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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/233869183 TV Digital Interativa: conceitos e tecnologias Article · January 2004 CITATIONS 14 READS 2,459 2 authors: Some of the authors of this publication are also working on these related projects: Battery Models for Wireless Sensor Network View project Audience analysis player in Audiovisual Design View project Valdecir Becker Universidade Federal da Paraíba 67 PUBLICATIONS 309 CITATIONS SEE PROFILE Carlos Montez Federal University of Santa Catarina 166 PUBLICATIONS 1,100 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Valdecir Becker on 29 July 2015. The user has requested enhancement of the downloaded file. https://www.researchgate.net/publication/233869183_TV_Digital_Interativa_conceitos_e_tecnologias?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/publication/233869183_TV_Digital_Interativa_conceitos_e_tecnologias?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/project/Battery-Models-for-Wireless-Sensor-Network?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/project/Audience-analysis-player-in-Audiovisual-Design?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_1&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Valdecir-Becker?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Valdecir-Becker?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/institution/Universidade_Federal_da_Paraiba?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Valdecir-Becker?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Carlos-Montez?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Carlos-Montez?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/institution/Federal-University-of-Santa-Catarina2?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Carlos-Montez?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf https://www.researchgate.net/profile/Valdecir-Becker?enrichId=rgreq-1e1b9c5c2030d4ef0acae86735e6b834-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzIzMzg2OTE4MztBUzoyNTY1MjQwOTAwODEyODBAMTQzODE3MTUxNzI1Nw%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf TV Digital Interativa: Conceitos e Tecnologias Valdecir Becker Depto Jornalismo - UFSC Carlos Montez Depto Automação e Sistemas - UFSC WebMídia & LA-Web 2004 Outubro de 2004 Ribeirão Preto, Brasil T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 2 Objetivos do minicurso Complementar a formação acadêmica – Oferecer uma visão geral sobre os conceitos de TV digital e interativa, além de abordar as tecnologias envolvidas o que é TV digital e interativa, a evolução da tecnologia, que propicia mais essa evolução tecnológica e o conseqüente surgimento de uma nova mídia os principais componentes de um sistema de TV digital terrestre aspectos importantes da pesquisa no país T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 3 Tópicos cobertos A tecnologia a serviço da sociedade Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade Tecnologias analógicas e digitais Codificação e compressão de áudio e vídeo e modulação do sinal digital Padronizações MPEG Componentes da TV digital interativa Características dos principais sistemas de TV digital Comentários finais T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 4 PARTE I: Agenda Tecnologia e Sociedade Vantagens da TV digital Interatividade T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 5 A tecnologia a serviço da sociedade O que é exclusão digital – Exclusão tecnológica sempre existiu – Evolução tecnológica Tripé da inclusão: Computador, linha e provedor – Por que ficou tão importante? T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 6 A tecnologia a serviço da sociedade cont. Sociedade da Informação – Informação como mercadoria Origem: o Gutenberg o Computadores pessoais o Internet o Digitalização do mundo T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 7 Convergência tecnológica Fonte: Straubhaar e Larose, 2004. T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 8 Três estágios básicos desenvolvimento econômico Fonte: Straubhaar e Larose, 2004. T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 9 Transição entre as sociedades Fonte: Straubhaar e Larose, 2004. Surgimento de um gap entre quem acompanha a evolução e quem fica à margem dela T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 10 A tecnologia a serviço da sociedade Relação da SI com a TV – Direta, fornecendo informação “informação é o termo que designa o conteúdo daquilo que permutamos com o mundo exterior ao ajustar-nos a ele, que faz com que nosso ajustamento seja nele percebido” Wiener, 1968 – Indireta, levando à exclusão tecnológica TVD pode piorar o quadro de exclusão social Teledensidade 2003 – Telefone fixo: 29 – Telefone móvel: 27 T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 11 A tecnologia a serviço da sociedade cont. Aposta do governo – Fechar o ciclo TVD e SI – Informação + tecnologia + educação