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AULA 1 METODOLOGIA DE ESTUDO E ENSINO HÍBRIDO

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Definição 
Tecnologia: Evolução, Novas Abordagens, Conceito. 
Propósito 
Compreender como a tecnologia se faz presente no processo de ensino-aprendizagem. 
Objetivos 
Módulo 1 
Identificar e reconhecer a inserção da tecnologia no processo de ensino-aprendizagem. 
Módulo 2 
Apresentar formas de abordagem tecnológica por meio de aparato tecnológico em sala de 
aula. 
Módulo 3 
Apresentar Ambientes Educacionais Inovadores. 
Módulo 4 
Apresentar Plataformas de Vídeo Conferências para uso Educacional. 
Introdução 
Muitas das vezes, ao ouvirmos a palavra “tecnologia”, vem à nossa mente a visão de um 
aparato eletrônico. Quando falamos, então, em tecnologia aplicada ao processo de 
ensino-aprendizagem, durante muito tempo pensava-se em computador como meio 
facilitador. Hoje, não temos tanto apego assim, tendo como preferência os nossos 
computadores de bolso, os nossos “smartphones”. 
Pois bem, essas não são as únicas formas de vermos a representação da tecnologia no 
processo de ensino-aprendizagem, uma simples substituição do bom e velho giz de 
quadro negro por um giz antialérgico é uma forma de tecnologia aplicada ao processo de 
ensino-aprendizagem. 
Ressalta-se ainda que, em meio a toda crise vivenciada devido ao Sars-Cov19 (COVID-
19), a forma como a tecnologia se fez, mais do que nunca, presente nesse período nos 
colocou diante de um cenário mais inovador ainda, onde tivemos que nos reinventar, nos 
redescobrir, fazendo com que tivéssemos que nos adaptar, em tempo recorde, às novas 
formas de fazermos uso da tecnologia em um processo mediador de aprendizado. É 
nessa perspectiva que damos início aos estudos. 
Módulo 1 
EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA NO 
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 
Tecnologia no Processo de Ensino-Aprendizagem 
Você já parou para pensar em como o espaço educacional evolui nos últimos 20, 25 
anos? Era comum vermos as pessoas em bibliotecas públicas quando tinham de fazer 
alguma pesquisa da escola, ou até mesmo termos “vendedores de enciclopédia”, como as 
da Barsa. 
Pois bem, essas coisas nos remetem a um passado não tão distante, pois estamos 
falando em atividades que eram comuns há no máximo 25 anos. Nessas últimas décadas, 
o mundo mudou, e o ambiente de ensino e aprendizagem não poderia ficar fora dessa 
situação. 
O avanço da tecnologia está cada vez maior e, com isso, vários processos e itens do 
nosso dia a dia foram sendo substituídos com o propósito de facilitar ainda mais a nossa 
rotina. Às vezes, trocas simples, como a modificação de uma lousa na sala de aula, com a 
finalidade de uma melhoria tanto do ambiente educacional como melhoria para os 
estudantes. 
Lousa na sala de aula 
A lousa tradicional, a antiga lousa negra, posteriormente substituída pela verde, 
facilitando uma melhor visualização para estudantes, fez parte de um passado recente 
de muitos. Com o advento da tecnologia e por meio de estudos, essas lousas foram e 
estão sendo trocadas, buscando sempre a melhor forma de proporcionar aos 
estudantes uma melhor de transmissão das informações sobre os conteúdos escolares. 
A lousa tradicional foi usada por muito tempo, porém não significa que a mesma não 
tenha tido problemas, como por exemplo alergia ao pó de giz, que acometia são 
somente a alguns alunos, mas também aos docentes. 
 
 
O processo de substituição das lousas tradicionais. Substitutos da lousa 
tradicional. 
1 
O primeiro processo de substituição que acabou acontecendo foi a troca natural da lousa 
tradicional que conhecíamos, a lousa que no primeiro momento era a escura, passando 
para a de fundo verde (que quase não existe mais), tendo hoje um predomínio quase total 
das lousas brancas, com as quais são utilizadas não mais o giz, que por muito tempo foi 
causador de alergia entre estudantes e professores, mas sim canetas pilot. 
 
2 
A lousa que já havia sido preta, posteriormente verde deu espaço para os quadros 
brancos, onde é usado caneta especifica que minimiza a alergia que o giz proporcionava, 
já sendo usado em todos os níveis de ensino. 
 
 
3 
A facilidade em se adotar esse tipo de quadro nos mostra como um produto, em razão de 
uma melhoria (nesse caso, educacional) é apresentado como um exemplo de tecnologia. 
O custo dessas lousas, ainda que seja um pouco maior que as clássicas, quando levado 
em consideração a questão “custo/benefício”, faz com que se opte pela mesma, o que 
facilitou esse processo de migração tecnológica educacional. 
 
4 
Com o avanço e a implementação da tecnologia na sala de aula houve uma terceira 
modificação, o que para muitos é entendido como uma forma de complementação 
didática, pois os quadros brancos em determinadas instituições deram lugar as lousas 
interativas e em outros casos foram adicionadas à sala de aula lousas interativas ou 
lousas digitais. 
 
Lousas interativas ou lousas digitais 
Essas lousas foram, na época, uma inovação, pois propiciavam o compartilhamento de 
matérias e recursos trazidos pelos professores, facilitando a interação com os 
estudantes. Algumas lousas tem o seu funcionamento condicionado à uma caneta 
especifica outras funcionavam como o simples toque de dedo, o que para muito era 
uma novidade, hoje não tanto, levando em considerações todos os aparelhos 
eletrônicos que possuímos que são manipulados por meio do touchscreen. 
Os modelos são diversos, com diferentes tamanhos e marcas, a grande maioria tem 70 
polegadas na diagonal e cada tipo de lousa costuma ter um ou mais softwares para 
facilitar ainda mais o seu uso. 
 
