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CURSO PARA JORNALISTAS (2)

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TV Digital: Curso para Jornalistas 
● TV Digital: Conceitos
● Padrões e Sistemas Internacionais
● O projeto do sistema brasileiro de TVD terrestre
● Modelo de Referência
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2
TV Digital: Conceitos
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Analógico
O que é TV Digital
Passado
An
aló
gic
o
Meio de transmissão
Receptor: set top box (unid. 
receptora decodificadora),
monitor integrado
Analógico
Digital
Analógico
Analógico
Dig
ita
l
Digital
Di
git
al
Estúdio
AtualFuturo
Digital
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TV Analógica  TV Digital
TV Analógica
HDTV
HD – Alta definição SD – Definição padrão (DVD) 
Multiprogramação
SD1 SD2 SD3 SD4
Interatividade 
e novos serviços
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Digitalização
● TV analógica
– 3 Componentes (Tricromática)
– Largura de faixa dos componentes: 4,2 MHz
– 525 linhas
– Padrão de transmissão: PAL-M (no Brasil)
– Largura de faixa de transmissão: 6 MHz
– Relação de aspecto: 4/3 (tela quase quadrada)
Largura
Altura
Largura/Altura = 4/3
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Digitalização
● TV Digital
– SDTV
–Digitalização da TV analógica atual
–270 Mbits/s
–Permite “wide screen” (relação de aspecto: 16/9 – próxima à do 
cinema)
– HDTV
–Largura de faixa dos componentes: 30 MHz
–1125 linhas
–“wide screen”
–1,4 Gbits/s
Largura
Altura
Largura/Altura = 16/9
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Digitalização: Alguns Conceitos
Imagem de TV Digital
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Digitalização: Alguns Conceitos
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
54 60 66 72 76 82 88 108 174 216 Freq
(MHz)
VHF baixo VHF alto
470 806
14 69
UHF
Freq
(MHz)476
Canal adjacente
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Vantagens da TV Digital
Brasília
8 10 12
9 11 1310 128
Goiânia
9 11 13
9 11 1310 128
9 11 1310 128 9 11 1310 128
Simulcasting
Digital
Hoje
Otimização de espectroOtimização de espectro
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Digitalização: Alguns Conceitos
Co-canal
Canal 5
Canal 5
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Digitalização: Alguns Conceitos
Multi-percurso
(reflexões)
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Digitalização: Alguns Conceitos
Analógico: Modulação cruzada (interferência co-canal 
ou de canal adjacente)
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Digitalização: Alguns Conceitos
TV Digital com problema de co-canal
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Digitalização: Alguns Conceitos
Analógico: Chuvisco (baixa relação sinal/ruído)
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Digitalização: Alguns Conceitos
TV Digital com erro de blocagem (sinal/ruído)
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Digitalização
● Vantagens da digitalização de sinais de vídeo
– Flexibilidade na manipulação dos dados e enriquecimento das 
possibilidades de tratamento/edição do sinal
– Maior imunidade a ruídos e distorções
– Melhores alternativas de utilização de sistemas de cifragem e 
acesso condicional
– Possibilidade de transporte conjunto de sinais de áudio, vídeo e 
dados de diversas naturezas (multiplexados)
– Facilidade na troca de programas entre países, uma vez que a TV 
digital carrega as informações das componentes de cor 
separadamente
– Ganho de qualidade na transmissão
● Problema
– Requisitos para armazenamento e transmissão
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Vantagens da TV Digital
Fator Analógico Digital
1920x1080 pixels
640x480 pixels
Degradações: fantasma e 
chuvisco
Não degrada enquanto o sinal 
puder ser recebido
Qualidade do áudio Mono ou Estéreo Estéreo ou surround
Interatividade (datacasting)
Múltiplos fluxos de áudio e 
vídeo
Potência Transmitida Até 100 kW Típico 10 kW
Otimização do espectro Uso do espectro limitado por interferências
Possível uso de canais 
adjacentes
Excelente (DVD)
Novos recursos
400x400 pixelsResolução
Boa
Qualidade da imagem
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Compressão
● Necessidade
– Imposta pelas aplicações (transmissão e armazenamento)
Codificador Canal ou meio
de armazenamento
Vídeo Bitstream
Decodificador
Vídeo 
reconstruído
Bitstream
possivelmente
corrompido
por ruído
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Compressão de Vídeo
Padronização MPEG-vídeo (Motion Picture Expert Group)
– Confunde-se com a história da TV digital
MPEG-1 (multimídia), MPEG-2 (TV & HDTV), MPEG-4 
(multi-aplicações)
– Orientação à indústria (chips e equipamentos)
– Interoperabilidade
● O que especificam estes padrões?