CONHECIMENTO – Conhecimento = inclusão social T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 12 A tecnologia a serviço da sociedade cont. TVDI As pessoas querem? O quê? Por quê? Como? O SUCESSO DA TVDI BRASILEIRA VAI DEPENDER DOS SERVIÇOS OFERECIDOS,DO PREÇO DESSES SERVIÇOS, DO NÍVEL DE INTERATIVIDADE PROPORCIONADO, E PRINCIPALMENTE, DA EDUCAEDUCAÇÇÃO ÃO QUE DEVE ACOMPANHAR TODO PROCESSO. É PRECISO EDUCAR O TELESPECTADOR. SEM ISSO, TVDI = FRACASSO! T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 13 A tecnologia a serviço da sociedade cont. Novas linguagens Radiodifusão Unidirecional Telespectador inerte Um para muitos Telecom Bidirecional Usuário ativo Um para um TVDI Unidirecional e bidirecional Iexpectador ativo/passivo Um para muitos/ muitos para muitos T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 14 A tecnologia a serviço da sociedade cont. Que linguagens / formatos / programas / aplicativos / ferramentas vão atender a esses requisitos? Algumas características – Internet – TV Reativa, interativa História brasileira – BD T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 15 A tecnologia a serviço da sociedade cont. Base – TV atual As pessoas entendem Introdução gradual de novidades Agregar os demais recursos É um processo LENTO e GRADUAL T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 16 Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade Conjunto de procedimentos Radio tower Dados Requisitados pelo Usuário Adaptador Interativo de Rede Video Canal de Retorno Terrestre do Usuário para o Broadcaster TelevisãoSet-Top- Box E th Eth Computador ITV Broadcaster Core Network Programas e Dados para o Usuário Programas e Dados para o Usuário Serviço Interativo Provedor Mensagens dos Usuários para os Broadcasters Dados para o Usuário T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 17 Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. História da TV – Rádio, Brasil – cinema, EUA e Europa – aumento de canais, – videoteipe, – controle remoto, – edição não linear, – TV digital, – TV interativa T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 18 Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. Transição para a TV em cores – Lenta a gradual – Processo cheio de tentativas e erros NTSC (National Television Standards Committee ) – Década de 1950 PB e 1960 colorido – Problema com a repetição da cores – 30 fps T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 19 Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. PAL (Phase Alternate Lines) – Década de 1960 – Resolveu o problema das cores – 25 fps SECAM (Systeme Electronique Couleur Avec Memoire) – Desenvolvido em paralelo, final dec. 1960 – Uso político – 25 fps T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 20 Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. Brasil – Testes iniciam em 1961, feitos pelas emissoras – Convocação do Conselho Nacional de Telecomunicações (Contel), que em 1967 escolheu o PAL-M (M de modificado) – 30 fps – Implementação em 1972 Fracasso comercial – Sem conteúdo – Aparelhos caros demais T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 21 Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. Conservação da qualidade Interatividade e novos recursos – Datacast – Acesso à internet Otimização do espectro de freqüências – compactação do sinal – eliminação de interferências Inserção e extração de dados T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 22 Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. O conceito de interatividade Tudo ficou interativo Interatividade vem do neologismo “interactivity”, cunhado na década de 1960 Para agregar todos os significados: – “Comunicação mediada por uma interface eletrônica” T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 23 Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. Características: – Não-default – Bidirecionalidade Níveis de interatividade – Interatividade por serviços adicionais e interatividade por conteúdo televisivo Nível 0 – Ligar e desligar a TV Nível 7 – TV interativa, que ainda não existe e pouca gente tem noção de como ela será!!!! T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 24 PARTE II: Agenda Tecnologias analógicas e digitais Codificação e compressão de mídias Modulação digital Padrões MPEG (vídeo, áudio e transporte) Componentes da TVDI Principais sistemas Experiências brasileiras T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 25 Prólogo produproduçção ão dede conteconteúúdodo distribuidistribuiççãoão plataforma de plataforma de execuexecuççãoão TVDI – tecnologia pode ser abordada sob diversos ponto de vista T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 26 Prólogo TVDI: Diferentes visões – Modelo de negócios (empresas difusoras) – Tipos de interatividade (profissional das comunicações) – Impactos para sociedade (sociólogos, antropólogos) – Técnicas de modulação (eng. de telecomunicações) – Tecnologias de Set-Top Box (arquiteto de