 
 
 
 Exemplo 
Quando bem programadas as atividades, 
é possível fazer com que as lousas digitais 
tornem as aulas mais dinâmicas, 
facilitando o professor a realizar 
esquemas, trabalhar com modelos 
diversificado de aprendizagem como a 
inclusão de imagens e trechos de filmes 
retirados da internet, por exemplo. 
 
Esse exemplo de transição mostrado requer uma mudança grande na sua prática 
docente, não necessariamente na mudança do quadro negro para o quadro branco, mas 
sim quando inseridos os quadros interativos. 
Nóvoa (2001) defende que toda mudança na prática docente requer um esforço do ente 
envolvido, caso contrário não haverá mudança. 
O equilíbrio entre inovação e tradição é difícil. A mudança na maneira de ensinar tem de 
ser feita com consistência e baseada em práticas de várias gerações. Digo que nesta 
área nada se inventa, tudo se recria. O resgate das experiências pessoais e coletivas é 
a única forma de evitar a tentação das modas pedagógicas. Ao mesmo tempo, é 
preciso combater a mera reprodução de práticas de ensino, sem espírito crítico ou 
esforço de mudança. É preciso estar aberto às novidades e procurar diferentes métodos 
de trabalho, mas sempre partindo de uma análise individual e coletiva das práticas. 
(NÓVOA, 2001, p. 15) 
Ao falar isso, Nóvoa defende uma mudança de prática pedagógica, não uma mudança de 
objetos educacionais, pois podemos usar um aparato tecnológico para a nossa aula, mas 
reproduzimos velhas práticas docentes, como por exemplo na charge abaixo. 
 
A Definição de Tecnologia 
Observe os três exemplos abaixo: 
 
Figura 1: Jogo Matemático feito em uma cartolina 
 
Figura 2: Mapa Mundi Vendido em Papelaria 
 
Figura 3: Jogo proposto por uma Plataforma para Ensinar Geometria 
Diante destes exemplos responda: Qual das três atividades faz uso da tecnologia no 
processo de ensino e aprendizagem? 
Bem a resposta parece simples, tendo em vista que o único que está diretamente ligado a 
um objeto tecnológico é a figura 3, que está sendo utilizada em uma tela de computador, 
porém quando vemos a definição de tecnologia a nossa visão sobre o assunto tende a 
mudar. 
A palavra tecnologia tem origem no grego "tekhne", que significa "técnica, arte, ofício", 
juntamente com o sufixo "logia" que significa "estudo". Ou seja, tecnologia significa estudo 
da técnica e essa técnica, quando aplicada ao processo educacional, está muito ligada ao 
fato de termos um objeto diretamente relacionadoao que entendemos ser algo 
tecnológico. 
Quando um professor, há alguns anos pedia aos alunos para comprar em uma papelaria 
um “mapa mudo”, para colorir os continentes ou os países, isso representava uma técnica 
para fazer com que o estudante pudesse aprender as localizações geográficas ou dos 
continentes ou dos países; assim como os jogos, como dominó de frações, ou representar 
sólidos geométricos por meio de objetos conhecidos era uma técnica propicia para aquela 
época. 
Hoje, com os avanços que temos, podemos propor diferentes formas de usarmos as 
“técnicas” e fazermos estudos delas. 
Ao falamos em tecnologia aplicada no ensino-aprendizagem, devemos pensar que a 
tecnologia abrange a informática, porém não restringe somente a ela, como defende REIS 
(2009). 
A expressão "Tecnologia na Educação" abrange a informática, mas não se restringe a 
ela. Inclui também o uso da televisão, vídeo, rádio e até mesmo cinema na promoção 
da educação. Entende-se tecnologia como sendo o resultado da fusão entre ciência e 
técnica. O conceito de tecnologia educacional pode ser enunciado como o conjunto de 
procedimentos (técnicas) que visam "facilitar" os processos de ensino e aprendizagem 
com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou organizadores) e suas 
consequentes transformações culturais. O uso de tecnologia em educação não é 
recente. A educação sistematizada desde o início utiliza diversas tecnologias 
educacionais, de acordo com cada época histórica. A tecnologia do giz e da lousa, por 
exemplo, é utilizada até hoje pela maioria das escolas. Da mesma forma, a tecnologia 
do livro didático ainda persiste em plena era da informação e do conhecimento. Na 
verdade, um dos grandes desafios do mundo contemporâneo consiste em adaptar a 
educação à tecnologia moderna e aos atuais meios eletrônicos de comunicação. 
(REIS, 2009. p. 04) 
Para Kenski (2008, p.15), as tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana. Na 
verdade, foi a engenhosidade humana, em todos os tempos, que deu origem às mais 
diferenciadas tecnologias. Cada época foi marcada por elementos tecnológicos que se 
fizeram importantes para a sobrevivência da espécie humana. A água, o fogo, um pedaço 
de madeira ou um osso de um animal qualquer eram usados para matar, dominar ou 
afastar animais ou outros homens que podiam representar ameaças. 
Diante disto, podemos observar que falar de tecnologia educacional é mais que 
pensarmos em fazer uso do computador, de um projetor ou de um vídeo. É fazermos uso 
de técnicas que favoreçam o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes, 
melhorando o seu entendimento e compressão do conteúdo abordado. 
Chegamos ao final deste módulo. Esperamos que a maneira como fizemos a introdução 
deste conteúdo possa ajudar na assimilação dos próximos conteúdos que abordaremos. 
Vídeo 
Acesse o material digital para assistir ao vídeo. 
Verificando o aprendizado 
1. Nóvoa (2001) no texto da aula faz uma defesa dizendo: “O equilíbrio entre 
inovação e tradição é difícil. A mudança na maneira de ensinar tem de ser feita 
com consistência e baseada em práticas de várias gerações”. Ele defende esse 
ponto de vista com qual argumento? 
a) Pois nada se inventa, tudo se recria. 
b) O resgate das experiências pessoais e coletivas é a única forma de evitar a 
tentação das modas pedagógicas. 
c) Pois respeitar as práticas docentes antigas é fundamental. 
d) Por que sempre tem que haver equilíbrio. 
e) As mudanças são prejudiciais aos discentes. 
2. A utilização de um jogo de tabuleiro como por exemplo a “batalha naval” que esteja 
sendo utilizado em sala de aula com a finalidade da fazer com que os estudantes 
aprendam a localização de pontos é uma forma de empregar a tecnologia no 
processo de ensino-aprendizagem? 
a) São, pois não é um jogo que esteja ligado a nenhum recurso eletrônico. 
b) Não, pois não é um jogo virtual. 
c) Sim, pois é uma forma de fazer uso de técnica para uma finalidade educacional. 
d) Sim, pois os estudantes podem jogar. 
e) Sim, pois os estudantes devem sempre jogar. 
3. Kenski (2009) defende que as tecnologias são tão antigas quanto a espécie 
humana, dando origem mais diferenciadas tecnologias. Com base nesse 
pensamento de Kenski temos como exemplo de uso da tecnologia primitiva: 
a) O uso do isqueiro para aceder algo. 
b) A cafeteira elétrica. 
c) Esfregar gravetos para produzir fogo. 
d) Uso de refrigerador de ar. 
e) Uso da geladeira. 
 