– Organização de dados do bitstream
– Procedimentos para reconstrução do material de vídeo 
(Decodificador)
– Processos de codificação dependem do implementador
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Compressão de Vídeo
● Estrutura
– MPEG-2 é um padrão genérico
Suporta desde videofone (baixas taxas) a HDTV (altas taxas)
– Exigir que as implementações suportem todo o conjunto de 
algoritmos e ferramentas de compressão definidas no padrão 
implica em ineficiência
– Por outro lado, a definição de padrões independentes para cada 
aplicação compromete interoperabilidade
– Solução
configurações organizadas de forma hierárquica
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Compressão de Vídeo
●Áudio estéreo
–Digitalização: 1,4 Mbits/s
–Compressão: MPEG, Dolby, MPEG-AAC
–Taxas de bits: 128 a 256 Kbits/s (Taxa de compressão: 5 a 12)
●SDTV
–Digitalização: 270 Mbits/s
–Compressão: MPEG
–Taxas de bits: 3 a 6 Mbits/s (Taxa de compressão: 45 a 90)
●HDTV
–Digitalização: 1,4 Gbits/s
–Compressão: MPEG
–Taxas de bits: 15 a 30 Mbits/s (Taxa de compressão: 45 a 90)
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Transmissão Terrestre
● Modelo de serviços define padronização nas diferentes 
camadas
● Padrão não é aplicável ao ambiente de estúdio nem aos links 
de contribuição (entre estúdios) ou distribuição primária 
(normalmente, satélite, meio ótico e rádio digital) 
MPEG
SDTV
MPEG
HDTV
MPEG
escalonável Dolby MPEG AAC
SDTV HDTV HDTV áudio áudio áudio legendas dados EPG
Padrão MPEG-sistemas (empacotamento, sincronização de mídias e multiplex)
Transport Stream
(seqüência de pacotes)
ATSC-T DVB-T ISDB-TCamada de
Transmissão
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Alternativas quanto à resolução da imagem
Plataforma de Radiodifusão
HDTV (19 M)
Plataforma de Radiodifusão
HDTV LDTV(17 M) (2 M)
Plataforma de Radiodifusão
EDTV 1 EDTV 2 (9M cada)
Plataforma de Radiodifusão
S1 S2 S3 S4 (4M cada)
 É possível adotar 
qualquer combinação 
até o limite de carga do 
sistema (ex: 18-19 
Mb/s).
 Pode haver alternância 
de formatos conforme o 
horário.
