Buscar

FILOSOFIA-E-POLÍTICAS-EDUCACIONAIS-Adriana-1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS ............................................................................... 5 
2 CONCEPÇÕES DE HOMEM ................................................................................... 8 
2.1 Concepção metafísica ........................................................................................... 9 
2.2 Concepção naturalista ......................................................................................... 10 
2.3 Concepção histórico social .................................................................................. 10 
3 A TRANSFORMAÇÃO DO HOMEM ATRAVÉS DA FILOSOFIA ......................... 11 
4 PERÍODOS DA FILOSOFIA .................................................................................. 14 
4.1 Filosofia Antiga .................................................................................................... 15 
4.1.1 Pré-socráticos .................................................................................................. 16 
4.1.2 A Grécia clássica .............................................................................................. 16 
4.1.3 Platão e Aristóteles .......................................................................................... 17 
4.2 Filosofia Medieval ................................................................................................ 17 
4.3 Filosofia Moderna ................................................................................................ 19 
4.4 Filosofia Contemporânea .................................................................................... 21 
5 ÉTICA..... ....................................................................................................... .........22 
 
3 
 
5.1 A Ética na Filosofia .............................................................................................. 22 
6 MORAL.. ................................................................................................................ 23 
7 LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO – LDB ...................................... 24 
8 POLÍTICAS EDUCACIONAIS ................................................................................ 27 
9 INCLUSÃO ESCOLAR .......................................................................................... 30 
9.1 Atenção às pessoas com necessidades educacionais especiais ........................ 33 
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
Prezado aluno, 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um 
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é 
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a 
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas 
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em 
tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
5 
 
1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS 
 
Fonte: https://bit.ly/3Q2EAQk 
A filosofia lida com a realidade não em termos de excisão, mas de totalidade. 
O ponto de vista filosófico é holista, não entendido de forma isolada ou isoladamente, 
mas relacionam cada aspecto filosófico a todos os outros no contexto em que está 
inserido. 
A filosofia não faz julgamentos sobre a realidade como a ciência, mas 
julgamentos de valores. Isso significa que a filosofia vai além da realidade, buscando 
entender o que ela deve ser, valorizando a ação e buscando o sentido. A própria 
filosofia nasce quando o pensamento se torna objeto de reflexão. Podemos conceituar 
a filosofia como um reflexo das questões pela realidade. 
A filosofia não é, de modo algum, uma simples abstração independente da 
vida. Ao contrário ela é a própria manifestação humana e sua mais alta 
expressão(...) A filosofia traduz o sentir, o pensar e o agir do homem. 
Evidentemente, o homem não se alimenta da filosofia, mas sem dúvida 
nenhuma, com a ajuda da filosofia (BRANGATTI,1993. apud SCARIOTTO, 
2007). 
 
6 
 
Esse ramo do pode se caracterizar de algumas formas: pelo conteúdo ou temas 
abordados; pelo seu papel na cultura; ou pela forma como esses temas são tratados. 
A filosofia no que se refere a conteúdo, lida com conceitos como beleza, justiça e 
verdade. Mas nem sempre trata de temas selecionados, como os apontados acima. 
Originalmente, na Grécia, a filosofia abrangia todas as disciplinas, considerando que 
até o século XIX não existia distinção entre filosofia e ciência, integrava-se todos os 
conhecimentos. 
 
 
A trajetória histórica da filosofia procura respostas para questões cognitivas, e 
cada uma dessas são respondidas a partir de diferentes reflexões, formando assim 
correntes de pensamento. Aristóteles (384 - 322 a.C) e Platão (427 - 347 a.C) 
ofereceram à filosofia uma de suas melhores definições. 
Para eles, a filosofia é um discurso que o mundo inteiro admira e se maravilha. 
A filosofia, segundo a visão tradicional de Platão e Aristóteles, faz exatamente isso, 
ou seja, levanta certas questões que nos obrigam a pensar que o trivial deixou de ser 
trivial. Então filosofia é a palavra que usamos para desvalorizar coisas triviais. 
Tudo a que estamos acostumados torna-se questionável, tudo o que é 
mundano cai aos olhos de uma expressão de raiva, e então não nos aceitamos mais 
como acostumados às coisas a que nos acostumamos. 
 
7 
 
A maioria das definições de filosofia são razoavelmente controversas, em 
particular quando são interessantes ou profundas. Esta situação deve-se em 
parte ao fato de a filosofia ter alterado de forma radical o seu âmbito no 
decurso da história e de muitas das investigações nela originalmente 
incluídas terem sido mais tarde excluídas (ARANHA, 1996. apud 
SCARIOTTO, 2007). 
 
Uma definição mais detalhada, mas não controversa e abrangente, é que a 
filosofia compreende a reflexão racional e crítica, de forma mais ou menos sistemática, 
da natureza do mundo em geral (metafísica), teorias da existência, justificação de 
crenças (epistemologia ou teoria do conhecimento) e estilos de vida em necessidade 
(teoria dos valores ou ética). 
Cada um dos três elementos enumerados tem um contraponto não filosófico, 
do qual se distingue pela sua abordagem claramente racional e crítica, bem como pela 
sua sistematicidade. Todo indivíduo tem uma compreensão comum da natureza do 
mundo em que vivemos e do nosso lugar nele. A metafísica provoca as suposições 
que esteiam irracionalmente essas noções utilizando um conjunto organizado de 
crenças. 
[...] ocasionalmente, duvidamos e questionamos crenças, não só as nossas 
como as alheias, e fazemos com mais ou menos sucesso sem possuirmos 
uma teoria acerca do que fazemos”. (CHAUÍ, 1985. apud SCARIOTTO, 
2007). 
 