hardware) – APIs de middleware (profissional de informática) – Interfaces adequadas para usuário e novos tipos de dispositivos para interação (profissional interface humano-máquina) T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 27 Prólogo TVDI propicia novos serviços – Navegação na web (net-top box) – Teletexto (evolução-integração do SMS) – Comércio eletrônico (t-comerce) – Governo eletrônico (t-governo) – … – Ensino (t-learning) MuitoMuito maismais do do queque comprarcomprar pizzapizza e e mandarmandar email email pelapela TV !!!TV !!! D atacast D atacast T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 28 Tecnologias analógicas e digitais Tipos de mídia Características da informação digital Amostragem, quantização e codificação Técnicas de compressão de mídias Técnicas de modulação T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 29 Taxonomias de mídias TV digital da mesma forma que a convencional (analógica) lida com mídias: áudio, vídeo e dados Áudio e vídeo se propagam em forma de ondas até os ouvidos e olhos humanos. Podem ser capturadas por sensores (ex. microfones) que produzem sinais elétricos que variam continuamente no tempo Sinais que variam continuamente no tempo: analógico Ondas sonoras Sensor (ex. microfone) Amplitude Tempo Sinal elétrico analógico correspondente à forma de onda de áudio T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 30 Taxonomias de mídias digitais Mídias audiovisuais podem ser classificadas segundo sua natureza temporal (estática e contínua) ou forma de obtenção (sintetizada ou capturada) imagem áudio gráficotexto animação vídeo natureza temporal origem estática contínua sintetizada capturada T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 31 Mídias contínuas Também denominadas isócronas Possuemtaxas de amostragem/apresentação – Ex. vídeo: 25 ou 30 quadros (imagens) por segundo – Percepção humana de “continuidade” – Áudio também amostrado em uma determinada taxa (amostras por segundo) T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 32 Amostragem e Quantização Para ser convertido para a forma digital o sinal precisa passar pelas etapas de amostragem e quantização (além de codificação que será vista depois) Sinal analógico Sinal digitalSinal amostrado amostragem período de amostragem quantização T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 33 Amostragem e Quantização Distorção no sinal provocado pela amostragem/quantização Sinal analógico original Sinal analógico reconstruído Analógico/Digital/Analógico T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 34 Taxas de amostragem Quanto maior a taxa de amostragem e mais bits para quantização => menor o erro introduzido — contudo maior o “espaço” ocupado pela mídia digital (mais largura de banda na rede, mais espaço em disco) — necessário estabelecer um compromisso Para amostragem usa-se critério de Nyquist — taxa de amostragem pelo menos igual ao dobro da maior freqüência mais alta do sinal analógico — ex. Voz : 4KHz usa-se taxa de amostragem de 8KHz — Música : 20KHz usa-se 44,1KHz e 48KHz T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 35 Quantização Com n bits pode-se representar 2n valores Ex. Faixa de 100 valores usando 1 bit: 0 para valores entre 0 e 49 1 entre 50 e 99 usando 2 bits: 00 entre 0 e 24 01 entre 25 e 49, 10 entre 50 e 74 11 entre 75 e 99 etc… Valores usuais de quantização são: — 8 ou 10 bits p/ quadros de vídeo na TV, e 16, 20 ou 24 bits p/ áudio T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 36 Quantização: 100 valores com 1,2 e 3 bits valores quantização com 2 bits de 0 a 24 00 de 25 a 49 01 de 50 a 74 10 de 75 a 99 11 valores quantização com 3 bits de 0 a 11 000 de 12 a 24 001 de 25 a 36 010 de 37 a 49 011 de 50 a 61 100 de 62 a 74 101 de 75 a 86 110 de 87 a 99 111 valores quantização com 1 bit de 0 a 49 0 de 50 a 99 1 T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 37 Vantagens da representação digital Robustez do bitstream – pequenos erros podem ser corrigidos Flexibilidade na manipulação – vídeos digitais podem ser processados: inserção ou retirada de novos objetos na cena; inserção de marcas d’água; – acesso à mídia com diferentes resoluções espaciais (linhas por quadro) e temporais (quadros por segundo) Acesso simultâneo e remoto – bibliotecas digitais multimídia Armazenamento digital – Qualidade mídia digital não se degrada com uso Representação Universal T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 38 Robustez do bitstream Ruído é cumulativo na transmissão analógica Ruídos podem ser detectados e corrigidosna transmissãodigital tempo tempo T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 39 Codificação Etapa após amostragem de quantização – Nessa etapa é efetuada a compressão dos dados – Necessidade de compressão – Ex. Aúdio qualidade CD – amostragem 44.1KHz – cada amostragem com 16 bits – estéreo: 2 canais – 1 hora: 3600 segundos – 1 byte: 8 bits Total: (44100 * 16 * 2 * 3600)/8 = 635 MB