Módulo 2 
TECNOLOGIA COMO OBJETO 
FACILITADOR DO PROCESSO DE 
ENSINO-APRENDIZAGEM 
No módulo anterior, observamos como a tecnologia foi inserida ao longo dos anos no 
ambiente educacional, mostrando também que tecnologia é tudo aquilo que utilizamos 
com a finalidade de tornar o processo de algo mais simples. 
Neste módulo vamos fazer a abordagem da tecnologia dando ênfase ao aparato digital, 
como objeto facilitador do processo educacional. 
Aparato Tecnológico, Potencialidades e Utilização 
Quando falamos em tecnologia aplicada em sala de aula, o senso comum nos leva para o 
entendimento de que estamos falando do computador. Isso porque, para muitos, até 
pouco tempo, o computador era imprescindível como forma de aprendizado que se 
pautasse numa metodologia inovadora, onde os recursos tecnológicos fossem algo 
imprescindível para educação. 
Tecnologia 
A partir deste momento, ao fazermos uso do termo tecnologia, falaremos de aparato 
tecnológico digital aplicado. 
 
Com a popularização dos smartphones e tablets, os computadores perdem um pouco do 
seu espaço, tendo em vista a facilidade que os smartphones trazem em sua utilização. 
Todavia, independentemente da forma como o acesso à tecnologia é feito, não se pode 
negar, muito menos dispensar, a ajuda que esses aparelhos oferecem à dinâmica da 
aula, não limitando a mesma ao espaço físico da sala de aula. 
 
 
 Exemplo 
Hoje em uma aula de história, por 
exemplo, que esteja sendo abordado o 
assunto do renascimento, sendo tratado 
obras como as pinturas feitas por 
Michelangelo da Capela Cistina, os 
estudantes têm a possibilidade de ter 
acesso as mesmas pinturas da capela por 
ângulos diferentes da que possivelmente 
estejam ilustradas nos livros didáticos. 
Figura 1: Foto da Capela Sistina 
A interatividade que a tecnologia proporciona é algo que também deve ser lembrado, isso 
porque um estudante ou um professor com seu computador ou smartphone tem a 
possibilidade de ter uma interação com pessoas de outros municípios, estados e países, 
favorecendo a troca de conhecimento e de cultura entre eles. 
Figura 2: Foto tirada pelo Google Earth 
Diante dos avanços tecnológicos existentes, o Governo Federal, a partir do contato no 
Fórum Mundial sediado em Davos na Suíça em 2005, que apresentava o programa One 
Laptop per Child (Um Laptop por Criança) decide criar, por meio do Ministério da 
Educação e da Ciência e Tecnologia um programa similar denominado Programa Um 
Computador por Aluno (PROUCA). 
Esse programa tinha por finalidade equipar as escolas com um laptop por aluno, com a 
intenção de fornecer uma ferramenta tecnologia para a melhoria do ensino (ARAUJO, et 
al, 2017). 
Segundo Andrade (2011), o uso da tecnologia pode facilitar o processo de ensino-
aprendizagem desde que haja um controle sobre as atividades que estão sendo 
desenvolvidas. 
A educação é um processo, não um fim em si mesmo, portanto precisa sofrer 
intervenções positivas para o seu aprimoramento. O uso das tecnologias na área da 
educação pode exercer um papel importante na relação ensino-aprendizagem. O 
contato regrado e orientado da criança com o computador em situação de ensino-
aprendizagem contribui positivamente para seu desenvolvimento cognitivo e intelectual, 
em especial no que esse desenvolvimento diz respeito ao raciocínio lógico e formal, à 
capacidade de pensar com rigor e sistematicidade, à habilidade de inventar ou 
encontrar soluções para problemas. 
(ANDRADE, 2011. p.12) 
 
