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PROJETO DE ESTUDO DE ARTE 1. Identificação da equipe: DISCIPLINA: Educação, Mídia e Arte – ano 2021 Acadêmicos do Curso de Pedagogia (UEM) Autores: Beatriz Lustre Besson R.A.: 115637 Turma: 31 Gabriele Taisa Lizier Custódio R.A.: 82817 Turma: 31 2. Título: Projeto de Estudo de Arte (música) Ensino Fundamental 1 3. Pesquisar nos documentos sobre Currículo Escolar e BNCC nos Parâmetros Curriculares nas Diretrizes Nacionais e Estaduais. A música é muito mais presente do que nós podemos imaginar, segundo Romanelli (2016, p. 48) “[...] Foi possível coletar alguns dados científicos sobre como ocorrem as experiências auditivas do feto. Um autor francês chamado Jean-Pierre Lecanuet (1995) demonstrou que dentro da barriga da mãe é possível ouvir um universo muito rico de sons e músicas.”, é existente em todas as culturas, passadas de geração por geração, de maneiras diferentes. Romanelli (2016, p. 49 ) diz o seguinte “[...] A partir do quarto ano, e durante toda a infância, as experiências entre crianças são muito significativas. É nessa fase que as crianças ampliam seu repertório de canções populares tradicionais, geralmente ligadas às brincadeiras e jogos. Existem três fundamentos da educação musical que se pode trabalhar em sala, são eles a exploração do objeto sonoro, prática musical e audição musical. Exploração do objeto sonoro: Explorar sons é uma das características da humanidade. Os bebês passam horas explorando o que faz som, começando pelo próprio corpo, com uma enorme variedade de sons vocais e explorando tudo o que está à sua volta. Essa curiosidade pelas coisas que produzem som nos acompanha durante toda a vida, uma diferença entre nós e as crianças é que, frequentemente, nós nos censuramos e paramos de manipular objetos sonoros ou nos envergonhamos por fazer barulhos. (Romanelli, 2016, p. 56) Prática musical: Aprender música apenas na teoria seria o mesmo que experimentar uma feijoada na vitrine do restaurante! Para aprender música é necessária experimentá-la, o que inclui fazer fazer atividades de interpretação, composição e improvisação. (Romanelli, 2016, p. 58) Audição Musical: [...] É a ação de colocar nossos alunos diante de novas referências musicais. Para isso, podemos sugerir algumas balizas para atividades de audição musical: 1. A audição musical deve ser sempre ativa, ou seja, o aluno deve ter alguma “tarefa” a resolver enquanto ouve a música, como por exemplo, perguntar quantos instrumentos musicais estão sendo tocados, ou solicitar que imaginem a história que a música está narrando. 2. Antes de começar a ouvir uma música deve- se fazer silêncio [...] 3. Nunca falar durante a audição musical (pois fala e audição são concorrentes); 4. Ouvir a música com uma amplificação de qualidade, o que pode ser facilmente resolvido utilizando uma caixa amplificada; 5. Trazer recortes da música, pois é preferível ouvir concentradamente um trecho musical curto (entre 45 segundos e um minuto) do que aborrecer os alunos: “é sempre melhor deixar um gostinho de ‘quero mais’ em lugar de provocar nos alunos uma ideia de ‘não aguento mais’”. 6. Ouvir uma variedade grande de gêneros e estilos musicais. (Romanelli, 2016, p. 59) Dentro da instituição de ensino a música é utilizada de diversas formas, como para acalmar, para distrair, para lanchar, para almoçar, para datas comemorativas, dentre muitos outros. A música também fora da escola é tida de várias formas como “para adormecer, música para dançar, para chorar os mortos, para conclamar o povo a lutar, o que remonta à sua função ritualística (MEC/SEF, 1998)” Segundo o MEC/SEF (1998) : Compreende-se a música como linguagem e forma de conhecimento. Presente no cotidiano de modo intenso, no rádio, na TV, em gravações, jingles etc., por meio de brincadeiras e manifestações espontâneas ou pela intervenção do professor ou familiares, além de outras situações de convívio social, a linguagem musical tem estrutura e características próprias. A música dever ser integrada as outros trabalhos, pois a mesma é ligada com outros tipos de expressão, como: movimento, expressão cênica e artes visuais. O aprendizado a partir da música dever ser acessível para crianças de todos os tipos, de bebês até as que possuem alguma dificuldade específica. MEC/SEF (1998) diz que “ a linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento de expressão, do equilíbrio, da auto-estima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social. Dos 4 aos 6 anos são praticamente os mesmos de 0 a 3 anos, só que de forma mais aprofundada e explanada, permitindo que a criança que faça uso de conhecimento que adquiriu com a música e possa se expressar e interagir com o seu meio, ampliando cada vez mais seu conhecimento. O conteúdo escolar da educação infantil referente à música segundo MEC/SEF (1998): deverá, acima de tudo, respeitar o nível de percepção e desenvolvimento (musical e global) das crianças em cada fase, bem como as diferenças socioculturais entre os grupos de crianças das muitas regiões do país. Os conteúdos