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Licenciatura em Pedagogia – Campus Vila Velha Fundamentos e Metodologias da Gestão Escolar - 2022/2 Prof. Dr. Antonio Donizetti Sgarbi e Prof. Me. Robson Vinicius Cordeiro FICHAMENTO NOME: DEBORAH DA SILVA PIMENTEL Referência: LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de.; TOSCHI, M. S. O sistema de organização e de gestão da escola: teoria e prática. In: LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2009. p. 332-351 Princípios e características da gestão escolar participativa: Autonomia: “Instituição autônoma é a que tem poder de decisão sobre seus objetivos e sobre suas formas de organização, que se mantém relativamente independente do poder central e administra livremente recursos financeiros” (p. 332). Relação orgânica: “Nesse princípio, está presente a exigência da participação de professores, pais, alunos, funcionários e outros representantes da comunidade, bem como a forma de viabilização dessa participação: a interação comunicativa, a busca do consenso em pautas básicas, o diálogo intersubjetivo” (p. 334). Envolvimento da comunidade: “[...] usufruem da vivência das práticas democráticas de gestão, desenvolvendo atitudes e habilidades para participarem de outras instâncias decisórias no âmbito da sociedade civil [...] e contribuindo para o aumento da capacidade de fiscalização da sociedade civil sobre a execução da política educacional” (Romão e Padilha, 1997 apud Libâneo, p. 335). Planejamento de atividades: “[...] torna-se instrumento unificador das atividades ali desenvolvidas, convergindo em sua execução o interesse e o esforço coletivo dos membros da escola” (p. 336). Formação continuada: “A escola é um espaço educativo, lugar de aprendizagem em que todos aprendem a participar dos processos decisórios, mas constitui também o local em que os profissionais desenvolvem seu profissionalismo” (p. 336). Estrutura organizacional de uma escola com gestão participativa: “Há regras e regulamentos impessoais definidos tanto para a seleção de funcionários, carreira e remuneração quanto para o funcionamento da instituição. A despeito disso, as escolas podem (e devem) flexibilizar essa rigidez, por meio de outros arranjos organizacionais, entre os quais a direção colegiada, a escolha de dirigentes por eleições, a gestão participativa, a gestão mediante conselhos, etc.” (p. 338). As funções constitutivas do sistema de organização e de gestão da escola: Planejamento: “A atividade de planejamento resulta, portanto, naquilo que denominamos de projeto pedagógico-curricular. O projeto é um documento que propõe uma direção política e pedagógica para o trabalho escolar [...]” (p. 344). Organização: “A organização geral diz respeito a: condições físicas, materiais, financeiras; sistema de assistência pedagógico-didática ao professor; serviços administrativos, de limpeza e de conservação; horário escolar, matrícula, distribuição de alunos por classes; normas disciplinares; contato com os pais, etc.” (p. 346). Direção e coordenação: “Todos os profissionais da escola precisam estar aptos a dirigir e participar das formas de gestão. [...] Para isso precisam reconhecer que sua ocupação tem uma característica genuinamente interativa [...]” (p. 350). Avaliação: “A avaliação permite pôr em evidência as dificuldades surgidas na prática diária, mediante a confrontação entre o planejamento e o funcionamento real do trabalho. Visa ao melhoramento do trabalho escolar, pois, conhecendo a tempo as dificuldades, pode-se analisar suas causas e encontrar meios de sua superação” (p. 350-351).
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