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UCV: Mecanismos de Agressão e Defesa Imunologia: Imunidade nas infecções virais: Estabelecimento da infecção viral: infecção bem-sucedida possui inóculo virá o suficiente para iniciar a infecção; células no sítio inicial da infecção devem ser acessíveis, suscetíveis aos receptores e permissivas (produto intracelular necessário para a biossíntese dos vírus); e deve ter mecanismos de defesa local do hospedeiro ausentes ou ineficientes. Tropismo: é a capacidade do vírus para infectar alguns tecidos do hospedeiro e não outros, é determinado pela existência de receptores celulares (suscetibilidade) e permissividade. Permissividade: permite o vírus contra-atacar as defesas do hospedeiro Evasão: causa modulação ou desarme das defesas do hospedeiro O padrão de infecção resultante é determinado pela cinética da biosíntese do vírus diante das defesas do hospedeiro e a interação entre a ação do vírus e as defesas do hospedeiro é dinâmica. Efeitos patogênicos diretos dos vírus: dano celular (apoptose após a infecção viral); de fusão do conteúdo dos lisossomos no citoplasma levando a citólise; interrupção de processos essenciais para o hospedeiro (como síntese de proteínas, de ácidos nucleicos e alterações de permeabilidade da membrana celular); quando a biossíntese dos retrovírus requer inserção de cópias do DNA pró viral no genoma celular pode afetar a expressão ou a integralidade dos genes celulares Efeitos patogênicos indiretos do vírus: interferem com a síntese de moléculas importantes para a sobrevivência da célula; e danos causados pela resposta imunológica. Imunopatologia: são danos causados pelo sistema imunológico. para os vírus não cito patogênicos é possível que a resposta imunológica seja a única causa da doença; a maioria das imunopatologia sem lúcidas por vírus é causada por células T ativadas mas há exemplos de doenças provocadas por anticorpos ou resposta inata exagerada; síndrome da resposta inflamatória sistêmica é liberação de citocina se inflamatórias e mediadores de estresse em larga escala que podem sobrecarregar e manter o hospedeiro infectado (tempestade de citocina); aí Mano supressão é induzida por vírus. Sinais e sintomas das viroses: resultam do dano causado pelos vírus nas células como biossíntese viral nas células, por consequências da RI ou por ambas. Viremia: presença de partículas virais infecciosas no sangue Imunidade natural: usa citocina inflamatórias, IFN do tipo 1, e células NK • Célula NK: inespecífica, mata a célula independentemente de seu conteúdo, não tem memória • IFN-1: célula doente faz transcrição gênica para fazer o estado antiviral. Induz resistência a replicação viral nas células. Aumento da expressão de MHC 1 e apresentação de antígenos; ativação das células dendríticas e macrófagos; ativação da célula NK para matar as células infectadas por vírus imunidade adquirida: usa anticorpos neutralizantes e CTL. • Anticorpos neutralizantes: IgG, IgM e IgA (mucosas). Línfócito CLT -> TCR -> CD8 -> MHC 1 -> antígeno endógeno no citosol -> apoptose Linfócito helper -> TCR -> CD4 -> MHC2 -> antígeno endógeno na vesícula Biossíntese de vírus Variações antigênicas: são alterações das proteínas virais Antigenic drift: surgimento de vírions como proteínas de superfície apresentando alterações antigênicas discretas após a propagação no hospedeiro natural (mutação pontual) Antigenic shift: Alteração drástica na composição do vírion nos genes que codificam as proteínas de superfície resultando na expressão de uma nova proteína após co infecção de um hospedeiro com 2 sorotipos virais Anticorpo: é uma glicoproteína separada em cadeias leves e pesadas ligadas por ligações covalentes dissufidicas. Cada anticorpo possui 4 regiões variáveis que formam os sítios de ligação do antígeno. Cada cadeia leve e pesada possui 3 determinantes de complementariedade (CDRs) que se ligam no antígeno. O anticorpo que se liga a membrana possui uma cauda citoplasmática que o diferencia do anticorpo secretado pelos plasmócitos. Alguns anticorpos como a IgG possuem a região de dobradiça para que possa abrir/fechar a molécula para se ligar nos determinantes antigênicos (epíteto) • Clivagem da molécula de anticorpo por enzimas: é feita in vitro pelas proteínas papaína e pepsina que vai gerar dois fragmentos, o FAB (possui o sítio de ligação com o antígeno) e o FC (parte constante das cadeias pesadas) • Tipos de anticorpo: variam, pois, a cadeia leve pode ser Kapa e lambda enquanto a cadeia pesada (função) pode ser alfa (IgA - respiratório), mi (IgM), delta (IgD), épsilon (IgE) e gama (IgG - placenta). ❖ IgA vai ser transportada pelo epitélio das mucosas: por isso ela possui um componente secretório • Funções: na imunidade contra infecções e contra tumores, porém também podem causar doenças (imunopatologia) e ser usados como biotecnologia (anticorpo monoclonal) para diagnosticar infecções, os tumores e doenças autoimunes e para o tratamento dos mesmos e diminuição da rejeição em transplantes Linfócitos T: • MHC (complexo principal de histocompatibilidade): é um conjunto de genes que controlam a resposta imune (só prende peptídeo), são genes altamente polimórficos, estreitamente ligados e expressos de forma co-dominante. Eles se codificam para a síntese de glicoproteínas de superfície celular denominadas moléculas ou antígenos do MHC. Não possui especificidade só afinidade para o antígeno. ❖ MHC 1 = CD8 = Celular alvo = antígeno dentro do citoplasma = T CTL ❖ MHC2= CD4 = celular apresentadora do antígeno (APC) = antígeno na vesícula = T helper Serve para matar o tumor, Dmas pode causar doenças autoimunes. • Linfócito T helper: existem 3 tipos ❖ Th1 e Th17: resposta celular ❖ Th2: resposta humoral
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