8 
 
Direcionamos também nossas ações para objetivos e fins que valorizamos. A 
ética, ou filosofia moral, em seu sentido mais amplo, busca apresentar lógica e 
sistematicamente regras ou princípios subjacentes. 
 Na prática, a ética limita-se aos aspectos éticos do comportamento e, em geral, 
tende a ignorar a maioria das ações que tomamos por eficiência ou prudência, como 
sefossem demasiadamente fundamentais para serem consideradas. 
Os primeiros filósofos reconhecidos, os pré-socráticos, eram sobretudo 
metafísicos preocupados em estabelecer as características essenciais da 
natureza no seu todo. Platão e Aristóteles escreveram penetrantemente 
sobre metafísica e ética; Platão sobre o conhecimento; Aristóteles sobre 
lógica (dedutiva), a técnica mais rigorosa para justificar crenças; estabeleceu 
as suas regras de uma forma sistemática e manteve intacta a sua autoridade 
durante mais de 2000 anos. Na Idade Média, ao serviço do cristianismo, a 
filosofia apoiou-se primeiramente na metafísica de Platão, e em seguida na 
de Aristóteles, com o propósito de defender crenças religiosas. No 
Renascimento, a liberdade de especulação metafísica ressurgiu; na sua fase 
tardia, com Bacon e, de um modo mais influente com Descartes e Locke, 
dirigiu-se para a epistemologia com o objetivo de ratificar e, tanto quanto 
possível, acomodar a religião e os novos desenvolvimentos das ciências 
naturais (CUNHA,1992. apud SCARIOTTO, 2007). 
Os diferentes elementos e partes de nossa filosofia que compõem nossa visão 
de mundo devem se encaixar. Portanto, conceitos que estão muito distantes no início 
podem afetar muitos outros conceitos que estão mais intimamente relacionados à vida 
cotidiana. A filosofia carece de ser apreciada por si mesma e não por seus efeitos 
práticos indiretamente. Sendo que, a melhor maneira de garantir esses bons efeitos 
práticos são é tentando encontrar a verdade e procurando-a com imparcialidade. 
2 CONCEPÇÕES DE HOMEM 
A concepção do homem como um "animal racional" (ou possivelmente um 
"animal político") segue os requisitos comuns a todas as ciências naturais. O homem 
tem uma natureza fixa, definida e necessária, porque tem um lugar e é único na 
natureza. 
 
9 
 
O homem é uma unidade e um todo. Portanto, não é apropriado desenvolver 
doutrinas diferentes sobre o ser humano: uma filosófica e uma científica, uma religiosa 
e uma secular, uma sociológica e uma psicológica. O homem é uma unidade 
indivisível, e, todos os métodos contribuem para a criação de uma e mesma imagem 
do ser humano. 
Todas as formas de agir e moldar o mundo partem de ideias humanas. As 
teorias humanistas baseiam-se na busca de uma concepção do ser humano. Por isso 
é tão importante na prática educativa que a questão antropológica seja claramente 
formulada tematicamente. 
 
A semente que germina produz ramos, folhas, flores e frutos. O pensamento 
que pensa produz conhecimentos e falas diversas. Produz o conhecimento 
que calcula (as ciências), imagina (as artes) e confia (a fé). E produz a 
filosofia. (BUZZI, apud COSTA, 2004). 
Há três destaques antropológicos: a concepção metafísica; a cientificista (ou 
naturalista) e; a histórico social, dos quais serão apresentados a seguir. 
2.1 Concepção metafísica 
Nessa concepção o homem é visto a partir de uma natureza imutável, ou seja, 
de um modelo infinito. Formado pela concepção platônica (o mundo das ideias) que 
prevaleceu na Idade Média, mas ainda é válida para o pensamento religioso filosófico 
e para a teologia. Nessa visão, entende-se que existe um modelo de humanos e que 
somos variações desse modelo. 
A existência humana no mundo é uma questão do “ser”, na multiplicidade e 
unidade. A natureza caracteriza tudo. A natureza humana é um modelo a ser 
alcançado. A educação é considerada como um processo de aperfeiçoamento e 
desenvolvimento do potencial do indivíduo. 
 
10 
 
 O objetivo da educação é desenvolver em cada indivíduo a perfeição que ele 
ou ela pode ter. De acordo com esse conceito, a educação é centrada no indivíduo e 
o modelo humano é identificado a priori. 
2.2 Concepção naturalista 
O conceito de naturalismo aparece principalmente nos tempos modernos, é 
uma sugestão para as ideias de Descartes e Locke. Nessa compreensão, o homem é 
visto como uma entidade dualista, dotada de uma substância pensante (alma) e uma 
biológica e física. O homem torna-se uma obra decidida pela natureza e forma um ser 
humano autônomo, capaz de administrar seu próprio destino. 
Locke, Galileu, Descartes e Newton instituíram teorias do conhecimento que, 
até hoje, orientam a ciência, a pesquisa científica e desenvolvem o método científico. 
A ciência compreende regularidades na natureza e o homem busca encontrar as 
regularidades que marcam seus comportamentos. A educação é inspirada em um 
método que enfatiza a programação rigorosa das etapas de aquisição do 
conhecimento (comportamentalismo/psicologia). Tentando alinhar a metodologia das 
humanidades com a das ciências naturais (empírica, controlada e generalizada). Eles 
se opõem às teorias humanistas. 
2.3 Concepção histórico-social 
As críticas ao empirismo de Locke, ao mecanicismo newtoniano e a primazia 
do sentimento sobre a razão, levaram importantes pensadores a começarem a 
formular uma nova visão antropológica, sócio-histórica, defendida pelo romantismo 
alemão. 
Essa concepção entende que o homem é como alguém ou algo no espaço e 
no tempo, marcado por sua singularidade e tendência a fazer preparativos. O homem, 
 
11 
 
como processo, está inacabado (pois não surge pronto), não é um ser humano nato. 
Assim, tornando-se uma entidade social coexistente. 
 De tempos em tempos, esse conceito é revisto, repensado e reanalisado em 
qualquer campo. Toda arte, pensamento e ação humana traz em si esta grande 
questão que não pode ser posta de lado sem o risco de perder uma grande e exclusiva 
atividade humana: a capacidade de fazê-lo refletir sobre sua própria natureza e 
existência. 
3 A TRANSFORMAÇÃO DO HOMEM ATRAVÉS DA FILOSOFIA 
 
Fonte: https://bit.ly/3zirO9H 
O ser humano é uma criatura que questiona sempre a vida, e deve questioná-
la constantemente. A maneira de cada um difere, existindo sempre o mistério. As 
reações humanas advêm de um contexto histórico. 
Todos os homens desejam naturalmente saber. Muitos, contudo, se perdem 
nesta tarefa ao longo da vida, talvez por desconhecerem um caminho. 
(ARISTÓTELES 384-322 a C. apud SCARIOTTO, 2007). 
 
