacional (PROINFO) Projeto um computador por aluno (UCA) Programa um computador por aluno (PROUCA) Programa banda larga nas escolas (PBLE) Esses programas tinham por finalidade incluir a tecnologia nas salas de aula clássicas, porém pesquisas apontam que muitas das escolas não obtiveram sucesso na sua implementação, pois só fizeram a implementação do recurso tecnológico, mas não tiveram a preocupação em mudar a metodologia do uso do recurso. (LINHARES e FERREIRA, 2012; SEIXAS, 2011). Corroborando com esse pensamento Morran (2013) defende que a inserção de tecnologia na sala por si só não muda os modelos de ensino. Não são os recursos que definem a aprendizagem, são as pessoas, o projeto pedagógico, as interações, a gestão. Mas não há dúvidas de que o mundo digital afeta todos os setores, as formas de produzir, de vender, de comunicar-se e de aprender. (MORAN, 2013, p. 12) Para Ricardo e Barbosa (2013), não há por que dispensar a inserção da tecnologia em um âmbito educacional, pois com isso a troca de aprendizagem entre professor e aluno é favorecida: Não se pode mais protelar o papel dos avanços tecnológicos em nossa sociedade. Percebemos, a todo o momento, as progressivas influências tecnológicas nos meios de informação e comunicação. Sendo assim, por que não utilizar as tecnologias no âmbito educacional? Inicialmentepode haver conflitos entre os entes envolvidos no processo ensino-aprendizagem, pois os alunos, muitas vezes, têm maior domínio sobre essas tecnologias do que o próprio professor. Mas o que é a educação se não o conflito, a tensão e a troca? O ensino estabelece uma relação dialética em que o aluno e o professor aprendem e ensinam mútua e cotidianamente. E é nesta perspectiva que as TIC devem ser inseridas nas aulas: um contínuo processo de saber e ensinar entre os membros envolvidos nesta dinâmica de formação de conhecimento. (RICARDO e BARBOSA 2013, p. 1) Com isso, observar-se um movimento em que a inserção tecnológica seja não um “fim” para um espaço educacional, mas sim um “meio”, sendo usada como parte de um projeto inovador sendo necessário pensar nas metodologias que serão utilizadas para esse processo. Quando se pensa na inserção das tecnologias nas escolas é necessário pensar as metodologias que serão utilizadas. A reprodução de uma pedagogia que tem como foco o professor transmissor vai apenas reforçar o uso de novas técnicas presas a velhos métodos. (SENRA & BRAGA, 2019, p. 102) A forma com a tecnologia é inserida no ambiente educacional tem seu sucesso atrelado à metodologia que dará suporte a essa inserção, pois entende-se que a reprodução de uma pedagogia cujo foco esteja no professor detentor do saber, professor transmissor, fará com uso de novas abordagem estejam presas a velhos métodos de ensino. Para alguns autores (MONAHAN, 2002; SENRA & BRAGA, 2019) o espaço físico educacional tem influência direta na prática docente. Uma atitude simples, como sugere Chism (2006) que é um ambiente educacional onde as mesas estejam dispostas com 4 cadeiras, incentiva pode incentivar o trabalho colaborativo. Monahan (2002) denomina como “pedagogia construída” a incorporação de espaços físicos ao processo de ensino de uma filosofia educacional. Objetivando integrar em um mesmo objetivo educacional esses três pilares: espaço, tecnologia e metodologia, ao qual temos falado, nomes têm sido dado a esses novos ambientes cuja finalidade e a integração dos três pilares, tais como: Sala de Aula Moderna (LEAHY, 2016) Ambientes Educativos Inovadores (ERTE, 2018) Sala de Aula do Futuro (EUROPEAN SCHOOLNET, 2016) Dois projetos com essa proposta têm se destacado pelo mundo são eles: Ambientes de aprendizagem inovadores e mudança de professores O projeto tem por