HD – Alta definição
ED – Definição Estendida
SD – Definição padrão
Arquitetura flexível
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Testes no Brasil
● Sistemas testados
– Nos testes de laboratório e de campo, três 
sistemas de TV digital para radiodifusão 
terrestre com canalização em 6 MHz foram 
testados:
ATSC , DVB-T, ISDB-T
● Condução
– SET/ABERT, representando as 
concessionárias autorizadas
Definição conjunta da metodologia, 
execução e análise independente
– ANATEL/CPqD
Definição conjunta da metodologia, 
acompanhamento e análise independente
● Locais
– Testes de laboratório (out/1999 a abr/2000)
Instituto Presbiteriano Mackenzie em São 
Paulo-SP 
● Testes de campo (nov/1999 a abr/2000)
Estação de transmissão: TV Cultura
Pontos de medida: até 40 Km do 
transmissor
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Digitalização: Alguns Conceitos
EPG - Electronic Programming Guide
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Interatividade em um aparelho de TV
• Local: sem canal de retorno (ex. EPG)
• Plena: com canal de retorno (intermitente ou não)
– Video on demand, aplicações multimídia,e-mail, chat, entre 
alguns outros serviços de Internet
• Controle remoto + Set Top Box + TV (2 m, comum) ≠ 
PC em vários aspectos:
– usabilidade, interfaces, atratividade e custos
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TV Interativa
■ TV Interativa não é Internet nem TV, é uma nova 
mídia
– Novas formas de comunicação e exploração
– Novas regulamentações e leis
– Novas formas de gestão pública e empresarial
(Souto Maior, Tese de Mestrado UNICAMP, 2002)
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TV Digital Interativa
■“A radiodifusão há de ser transformada em aparelho de comunicação. 
A radiodifusão poderia ser o mais fantástico meio de comunicação 
imaginável na vida pública, um imenso sistema de canalização.
■Quer dizer: isto se não somente fosse capaz de emitir, como 
também de receber; em outras palavras, se conseguisse que o 
ouvinte não se limitasse a escutar, mas também falasse, não 
ficasse isolado, mas relacionado...”
Bertold Brecht, in Radiotheorie (1932), Gesammelte Werke, VIII, p.129-130, 134)
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Padrões e Sistemas Existentes
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O que é um Padrão?
● PADRÃO (em sentido amplo) compreende:
● Padrão tecnológico de codificação e transmissão 
do sinal
● Arquitetura e plataforma tecnológica de provimento 
de serviços (SW, middleware)
● Modelo de exploração dos serviços 
–Concessão, uso comercial e social
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Sistema de TV Digital
Vídeo
Áudio
Digitalização do
sinal de vídeo
Digitalização do
sinal de áudio
Multiplexação
de
sinais
Transmissão
dos sinais
Inserção e 
apresentação 
de dados
(middleware)
Interatividade 
e novos 
serviços
conjunto de padrõesconjunto de padrões
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Sistema americano: ATSC
MPEG-2
Vídeo
Dolby AC-3
Multiplexação
MPEG-
Sistemas
Vídeo
Áudio Modulação 8-VSB
Radiodifusão
DASE
Privilegia
– TV de alta definição (HDTV)
Interatividade 
e novos 
serviços
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Sistema europeu: DVB
MPEG-2
Vídeo
MPEG-2
Áudio
Multiplexação
MPEG-
Sistemas
Vídeo
Áudio Modulação COFDM
Radiodifusão
MHP
MHEG
Privilegia
– multiprogramação
– interatividade e novos serviços
Interatividade 
e novos 
serviços
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Sistema japonês: ISDB
MPEG-2
Vídeo
MPEG-2 AAC
Multiplexação
MPEG-
Sistemas
Vídeo
Áudio Modulação COFDM
Radiodifusão
ARIB
Privilegia
– TV de alta definição (HDTV)
– recepção móvel e portátil
Interatividade 
e novos 
serviços
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Padrões e Mercado
Número atual 
de TVs Lares com TV
Lares só com 
recepção terrestre
(milhões) (milhões) (milhões)
ATSC EUA, Canadá e Coréia do Sul 269 127 (2,1/Lar)
27
(21% dos lares)
União Européia 211 150 (1,4) 72 (48%)
Polônia, Rússia, 
Turquia e Ucrânia 120 91 (1,3) 74 (81%)
Austrália, Cingapura, 
Índia e Nova Zelândia 86 79 (1,1) 47 (59%)
TOTAL DVB-T 417 320 (1,3) 193 (60%)
ISDB Japão 90 44 (2,0) 20 (45%)
BRASIL 54 39 (1,4) 31 (79%)
DVB-T
PaísesPadrão
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Projeto do Sistema Brasileiro de TV Digital
Finalidade e abordagem analítica
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Agenda
Contexto
Entendendo algumas das finalidades: inclusão digital e 
incentivos à P&D
Proposta para o sistema brasileiro
Abordagem do Projeto
Modelo de Referência
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O contexto brasileiro
A TV Digital não é apenas uma evolução tecnológica da TV 
analógica, mas uma nova plataforma de comunicação, 
cujos impactos na sociedade ainda não estão 
completamente claros
Modelos e padrões para a TV Digital terrestre devem ser, então, 
buscados a partir das efetivas necessidades da sociedade brasileira, 
com um foco no baixo custo e nas possibilidades abertas pela 
interatividade, pelo aumento da produção e da distribuição de 
conteúdo, procurando incentivar a pesquisa e o desenvolvimento 
nacionais
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Entendendo as finalidades: inclusão digital
Acesso dos indivíduos à comunicação e à informação 
disponível para que possam usufruir de seus benefícios 
em proveito da sociedade.