12 
 
É preciso conceituar a filosofia de forma existencial e simples, para entender o 
que ela é e verificar seu significado para a vida humana, considerando que ela está 
associada tanto ao conhecimento teórico quanto à sabedoria prática. 
Na verdade, o sucesso da filosofia teórica não nos garante que seremos 
filósofos no sentido prático ou que agiremos e nos sentiremos bem sempre que nos 
envolvermos em certas situações da vida real. 
A filosofia se manifesta como uma forma de conhecimento que tanto 
proporciona uma compreensão de sua existência, quanto de seu sentido e direção de 
ação. É o domínio da compreensão, onde, quando nos apropriamos, nos encontramos 
refletindo sobre o cotidiano das pessoas, do mais simples ao mais complexo. A ação 
filosófica não é apenas um processo individual, mas também um processo com 
impacto social. 
O ser humano não age por agir. E sim atua com um determinado propósito, que 
pode ser mais amplo ou mais restrito. Propósitos mais amplos são aqueles que tratam 
do sentido da existência, da busca do bem da sociedade, da luta pela libertação dos 
oprimidos, e assim por diante. 
 Claro, a vida só tem sentido se for vivida de acordo com valores dignos e 
também com dignidade. Cada um tem sua maneira de entender o mundo, ninguém 
age no escuro sem saber para onde vai e por que vai. Só podemos agir à luz do mundo 
e da realidade. 
Todos vivem a partir de um conceito de mundo, agem e se comportam de 
acordo com um sentido inconsciente ao qual dão vida. Nesse sentido, podemos dizer 
que todo mundo é filósofo. Todo indivíduo tem uma filosofia de vida, que é guiar-se 
por valores ocultos, seja consciente ou inconscientemente. 
Ao se falar de filosofia de vida, diz respeito à orientação cotidiana inconsciente 
que pode vir da massificação, do senso comum, que absorvemos e acumulamosespontaneamente. É impossível viver sem pensar, uma das características do ser 
 
13 
 
humano é a necessidade não só de compreender a natureza para que ela possa ser 
melhorada através do trabalho, mas também de compreender a si mesmo. 
Assim, não há vida humana autoconsciente sem reflexão filosófica, sem 
reflexão crítica da realidade em geral. A filosofia coincidirá com o que se chama de 
processo cognitivo ou percepção, tanto em termos de tempo quanto de julgamento. 
 
O ser humano, assim como as demais criaturas, também luta pela própria 
preservação, uma das coisas que o distingue das demais criaturas é que o homem 
cria seus meios de existência, reorganizando e modificando os recursos naturais 
disponíveis. Ele trabalha guiado por objetivos conscientes, para enfrentar os desafios 
da natureza e sobreviver. 
O homem, ao colocar-se no mundo, estabelece uma ligação entre o sujeito 
que quer conhecer e o objeto a ser conhecido. O sujeito se transforma 
mediante o novo saber e o objeto também se transforma, pois, o 
conhecimento lhe dá sentido (COTRIN, 1993. apud SCARIOTTO, 2007). 
O homem é o agente das transformações da natureza, e a natureza é o 
resultado dessas mudanças. Ao atuar de sua atividade produtiva em meio à natureza, 
por meio de seu trabalho de cuidar para sustentar sua existência através da 
incorporação e apropriação de recursos naturais modificados, o homem não institui 
apenas relações pessoais com a natureza. 
Simultaneamente, ao determinar as relações técnicas de produção, fica 
estabelecido: relações interpessoais e relações com os outros, criando assim uma 
estrutura social. O homem se firma e se descobre no mundo, não como um simples 
 
14 
 
objeto que faz parte da realidade total, mas como um sujeito onde essa realidade se 
modifica. 
4 PERÍODOS DA FILOSOFIA 
A filosofia tem dois propósitos importantes. O primeiro, busca dar ao homem 
uma visão unificada do universo em que vive. E em segundo, procura fazer com que 
as pessoas pensem de forma mais crítica, aumentando sua capacidade de raciocinar 
de forma concisa e clara. A filosofia é como uma tentativa de pensar com clareza. Um 
filósofo é o indivíduo que pensa mais profundamente. O termo filosofia vem de duas 
palavras gregas, philo e sophia, tomadas em conjunto para significar amor à 
sabedoria. 
Em Sócrates e Platão, existe uma contraposição entre sabedoria e filosofia. 
A sabedoria perfeita é própria de Deus, que é o sábio por excelência. Os 
homens são filósofos, isto é, amantes ou aficionados à sabedoria. Estão em 
busca do saber, guiam-se pela procura do saber, embora nunca o terão 
plenamente. (GOMES, 2001. apud COSTA, 2004). 
A filosofia é de grande valor para as pessoas que vivem neste mundo complexo. 
Muitos deles não têm antecedentes ou crenças que orientem suas vidas. A filosofia 
pode fornecer-lhes uma estrutura lógica para pensar. Ao aceitar uma certa linha de 
filosofia, o homem pode começar a procurar certos objetos e direcionar seu 
comportamento. 
Cada conjunto de crenças leva a uma maneira diferente de pensar e se 
comportar. A filosofia também considera os fundamentos de outros estudos. Pergunte 
ao cientista social o que ele acredita ser a natureza humana. Pergunte ao físico por 
que ele usa o método científico. A filosofia procura organizar as conclusões das 
diferentes ciências para mostrar as diferentes maneiras pelas quais elas se 
relacionam. 
 
15 
 
Em geral, os estudos filosóficos servem como espinha dorsal para o estudo da 
história da filosofia. Para estabelecer uma sequência histórica da filosofia, diferentes 
critérios podem ser usados. Muitas vezes, as divergências são criadas a partir de 
correlações com períodos históricos, políticos e culturais. Então estamos falando de: 
 
 
4.1 Filosofia Antiga 
Com uma história de mais de 2.500 anos, a filosofia é um conhecimento 
concreto. A filosofia nasceu na Grécia antiga, e os primeiros filósofos ficaram 
conhecidos como pré-socráticos. Mas hoje, a filosofia é entendida não apenas como 
conhecimento concreto, mas também como uma atitude em relação ao conhecimento, 
o que significa que seus conceitos, temas e descobertas são regularmente revisitados. 
A história da filosofia coloca em perspectiva o conhecimento filosófico e apresenta 
textos e autores que sustentam nosso conhecimento até hoje. 
 A história da filosofia antiga pode ser dividida em três grandes períodos: pré-
socrático, a Grécia clássica e a época helenística. 
 
