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Lista 01 – Biorreatores 03/06/2022 Guilherme Tonani | R.A.: 181111144 1.a) kLa é o coeficiente volumétrico de transferência de oxigênio. 1.b) 1.c) A partir do tratamento dos dados no Excel, foi obtida a coluna -ln(1-(C0/C*) mostrada na tabela abaixo: Para determinar o kLa, com os dados da tabela, foi plotado o gráfico a seguir: O kLa corresponde ao coeficiente angular da reta, ou seja, 0,0503. 1.d) A transferência de oxigênio em um biorreator pode ser afetada pela temperatura do meio, a agitação de operação do biorreator, a viscosidade do meio, substâncias presentes do meio, entre outros fatores. 1.e) Um fluído com viscosidade maior que a água apresentaria uma maior dificuldade de na transferência de oxigênio do meio gasoso para o meio líquido, isso provocaria a redução do kLa. 1.f) No caso de uma maior vazão de ar, o kLa também seria maior. Como o kLa é o coeficiente volumétrico de transferência de oxigênio, maiores vazões promoveriam maior oxigenação do meio, logo o kLa seria maior. 1.g) A escolha do aspersor depende do biorreator ao qual será aplicado e qual a finalidade de seu uso. Dito isso, é importante pensar que um aspersor com furos menores produz bolhas menores e, consequentemente, gera uma maior interface de contato gás-líquido, o que aumenta a concentração de oxigênio dissolvido no meio reacional. 2.) O reator Airlift fera um fluxo de bolhas direcionado devido a presença de um cilindro concêntrico em seu interior. Isso cria um movimento cíclico e ordenado durante a operação do reator, o que promove uma mistura mais homogênea devido a sua hidrodinâmica. O reator coluna de bolhas apresenta um fluxo de bolhas desornado e em sentido ascendente apenas e está mais sujeito a criar caminhos preferenciais. 3.) A taxa de cisalhamento está diretamente ligada a agitação de um biorreator. A agitação é importante para a aeração e mistura do meio, porém altas taxas de cisalhamento podem destruir as células dos microrganismos presente no biorreator, o que diminui a produtividade da reação de interesse. Alguns biorreatores são usados com determinados tipos de microrganismos, por exemplo, com fungos filamentosos não se deve utilizar biorreatores convencionais (agitados por impelidores), pois isso pode destruir a células e prejudicar a homogeneização do meio reacional; o mais adequado seria optar por um reator agitado pneumaticamente. 4.) Para evitar a formação de vórtices são utilizadas chicanas dentro do biorreator. Elas promovem a mistura do meio e evita o falso efeito de mistura, que ocorre quando todas as partículas e moléculas giram na mesma velocidade. 5.) Regimes de circulação: 1. Baixa vazão volumétrica: a velocidade de circulação não é suficiente para arrastar as bolhas para a região de descida do biorreator, fazendo com que elas se concentrem apenas no centro deste. 2. Estacionário: com valores maiores de vazão específica, as bolhas conseguem chegar até a região de descida, porém não percorrem todo o regime de circulação e ficam estacionadas na mesma posição. 3. Recirculação das bolhas: com altas velocidades de entrada de ar, o biorreator entra em regime de circulação no qual as bolhas conseguem percorrer toda a região de descida e retorna para a região de subida, no centro do biorreator. 6.a) O tempo de mistura é o tempo no qual ocorre a homogeneização completa do meio presente no biorreator. 6.b) No biorreator convencional, o volume útil e a agitação do impelidor (rpm) são fatores que influenciam no tempo de mistura. No biorreator pneumático há somente a vazão de entrada de ar. 6.c) Para calcular o tempo de mistura pode ser feito testes utilizando indicadores de pH (como a fenolftaleína), termopares para detectar a temperatura de equilíbrio e sensores de pH. 7.) A solubilidade do oxigênio pode ser afetada pela temperatura, salinidade e agitação do meio. 8.) OTR (Oxygen Transfer Rate) é a taxa de transferência de oxigênio para o meio, ou seja, a taxa de entrada de oxigênio. OUR (Oxygen Uptake Rate) é a taxa de consumo de oxigênio. 9.a) 9.b) 10.) Segundo a teoria das duas resistências, a etapa limitante é a interface gás- líquido, na qual o oxigênio deve passar das bolhas de ar para o meio líquido do biorreator. 11.) A força motriz que faz o oxigênio sair da fase gasosa e passar para a fase líquida é a diferença de pressão e concentração. 12.) O coeficiente volumétrico mensura a eficiência da transferência de oxigênio em um biorreator. Este pode ser medido pelo método de esgotamento de oxigênio. 13.) Os biorreatores convencionais podem possuir diferentes tipos de pás como hélice, pás inclinadas, âncora, turbina de pás planas, entre outros tipos. Em relação a hidrodinâmica do meio, ela pode ter fluxo radial, no qual o meio é empurrado contra a parede do biorreator e, devido a isso, apresenta maior taxa de cisalhamento, ou fluxo axial, no qual a corrente do meio pode seguir caminho paralelo para cima ou para baixo. Dependendo da situação, determinado impelidor pode se mostrar extremamente vantajoso ou prejudicial para o rendimento final do processo de interesse.
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