Impacto das redes e serviços digitais, especialmente no 
que tange:
à educação, à cultura e ao exercício da cidadania
ao papel central no desenvolvimento do setor produtivo
à importância para o comércio internacional e à competitividade 
do país
à modernização da administração pública
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Exclusão: origens
Inovações tecnológicas podem significar “a 
produção de humanos desperdiçados” 
(Bauman). 
Privar das inovações tecnológicas significa:
– pior qualidade de vida
– menos oportunidades
– modo de ganhar a vida 
desvalorizado.
– menos acesso às inovações
CÍRCULO 
VICIOSO DA 
EXCLUSÃO
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O fosso digital
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O fosso cultural
Mesmo as pessoas com acesso e capacidade de fruição das 
novas tecnologias, na sua maioria, ainda não perceberam o 
potencial da cultura digital, em especial, a formação de 
redes. Esse desconhecimento e incapacidade de fruição são 
de maior impacto nas camadas mais baixas da sociedade.
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s. • A TVD terrestre deve oferecer uma amostra representativa das 
potencialidades da cultura digital para aqueles que ainda não podem 
ou desconhecem como usufruir dessa tecnologia permitindo a sua 
efetiva apropriação.
• A convergência deve fortalecer a produção de conteúdo audiovisual 
e de software graças à possibilidade de se distribuir para qualquer 
mídia (cinema, TV, rádio, Internet, portátil e móvel) e às novas 
opções de serviços e formas de comunicação.
A TVD Terrestre e a inclusão social
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Infra-estrutura de C&TInfra-estrutura de C&T
(Entidades de apoio: FINEP, Institutos (Entidades de apoio: FINEP, Institutos 
de pesquisa, Universidades)de pesquisa, Universidades)
Estrutura socialEstrutura social
(Comitê Consultivo: (Comitê Consultivo: emissoras, emissoras, 
indústria, produtores, usuários)indústria, produtores, usuários)
Políticas Governamentais Políticas Governamentais (CD e GG: ANATEL, Ministérios)(CD e GG: ANATEL, Ministérios)
Questões otimizadas pelo projeto TVD terrestre: foco, inter-relacionamento e conflito de Questões otimizadas pelo projeto TVD terrestre: foco, inter-relacionamento e conflito de 
interesses.interesses.
A organização do projeto TVD terrestre o triângulo de Sábato
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Dados
Vídeo
Áudio
Codificação de
sinal-fonte: 
vídeo
Codificação de
sinal-fonte:
áudio
Multiplexação 
e 
transporte 
de
sinais
Inserção e 
apresentação de 
dados
Codificação 
de canal 
e modulação 
para
radiodifusão
Canal de 
interatividade
Serviços e
aplicações
Sistema de TVD Terrestre: propostas tecnológicas de P&D e as finalidades 
P&D
Análise
(P&D)
Análise
(P&D)
P&D
P&D
Universalização Universalização 
• flexibilidade flexibilidade 
• baixo custobaixo custo
Robustez e Robustez e 
interoperabilidadeinteroperabilidade
Interatividade e 
interoperabilidade
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s. • A TVD terrestre deve aglutinar as potencialidades dos setores de 
pesquisa e desenvolvimento, otimizando o uso dos recursos de 
fomento em projetos de âmbito e interesses nacionais.
