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Trabalho De Cirurgia Devido ao risco, é necessário seguir severamente as medidas de biossegurança. Além da utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sugere-se o cuidado reforçado no uso de equipamento pontiagudos ou perfurocortantes Hepatite A hepatite é uma inflamação do fígado e pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Em acidente perfuro cortante envolvendo sangue de fonte desconhecida, o risco de aquisição do VHB é 57 vezes superior. Quando comparado ao HIV, e o risco de vir a óbito é 1,7 vezes superior para o VHB, apesar da característica letal do HIV. O VHB resiste até uma semana em superfície seca. O soro perde a infectividade quando submetido à fervura por 2 minutos, ao calor seco (160°C por uma hora) ou a autoclave a 121°C por 20 minutos.” Em caso de atendimento à pacientes com Hepatite, é principalmente importante avaliar a suscetibilidade à infecção e hemorragia e a relação do seu organismo com medicamentos. Além disso, efetuar uma anamnese com foco na doença, descrevendo a situação atual da mesma. Assim como testes de coagulação também são indicados nesses casos. Medidas de Prevenção contra a Hepatite Vacinação contra o VHB; Manutenção de autoclaves; Instrumentais perfeitamente higienizados; Realizar sempre anamnese questionando histórico de doenças; Desinfecção constante das superfícies do consultório. https://www.dentalspeed.com/grupo/autoclave?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=link_blog_autoclave_1707 https://www.dentalspeed.com/segmento/instrumentais?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=link_blog_instrumentais_1707 https://www.dentalspeed.com/segmento/instrumentais?utm_source=blog&utm_medium=referral&utm_campaign=link_blog_instrumentais_1707 Hepatite Fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus. Transmissão A hepatite A é uma doença contagiosa, causada pelo vírus A (VHA) e também conhecida como “hepatite infecciosa”. Com período de incubação de 2 a 6 semanas. A vacina contra a hepatite A é altamente eficaz e segura e é a principal medida de prevenção contra a hepatite A . É recomendada a todas as crianças a partir de 1 ano de idade Não há nenhum tratamento específico para hepatite A . O mais importante é evitar a automedicação para alívio dos sintomas, vez que, o uso de medicamentos desnecessários ou que são tóxicos ao fígado podem piorar o quadro Vacina Tratamento A hepatite B é uma DST, mas também pode ser transmitida pelo compartilhamento de: Escovas de dentes; Lâminas de barbear ou depilar; Agulhas ou seringas ; instrumentos de manicure; tatuagens ou colocação de piercing; Pode ser transmitida também em procedimentos médico-o dontológicos sem as devidas medidas de biossegurança. Hepatite A vacina para hepatite B é recomendada para todas as crianças e adultos sob risco de contaminação A hepatite do tipo B é uma doença infecciosa também chamada de soro -homóloga, causada pelo vírus B (HBV ). Com período de incubação de 3 0 a 180 dias .Tem risco de cronificação de 5 a 10 % após 6 meses de sintomas O tratamento depende da gravidade.Em casos mais leves, a doença desaparece sozinha. Casos crônicos necessitam de medicação antiviral e, possivelmente, de um transplante de fígado. Vacina Transmissão Tratamento Hiv vírus da imunodeficiência humana causador da AIDS. Retrovírus que se replica rapidamente e está associado a um alto grau de mutação. Indivíduo pode passar anos assintomático. Maior suscetibilidade a infecções oportunistas, neoplasias e manifestações neurológicas. Primeiros sinais clínicos aparecem com frequência na cavidade oral. O vírus infecta qualquer célula do que expresse em sua superfície o receptor CD4, tendo, porém, uma maior afinidade pelos linfócitos T . À medida que o vírus se replica, causa depleção das células T. A saliva não é um veículo eficaz para transmissão, pois possui proteínas que funcionam como uma barreira natural. Transmissão por acidentes de trabalho é de baixo risco, porém concreto. Depende da gravidade