finalidade estudar os Ambientes Educativos Inovadores, fazendo um estudo sobre a influência do ambiente e a forma como o professor ressignifica suas experiencias nesse ambiente, sua pesquisa tem se desenvolvida na Austrália e Nova Zelândia sobre a tutela da Universidade de Melbourne. Laboratório da Sala de Aula do Futuro Projeto Europeu criado pela European Schoolnet cujo financiamento é feito por 31 Ministérios da Educação. O projeto conta com uma sala “mockup”, que é um ambiente constituído por 6 diferentes zonas de aprendizagem, e tem como proposta um novo design para a sala de aula, como forma de repensar as metodologias de ensino como forma de incentivo de integração das tecnologias em contexto de sala de aula. Ambientes educacionais inovadores não são uma exclusividade de instituições Europeias. No Brasil, já há escolas onde espaços como esses estão sendo desenvolvidos, como mostram as figuras a seguir. Figura 1: Escola-Metropolitana-Araucária-PR Figura 2: Escola-Neuza-Dutra-Betim-MG Figura 3: NAMELAB- CEFET/ RJ Figura 4: Sala de Aula SESI Matemática A sala da Aula SESI Matemática é um projeto lançado em 2012 alinhado ao currículo nacional do MEC, que tem por finalidade à melhoria do ensino da matemática entre os estudantes do ensino médio de todo o país, começando pelo estado do Rio. Esse projeto foi pensado melhorar o desempenho dos jovens brasileiros levando em consideração o baixo desempenho no ranking mundial de matemática (PISA). O programa Firjan SESI Matemática é uma metodologia que associa práticas educacionais modernas à tecnologia, onde a premissa é a quebra da resistência e antigos preconceitos de professores e estudantes no que tange ao ensino de matemática. O programa está presente nas escolas Firjan SENAI SESI do Rio, nas escolas públicas estaduais do Rio de Janeiro e em outros sete estados brasileiros, um dos principais meio de recurso educacional utilizado nesta sala de aula é a plataforma Mangahi. Desse modo, espera contribuir na formação de jovens mais preparados para o competitivo mercado de trabalho. O processo de inovação nem sempre tem a sua aceitação plena, porém o fato de entendermos sua origem e a busca incessante pelo sucesso pode impactar o ensino, deixando de ser apenas um projeto de uso tecnológico ou um ambiente diferenciado. Vídeo Acesse o material digital para assistir ao vídeo. Verificando o aprendizado 1. A utilização do ambiente inovador atrelado ao uso da tecnologia não é garantia de uma metodologia inovadora na educação dentre os motivos podemos destacar: a) Repetição de uma mesma prática pedagógica b) A tecnologia não garante sucesso educacional. c) A tecnologia não é um meio facilitador de aprendizagem. d) A tecnologia quando alinhada a práticas pedagógicas tradicionais mostra como deve ser feito uma abordagem educacional. e) O ambiente educacional deve ser o mais tradicional possível. 2. Como proposta do ambiente inovador de aprendizagem podemos destacar: a) Um local pensado para práticas educativas onde haja colaboração e integração entre os envolvidos. b) Um local onde se usa a tecnologia. c) Um local com uma aparência diversificada da sala de aula tradicional. d) Um ambiente onde haja tecnologia. e) Um ambiente onde os estudantes sintam-se confortáveis. 