16 
 
4.1.1 Pré-socráticos 
Filósofos que viveram antes de Sócrates, como Heráclito e Parmênides, 
estudaram a variabilidade da natureza e a origem das coisas, e de seus textos 
restaram apenas fragmentos de sua escrita. No período pré-socrático o conhecimento 
especulativo era indistinguível de outros conhecimentos, como a matemática, física 
ou astronomia. Tales de Mileto foi o primeiro pensador que poderia ser chamado de 
filósofo. Como outros pesquisadores pré-socráticos, Tales estabeleceu a 
caracterização do princípio ou matéria da qual o mundo é feito. Ele disse que este 
princípio é a água. 
4.1.2 A Grécia clássica 
Durante o período clássico, a filosofia vinculou-se a um momento histórico 
privilegiado que é o da Grécia clássica. Na época, era um período que compreendia 
os séculos 5 a.C. e 4 a.C., a civilização grega atingiu seu apogeu, com o esplendor 
da cidade de Atenas. Essa cidade-estado controlou a Grécia com seu poderio 
econômico e militar. 
Adotando a democracia como sistema político, Atenas testemunhou um 
admirável florescimento das artes e das ciências. Foi durante esse período histórico 
que surgiu a origem do pensamento dos três maiores filósofos da Antiguidade: Platão 
Aristóteles e Sócrates. 
Conhecemos os pensamentos de Sócrates através das obras de seu discípulo 
Platão, considerando que Sócrates não deixou nenhuma obra escrita. Já Platão não 
escreveu uma obra metódica, organizada de forma lógica e abstrata, mas sim, um 
conjunto rico de textos em forma de diálogos, que abordavam diferentes temas. E 
esses diálogos estavam organizados em torno da figura central de seu mestre 
Sócrates. 
 
17 
 
4.1.3 Platão e Aristóteles 
O conhecimento é fruto da convivência entre homens que debatem de forma 
cordial e livre. Por exemplo, no livro "A República", há um grupo de amigos que inclui 
o filósofo Sócrates, e dois irmãos de Platão, Glauco e Adimanto, e vários outros 
personagens também, que serão provocados pelo mestre. O diálogo trata questões 
relacionadas à organização da sociedade e à natureza da política. A palavra política 
vem do grego polis, que significa Estado ou cidade. Ao contrário de Platão, Aristóteles 
criou um trabalho ordenado e sistemático. A filosofia de Aristóteles inclui várias áreas 
do conhecimento como: retórica, poética, lógica, metafísica e várias ciências. Em seu 
livro "A Política", o mesmo entendia a ciência política como o desenvolvimento de uma 
ética, cuja fórmula principal se encontra no livro "Ética a Nicômaco". 
 
4.2 Filosofia Medieval 
Com a desintegração do Império Romano, o desaparecimento das instituições 
e as invasões bárbaras, os centros de difusão cultural também se desintegraram. Os 
 
18 
 
chamados "patriarcas da igreja" foram os primeiros filósofos a defender a fé cristã nos 
primeiros séculos, até por volta do século VIII. 
 
A filosofia patrística dá início com as epístolas de São Paulo e o evangelho de 
São João. A doutrina mencionada, trazia um propósito evangelizador, que era 
converter os pagãos à nova religião cristã. 
Nasceram novos conceitos e ideias, como: a criação do mundo, o pecado 
original, a trindade de Deus, o julgamento final e a ressurreição dos mortos. No que 
se referem às questões teológicas, relativas à relação entre fé e razão, dominaram o 
pensamento dos principais pensadores da filosofia cristã. 
 
 
As ideias filosóficas tornam-se verdades reveladas e irrefutáveis (reveladaspor 
Deus, pelos santos e pela Bíblia). Eles se tornaram dogmas. Assim que as ideias da 
filosofia cristã foram formuladas, abriu-se a perspectiva de uma distinção entre a 
verdade revelada e a verdade humana. Surge então a distinção entre razão e fé. 
 
19 
 
O conhecimento recebido de Deus torna-se muito superior ao conhecimento 
racional. Por causa dessa dicotomia, surgiu uma discussão em torno da possibilidade 
de uma reconciliação entre fé e razão. 
 
Os grandes pensadores da antiguidade, Aristóteles e Platão, foram também os 
principais influenciadores da filosofia escolástica. Durante este período, a filosofia 
cristã atingiu um grande estágio de desenvolvimento. Originou-se uma teologia, 
preocupada em provar a existência de Deus e da alma. 
O método da escolástica é justamente o método da disputa. O debate envolve 
a apresentação de um argumento, que pode ser defendido ou refutado por outros 
argumentos. É uma ideia subordinada a um princípio autoritário (argumentos podem 
ser retirados dos antigos, como Aristóteles e Platão e, dos patriarcas da Igreja, ou de 
pessoas da Igreja, como os papas e santos). 
4.3 Filosofia Moderna 
Durante o Renascimento, séculos XV e XVI, o mundo passou por profundas 
transformações nos campos: econômico, político, artístico e científico. O 
Renascimento adotou valores da cultura clássica (representada por autores gregos e 
latinos), como a autonomia do pensamento e o uso individual da razão, em oposição 
aos valores medievais, como a esfera da fé e a autoridade da Igreja. 
 
20 
 
O principal autor do Renascimento no campo político foi Maquiavel, autor de 
uma famosa obra "O Príncipe". Maquiavel desenvolveu uma teoria política baseada 
na prática e em experiências concretas. Durante o período medieval, o poder político 
foi concebido como um “dom divino” e os teólogos desenvolveram suas teorias 
políticas com base nas escrituras sagradas e no direito romano. 
 
 
Para os empiristas, como David Hume e John Locke, o conhecimento progride 
por graus contínuos, a começar pelas sensações até atingir as ideias. A fonte do 
conhecimento é a experiência sensível e racional. 
 
21 
 
 
4.4 Filosofia Contemporânea 
As telecomunicações, os programas espaciais, a Internet, a física quântica, a 
medicina avançada, o mundo em que vivemos, parece não ter lugar para a filosofia. 
 
Esta é uma das classificações de filosofia, ou seja, é uma disciplina que estuda 
os fundamentos de nossas crenças. Porém, enquanto as ciências instituem um corpo 
sólido de verdade e conhecimento a partir do qual começam a se desenvolver, a 
filosofia não obteve o mesmo efeito. 
A Filosofia Contemporânea baseia-se em uma série de conceitos 
desenvolvidos no século XIX, incluindo o conceito de história, desenvolvido pelo 
filósofo G.W.F. Hegel. A filosofia de Hegel está associada às ideias de processo e 
totalidade. Onde o entendimento de “homem” refere-se a um ser histórico, bem como 
uma sociedade. 
 
22 
 
A ideia de progresso é uma das consequências dessa percepção. O filósofo 
Auguste Comte foi um dos principais teóricos a pensar sobre essa questão. A razão e 
o conhecimento científico andam na direção do desenvolvimento do homem, que é 
justamente o lema da bandeira brasileira: ordem e progresso. Inspirado nas ideias de 
Comte. 
 