Em contrapartida, Valente (2011) defende que não bastaapenas implementar o uso dos 
laptops como ferramenta de desenvolvimento, e importante pensar como fazer uso de 
maneira a ser bem aproveitado esse aparato. 
Alerta que não adianta procurar música no piano, pois ela não está lá, assim como as 
ideias não estão nos computadores, mas na cabeça dos usuários. Portanto, somente 
implantar ou prover acesso aos computadores ou laptops não vai alterar a maneira 
como a educação é desenvolvida. 
(VALENTE, 2011) 
Corroborando com esse pensamento, Araújo (2017) defende que ainda que para que a 
inclusão digital seja uma ferramenta de construção do conhecimento, é necessário que 
haja, também a inclusão digital dos professores, pois estes são os mediadores do saber 
nesse processo. 
Para Demo (2008) a mudança na postura educacional passa pelo professor, por isso se 
faz importante que os professores estejam inseridos nessa mudança. 
Temos que cuidar do professor, pois todas as mudanças só entram bem na escola se 
entrarem pelo professor, ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. 
Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal. 
(DEMO, 2008. p 134) 
A Utilização dos Smartphones como Suporte 
Educacional 
Em pesquisa divulgada recente, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 
foi mostrado que o número de acessos à internet por telefone móvel superou o número de 
acesso por computadores. Hoje é comum que uma pessoa que deseja acessar a internet 
opte por usar seu telefone móvel, até mesmo pela flexibilidade que o aparelho promove. 
O IBGE apontava no ano de 2015 que havia 280,73 milhões de linhas telefônicas o que, 
segundo o mesmo instituto, supera a população brasileira estimada para o ano de 2016. 
Telefone móvel 
Hoje o telefone móvel, ou telefone celular, não é somente um aparelho que serve para 
fazer ou receber ligações, enviar ou receber mensagens, eles são verdadeiros 
computadores de bolso ou, como também são conhecidos, “smartphones”. Esses 
computadores não estão presentes somente na vida coorporativa, eles chegaram as 
salas de aula e sua inserção. 
Uma pesquisa divulgada em 2018 pelo IGBE mostra o percentual de domicílios como 
acesso à internet, segundo o equipamento utilizado: 
 
Esses dados são ratificados com as pesquisas divulgadas em pela agência Brasil, que 
afirmam que os smartphones são o principal meio de acesso à internet no país. 
Diante disso, não há como negar que os aparelhos celulares/smartphones têm uma 
influência grande no processo de ensino-aprendizagem, seja no quesito utilização como 
meio de pesquisa, ou com desenvolvimento de atividades que sejam pensadas levando 
em consideração esses dispositivos. 
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) 
lista 13 motivos pelas quais deve-se fazer uso dos Smartphones em sala como 
ferramenta pedagógica dos quais se destacam os seguintes: 
Assiste alunos com deficiência; 
Otimiza o tempo na sala de aula; 
Constrói novas comunidades de aprendizado; 
Dá suporte a aprendizagem in loco; 
Melhorar a comunicação. 
Porém nem sempre a utilização desses recursos educacionais teve o pleno apoio das leis 
municipais e estaduais. Em várias cidades, houve uma época em que a utilização dos 
recursos moveis eram proibidas como nos exemplos a seguir: 
LEI Nº 12.730, DE 11 DE OUTUBRO DE 2007 (...) 
Artigo 1º - Fica proibido, durante o horário das aulas, o uso de telefone celular por 
alunos das escolas do sistema estadual de ensino. Parágrafo único - A desobediência 
ao contido no “caput” deste artigo acarretará a adoção de medidas previstas em 
regimento escolar ou normas de convivência da escola. 
(SÃO PAULO, 2007.p.03) 
Somente 10 anos após a lei de 12.730/07, do Estado de São Paulo, entrar em vigor é que 
há uma modificação na lei permitindo que os aparelhos smartphones sejam utilizados em 
sala de aula para fins pedagógicos, o que já era sugerido desde 2013 pela UNESCO. 
Levando em consideração o que propõe a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que 
prevê o uso consciente do aparelho como potencial recurso de aprendizagem, sendo uma 
forma de interação, por exemplo de compartilhamento de texto. 
Diante disso muitos recursos são disponibilizados, tanto para versão desktop (computador 
de casa), quanto para smartphones. 
Diante de tudo que foi exposto, ao pensarmos em uma aula que seja pautada na 
tecnologia aplicada na sala de aula, devemos pensar não somente em recursos 
tecnológicos, mas como vamos aplicar, sua importância na aplicação e como nós, 
docentes, nos portamos diante da inovação da aula. Levando em consideração também 
como os estudantes irão se comportar diante de uma proposta educacional que para 
muitos é inovadora. 
 