3. Dentre os programas apresentados ao longo da aula, destacam-se dois desenvolvidos na Europa. São eles: a) Laboratório da Sala de Aula do Futuro e Ambientes de aprendizagem inovadores e mudança de professores. b) Laboratório da Sala de Aula e Ambientes de aprendizagem. c) Sala de Aula do Futuro e Ambientes inovadores. d) Sala de Aula do Futuro e mudança de professores. e) Laboratório da Sala de Aula do Futuro e mudança de professores. Módulo 4 A UTILIZAÇÃO DAS PLATAFORMAS DE VIDEOCONFERÊNCIA NO PROCESSO EDUCACIONAL No modulo anterior, falamos sobre os novos ambientes educacionais, esses ambientes foram pensados como uma forma de termos um ambiente que fugisse da tradicional sala de aula, onde fosse privilegiada a criatividade dos estudantes. Porém, devido a uma das maiores pandemias já presenciada pela sociedade, os ambientes educacionais, empresariais e médicos tiveram que se reinventar para não parar, passando para a forma de trabalho chamada “home office”. Reinventar Esse movimento fez com que tivéssemos que nos adaptar a uma nova maneira de tratarmos o nosso ambiente de trabalho, da noite para o dia, nossos quartos, salas, escritório, aos quais até então os estudantes não tinham acesso, por serem o nosso ambiente privado, se tornaram públicos. Todos passaram a compartilhar a decoração das casas, e os alunos passaram a conhecer os nossos animais de estimação e muita das vezes ouvir nossos filhos falando em meio às aulas. Para que essa forma de ensino fosse possível algumas plataformas de videoconferências foram utilizadas, como as plataformas ZOOM, Google Meet, Microsoft Teams e Whereby, plataformas falar um pouco a seguir. A Plataforma ZOOM O Zoom é uma plataforma que oferece serviço de videoconferência reuniões on-line em HD, em conjunto como um serviço de nuvem gratuito. Possui a capacidade de conectar até 100 pessoas ao mesmo tempo na mesma sala virtual. O Zoom pode ser utilizado em notebook, computadores, tablets e celulares. Com ele você pode agendar uma reunião e disponibilizar o link para ela assim como compartilhar uma identificação da sala onde a “reunião” estará acontecendo. “Reunião” Quando estiver escrito o termo “reunião”, estaremosabordando o termo tanto no sentido coorporativo como no sentido educacional, tendo em vista que esses aplicativos não foram projetados com intuito educacional e devido à pandemia houve a necessidade da adaptação. Durante a pandemia houve um aumento de 30 vezes na quantidade de usuários, quando analisamos os números de dezembro de 2019, que era de 10 milhões de usuários, e em abril de 2021 esse número chegou a 300 milhões de usuários. Uma das suas desvantagens é que, no plano gratuito, o limite de tempo para uma reunião é de 40 minutos. A Plataforma Google Meet Google Meet é um serviço de comunicação por vídeo desenvolvido pelo Google. É um dos dois serviços que substituem a versão anterior do Google Hangouts, o outro é o Google Chat. Criado inicialmente com intuito de ser utilizado em meio corporativo, viu seu uso chegar a um crescimento de 275% desde janeiro de 2021. Por estar interligado ao pacote Google, a versão educacional, utilizada em muitas redes de ensino públicas ou privadas, disponibiliza o modo de gravação em que todo o conteúdo que tem sido transmitido fica gravado direto no Google Drive. O Google Meet passou a ser grátis desde o início da pandemia, sendo possível um número máximo de 250 pessoas em uma mesma reunião de modo simultâneo conforme a disponibilidade do plano no qual a o usuário está associado. Usuário Mesmo que o usuário não tenha um plano pago, é possível criar uma reunião com um número máximo de 100 pessoas e com um limite de tempo de 60 minutos. Uma das vantagens do Google Meet é que, mesmo se uma pessoa estiver sem acesso à internet, ela pode participar de reunião por meio de uma ligação telefônica. Porém, sem acesso ao conteúdo que porventura seja compartilhado pelo apresentador pelo Meet. A Plataforma Whereby Essa plataforma é mais restrita quando pensamos na quantidade de participantes, pois ela permite somente uma quantidade máxima de 4 pessoas em uma reunião. Em comparação com o ZOOM ou com o Meet essa plataforma leva desvantagem pelo quantitativo