 
5 ÉTICA 
A ética como ramo da filosofia, é considerada uma ciência normativa, seja por 
seus princípios ou pautas da conduta humana, denominada filosofia moral. Os valores 
morais estão presentes nos mais diversos comportamentos de nossas vidas. Para 
tudo, definimos prioridades com base em valores. Então, a moralidade pode ser 
entendida como reflexo do comportamento moral. 
Ética é a ciência do comportamento moral ético humano em sociedade, 
aproximando-se da moral. Isso porque ética e moral têm a mesma origem. Assim, 
podemos concluir que ética significa infalibilidade, decência, ética postural. 
5.1 A Ética na Filosofia 
Uma das configurações atribuídas à palavra Ética é de natureza filosófica. 
Nesse sentido, a Ética, no marco da filosofia, refere-se à reflexão sobre a moral 
associada ao meio social em que o indivíduo é inserido. Incentiva, portanto, o exercício 
 
23 
 
de uma fundamentação ética crítica e reflexiva, na busca da elucidação dos fatos 
éticos. Desta forma, é notável que a Ética na Filosofia, não propõe uma regra 
normativa, apenas estimula o homem, como ser racional e social, a praticar sua 
vontade, crítica e auto avaliação, em suas atitudes e modos. 
Esse é o principal pilar da diferença entre ética e moral, pois para ela toda ética 
é normativa, enquanto se destina a prescrever aos sujeitos normas aplicáveis, 
processamento, bem como valores e costumes à que participam. Por outro lado, a 
moralidade não é necessariamente normativa, e então codifica a divisão da moral em 
normativa e não normativa. 
 
 
6 MORAL 
A expressão “moral” tem sua origem no latim, que vem de mores, que significa 
costume, um conjunto de regras adquiridas pela repetição habitual em sua prática. 
São as regras de conduta que regem o comportamento dos indivíduos na sociedade, 
garantindo a estabilidade, funcionamento e a transformabilidade da própria sociedade. 
Dessa forma, a ética engloba um fato histórico em constante mudança e 
dinâmica, evoluindo com mudanças políticas, econômicas e sociais, que considerava 
nula a existência de princípios morais estáticos. É a parte subjetiva da moral que dita 
o comportamento humano em relação a si mesmo, além de incluir: deveres, costumes, 
direitos e origens humanas, quando convivem com esses outros. 
 
24 
 
Portanto, a ética é entendida em termos de comportamento voluntário, livre de 
pressão externa sobre o indivíduo, acrescido de uma lista de padrões específicos de 
ação, que estão então implícitos nas regras, padrões, normas e leis que regem as 
ações humanas, no ambiente social. 
Ressalta-se que o objeto da ética como já mencionado é a moral, considerada 
como um dos aspectos do comportamento humano. A moralidade positiva, diz 
respeito a um conjunto de regras de comportamentos e modo de vida, pelo qual as 
pessoas tendem a perceber o valor das coisas boas. Nessa perspectiva, moralidade 
e ética significam algo muito semelhante, e a distinção conceitual existente não exclui 
o uso atual das duas expressões como intercambiáveis. 
7 LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO – LDB 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) referente a Lei n. º 9.394, é a 
legislação que regulamenta e define o Sistema Educacional Brasileiro, público ou 
privado. Esta legislação foi citada pela Constituição de 1934 pela primeira vez, mas, 
só foi criada em 1961 seguida de duas promulgações: uma em 1971 e outra em 1996, 
que vigora até os dias atuais. A LDB foi elaborada com base nos princípios 
apresentados na Constituição Federal, que reafirma o direito à educação desde a 
educação básica até o ensino superior. 
A Lei n. º 9.394/1996, foi publicada pelo Ministério da Educação, e expressa o 
planejamento educacional e política do país. O Art. 206, define que: 
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte 
e o saber; 
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência de 
instituições públicas e privadas de ensino; 
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
V - valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, 
planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e 
ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; 
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
 
25 
 
VII - garantia de padrão de qualidade. (BRASIL, 1996) 
Na verdade, o objetivo da LDB é organizar e estruturar os princípios 
estabelecidos no texto constitucional para aplicá-los a situações reais relacionadasa 
uma série de questões, a saber: a formação de profissionais e professores; o 
funcionamento da rede escolar; as condições de inscrição; o uso de incentivos à 
aprendizagem e aos alunos; os recursos financeiros; materiais; técnicos e humanos 
para o desenvolvimento educacional; o envolvimento do poder público e a iniciativa 
do setor privado nos esforços educacionais; a alta direção do sistema de ensino e as 
características distintivas da atividade pedagógica nas diferentes regiões do país. 
Ponderando a diversidade das realidades do país, a LDB é uma lei norteadora 
e não uma solução para problemas cotidianos. Aborda, portanto, questões de 
educação de forma ampla, e os detalhes do funcionamento do sistema são objeto de 
decretos, editais, resoluções e portarias. 
 
Com base nessas premissas, a LDB não pode deixar de discutir o que está 
envolvido na avaliação. O artigo 13, disserta que os docentes serão responsáveis por: 
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de 
ensino; 
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do 
estabelecimento de ensino; 
III - zelar pela aprendizagem dos alunos; 
 
26 
 
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor 
rendimento; 
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar 
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao 
desenvolvimento profissional; 
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a 
comunidade. (BRASIL, 1996) 
A LDB estabelece também a divisão da educação brasileira em dois níveis: 
 
A educação básica inclui: 
 
Sob a responsabilidade dos municípios, a educação infantil pode ser gratuita, 
mas não obrigatória. No qual, os alunos podem frequentar o jardim de infância dos 0 
aos 3 anos e o jardim de infância dos 4 aos 5 anos. 
O ensino fundamental é obrigatório e pode ou não ser gratuito. Abrange o 
primeiro ano, graus 1º e 5º, e o último ano, graus 6º e 9º. A LDB institui que os 
municípios são progressivamente responsáveis por todo o ensino fundamental mas, 
na prática atende as séries iniciais e o estado até as séries superiores. 
 
27 
 
8 POLÍTICAS EDUCACIONAIS 
Fonte: https://bit.ly/3PI16OC 
A política educacional é parte integrante de todas as políticas públicas sociais 
do país. Constituem, assim, um elemento de regulação estatal, orientado pela 
sociedade civil, para garantir o direito universal à educação de qualidade e ao 
desenvolvimento integral dos alunos. 
A implementação de políticas públicas de educação está associada ao 
desenvolvimento da sociedade. Assim, seus objetivos são: educação universal, 
acesso à tecnologia, alfabetização, profissionalização, entre outros. 
 