do acidente (profundidade do corte, volume de sangue presente no instrumental contaminado, entre outros) e da carga viral do paciente. Acidente com perfurocortante: risco de soroconversão de 0,3%. Exposição mucocutânea a sangue contaminado: risco de 0,09%. Tratamento profilático pode ser realizado, diminuindo ainda mais os riscos de contaminação Em caso de exposição percutânea a área deve ser rigorosamente lavada com A utilização d e substâncias irritantes como álcool, éter, glutaraldeído e hipoclorito de sódio Procurar imediatamente um infectologista para avaliar a gravidade do acidente e o risco de transmissão do vírus. Avaliação d o uso profilático de antirretrovirais (se for necessário, começar imediatamente). → Tempo de duração de 4 semanas. Realização d e testes imediatamente, após 6 e 12 semanas e após 6 meses (ELISA água e sabão. são contraindicados. T R A N S M I S S Ã O o Relações sexuais (vaginais, orais ou anais). o Sangue (agulhas e seringas contaminada s). o Mãe infectada para seu filho (gravidez, parto e amamentação). Biossegurança - Esterilização: é a eliminação total de todas as formas de vida microrgânica. É o método absoluto. Ex: autoclave. - Desinfecção: processo que destrói alguns microrganismos, mas não todos. Ex: vírus hidrófilo (tem afinidade maior c/ a H2O; so brevive c/ mais facilidade); vírus lipófilo (não afinidade c/ a H2O; morre c/ mais facilidade). - Anti-sepsia: método qu e impede a proliferação de microrganismos em tecidos vivos c/ o uso de substâncias químicas. Ex: duas formas = intra e extra-oral. - Assepsia: processo que elimina microrganismos ou se impede a sua entra da onde antes não os abrigava. - Degermação: remoção parcial dos microrganismos da pele por métodos químicos - mecânicos. Ex: lavar as mãos. - Desinfestação: quando se extermina animais macroscópicos que possam se transformar em transmissores p/ o homem ou ambiente. Ex: piolho. - Fômite: qualquer objeto inanimado capaz de servir de veiculo de microrganismos. - Infecção cruzada: são adquiridas de outras pessoas, pacientes ou profissionais de saúde. - Infecção hospitalar: é uma iatragenia pela qual um paciente adquire uma infecção devido a um microrganismo presente num hospital Riscos provenientes no ambiente odontológico: - aerossóis: motores de alta rotação, seringa tríplices. - sugadores de saliva - biofilme - sangue: é o mais efetivo meio de transmissão de infecção cruzada. - portas: as maçanetas são fontes de infecção importante. Conforme a história natural da doença: - portador assintomático: aqueles que podem portar uma infecção; transmiti -la, sem manifestar qualquer sinal ou sintoma da doença. - fase de incuba ção: período que vai da entrada inicial do agente infeccioso ate as primeiras manifestações sintomatológicas. Ex: vírus da hepatite B. - fase prodômica: sinais e sintomas atenuados. Fase da doença em que os sinais e sintomas poderão não ser muito claros ou então omitidos. - fase de covalescência: fase de recuperação Classificação das feridas cirúrgicas: - cirurgias limpas: * local fechado e descontaminado * sem quebra da cadeia asséptica. - cirurgias potencialmente contaminadas: * envolve trato respiratório, digestivo, genital, cavidade orofaringe. * cirurgias c/ presença de microbiota residente pouco numerosa. - cirurgias contaminadas: * realizada em tecidos com microbiota residente bastante numerosa. * feridas recentes, traumáticas (menos de 6 horas) - cirurgias infectadas: * feitas em tecidos c/ supuração local (mais de 6 horas), necróticas, apresentando corpos estranhos ou matéria fecal. Classificação de Spauding de objetos e áreas: - materiais críticos; semi-crítico; não críticos. - áreascríticas (onde se faz o atendimento); áreas de consulta (onde se conversa c/ o paciente); áreas não-críticas (sala de espera). Medidas de controle das infecções em feridas cirúrgicas: - pré-operatório (ex: medicamentos, cuidados c/ instrumentais) - transoperatórias - pós-operatórias (uso de clorexidina, cuidados com limpeza) Limpeza e desinfecção do ambiente do consultório: - iniciar limpeza da área (-) contaminada para a área (+) contaminada. - limpar em sentido único. - usar solução desinfetante (álcool 70%, fenol sintético) Objetivo das embalagens de materiais esterilizados: - proteger o material durante o transporte e manuseio. - funcionar como barreiras microbiológicas - permitir que o agente físico esterilizador entre em contato c/ os materiais Observações • Os capotes e pijamas cirúrgicos utilizados pelos professores são lavados e esterilizados no HUGV. • Os alunos somente devem entrar no centro cirúrgico paramentados com o pijama cirúrgico colocados no vestiário . • A secagem das mãos dos alunos é realizada com toalhas esterilizadas trazidas pelos mesmos. • Protocolo de lavagem de mãos seguido com uso de degermantes (digluconato de clorexidina 2% com saponáceo). • Tanto na Cirurgia bucal como na Cirurgia Bucomaxilofacial, preconizamos que as agulhas e os anestésicos sejam colocados em uma solução de clorexidina a 2% Biossegurança no Centro Cirúrgico Proteção dos equipamentos: Campo de brim duplo para bancada, campo de brim fenestrado para paciente, protetor de brim para mangueira da caneta de alta rotação, um protetor de TNT para refletor, sendo todos de TNT, devendo ser descartáveis e esterilizados para o uso. Equipamento de proteção individual: • Uso de Propés; • Pijama cirúrgico de brim ou micro fibra; • Capote cirúrgico de brim; • Luvas estéreis; • Máscara e gorro descartáveis e esterilizados; • Óculos de proteção. Ambientes • Áreas não críticas - são aquelas não ocupadas no atendimento dos pacientes ou às quais estes não têm acesso . Essas áreas exigem limpeza constante com água e sabão . • Áreas semi-críticas - são aquelas vedadas às pessoas estranhas às atividades desenvolvidas. Ex.: lavanderia, laboratórios, biotério. Exigem limpeza e desinfecção constante, semelhante à doméstica. • Áreas críticas - são aquelas destinadas à assistência direta ao paciente, exigindo rigorosa desinfecção . Ex.: clínicas de atendimento , setor de esterilização. Os equipamentos e mobiliários pertencentes a essas áreas requerem cuidados mais freqüentes de limpeza e desinfecção, porque são os que mais se contaminam e que mais facilmente podem transmitir doenças. Pisos, tampos, peitorís e demais superfícies localizados nessas áreas, também merecem limpeza freqüente e cuidadosa, po rque acumulam resíduos contaminados, resultantes da atividade humana. Procedimentos • Críticos: todo procedimento em que haja presença de sangue, pus ou matéria contaminada pela perda de continuidade do tecido - Cirurgia, Periodontia e Endodontia • Semi-críticos: todo procedimento em que exista a presença de secreção orgânica (saliva), sem perda de continuidade do tecido - Dentística, Radiologia, Ortodontia e Prótese Dentária • Não-crítico: todo procedimento em que não haja a presença de sangue, pus ou outras secreções, inclusive saliva Equipamentos de Proteção Individual Os equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser utilizados durante o atendimento odontológico e durante a permanência no ambulatório . Portanto, não devem ser utilizados fora da área de atendimento . https://www.passeidireto.com/arquivo/93914807/hiv-e-odontologia? utm_source=email&utm_medium=retention-producer-new- comments&utm_term=&utm_content=&utm_campaign= https://www.passeidireto.com/arquivo/50763942/manual-biosseguranca-odontologia? utm_source=email&utm_medium=retention-producer-new- comments&utm_term=&utm_content=&utm_campaign= https://blog.dentalspeed.com/hepatite-na-odontologia/? gclid=CjwKCAjwm8WZBhBUEiwA178UnM95PhAf9p6zD_dtsnTL8OkP-QXzX8O8kaVW9o7- wv_2dadzoUzwCxoCr2oQAvD_BwE https://blog.dentalspeed.com/atendimento-odontologico-a-portadores-de-hiv-aids/? gclid=CjwKCAjwm8WZBhBUEiwA178UnCeXYSg1UJax9I8WBN5x- OVSwz35zvNklHyl9OO68_jvnVBoq6MNphoCOtMQAvD_BwE https://www.passeidireto.com/arquivo/102961226/hepatites-a-b-c-d? utm_source=email&utm_medium=retention-producer-new- comments&utm_term=&utm_content=&utm_campaign= Referências
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