de pessoas que ela é capaz de agrupar. Porém para quem não está acostumado com plataforma de videoconferência essa é uma bem intuitiva e de fácil manuseio para iniciantes. Pode ser utilizando, também, por meio de computadores ou smartphones, por meio de link disponibilizado pelos organizadores da reunião, não havendo a necessidade de download de nenhum aplicativo. Entre os recursos da modalidade gratuita, estão compartilhamento de tela, bate-papo e integração com o Youtube, Google Docs, Miro, entre outros. Plataforma Microsoft Teams O Microsoft Teams faz parte do pacote Office 365. Foi desenvolvido em 2016 com intuito de facilitar a comunicação e promover a colaboração entre as equipes da empresa. Permite um total de 250 pessoas em uma mesma reunião, com as funcionalidades de compartilhamento de tela, gravação da reunião, chat e fechamento dos microfones dos participantes. Uma das vantagens da utilização do Teams, como é, mais uma vez, um produto desenvolvido para o mundo coorporativo que acabou se tornando algo educacional, há na página da Microsoft o endereço https://education.microsoft.com. Nessa página, há diversos cursos voltando para professores que ensinam a fazer uso dessa ferramenta. Ressalta-se que o Teams não é só uma plataforma que fornece uma videoconferência ele agrega no mesmo aplicativo local para guardarmos e disponibilizamos arquivos (doc, docx, pdf, vídeo), nos dando a percepção de ser uma ferramenta mais completa. Comparativo entre as plataformas citadas e uso em outras atividades. Buscando resumir as funcionalidades das plataformas, que acabam por nos ajudar durante essa pandemia e muito provavelmente serão uma mudança na educação não passageira, mas sim permanente, apresentamos esse resumo na tabela abaixo. Plataformas Zoom Google Meet Whereby Microsoft Teams Comparativos Quantidade Permitida de participantes Versão Free 100 250 4 250 Pode ser usado em Multiplataformas x x x x Pode ser usado sem Internet x Possui versão Paga x x x x Compartilha a Tela x x x x Plataformas como as citadas acima, assim como aplicativos, foram responsáveis também por diversos serviços, como por exemplo o sistema de psicologia on-line, atendimento médico por aplicativo e diversas modalidades de aula, seja em âmbito nacional ou internacional. Podemos observar que todo o processo, que poderia levar 5, 10 ou 20 anos para ser implementado, foi feito, por motivo de força maior, no decorrer do ano de 2020, sendo que muitas dessas mudanças que a pandemia acabou nos proporcionando vão deixar de ser provisórias e se tornarão permanentes. Cabe a nós, neste momento, acompanharmos como isso irá se desenvolver. Vídeo Acesse o material digital para assistir ao vídeo. Verificando o aprendizado 1. Das plataformas citadas, a única que pode ser utilizada por meio de chamada telefônica é a plataforma: a) Zoom b) Google Meet c) Microsoft Teams d) Whereby e) Hangouts 2. Diante da pandemia, qual foi a plataforma que teve, segundo o texto, um aumento de 30 vezes? a) Zoom b) Google Meet c) Microsoft Teams d) Whereby e) Hangouts 3. Dentre as plataformas citadas qual a que possui, em seu plano grátis, o menor quantitativo de pessoas em sua reunião? a) Zoom b) Google Meet c) Microsoft Teams d) Whereby e) Hangouts Conclusão Considerações finais Começamos abordando o conceito de tecnologia e mostrando que este conceito é algo muito mais amplo. Em seguida, apresentamos a sua utilização no meio educacional. Com isso, foi possível exemplificarmos a utilização e as transformações que todo o processo educacional acabou por sofrer nos últimos anos. Demos ênfase a ambientes educacionais que estão sendo propostos em uma nova perspectiva educacional, como a sala de aula inovadora e os espaços maker, que