 
28 
 
No entanto, a formulação de uma política pública efetiva, especialmente no 
campo da educação, não é uma tarefa fácil. Para atender a todos os cidadãos, cada 
um com suas necessidades e desejos únicos, as políticas educacionais 
necessariamente abrangem uma série de variáveis. 
Como toda política pública, as políticas educacionais devem ser elaboradas a 
partir do diálogo com a sociedade civil, por meio de processos de escuta e participação 
da comunidade escolar, ao lado de conselhos e organização privada. No Brasil, as 
políticas educacionais passaram por diversas reformas ao longo dos anos. 
 
 
A sociedade é dinâmica e, portanto, a compreensão do papel do Estado e das 
necessidades educacionais também muda com o passar dos anos. As políticas 
públicas de educação muitas vezes estão vinculadas ao momento histórico de um 
país e do mundo e explicam a força de cada época. 
No Brasil, são estabelecidos através de processos pedagógicos de âmbito 
nacional, no qual os temas necessários para garantir uma educação de qualidade são 
discutidos e respaldados pela legislação. Exige-se também o envolvimento da 
sociedade como um todo, que são os educadores, alunos, pais e o governo. 
As políticas educacionais, são normalmente derivadas de leis aprovadas por 
legislaturas (Poder Legislativo) ao nível federal, estadual e municipal, respaldando 
que, os membros do Poder Executivo também possam propor ações nesse campo. 
 
29 
 
Os cidadãos têm o direito de participar de conselhos de políticas públicas, que são 
espaços de discussão das demandas. 
Desse modo, a política educacional pode ser concebida como um meio de 
construção de valores e conhecimentos que possibilitem aos alunos desenvolverem 
de forma holística, incluindo sua capacidade de participar e entender o mundo ao seu 
redor, tornando-se defensor de suas ideias exercendo a cidadania. 
Ao construir modelos concebidos para os cidadãos e governos, as políticas 
públicas podem criar uma sociedade que possa trabalhar, questionar e contribuir para 
o desenvolvimento da nação. Portanto, são extremamente importantes para a nação. 
Políticas públicas são ações de Governo, portanto, são revestidas da 
autoridade soberana do poder público. Dispõem sobre “o que fazer” (ações), 
“aonde chegar” (metas ou objetivos relacionados ao estado de coisas que se 
pretende alterar) e “como fazer” (estratégias de ação) (RODRIGUES, p. 
52/53, 2010). 
Embora existam diferenças entre as práticas políticas e educativas, essas 
práticas são todas claras, influenciando o projeto social que se aspira empreender, ou 
que está sendo realizado, em um determinado momento, história, ou em um momento, 
um projeto que corresponde a uma realidade global, de referência normativa política. 
Melhorar a qualidade e a equidade da educação deveria ser um dos principais 
objetivos da educação, mas não da educação fundamental para o direito de acesso 
permanente e/ou de qualidade permanente. 
 
30 
 
9 INCLUSÃO ESCOLAR 
Fonte: https://bit.ly/3PJufsO 
 
A frequência escolar no Brasil aumentou dramaticamente no século XX, 
tornando-se parte integrante da vida de cada indivíduo e desempenhando um papel 
importante na coesão social. Afinal, o sucesso e/ou fracasso de um indivíduo 
determina sua entrada em grupos sociais. 
Garantir a igualdade de escolarização e condições de acesso para todos, sem 
qualquer forma de discriminação, é um princípio consagrado em nossa Constituição 
Federal desde 1988. Mas, infelizmente ainda não se tornou uma realidade para 
milhares de crianças e jovens com necessidades educativas especiais, com ou sem 
deficiência. 
A falta de apoio educacional para essas necessidades especiais pode significar 
que essas crianças e jovens não estejam na escola, considerando que muitas vezes 
as famílias não encontram escolas organizadas para acolher e cuidar bem deles, 
tratando-se de assim, de discriminação. Esta falta de apoio também pode fazer com 
que estas crianças e jovens abandonem a escola após um curto período, ou 
 
31 
 
permaneçam sem avançar para os níveis de ensino superior, o que é uma forma de 
desigualdade em termos de condições. 
Uma sociedade inclusiva fundamenta-se numa filosofia que valoriza e 
reconhece a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer 
sociedade. Com base nesse princípio e com uma perspectiva ética dos Direitos 
Humanos, sinaliza a necessidade de garantir o acesso e a participação de todos, e 
todas as oportunidades, independentemente da singularidade de cada grupo social 
e/ou cada indivíduo. 
As identidades individuais são construídas no tecido das relações sociais ao 
longo de suas vidas diárias. Portanto, é preciso lutar para que as relações 
interpessoais sejam caracterizadas por uma atitude de respeito mútuo, expressa pela 
valorização de cada pessoa de sua singularidade, ou seja, pelas características do 
seu ponto constitutivo. 
 
 
A Constituição considera o princípio da igualdade o pilar fundamental de uma 
sociedade justa e democrática, como diz no início do art. 5º que "todos são iguais 
perante a lei, sem distinção de qualquer espécie, garantindo aos brasileirose 
estrangeiros residentes neste país o direito inalienável à vida, à liberdade, à igualdade, 
à segurança e à propriedade" (BRASIL, 1988). 
 
32 
 
Para a igualdade acontecer, ela deve ser relativa. Ou seja, significa que as 
pessoas diferem, têm necessidades diferentes, e o respeito à lei exige garantir-lhes 
as condições certas para atender às suas necessidades únicas, para que todos 
possam usufruir dos benefícios. Ressalte-se aqui que o tratamento diferenciado não 
está relacionado a instituições privilegiadas, mas sim, à disponibilidade das condições 
necessárias para garantir a igualdade. 
 
Para conceituar cidadania em sua plena abrangência é necessário incluir os 
direitos: civis, econômicos, políticos, culturais e sociais. A restrição ou exclusão em 
qualquer uma dessas áreas prejudicaria os direitos civis, e não promoveria a justiça 
social e imporia situações de violência e opressão. 
Desempenhar a cidadania é conhecer os direitos e deveres no exercício da 
convivência coletiva, fazendo uma análise crítica da realidade, reconhecendo as 
dinâmicas sociais, seguindo os debates permanentes sobre as causas coletivas e se 
expressando com liberdade com respeito e autonomia. Tais práticas se opõem à 
violência, pois não permitem o aniquilamento de um sujeito por outro, mas fortalecem 
cada tema, a fim de preservar uma vida melhor para todos. A proposta da educação 
para a paz deve conscientizar os alunos para novas formas de convivência baseadas 
na solidariedade e no respeito às diferenças, valores essenciais na formação de 
cidadãos com senso de direitos e deveres. 
 
