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INSTITUTO FEDERAL DO AMAZONAS – IFAM CAMPUS MANAUS CENTRO – CMC DEPARTAMENTO DE QUÍMICA, AMBIENTE E ALIMENTOS – DQA DISCIPLINA DE TÉCNICA E ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS Prof. Dr. ANDERSON PAULO RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL TÉCNICA DE COLORAÇÃO DE GRAM MANAUS/AM 16 DE SETEMBRO DE 2022 HAYANNA SABRYNA SILVA DOS SANTOS JOSÉ ABRAÃO SIMPLÍCIO DIAS JULIANA ALMEIDA E SILVA RAFAEL COSTA FONSECA DE LIMA YGOR ALVES DANIEL RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL TÉCNICA DE COLORAÇÃO DE GRAM MANAUS/AM 16 DE SETEMBRO DE 2022 Relatório apresentado ao Curso Técnico de nível Médio Integrado em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Campus Manaus Centro, como parte dos requisitos necessários para nota parcial na disciplina de Técnica e Análises Microbiológicas, da turma IQUI 12. Orientador: Prof. Dr. Anderson Paulo SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................... 5 3. OBJETIVO ...................................................................................................... 6 4. MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................. 6 4.1 MATERIAIS ............................................................................................... 6 4.2 MÉTODO .................................................................................................. 7 6. RESULTADO ................................................................................................. 8 5. CONCLUSÃO ................................................................................................. 9 7. REFERÊNCIAS ............................................................................................ 10 8. APÊNDICE ................................................................................................... 10 4 1. INTRODUÇÃO O relatório a seguir tem por finalidade apresentar os experimentos realizados no dia 29 de agosto no laboratório de microbiologia do Instituto Federal de Educação, Ciência, e Tecnologia do Amazonas, onde durante a prática laboratorial, cada discente da turma IQUI 12 efetuou a técnica de pigmentação de bactérias a fim de caracterizá-las como Gram-positivas ou Gram-negativas, por meio do método de coloração diferencial. Dessa forma, desenvolvendo cada vez mais a bagagem técnica e intelectual dos discentes, de forma que possam dar prosseguimento nas realizações de processos laboratoriais posteriores. 5 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A Coloração de Gram é uma técnica utilizada na Microbiologia com a finalidade de diferenciar bactérias Gram-positivas de Gram-negativas. Foi desenvolvida por um médico dinamarquês chamado Hans Christian Gram em 1884, passando por algumas modificações em 1921 nas mãos de Hucker, onde fez certos ajustes como o aprimoramento da qualidade da coloração e a estabilização de reagentes. Interessante ressaltar que esta técnica também pode ser utilizada para observar a forma de microrganismos (bacilo, coco, cocobacilos, etc.) e até sua distribuição no espaço (aglomerado, cadeia, pares, tétrade, etc.). A técnica de Coloração de Gram é baseada a partir de 4 passos ou etapas, onde ocorrem a coloração da bactéria, fixação do corante, descoloração e contra coloração. O Cristal Violeta ou Violeta de Genciana são os primeiros corantes a serem utilizados no processo, por conta da afinidade com a o peptidoglicano presente na parede celular das bactérias. Assim, logo é adicionado Lugol, que irá induzir a formação de complexo cristal violeta-iodo, e em seguida a Solução descolorante (álcool). Dessa forma, as bactérias Gram- positivas, que possuem uma camada grossa de pepitidoglicano, conseguem reter o corante, além do alvejante acabar retendo os poros. No entanto, as Gram- negativa perdem a coloração devido a grande presença de lipopolissacarídeos em sua parede, que ao entrar em contato com o álcool são destruídos e, além disso, esse tipo de bactéria também possui uma fina camada de peptidoglicano, o que contribui para seu processo de descoloração. Ao final do processo ainda é adicionado Safranina ou Fucsina, o que deixa as bactérias Gram-negativas com uma pigmentação rosa, e assim, possibilitando, com a ajuda de um microscópio óptico, a visualização e diferenciação das bactérias em Gram-negativas e Gram-positivas. 6 3. OBJETIVO A prática laboratorial em questão, possui como principal finalidade o entendimento e a aprendizagem dos discentes em relação ao emprego e a funcionalidade da técnica de Coloração de Gram, cujo intuito consiste na identificação, caracterização e classificação de bactérias em Gram-positiva e Gram-negativa, por meio do método de coloração diferencial. Dessa forma, a partir do conteúdo ministrado pelo orientador e a posterior atividade realizada, os discentes tendem a desenvolver suas habilidades técnicas em trabalhos laboratoriais, a fim de alimentar cada vez mais sua bagagem prática e teórica dos conteúdos abordados. 4. MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 MATERIAIS • Bico de Bunsen; • Lâmina (1 unidade por pessoa); • Lamínula (1 unidade por pessoa); • Alça de platina; • Pisseta (água destilada); • Violeta de Genciana; • Lugol Fraco; • Fucsina; • Solução Descorante (Álcool descorante); • Microscópio Óptico. 7 4.2 MÉTODO Para a realização da atividade prática sobre Coloração de Gram, utilizou- se o método de coloração diferencial a fim de possibilitar a classificação da bactéria Staphylococcal Aureus em Gram-positiva ou Gram-negativa. ETAPA 1: PREPARAÇÂO DA LÂMINA • Passo 1: Flambamos a Alça de platina no Bico de Bunsen a fim de esterilizá-la. Em seguida encostamos a alça no canto da Placa de Petri em que se encontra a bactéria Staphylococcal Aureus, dessa forma resfriando o instrumento para que não danifique o material biológico. • Passo 2: Coletamos uma pequena quantidade de bactérias utilizando a Alça de Platina. • Passo 3: Esfregamos o material coletado na lâmina em movimentos circulares. • Passo 4: Flambamos a Alça de Platina novamente para esteriliza-la. • Passo 5: Passamos a lâmina com o material biológico 4 vezes na chama do Bico de Bunsen, a fim de fixar a bactéria na lâmina. ETAPA 2: APLICAÇÂO DA COLORAÇÃO DIFERENCIAL – COLORAÇÂO DE GRAM • Passo 1: Adicionamos 4 gotas de Violeta de Genciana à lâmina e deixamos a substância fazer efeito por cerca de 1 minuto para que possa penetrar através da parede celular e membrana plasmática. Logo após, com o auxílio de um papel toalha pode-se retirar o excesso de substância. • Passo 2: Adicionamos 4 gotas de Lugol Fraco e o deixamos agir por 1 minuto para que fixe o corante primário. • Passo 3: Com a ajuda de uma Pisseta contendo água destilada lavamos a lâmina a fim de retirar o Lugol Fraco. 8 • Passo 4: Adicionamos 4 gotas de Solução Descorante (Álcool) e o deixamos fazer efeito por 30 segundos para que as bactérias Gram- negativas percam a coloração. • Passo 5: Novamente lavamos com água destilada a fim de retirar o álcool. • Passo 6: Adicionamos 4 gotas de Fucsina e a deixamos agir por 30 segundos para que as bactérias Gram-negativas sejam tingidas pelo novo corante. • Passo 7: Por fim lavamos novamente com água destilada. • Passo 8: Levamos a lâmina ao Laboratório de Microscopia a fim de realizar a visualização das mesmas. Observação 2: O grupo “E” não teve a oportunidade de realizar a observação e visualização das lâminas no Laboratório de Microscopia até o diada entrega do seguinte relatório, portanto não foi possível anexar imagens referentes a observação das bactérias. 6. RESULTADO O resultado obtido ocorreu após o processo de coloração de Gram, realizado sob a supervisão do orientador responsável. Várias etapas tiveram de ser realizadas até que conseguíssemos executar com sucesso a análise do tecido bacteriano em questão. Dadas as circunstâncias, as bactérias estudadas revelaram-se por fim, Gram positivas ao apresentarem uma coloração roxa. Após as etapas finais do processo de coloração e análise a olho nu terem sido concluídas, o material finalmente poderia ser levado ao laboratório de microscopia para que a observação e análise completa viessem a ser executadas. 9 5. CONCLUSÃO Tendo em vista os aspectos mencionados podemos citar com veemência a grande importância da aprendizagem desta prática por entre os alunos do curso de química. É de suma importância que possamos ter domínio sobre essa técnica para que por fim consigamos identificar com sucesso as bactérias trabalhadas. Com base neste tópico podemos ressaltar que essa prática é importante para caracterizar bactérias com base na análise de suas características. Uma das etapas fundamentais de um auxílio diagnóstico de uma infecção (Por exemplo) consiste na análise microscópica do material biológico obtido diretamente do local do qual deseja-se dar início a investigação. 10 7. REFERÊNCIAS • https://journalmural.com/tinci-n-de-gram-fundamento; • https://www.tuasaude.com/coloracao-de-gram/ 8. APÊNDICE Figura 01: Prof. Dr. Anderson Paulo aplicando Violeta de Genciana em lâmina contendo bactérias. Fonte: Autoral. Figura 02: Materiais utilizados na atividade prática. Fonte: Autoral. Figura 03: Lâminas contendo a bactéria Staphylococcal Aureus feitas pelo grupo “E”. Fonte: Autoral. Figura 04: Lâminas do Grupo “E” ao final do processo de Coloração de Gram. Fonte: Autoral https://journalmural.com/tinci-n-de-gram-fundamento https://www.tuasaude.com/coloracao-de-gram/
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