buscam intensificar o protagonismo dos estudantes. Levando em consideração tudo o que vivenciamos no ano de 2020, apresentamos algumas plataformas que se fizeram e se farão presentes no ambiente educacional, possibilitando que atividades que antes eram projetadas para o futuro, sejam introduzidas na vida dos professores e dos estudantes diante da pandemia global à qual estamos acometidos. Bibliografia ANDRADE, A. P. R. de. Uso das tecnologias na educação: computador e internet. (monografia) Universidade Estadual de Goiás. Brasília, 2011.. DEMO, P. Desafios da Linguagem no século XXI. In: Tecnologia na Educação: Ensinando é Aprendendo as TIC: Gui do Cursista- Brasilia : Ministério da Educação à Distância, 2008. Cap 4. P 139 KENSKI, V. M. Tecnologias E Ensino Presencial E A Distância. Campinas, SP: Papirus, 2008 UNESCO: Diretrizes de políticas para a aprendizagem móvel, 2013 disponível em : http://unesdoc.unesco.org/images/0022/002277/227770por.pdf acessado em : 09. Nov. 2017 LINHARES, R. N.; FERREIRA, S. L. Reflexões sobre o perfil tecnológico dos professores do núcleo de Itabaiana/Sergipe no curso de formação para PROUCA. In: 35ª REUNIÃO ANUAL DA ANPED. Anais... Porto de Galinhas : [s.n.]. 2012. MONAHAN, T. Flexible Space & Built Pedagogy: Emerging IT Embodiments. Inventio, v. 4, n. 1, p. 1-19, 2002. MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com apoio de tecnologias. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2013. p. 11-72. NÓVOA, A. “Professor se forma na escola”. Revista Nova Escola, n. 142, maio- 2001, pp. 13-15,. Entrevista concedida a Paola Gentile. REIS, J. B. A dos. O CONCEITO DE TECNOLOGIA E TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR. CONGRESSO DE LEITURA DO BRASIL. 17º. 2009, Campinas. Anais do 17º Congresso de Leitura do Brasil, Campinas: Unicamp/FE;ALB, 2009. CD-ROM. Disponível em: http://www.alb.com.br/portal.html. Acesso em: 8 dez. 2009. ISSN: 2175-0939 http://alb.com.br/arquivomorto/edicoes_anteriores/anais17/txtcompletos/sem16/COLE_932.pdf. RICARDO, J. C; BARBOSA. G. dos S.. Representações Geométricas: Um Estudo De Caso: In: XI Encontro Nacional de Educação Matemática - ENEM, 2013, Curitiba. Anais do XI Encontro Nacional de Educação Matemática – ISSN 2178-034X. Curitiba – Paraná, 18 a 21 de julho de 2013. SÃO PAULO: Lei Nº 12.730, de 11 de outubro de 2007. Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=74333; acessado em: 10 agost.2019. VALENTE, J. A. Um laptop para cada aluno: promessas e resultados educacionais efetivos”. In: ALMEIDA, M. E. B.; PRADO, M. E. B. B. (Org.). O computador portátil na escola: mudanças e desafios nos processos de ensino e aprendizagem. São Paulo: Avercamp, 2011. 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Substitutos da lousa tradicional. A Definição de Tecnologia Vídeo Verificando o aprendizado Lousa na sala de aula Lousas interativas ou lousas digitais Exemplo Tecnologia Módulo 2 TECNOLOGIA COMO OBJETO FACILITADOR DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Aparato Tecnológico, Potencialidades e Utilização A Utilização dos Smartphones como Suporte Educacional Vídeo Verificando o aprendizado Exemplo Telefone móvel Reinventar “Reunião” Usuário Módulo 3 AMBIENTES TECNOLÓGICO: NOVOS ESPAÇOS EDUCACIONAIS Diferentes Espaços Escolares do Século XXI Vídeo Verificando o aprendizado Módulo 4 A UTILIZAÇÃO DAS PLATAFORMAS DE VIDEOCONFERÊNCIA NO PROCESSO EDUCACIONAL A Plataforma ZOOM A Plataforma Google Meet A Plataforma Whereby Plataforma Microsoft Teams Comparativo entre as plataformas citadas e uso em outras atividades. Vídeo Verificando o aprendizado Conclusão Considerações finais Bibliografia Explore + Conteudista
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