33 
 
9.1 Atenção às pessoas com necessidades educacionais especiais 
O interesse educacional por alunos com necessidades especiais, com ou sem 
deficiência, variou ao longo da história das mudanças sociais, criando diferentes 
padrões de relacionamento das sociedades com esse segmento populacional. 
A deficiência foi originalmente vista como um fenômeno metafísico, definido 
pela possessão demoníaca, ou pela escolha divina da pessoa de lavar os pecados 
dos outros. Séculos de Inquisição Católica e o posterior endurecimento ético e moral, 
da Reforma Protestante, contribuíram para que as pessoas com deficiência fossem 
vistas como a personificação do mal e, portanto, do direito, da punição, da tortura e 
até da morte. 
À medida que o conhecimento no campo da medicina aumenta e se acumula 
na história humana, a deficiência passou a ser considerada uma doença incurável, 
uma medida menor de doença mental. 
Estas ideias caracterizaram as primeiras atividades sociais oficiais de 
atendimento às pessoas com deficiência, nomeadamente aquelas que as isolam em 
instalações de acolhimento e proteção ou para tratamento médico. Esse conjunto de 
ideias e práticas sociais ficou conhecido como “Paradigma da Institucionalização”, e 
se estendeu por cerca de oito séculos. 
As primeiras informações no Brasil sobre o atendimento aos deficientes datam 
da época do Império. De acordo com a ideologia e modelo ainda vigentes na Europa, 
na institucionalização foram criadas as primeiras instituições para a educação de 
cegos e surdos. 
O modelo institucionalizado manteve-se como modelo de atenção à deficiência 
até meados da década de 1950, no século XX, época de importância histórica, para 
os movimentos sociais, no Ocidente. Profundamente afetados pelo rescaldo das 
Guerras Mundiais, os países participantes das Nações Unidas, reunidos na 
 
34 
 
Assembleia Geral em 1948, prepararam a Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, documento que desde então tem orientado movimentos de formulação de 
políticas públicas na maioria dos países. 
O Brasil definiu políticas públicas e criou instrumentos legais que garantem 
esses direitos. A transformação do sistema educacional ocorreu para garantir o 
acesso universal às escolas básicas e para atender às necessidades de 
aprendizagem de todos os cidadãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ACQUAVIVA, M. C. Notas Introdutórias à Ética Jurídica. São Paulo: Desafio 
Cultural, 2002. 
APPLE, M. W. Podem as pedagogias críticas sustar as políticas de direita? 
Cadernos de Pesquisa, São Paulo, 2002. 
APPLE, M. W. Política cultural e educação. São Paulo: Cortez, 2001. Trad. Maria 
José do Amaral Ferreira. 
ARANHA, M L. de A. Filosofia da educação.2ª ed., São Paulo: Moderna,1996. 
ARIÈS. P. História social da criança e da família. Trad. Dora Flaksman.2. ed. Rio 
de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981. 
AZEVEDO, J. C. de. Apresentação da obra Vida e morte do grande sistema 
escolar americano: como os testes padronizados e o modelo de mercado 
ameaçam a educação. Porto Alegre: Sulina, 2011. 
AZEVEDO, J. M. L. de. A educação como política pública. Campinas, SP: Autores 
Associados, v. 56. 2001. 
AZEVEDO, J. M. L. de. Plano Nacional de Educação e Planejamento: a questão 
da qualidade da educação básica. Revista Retratos da Escola. Brasília, 2014. 
BENDRATH, E. A.; GOMES, A. A. Estado, Políticas públicas e organismos 
internacionais: a educação no foco do debate. Intermeio: revista do Programa de 
Pós-Graduação em Educação, Campo Grande, 2010. 
BOSSA, Nádia A. Fracasso escolar: um olhar psicopedagógico. Porto Alegre: 
Artmed, 2002. 
BRANGATTI, P. R. O ensino de filosofia no segundo grau: uma necessidade de 
leitura do cotidiano. Piracicaba: Unimep, 1993. 
 
36 
 
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação 
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasília, 1997. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 
Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília. Senado Federal: Centro 
Gráfico, 1990. 
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 junho de 2014. Plano Nacional de Educação. Brasília, 
2014. 
BURITY, J. A. Redes, parcerias e participação religiosa nas políticas sociais no 
Brasil. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Massangana, 2006. 
CAMOZZATO, Bruna Koglin. et al. Filosofia da educação. Porto Alegre: SAGAH, 
2018. 
CANDEIAS, A. Políticas educativas contemporâneas: críticas e alternativas. 
Revista Educação & Realidade, 1995. 
CARNOY, M. LEVIN, H. Escola e trabalho no Estado Capitalista. São Paulo: Cortez, 
1993. 
CENCI, A. V. O que é ética? Elementos em torno de uma ética geral. 3. ed. Passo 
Fundo, 2002. 
CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995. 
COMBLIM, J. O neoliberalismo: ideologia dominante na virada do século. 
Petrópolis: Vozes, 1999. 
CONTRERAS, J. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. 
CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e 
políticos. 5.ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001. 
 
37 
 
CORTINA, A. A ética sem moral. Tradução Marcos Marcionilo. 1. ed. São Paulo: 
Martins Fontes. 2010. 
COSTA, M V. “O ensino da Filosofia: revisitando a história e as práticas 
curriculares”. Educação & Realidade. 1992. 
COSTA, M. dos P. da S. FILOSOFIA Alguns Tópicos. Pato Branco-PR 2004. 
COSTA-HÜBES, T. da C. Formação continuada para professores da educação 
básica nos anos iniciais: ações voltadas para municípios com baixo Ideb. 
Revista Brasileira de Estudos pedagógicos, Brasília, 2013. 
COTRIN, G. Fundamentos da Filosofia: ser, saber e fazer. 8ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 1993. 
CUNHA, J. A. Filosofia; iniciação à investigação filosófica. São Paulo: Atual, 1992. 
DALE, R. Globalização e educação: demonstrando a existência de uma "Cultura 
Educacional Mundial Comum" ou localizando uma "Agenda Globalmente 
Estruturada para a Educação”? Revista Educação e Sociedade, Campinas, 2004. 
DALLARI, D de A. Um breve histórico dos direitos humanos. In: CARVALHO, J. S. 
Educação, Cidadania e Direitos Humanos. Petrópolis Rio de Janeiro: Vozes, 1994. 
DEMO, P. Aprendizagem no Brasil: ainda muito por fazer. Porto Alegre: Mediação, 
2004.FALEIROS, V.P. Infância e Adolescência: trabalhar, educar, assistir, proteger. 
Revista Agora, 2004. 
FERNÁNDEZ, A. O saber em jogo. Porto Alegre: Artmed, 2001. 
FERREIRA, E. B. Políticas educativas no Brasil em tempo de crise. In: FERREIRA, 
E. B.; OLIVEIRA, D. A. (Orgs.). Crise da escola e políticas educativas. Belo Horizonte: 
Autêntica, 2009. 
 