Vídeo 
Acesse o material digital para assistir ao vídeo. 
Verificando o aprendizado 
1. O programa PROUCA foi inspirado em qual programa Internacional? 
a) One Laptop per Child. 
b) Laptop per Child. 
c) Laptop per everyone. 
d) Laptop for world. 
e) Laptop for adults. 
2. São exemplos de favorecimento de uso da tecnologia na sala de aula. 
a) Os alunos podem se divertir. 
b) Os alunos podem trocar mensagem. 
c) Os alunos podem ter um maior contato. 
d) Os alunos podem ter acesso a uma maior quantidade de material em vários 
lugares. 
e) Os alunos não possuem vantagem na utilização da tecnologia. 
3. Dentre os motivos listados pela UNESCO para utilização dos Smartphones de 
forma pedagógica temos: 
a) Da suporte dá suporte a aprendizagem in loco. 
b) Piora a comunicação. 
c) Não do suporte in loco. 
d) Usa muito o tempo em sala de aula. 
e) Não se deve usar pois não dá assistência a alunos com necessidade. 
 
Módulo 3 
AMBIENTES TECNOLÓGICO: NOVOS 
ESPAÇOS EDUCACIONAIS 
Diferentes Espaços Escolares do Século XXI 
Você já reparou como temos vivenciado uma mudança no que tange ao ambiente 
educacional no século XXI? 
Tradicionalmente, o nosso modelo de sala de aula é algo vindo de um modelo 
educacional do século XIX, um modelo no qual o professor é detentor de todo o saber e 
os estudantes são os “alunos”, ou seja, seres sem luz. 
No tempo em que vivemos, onde o aluno é o protagonista do saber, essa forma como se 
apresenta o espaço educacional não está condizente com essa proposta. 
Diante disto, setores da sociedade tem se posicionado de forma a adaptar-se à esses 
novos ambientes educacionais contando a presença das Novas Tecnologias da 
Informação e Comunicação (SENRA & BRAGA, 2019). 
Numa perspectiva de corroborar com este pensamento alguns projetos foram 
fundamentais para essa inclusão tecnológica, como podemos citar: 
Programa Nacional de Tecnologia Educacional (PROINFO) 
Projeto um computador por aluno (UCA) 
Programa um computador por aluno (PROUCA) 
Programa banda larga nas escolas (PBLE) 
Esses programas tinham por finalidade incluir a tecnologia nas salas de aula clássicas, 
porém pesquisas apontam que muitas das escolas não obtiveram sucesso na sua 
implementação, pois só fizeram a implementação do recurso tecnológico, mas não 
tiveram a preocupação em mudar a metodologia do uso do recurso. (LINHARES e 
FERREIRA, 2012; SEIXAS, 2011). 
Corroborando com esse pensamento Morran (2013) defende que a inserção de tecnologia 
na sala por si só não muda os modelos de ensino. 
Não são os recursos que definem a aprendizagem, são as pessoas, o projeto 
pedagógico, as interações, a gestão. Mas não há dúvidas de que o mundo digital afeta 
todos os setores, as formas de produzir, de vender, de comunicar-se e de aprender. 
(MORAN, 2013, p. 12) 
Para Ricardo e Barbosa (2013), não há por que dispensar a inserção da tecnologia em 
um âmbito educacional, pois com isso a troca de aprendizagem entre professor e aluno é 
favorecida: 
Não se pode mais protelar o papel dos avanços tecnológicos em nossa sociedade. 
Percebemos, a todo o momento, as progressivas influências tecnológicas nos meios de 
informação e comunicação. Sendo assim, por que não utilizar as tecnologias no âmbito 
educacional? Inicialmentepode haver conflitos entre os entes envolvidos no processo 
ensino-aprendizagem, pois os alunos, muitas vezes, têm maior domínio sobre essas 
tecnologias do que o próprio professor. Mas o que é a educação se não o conflito, a 
tensão e a troca? O ensino estabelece uma relação dialética em que o aluno e o 
professor aprendem e ensinam mútua e cotidianamente. E é nesta perspectiva que as 
TIC devem ser inseridas nas aulas: um contínuo processo de saber e ensinar entre os 
membros envolvidos nesta dinâmica de formação de conhecimento. 
(RICARDO e BARBOSA 2013, p. 1) 
Com isso, observar-se um movimento em que a inserção tecnológica seja não um “fim” 
para um espaço educacional, mas sim um “meio”, sendo usada como parte de um projeto 
inovador sendo necessário pensar nas metodologias que serão utilizadas para esse 
processo. 
Quando se pensa na inserção das tecnologias nas escolas é necessário pensar as 
metodologias que serão utilizadas. A reprodução de uma pedagogia que tem como foco 
o professor transmissor vai apenas reforçar o uso de novas técnicas presas a velhos 
métodos. 
(SENRA & BRAGA, 2019, p. 102) 
A forma com a tecnologia é inserida no ambiente educacional tem seu sucesso atrelado à 
metodologia que dará suporte a essa inserção, pois entende-se que a reprodução de uma 
pedagogia cujo foco esteja no professor detentor do saber, professor transmissor, fará 
com uso de novas abordagem estejam presas a velhos métodos de ensino. 
Para alguns autores (MONAHAN, 2002; SENRA & BRAGA, 2019) o espaço físico 
educacional tem influência direta na prática docente. 
Uma atitude simples, como sugere Chism (2006) que é um ambiente educacional onde as 
mesas estejam dispostas com 4 cadeiras, incentiva pode incentivar o trabalho 
colaborativo. 
Monahan (2002) denomina como “pedagogia construída” a incorporação de espaços 
físicos ao processo de ensino de uma filosofia educacional. 
Objetivando integrar em um mesmo objetivo educacional esses três pilares: espaço, 
tecnologia e metodologia, ao qual temos falado, nomes têm sido dado a esses novos 
ambientes cuja finalidade e a integração dos três pilares, tais como: 
Sala de Aula Moderna (LEAHY, 2016) 
Ambientes Educativos Inovadores (ERTE, 2018) 
Sala de Aula do Futuro (EUROPEAN SCHOOLNET, 2016) 
Dois projetos com essa proposta têm se destacado pelo mundo são eles: 
Ambientes de aprendizagem inovadores e mudança de professores 
O projeto tem por finalidade estudar os Ambientes Educativos Inovadores, fazendo um 
estudo sobre a influência do ambiente e a forma como o professor ressignifica suas 
experiencias nesse ambiente, sua pesquisa tem se desenvolvida na Austrália e Nova 
Zelândia sobre a tutela da Universidade de Melbourne. 
Laboratório da Sala de Aula do Futuro 
Projeto Europeu criado pela European Schoolnet cujo financiamento é feito por 31 
Ministérios da Educação. O projeto conta com uma sala “mockup”, que é um ambiente 
constituído por 6 diferentes zonas de aprendizagem, e tem como proposta um novo 
design para a sala de aula, como forma de repensar as metodologias de ensino como 
forma de incentivo de integração das tecnologias em contexto de sala de aula. 
 