Mídia 1 hora de áudio em qualidade CD 1 hora de vídeo em qualidade VHS 1 hora de TV 1 hora TV alta definição Espaço ocupado 635MB 24,3 GB 97 GB 389 GB T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 40 Compressão multimídia Devido à redundância nos dados – Explora as redundâncias espaciais e temporais existentes em mídias audiovisuais Devido a propriedades da percepção humana – Explora características da percepção humana – Sistema auditivo e sistema visual T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 41 Compressão multimídia Devido à redundância nos dados – mídias audiovisuais costumam ter muita redundância no áudio: supressão de silêncio no vídeo: redundância espacial e temporal – redundância espacial: dividir a imagem em pequenos retângulos. Alguns retângulos são iguais. – redundância temporal: retângulos de 16x16 (macroblocos) são iguais ao de quadro anterior (compressão preditiva) possível usar compensação de movimento armazenando vetor de deslocamento T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 42 Erro de blocagem T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 43 Compressão multimídia Devido a propriedades da percepção humana – mascaramento de áudio certas freqüências são inaudíveis na presença de outras (simultaneamente ou muito próximas no tempo) separa-se o espectro de freqüência e elimina-se algumas – ser humano mais sensível a variações de tons de cinza (luminância) do que variações de cores (crominância) aplica-se transformação de RGB para luminância/crominância subamostragem para crominância com relação a luminância – abordagem com perdas (lossy) e irreversível T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 44 Classificação de técnicas de compressão Assimétrica ou Simétrica – usualmente codificação gasta mais tempo de processamento de decodificação (assimétrica) Baseadas na fonte ou entropia – compressão por entropia não leva em consideração a semântica dos dados, ao contrário da baseada na fonte – usualmente emprega-se as duas técnicas: primeiro baseada na fonte, depois por entropia Com ou Sem Perdas – compressão sem perdas (lossless) resultado exatamente igual à informação original – na compressão com perdas (lossy) a representação binária é diferente da original, mas o resultado permanece igual para a percepção humana (ex. baseada em mascaramento) T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 45 Técnicas de compressão codificação estatística eliminação de redundância mascaramento transformada supressão de seqüências repetidas Baseadas na fonte Baseadas na entropia Com perdas Sem perdas T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 46 Codificação: Transformada Processo que converte um grupo de dados para uma representação mais conveniente [Buford 96]. Ex. – Regras de transformação inversa são usadas para reconstruir os dados A e B, originais, a partir dos valores de X0 e X1. – X1 representado com diferença entre valores A e B – via de regra necessita de menos bits para sua representação – Na prática transformadas muito mais complexas são usadas, tais como DCT (Transformada Discreta do Cosseno) Transformação Transformação inversa X0 = A A = X0 X1 = B – A B = X0 + X1 T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 47 Codecs: codificação+decodificação Padrões usados para codificação Proprietários vs Abertos Imagem JPEG (capturada) GIF (sintetizada) PNG, TIFF, PCX Vídeo DivX, Soreson, RealVideo, MS-MPEG-4 MPEG-1, MPEG-2, MPEG-4 Áudio MP3 (MPEGAudio), WAVE, MIDI T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 48 Modulação Transmissão digital: banda base vs broadband – Banda base: sinal digital é “injetado” direto no canal de comunicação (ex. Manchester, NRZ) – Broadband sinal é modulado antes de ser enviado A Modulação é necessária devido a ruídos e atenuações no sinal – Modulação por amplitude, freqüência ou fase T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 49 Modulação Banda base Broadband Possível combinar técnicas – Ex. QAM-16 (Quadrature Amplitude Modulation) combina 4 amplitudes e 4 fases, permitindo 16 valores por transição do sinal. Ou seja, 4 bits por baud (24 = 16); bitrate = 4 * baud rate amp litu de fase freqüência T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 50 Vantagens da modulação Desloca o conteúdo espectral do sinal de mensagens para dentro da faixa de freqüência operacional de um enlace de comunicação. Coloca o conteúdo do sinal de mensagens em uma forma menos vunerável a ruídos e interferências. Possibilita multiplexar o enlace de comunicação, i.e. compartilhá-lo com dados de fontes independentes. T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 51 Modulação: técnicas empregadas Embaralhamento do sinal – evita concentração do sinal em torno de uma faixa de freqüencia – transmissão de futebol tem prevalência de sinais em torno do verde Correção de erros em avanço (FEC) – Dificuldade de implementar mensagens de reconhecimento por ausência de canal de retorno – FEC emprega bits redundantes que permitem a detecção e correção de pequenos erros Inserção de sinal piloto – pequeno sinal aplicado ao sinal base – referência independente dos dados transmitidos http://www.powerpointart.com/powerpoint-backgrounds-samples/2002-03-background-samples/eggs-in-one-basket.jpg T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 52 Modulação:problema de multipercurso Na TV analógica gera o “fantasma” Sinal chega à origem por caminhos diferentes com leve defasagem de tempo – desvanecimento: atenuação e cancelamento de determinadas freqüências caminho direto caminho refletido T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 53 Modulação: COFDM vs 8-VSB • COFDM – Modulação multiportadora –– MelhorMelhor desempenhodesempenho emem situasituaççõesões multipercursomultipercurso – Não exige antena altamente direcional –– RecepRecepççãoão mmóóvelvel – Fraqueza a distúrbios causados por ruídos impulsivos (ex. geladeiras) • 8-VSB – Utiliza portadora única – Modulação AM com 8 patamares de amplitude – Menor potência de transmissão para mesma área – Custo inferior dos receptores – Maior taxa de transmissão de dados – Maior resistência a ruídos impulsivos –– FracoFraco desempenhodesempenho emem ambientesambientes multipercursomultipercurso –– ServiServiççoo mmóóvelvel nãonão dispondisponíívelvel T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 54 Padronização MPEG MPEG-1: Áudio e Vídeo MPEG-2: Áudio, Vídeo e Transporte MPEG-2: DSM-CC e Tabelas PSI T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 55 Compressão de Áudio MPEG MPEG-1: padrão formado por 3 camadas – Camada 3 conhecido como MP3 (qualidade próxima do CD com taxa de compressão 12:1) explora propriedades de mascaramento: – é feita uma conversão do áudio para uma representação no domínio de freqüência, separando e removendo os componentes tonais inaudíveis. MPEG-2 AAC (Advanced Audio Coding) – parte 7 do padrão MPEG-2 – consegue taxas de compressão bem superior que seu antecessor, permitindo o uso de até 48 canais principais de áudio, além de outros canais de baixa freqüência. T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 56 Compressão de Vídeo MPEG Algoritmos de compressão dos padrões MPEG combinam três técnicas [Drury 2002]: – Codificação preditiva, explorando redundância temporal nas mídias contínuas; – Codificação por transformada, usando a Transformada Discreta do Cosseno (DCT) para explorar redundância espacial em cada quadro de áudio/vídeo; e – Código de Huffman ou supressão de seqüências repetidas que são técnicas baseadas em entropia usadas para remover redundância que ainda persista após a aplicação das duas técnicas anteriores. Primeiro: compressão baseada na fonte; Segundo: compressão por entropia T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 57 Compressão de vídeo MPEG 3 tipos de principais de quadro: Quadros I – Intracoded (codificados internamente) – quadros autocontidos, ou seja, não dependem de nenhum outro. – cada quadro semelhante imagem JPEG; apenas c/compressão espacial. Quadros P – Predicted – codificados usando técnica de compensação de movimento com relação a um quadro anterior (P ou I). – obtém uma taxa bem maior do que a obtida com um quadro I (ex. metade do tamanho) Quadros B – Bidirectionally predicted – codificados usando a técnica de compensação de movimentos considerando quadros I ou P, anteriores e posteriores (daí a origem do nome bidirecional) – nunca são utilizados como referencia para outro quadro, portanto não há possibilidade de propagação de erros – consegue a maior taxa compressão. T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 58 Sequëncia de apresentação dos quadros I B B B P B B B I tempo GOP GOP (Group Of Pictures) seqüência de quadros que começa com um quadro I (referência) — GOP repetido indefinidamente Seqüência de Geração ≠ Seqüência de Apresentação Quadros B precisam aguardar a geração do seu quadro de referência posterior T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 59 MPEG-2 Direcionado para áudio e vídeo de alta qualidade Adotado em todos os sistemas de TV Digital Constituído de 10 partes, sendo as mais importantes: – ISO/IEC 13818-1 Systems – ISO/IEC 13818-2 video coding – ISO/IEC 13818-3 audio coding – ISO/IEC 13818-6 data broadcast and DSM-CC T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 60 Níveis e perfis do MPEG-2 Perfil SIMPLE Perfil MAIN Perfil 4:2:2 Perfil SNR Scalable Perfil Spatial Scalable Perfil HIGH Nível HIGH --- 1920 x 1152 80 Mbps I, P, B --- --- --- 1920 x 1152 100 Mbps I, P, B Nível HIGH-1440 --- 1440 x 1152 60 Mbps I, P, B --- --- 1440 x 1152 60 Mbps I, P, B 1440 x 1152 80 Mbps I, P, B Nível MAIN 720 x 576 15Mpbs sem quadros B 720 x 576 15 Mbps I, P, B 720 x 576 15 Mbps I, P, B 720 x 576 15 Mbps I, P, B --- 720 x 576 20 Mbps I, P, B Nível LOW --- 352 x 288 4 Mbps I, P, B --- 352 x 288 4 Mbps I, P, B --- --- Oneroso decodificador para todas resoluções e taxas de bit suportados pelo MPEG-2 — Níveis: resoluções; Perfis: esquemas de codificação 16:9 4:3 T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 61 Taxas de aspectos TV convencional Quase quadrada (ex.20:15) HDTV “wide screen” inventado em Holywood nos anos 50 (Cinemascope) T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . eB ec ke r, V . 