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ERUPÇÃO, REABSORÇÃO E ESFOLIAÇÃO DENTÁRIA
BCMOL – Bases Comuns e Moleculares II
Antonio de Castro B. Neto
ERUPÇÃO DENTÁRIA
O dente inicia seu processo de erupção bem antes de aparecer na cavidade oral.
A erupção dentária é um processo fisiológico no qual um dente em formação (germe dentário) migra de uma posição intraóssea dentro dos maxilares e atinge uma posição funcional na cavidade bucal.
PLANO OCLUSAL FUNCIONAL
Altura que o dente alcança e entra em contato com o antagonista.
No plano oclusal, o germe dentário irá se romper na cavidade oral e adquirir sua função, que é processo de mastigação.
FASES DE ERUPÇÃO
A Erupção é dividida em 5 fases:
Fase de movimentação pré-eruptiva:
Durante a fase pré-eruptiva, ocorrem leves movimentos de acomodação dos germes dentários.
Germe dentário encontra-se no interior da cripta-óssea.
Acontecem movimentos prévios antes que a erupção ocorra. Esses movimentos não fazem parte do processo eruptivo propriamente dito.
O crescimento do esmalte acontece de forma centrifuga, o diâmetro do dente aumenta de tamanho.
Fase de erupção intraóssea:
Na fase de erupção intraóssea, o germe dentário se desloca para a cavidade oral. 
A fase de erupção intraóssea corresponde ao deslocamento do germe dentário a partir da sua posição inicial na cripta óssea até sua penetração na mucosa oral.
A formação e a reabsorção seletivas das paredes da cripta óssea constituem os principais eventos desta fase. 
No início da erupção intraóssea, o folículo que rodeia o germe dentário torna-se muito denso, denominando-se, folículo dentário propriamente dito.
No início da fase intraóssea, o folículo sofre modificações em sua estrutura e composição.
A predominância de reabsorção óssea na metade oclusal da cripta caracteriza o estabelecimento da via eruptiva.
Via eruptiva: Local por onde o dente vai percorrer, atravessando todas as estruturas.
Fase de penetração na mucosa:
Na fase de penetração na mucosa, a velocidade de erupção se torna mais rápida.
Quando a via eruptiva está formada, inicia-se a fase de penetração na mucosa. Nessa fase, a velocidade de erupção aumenta, e o dente rapidamente chega até o epitélio da mucosa.
Forma-se um canal epitelial para a erupção, não havendo, portanto, exposição direta da lâmina própria na cavidade oral.
Considerações clínicas observadas durante essa fase: Prurido e febre.
O dente em erupção, pressiona a lâmina própria e comprime os vasos sanguíneos levando ao prurido.
Antes da fusão, ocorre a proliferação do E.R.O.E que libera proteínas que provocam uma hipersensibilidade de local que pode causar febre.
Fase de erupção pré-oclusal:
Forças musculares e hábitos, além do crescimento craniofacial, interferem na erupção pré-oclusal.
Após ter penetrado na mucosa oral, o dente continua o seu movimento eruptivo, deslocando-se em direção oclusal até alcançar o plano funcional. 
Apenas uma parte da coroa do erupciona, ficando exposta a vários fatores externos que irão influenciar na oclusão da estrutura dentária.
Nessa fase, fatores intrabucais, como as forças musculares (dos lábios/ bochechas e da língua, principalmente), hábitos, como sucção do dedo ou objetos, protrusão da língua etc., bem como o crescimento craniofacial interferem na direção do movimento eruptivo do dente.
Fase de erupção pós-oclusal
A erupção pós-oclusal é um processo muito lento que continua durante a vida toda.
Quando o dente alcança a sua posição funcional no plano oclusal, a erupção quase estaciona. Entretanto, a capacidade de erupção permanece ao longo da vida do indivíduo.
· Completa formação da raiz do dente e do periodonto de proteção e exposição da coroa na cavidade oral.
· Função de mastigação e trituração dos alimentos. 
· Posição final 
· Ocorre fechamento do ápice 
· Periodonto de sustentação (1 ano)
· Velocidade pequena, quase estaciona
TEORIAS DE ERUPÇÃO DENTÁRIA
Vários aspectos da erupção dentária ainda permanecem desconhecidos, até hoje há apenas teorias sobre o seu mecanismo.
As teorias classicamente formuladas foram:
· O crescimento da raiz; 
· A pressão hidrostática aumentada na polpa e/ou na região apical do ligamento periodontal;
· A formação e reabsorção do osso da cripta; 
· A tração do dente em formação a partir da contração dos fibroblastos do ligamento e/ ou das fibras colágenas.
· Ação conjunta do folículo dentário com o reticulo estrelado do esmalte
Crescimento da Raiz não aceita
Não é possível considerar o único responsável pela erupção. Sabe-se que o crescimento da raiz atua aumentando a velocidade de erupção, porém não é suficiente para que a erupção aconteça integralmente. (exemplo 3º molar incluso ou impactado).
Formação do Ligamento Periodontal não aceita
Para formar o ligamento periodontal tem grande quantidade de produção de matriz extracelular. Esse Ligamento Periodontal é formado por grossos feixes de fibras colágenas que liga dente ao osso. 
Autores, associaram que as fibras eram capazes de fazer uma Contratilidade e motilidade do tecido do ligamento fazendo com que ocorresse a erupção dentária.
A teoria é falsa, pois existem patologias que o dente forma o ligamento periodontal e o dente NÃO erupciona e que o dente não forma o ligamento periodontal e o dente erupciona.
Formação e reabsorção do osso da cripta 
Acredita-se que seja a remodelação do osso da cripta óssea responsável pelos movimentos eruptivos.
Autores relatam que, a formação do osso alveolar está diretamente relacionada a existência do dente, se o dente não se forma, também não forma osso.
O osso tem constante remodelação, isso ocorre como consequência do processo eruptivo e não eventos ao contrário a estes.
Ação conjunta do folículo dentário com o reticulo estrelado do esmalte mais aceita
Folículo recebe indução do órgão do esmalte (células do retículo estrelado).
Durante a produção do folículo, existe as substâncias envolvidas, produção de enzimas que também estariam envolvidas nesse processo.
REABSORÇÃO E ESFOLIAÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS
Para que ocorra a erupção dos dentes permanentes, com exceção dos molares, são necessárias a reabsorção e a esfoliação dos dentes decíduos.
A formação da via eruptiva dos dentes permanentes, com exceção dos molares, está relacionada com a reabsorção e a esfoliação dos dentes decíduos.
A reabsorção caracteriza-se pela destruição dos tecidos duros e moles da raiz e parte da coroa do dente decíduo.
Ausência dos permanentes = esfoliação mais lenta.
Reabsorção dos tecidos não mineralizado, pouco conhecido, acredita-se que ocorra morte programada APOPTOSE. 
Na ausência do germe do dente permanente, a reabsorção do decídua também pode ocorrer, porém lentamente.
Outros fatores associados a reabsorção: 
· Crescimento da face e dos ossos maxilares 
· Ação dos músculos da mastigação
· Forças oclusais.

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