Ambientes educacionais inovadores não são uma exclusividade de instituições Europeias. 
No Brasil, já há escolas onde espaços como esses estão sendo desenvolvidos, como 
mostram as figuras a seguir. 
 
Figura 1: Escola-Metropolitana-Araucária-PR 
 
Figura 2: Escola-Neuza-Dutra-Betim-MG 
 
Figura 3: NAMELAB- CEFET/ RJ 
 
Figura 4: Sala de Aula SESI Matemática 
A sala da Aula SESI Matemática é um projeto lançado em 2012 alinhado ao currículo 
nacional do MEC, que tem por finalidade à melhoria do ensino da matemática entre os 
estudantes do ensino médio de todo o país, começando pelo estado do Rio. Esse projeto 
foi pensado melhorar o desempenho dos jovens brasileiros levando em consideração o 
baixo desempenho no ranking mundial de matemática (PISA). 
O programa Firjan SESI Matemática é uma metodologia que associa práticas 
educacionais modernas à tecnologia, onde a premissa é a quebra da resistência e antigos 
preconceitos de professores e estudantes no que tange ao ensino de matemática. 
O programa está presente nas escolas Firjan SENAI SESI do Rio, nas escolas públicas 
estaduais do Rio de Janeiro e em outros sete estados brasileiros, um dos principais meio 
de recurso educacional utilizado nesta sala de aula é a plataforma Mangahi. Desse modo, 
espera contribuir na formação de jovens mais preparados para o competitivo mercado de 
trabalho. 
O processo de inovação nem sempre tem a sua aceitação plena, porém o fato de 
entendermos sua origem e a busca incessante pelo sucesso pode impactar o ensino, 
deixando de ser apenas um projeto de uso tecnológico ou um ambiente diferenciado. 
Vídeo 
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Verificando o aprendizado 
1. A utilização do ambiente inovador atrelado ao uso da tecnologia não é garantia de 
uma metodologia inovadora na educação dentre os motivos podemos destacar: 
a) Repetição de uma mesma prática pedagógica 
b) A tecnologia não garante sucesso educacional. 
c) A tecnologia não é um meio facilitador de aprendizagem. 
d) A tecnologia quando alinhada a práticas pedagógicas tradicionais mostra como 
deve ser feito uma abordagem educacional. 
e) O ambiente educacional deve ser o mais tradicional possível. 
2. Como proposta do ambiente inovador de aprendizagem podemos destacar: 
a) Um local pensado para práticas educativas onde haja colaboração e integração 
entre os envolvidos. 
b) Um local onde se usa a tecnologia. 
c) Um local com uma aparência diversificada da sala de aula tradicional. 
d) Um ambiente onde haja tecnologia. 
e) Um ambiente onde os estudantes sintam-se confortáveis. 
3. Dentre os programas apresentados ao longo da aula, destacam-se dois 
desenvolvidos na Europa. São eles: 
a) Laboratório da Sala de Aula do Futuro e Ambientes de aprendizagem inovadores e 
mudança de professores. 
b) Laboratório da Sala de Aula e Ambientes de aprendizagem. 
c) Sala de Aula do Futuro e Ambientes inovadores. 
d) Sala de Aula do Futuro e mudança de professores. 
e) Laboratório da Sala de Aula do Futuro e mudança de professores. 
Módulo 4 
A UTILIZAÇÃO DAS PLATAFORMAS DE 
VIDEOCONFERÊNCIA NO PROCESSO 
EDUCACIONAL 
No modulo anterior, falamos sobre os novos ambientes educacionais, esses ambientes 
foram pensados como uma forma de termos um ambiente que fugisse da tradicional sala 
de aula, onde fosse privilegiada a criatividade dos estudantes. 
Porém, devido a uma das maiores pandemias já presenciada pela sociedade, os 
ambientes educacionais, empresariais e médicos tiveram que se reinventar para não 
parar, passando para a forma de trabalho chamada “home office”. 
Reinventar 
Esse movimento fez com que tivéssemos que nos adaptar a uma nova maneira de 
tratarmos o nosso ambiente de trabalho, da noite para o dia, nossos quartos, salas, 
escritório, aos quais até então os estudantes não tinham acesso, por serem o nosso 
ambiente privado, se tornaram públicos. Todos passaram a compartilhar a decoração 
das casas, e os alunos passaram a conhecer os nossos animais de estimação e muita 
das vezes ouvir nossos filhos falando em meio às aulas. 
Para que essa forma de ensino fosse possível algumas plataformas de videoconferências 
foram utilizadas, como as plataformas ZOOM, Google Meet, Microsoft Teams e Whereby, 
plataformas falar um pouco a seguir. 
A Plataforma ZOOM 
O Zoom é uma plataforma que oferece serviço de videoconferência reuniões on-line em 
HD, em conjunto como um serviço de nuvem gratuito. Possui a capacidade de conectar 
até 100 pessoas ao mesmo tempo na mesma sala virtual. O Zoom pode ser utilizado em 
notebook, computadores, tablets e celulares. 
 