62 MPEG-Systems Codificador de áudio Codificador de vídeo Multiplexador de SistemaRelógio(base de tempo) Sinal de áudio Sinal de vídeo MPEG-1 System Stream Multiplexação de fluxos elementares de áudio e vídeo no MPEG-1 Saídas sincronizadas por uma base comum de tempo T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 63 MPEG-2 Systems Define 2 esquemas: MPEG-2 PS e MPEG-2 TS — MPEG-2 PS semelhante ao MPEG-1 Systems (armazenamento local, ex. DVD) — MPEG-2 TS (transporte de fluxos elementares) MPEG-2 TS não obriga base única de tempo — Pode transportar fluxos elementares MPEG-1, MPEG-4, etc. — tamanho pequeno de pacotes, 188 bytes, pois facilita a ressincronização caso haja perdas de pacotes — Cada fluxo elementar transportado é identificado por um PID (Packet Identifier) – que é apenas um número de 13 bits — Fluxo elementar pode ser dados: Datacast T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 64 MPEG-2 DSM-CC Inserção de fluxos elementares em um MPEG-2 TS pode ser feita de forma ad-hoc – MPEG-2 DSM-CC “disciplina” como isso pode ser feito – Parte 6 do MPEG-2 – Grupo de fluxos elementares: programas ou serviços – Conjunto de serviços: bouquet (ex. assinatura de TV paga) – DSM-CC não trata sobre qual programa é selecionado pela aplicação na recepção APIs de middleware lidam com isso! vídeo áudio dados vídeo áudio dados MPEG-2 Transporte Programa Programa T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 65 PSI – Program Specific Information DSM-CC necessita de conjunto de tabelas para descrever conteúdo transportado (PSI) Um conjunto de tabelas descrevendo um serviço – PAT (Program Association Table), CAT (Conditional Access Table), e PMTs (Program Map Table) PMT (PID 200) Serviço 1 PID Fluxo Elementar 100 vídeo 102 áudio 103 dados PMT (PID 200) Serviço 1 PID Fluxo Elementar 100 vídeo 102 áudio 103 dados PAT (PID 0) Serviço PID 1 200 2 300 3 400 PAT (PID 0) Serviço PID 1 200 2 300 3 400 PMT (PID 300) Serviço 2 PID Fluxo Elementar 100 vídeo 102 áudio 106 dados PMT (PID 300) Serviço 2 PID Fluxo Elementar 100 vídeo 102 áudio 106 dados PMT (PID 400) Serviço 3 PID Fluxo Elementar 107 dados PMT (PID 400) Serviço 3 PID Fluxo Elementar 107 dados CAT (PID 1) Dados de acesso condicional CAT (PID 1) Dados de acesso condicional T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 66 Componentes da TV Digital e Interativa Meios de difusão Lado do difusor Lado do receptor (terminal de acesso) T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 67 Modelo de um sistema de TVDI Meios de Difusão: CaboCabo SatéliteSatéliteRadiodifusãoRadiodifusão Difusor Provedor de Serviço de Difusão Provedor de Serviço de Interação Receptor Receptor digital ou set-top box Telespectador Canal de difusão Canal de interatividade Composto por 3 partes: Difusor, Rede, Receptor Canal de difusão e canal de interação (diferença tende a sumir ao longo do tempo) T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 68 Canais de difusão e recepção Composto por 3 partes: Difusor, Rede, Receptor A difusão é o envio do conteúdo (áudio, vídeo ou dados) de um ponto provedor do serviço de difusão (responsável pelo gerenciamento de diversos canais televisivos) – para outros pontos receptores, onde se encontram a recepção digital e os telespectadores Meios de difusão mais comuns: via satélite cabo radiodifusão (difusão terrestre) vantagens e desvantagens T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 69 Etapas de difusão Aquisição de áudio e vídeoAquisição de áudio e vídeo Edição e inserção de conteúdo pré-codificado Edição e inserção de conteúdo pré-codificado Codificador MPEG-2 Codificador MPEG-2 Codificador MPEG-2 Codificador MPEG-2 MultiplexadorMultiplexador ModuladorModulador UpConverterUpConverter Injetor de dados Injetor de dados Meios de Difusão: CaboCabo SatéliteSatéliteRadiodifusãoRadiodifusão T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 70 Set-Top Box Etapas da recepção Decodificador MPEG-2 Decodificador MPEG-2 SintonizadorSintonizador DemoduladorDemodulador DemultiplexadorDemultiplexador Meios de Difusão: CaboCabo SatéliteSatéliteRadiodifusãoRadiodifusão sinais de áudio e vídeo no formato específico da televisão sinal fluxo de transporte fluxos elementares de áudio, vídeo e dados fluxo de dados T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 71 Set-top box, aplicações e middleware Diferentes dispositivos: controle remoto, leitor smart card, etc… Hoje: uso de Cartão de Recepção em Computadores (ex. cartão DVB) — Linux TV (www.linuxtv.org) API do middleware SO, device drivers, firmwareSO, device drivers, firmware Máquina virtual JavaMáquina virtual Java