• A P&D associada ao tema deve favorecer a formação de recursos 
humanos capazes de absorver, empregar, apropriar e desenvolver 
tecnologias e conteúdos graças à universalização e às novas opções 
de serviços e formas de comunicação.
A TVD terrestre e a as oportunidades de P&D
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47
Proposta para um Sistema Brasileiro de TV Digital
O Projeto do Sistema Brasileirode TV Digital
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Organização Geral
Entidades de apoio
CPqD e FINEP
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Fases do projeto para o Sistema Brasileiro de TV Digital
Atendendo aos pressupostos: políticas governamentais, universalização, 
interoperabilidade, usabilidade, e uso social da inovação tecnológica”
Fase I: Apoio à Decisão (projeto atual)
Escolha baseada nos ambientes: Social, Econômico, Cultural, Político, 
Técnico, Regulatório
Novo marco regulatório atendendo aos pressupostos
Fase II: Desenvolvimento
Fase III: Implantação
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Rede de precedências do projeto 
Fim da Fase I
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Abordagem proposta para as escolhas tecnológicas do sistema de TVD 
Terrestre
Finalidades e Condicionantes: Decreto e Exposição de motivos
Requisitos Funcionais: Serviços, Aplicações
Sistemas, Redes...
Especificações Técnicas: Serviços, Softwares
Sistemas, Padrões
Comparação Existentes x Propostos
Análise de Viabilidade (*) 
das Linhas de Pesquisa e 
Desenvolvimento(*) técnica, econômica, regulatória, social, 
política
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Análise Sistêmica: novos serviços e a estação experimental
Dois serviços já definidos e especificados funcionalmente
SAPSA – Serviço de Apoio ao Professor em Sala de Aula
BLNET – Acesso à Internet de Banda Larga via TV Digital
Estação Experimental
Edital de licitação em andamento (técnica e preço)
A ser montada no CPqD, com testes de campo na região de Barão 
Geraldo (Campinas)
Testes de conceitos de serviços e aplicações
Escolas de Barão Geraldo
Aplicação de conteúdos educacionais e de saúde
Unicamp e Fundação Oswaldo Cruz 
Desenvolvimentos de softwares dos serviços
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Objetivos do projeto na Fase Inicial
É uma missão recebida pelo Comitê de Desenvolvimento :
Decreto 4.901 e Exposição de motivos
Decreto 4.733 (Inclusão digital)
b) Apresentar um Modelo de Referência a ser adotado como um 
modelo para a implantação da televisão digital no Brasil
c) Realizar estudos técnico-econômicos de viabilidade para as 
tecnologias e soluções consideradas no Modelo de Referência.
d) Subsidiar o Ministério das Comunicações e o Governo Federal 
nas suas decisões a respeito da questão “TVD terrestre”.
e) Disponibilizar o conhecimento gerado no decorrer do projeto 
para os diversos agentes envolvidos – Governo, emissoras, 
indústrias, empresas de software e de serviços.
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● Proposição de modelos de exploração e implantação 
em função dos possíveis serviços que poderão ser 
suportados pela plataforma de TV Digital no país.
● Proposição das condições e do plano de transição da 
TV Analógica para a Digital.
● Análise e classificação de cada modelo de implantação 
em função das condições de transição, do panorama 
socioeconômico e tecnológico do país e da influência 
da adoção de cada modelo no Brasil.