deverão priorizar a possibilidade de desenvolver a comunicação e expressão por meio dessa linguagem. Esse conteúdo deverá conter segundo MEC/SEF (1998): o conceitos em construção, organizados num processo contínuo e integrado que deve abranger: a exploração de materiais e a escuta de obras musicais para propiciar o contato e experiências com a matéria-prima da linguagem musical: o som (e suas qualidades) e o silêncio; a vivência da organização dos sons e silêncios em linguagem musical pelo fazer e pelo contato com obras diversas; a reflexão sobre a música como produto cultural do ser humano é importante forma de conhecer e representar o mundo. Na faixa etária dos 4 aos 6 anos MEC/SEF (1998) diz que: o trabalho com a audição poderá ser mais detalhado, acompanhando a ampliação da capacidade de atenção e concentração das crianças. A apreciação musical poderá propiciar o enriquecimento e ampliação do conhecimento de diversos aspectos referentes à produção musical: os instrumentos utilizados; tipo de profissionais que atuam e o conjunto que formam (orquestra, banda etc.); gêneros musicais; estilos etc. O contato com uma obra musical pode ser complementado com algumas informações relativas ao contexto histórico de sua criação, a época, seu compositor, intérpretes etc. Ainda o MEC/SEF (1998) ressalta que nessa faixa etária “os conteúdos relacionados ao fazer musical deverão ser trabalhados em situações lúdicas, fazendo parte do contexto global das atividades.” Não se faz necessário o uso de instrumentos reais como violão, piano, guitarra para trabalhar música, o professor pode propor que seja feito instrumentos a partir de recicláveis e objetos que produzem algum tipo de barulho, segundo MEC/SEF (1998): A atividade de construção de instrumentos é de grande importância e por isso poderá justificar a organização de um momento específico na rotina, comumente denominado de oficina. Além de contribuir para o entendimento de questões elementares referentes à produção do som e suas qualidades, estimula a pesquisa, a imaginação e a capacidade criativa. MEC/SEF (1998) deixa claro a importância da construção de instrumentos na parte em que diz: A experiência de construir materiais sonoros é muito rica. Acima de tudo é preciso que em cada região do país este trabalho aproveite os recursos naturais, os materiais encontrados com mais facilidade e a experiência dos artesãos locais, que poderão colaborar positivamente para o desenvolvimento do trabalho com as crianças. Tão importante quanto confeccionar os próprios instrumentos e objetos sonoros é poder fazer música com eles, postura essencial a ser adotada nesse processo. Sobre a avaliação, MEC/SEF (1998) diz que: A avaliação na área de música deveser contínua, levando em consideração os processos vivenciados pelas crianças, resultado de um trabalho intencional do professor. Deverá constituir-se em instrumento para a reorganização de objetivos, conteúdos, procedimentos, atividades, e como forma de acompanhar e conhecer cada criança e grupo. É necessário que se amplie o olhar mais sensível em relação a educação infantil que se tem no Brasil, possibilitando que se valorize novos conhecimento nesse período da vida escolar, inserindo o quão a música se faz importante no processo de aprendizagem. A Base Nacional Curricular Comum (BRASIL, 2019) para a Educação Infantil teve uma ampliação da carga horária que são destinadas aos campos de experiências, que abrange a Arte e suas linguagens, possuindo a música como conteúdo obrigatório e seja ministrado desde a infância. Dessa maneira, os debates a respeito da formação dos professores para lecionar esse tipo de conhecimento cresce a cada dia mais, exigindo qualificação pedagógica para que consiga fazer uso da metodologia destinada aos anos iniciais. A BNCC deixa claro a importância que possuí o ensino de Artes que, por sua vez como área de conhecimento, auxilia o aluno em sua autonomia de refletir, criar e expressar através da ligação entre o pensamento, a sensibilidade, a intuição e a ludicidade. É através do ensino de artes que se pode ter uma expansão do conhecimento que aluno tem sobre si mesmo, e sobre o seu meio. É por meio da aprendizagem, pesquisa e no fazer artístico que as compreensões de seu entorno se explanam e se conectam por um olhar crítico e mais sensível em relação à vida, por meio da imaginação e redefinição do seu dia a dia. Na BNCC, o ganho de conhecimento está ligado às competências. E essas citadas logo a baixo são competências do ensino de Arte para o ensino fundamental (2017, p.199): Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diversidades. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelos usos das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais- especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira-, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas e tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo. 4. Revisão bibliográfica sobre propostas de metodologias ou procedimentos de ensino de arte (música). Ao analisar minuciosamente o documento da BNCC, o mesmo apresenta juntamente com a música na Educação Infantil (Ministério da Educação, MEC 2018 p. 37): Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover a participação das crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas. No aspecto da Educação Infantil, a música é debatida de forma bem moderada enquanto linguagem que tem a possibilidade de desenvolver nas crianças, desde muito jovens, o senso crítico, além da apreciadora da arte. Conforme está na BNCC, a música no Ensino Fundamental é tida como uma linguagem ou unidade temática e está presente no departamento de “Arte” como “Linguagens”. A “Arte” está dividida em modalidades, sendo elas: artes visuais, teatro, música e dança. Cada modalidade desse departamento tem seus próprios objetivos de conhecimento, que estão ligadas a habilidades. O documento da BNCC diz que em relação aos anos iniciais do Ensino Fundamental. MEC (2018 p. 189 e192): No Ensino Fundamental, o componente curricular Arte está centrado nas seguintes linguagens: as Artes visuais, a Dança, a Música e o Teatro. Essas linguagens articulam saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos e envolvem as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas. A sensibilidade, a intuição, o pensamento, as emoções e as subjetividades se manifestam como formas de expressão no processo de aprendizagem em Arte. A Música é a expressão artística que se materializa por meio dos sons, que ganham forma, sentido e significado no âmbito tanto da sensibilidade subjetiva quanto das interações sociais, como resultado de saberes e valores diversos estabelecidos no domínio de cada cultura. A ampliação e a produção dos conhecimentos musicais passam pela percepção, experimentação, reprodução, manipulação e criação de materiais sonoros diversos, dos mais próximos aos mais distantes da cultura musical dos alunos. Esse processo lhes possibilita vivenciar a música inter-relacionada à diversidade e desenvolver saberes musicais fundamentais para sua inserção e participação crítica e ativa na sociedade. É a partir do norteamento que a BNCC traz a tona que a Educação Infantil e também o Ensino fundamental passa a dar o devido valor à música, e a vê como um meio que possibilita a expansão dos saberes e de formação de ser crítico, o qual exerce seu papel na sociedade, mas se tem a música apenas como meio de aplicar exercícios didáticos, e não como tal. Esta informação pode ser analisada ao ler os livros que são disponibilizados pelo MEC, o qual apresenta diversas músicas, mas só servem para retirada de adjetivos, pronomes, substantivos e etc, e não como é de verdade, que é arte, sendo utilizada simplesmente como um meio de alfabetização. As Proposições Curriculares para a Educação Infantil volume 1 SMED (2014 p.39) que entra em concordância com a LDB 93394/96 na qual descreve que aEducação Infantil é a etapa inicial da Educação Básica, fato que é fundamentado a partir do documento (2014 p.47): [...] compreende a criança como centro do processo educativo. Aponta que a criança estabelece interações com o mundo (cultura- sociedade-natureza) desde que nasce, interrogando-o, investigando-o, buscando conhecê-lo e tendo no brincar sua principal forma de compreensão e manifestação no mundo. Aponta ainda que esse processo de interação é realizado pela criança e mediado por linguagens. Estas a constituem como sujeito cultural e simbólico ao mesmo tempo em que são constituídas, significadas e transformadas pela própria criança: Linguagem Corporal, Linguagem Musical, Linguagem Oral, Linguagem Plástica Visual, Linguagem Digital, Linguagem Matemática e Linguagem Escrita. Ao verificar o trecho acima, nota-se que a música é uma dentre as sete linguagens a serem estudadas pela criança dentro do âmbito da educação infantil. Não está descrito como a mesma será demonstrada e nem como ocorrerá, o que fica a encargo do professor decidir qual vai ser a melhor forma de trazê-la para sala. O modelo de Educação Infantil das crianças deve ser ordenado à forma singular e a ampliação de habilidades as quais melhoram o desenvolvimento, como indica a Secretaria Municipal de Educação (2014 p.63): A construção da autonomia do (a) estudante; A construção de conhecimentos que favoreçam a participação na vida social e interação ativa com o meio físico e social; O tratamento da informação e expressão por meio das múltiplas linguagens e tecnologias. [...] A concepção que orienta a elaboração destas Proposições Curriculares tem como pressuposto considerar as potencialidades do sujeito para a construção, reconstrução, incrementação, reelaboração, inter-relação, afirmação dos conhecimentos a fim de possibilitar sua ampla compreensão do mundo, participação ativa em seu meio físico e social e a solução de situações na sua vida. Aspectos que se referem ao sujeito criança visando assegurar o foco nela e não nos conteúdos. Ao analisar as Proposições Curriculares para a Educação Infantil, é notável que a criança é vista com capaz no que se diz respeito a construção e reformulação de conhecimentos e pensamento, sem que sua aprendizagem seja fundamentada em conteúdos prefixados, desta forma, é defendido que o conhecimento é alcançado por meio da relação com seu entorno, através de suas vivências. 