38 
 
FERREIRA, E. B; OLIVEIRA, D. A. (org). Crise da escola e políticas educativas. 
Belo Horizonte. Autêntica Editora, 2009. 
FRANÇA, M. Gestão e financiamento da educação que mudou na escola?: 
programa dinheiro direto na escola. FUNDEF. Natal, RN – Editora UFRN, 2005. 
FREIRE, R. de B. Educar para o pensar: a filosofia na educação. Cuiabá: UFMT, 
1994. (Dissertação de mestrado). 
FREITAS, L. C. de. Os reformadores empresariais da educação e a disputa pelo 
controle do processo pedagógico da escola. Revista Educação e Sociedade, 
Campinas, 2014. 
GALLO, S. “Perspectivas da filosofia no ensino médio brasileiro”. In KOHAN, 
Walter & LEAL, Bernardina (org.). Filosofia para crianças em debate. Petrópolis: 
Vozes, 1999. 
GASPARELLO, A. M. A questão do ensino da Filosofia no 2 grau. Niterói: UFF, 
1986. (Dissertação de mestrado). 
GRACINO, E. R; MARTINIAK, V. L. As políticas educacionais no contexto da 
sociedade neoliberal. Ponta Grossa, PR. 2017. 
GUSMÃO, J. B. de; RIBEIRO, V. M. A política educacional do Acre e os resultados 
do Ideb. Revista Brasileira de Estudos pedagógicos. Brasília. 2016. 
HUSSERL, E. A filosofia como ciência do rigor. Coimbra: Atlântica, 1965. 
KOHAN, Walter O. & WUENSCH, Ana Míriam (orgs.) Filosofia para crianças: a 
tentativa pioneira de Matthew Lippman. Petrópolis: Vozes, 2000. 
KRUG, A. Ciclos de formação: uma proposta transformadora. Porto Alegre: 
Editora Mediação, 2006. 
 
39 
 
LARA, T. A. A Filosofia Ocidental – do Renascimento aos Nossos Dias. Petrópolis-
RJ: Vozes, 1999. 
LUCKESI, C.C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez,1991. 
MARCHESI, Á. Mudanças sociais e mudanças educacionais na América Latina. 
In: Educação na América Latina e no Caribe: análise de perspectivas. Brasília: 
UNESCO, OREALC, 2002. 
MARCÍLIO, M.L. História social da criança abandonada. São Paulo: Hucitec, 1998. 
MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo, Martins Fontes, 
1977. 
MAZZOTTA, M. J. S. Identidade dos alunos com necessidades educacionais 
especiais no contexto da política educacional brasileira. Movimento: Revista de 
Educação da Universidade Federal Fluminense. Educação Especial e Inclusiva. 
Niterói: EdUFF, 2003. 
MÉSZÁROS, I. A educação para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2005. 
NAGLE, J. Educação e sociedade na Primeira República. São Paulo, EPU USP, 
1974. 
NARDI, E. L. Políticas de responsabilização e PNE: tendências, ensaios e 
possibilidades. Revista Retratos da Escola. Brasília, 2014. 
OLIVEIRA, D. A. Política educativa, crise da escola e a promoção de justiça 
social. In: FERREIRA, E. B.; OLIVEIRA, D. A. (Orgs.). Crise da escola e políticas 
educativas. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. 
OZGA, J. Investigação em políticas educacionais: terreno de contestação. Porto: 
Porto, 2000. 
 
40 
 
PAN, M. A. G. S. O direito à diferença: uma reflexão sobre deficiência intelectual 
e educação inclusiva. Curitiba: IBPEX, 2008. 
PARO, V. H. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001. 
RAVITCH, D. Vida e morte do grande sistema escolar americano: como os testes 
padronizados e o modelo de mercado ameaçam a educação. Porto Alegre: Sulina, 
2011. 
RODRIGUES, Marta Maria Assumpção. Políticas Públicas. São Paulo: Publifolha, 
2010. 
SACRISTÁN. J. G. Educar e Conviver na Cultura Global: As exigências da 
cidadania. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
SANDER, B. Gestão da educação Na América Latina: construção e reconstrução 
do conhecimento. Campinas, SP: Autores Associados, 1995. 
SANDER, B. Políticas públicas e gestão democrática da educação. Brasília: Liber 
Livro Editora, 2005. 
SANTOS, B. de S. Os processos de globalização. A Globalização e as Ciências 
sociais. São Paulo: Cortez, 2002. 
SAVIANI, D. (et al). Filosofia da Educação Brasileira. Rio de Janeiro, 2ª ed; 
Civilização Brasileira, 1985. 
SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores 
Associados, 2007. 
SCARIOTTO, V. J. “A importância da filosofia para educação”. São José dos 
Campos, SP. 2007. 
SILVA, A. A. E. da. A ética e o direito. Águia - Revista Científica da FENORD – Teófilo 
Otoni. MG, 2016. 
 
41 
 
SILVA, Ana Paula Mesquita da; ARRUDA, Aparecida Luvizotto Medina Martins. O 
papel do professor diante da inclusão escolar. Saberes da Educação. São Paulo, 
v. 5, n. 1, 2014. 
SILVA, E. R. A. S. O direito à convivência familiar e comunitária: os abrigos para 
crianças e adolescentes no Brasil. IPEA/CONANDA, 2004. 
SILVA, G. da; SILVA, A. V. da; SANTOS, I. M. dos. O IDEB E AS POLÍTICAS 
PÚBLICAS EDUCACIONAIS: estratégias, efeitos e consequências. Revista 
Exitus, Santarém/PA, 2019. 
SILVA, M. A. Do Projeto Político do Banco Mundial ao Projeto Político 
Pedagógico da Escola Pública Brasileira. Caderno Cedes, Campinas, 2003. 
SINGER. P. A cidadania para todos. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi 
(Orgs.). História da Cidadania. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2003. 
VIEIRA, E. A política e as bases do direito educacional. SP. 2006.

Outros materiais