Com ele você pode agendar uma reunião e disponibilizar o link para ela assim como 
compartilhar uma identificação da sala onde a “reunião” estará acontecendo. 
“Reunião” 
Quando estiver escrito o termo “reunião”, estaremosabordando o termo tanto no 
sentido coorporativo como no sentido educacional, tendo em vista que esses aplicativos 
não foram projetados com intuito educacional e devido à pandemia houve a 
necessidade da adaptação. 
Durante a pandemia houve um aumento de 30 vezes na quantidade de usuários, quando 
analisamos os números de dezembro de 2019, que era de 10 milhões de usuários, e em 
abril de 2021 esse número chegou a 300 milhões de usuários. Uma das suas 
desvantagens é que, no plano gratuito, o limite de tempo para uma reunião é de 40 
minutos. 
A Plataforma Google Meet 
Google Meet é um serviço de comunicação por vídeo desenvolvido pelo Google. É um 
dos dois serviços que substituem a versão anterior do Google Hangouts, o outro é o 
Google Chat. 
Criado inicialmente com intuito de ser utilizado em meio corporativo, viu seu uso chegar a 
um crescimento de 275% desde janeiro de 2021. Por estar interligado ao pacote Google, 
a versão educacional, utilizada em muitas redes de ensino públicas ou privadas, 
disponibiliza o modo de gravação em que todo o conteúdo que tem sido transmitido fica 
gravado direto no Google Drive. 
 
O Google Meet passou a ser grátis desde o início da pandemia, sendo possível um 
número máximo de 250 pessoas em uma mesma reunião de modo simultâneo conforme a 
disponibilidade do plano no qual a o usuário está associado. 
Usuário 
Mesmo que o usuário não tenha um plano pago, é possível criar uma reunião com um 
número máximo de 100 pessoas e com um limite de tempo de 60 minutos. 
Uma das vantagens do Google Meet é que, mesmo se uma pessoa estiver sem acesso à 
internet, ela pode participar de reunião por meio de uma ligação telefônica. Porém, sem 
acesso ao conteúdo que porventura seja compartilhado pelo apresentador pelo Meet. 
A Plataforma Whereby 
Essa plataforma é mais restrita quando pensamos na quantidade de participantes, pois 
ela permite somente uma quantidade máxima de 4 pessoas em uma reunião. Em 
comparação com o ZOOM ou com o Meet essa plataforma leva desvantagem pelo 
quantitativo de pessoas que ela é capaz de agrupar. Porém para quem não está 
acostumado com plataforma de videoconferência essa é uma bem intuitiva e de fácil 
manuseio para iniciantes. 
 
Pode ser utilizando, também, por meio de computadores ou smartphones, por meio de 
link disponibilizado pelos organizadores da reunião, não havendo a necessidade de 
download de nenhum aplicativo. Entre os recursos da modalidade gratuita, estão 
compartilhamento de tela, bate-papo e integração com o Youtube, Google Docs, Miro, 
entre outros. 
Plataforma Microsoft Teams 
O Microsoft Teams faz parte do pacote Office 365. Foi desenvolvido em 2016 com intuito 
de facilitar a comunicação e promover a colaboração entre as equipes da empresa. 
Permite um total de 250 pessoas em uma mesma reunião, com as funcionalidades de 
compartilhamento de tela, gravação da reunião, chat e fechamento dos microfones dos 
participantes. Uma das vantagens da utilização do Teams, como é, mais uma vez, um 
produto desenvolvido para o mundo coorporativo que acabou se tornando algo 
educacional, há na página da Microsoft o endereço https://education.microsoft.com. 
 
Nessa página, há diversos cursos voltando para professores que ensinam a fazer uso 
dessa ferramenta. 
Ressalta-se que o Teams não é só uma plataforma que fornece uma videoconferência ele 
agrega no mesmo aplicativo local para guardarmos e disponibilizamos arquivos (doc, 
docx, pdf, vídeo), nos dando a percepção de ser uma ferramenta mais completa. 
Comparativo entre as plataformas citadas e uso em 
outras atividades. 
Buscando resumir as funcionalidades das plataformas, que acabam por nos ajudar 
durante essa pandemia e muito provavelmente serão uma mudança na educação não 
passageira, mas sim permanente, apresentamos esse resumo na tabela abaixo. 
 Plataformas 
 Zoom Google Meet Whereby 
Microsoft 
Teams 
Comparativos 
Quantidade Permitida de 
participantes Versão Free 100 250 4 250 
Pode ser usado em 
Multiplataformas x x x x 
Pode ser usado sem Internet x 
Possui versão Paga x x x x 
Compartilha a Tela x x x x 
Plataformas como as citadas acima, assim como aplicativos, foram responsáveis também 
por diversos serviços, como por exemplo o sistema de psicologia on-line, atendimento 
médico por aplicativo e diversas modalidades de aula, seja em âmbito nacional ou 
internacional. 
Podemos observar que todo o processo, que poderia levar 5, 10 ou 20 anos para ser 
implementado, foi feito, por motivo de força maior, no decorrer do ano de 2020, sendo que 
muitas dessas mudanças que a pandemia acabou nos proporcionando vão deixar de ser 
provisórias e se tornarão permanentes. Cabe a nós, neste momento, acompanharmos 
como isso irá se desenvolver. 
Vídeo 
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Verificando o aprendizado 
1. Das plataformas citadas, a única que pode ser utilizada por meio de chamada 
telefônica é a plataforma: 
a) Zoom 
b) Google Meet 
c) Microsoft Teams 
d) Whereby 
e) Hangouts 
2. Diante da pandemia, qual foi a plataforma que teve, segundo o texto, um aumento 
de 30 vezes? 
a) Zoom 
b) Google Meet 
c) Microsoft Teams 
d) Whereby 
e) Hangouts 
3. Dentre as plataformas citadas qual a que possui, em seu plano grátis, o menor 
quantitativo de pessoas em sua reunião? 
a) Zoom 
b) Google Meet 
c) Microsoft Teams 
d) Whereby 
e) Hangouts 
 