Objetivos do Modelo de Referência
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Modelo de Referência
1. Aspectos Tecnológicos : Especificações Técnicas do Sistema de 
TVD Terrestre, Serviços e Aplicações
2. Aspectos Econômicos: Cadeia de Valor, Modelos de Negócio...
3. Aspectos Sociais: Cultura Digital, fruição dos serviços interativos, 
necessidades de formação de recursos...
4. Aspectos Regulatórios: Leis, Decretos, Política de outorgas e 
modelo de transição, regulamentos, canalização...
5. Aspectos Industriais: Custos, prazos, impactos, roteiros de 
implementação...
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Modelo de Referência: abordagem metodológica
● Abordagem plural e sistêmica:
– Pensamento complexo e sistêmico: considerando a dinâmica de 
sistemas (cf. Forrester e Sterman).
– Visão multidimensional: socioeconômica, tecnológica e político-
regulatória. 
– Prática de hibridação: reatando o nó górdio e tratamento sócio-
técnico (cf. Latour).
– Paradigma da complexidade: incertezas, ordem-desordem-
organização, tratamento transdisciplinar (cf. Morin).
– Visão multiculturalista: relações entre identidades culturais 
diferentes (cf. Nestor Chanclini e Martín-Barbero)
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Modelo de Referência: abordagem metodológica (cont.)
– Análise sob múltiplas perspectivas (cf. Linstone): 
contemplando todos os atores da cadeia de valor.
– Análises qualitativas e quantitativas: ouvindo e avaliando as 
necessidades dos agentes, e medindo fatores técnico-
econômicos.
– Indivíduos e redes sociais: modelando o sistema a partir do 
comportamento dos agentes.
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Metodologia de Análise
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 Cenários da 
CV
 Análise da CV 
atual
Caracterização 
da CV (oferta)
 Análise Panorama 
Atual
 Alternativas de 
modelos (exp. e 
implantação)
Análise de riscos
Análise de 
Viabilidade
Proposta de Modelo de 
Referência 
Cadeia de Valor
Modelos de 
Negócio 
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Políticas Industriais 
atuais
 Visão de Longo 
Prazo Economia
 Mapeamento do 
uso
Pesquisa de 
Mercado 
(demanda)
Cenários 
Macroecon 
 Levantamento de 
tecnologias TVD
 Levantamento de 
modelos de TVD
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Modelo de Referência para Apoio à Decisão
ANÁLISE de RISCOS E OPORTUNIDADES da TV Digital e do 
desenvolvimento do Sistema TVD terrestre, identificando 
usuários, prestadores  de  serviço, fornecedores de 
equipamentos, entre outros, os relacionamentos com os 
impactos financeiros e tecnológicos da introdução da 
tecnologia de TV Digital no Brasil, em busca de um modelo 
de referência sustentável, ou seja, com a máxima garantia 
de sobrevivência e expansão dos serviços e tecnologias 
desenvolvidos.
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Conclusão
A TV digital não deve ser encarada como um fim, mas como 
meio:
• a sua atratividade e o impacto na sociedade podem ser 
usados como motivadores e aglutinadores de esforços e 
interesses
• é oportunidade de reaproximar o Brasil do estado da arte 
nas áreas de conhecimento envolvidas
• deve promover melhor qualidade de vida do cidadão 
através da Cultura Digital
As finalidades e condicionantes são as diretrizes para o 
Modelo de Exploração e Serviços, as atividades de P&D, as 
necessidades de capacitação e as mudanças culturais, após 
a definição do Sistema de TVD Terrestre.
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A TV interativa não é televisão nem computador, é uma 
nova mídia.
A digitalização da TV terrestre, com a atuação da 
sociedade e governo, não deve aumentar o fosso 
digital, mas promover a apropriação tecnológica:
• mais opções
• serviços digitais
• aumento da qualidade de vida e da competitividade
A convergência deve fortalecer a produção de 
conteúdo (e software) nacional, regional e local.
Conclusão
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Obrigado pela atenção

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