5. Apresentação e envio do Projeto Estudo de Arte BRINCADEIRA DE QUENTE E FRIO COM A INTESIDADE MUSICAL A intensidade sonora será demonstrada a partir da brincadeira de quente e frio, serão escolhidas 4 crianças e as mesmas esconderão um objeto do restante da sala, ao invés de falar quente quando os outros alunos estiverem perto do objeto ou frio quando estiverem longe, será cantado cantigas de roda da preferência dos alunos, como por exemplo “pirulito que bate-bate”, quando os outros alunos estiverem próximo ao objeto a cantiga será cantada com a voz alta pelos 4 alunos escolhidos, quando estiver longe a cantiga será cantada mais fraca, demonstrando assim o conceito de intensidade forte e fraca. Posteriormente a atividade retomar os conceitos do que seria a intensidade para que a propriedade ministrada seja bem fixada. CARTELINHA DE SONS COM ALTURAS DIFERENTES A altura das músicas pode variar de formas diferentes, para que seja explicado de forma lúdica, será utilizado pequenos cartazes, os quais serão exemplificados e explicados um por um. O primeiro cartaz terá o desenho de uma linha reta, com começo e fim, mas que não se altera, com o intuito de demonstrar que a altura permanecerá a mesma do começo ao fim, o segundo cartaz irá conter linhas pontilhadas idênticas do início ao fim, indicando que a altura irá ter pausas iguais em sua duração, no terceiro cartaz irá haver também linhas pontilhadas idênticas do início ao fim, como dito antes representará pausas na duração da altura, mas dessa vez de forma decrescente simbolizando que a altura iniciará no agudo e acabará no grave, e o quarto cartaz por sua vez seguirá a mesma linha de raciocínio, linhas pontilhadas idênticas indicando pausas, só que dessa vez de forma crescente, do grave para o agudo, o quinto cartaz terá uma seta reta indicando ordem crescente sem pausas, indo do grave para o agudo de forma contínua, o sexto cartaz seguirá a mesma linha de raciocínio do quinto, seta reta, mas dessa vez indicando ordem decrescente de forma contínua, do agudo ao grave. Mostrar também vídeos que contenham sons que represente sons agudos e graves para que as crianças identifique se é agudo ou grave, e entre as atividades sempre estar relembrando os conceitos já apresentados. APRENDENDO TIMBRE COM INSTRUMENTOS DE SUCATA O timbre é uma das propriedades sonoras mais importantes, é a partir dele que conseguimos distinguir um instrumento de outro, uma voz de outra, e por aí em diante. Para que essa haja melhor compreensão do timbre, irá ser realizado uma atividade com 2 crianças, as mesmas irão cantar trechos de cantiga de roda, mas em momentos distintos, com intuito que os alunos percebam que a voz de uma criança é diferente da outra. Em um segundo momento o professor irá trazer ou confeccionar com os alunos instrumentos com matérias recicláveis e outros objetos, para emissão de sons diferente ao tocá- los, um exemplo é um chocalho feito com garrafa pet com arroz, milho ou feijão, logo em seguida cada criança irá ter o tempo de uma cantiga de roda que seja curta, a mesma irá tocar o instrumento descobrindo os sons que ele pode fazer, enquanto o restante da turma irá estar cantando. Em um terceiro momento o professor o professor irá escolher uma criança e a mesma irá permanecer de costas enquanto o professor canta uma cantiga e toca um instrumento, ao acabar a cantiga a criança deverá descobrir dentre vários instrumentos que vão estar postos à mesa qual foi que realizou aquele tipo de som e se são agudos ou graves, como visto na propriedade anterior. APRENDENDO SOBRE A DURAÇÃO A duração é o tempo que irá durar a música. Para exemplificar para o aluno, a atividade será feita com cantigas, que por sua vez será cantada de forma rápida e de forma mais lenta, mostrando que a mesma música pode ter diferentes durações. Irá utilizar exemplos do cotidiano, para que o aspecto duração fique bem claro, um exemplo é “pedir para que o aluno pense em uma corrida com os amigos, existe um percurso a ser feito, uns irão terminar mais rápido e outros mais devagar”, é a mesma coisa é com a duração. Inserir também diversas formas de cantar rápido de forma aguda, e devagar de forma mais grave, e também alternando as intensidades, para que a criança consiga ter maior absorção de tudo que já foi aprendido sobre as propriedades musicais. 6. Referências e ficha técnica BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Ministério da Educação (MEC). Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: formação de professores no pacto nacional pela alfabetização na idade certa. Brasília: MEC/SEB, 2012b., p. 48). Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF,1998. 3v.: il. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf. Acesso em 28/10/2021. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf.%20Acesso%20em%2028/10/2021
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