Conclusão 
Considerações finais 
Começamos abordando o conceito de tecnologia e mostrando que este conceito é algo 
muito mais amplo. Em seguida, apresentamos a sua utilização no meio educacional. Com 
isso, foi possível exemplificarmos a utilização e as transformações que todo o processo 
educacional acabou por sofrer nos últimos anos. 
Demos ênfase a ambientes educacionais que estão sendo propostos em uma nova 
perspectiva educacional, como a sala de aula inovadora e os espaços maker, que buscam 
intensificar o protagonismo dos estudantes. Levando em consideração tudo o que 
vivenciamos no ano de 2020, apresentamos algumas plataformas que se fizeram e se 
farão presentes no ambiente educacional, possibilitando que atividades que antes eram 
projetadas para o futuro, sejam introduzidas na vida dos professores e dos estudantes 
diante da pandemia global à qual estamos acometidos. 
Bibliografia 
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Explore + 
EVOLUÇÃO: TECNOLOGIA E A SALA DE AULA 
http://objetosdeaprendizagem.com.br/evolucao-tecnologia-e-a-sala-de-aula/ 
PROGRAMA UM COMPUTADOR POR ALUNO: http://www.scielo.br/pdf/er/n63/1984-
0411-er-63-00267.pdf 
DESAFIOS EDUCACIONAIS : SMARTPHONES REPRESENTAM GRANDE POTENCIAL 
PARA A EDUCAÇÃO: https://www.folhadelondrina.com.br/opiniao/desafios-educacionais--
-smartphones-representam-grande-potencial-para-a-educacao-1006026.html 
COMO SERÁ A SALA DE AULA DO FUTURO E COMO PREPARAR MINHA 
INSTITUIÇÃO? https://blog.lyceum.com.br/sala-de-aula-do-futuro/ 
 
Conteudista 
Jonas Ricardo 
Professor da Universidade Estácio de Sá e da Secretaria Estadual de Educação do Rio de 
Janeiro; Doutor em Ciência, Tecnologia e Educação; Mestre em Educação Matemática; 
Especialista em Teoria e Prática de Ensino da Matemática e Licenciado em Matemática, 
com curso de extensão em Gestão de Sala de Aula pelo Instituto de Educação da 
Universidade de Lisboa. 
http://objetosdeaprendizagem.com.br/evolucao-tecnologia-e-a-sala-de-aula/
http://www.scielo.br/pdf/er/n63/1984-0411-er-63-00267.pdf
http://www.scielo.br/pdf/er/n63/1984-0411-er-63-00267.pdf
https://www.folhadelondrina.com.br/opiniao/desafios-educacionais---smartphones-representam-grande-potencial-para-a-educacao-1006026.html
https://www.folhadelondrina.com.br/opiniao/desafios-educacionais---smartphones-representam-grande-potencial-para-a-educacao-1006026.html
https://blog.lyceum.com.br/sala-de-aula-do-futuro/
	Definição
	Propósito
	Objetivos
	Módulo 1
	Módulo 2
	Módulo 3
	Módulo 4
	Introdução
	Módulo 1
	EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
	Tecnologia no Processo de Ensino-Aprendizagem
	O processo de substituição das lousas tradicionais. Substitutos da lousa tradicional.
	A Definição de Tecnologia
	Vídeo
	Verificando o aprendizado
	Lousa na sala de aula
	Lousas interativas ou lousas digitais
	Exemplo
	Tecnologia 
	Módulo 2
	TECNOLOGIA COMO OBJETO FACILITADOR DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
	Aparato Tecnológico, Potencialidades e Utilização
	A Utilização dos Smartphones como Suporte Educacional
	Vídeo
	Verificando o aprendizado
	Exemplo
	Telefone móvel
	Reinventar 
	“Reunião”
	Usuário
	Módulo 3
	AMBIENTES TECNOLÓGICO: NOVOS ESPAÇOS EDUCACIONAIS
	Diferentes Espaços Escolares do Século XXI
	Vídeo
	Verificando o aprendizado
	Módulo 4
	A UTILIZAÇÃO DAS PLATAFORMAS DE VIDEOCONFERÊNCIA NO PROCESSO EDUCACIONAL
	A Plataforma ZOOM
	A Plataforma Google Meet
	A Plataforma Whereby
	Plataforma Microsoft Teams
	Comparativo entre as plataformas citadas e uso em outras atividades.
	Vídeo
	Verificando o aprendizado
	Conclusão
	Considerações finais
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