AplicaçõesAplicações Outras APIs ex. SUN Java, HAVI Outras APIs ex. SUN Java, HAVIProtocolos de Transporte Protocolos de Transporte Gerente de Aplicação Gerente de Aplicação T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 72 Datacast – Data BroadCast Difusão dados junto com outras mídias audiovisuais Serviço fundamental em TV digital !!! Possibilita outros serviços T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 73 Tipos de Datacast fortemente acoplado: os dados difundidos têm relacionamento temporal com o fluxo de vídeo/áudio – Um teletexto sobre a matéria que está sendo apresentada no vídeo, ou uma partitura musical do áudio que está sendo executado são exemplos desse tipo de datacasting. fracamente acoplado: os dados são relacionados ao áudio e vídeo, mas o telespectador pode escolher o melhor momento para acessar esses dados (podendo ser até mesmo no final do vídeo) – Um material educacional adicional a um vídeo educativo, pode ser um exemplo. datacasting desacoplado: o dado pode ser enviado em um fluxo separado, totalmente independente de outros fluxos. T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 74 Carrossel de dados Dados D Dados C Dados B Dados E Dados A carrossel de dados os dados são transmitidos intercalados usuários podem selecionar um dos dados transmitidos DSM-CC: carrossel de dados e carrossel de objetos — carrossel de dados: mais simples, dados monolíticos — carrossel de objetos: dados identificáveis (objetos) T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 75 Carrossel de dados e APIs de middleware DSM-CC é incompleto p/ determinar como as aplicações nos set top boxes irão lidar um carrossel de dados ou objetos – APIs de middleware estendem o conceito de carrossel MPEG-2 TSMPEG-2 TS MPEG Audio MPEG Audio MPEG Video MPEG Video MPEG-2 Sessão PrivadaMPEG-2 Sessão Privada DSM-CC Data CarrosselDSM-CC Data Carrossel DVB MHP File SystemDVB MHP File System DSM-CC Object CarrosselDSM-CC Object Carrossel T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 76 SistemasSistemas de TV de TV digitaisdigitais Questão da padronização Sistemas Europeu, Norte-americanoe Japonês Experiências brasileiras T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 77 Vantagens da padronização: mercado horizontal vs vertical Redes/TransporteRedes/Transporte Mercado vertical Mercado horizontal SkySky DirectvDirectv Terminal de AcessoTerminal de Acesso Acesso CondicionalAcesso Condicional Serviços/ProgramasServiços/Programas Conteúdo/AplicaçõesConteúdo/Aplicações STB1STB1 STB2STB2 STBNSTBN Provedor Rede1 Provedor Rede1 Provedor RedeN Provedor RedeN Provedor Bouquet1 … Provedor Bouquet1 Provedor BouquetN Provedor BouquetN … Provedor Serviço1 … Provedor Serviço1 Provedor Serviço2 Provedor Serviço2… interfaces padronizadas T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 78 Vantagens da padronização Mercado horizontal vs vertical Mercado vertical – fornecedor único de todas as tecnologias – provedor de conteúdo fornece set-top box – não há necessidade de aderência a padrões: padrões proprietários Mercado horizontal – diferentes fornecedores de tecnologias – conformidade a padrões abertos – liberdade: permite a escolha de diferentes fornecedores T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 79 outros Camadas de tecnologias de TV Digital 8-VSB COFDM MPEG-2 MPEG-2 SDTV MPEG-2 HDTV MPEG-2 BC MPEG-2 AAC Dolby AC3 DASE MHP ARIB EPG t-gov internet t-comércio Transmissão Modulação Transporte Compressão Middleware Aplicações Áudio Vídeo T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 80 outros DVB – Digital Video Broadcasting Padrão Europeu 8-VSB COFDM MPEG-2 MPEG-2 SDTV MPEG-2 HDTV MPEG-2 BC MPEG-2 AAC Dolby AC3 DASE MHP ARIB EPG t-gov internet t-comércio Transmissão Modulação Transporte Compressão Middleware Aplicações Áudio Vídeo T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 81 outros ATSC – Avanced Television Systems Committee Padrão Norte-Americano 8-VSB COFDM MPEG-2 MPEG-2 SDTV MPEG-2 HDTV MPEG-2 BC MPEG-2 AAC Dolby AC3 DASE MHP ARIB EPG t-gov internet t-comércio Transmissão Modulação Transporte Compressão Middleware Aplicações Áudio Vídeo T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 82 outros ISDB – Integrated Services Digital Broadcasting Padrão Japonês 8-VSB COFDM MPEG-2 MPEG-2 SDTV MPEG-2 HDTV MPEG-2 BC MPEG-2 AAC Dolby AC3 DASE MHP ARIB EPG t-gov internet t-comércio Transmissão Modulação Transporte Compressão Middleware Aplicações Áudio Vídeo T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 83 MHP, DASE e ARIB Todos adotam JAVA, têm uma base comum (DAVIC, HAVI e Java-TV) DASE inicialmente pouco interativo tratou a TVD como evolução tecnologica sem mobilidade e interatividade MHP surgiu com foco para interatividade ARIB surgiu mais tarde, foco na mobilidade e interatividade GEM (Global Executable MHP) tentativa de integrar os 3 padrões, criando padrão único T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 84 Experiências brasileiras T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 85 Experiências brasileiras 1991 – Comissão Assessora para Assuntos de Televisão (Com-TV) 1994 – Set e Abert 1998 – Anatel 1999 – Importação dos equipamentos 2000 – Finalização dos testes de campo e do relatório – ISDB melhor (mobilidade e recepção interna), DVD (recepção interna), ATSC (fraca recepção interna e sem mobilidade) T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 86 Experiências brasileiras 2003 – Miro Teixeira: “vamos fazer um sistema brasileiro” 2003 – Decreto 4901 instituiu o SBTVD – Comitê de Desenvolvimento, Comitê Consultivo e Grupo Gestor 2004 – Chamada pública MC/MCT/FINEP/FUNTTEL 01/2004 2004 – RFPs Semelhanças e diferenças com a transição para TV colorida T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 87 Exemplo de comercial interativo T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 88 Exemplo de comercial interativo T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 89 Exemplo de aplicação interativa: Sistema de informação de aeroporto T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 90 MovieBeam: exemplo de Datacast T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 91 MovieBean: Exemplo de Datacast T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 92 Canais de datacast na Austrália T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 93 Exemplo de comercial interativo T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 94 Exemplo de comercial interativo T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 95 EPG – Guia de Programação Eletrônica T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 96 Exemplo de comercial interativo Quiz – Perguntas e respostas T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 97 Exemplo de comercial interativo T V D ig ita l I nt er at iv a C on ce ito s e T ec no lo gi as — M on te z, C . e B ec ke r, V . 98 Contacto com autores Carlos Montez Depto Automação e Sistemas – DAS/UFSC (48) 331-7650 montez@das.ufsc.br Valdecir Becker Depto Jornalismo – UFSC (48) 331-6605 valdecir@nurcad.ufsc.br V iew publication stats V iew publication stats https://www.researchgate.net/publication/233869183 TV Digital Interativa:�Conceitos e Tecnologias Objetivos do minicurso Tópicos cobertos PARTE I: Agenda A tecnologia a serviço da sociedade A tecnologia a serviço da sociedade cont. Convergência tecnológica Três estágios básicos�desenvolvimento econômico Transição entre�as sociedades A tecnologia a serviço da sociedade A tecnologia a serviço da sociedade cont. A tecnologia a serviço da sociedade cont. A tecnologia a serviço da sociedade cont. A tecnologia a serviço da sociedade cont. A tecnologia a serviço da sociedade cont. Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. Vantagens da TV digital e o conceito de interatividade cont. PARTE II: Agenda Prólogo Prólogo Prólogo Tecnologias analógicas e digitais Taxonomias de mídias Taxonomias de mídias digitais Mídias contínuas Amostragem e Quantização Amostragem e Quantização Taxas de amostragem Quantização Quantização: 100 valores com 1,2 e 3 bits Vantagens da representação digital Robustez do bitstream CodificaçãoCompressão multimídia Compressão multimídia Erro de blocagem Compressão multimídia Classificação de técnicas de compressão Técnicas de compressão Codificação: Transformada Codecs: codificação+decodificação Modulação Modulação Vantagens da modulação Modulação: técnicas empregadas Modulação:problema de multipercurso Modulação: COFDM vs 8-VSB Padronização MPEG Compressão de Áudio MPEG Compressão de Vídeo MPEG Compressão de vídeo MPEG Sequëncia de apresentação dos quadros MPEG-2 Níveis e perfis do MPEG-2 Taxas de aspectos MPEG-Systems MPEG-2 Systems MPEG-2 DSM-CC PSI – Program Specific Information Componentes da TV Digital e Interativa Modelo de um sistema de TVDI Canais de difusão e recepção Etapas de difusão Etapas da recepção Set-top box, aplicações e middleware Datacast – Data BroadCast Tipos de Datacast Carrossel de dados Carrossel de dados e APIs de middleware Sistemas de TV digitais Vantagens da padronização:�mercado horizontal vs vertical Vantagens da padronização Camadas de tecnologias de TV Digital DVB – Digital Video Broadcasting�Padrão Europeu ATSC – Avanced Television Systems Committee�Padrão Norte-Americano ISDB – Integrated Services Digital Broadcasting Padrão Japonês MHP, DASE e ARIB Experiências brasileiras Experiências brasileiras Experiências brasileiras Exemplo de comercial interativo Exemplo de comercial interativo Exemplo de aplicação interativa:�Sistema de informação de aeroporto MovieBeam: exemplo de Datacast MovieBean: Exemplo de Datacast Canais de datacast na Austrália Exemplo de comercial interativo Exemplo de comercial interativo EPG – Guia de Programação Eletrônica Exemplo de comercial interativo�Quiz – Perguntas e respostas Exemplo de comercial interativo Contacto com autores
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